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1 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal LPV 0672 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Revisão Bibliográfica Manejo de plantas daninhas na cultura da soja [Glycine max (L). Merrill] Integrantes: Felipe Aarão Maluta José Cusinato Júnior Liliane Severino da Silva Piracicaba, 17 de Agosto de 2011.

2 Sumário 1. Introdução Definições Planta daninha Classificação ecológica das plantas daninhas Banco de sementes Interferência Quantificação das perdas causadas devido à interferência Competição por fatores abióticos Métodos de manejo de plantas daninhas Tipos de controle Controle físico Controle cultural Controle biológico Controle mecânico Controle químico Controle integrado de plantas daninhas Manejo de plantas daninhas antes da semeadura Manejo de plantas daninhas após a semeadura Aplicações de produtos pré-emergentes Aplicação em pós-emergência Controle para o sistema de plantio direto Resistência de plantas daninhas à herbicidas Anexos Considerações finais Referências Bibliográficas

3 1. Introdução A soja [Glycine max (L.) Merrill] é a oleaginosa mais cultivada no mundo, originária do Extremo Oriente, é a base da alimentação dos povos da região da China, Japão e Indonésia (MATOS, 1987). O cultivo da soja é muito antigo, há relatos que revelam plantios que datam cerca de 2800 anos A.C, na China (CISoja, 2011). Por séculos, a cultura permaneceu restrita ao Oriente, só sendo introduzida no Ocidente, pela Europa, por volta do século XV, não com finalidade de alimentação, como acontecia na China e Japão, mas de ornamentação. As primeiras tentativas de produção de soja na Europa fracassaram, provavelmente, devido a fatores climáticos, ausência de conhecimento sobre a cultura e suas exigências. Os norte-americanos foram os que conseguiram desenvolver o cultivo comercial da soja, por volta do século XX, criando novas variedades, com teor de óleo mais elevado, o que impulsionou a expansão do seu cultivo. No Brasil, a introdução da soja deu-se no ano de 1882, sendo que os primeiros estudos sobre a cultura se iniciaram na Escola de Agronomia da Bahia, coordenados pelo professor Gustavo Dutra. Em seguida, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), iniciou estudos para obtenção de cultivares aptos à região, no entanto, inicialmente, o interesse pela cultura era apenas para aproveitamento como espécie forrageira e na rotação de culturas. Após cerca de uma década de estudos, o IAC iniciou a distribuição de sementes para produtores do Estado. No final da década de 60, a soja começou a ser visada como produto comercialmente rentável devido à possibilidade de sucessão com a cultura do trigo na região Sul, principal produtora, além do que o país iniciava-se um planejamento de produção de suínos e aves no país, gerando demanda por farelo de soja. Em 1966, a produção comercial de soja já era uma necessidade estratégica, sendo produzidas cerca de 500 mil toneladas no país (EMBRAPA Soja, 2011). De acordo com USDA (2011) e CONAB (2011), atualmente a soja apresenta produção mundial de 263,6 milhões de toneladas em uma área correspondente a 103,5 milhões de hectares, sendo os Estados Unidos o maior produtor do grão (90,6 milhões ton, em 31 milhões ha). O Brasil é o 2º maior produtor mundial, com 75 milhões ton em 24,2 milhões ha, sendo o estado do Mato Grosso o maior estado produtor do país (20,4 milhões ton e 24,2 milhões ha), seguido pelo Paraná (15,4 milhões ton e 4,6 milhões ha). Assim, evidencia-se a importância econômica do complexo agroindustrial da soja no país já que a soja tem aproximadamente 7% de participação no PIB brasileiro e cerca de 30% de participação no PIB agrícola (EMBRAPA, 2011). A cultura da soja sofre 2

4 significativas perdas de produtividade quando exposta a competição com plantas daninhas, pois, a planta invasora compete pela luz solar, água e nutrientes, além de comprometer as operações mecanizadas na área e a qualidade do grão. Segundo LORENZI (2000), as interferências causadas pelas plantas daninhas reduzem a produção agrícola em cerca de 30 a 40%. Os prejuízos na cultura da soja variam de acordo com as espécies infestantes existentes na cultura, com o tipo de cultivar e a intensidade de interferência que a cultura está sofrendo (VOLL et al., 2002). A competição com as plantas daninhas é um dos fatores que mais afeta a produtividade da cultura da soja. O conhecimento das plantas daninhas infestantes da área é importante para os produtores, pois facilita a utilização de um manejo adequado destas plantas e principalmente um monitoramento constante de qualquer tipo de mudança da flora daninha, tanto ao nível de espécies predominantes quanto de biótipos dentro de cada espécie (CHRISTOFFOLETI, 1998). As plantas daninhas apresentam, basicamente, as mesmas necessidades que as plantas cultivadas em termos de nutrientes. Entretanto, devido à sua maior habilidade em aproveitá-los, conseguem acumulá-los em seus tecidos em quantidades maiores que as plantas cultivadas (DEUBER, 1986). Deste modo, devido aos prejuízos ocasionados à cultura, torna-se necessário empregar-se métodos de controle na área. Há diversos métodos possíveis de serem utilizados isoladamente, sendo que o químico, por ser economicamente viável e de alta eficiência, é o mais visado, mas, deve-se sempre que possível utilizar-se uma combinação de métodos através da elaboração de um manejo adequado da área, visando minimizar ou mesmo extinguir a interferência causada pelas plantas daninhas na cultura. Assim, este trabalho tem por objetivo descrever e abordar os conceitos relacionados ao manejo de plantas daninhas na cultura da soja, convencional e transgênica, bem como elucidar as principais plantas daninhas que afetam a cultura e os principais métodos (químico, cultural, etc.) utilizados para controle. 2. Definições 2.1. Planta daninha Na literatura, encontram-se inúmeras definições para o conceito de planta daninha, deste modo, segundo SAAD (1978) as daninhas são plantas estranhas à cultura e que competem com ela em luz, umidade e nutrientes. No entanto, observa-se que, geralmente, esse conceito baseia-se nos princípios de indesejabilidade manifestados pelo homem. Considera-se planta daninha uma planta que cresce onde não é desejada 3

