DETECTORES DE RADIAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DETECTORES DE RADIAÇÃO"

Transcrição

1 DETECTORES DE RADIAÇÃO Prof. André L. C. Conceição DAFIS Grandezas Dosimétricas Quantidades que descrevem a interação da radiação com a matéria em termos da valor esperado em um ponto de interesse. Kerma (K) Dose (D) Exposição (X) Medindo a Radiação Ionizante A transferência de energia de um feixe de fótons para um meio, compreende dois estágios: 1. Interação de um fóton com um átomo causando movimento de elétron(s) 2. Transferência de energia de um elétron com alta energia para o meio através de excitação e ionização 1

2 Kerma vs Dose KERMA A energia transferida para um elétron dε tr em um volume V de unidade de massa dm. K = dε tr dm Mas nem toda energia permanece no volume V, um parte dela pode ser perdida como radiação de frenagem, por exemplo. DOSE ABSORVIDA A energia que realmente permanece no volume V e será liberada na forma de excitação e ionização ao longo do caminho percorrida pelo elétron. D = dε ab dm Exemplo Considere um feixe de fótons com energia de 10 MeV que interage com um alvo contendo átomos de carbono. Qual a energia transferida, absorvida e liberada como raios X de frenagem? Sabendo que a energia necessária para produção de um par de íons no carbono é 33,85 ev, quantos átomos serão ionizados no caminho do elétron? Exemplo Pela tabela, temos: ε tr = 7,30 MeV ε ab = 7,06 MeV hν (raios X de frenagem) = 7,30 MeV 7,06 MeV= 0,24 MeV nº de átomos ionizados= 2 33,85 ev 105 átomos ε tr 2

3 Dosimetria A dosimetria das radiações ionizantes relaciona-se com a medição da dose absorvida ou qualquer outra quantidade dosimétrica (K, X, etc), resultante da interação da radiação com um determinado meio Dosímetro É um instrumento capaz de fornecer L D uma leitura L, correlacionada à dose L absorvida D em seu volume sensível. Idealmente, L é proporcional a D, mas na prática, muitos dosímetros exibem algum grau de não-linearidade entre L e D, em alguma região de seu intervalo de D dose. A interpretação da leitura de um dosímetro, em termos da quantidade desejada (D, K, X, etc) é o problema central da dosimetria Características Gerais de um Dosímetro Caráter Absoluto Exatidão na medida Repetibilidade de medidas Reprodutibilidade das medidas Intervalo de dose Sensibilidade (S) Limite inferior de detecção e radiação de fundo Limite superior do intervalo Estabilidade Dependência Energética 3

4 Características Gerais de um Dosímetro Carater absoluto: É aquele dosímetro com o qual se obtém diretamente o valor da dose no seu próprio volume sensível sem a necessidade de se recorrer a uma calibração num feixe de radiação conhecido. O calorímetro é considerado um dosímetro absoluto: Q = m c t Características Gerais de um Dosímetro Exatidão na medida: A exatidão nas medidas de um dosímetro expressa a proximidade de seu valor esperado em relação ao valor verdadeiro da quantidade que está sendo medida Características Gerais de um Dosímetro Repetibilidade de medidas: Expressa a aproximação do resultado de sucessivas medidas de uma mesma grandeza mantendo-se as mesmas condições experimentais. 4

5 Características Gerais de um Dosímetro Reprodutibilidade das medidas: Expressa a aproximação entre os resultado de sucessivas medidas de uma mesma grandeza, quando se altera uma ou mais condições experimentais. Características Gerais de um Dosímetro Intervalo de Dose: 1. Sensibilidade (S): a variação na leitura, L, de um dosímetro com respeito à dose recebida, D, conhece-se como sua sensibilidade e expressa-se como: S = dl dd L tan θ = S D Características Gerais de um Dosímetro Intervalo de Dose: 2. Limite inferior de detecção e radiação de fundo (L 0 + L rad ):é dado pela leitura do dosímetro (L 0 ) quando D=0. Este limite é imposto pelo instrumento, já que não é causado pela radiação L L 0 D A leitura da radiação de fundo, L rad, é devida à radiação de fundo ambiental (raios cósmicos, fontes de radiação natural ou artificial) A leitura de fundo obtida num dosímetro é L 0 + L rad. O limite prático em um dosímetro é usualmente estimado como sendo a dose necessária para dobrar a leitura de fundo. 5

6 Características Gerais de um Dosímetro Intervalo de Dose: 3. Limite Superior do Intervalo: este limite é imposto pelas limitações do instrumento ou limitações do próprio dosímetro (dano físico) que levam a um decréscimo inaceitável na sensibilidade. L D Características Gerais de um Dosímetro Estabilidade: Um dosímetro é estável quando fatores tais como: temperatura, umidade, luz, entre outros, não desvanecem a leitura (informação) antes (préirradiação) e após (pós-irradiação) a irradiação. Dosímetros fotográficos, químicos e de estado sólido são mais sensíveis a influência destes fatores. Características Gerais de um Dosímetro Dependência Energética: A dependência com a energia de um dosímetro é a dependência de sua leitura, por unidade da quantidade que supostamente vai medir (K, D, X) com a energia da radiação L D Energia 6

7 DETECTORES DA RADIAÇÃO IONIZANTE As aplicações da radiação ionizante quase sempre requerem o uso de um detector de radiação: um equipamento que tenha sensibilidade para detectar a presença da radiação ou para quantificá-la. Esses instrumentos também são importantes na proteção radiológica, uma vez que não há sensores de radiação ionizante no nosso organismo. A região do detector na qual a ocorrência de uma interação produz um sinal é chamada de volume sensível do detector. O sinal produzido pode relacionar-se com a radiação de diversas formas: DETECTORES DA RADIAÇÃO IONIZANTE O sinal traz informações da presença da radiação no local. Nesse caso, o detector é chamado de contador, pois ele simplesmente conta o número de interações produzidas pela radiação em seu volume sensível. O sinal representa a energia depositada pela radiação no volume sensível, ou seja, o sinal produzido representa a dose absorvida pelo material do detector, o qual é chamado de dosímetro. O sinal tem informação sobre a presença e a energia da radiação que incidiu no detector, o qual é chamado de espectrômetro, pois com ele se mede o espectro de energias da radiação. DETECTORES DA RADIAÇÃO IONIZANTE Podemos classificar os detectores quanto à possibilidade de fornecerem a resposta instantaneamente, durante a irradiação (contador Geiger-Müller), ou a posteriori, por necessitarem de um processamento depois de irradiados (filme radiográfico ou dosímetros termoluminescentes). Principais tipos de detectores: Detectores a Gás Câmaras de Ionização Detectores Proporcionais Contador Geiger-Müller Detectores Termoluminescentes 7

