AULA 22 1 LANÇAMENTO. Modalidades de lançamento

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1 Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 22 Professor: Mauro Luís Rocha Lopes Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 22 1 CONTEÚDO DA AULA: Lançamento (cont.). Modalidades. Suspensão da Exigibilidade do CT (introdução). LANÇAMENTO Modalidades de lançamento Serão estudadas as seguintes modalidades de lançamento: (i) declaração (art.147, CTN); (ii) por homologação (art. 150, CTN); (iii) de ofício (art.149, CTN); (iv) arbitramento (art.148, CTN). Lançamento por declaração Exemplo 1 : uma pessoa resolve comprar um computador no exterior e paga US$ 2.000,00. Ao entrar no Brasil, ela diz que tem bens a declarar na alfândega. Desse modo, houve cumprimento de obrigação acessória prevista na legislação tributária (de fazer) que é instituída para forçar o contribuinte a colaborar com a atividade fiscal. Com a declaração é informada a própria ocorrência do fato gerador. Exemplo 2 : um comprador leva a minuta de escritura de compra e venda de imóvel ao Cartório da Secretaria de Fazenda do Município para que seja calculado o ITBI. (No Município do Rio de Janeiro isso é feito pela internet). Note-se que o Fisco pode descobrir a existência do fato gerador sem que o contribuinte declare a sua ocorrência. Exemplo: a pessoa que comprou o computador no primeiro exemplo resolve não declarar a aquisição do computador e entra na fila daqueles 1 Aula ministrada em 26\06\2014.

2 que não têm nada a declarar. Nesse caso, a autoridade competente irá lançar de ofício, na forma do art.149, II, do CTN, acrescido de multa porque a declaração não foi prestada. Dispõe o art.147 do CTN: Art O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. Informações sobre a própria ocorrência do fato gerador e de aspectos relacionados à ocorrência para que o Fisco possa calcular o montante tributário. 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. Pode a declaração ser retificada, mas, se dela resultar a redução ou exclusão do tributo, o contribuinte tem prazo para fazê-la: o momento em que for notificado do lançamento. Exemplo: aquela pessoa que declarou a compra do computador na fila da alfândega lançou o preço do produto em US$ 1.900,00. O agente fiscal calcula o montante tributário (50% sobre US$ 1.400,00, pois foi o que superou o limite da cota de isenção de US$ 500,00). Quando a pessoa vai ao banco percebe que o valor, na verdade, era de US$ 900,00. O agente fiscal não aceitará a retificação, pois em que pese o contribuinte ter comprovado o erro, já houve notificação do lançamento. Agora, imagine-se que ele pague o montante tributário e depois requeira na Justiça a repetição do indébito. O juiz pode aceitar, em razão do princípio da legalidade, pois a declaração equivocada não altera o elemento de quantificação presente na lei de tributação. Assim, a restrição do 1º é apenas para via administrativa. 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela. Lançamento por homologação O lançamento por declaração se baseia no dever de colaboração que se impõe ao particular. Todavia, trata-se de um dever singelo. No lançamento por homologação, além de declarar, o contribuinte deve calcular e antecipar o pagamento do tributo, cabendo ao Fisco homologar. Fala-se em pagamento antecipado porque ele é feito antes do lançamento. Quando o Fisco homologa o lançamento ele constitui o crédito tributário, mas em razão o pagamento antecipado o crédito é extinto no mesmo momento em que é constituído.

3 Só há homologação propriamente dita para fins de extinção do crédito, pois se o Fisco quantifica o valor da prestação e verifica que é superior ao valor pago será caso de lançamento de ofício. Da mesma maneira, se o pagamento não é antecipado não haverá o que ser homologado, sendo o lançamento de ofício a saída para o Estado. Alguns denominam o lançamento por homologação de autolançamento. O CTN, sobre o lançamento por homologação, dispõe: Art O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente (ou tacitamente - 4º) a homologa. A expressão expressamente foi inserida equivocadamente no texto, pois 4º admite a homologação tácita. 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. Como o pagamento antecipado pode extinguir o crédito se ele ainda não existe? R.: Trata-se de uma contradição do dispositivo. O certo é: o pagamento antecipado extingue o crédito uma vez que haja a homologação. Fazer remissão ao art.156, VII, do CTN: Extinguem o crédito tributário: VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus 1º e 4º. 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. O pagamento antecipado não influi na obrigação, pois o crédito não foi constituído, não havendo falar em extinção do vínculo. No entanto, ele é considerado quando o Fisco apura o crédito em valor superior àquele antecipado pelo sujeito passivo. Nesse caso, embora não afete o vínculo o pagamento é considerado, pois há abatimento e os juros, a correção e a multa incidem apenas sobre a diferença. 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

