UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO

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1 unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: TEORIA E PRÁTICA MONITORAMENTO DE Blattella germanica EM UM MERCADO MUNICIPAL MARILDA VALÉRIA SIMÕES Monografia apresentada ao Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Entomologia Urbana. 12/2015

2 unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: TEORIA E PRÁTICA MONITORAMENTO DE Blattella germanica EM UM MERCADO MUNICIPAL MARILDA VALÉRIA SIMÕES PROF. DR. MARCOS ROBERTO POTENZA Monografia apresentada ao Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Entomologia Urbana. 12/2015

3 595.7 S593m Simões, Marilda Valéria Monitoramento de Blattella germanica em um mercado municipal / Marilda Valéria Simões. - Rio Claro, f. : il., figs., gráfs., forms., tabs., quadros, fots., mapas, plant. Trabalho de conclusão de curso (especialização - Entomologia urbana: teoria e prática) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro Orientador: Marcos Roberto Potenza 1. Inseto. 2. Controle de Blattella germanica. 3. Infestação. 4. Reinfestação. I. Título. Ficha Catalográfica elaborada pela STATI - Biblioteca da UNESP Campus de Rio Claro/SP

4 Dedico este trabalho a pessoa mais importante da minha vida, minha querida mãe, que há 36 anos virou uma linda estrela, mas continua iluminando todos os meus passos. Dedico também ao meu amado companheiro de vida, Georg, por toda força e crédito que sempre depositou em mim.

5 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador Prof. Dr. Marcos Roberto Potenza pela orientação neste trabalho. Aos professores da 7ª Turma do curso de Entomologia Urbana pelos conhecimentos transmitidos, e em especial à querida professora Dra. Ana Eugênia de Carvalho Campos pela paciência e generosidade, proporcionando momentos únicos neste nosso caminhar. A todos os amigos da T7 pelos momentos maravilhosos que passamos juntos, unindo experiência, saber e descontração. Será difícil esquecer tantos momentos mágicos que compartilhamos. Foi um enorme prazer tê-los como colegas de turma e amigos. Em particular, agradeço às minhas queridas amigas Juliana Pereira e Marcia Valbuza pela amizade sincera e generosidade em compartilhar seus conhecimentos. Também agradeço ao querido amigo Jeferson Andrade pelas fotos publicadas neste trabalho. À querida irmã Célia e toda sua linda família por me receber com tanto amor, carinho e pelos momentos deliciosos que passamos juntas. À melhor amiga do mundo, Claudia, que sempre me apoiou e acreditou nos meus sonhos.

6 Se todos os insetos da Terra desaparecessem, em 50 anos toda a vida sumiria. Se todos os humanos desaparecessem, em 50 anos todas as formas de vida prosperariam. Jonas Salk

7 RESUMO As baratas são consideradas excelentes carreadores de patógenos como bactérias, vírus, helmintos, protozoários, entre outros. Estes patógenos podem permanecer viáveis durante dias ou semanas, evidenciando desta forma a importância deste inseto no contexto da saúde pública. De um modo geral, as doenças transmitidas por baratas são de origem gastro-intestinal, asma, dermatite, e alergias. Dentre as espécies de baratas urbanas, Blattella germanica é a que causa mais preocupação e prejuízo no Brasil devido à sua biologia e comportamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a infestação de B. germanica no Mercado Municipal Waldemar de Toledo Funck localizado no município de Bragança Paulista, SP, registrar os locais mais favoráveis para a infestação e verificar se a frequência bienal de Controle de Pragas em áreas comuns impacta na reincidência da espécie em boxes onde o controle é realizado quinzenalmente. Dentre os 30 permissionados oito realizam o controle de pragas regularmente. Os restantes realizam autoserviço ou contam apenas com o controle efetuado pela Prefeitura Municipal, o que ocorre a cada dois anos. Para a condução do estudo foram utilizadas armadilhas adesivas de captura nos 30 boxes do Mercado Municipal para analisar o nível de infestação de cada estabelecimento. A contagem dos insetos foi realizada 24 e 48 horas após a colocação das armadilhas. Em oito boxes foram realizados monitoramentos e controle químico por três meses. Foi aplicado questionário aos permissionados ou funcionários dos boxes para obter informações sobre histórico das pragas existentes. Do total, 54% responderam que havia infestação no momento da pesquisa e 46% afirmaram que não ocorria infestação naquele momento; 39,3% dos entrevistados realizam o controle com empresas especializadas e 32,2% realizam autoserviço. Na avaliação do controle realizado pela Prefeitura, 76% atribuíram nota 0 a 6, 17% nota 7 a 10 e 7% não deram nota. Nos motivos para as notas dadas, 71% acreditam que o serviço é ineficiente, 15% disseram que o controle deveria ser realizado com mais frequência e com produtos melhores, 7% estão satisfeitos e 7% não responderam. Quanto às sugestões para que o controle seja mais efetivo, 75% dos entrevistados responderam que a frequência do controle deveria ser maior, 7% sugerem melhorar a qualidade dos produtos e da empresa prestadora do serviço, 4% recomendam fazer controle de roedores e 14% não sabiam.