8 Detectores preenchidos com gás Radiação Ionizante Incidente Fonte de tensão (V) Ânodo + Amperímetro Cavidade preenchida com gás Cátodo - Regiões de detecção detectores a gás Regiões Região de saturação de íons (Câmara de ionização) Quando a tensão é suficiente para que quase todos os íons que se formam sejam coletados; A corrente obtida ( A) é amplificada e mantida constante para efeitos de medida; O aumento de corrente depende da quantidade de radiação; Região proporcional (Detector proporcional) A corrente volta a aumentar. Os elétrons acelerados têm energia suficiente para criar novos pares de íons, ocorrendo uma multiplicação, que é proporcional ao número de pares de íons gerados pela radiação primária; Cada elétron produzido na ionização original pode gerar 10 4 elétrons adicionais; Região Geiger Müller (Detector Geiger Müller) Aumentando ainda mais a tensão, a multiplicação ocorrida no gás se torna tão intensa que apenas uma partícula ionizante é capaz de produzir uma avalanche ao longo do ânodo, resultando num valor alto de corrente, mesmo que a energia seja baixa; Região de descarga contínua: Para tensões mais elevadas, ocorre a ionização das moléculas do gás diretamente, produzindo grandes correntes (centelhas), mesmo sem a presença de radiação, de modo que não é possível operá-los nessa região; 8

9 Câmara de Ionização Sua operação está baseada na coleta de todas as cargas criadas diretamente pela radiação ionizante que incide no volume sensível (cavidade de gás) através da aplicação de um campo elétrico. Câmara de Ionização Radiaçã o A radiação ao interagir com moléculas do gás provoca a ionização destes, resultando em um íon positivo e um elétron livre, chamado par de íons. Assim, a quantidade de interesse é o número de pares de íons criado ao longo do caminho percorrido pela radiação. No mínimo a radiação deve fornecer uma quantidade de energia igual à energia de ionização da molécula do gás. A energia média para a formação de um par de íons foi definida como W. Câmara de Ionização Na presença de um campo elétrico, o deslocamento de cargas positivas (íons) e negativas (elétrons) constituem uma corrente elétrica (corrente de ionização). Considerando que todas as cargas são efetivamente coletadas, a medida da corrente de ionização representa uma medida dos pares de íons formados no volume. 9

10 Câmara de ionização Como a magnitude da corrente de ionização é muito baixa para ser medida com um galvanômetro comum, a amplificação desta corrente é necessário. Para isso, é utilizado um eletrômetro, que pode ser entendido como um voltímetro com altíssima impedância. Eletrômetro Câmara de Ionização A separação e a coleta das cargas deve ser rápida de modo a minimizar estes efeitos. Além do aumento do campo elétrico a fim de suprimir os efeitos de recombinação. Tipos de Câmara de Ionização Tomografia Computadorizada Mamografia Fluoroscopia Radioproteção Radioterapia 10

11 Contador Proporcional Aumentando ainda mais a tensão, os elétrons livres começam a ter energia suficiente para produzir novas ionizações. Os elétrons liberados nestas ionizações secundarias, são também acelerados de modo a produzir mais ionizações. Este aumento na ionização é freqüentemente chamado de amplificação de sinal ou multiplicação. O sinal de saída é maior, mas ainda proporcional a quantidade inicial de ionização, e por razões óbvias, esta faixa de operação é chamada região proporcional. Contador Proporcional O fator pelo qual o efeito da ionização aumenta é chamado de fator amplificador do gás (um gás nobre). Esse fator depende, principalmente, da tensão aplicada e é maior que Assim, a ionização causada por um evento da radiação incidente é multiplicada (amplificada) pelo fator amplificador do gás. A quantidade de carga produzida é igual ao número de ionizações causadas pela radiação incidente multiplicada pelo fator amplificador. Logo, a carga total produzida é proporcional à quantidade de energia depositada no detector. Geiger-Müller Aumentando-se ainda mais a tensão chegamos a uma região onde produz-se uma avalanche de pares elétron-íon. Neste modo, a energia dos elétrons ionizados primários aumenta tanto que eles podem imediatamente excitar ou ionizar outros átomos, produzindo mais elétrons livres. 11

12 Geiger-Müller Muitas moléculas do gás ficam no estado excitado através da colisão com elétrons ou íons secundários. No intervalo de tempo de alguns nanosegundos as moléculas excitadas retornam ao estado fundamental emitindo fótons, cujo comprimento de onda se encontra na região ultravioleta ou visível. Este fótons pode ser re-absorvidos por efeito fotoelétrico, criando um novo elétron livre, no processo chamado de descarga Geiger. Este processo resulta em multiplicação da ordem de Geiger-Müller Como um contador, são necessárias condições específicas de operação na qual cada pulso seja registrado pelo sistema de contagem. Esta condição, na prática, é obtida na região de plateau, onde a fonte de radiação gera eventos a uma taxa constante dentro do tubo. Calibradores de Dose (Curiômetro ou Ativímetro): Detector de poço. Usados para se verificar a atividade de seringas, frascos ou algum recipiente que contenha o material radioativo a ser administrado no paciente. Câmara selada (temperatura e pressão não influenciam nas leituras). Medidas da atividade, em Ci ou Bq, a partir da seleção (no display do equipamento) do radionuclídeo usado. O mais recomendado é que se utilize um detector na forma de poço, pois ele é capaz de detectar a radiação vinda de todos os lados da fonte. Como normalmente se utiliza uma seringa para a administração do radiofármaco, a geometria do poço se adequa à geometria da seringa. 12