4 Natureza jurídica do prazo que o Fisco tem para homologar: decadencial, pois o prazo para homologar é o prazo para lançar o crédito (constituir o crédito). Todavia, nesse caso estamos diante de uma decadência específica aplicável a tributos sujeitos a lançamento por homologação em que tenha havido pagamento antecipado. Isso porque o efeito da decadência específica em questão é diferente do efeito da decadência genericamente prevista no art.173 do CTN: na regra geral o Fisco perde o direito à arrecadação. Aqui, na decadência específica, houve um pagamento e o prazo que o Fisco tem para realizar o lançamento é o prazo no qual ele irá apurar se o valor é correto. Se a Fazenda deixar expirar o prazo do 4º ela não perde o direito à arrecadação, mas de apurar a diferença entre o que foi recolhido e o que deveria ter sido recolhido, homologando tacitamente o valor antecipado pelo contribuinte. Se há homologação tática, por ficção jurídica, o pagamento está correto e não há diferença, pois o Fisco perdeu o direito de calculá-la. A jurisprudência entende que esse prazo de cinco anos só pode ser alterado por Lei Complementar. O prazo corre a partir do fato gerador. É imprescindível para se contar o prazo em questão que a atividade tenha sido finalizada com o pagamento antecipado. Caso contrário a decadência não será contada na forma do art.150, 4º, do CTN. Se não houve pagamento antecipado não existe diferença a ser apurada, mas necessidade de lançamento de ofício do valor total do montante tributário. A decadência será contada de acordo com a regra geral do prazo decadencial (art.173), cuja diferença é o termo inicial da contagem do prazo decadencial. Existem casos em que, além de impor o dever de antecipar o pagamento, a lei impõe a obrigatoriedade de que o contribuinte preste a declaração. Em tais hipóteses, como no exemplo do IR, é possível que o contribuinte não faça o pagamento antecipado, mas apresente a declaração. Importante ressaltar que não se trata de lançamento misto, apesar de alguns autores afirmarem isso. Segundo o professor, lançamento misto não existe nesse caso: no lançamento por declaração o contribuinte declara e aguarda a notificação para quitar; no lançamento por homologação há dever de antecipar o pagamento. O fato de o contribuinte, no lançamento por homologação, também ser obrigado a declarar não o transforma em lançamento misto. Lançamento de ofício ou direto O lançamento de ofício é aquele realizado diretamente pela autoridade fiscal (por isso também é chamado de lançamento direto) sem qualquer tipo de participação do sujeito passivo. Há tributos que são originalmente lançados de ofício (exemplo: IPTU e IPVA), mas qualquer deles poderá ser submetido a tal modalidade de lançamento desde que não tenha sido regularmente lançado de outra forma.

5 Obs.: natureza jurídica do auto de infração: é uma questão controvertida. Normalmente ele contém um lançamento tributário. Todavia, alguns autores entendem que no lançamento não pode ser incluída a multa, ainda que tributária. Desse modo, existiriam dois atos no auto de infração: um de lançamento e outro de imposição de multa. Alguns entendem que como o art.142 do CTN também menciona multa tributária e como ela faz parte do crédito tributário e o lançamento constitui o crédito, então o lançamento impõe o tributo e a multa, sendo o auto de infração pura e simplesmente um lançamento tributário. Sobre o lançamento de ofício, dispõe o art.149 do CTN: Art O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I - quando a lei assim o determine; O tributo, no caso do inciso I, originalmente se sujeita ao lançamento de ofício. Todos os demais casos são aqueles em que o contribuinte tinha algum dever de colaboração e não o fez ou são casos de revisão. II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