8 Palavras-chave: Blattella germanica. Infestação. Reinfestação. Mercado municipal.

9 ABSTRACT Cockroaches are considered excellent carriers of pathogens such as, bacteria, viruses, helminths and protozoa. These pathogens can remain viable for days or weeks, thereby showing the importance of this insect in the context of public health. In general the transmitted diseases are of gastrointestinal origins, asthma, dermatitis and allergies. Among the urban cockroach species, Blattella germanica is the one that causes more concern and harm in Brazil, in view of its biology and behavior. The objective of this study was to evaluate the B. germanica infestation at the Municipal Market Waldemar de Toledo Funck located in the city of Bragança Paulista, SP, to determine the most favorable sites of infestation and to evaluate if the public pest control procedure performed every two years in the Market public areas impacts on the recurrence of the species in the boxes where the control is carried out every two weeks. Among the 30 permissionaires, ten perform pest control as a rule. The remaining performs control themselves or relies solely on the control carried out by the Municipality, which takes place every two years. Glue traps were disposed in 30 boxes of the Municipal Market to analyze the infestation level for each establishment. Insect counting was performed 24 and 48 hours after the placement of traps. Chemical control and monitoring was performed at eight boxes for a period of three months. Questionnaires were applied to permissionaires or employees of these boxes to gather information on the history of existing pests. From the total, 54% answered that there was an infestation at the time of the survey and 46% stated there was no infestation at that time. 39.3% of respondents perform control with specialized companies, and 32.2% carry out selfservice. In the evaluation of the public control, 76% attributed grade 0-6, 17% rated it 7 to 10 and 7% did not give a statement. As for the reasons for the grades given, 71% believe that the service is inefficient, 15% stated that the control should be performed on a more frequent basis and with better products, 7% are satisfied and 7% did not answer. As for suggestions so that the control might be more effective, 75% of the respondents answered that the control rate should be higher, 7% suggested improving the quality of products and of the company providing the service, 4% recommend performing rodent control and 14% did not know.

10 Keywords: Blattella germanica. Infestation. Reinfestation. Municipal market

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA BRAGANÇA PAULISTA MERCADO MUNICIPAL DE BRAGANÇA PAULISTA BARATAS BLATTELLA GERMANICA BIOLOGIA IMPORTÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA CONTROLE OBJETIVOS MATERIAIS E MÉTODOS ÁREA EXPERIMENTAL: DESCRIÇÃO DO LOCAL COLETA DE DADOS QUESTIONÁRIO MONITORAMENTO INICIAL CONTROLE QUÍMICO INSTALAÇÃO DE ARMADILHAS DE MONITORAMENTO RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE A PLANILHA 1 PLANILHA UTILIZADA PARA O MONITORAMENTO INICIAL APÊNDICE B PLANILHA 2 PLANILHA UTILIZADA NOS BOXES MONITORADOS POR TRÊS MESES APÊNDICE D QUESTIONÁRIO APLICADO AO PROPRIETÁRIO OU FUNCONÁRIO DO ESTABELECIMENTO... 57