13 DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES A termoluminescência é uma propriedade que alguns materiais têm de emitir luz visível quando são aquecidos, caso tenham sido irradiados. A quantidade dessa luz é proporcional à dose absorvida pelo material termoluminescente, o que torna possível o seu uso como dosímetro. A termoluminescência é um processo composto por dois estágios. No primeiro estágio, o material é exposto a uma fonte externa de energia (radiação ionizante), passando de um estado de equilíbrio termodinâmico para um estado metaestável (armazenamento da energia). No segundo estágio, o material é aquecido e sofre uma relaxação termoestimulada (retorna ao equilíbrio, liberando energia >> luz visível). DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES A termoluminescência é, portanto, um fenômeno luminescente. Na luminescência, quando se fornece energia a um material, uma parte desta pode ser absorvida ou reemitida em forma de luminescência. Esta energia emitida em forma de luz é a luminescência. Dependendo do tempo entre a excitação e a emissão de luz, o fenômeno é classificado como fluorescência ou fosforescência. Quando a emissão é quase simultânea com a excitação, a luminescência é denominada fluorescência. A luminescência é denominada fosforescência quando é necessária a passagem por um estado de energia intermediária (estado metaestável) e depende da temperatura. DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES 13

14 DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES Nos cristais luminescentes, há a banda de valência, repleta de elétrons, e a de condução, vazia (onde há as impurezas, formando armadilhas de elétrons). Entre elas, há uma faixa constituída de estados energéticos não permitidos a elétrons, denominada banda proibida. A radiação ionizante faz com que os elétrons da banda de valência passem para a banda de condução, onde estão livres para se movimentar e acabar caindo em uma das armadilhas. Quando o material é posteriormente aquecido, os elétrons que estão nas armadilhas adquirem energia térmica suficiente para escapar e retornar à banda de valência. Como resultado desse rearranjo, há emissão de luz. DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES Curva de Emissão Termoluminescente A principal característica identificadora de um material termoluminescente é a sua curva de emissão. A curva característica da emissão termoluminescente representa a intensidade da luz emitida pelo material durante o aquecimento do mesmo e, portanto, é uma curva em função da temperatura. A figura mostra a curva característica do LiF:Mg,Ti (Fluoreto de Lítio dopado dom Magnésio e Titânio principal dosímetro termoluminescente empregado) irradiado à temperatura ambiente e seu comportamento durante o procedimento de leitura. Esta curva apresenta vários picos de emissão, cada qual associado a uma determinada armadilha presente no material. Ou seja, cada pico desta curva corresponde à desexcitação de um estado excitado no material termoluminescente. 14

15 DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES A área sob a curva de emissão correspondente aos picos 4 e 5, é a considerada, normalmente, como a resposta do dosímetro. A área sob a curva de emissão ou a altura de um dos picos da curva pode ser relacionada diretamente com a dose absorvida. APLICAÇÃO PRÁTICA DOS DETECTORES UTILIZAÇÃO DA CÂMARA DE IONIZAÇÃO: MEDIDA DA CSR (CAMADA SEMIRREDUTORA) CSR (HVL) é o valor da espessura de um material capaz de atenuar, pela metade, fótons de RX ou gama, provenientes de uma determinada fonte. O valor dessa espessura é dada por: CSR = 0,693 / µ Por exemplo: para um feixe de raios X com energia de 60 kev, é preciso uma espessura de 2,5 mm de Al para que metade dos fótons sejam atenuados. µ represente o coeficiente de atenuação linear; o percentual de fótons que serão atenuados por uma determinada espessura de material. O valor de µ é tabelado e depende do material e da energia da radiação. APLICAÇÃO PRÁTICA DOS DETECTORES Entretanto, nem sempre é fácil conhecer a energia da radiação que se está trabalhando. Para isso, emprega-se a câmara de ionização e a equação: X = X 0 e μx Onde: Xo = exposição inicial X = exposição após a colocação de algum material atenuador. μ = coeficiente de atenuação linear do material atenuador. Unidade de µ = cm -1. x = espessura desse material. 15

16 APLICAÇÃO PRÁTICA DOS DETECTORES UTILIZAÇÃO DOS DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES: DOSIMETRIA Como mencionado, as TLDs podem ser usados para se determinar a dose recebida pelo dosímetro. Entretanto, a leitura fornecida por este detector é dada na forma de um gráfico que fornece a intensidade da luz emitida pelo TLD. Como saber a dose a partir da luz? Primeiramente, o dosímetro passa por um processo de calibração: ele é exposto a uma radiação que fornecerá, ao TLD, uma dose conhecida. Em seguida, é feita a leitura do dosímetro e verificada a área do gráfico (intensidade da luz). Por fim, faz-se a relação: Dose conhecida Leitura do dosímetro Exercício 1) Um dosímetro termoluminescente, antes de ser usado para dosimetria, foi calibrado. O mesmo foi exposto a uma fonte de radiação que estava entregando uma dose de 100 mgy. Ao se realizar a leitura deste dosímetro, o valor identificado foi de contagens. Em seguida, o TLD foi posicionado sobre a pele de um paciente que se submeteu a uma radiografia de tórax. Calcule: a) A dose no ar, na superfície da pele do paciente, sabendo que a leitura verificada do dosímetro foi de 5000 contagens. b) A dose na pele do paciente, sabendo que a pele é similar à água e que os fótons de RX possuíam uma energia média de 50 kev. Exercício 2) Um dosímetro termoluminescente, antes de ser usado para dosimetria, foi calibrado. O mesmo foi exposto a uma fonte de radiação que estava entregando uma dose de 50 mgy. Ao se realizar a leitura deste dosímetro, o valor identificado foi de contagens. Em seguida, o TLD foi posicionado sobre a pele de um profissional, que foi monitorado durante um mês com este dosímetro. Calcule a dose no ar, na superfície da pele do paciente, sabendo que a leitura verificada do dosímetro foi de 7800 contagens. 16

Dosimetria e Proteção Radiológica

Dosimetria e Proteção Radiológica Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFIS) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade

Leia mais

DETECTORES DE RADIAÇÃO

DETECTORES DE RADIAÇÃO DETECTORES DE RADIAÇÃO PARTE 1 PAULO R. COSTA Detectores de radiação Transdutores Produção de sinal elétrico Aumento da temperatura Mudança de cor Surgimento de danos nos cromossomos Identificar Presença

Leia mais

DOSIMETRIA: TERMOLUMINESCENTE E OPTICAMENTE ESTIMULADA. Francielle Sezotzki, Natacha Enoki Maurício Lagatta, Renan Cordeiro

DOSIMETRIA: TERMOLUMINESCENTE E OPTICAMENTE ESTIMULADA. Francielle Sezotzki, Natacha Enoki Maurício Lagatta, Renan Cordeiro DOSIMETRIA: TERMOLUMINESCENTE E OPTICAMENTE ESTIMULADA Francielle Sezotzki, Natacha Enoki Maurício Lagatta, Renan Cordeiro Agenda 1. Dosimetria Termoluminescente 2. Dosimetria Opticamente Estimulada 3.

Leia mais

Capítulo 11 Fundamentos de Dosimetria

Capítulo 11 Fundamentos de Dosimetria Física das Radiações e osimetria Capítulo 11 Fundamentos de osimetria ra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Introdução O que é dosimetria? O que é um dosímetro? Modelo

Leia mais

PRODUÇÃO DE RAIOS X. Produção de raios X Tubo de raios X. Produção de raio x Tubo de raios X

PRODUÇÃO DE RAIOS X. Produção de raios X Tubo de raios X. Produção de raio x Tubo de raios X PRODUÇÃO DE RAIOS X Prof. André L. C. Conceição DAFIS Curitiba, 17 de abril de 2015 Produção de raios X Tubo de raios X Os raios X são uma das maiores ferramentas médicas de diagnóstico desde sua descoberta

Leia mais

Dosimetria e Proteção Radiológica

Dosimetria e Proteção Radiológica Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFIS) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade

Leia mais

Aplicações de Semicondutores em Medicina

Aplicações de Semicondutores em Medicina Aplicações de Semicondutores em Medicina Conceitos da Instrumentação Nuclear Luiz Antonio Pereira dos Santos CNEN-CRCN PRÓ-ENGENHARIAS UFS-IPEN-CRCN Aracaju Março - 2010 Aplicações da instrumentação Tomografia

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA CALIBRAÇÃO DE DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES DE SULFATO DE CÁLCIO (CaSO 4 :Dy) 1

ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA CALIBRAÇÃO DE DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES DE SULFATO DE CÁLCIO (CaSO 4 :Dy) 1 ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA CALIBRAÇÃO DE DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES DE SULFATO DE CÁLCIO (CaSO 4 :Dy) 1 PEDROLO, Bruna 2 ; AIMI, Daniele 3 ; LIMA, Amanda 3 ;SCHWARZ, Ana P. 4 ; BLANDO, Eduardo

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS Walter Siqueira Paes DIVISÃO DE HIGIENE, SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO SETOR DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROGRAMAÇÃO

Leia mais

DETECÇÃO DE RADIAÇÃO CÂMARA DE IONIZAÇÃO

DETECÇÃO DE RADIAÇÃO CÂMARA DE IONIZAÇÃO DETECÇÃO DE RADIAÇÃO CÂMARA DE IONIZAÇÃO Interação de partículas carregadas no gás Difusão Transferência de carga Importante em mixtura de gases. Anexação de elétron Comportamento similar ao íon positivo

Leia mais

DOSÍMETROS 1. FILMES FOTOGRÁFICOS

DOSÍMETROS 1. FILMES FOTOGRÁFICOS DOSÍMETROS Os dosímetros integradores são instrumentos que indicam a exposição ou a dose absorvido a que um indivíduo foi submetido. Características ideais para um bom desempenho de um dosímetro integrador

Leia mais

Detectores de Radiação. Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo

Detectores de Radiação. Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo Detectores de Radiação Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo DETECTOR DE RADIAÇÃO Conceito o Dispositivo que indica a presença da radiação. Constituição o o Material sensível à radiação; Sistema

Leia mais

LISTA 1 PARA ENTREGAR. Raios ultravioletas

LISTA 1 PARA ENTREGAR. Raios ultravioletas LISTA 1 PARA ENTREGAR 1) a) Radiação é energia em trânsito. É uma forma de energia emitida por uma fonte e transmitida por meio do vácuo, do ar ou de meios materiais. b) Radiações ionizantes são partículas

Leia mais

Dosimetria e Proteção Radiológica

Dosimetria e Proteção Radiológica Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFIS) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade

Leia mais

Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD. Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de Detectores a Gás

Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD. Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de Detectores a Gás Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de 2016 Detectores a Gás Parte 1: Princípio de Funcionamento Paulo Marinho, DSc. Coordenação de Instalações Nucleares

Leia mais

Observações em altas energias

Observações em altas energias Observações em altas energias Nesta seção vamos mostrar como o comprimento de onda ou a energia do fóton a ser detectado influi nas técnicas de observação. Utilizaremos para isso as técnicas de coleta

Leia mais

INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATERIA

INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATERIA INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATERIA Prof. André L. C. Conceição DAFIS Curitiba, 4 de abril de 015 Interação de Radiação Eletromagnética com a matéria Interação da radiação com a matéria Radiação incide

Leia mais

Interação de partícula carregada com a matéria

Interação de partícula carregada com a matéria Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFI) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade

Leia mais

GRANDEZAS E UNIDADES PARTE 2 PAULO R. COSTA

GRANDEZAS E UNIDADES PARTE 2 PAULO R. COSTA GRANDEZAS E UNIDADES PARTE 2 PAULO R. COSTA GRANDEZAS FÍSICAS: FLUÊNCIA, DOSE ABSORVIDA E KERMA Dose absorvida i Energia depositada em uma única interação in out Q Definida no ponto de transferência Energia

Leia mais

Efeitos Biológicos da radiação Ionizante. Proteção e higiene das Radiações Profª: Marina de Carvalho CETEA