5 (SHAW, 1982; LORENZI, 1982). Segundo PITELLI (1985), as plantas daninhas são aquelas que, espontaneamente emergem nos ecossistemas agrícolas podendo causar uma série de fatores às plantas cultivadas que irão interferir não só na produtividade, mas também na operacionalização do sistema de produção empregado. As plantas daninhas são competitivas devido às características de sobrevivência que apresentam. Para tornarem-se mais competitivas, as daninhas desenvolveram inúmeros mecanismos de agressividade, como a capacidade de sobrevivência em condições adversas; grande produção de sementes, com grande facilidade de dispersão e longevidade; mecanismos de propagação eficientes como rizomas, tubérculos, que resistem no solo por longos períodos (LORENZI, 1982). Na prática, podem-se dividir as plantas daninhas em dois grupos: aquelas que surgem ocasionalmente na área e aquelas que são verdadeiras; as daninhas verdadeiras são provavelmente as mais agressivas a cultura e que possuem um difícil controle (Vernetti, 1983). De modo geral, as plantas daninhas apresentam as características listadas a seguir: adaptação às condições adversas, isto é, possuem características genéticas de rusticidade, o que lhes confere maior resistência; produção de elevada quantidade de sementes, sendo que parte abastece o banco de sementes da área; sementes apresentam capacidade de permanecer dormente por longos períodos; disseminação realizada por diversos mecanismos altamente eficientes; alta capacidade de competição por recursos abióticos Classificação ecológica das plantas daninhas As plantas daninhas são classificadas de acordo com seu ciclo vegetativo em: a) Anuais: são aquelas que completam seu ciclo produzindo sementes em um ano, podendo ser anuais de verão ou de inverno, dependendo da época que ocorrem; b) Bienais: plantas que completam seu ciclo no segundo ano de vida; c) Perenes: plantas que vivem durante longos anos, reproduzindo-se anualmente, tanto por sementes como vegetativamente. 4

6 2.3. Banco de sementes O banco de sementes é formado pela armazenagem de sementes no solo, que foram produzidas pelas plantas daninhas visando à perpetuação da espécie e atuarão como fonte para novas infestações na área. A maioria dessas sementes está localizada na camada superficial do solo variando de 0 cm a 6 cm. Há dois tipos de bancos de sementes: o transiente e o persistente. O transiente é constituído apenas por sementes que permanecem viáveis em até um ano. Já o persistente contém sementes que não germinam no primeiro ano, porque muitas delas estão em dormência primária ou secundária, mais aprofundadas no solo ou não, constituindo a principal fonte de futuras infestações, podendo algumas permanecer em dormência por mais de 20 anos em solos trabalhados. O banco de sementes persistente pode ser de curto prazo, com duração menor que 8 anos e de longo prazo, com duração superior a 8 anos, sendo, geralmente, composto por 95% de sementes de plantas anuais e 5% provenientes de plantas bienais e/ou perenes. Quando se refere a espécies dominantes, estas devem representar pelo menos 80% do banco de sementes de uma determinada área. Vários fatores podem afetar a dinâmica do banco de sementes no solo diminuindo, ou aumentando, seu potencial de infestação. Os fatores que influenciam negativamente a dinâmica do banco de sementes são: taxa de germinação, ataque de microorganismos, métodos de cultivo, interferência da cultura sobre a planta daninha, predação por animais, senescência das sementes e controle físico/químico. Por outro lado, os fatores que contribuem para o aumento do banco de sementes são: ausência de métodos preventivos, tais como falta de controle de plantas daninhas nos terraços, margens de estradas, máquinas que transitam por áreas infestadas e falta de controle em áreas infestadas permitindo que plantas se reproduzam. A interação entre fatores tais como água, temperatura, luz, oxigênio (O 2 ) e gás carbônico (CO 2 ), é que determina a germinação das sementes, deste modo, observa-se que algumas espécies exigem condições especificas para que isso ocorra. Assim, certas espécies germinam sob baixas temperaturas, enquanto outras dependem de altas, porém, temperaturas mais altas podem causar dormência secundária em espécies de inverno e vice-versa e, ainda, temperaturas alternadas, normalmente, são melhores que temperaturas constantes para estimular a germinação. Um exemplo é o Caruru (Amaranthus retroflexus), que germina bem quando colocado alternadamente a 18 C e 32 C. Algumas sementes iniciam a germinação sob condições anaeróbicas e, quando o 5

7 tegumento da semente se rompe, a respiração muda para aeróbica, tal como a espécie aquática taboa (Typha angustifolia), que germina melhor sob condições de baixo teor de O 2. Normalmente, as espécies exigem teor de O 2 próximo da atmosfera (20%), portanto, os cultivos que arejam o solo, estimulam germinação de muitas plantas como a aveia selvagem (Avena fatua), beldroega (Portulaca oleracea), serralha (Sonchus oleraceus), falsa-serralha (Emilia sonchifolia), entre outras. A presença ou ausência de luz, além da duração e qualidade do espectro influenciam a germinação, sendo classificadas em fotoblásticas positivas e negativas. Há intensa variação em relação aos fatores que influem a germinação das sementes, no entanto, há poucos estudos a respeito de germinação de sementes das plantas daninhas, que possuem caráter diferenciado de dormência e quiescência. Dormência consiste em um retardamento do inicio da germinação em virtude de causas internas e é crucial à sobrevivência das plantas daninhas. Todos os fatores que estimulam a germinação, quando em concentrações não favoráveis, podem provocar a dormência da semente, mas características intrínsecas a semente também são responsáveis pela dormência, tais como a presença de inibidores de germinação em altas concentrações, embrião imaturo e tegumento duro e/ou impermeável. A dormência pode ser primária, aquela causada por fatores intrínsecos como tegumento impermeável, inibidores internos de germinação, entre outros, enquanto a secundária, é causada por fatores extrínsecos, como baixa disponibilidade de luz, baixa ou alta umidade, etc. A quiescência consiste no fato de que a semente está apta a germinar mas em decorrência de fatores externos, não germina. Sendo assim, a diferença reside no fato de que, na quiescência, assim que esses fatores voltarem ao normal, a semente germina imediatamente, sem necessidade de nova quebra de dormência. É o caso das sementes das plantas daninhas ocorrentes nas áreas de soja, em que a quiescência ocorre, principalmente, em função do déficit hídrico devido ao período seco, em que as sementes não germinam, porém, tão logo as chuvas têm inicio, com o fim da restrição hídrica ocorre a germinação. Por causa da dormência, muitas sementes podem persistir no solo por muitos anos e germinar quando as condições forem favoráveis. Dentro de uma mesma população, as sementes podem estar em diferentes estádios de dormência e germinarão, produzindo plantas durante um longo período. Essa é uma das principais estratégias para a sobrevivência das plantas daninhas. 6