12 11 1 INTRODUÇÃO A barata é um dos insetos mais antigos do mundo. Registros fósseis indicam que esses animais datam do período Carbonífero, com aproximadamente 350 milhões de anos. Cerca de espécies de baratas são conhecidas no mundo, e apenas 1% está associada ao habitat doméstico e são considerados pragas. Estão intimamente associadas com alimento, abrigo e condições proporcionados pelos seres humanos (BELL; ROTH; NALEPA, 2007; GALLO et al., 2002; ROBINSON, 2005). Seu nome vem do latim blatta, que significa inseto que evita a luz (PRADO et al., 2002). As baratas constituem aproximadamente 24% da biomassa de artrópodes em copas de árvores tropicais em todo o mundo e vários estudos indicam que elas podem substituir ecologicamente os cupins em alguns habitats. São predominantemente noturnas e vegetarianas, mas possuem grande capacidade para se adaptar às condições ambientais e recursos disponíveis. Sua associação com matéria orgânica em decomposição e umidade favorece sua convivência com o ambiente urbano (BELL; ROTH; NALEPA, 2007; ROBINSON, 2005). As baratas, apesar de não serem animais sociais, são gregárias e convivem em grupo (AME; RIVALULT; DENEUBOURG, 2004). As três espécies de baratas sinantrópicas mais importantes são Blattella germanica (L., 1767) (Blattodea: Blattellidae), Periplaneta americana (L., 1758) (Blattodea: Blattidae) e Blatta orientalis (L., 1758) (Blattodea: Blattidae), esta última encontrada em países de clima temperado (MARICONI, 1999). Esses insetos são considerados excelentes carreadores de patógenos como bactérias, vírus, helmintos, protozoários, entre outros, transportando-os nas pernas, no corpo, no tubo digestório, tegumento, e com a transmissão se dando pela regurgitação, contato físico e pelos excrementos (POTENZA, 2005; ROBINSON, 2005). O método mais efetivo para o controle de baratas é o Manejo ou Controle Integrado de Pragas. Sua filosofia baseia-se em um conjunto de ações preventivas, corretivas e educacionais, processo este que vai além das técnicas tradicionais de controle de pragas do passado, baseadas apenas no uso de inseticidas e outros produtos químicos (MANNES, 2003; POTENZA, 2005).

13 12 Entre vários locais de infestação, as baratas podem se tornar um problema em mercados municipais, pela fartura de alimento e ambientes que servem de esconderijo (ALVES, 2009). B. germanica e até mesmo P. americana podem infestar e contaminar os alimentos. Desta forma, o Controle Integrado de Pragas deve ser implantado nestes locais, de forma que as infestações sejam constantemente monitoradas e, quando necessário, controladas.

14 13 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Bragança Paulista Fundada por Antônio Pires Pimentel e sua esposa Ignácia da Silva Pimentel a partir da construção de uma capela em cumprimento de uma promessa em Bragança Paulista consolidou-se como município pelo Decreto-lei Estadual n.º , de 30 de novembro de Situada na região montanhosa, na Serra da Mantiqueira, Bragança Paulista (Figura 1) apresenta clima dos melhores do mundo, temperaturas amenas, sem poluição atmosférica. Com matas preservadas, a fauna e flora são ricas. Engloba uma área total de 514,8 Km 2, com área urbana de 41,78 Km 2 e rural de 473,02 Km 2, coordenadas geográficas de 22º de latitude e 46º de longitude e situada a uma altitude média de 850 m. Seu clima é considerado como sendo tropical de altitude, com temperatura média de 22ºC (ASSOCIAÇÃO TERCEIRA VIA, 2014). De acordo com os últimos dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2014), em 2010 a população total era de pessoas, tendo sido estimada em pessoas para Dentre os serviços essenciais, pode-se citar: Coleta de Lixo Nível de Atendimento 99,63%; Abastecimento de Água Nível de Atendimento 90,50%; Esgoto Sanitário Nível de Atendimento 81,24% (dados obtidos pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados SEADE, relativos ao ano de Com uma expectativa de vida de 73,08 anos, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,776 e a mortalidade infantil (até um ano) atinge o valor de 11,85 casos por mil de acordo com dados relativos ao ano de 2012 do SEADE. Bragança Paulista faz parte da Região Administrativa de Campinas, sendo a sede da Região de Governo de Bragança Paulista, que além dela compreende os municípios de Águas de Lindóia, Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Joanópolis, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Serra Negra, Socorro, Tuiuti e Vargem.