Efeitos Biológicos da radiação Ionizante. Proteção e higiene das Radiações Profª: Marina de Carvalho CETEA Efeitos Biológicos da radiação Ionizante Proteção e higiene das Radiações Profª: Marina de Carvalho CETEA Efeitos Biológicos da Radiação Ionizante Há muitos anos verificou-se que as radiações ionizantes

Leia mais

1318 Raios X / Espectro contínuo e característico Medida da razão h/e.

1318 Raios X / Espectro contínuo e característico Medida da razão h/e. 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. Silveira Instituto de Física UFRJ Tópicos Relacionados Raios-X, equação de Bragg, radiação contínua (bremstrahlung),

Leia mais

RAIOS-X (RAIOS RÖNTGEN)

RAIOS-X (RAIOS RÖNTGEN) RAIOS-X (RAIOS RÖNTGEN) Descobertos por Wilhelm Röntgen (1895) Primeiro prêmio Nobel em física (1901) Radiação extremamente penetrante (

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL DIVISÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL SEÇÃO TÉCNICA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROGRAMAÇÃO

Leia mais

RAIOS-X (RAIOS RÖNTGEN)

RAIOS-X (RAIOS RÖNTGEN) RAIOS-X (RAIOS RÖNTGEN) Descobertos por Wilhelm Röntgen (1895) Primeiro prêmio Nobel em física (1901) Radiação extremamente penetrante (

Leia mais

Capítulo 12 Detectores continuação III

Capítulo 12 Detectores continuação III Capítulo 12 Detectores continuação III terceira versão 2006.1 Detetores Semicondutores Detetores semicondutores, são baseados em materiais semicondutores cristalinos, como silício e germânio. Estes detetores

Leia mais

2. Propriedades Corpusculares das Ondas

2. Propriedades Corpusculares das Ondas 2. Propriedades Corpusculares das Ondas Sumário Revisão sobre ondas eletromagnéticas Radiação térmica Hipótese dos quanta de Planck Efeito Fotoelétrico Geração de raios-x Absorção de raios-x Ondas eletromagnéticas

Leia mais

GRANDEZAS DE RADIOPROTEÇÃO

GRANDEZAS DE RADIOPROTEÇÃO GRANDEZAS DE RADIOPROTEÇÃO Prof. André L. C. Conceição DAFIS GRANDEZAS DE RADIOPROTEÇÃO Os raios X foram descobertos por Roentgen em 1895 e a radioatividade por Becquerel em 1896. Iniciou-se, assim, o

Leia mais

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas)

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) SEL 5705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) 5. INTERAÇÃO DOS RAIOS X COM A MATÉRIA 5.1. Atenuação e Absorção ATENUAÇÃO:

Leia mais

Capítulo 3 Atenuação Exponencial

Capítulo 3 Atenuação Exponencial Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 3 Atenuação Exponencial Dra. uciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Atenuação Exponencial Introdução Atenuação exponencial simples

Leia mais

Características Gerais dos Detectores de Radiação

Características Gerais dos Detectores de Radiação Características Gerais dos Detectores de Radiação Princípio básico: transferência da energia da radiação incidente para o material do detector Transferência de energia: excitação ou ionização dos átomos

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DAS GRANDEZAS DOSIMÉTRICAS NO BRASIL. Yvone M. Mascarenhas

IMPLEMENTAÇÃO DAS GRANDEZAS DOSIMÉTRICAS NO BRASIL. Yvone M. Mascarenhas IMPLEMENTAÇÃO DAS GRANDEZAS DOSIMÉTRICAS NO BRASIL Yvone M. Mascarenhas SUMÁRIO Proteção Radiológica - princípios O que avaliar - Grandezas Dosimetria Individual Externa Como atribuir uma dose com dosímetros

Leia mais

FÍSICA MODERNA I AULA 06

FÍSICA MODERNA I AULA 06 Universidade de São Paulo Instituto de Física FÍSICA MODERNA I AULA 06 Profa. Márcia de Almeida Rizzutto Pelletron sala 220 rizzutto@if.usp.br 1o. Semestre de 2015 Monitor: Gabriel M. de Souza Santos Página

Leia mais

Introd. Física Médica

Introd. Física Médica Introd. Física Médica O Efeito Foto Elétrico (EFE) Introdução a Física Médica O Efeito Foto Elétrico (EFE) Introdução a Fís sica Médica Heinrich HERTZ descobriu o Efeito FotoElétrico (1887): Quando a luz

Leia mais

Efeito Fotoelétrico. Dosimetria e Proteção Radiológica. Efeito Fotoelétrico

Efeito Fotoelétrico. Dosimetria e Proteção Radiológica. Efeito Fotoelétrico Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFIS) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade

Leia mais

Dosimetria é o processo de determinação da dose resultante de uma irradiação

Dosimetria é o processo de determinação da dose resultante de uma irradiação DEFINIÇÕES Dosimetria é o processo de determinação da dose resultante de uma irradiação Absoluta fornece o valor da dose em um ponto ou volume Relativa - fornece a razão da dose entre dois pontos DOSÍMETROS

Leia mais

Capítulo 9 Produção de Raios X e Qualidade

Capítulo 9 Produção de Raios X e Qualidade Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 9 Produção de Raios X e Qualidade Dra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Introdução Qualidade = penetrabilidade Qualidade

Leia mais

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Introdução Radiação diretamente ionizante Partículas carregadas rápidas pesadas Partículas carregadas

Leia mais

FONTES DE TEXTO RADIAÇÃO DETETORES TEXTO DE RADIAÇÃO. Fontes de Radiação

FONTES DE TEXTO RADIAÇÃO DETETORES TEXTO DE RADIAÇÃO. Fontes de Radiação FONTES DE RADIAÇÃO DETETORES DE RADIAÇÃO Fontes de Radiação 1 Fontes de elétrons a. Decaimento Beta antineutrino A A Z X Z 1Y A X A Y Z Z 1 neutrino 3 36 Cl Fontes de elétrons - beta 100% 0 % 0 714 kev

Leia mais

Capítulo 2 Grandezas para a Descrição da Interação da Radiação Ionizante com a Matéria