6 Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. Arbitramento O arbitramento encontra-se previsto no art.148 do CTN: Art Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial. Alguns autores, como Ricardo Lobo Torres, defendem que a disposição do art.148 revelaria uma quarta modalidade de lançamento por arbitramento. Essa tese é minoritária e, na verdade, não tem reflexo prático. De acordo com o professor, não é correto afirmar que o arbitramento seria uma modalidade autônoma de lançamento. Isso porque ele pode estar inserido no contexto de quaisquer um dos outros tipos de lançamento. Exemplo: imagine-se que uma pessoa perde a nota fiscal de um computador comprado durante uma viagem. O viajante, apesar de ter efetuado o pagamento de US$ 2.000,00, declara ter desembolsado para adquirir o produto apenas US$ 700,00. O Fisco não está adstrito ao preço declarado, podendo arbitrar outro valor para a transação, pois a quantia declarada não merece fé. O arbitramento seria, então, uma técnica de apuração da base de cálculo. Causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributário Dispõe o art.151 do CTN: Art Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

7 V a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) VI o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes. O rol das causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário é taxativo? R.: Em princípio parece que sim, pois se foi necessária uma lei complementar para inserir dois novos incisos é sinal de que o rol é taxativo. De fato, sempre se entendeu assim. Todavia, o STJ criou uma hipótese não prevista no art.151 do CTN, ou seja, quando no polo passivo da relação tributária figure uma entidade de direito público, bastando que a entidade pública discuta em juízo a cobrança para que se suspenda a exigibilidade do crédito: TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. FAZENDA MUNICIPAL. IMPOSSIBILIDADE DE PENHORA. ARTIGO 206, DO CTN. CERTIDÃO POSITIVA DÉBITO COM EFEITOS NEGATIVOS. EXPEDIÇÃO. ADMISSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. A ação anulatória de crédito fiscal proposta pela Fazenda Municipal prescinde de depósito e garantia. 2. É que resta cediço na C. Corte que: TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA MUNICIPAL. AÇÃO ANULATÓRIA. DEPÓSITO. SUSPENSÃO. EXIGIBILIDADE. 1. Proposta ação anulatória pela Fazenda municipal, "está o crédito tributário com a sua exigibilidade suspensa, porquanto as garantias que cercam o crédito devido pelo ente público são de ordem tal que prescindem de atos assecuratórios da eficácia do provimento futuro", sobressaindo o direito de ser obtida certidão positiva com efeitos de negativa (REsp n /RS, relator Ministro CASTRO MEIRA, DJ de ). 2. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, improvido. (REsp /SC, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/05/2006, DJ 02/08/2006, p. 252). 3. A excepcionalidade quanto às prerrogativas da Fazenda Pública federal, estadual ou municipal, mormente a impossibilidade de penhora de seus bens, revela a interpretação de que seja em execução embargada, seja em ação anulatória, pelo Município, independentemente da prestação de garantia, é cabível a expedição da Certidão Positiva de Débitos com Efeitos Negativos. (Precedentes: Ag /PR, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ ; REsp /MG, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, DJ ; REsp /RS, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ de ; REsp /SC, Rel. Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJ de ; REsp /RS, Rel. Min. LUIZ FUX, DJ de ; REsp /SC, Rel. Min. GARCIA VIEIRA, DJU de ) 4. Recurso especial desprovido. (REsp /BA, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/11/2009, DJe 17/12/2009)

8 Efeitos da suspensão da exigibilidade do crédito Primeiro efeito: impedir que o Fisco exija o crédito através de propositura execução fiscal ou de protesto da CDA: Lei 9.492/97 (Lei de Protesto): Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida. Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas. (Incluído pela Lei nº , de 2012) O Supremo ainda não resolveu a questão sobre a constitucionalidade do parágrafo único do art.1º da Lei de Protesto. O Fisco não pode cobrar, mas pode inscrever o crédito em dívida ativa? R.: A inscrição em dívida ativa cria o título executivo. Se a Fazenda não pode cobrar porque ela inscreverá o crédito em dívida? Antes de 2005 não fazia diferença, realmente. No entanto, a partir de 2005, com a alteração do CTN, o art.185 passou a conter a seguinte redação: Art Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) Assim, a inscrição em dívida ativa ganhou novo efeito: não apenas a constituição de título executivo da Fazenda, mas também o marco a partir do qual está ela protegida contra alienações patrimoniais que resultem insolvência do devedor. Desse modo, a suspensão da exigibilidade, segundo o professor, não impede a inscrição do crédito em dívida ativa, pois ela traz importante garantia do crédito tributário. Segundo efeito: apesar de não estar expressa no CTN, a doutrina entende que a suspensão da exigibilidade do crédito tributário também suspende a fluência da prescrição.

9 Terceiro efeito: obtenção de certidão negativa com efeito de positiva, na forma do art.206 do CTN: Art Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

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