15 14 Em função de sua localização geográfica, Bragança passou a ser importante centro comercial para o Sul de Minas, o que se reflete em forte evolução do comercio varejista, com foco principalmente em eletrodomésticos, alimentos, vestuário, e área agrícola. Adicionalmente, conta com a presença de indústrias de transformação, agricultura, prestação de serviços e pecuária (ASSOCIAÇÃO TERCEIRA VIA, 2014). Figura 1 - Localização geográfica de Bragança Paulista Fonte: g/800px-saopaulo_municip_bragancapaulista.svg.png 2.2 Mercado Municipal de Bragança Paulista O crescimento populacional ocorrido em Bragança no século XIX tornou necessária a construção de um mercado público visando assim substituir o sistema vigente de vendas por meio de carroças de tração animal ou de pequenos estabelecimentos espalhados pela cidade. O primeiro Mercado Municipal teve a sua construção iniciada em 1885, sendo inaugurado em Após muitas modificações no Mercado e na fachada original do prédio, seu estilo marroquino original desapareceu totalmente. Estas modificações, além de trazerem prejuízos à edificação e ao seu projeto, também não acompanharam o progresso da cidade e as características no entorno. Em função disso, na primeira metade da década de 1950 iniciou-se simultaneamente a demolição da edificação e a construção do novo Mercado Municipal, no mesmo local, não havendo preocupação na preservação do projeto arquitetônico original. Na nova edificação, instalou-se também a Prefeitura Municipal até o ano de A última reforma do Mercado Municipal aconteceu em

16 com melhorias no piso, forro, telhado, escadas, azulejos e construção de novos sanitários (VASCONCELOS, 2014). Atualmente, a obra tem três andares: o superior, originalmente previsto para ser um espaço cultural, hoje serve a instalações públicas ligadas à prefeitura; o térreo é o mercado propriamente dito com sua atividade comercial; e o subsolo é um estacionamento público. O novo Mercado Municipal representa papel vital no comércio da cidade no que se refere à comercialização de todo o tipo de alimentos, seja in natura ou industrializados, oferecendo ainda variadas opções de alimentação para toda a comunidade que transita pela região central da cidade (Figuras 2, 3 e 4). Figura 2 - Vista externa do Mercado Municipal Waldemar de Toledo Funck de Bragança Paulista SP. Foto: André Prata (2014)

17 16 Figura 3 - Mercado Municipal Waldemar de Toledo Funck, vista interna. Foto: André Prata (2014) Figura 4 - Mercado Municipal Waldemar de Toledo Funck, banca de frutas. Foto: André Prata (2014)

18 Baratas Entre todos os insetos próximos ao Homem, a barata é a que causa maior incômodo às pessoas devido à suposição de que elas estão em lugares que não apresentam níveis adequados de limpeza e manutenção. Porém as baratas não são exclusivas de ambientes sujos. Áreas limpas e bem conservadas também estão sujeitas a infestação, se houver disponibilidade de acesso, água, alimento e abrigo (POTENZA, 2004). Sua grande habilidade de se instalar no habitat humano, em geral, decorre de aspectos comportamentais e biológicos específicos tais como reprodução intensa aliada a um período de vida relativamente longo, acomodação a diferentes meios ocupando espaços minimamente viáveis e ampla capacidade para se alimentar, recorrendo até à necrofagia e coprofagia, incluindo-se como opção fezes e cadáveres da própria espécie (POTENZA, 2004). Preferem lugares apertados, encostando seu ventre e dorso às superfícies das fendas de abrigo, acomodam-se em frestas de 1,6 mm até aproximadamente 13 mm, passam cerca de 75% de seu tempo de vida dentro de esconderijos, comportamento este chamado de criptobiótico (FIGUEIREDO, 2004). São animais de hábitos noturnos, quando saem para buscar alimentos, cópula e oviposição, mas podem ser vistas durante o dia se houver excesso de população no local (BELL; ROTH; NALEPA, 2007; PARREIRA, 2007). Espécies de pequeno porte geralmente se desenvolvem mais rapidamente e suas vidas são mais curtas do que as das espécies maiores. Os adultos das diferentes espécies podem variar de mm de comprimento, geralmente são ovais e achatados dorsoventralmente. Possuem olhos grandes, apresentam dois ocelos, suas antenas são filiformes e geralmente são do mesmo tamanho ou maiores do que o corpo. A cabeça é protegida por um grande pronoto e o aparelho bucal do tipo mastigador está direcionado para baixo. As pernas são ambulatoriais e as coxas grandes, com fêmures e tíbias com espinhos. (BELL; ROTH; NALEPA, 2007). Apresentam um par de cercos no último urômero e há um par de estilos nos machos. As ninfas são semelhantes aos adultos, exceto por tamanho, imaturidade sexual e pela ausência das asas. Os ovos são colocados dentro de envoltórios chamados ootecas, que lhes conferem proteção. Há de 5 a 12 estágios de ninfa,