8 2.4. Interferência A interferência das plantas daninhas sobre culturas agrícolas constitui o conjunto de ações sofridas pela população da planta cultivada como conseqüência da presença de plantas daninhas no ambiente comum. A interferência pode ser direta, envolvendo a competição pelos recursos do meio, a alelopatia e o parasitismo; ou indireta envolvendo prejuízos à colheita e tratos culturais ou atuando como hospedeiras intermediárias de pragas, doenças e nematóides (PITELLI, 1985). O manejo das plantas daninhas é essencial para o desenvolvimento da soja e pode ser feito através de diversos métodos. É de fundamental importância o conhecimento do período apropriado para a realização desse manejo, ou seja, o período no qual a presença de plantas daninhas acarretará prejuízos posteriores. Em relação à avaliação da interferência imposta pelas plantas daninhas às culturas, as estimativas de perdas podem ser calculadas pelos períodos de interferência daninha-cultura, sendo o Período Anterior à Interferência (PAI), o Período Crítico de Prevenção a Interferência (PCPI) e o Período Total de Prevenção de Interferência (PTPI). Quando PAI é menor que o PTPI encontra-se o Período Crítico de Prevenção a Interferência (PCPI). O PCPI é, por definição, o período do ciclo durante o qual a convivência da cultura com as plantas daninhas resultam em prejuízo na produtividade da espécie de interesse econômico, corresponde aos limites máximos entre os dois períodos (PAI e PTPI). O PAI é o período em que, a partir da emergência ou semeadura da cultura, esta pode conviver com a comunidade infestante antes que sua produtividade ou outras características sejam afetadas negativamente. O PTPI é o período, a partir da emergência ou semeadura da cultura, em que esta deve ser mantida livre da presença da comunidade infestante para que sua produtividade não seja afetada negativamente (PITELLI & DURIGAN, 1984). Para o entendimento dos períodos de interferência, SPADOTTO et al. (1992), realizou um estudo com plantas de picão-preto (Bidens pilosa) na cultura da soja e verificaram que o período de interferência inicial, ou o período anterior a interferência (PAI), foi da emergência até 49 dias do ciclo da cultura. A partir dos 49 dias a planta daninha começou a interferir na cultura, reduzindo a produtividade de kg.ha -1 (na ausência de plantas daninhas) para kg.ha Quantificação das perdas causadas devido à interferência Inúmeras são as perdas causadas pelas daninhas na cultura da soja. BRIDGES et 7

9 al. (1992) verificaram que a cultura da soja apresenta reduções de produtividade de 30 a 50% quando há infestação do leiteiro ( E. heterophylla), nas densidades de 12 e 32 plantas.m -2. Em trabalho com Euphorbia dentata, JUAN et al. (2003), constataram que a competição desta planta daninha com a cultura da soja causou redução de 40% no número de legumes por planta de soja. O processo de tomada de decisão de controle de plantas daninhas é baseado em níveis de danos econômicos, apoiados nos modelos existentes de previsão de perda. A partir desta constatação, SPADOTTO et al. (1992) estudaram os parâmetros para o monitoramento da interferência de plantas daninhas na cultura da soja. A cultura permaneceu na presença e na ausência da comunidade infestante de folhas largas desde a emergência até os 0, 10, 20, , 50, e 60 dias de seu ciclo. Os autores observaram que o monitoramento do nível de dano econômico deve ser realizado tendo como referência o acúmulo total de matéria seca da comunidade infestante e os seguintes parâmetros de crescimento das plantas de soja: número de folhas trifolioladas, área da lâmina foliar, acúmulo de matéria seca de folhas e matéria seca total. KLINGAMAN & OLIVER (1994), conduziram campos experimentais separados de soja e algodão e avaliaram as datas de plantio como fator determinante da perda durante a colheita. A soja estava infestada com Ipomoea hederacea var. integriuscula (corda-de-viola) e Senna obtusifolia (fedegoso). As perdas no campo resultantes da interferência das plantas daninhas aumentam conforme o plantio atrasa do começo de Maio ao começo de Junho. As perdas no campo originadas de 1,7 daninhas.m -1 na linha foram de 10, 18 e 20% para soja plantada no começo de Maio, meio de Maio e começo de Junho, respectivamente. Para 6,7 daninhas.m -1 as perdas foram ainda maiores para as mesmas datas anteriormente citadas, 17, 31 e 35%. VOLL et al. (2002) estudaram a competição de espécies de plantas daninhas com dois cultivares de soja de ciclo precoce (Embrapa-48) e ciclo médio (Embrapa- 62). O objetivo do trabalho foi avaliar a competição de E. heterophylla (amendoimbravo), Brachiaria plantaginea (capim-marmelada), Ipomoea grandifolia (corda-deviola) e S. obtusifolia (fedegoso) na redução da produtividade da soja. Segundo os resultados, o cultivar Embrapa-48 apresentou uma produtividade de kg.ha -1 na ausência de plantas daninhas; quando na presença de amendoim bravo na densidade de 22,1 plantas.m -2 a produtividade da soja sofreu uma redução de 56%, apresentando uma produtividade de kg.ha -1. Para o capim marmelada a redução foi de 20%, para a corda-de-viola foi de 33% e o fedegoso, 55%. Para o cultivar Embrapa-62, com 8