Capítulo 2 Grandezas para a Descrição da Interação da Radiação Ionizante com a Matéria Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 2 Grandezas para a Descrição da Interação da Radiação Ionizante com a Matéria Dra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Grandezas

Leia mais

Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E < 1,4 ev - UV A, B e C - Visível - Infra-vermelho - Microondas - Ondas de

Leia mais

Detectores de partículas e radiação

Detectores de partículas e radiação Detectores de partículas e radiação The Standard Model Sergio Bertolucci Weak 2 Courtesy of Mário Pimenta Detecção de partículas As propriedades da interacção das partículas com as matéria são utilizadas

Leia mais

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Uma breve história do mundo dos Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Tópicos da Segunda Aula Abordagem histórica Radiação de corpo negro Efeito fotoelétrico Espalhamento Compton

Leia mais

FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X

FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X A análise por fluorescência de raios X é um método de análise elementar qualitativo e quantitativo que se aplica à identificação de praticamente todos os elementos (Z > 13). O

Leia mais

SEL PRINCÍPIOS FÍSICOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel

SEL PRINCÍPIOS FÍSICOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel SEL 397 - PRINCÍPIOS FÍSICOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS Prof. Homero Schiabel Max Planck (1901): teoria dos quanta E depende da freqüência de radiação (ou de λ): E = h ν ν = c / λ E = h c / λ 4. PRODUÇÃO

Leia mais

Capítulo 7 Interação da Radiação gama e X com a matéria

Capítulo 7 Interação da Radiação gama e X com a matéria Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 7 Interação da Radiação gama e X com a matéria Dra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Introdução Há cinco tipos de interação

Leia mais

Quantização da Carga, Luz e Energia

Quantização da Carga, Luz e Energia Quantização da Carga, Luz e Energia Prof. Jaime Urban 1 / 13 Quantização da Carga Elétrica Primeiras medidas de e e de e/m Michael Faraday (1791-1867) Condução da eletricidade em ĺıquidos - Lei da eletrólise

Leia mais

Física Experimental C. Coeficiente de Atenuação dos Raios Gama

Física Experimental C. Coeficiente de Atenuação dos Raios Gama Carlos Ramos (Poli USP)-2016/Andrius Poškus (Vilnius University) - 2012 4323301 Física Experimental C Coeficiente de Atenuação dos Raios Gama Grupo: Nome No. USP No. Turma OBJETIVOS - Medir curvas de atenuação

Leia mais

Parte 2. Licenciatura em Química Física III

Parte 2. Licenciatura em Química Física III Parte 2 Licenciatura em Química Física III Breve histórico O efeito fotoelétrico foi descoberto por Heinrich Hertz em 1887, ele estudava os efeitos das equações do eletromagnetismo propostas por Maxwell

Leia mais

Física Experimental V Experimentos com raios X

Física Experimental V Experimentos com raios X 4300313 Raios X EMY -2 Física Experimental V 4300313 Experimentos com raios X Os objetivos principais dos experimentos se relacionam à produção de raios X (por Bremsstrahlung e por fluorescência), à atenuação

Leia mais

ENSAIO RADIOGRÁFICO Princípios e Tendências

ENSAIO RADIOGRÁFICO Princípios e Tendências Princípios e Tendências Princípio do ensaio Esta baseado: Capacidade dos Raios X e penetrar em sólidos Absorção da radiação Impressionar filmes radiográficos Princípio do ensaio fonte peça descontinuidade

Leia mais

Pequenas diferenças de atenuação dos tecidos mamários requerem o uso de equipamentos e técnicas especiais para detecção do câncer de mama

Pequenas diferenças de atenuação dos tecidos mamários requerem o uso de equipamentos e técnicas especiais para detecção do câncer de mama Mamografia Pequenas diferenças de atenuação dos tecidos mamários requerem o uso de equipamentos e técnicas especiais para detecção do câncer de mama São essenciais técnicas que minimizem as doses e otimizem

Leia mais

Detectores de Radiação

Detectores de Radiação Detectores de Radiação Paulo R. Costa Instituto de Física da Universidade de São Paulo Laboratório de Física Moderna 2010 O que vamos aprender? Aula 1 Contadores Geiger-Mueller Fontes de radiação gama

Leia mais

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 Introdução Métodos espectrométricos Abrangem um grupo de métodos analíticos

Leia mais

O espectro eletromagnético

O espectro eletromagnético Difração de Raios X O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo

Leia mais

Laser. Emissão Estimulada

Laser. Emissão Estimulada Laser A palavra laser é formada com as iniciais das palavras da expressão inglesa light amplification by stimulated emission of radiation, que significa amplificação de luz por emissão estimulada de radiação.

Leia mais

CAMADAS SEMIRREDUTORAS DE RAIOS-X DE BAIXA ENERGIA: MEDIDAS COM CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO

CAMADAS SEMIRREDUTORAS DE RAIOS-X DE BAIXA ENERGIA: MEDIDAS COM CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Introdução As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas na química analítica. Estes métodos são baseados na quantidade de radiação emitida

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação à Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA RDC n.º 20/2006, julgue os seguintes itens. 41 Dosimetria clínica é a determinação de dose absorvida em pacientes submetidos a tratamento ou avaliação

Leia mais

Dosimetria Termoluminescente

Dosimetria Termoluminescente Instrumentação Nuclear II Dosimetria Termoluminescente Dra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Mestrado Profissional em Física Médica O que é termoluminescência? Materiais

Leia mais

Física D Extensivo V. 8

Física D Extensivo V. 8 Física D Extensivo V. 8 Exercícios 0) C f R X > f WZ 0) B 03) E 04) E raios X > luz Raios X são radiações eletromagnéticas com um comprimento de onda muito curto, aproximadamente de 0,06 até 0 Å. Formam-se

Leia mais

Tópicos Especiais de Física Atômica e Molecular e Ótica. A interação de íons energéticos com a matéria: aspectos básicos e aplicações.