19 18 dependendo de espécie e sexo. (GALLO et al., 2002; POTENZA, 2004; ROBINSON, 2005). Os nomes científicos e comuns das espécies sinantrópicas como Periplaneta americana, P. australasiae, Blattella germanica e Blatta orientalis são enganosos e não estão ligados à sua origem ou distribuição (BELL; ROTH; NALEPA, 2007). 2.4 Blattella germanica Blattella germanica (Figura 5) é conhecida popularmente como barata de cozinha, francesinha, alemãzinha entre outros, de tamanho pequeno, tendo entre 12 e 16 mm de comprimento. As ninfas são quase pretas, os machos apresentam coloração amarronzada e as fêmeas são mais escuras. Os adultos são alados e possuem duas faixas longitudinais no pronoto (ZORZENON; JUSTI JUNIOR, 2006). Figura 5 Fêmea e macho de Blattella germanica Fotos: Jeferson Andrade (2015) Dentre as espécies de baratas urbanas é a que mais causa preocupação e prejuízo no Brasil devido ao seu ciclo de vida, sua adaptação ao ambiente criado pelo homem, reprodução intensa e proteção aos ovos (PARREIRA 2007; POTENZA, 2005) Biologia B. germanica apresenta tempo de desenvolvimento de ovo a adulto relativamente curto, mobilidade natural apenas limitada e normalmente não

20 19 costuma se reproduzir em ambientes externos. Os indivíduos adultos secretam um feromônio de agregação nas fezes, que permanece ativo durante um período que corresponde a pelo menos uma geração. Estes hormônios são mais atraentes em curtas distâncias, exigindo um contato estreito entre os indivíduos e quanto maior o agrupamento, maior será sua agregação (JEASON et al., 2005). O comportamento de agregação pode se dar também como mecanismo temporário de manutenção e regulação da evaporação, preservando a perda de água entre os indivíduos (DAMBACH; GOEHLEN, 1999). A concentração deste feromônio pode regular a densidade de indivíduos em abrigos ao passo que uma reação de repelência pode ocorrer quando a concentração da agregação aumenta acima de um determinado nível, e ao invés de se agregarem, eles se dispersam. As distâncias percorridas pelas migrações podem variar de 500 m a 1000 metros, e os grupos que migram são principalmente os de fêmeas adultas. Os indivíduos adultos possuem asas desenvolvidas, porém são incapazes de voo sustentado, sendo possível o voo planado por pequenas distâncias para os machos quando são perturbados. As asas podem ser usadas como ferramenta na sinalização territorial ou sexual (BELL; ROTH; NALEPA, 2007). A longevidade média para adultos machos é de quatro meses e de seis meses para adultas fêmeas. Considerando uma temperatura de 27ºC, machos conseguem sobreviver sem comida e água por cerca de oito dias e fêmeas por 12 dias. Com acesso a água, os machos sobrevivem 10 dias e as fêmeas 42 dias. Outra característica importante apresentada por esta espécie é a capacidade de desenvolver resistência fisiológica e comportamental aos inseticidas (BELL; ROTH; NALEPA, 2007; ROBINSON, 2005). A velocidade de corrida deste inseto varia com a temperatura, sexo, estágio de desenvolvimento e tipo de substrato. Sua capacidade de mudar de direção rapidamente é confundida com sua velocidade, dando a impressão de ser muito mais rápida do que realmente é. Um exemplar saudável, virado de costas, possui a capacidade de voltar à sua posição original facilmente. Já os mais idosos apresentam dificuldade para subir por um plano inclinado e de se desvirarem (BELL; ROTH; NALEPA, 2007). Quando as fêmeas da B. germanica estão sexualmente receptivas, suas atividades aumentam, ocorrendo o contrário quando elas estão formando ou carregando a ooteca, sendo que raramente forrageiam durante a gestação. Cada