10 produtividade de kg.ha -1 houve uma redução de 60% com a presença de fedegoso. A quantificação de perdas ocasionadas pela planta daninha E. heterophylla na cultura da soja foi estudada em trabalho realizado no Paraná, onde esta planta daninha é uma das principais infestantes. Constataram que a presença da daninha proporcionou perdas diárias de produtividade de 5,15 kg.ha -1, enquanto que a ausência desta planta daninha representou ganho diário de produtividade de 7,27 kg.ha -1 (MESCHEDE et al., 2002). Avaliações de diferentes variáveis para o uso no modelo de previsão de perdas pela interferência de picão-preto em soja foi estudado por FLECK et al. (2002). As densidades das plantas daninhas foram avaliadas aos 20 e 30 dias após a emergência da soja (DAE) e na pré-colheita. As características morfológicas das plantas de picãopreto, como densidade de folhas, área foliar e cobertura foliar do solo foram avaliadas aos 20 DAE. Como resultados obtiveram que as melhores variáveis explicativas da previsão de perdas de rendimento de grãos de soja pela interferência de picão-preto foram as características morfológicas, como densidade de folhas e a área foliar. Deste modo, percebe-se a importância da quantificação de perdas e métodos de controle que evitem ou amenizem os danos causados pelas plantas daninhas na cultura da soja. Baseado no experimento de GIÚDICE et al., (1999), NUNES et al. (2002) desenvolveram um experimento para verificar o efeito do condicionamento osmótico das sementes de soja na habilidade competitiva da cultura com as plantas daninhas. Quando as sementes são submetidas ao condicionamento osmótico, absorvem mais lentamente a água, permitindo que as membranas se reestruturem de forma ordenada, aumentando o vigor das sementes. Os experimentos avaliaram sementes colhidas no estádio fenológico R8 com e sem o condicionamento osmótico. Deste modo, observaram que os estandes iniciais e finais de plantas colhidas em R8 foram maiores quando utilizou-se o condicionamento osmótico, mas o número de sementes por planta não foi alterado pela utilização desta técnica. O efeito competitivo cultura-planta daninha foi verificado pelos menores valores de biomassa seca das daninhas nos tratamentos em que foram utilizadas as sementes colhidas no estádio R8 e condicionadas osmoticamente, concluindo que o condicionamento osmótico é uma técnica que permite a cultura ser mais competitiva Competição por fatores abióticos Os principais fatores pelos quais ocorre competição entre plantas daninhas e 9

11 cultivadas são espaço, água, luz e nutrientes. Um espaçamento mais estreito alcança um sombreamento mais rápido e completo do solo (BURNSIDE & COLVILE, 1964), sendo assim, um sombreamento inicial rápido irá prejudicar a germinação e o desenvolvimento das plantas daninhas. As plantas daninhas podem ser consideradas como fatores principais de alteração da quantidade de luz e interferência no desenvolvimento inicial das culturas, por sombreá-las. Segundo BLAD & BAKER (1972) a posição das folhas da soja e a posição espacial de cada planta na área, podem determinar um maior aproveitamento de luz e isto constitui-se num fator importante para a competitividade da soja. A competição por luz é um dos fatores de maior efeito das plantas daninhas sobre o desenvolvimento das culturas (Caton et al., 1997). A maioria dos trabalhos relacionados à luz como fonte de variação da competição entre plantas daninhas e cultivadas relacionam-se unicamente com incremento ou restrição desse fator e, assim, referem-se apenas à variação da quantidade da luz entre as plantas da comunidade. No entanto, além da quantidade, a qualidade da luz também tem sido apontada com um fator importante para o desenvolvimento das plantas. A dinâmica de plantas daninhas em comunidade também pode ser alterada pelos efeitos da qualidade da luz em interação com as práticas de manejo da cultura. Aiub et al. (2000) e Weinig (2000) encontraram menor sensibilidade aos efeitos da qualidade da luz em genótipos selecionados com herbicidas, em comparação com populações de ambientes naturais ou de rotação de culturas. Dessa forma, um biótipo resistente a herbicida também pode apresentar maiores vantagens competitivas, devido à menor sensibilidade aos efeitos iniciais da competição na comunidade. De acordo com Vernetti (1983), algumas plantas daninhas conseguem absorver e acumular mais nutrientes do solo quando comparadas a uma espécie cultivada de mesmo peso vivo, devido à alta capacidade competitiva que apresentam. Em um estudo efetuado por DOUGHERTY (1969), notou-se que as irrigações estimulavam o crescimento das daninhas, principalmente, quando a soja era plantada em maiores espaçamentos e não cobriam totalmente o solo. A umidade adequada no inicio do ciclo da cultura favorece o inicio da germinação das daninhas e isso torna-se mais complicado quando no estágios posteriores ocorre deficiência de água, quando a competição por água é maior. 10

12 A soja faz parte do grande grupo das plantas de mecanismo C3, as quais são pouco eficientes na fixação de CO 2, e as plantas C4 são bastante eficientes na fixação de CO 2, e estas por sua vez, algumas daninhas fazem parte, como exemplo as gramíneas. 3. Métodos de manejo de plantas daninhas As etapas de controle utilizadas como manejo de plantas daninhas são: erradicação ou supressão, prevenção e controle propriamente dito. (CONSTANTIN, 2001). As medidas de erradicação visam a eliminação de determinadas plantas na área, sendo destruídas suas sementes ou qualquer outra forma de propagação. Nesta categoria o controle utilizado engloba produtos químicos que promovam a desinfecção do solo (BARARPOUR & OLIVER, 1998). As medidas de prevenção incluem métodos que dificultem a introdução e a disseminação de plantas daninhas em áreas onde elas ainda não existem. As medidas de prevenção incluem o uso de sementes e mudas certificadas que obedeçam a legislação vigente, limpeza de equipamentos; cuidados com adubos orgânicos e canais de irrigação, bem como outras áreas próximas à propriedade que possam estar contaminadas com algum tipo de daninha; utilização de sistema adequado de manejo do solo na entressafra, como rotação de culturas (CONSTANTIN, 2001). Se as medidas preventivas não forem suficientes e as daninhas conseguirem disseminar-se, os focos iniciais de novas plantas daninhas também devem ser isolados, evitando o seu alastramento (GELMINI et al., 1994; VICTORIA FILHO, 2000) Tipos de controle O controle é o manejo propriamente dito que irá reduzir o número de plantas daninhas a fim de impedir que a interferência sobre as plantas cultivadas reduza a produção econômica, além de prevenir o aumento no número de propágulos (POOLE & GILL, 1987). O controle pode ser físico, cultural, biológico, mecânico ou químico Controle físico Como medidas de controle físico pode-se utilizar o calor, onde há a coagulação do protoplasma em células vegetais, provocando a morte da planta (BRYANT, 1989). A água, tanto na inundação quanto na drenagem também pode ser uma alternativa quando há a possibilidade de ser utilizada, pois um grande número de plantas daninhas 11