Tópicos Especiais de Física Atômica e Molecular e Ótica. A interação de íons energéticos com a matéria: aspectos básicos e aplicações. Tópicos Especiais de Física Atômica e Molecular e Ótica A interação de íons energéticos com a matéria: aspectos básicos e aplicações Detetores Prof. Marcelo M. Sant Anna 2009.2 - Aula 5 Motivação Ex.1:

Leia mais

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H.

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H. ESPECTROSCOPIA II A relação da luz com as linhas espectrais O que acontece se átomos de H forem bombardeados por fótons? R. Existem três possibilidades: 1) a maioria dos fótons passa sem nenhuma interação

Leia mais

çã ó Rafael Carvalho Silva Msc Engenharia Nuclear Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

çã ó Rafael Carvalho Silva Msc Engenharia Nuclear Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia çã ó Rafael Carvalho Silva Msc Engenharia Nuclear Física Aplicada Radiodiagnóstico Conceitos em Radioproteção Ionização É o processo pelo qual átomos estáveis perdem ou ganham elétrons, tornam-se eletricamente

Leia mais

Experimento de Franck e Hertz

Experimento de Franck e Hertz 1 LABORATÓRIO DE FÍSICA ATÔMICA E NUCLEAR (em desenvolvimento) Trabalho de Laboratório No. 1 Experimento de Franck e Hertz Determinação do potencial de ressonância dos átomos de hélio. Válvula de três

Leia mais

O ÂTOMO TIPOS DE RADIAÇÕES. TIPOS DE RADIAÇÕES As radiações podem ser classificadas da seguinte forma: Quanto à composição

O ÂTOMO TIPOS DE RADIAÇÕES. TIPOS DE RADIAÇÕES As radiações podem ser classificadas da seguinte forma: Quanto à composição O ÂTOMO Prof. André L. C. Conceição DAFIS Curitiba, 27 de março de 2015 TIPOS DE RADIAÇÕES Radiação é energia em trânsito (emitida e transferida por um espaço). Do mesmo jeito que o calor (energia térmica

Leia mais

Marcos A G Albuquerque Laboratório de Ciências Radiológicas, UERJ, Rio de Janeiro

Marcos A G Albuquerque Laboratório de Ciências Radiológicas, UERJ, Rio de Janeiro DETERMINAÇÃO DO FATOR DE CONVERSÃO QUE RELACIONA KERMA NO AR E A DOSE GLANDULAR MÉDIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE MONTE CARLO CÓDIGO PENELOPE Marcos A G Albuquerque Laboratório de Ciências Radiológicas, UERJ,

Leia mais

Técnicas Experimentais

Técnicas Experimentais Técnicas Experimentais Detectores de Radiação Prof. Altem Nascimento Pontes Período: 18 a 24 de Janeiro de 2010 Princípios de Operação dos Detectores de Radiação Detectores de radiação Detector de radiação

Leia mais

Capítulo 1. Introdução

Capítulo 1. Introdução Capítulo 1 Introdução O desenvolvimento e a construção de lasers marcaram um período importante no desenvolvimento da Física em meados do século passado. A geração de um gás quase totalmente ionizado (plasma)

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA. Claudio C. Conti

INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA. Claudio C. Conti INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA Claudio C. Conti 1 Interação da Radiação com a Matéria A operação de qualquer tipo de detector é baseada no tipo da interação da radiação com

Leia mais

O Efeito Fotoelétrico

O Efeito Fotoelétrico O Efeito Fotoelétrico O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons por um material, geralmente metálico, quando exposto a uma radiação eletromagnética (como a luz) suficientemente energética, ou seja,

Leia mais

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema Concentração Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema F = emissão de fluorescência P o = potência do feixe incidente

Leia mais

Tomografia Computadorizada

Tomografia Computadorizada Tomografia Computadorizada Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com Aula 05: Dose em Tomografia Agenda Introdução Dose absorvida, dose equivalente, e dose efetiva Definição das Medidas de

Leia mais

INTRODUÇÃO À FÍSICA MÉDICA

INTRODUÇÃO À FÍSICA MÉDICA Curso de Verão 2018 IF-USP INTRODUÇÃO À FÍSICA MÉDICA Elisabeth M. Yoshimura e.yoshimura@if.usp.br e Ricardo A. Terini rterini@if.usp.br Bloco F Conjunto Alessandro Volta Paulo R. Costa pcosta@if.usp.br

Leia mais

Produção e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Produção e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Produção e qualidade dos raios X - Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA E como os raios X podem ser gerados? Radiação diretamente ionizante

Leia mais

Análise de Desempenho de Sistemas Dosimétricos de Extremidade Tipo Anel

Análise de Desempenho de Sistemas Dosimétricos de Extremidade Tipo Anel Análise de Desempenho de Sistemas Dosimétricos de Extremidade Tipo Anel Bruna Lamis Alvarenga 1, Marcus Alexandre Vallim de Alencar 2 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2 Instituto de Radioproteção

Leia mais

Interação da radiação com a matéria

Interação da radiação com a matéria Interação da radiação com a matéria 8 a aula/9 ª aula i - INTRODUÇÃO ii - IONIZAÇÃO, EXCITAÇÃO, ATIVAÇÃO E RADIAÇÃO DE FRENAGEM iii RADIAÇÕES DIRETAMENTE IONIZANTES iv RADIAÇOES INDIRETAMENTE IONIZANTES

Leia mais

FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2

FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2 FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2 Diagnóstico por imagens Radiologia convencional/digital II Geradores de raios X 1 Transformadores de alta tensão Rede elétrica do hospital 420 V Tensão de aceleração para imagens

Leia mais

FÍSICA MÉDICA. Aula 03 - Proteção Radiológica

FÍSICA MÉDICA. Aula 03 - Proteção Radiológica FÍSICA MÉDICA Aula 03 - Proteção Radiológica Introdução Tendo em vista os danos biológicos causados nos seres vivos pela exposição à radiação, tornou-se necessário estabelecer meios de proteção aos que

Leia mais

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Por propriedade ótica subentende-se a reposta do material à exposição à radiação eletromagnética e, em particular, à luz visível.