21 20 fêmea produz de quatro a oito ootecas, com cada ooteca comportando em torno de 36 ovos, dos quais são geradas em média 30 ninfas que buscam nos ovos os nutrientes necessários para o desenvolvimento. A ooteca (Figura 6), que é transportada pelas fêmeas presa ao abdômen (Figuras 7 e 8) durante todo o processo embrionário, se desprende apenas quando se completa o desenvolvimento, poucas horas antes da eclosão das ninfas, garantindo desta maneira a sobrevivência da prole e a proteção dos indivíduos jovens. Caso a ooteca seja removida da fêmea prematuramente, os ovos se desidratam. Sua colocação se dá próximo a uma fonte de alimento e são as próprias ninfas que rompem a ooteca, ingerindo ar para aumentar o tamanho de seus corpos, fazendo desta forma com que a expansão coletiva divida a ooteca ao longo das bordas dorsais e elas possam sair. Elas emergem envoltas em uma cutícula embrionária, que é imediatamente descartada (CORNWELL, 1968; PARREIRA, 2007; POTENZA, 2005; ROBINSON, 2005; ZORZENON, 2006). Figura 6 - Ooteca de Blattella germanica Foto: Jeferson Andrade (2015)

22 21 Figura 7 - Fêmea de Blattella germanica carregando ooteca Fonte: (Foto: Roberto Eizemberg). Figura 8 - Fêmea de Blattella germanica carregando ooteca Foto: Jeferson Andrade (2015) As ninfas sofrem de cinco a sete mudas, dependendo das condições climáticas e disponibilidade de alimentos, com o feromônio de agregação favorecendo seu crescimento e desenvolvimento (ROBINSON, 2005). São geralmente encontradas em locais de armazenamento e manipulação de grãos,

23 22 cereais, frutas e hortaliças. Sua disseminação se dá por meio do transporte destes produtos para os entrepostos comerciais. Seu habitat preferencial são os ambientes quentes e úmidos, abrigam-se em pequenas frestas, de difícil acesso, e nos aparelhos elétricos (FIGUEIREDO, 2009). Para mover-se em abrigos estreitos suas pernas são longas, esguias e com espinhos pequenos e grandes. A busca por alimentos se dá de forma individual e independente. O alimento não é transportado para o abrigo, sendo comido onde é encontrado. As ninfas após eclosão já são capazes de encontrar comida e voltar para o abrigo, mas seu desempenho nesta tarefa aumenta à medida que envelhecem. Indivíduos adultos de B. germanica e, em menor grau, ninfas, promovem o canibalismo, alimentandose de indivíduos na muda, hábito presente especialmente entre adultos e ninfas após o terceiro instar. Aparentemente não há correlação entre densidade populacional e canibalismo nesta espécie (BELL; ROTH; NALEPA, 2007; ROBINSON, 2005) Importância em saúde pública As baratas são consideradas excelentes carreadores de patógenos como bactérias, vírus, fungos, helmintos, protozoários, entre outros (Quadro1), transportando-os nos espinhos e cerdas das pernas. Como estes insetos apresentam comportamento constante de limpeza das pernas, é grande a probabilidade de transferência destes microrganismos para o aparelho bucal e tubo digestório. A transmissão se dá pela regurgitação, contato físico e pelos excrementos (FOTEDAR; BANERJEE, 1992; PAI; KO; CHEN, 2003; PAI; CHEN; PENG, 2005; POTENZA, 2005; ROBINSON, 2005). Cerca de 23 a 60% da população mundial apresenta sensibilidade a baratas. De um modo geral, as doenças transmitidas por baratas são de origem gastrointestinal, asma e dermatite, com um papel no desenvolvimento de alergias sendo cada vez mais comprovado (FIGUEIREDO 1998; ROBINSON, 2005). Foi encontrada resistência a antibióticos nas bactérias isoladas de B. germanica como Staphylococcus aureas, espécies de Enterococcus, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumonia, Escherichia coli, Serratia marcescens e Proteus, evidenciando o potencial na transmissão de bactérias com resistência a antibióticos (PAI; CHEN; PENG, 2005).