13 não sobrevive quando uma área é inundada e as plantas são totalmente imersas (VICTORIA FILHO, 2000). Essa técnica não é muito utilizada. As coberturas plásticas para controlar daninhas, segundo GELMINI et al. (1994) podem ser utilizadas. Há relatos de sucesso desse recurso em algumas culturas como morango, videira e algumas frutíferas Controle cultural A adoção de medidas de controle cultural envolvem métodos que permitam que a relação entre daninha-cultura seja favorecida, considerando que as raízes das plantas daninhas e das culturas cultivadas, ao se desenvolverem em um mesmo ambiente ocupam o mesmo espaço, competindo por água e nutrientes. Um bom manejo permite que a planta cultivada ganhe no aspecto competitivo, em relação às daninhas (VICTORIA FILHO, 2000). A escolha de cultivares é determinante no sucesso do controle de plantas daninhas. Especial atenção deve ser dada a cultivares que tenham fechamento mais rápido, controlando melhor as daninhas (LIEBAMN et al., 2001). O período de controle deve ser respeitado, não só visando a interferência das plantas daninhas sobre a produção da cultura como também o controle até a colheita (CARVALHO & VELINI, 2001). REGNIER & JANKE (1990) incluem no controle cultural a utilização de cobertura morta, rotação de culturas, utilização de cultivares competitivos e/ou alelopáticos, utilização de diferentes espaçamentos e épocas de semeadura. A rotação de culturas visa modificar a população de plantas daninhas predominantes na área, propiciando a diversificação dos métodos de controle, pois, quando diferentes culturas exploram uma mesma área, a intensidade de competição e os efeitos alelopáticos são modificados, possibilitando a oportunidade de utilização de herbicidas com mecanismos de ação diferenciados, realizando uma rotação de herbicidas e de métodos de controle (GRAVENA et al., 2004). A rotação de culturas é um manejo cultural importante, pois além dos benefícios de melhor uso e enriquecimento do solo, há uma redução de dissemínulos de espécies que vegetam na área. Além disso, a rotação de cultura com o plantio direto tem sido cada vez mais eficaz, principalmente na cultura da soja (DEUBER, 1997). A cobertura do solo influencia diretamente na germinação das plantas daninhas, uma fez que há alterações nas comunidades infestantes e a cobertura funciona como uma barreira física, dificultando ou mesmo impedindo a germinação 12

14 das daninhas (VELINI & NEGRISOLI, 2000). A eficiência do manejo pela palhada da cultura, utilizada como cobertura morta, pode ser constatada pela dificuldade dos processos de germinação dos propágulos e pela presença de dormência, pois a palha atua na incidência da luz, na temperatura e na umidade, funcionando como uma barreira física de impedimento à emergência das plântulas das infestantes anuais, tendo um efeito alelopático muitas vezes (CORREIA & DURIGAN, 2004). A alelopatia é considerada como um método de manejo ou controle aleloquímico de daninhas não manipulável pelo homem, estando ligada a vários estresses ambientais, incluindo temperaturas extremas, deficiências de nutrientes e de umidade, incidência de luz, insetos, doenças e herbicidas (EINHELLIG, 1996). Essas condições de estresse freqüentemente aumentam a produção de aleloquímicos, aumentando o potencial de interferência alelopática (EINHELLIG, 1995), o que contribui para o controle de plantas daninhas na cultura da soja. Quimicamente, a palhada pode atuar com efeito alelopático, a Crotalaria juncea é uma leguminosa anual que, segundo CALEGARI et al. (1993), tem efeito alelopático e/ou supressor de invasoras bastante expressivo, sendo utilizada muitas vezes como cobertura morta para o plantio da soja. Os efeitos alelopáticos nem sempre são benéficos para a cultura. Em estudo com os efeitos alelopáticos e de competição da invasora capim-marmelada (B. plantaginea) na soja, ALMEIDA (1991) observou que houve alterações na soja após 45 dias da semeadura. A soja foi semeada e logo após, os vasos foram irrigados com extratos aquosos da parte aérea do capim-marmelada nas concentrações de 0, 1, 5, 10 e 13,3%. A produção de matéria seca das raízes da soja foi reduzida nas concentrações de 10 e 13,3% e também a da parte aérea e a altura das plantas, na concentração de 13,3%. O número total de nódulos e o peso unitário dos mesmos reduziram-se gradativamente até atingirem as concentrações de 10 e 13,3%, quando inibiram completamente a sua formação. Concluíram que existe um efeito alelopático do extrato aquoso do capimmarmelada, que não é benéfico à soja. O planejamento do espaçamento consiste em um tipo de controle cultural, no qual tem-se que, quanto menor o espaçamento entre as linhas de plantio e maior a densidade de plantio da cultura na linha, mais precoce e efetivo é o fechamento da cultura, sendo então mais eficiente o controle das plantas daninhas (LIEBAMN et al., 2001). Em maiores espaçamentos, onde a soja não cobre totalmente o solo, a umidade existente no local também favorece as maiores infestações de plantas daninhas e 13