Leia mais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais Difração de raios X Ciência dos Materiais A descoberta dos raios X Roentgen 1895 Mão da Sra. Roentgen Mão do Von Kolliker 1ª radiografia da história Tubo de Crookes 3-99 DIFRAÇÃO DE RAIOS X Difração de

Leia mais

Aplicações de Semicondutores em Medicina

Aplicações de Semicondutores em Medicina Aplicações de Semicondutores em Medicina A estrutura dos cristais semicondutores Luiz Antonio Pereira dos Santos CNEN-CRCN PRÓ-ENGENHARIAS UFS-IPEN-CRCN Aracaju Março - 010 Como é a estrutura da matéria?

Leia mais

Detecção e Medida de Radiações Ionizantes

Detecção e Medida de Radiações Ionizantes Detecção e Medida de Radiações Ionizantes Luis Portugal portugal@ctn.ist.utl.pt 1 Resumo Dosimetros individuais Monitores de radiação Espectrometria gama Cintilação líquida Espectrometria alfa RPM s Técnicas

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO Edição de novembro de 2011 CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO ÍNDICE 3.1- Efeito

Leia mais

ANÁLISE DA LUMINESCÊNCIA OPTICAMENTE ESTIMULADA (LOE) DO FELSDSPATO

ANÁLISE DA LUMINESCÊNCIA OPTICAMENTE ESTIMULADA (LOE) DO FELSDSPATO ANÁLISE DA LUMINESCÊNCIA OPTICAMENTE ESTIMULADA (LOE) DO FELSDSPATO Camila F. Santos*, Davinson M. Silva*, José Francisco S. Bitencourt*, Paulo H. Silva*, Sonia H. Tatumi** * Aluno de graduação do curso

Leia mais

Origens históricas dos raios-x. Tubos de Crookes

Origens históricas dos raios-x. Tubos de Crookes Origens históricas dos raios-x Tubos de Crookes http://www.answers.com/topic/crookes-tube Origens históricas dos raios-x Tubo de Raios-X http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/energianuclear/imagens/energia-nuclear99.jpg

Leia mais

Raios-x. Proteção e higiene das Radiações Profª: Marina de Carvalho CETEA

Raios-x. Proteção e higiene das Radiações Profª: Marina de Carvalho CETEA Raios-x Proteção e higiene das Radiações Profª: Marina de Carvalho CETEA Materiais Radioativos 1896 o físico Francês Becquerel descobriu que sais de Urânio emitia radiação capaz de produzir sombras de

Leia mais

Origens históricas dos raios-x. Tubos de Crookes

Origens históricas dos raios-x. Tubos de Crookes Origens históricas dos raios-x Tubos de Crookes http://www.answers.com/topic/crookes-tube Origens históricas dos raios-x Tubo de Raios-X http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/energianuclear/imagens/energia-nuclear99.jpg

Leia mais

Detectores de Radiação e Controle de Qualidade. MSc. José Luiz Bruçó MRA- Indústria. METROBRAS

Detectores de Radiação e Controle de Qualidade. MSc. José Luiz Bruçó MRA- Indústria. METROBRAS Detectores de Radiação e Controle de Qualidade MSc. José Luiz Bruçó MRA- Indústria. METROBRAS Introdução Grandezas Detectores de Radiação Controle de Qualidade Unidades de Radiação Radioatividade Exposição

Leia mais

3 Espectrometria de Massa

3 Espectrometria de Massa 3 Espectrometria de Massa 3.1 Princípios A espectrometria de massa determina as razões massa/carga de íons emitidos quando uma amostra é excitada por algum agente ionizante. Os agentes ionizantes podem

Leia mais

Capítulo 1 Radiação Ionizante

Capítulo 1 Radiação Ionizante Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 1 Radiação Ionizante Dra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Introdução Tipos e fontes de radiação ionizante Descrição de campos

Leia mais

Propriedades corpusculares das ondas (2. Parte)

Propriedades corpusculares das ondas (2. Parte) Propriedades corpusculares das a ondas (2. Parte) Revisão da aula passada A hipótese dos quanta de Planck Max Planck (1900): a energia dos osciladores de cavidade de corpo negro somente pode ter valores

Leia mais

Portaria 453/98 e Proteção Radiológica

Portaria 453/98 e Proteção Radiológica Portaria 453/98 e Proteção Radiológica Prof. Alwin Elbern, Ph.D. Escola de Engenharia da UFRGS - DENUC Portaria 453/98 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde "Diretrizes de Proteçã

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta

Centro Universitário Padre Anchieta 1) Quais são os cinco componentes principais utilizados nos equipamentos de espectroscopia óptica (molecular e atômica). Resposta: Os cinco componentes são: 1- Fonte de radiação (energia): Responsável

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS Walter Siqueira Paes Tel: (19) 3429-4836 walterpaes@gmail.com gtprusp@gmail.com www.usp.br/protecaoradiologica

Leia mais

Espectrometria de luminescência molecular

Espectrometria de luminescência molecular Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência Quimiluminescência fluorescência fosforescência Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência

Leia mais

Introdução à Astrofísica. Espectroscopia. Rogemar A. Riffel

Introdução à Astrofísica. Espectroscopia. Rogemar A. Riffel Introdução à Astrofísica Espectroscopia Rogemar A. Riffel Radiação de Corpo Negro Corpo negro: corpo que absorve toda a radiação que incide sobre ele, sem refletir nada; - Toda a radiação emitida pelo

Leia mais

Condições de radiação em tomografia computadorizada para laboratórios sem o feixe padrão em radiologia diagnóstica convencional

Condições de radiação em tomografia computadorizada para laboratórios sem o feixe padrão em radiologia diagnóstica convencional Condições de radiação em tomografia computadorizada para laboratórios sem o feixe padrão em radiologia diagnóstica convencional ANDRADE LC 1, PEIXOTO JGP 1,2 1 Instituto de Radioproteção e Dosimetria -

Leia mais

Instrumentação em Medicina Nuclear

Instrumentação em Medicina Nuclear Instrumentação em Medicina Nuclear Prof. Osvaldo Sampaio UCB - Medicina Objetivo Detectar a radiatividade emitida pelo paciente de forma a permitir uma localização espacial e temporal, necessária para

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO ÍNDICE 3.1- Efeito

Leia mais