15 tornam-se fatores limitantes de produção, principalmente quando a umidade é deficiente em estádios anteriores (DOUGHERTY, 1969). A época de semeadura da soja após a dessecação da cobertura vegetal trata-se de um fator importante que influi na produtividade da cultura. Um estudo foi realizado com o objetivo de determinar a época de semeadura e o controle de B. plantaginea, sobre a produtividade da soja. O experimento foi realizado em Eldorado do Sul, utilizando as coberturas vegetais de aveia-preta (Avena strigosa), nabo-forrageiro (Raphanus sativus) e ervilhaca (Vicia sativa). Os tratamentos das parcelas principais foram épocas de semeadura da soja (1 e 10 dias após aplicação de dessecante DAD) e das subparcelas as épocas de controle da B. plantaginea (11, 17, 24, 31, 38 e 45 dias após a emergência da soja DAE, em semeadura de 1 DAD; e 8, 15, 22, 29, 36 e 42 DAE na semeadura realizada aos 10 DAD). Constatou-se que o atraso na aplicação do controle da planta daninha causou reduções na estatura da soja e no rendimento de grãos, aos 10 DAD a perda aumentou 0,67% para cada dia de atraso no controle da daninha. Concluíram que a soja deve ser semeada próximo do momento da aplicação do dessecante, proporcionando um intervalo de aplicações de controle maior (FLECK et al., 2002a). Em outro estudo sobre os efeitos da época de semeadura da soja em relação a dessecação da cobertura vegetal sobre a produção de sementes de picão-preto (B. pilosa) e guanxuma (Sida rhombifolia) os autores verificaram que quanto mais cedo a soja for plantada, logo após a dessecação da cobertura vegetal, menor é a produção de sementes pelas plantas daninhas. A competição intraespecífica (competição entre a própria planta daninha) é aumentada quando a densidade de plantas daninhas aumenta, os recursos ficam mais escassos, o que resulta na diminuição da produção de sementes das daninhas e diminuição da competição com a soja (FLECK et al., 2003) Controle biológico De acordo com VICTORIA FILHO (2000), o controle biológico das plantas daninhas pode ser definido como a ação de organismos (predadores, parasitas, etc) na manutenção/diminuição de uma população de planta daninha em uma densidade menor a àquela que ocorre naturalmente, e que, portanto, não cause dano econômico. O equilíbrio entre a população do agente biológico e a população da planta daninha ocorre em um nível abaixo do dano econômico e não há erradicação da planta daninha, nem prejuízos ambientais. 14

16 Controle mecânico O controle mecânico envolve o controle manual de daninhas, que é feito através do arranquio manual das plantas daninhas. É um método muito eficiente, porém lento e de difícil execução; sendo uma prática que evita que uma nova planta daninha venha a ser um problema sério no futuro (CONSTANTIN, 2001). Além disso, pode-se proceder a utilização de um cultivador motomecanizado que é uma boa alternativa e as plantas daninhas perenes são facilmente controladas por ele. A aração rotacional pode ser uma alternativa viável de controle mecânico, pois a flora das plantas daninhas é modificada de uma maneira ampla, permitindo o seu controle (CUSSAN & MOSS, 1982) Controle químico O controle químico consiste na utilização de herbicidas, produtos que interferem nos processos bioquímicos e fisiológicos, podendo matar ou retardar significativamente o crescimento das plantas daninhas. Podem ser utilizados herbicidas seletivos ou não à cultura e que podem ser aplicados no manejo antes do plantio, em pré-plantio incorporado (PPI), em pré-emergência (Pré) da cultura e das plantas daninhas e em pós-emergência (Pós) da cultura e das plantas daninhas (DEUBER, 1997). Segundo SHAW (1982) a utilização de herbicidas oferece algumas vantagens, tais como disponibilidade no mercado a preços acessíveis, no caso de alguns produtos; ação rápida e eficiente em densas populações de daninhas, disponibilidade de equipamentos, seletividade de alguns produtos. Para VICTORIA FILHO (1982) o controle químico deve ser bem monitorado, observando alguns parâmetros como atingir o alvo ao qual é dirigido, apresentar retenção do produto pela folha, absorção e translocação pela planta e aplicação no solo Controle integrado de plantas daninhas O programa de manejo integrado utiliza a combinação dos métodos de controle de plantas daninhas para obter controle eficiente das espécies. Não há um método que seja eficiente em todas as situações ou ambientes onde as culturas e as plantas daninhas estão se desenvolvendo, portanto, deve-se analisar quais práticas devem ser adotadas. Os agricultores devem ser estimulados a utilizar diversos métodos, com o objetivo de diminuir custos e tornar seu empreendimento sustentável, de modo, a não oferecer 15

17 riscos ao ambiente, sem que haja com isso perdas de produção. Para que isso seja possível, se faz necessário conhecer-se bem os métodos e a propriedade a ser aplicados Manejo de plantas daninhas antes da semeadura Deve-se obter-se o histórico das plantas daninhas infestantes da área para que seja possível basear-se nesse conhecimento afim de proceder-se a escolha de práticas/herbicidas a serem empregados na área. Existem muitas estratégias que podem ser adotadas para reduzir a infestação de plantas daninhas na implantação da cultura, dentre elas pode-se citar: - preparo do solo: essa prática elimina as plantas daninhas estabelecidas e torna o ambiente favorável ao recebimento das sementes da cultura e à aplicação de herbicidas de pré-plantio incorporado ou pré-emergência. -uso de cobertura morta e semeadura em época favorável à germinação: proporcionarão o estabelecimento rápido da cultura e reduzida germinação de sementes de plantas daninhas. Em áreas em que se adota o plantio direto, a dessecação antes da semeadura elimina as plantas estabelecidas e proporciona a formação de cobertura morta, funcionando como controle cultural. A dessecação deve ser feita de tal forma que em, aproximadamente, uma semana após a aplicação do herbicida seja possível realizar a semeadura. Deve-se ter especial cuidado em relação à dessecação, uma vez que se não for bem feita pode-se ter na área, principalmente plantas daninhas perenes, que irão competir com a cultura Manejo de plantas daninhas após a semeadura Depois da semeadura da cultura e antes da emergência das plantas daninhas, o agricultor tem a possibilidade de aplicar um herbicida pré-emergente. Após a emergência das plantas daninhas, o uso de pós-emergentes é uma alternativa eficiente para controlá-las, mas, exige que a aplicação seja feita de acordo com a espécie e o estádio de desenvolvimento da população da área. O uso de associações de herbicidas é comum em algumas regiões do país, sendo que, nesses casos, deve-se atentar à seletividade e ao espectro de controle do(s) produto(s). 16

18 Aplicações de produtos pré-emergentes Para que se proceda a adoção desses produtos torna-se necessário ter conhecimento sobre o histórico de ocorrência de plantas daninhas na área. O uso de herbicidas em pré-emergência oferece a vantagem do controle de plantas daninhas antes que essas possam competir com a cultura e provocar redução no rendimento da cultura. Na aplicação desses produtos deve-se atentar à necessidade de incorporação e à profundidade em que esta deve ser feita, para que haja otimização da aplicação sem prejuízos de toxicidade à cultura.o desempenho desses herbicidas é função de diversos fatores, como: umidade no momento de aplicação, chuva após a aplicação, temperatura, tipo de solo, espécies a serem controladas. As aplicações de herbicidas pré-emergentes são aquelas realizadas antes da emergência das plantas daninhas e podem ser em pré-plantio, juntamente ou logo após a semeadura sem incorporação. Os herbicidas pré-emergentes, basicamente, apresentam vantagens por serem utilizados tanto em plantio convencional quanto em direto, podendo ser aplicados na operação de semeadura e não necessitam de incorporação. Na aplicação em pré-plantio recomenda-se aplicar em pré-plantio incorporado os herbicidas que atuam durante ou imediatamente após a germinação de sementes, pois, estes são facilmente decompostos pela luz ou possuem baixa mobilidade no solo, como é o caso da trifluralina. Já na aplicação em pré-emergência sem incorporação podem ser aplicados imediatamente após a semeadura da cultura ou até mesmo após sua emergência, mas sempre antes da emergência da plantas daninhas, pois, a ação destes se dá antes ou durante a germinação das mesmas. Normalmente, a aplicação é feita imediatamente a semeadura ou no máximo três dias após a ultima gradagem Aplicação em pós-emergência A aplicação é realizada após a germinação das plantas daninhas, no entanto, antes que essas consigam começar a interferir no desenvolvimento da cultura, devido a competição. Observa-se que é de extrema importância proceder-se a aplicação do prudto no estádio correto de desenvolvimento das plantas daninhas e da cultura, para que se obtenha uma boa eficácia. Além disso, deve-se observar as condições climáticas locais, pois, estas devem estar favoráveis, otimizando a absorção e potencializando a translocação do herbicida na planta. Em geral, a temperatura ideal para a aplicação compreende a faixa entre 20 a 30 C. e a umidade relativa mínima é de 60%, sendo que a idéia está compreendida na faixa de 70 a 90%, sendo a máxima de 95%. Outro fator 17

19 importante é a velocidade do vento, não devendo ser superior a 10 km/h, para não ocasionar deriva. E importante ressaltar-se que a aplicação em condições não ideais implicará na queda da eficiência da aplicação. Observa-se que as vantagens do uso de herbicidas pós-emergentes consiste na possibilidade de realizar-se aplicações localizadas, podem ser usados tanto no preparo convencional do solo quanto no plantio direto e as características de solo não interferem na sua eficácia. A eficiência dos herbicidas pós-emergentes é maior quando estes são aplicados sobre plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento, ou seja, quando as gramíneas ainda não tenham perfilhados e as dicotiledôneas estiverem com, no máximo, 2 folhas. Na cultura da soja, vem sendo realizados estudos com o objetivo de identificar os períodos que antecedem a interferência das plantas invasoras sobre a produtividade desta oleaginosa, no entanto, não foi estabelecida uma data exata na cultura que defina este momento, sendo feitas inferências sobre os períodos que vão do 14 o ao 20 o dia após a emergência para as gramíneas e do 20 o ao 30 o dia após a emergência para as plantas daninhas de folhas largas. Com o surgimento das variedades de soja resistentes ao glyphosate, a janela de aplicação para o controle de invasoras tornou-se bem mais ampla, havendo agora a possibilidade de aplicações mais precoces devido à maior seletividade adquirida pela cultura, no entanto, é válido lembrar que, mesmo a soja resistente ao glyphosate sofre reduções de produtividade quando submetida à competição com invasoras e que o controle destas deve ser realizado dentro do período crítico de prevenção a interferência Controle para o sistema de plantio direto. O sistema de plantio direto além de causar menor impacto ambiental, auxilia na redução da infestação de plantas daninhas. A cobertura morta formada sobre o solo exerce efeito físico, impedindo a entrada de luz e alterando as características do ambiente, como temperatura e umidade, dificultando a germinação de plantas daninhas. O controle químico de plantas daninhas no sistema de plantio direto é similar ao plantio convencional, o manejo de entressafra das invasoras requer a utilização de produtos a base de paraquat, paraquat + diuron, glyphosate, 2-4-D, chlorimuron e carfentrazone, sendo que o número de aplicações e as doses a serem utilizadas variam, em função da comunidade infestante presente na área e seu estádio de desenvolvimento. 18

20 As aplicações seqüenciais na entressafra têm proporcionado excelentes resultados, principalmente quando se trata de espécies de difícil controle. A primeira aplicação geralmente ocorre, geralmente, por volta do 15º ao 20º dia após a colheita da cultura comercial ou espécie cultivada para cobertura do solo. A utilização de espécies de inverno para cobertura morta é uma alternativa que tem possibilitado a substituição ou a redução no uso de herbicidas em semeadura direta. A dessecação da soja é uma prática que pode ser utilizada somente em área de produção de grãos, com o objetivo de controlar as plantas daninhas ou uniformizar as plantas com problemas de haste verde/retenção foliar. Sendo necessária a dessecação em pré-colheita, é importante observar a época apropriada para executá-la. Aplicações realizadas antes da cultura atingir o estádio reprodutivo "R7", provocam perdas no rendimento. Esse estádio é caracterizado pelo início da maturação (apresenta uma vagem amarronzada ou bronzeada na haste principal - Fehr & Caviness, 1981). Para evitar que ocorram resíduos no grão colhido, deve observar-se o intervalo mínimo de sete dias entre a aplicação do produto e a colheita. Em semeadura direta sobre pastagem, na integração lavoura-pecuária, o período entre a dessecação e a semeadura da soja irá variar de 30 a 60 dias. Para espécies como Brachiaria decumbens e Brachiaria brizantha, 30 dias de antecedência poderão ser suficientes. Para Paspalum notatun, conhecida como grama mato grosso ou batatais, o período irá variar de 40 a 60 dias. As doses, para essas situações, irão variar com a espécie a ser eliminada, com a condição de cada pastagem e com a época de aplicação do produto. A dose variará entre 5 e 6 litros de glyphosate ou de sulfosate. No caso de Paspalum, devido à pilosidade excessiva nas folhas, a adição de 0,5% de óleo poderá ajudar a eficiência do produto. As áreas que utilizaram o herbicida Tordon para o controle das plantas daninhas da pastagem podem apresentar resíduos que prejudicam a soja, podendo, até, causar morte das plantas. Poderá ser necessário um período de dois anos para que os resíduos sejam degradados e viabilizada a implantação da cultura, além disso, recomenda-se monitorar-se a área Resistência de plantas daninhas à herbicidas A resistência de plantas daninhas a herbicidas,na cultura da soja, cujo controle com herbicidas químicos é o principal método A resistência a herbicidas é a capacidade natural e herdável de alguns biótipos de plantas daninhas, dentro de uma determinada população, de sobreviver e se reproduzir após a exposição à dose de um herbicida, que 19

21 seria letal a uma população normal (suscetível) da mesma espécie. Os fatores que levam à seleção de biótipos resistentes são: ciclo de vida curto, elevada produção de sementes, baixa dormência de sementes, várias gerações reprodutivas por ano, extrema susceptibilidade a um determinado herbicida e grande diversidade genética. Sendo assim características dos herbicidas (como mecanismo de ação e residual no solo) e do sistema de produção (como a não rotação de culturas, não rotação de mecanismos de ação, utilização de sub-doses e aplicações mal sucedidas) podem favorecer a seleção de biótipos resistentes, sendo de fundamental importância para as técnicas de manejo a utilização de medidas que retardem o aparecimento de plantas daninhas resistentes em uma determinada área. Tem sido constatada a resistência de certas plantas daninhas como Brachiaria plantaginea e Digitaria ciliaris, resistentes aos herbicidas inibidores da ACCase,Bidens pilosa, Bidens subalternans e Euphorbia heterophyla - resistentes aos herbicidas inibidores da enzima ALS. No entanto, é comum confundir-se falta de controle com resistência. A maioria dos casos de seleção e de resistência podem ser esperados quando se utiliza o mesmo herbicida, ou herbicidas com o mesmo mecanismo de ação, consecutivamente. Erros na dose e na aplicação são as causas da maioria dos casos de falta de controle. Prevenir a disseminação e a seleção de espécies resistentes são estratégias fundamentais para evitar-se esse tipo de problema. A utilização e a rotação de produtos com diferentes mecanismos de ação e a adoção do manejo integrado (rotação de culturas, uso de vários métodos de controle, etc) fazem parte do conjunto de indicações para um eficiente controle das invasoras Anexos Soja Convencional Figura 1. Manejo de herbicidas na cultura da soja convencional. Fonte: Disciplina Controle de Plantas Daninhas- ESALQ,

22 Soja Transgênica Figura 2. Figura 1. Manejo de herbicidas na cultura da soja transgênica. Fonte: Disciplina Controle de Plantas Daninhas- ESALQ, Posicionamento dos herbicidas na cultura perante as diversas condições dos sistemas de produção adotados: 21

23 22

24 Eficiência dos herbicidas na aplicação em diversas plantas daninhas: 23

25 24

26 4. Considerações finais. As plantas daninhas infestantes da soja estão representadas por espécies que se desenvolvem de acordo com as condições agroecológicas da cultura, sendo importante que os produtores de soja conheçam as principais áreas infestadas para fazer o monitoramento adequado. As plantas daninhas são sério problema, pois, atuam como hospedeiras de pragas e doenças, transmitindo-as para as culturas, contribuindo para a diminuição da produtividade. O manejo das plantas daninhas é um componente muito importante para que a sustentabilidade seja atingida, pois, permite através da integração de métodos um controle efetivo sem prejuízos ambientais, mantendo um ambiente desfavorável as daninhas mediante o emprego de métodos preventivos, culturais, mecânicos, biológicos e químicos. Deste modo, é evidente a importância econômica do controle das plantas daninhas na cultura da soja na fase inicial, para evitar a competição pelos fatores de produção, evitando a queda na produtividade na fase final do ciclo da cultura. 5. Referências Bibliográficas AIUB, M. V.; MARTINES-GUERSA, M. A.; GUERSA, C. M. Characterization of Lolium multiflorum populations selected by different herbicide doses: responses to light quality. In: INTERNATIONAL WEED SCIENCE CONGRESS, 3, 2000, Foz do Iguaçu. Abstracts... Corvallis: International Weed Science Society, 2000, p ALMEIDA, F.S. Efeitos alelopáticos de resíduos vegetais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 26, n. 2, p , BARARPOUR, M.T.; OLIVER, L.R. Effect of tillage and interference on common cocklebur (Xanthium strumarium L.) and sicklepod (Cassia obtusifolia L.) population, seed production, and seedbank potential. Weed Science, n. 46, p , BLAD, B. L. & BAKER, D. C. Orientation and distribution of leaves within soybean canopies. Agron. Jornal, v.64, p BLANCO, H.G. et al. Observações sobre o período crítico em que as plantas daninhas competem com a soja [Glycine max (L.) Merrill]. O Biólogo, v. 39, p , BRIDGES, D.C.; BRICK, B.J.; BARBAUS, J.C. Wild poinsettia (Euphorbia heterophylla) interference with peanut (Arachis hypogaea). Weed Technology, v. 40, p ,

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