24 23 Os agentes patogênicos podem permanecer viáveis durante dias ou semanas, confirmando desta forma a importância deste inseto no contexto da saúde pública (PARREIRA et al., 2011; PRADO et al., 2002). No quadro 1 verifica-se os patógenos encontrados em baratas, entre eles, Salmonella, Staphylococcus, Streptococcus, Coliformes, Escherichia coli, Shigella dysenteriae (RUST, 2008). Bactérias Fungos e Bolores Helmintos Protozoários Quadro 1- Lista de patógenos isolados em baratas Alcaligenes faecalis Bacillus subtilis Campylobacter enteritis Campylobacter jejuni Clostridium novyi Clostridium perfringens Enterobacter aerogenes Escherichia coli Klebsiella pneumoniae Listeria monocytogenes Mycobacterium leprae Nocardia spp Proteus mirabilis Alternaria spp. Aspergillus niger Aspergillus flavus Aspergillus fumigatus Candida krusei Candida parapsilosis Ancylostoma duodenale Ascaris lumbricoides Ascaris spp. Entamoeba histolytica Poliomyelitis Proteus morganii Proteus rettgeri Proteus vulgaris Pseudomonas aeruginosa Salmonella spp. Salmonella bareilly Salmonella bovismorbificans Salmonella bredeney Salmonella enterica sorotipo Oranienburg Salmonella enterica sorotipo Panama Salmonella enteritidis Salmonella newport Candida tropicalis Cephalosporium acremonium Cladosporium spp. Fusarium spp. Geotrichum candidum Mucor spp Enterobius vermicularis Hymenolepis spp Giardia spp. Vírus Fonte: Brenner (1995). OMS modificado pela autora (2014) Salmonella paratyphib Salmonella typhimurium Serratia marcescens Shigella dysenteriae Staphylococcus aureus Streptococcus faecalis Streptococcus pyogenes Vibrio spp. Yersinia pestis Penicillium spp. Rhizopus spp. Trichoderma viride Trichosporon cutaneum Necator americanus Trichuris trichiura

25 24 Os custos de problemas médicos associados com as baratas são difíceis de calcular. Nos Estados Unidos, no ano de 1998, chegou-se a conclusão que a asma afeta 15 milhões de americanos, cerca de um terço destes com menos de oito anos de idade. Os processos alérgicos e de asma desencadeados em crianças suscetíveis ao alérgeno de baratas resultam em uma taxa de hospitalização de três a quatro vezes maior do que no caso das demais crianças asmáticas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estas crianças tiveram também, 78% a mais de consultas médicas não programadas por causa da asma e faltaram muito mais nas escolas que outras crianças (PERZANOWSKI, et al., 2008; Mannes, 2003). Os restos dos corpos destes insetos e de suas fezes contidos na poeira dispersam-se no ar e atuam como antígenos. Um estudo americano com poeira doméstica constatou que na amostragem considerada, os alérgenos de baratas se manifestavam num nível de 85%, com o de gatos atingindo 62,6% e o de ácaros 49,4%. Já no que se refere à composição das amostras, os alérgenos de baratas contribuíram com 50,2%, os de ácaros com 9,7% e os de gatos com 12,6%. Evidencia-se desta forma que crianças com tendências a alergias estão mais expostas aos alérgenos de baratas do que de ácaros e gatos, e que a poeira doméstica apresenta mais alérgenos de baratas do que de ácaro, este último tido usualmente como grande causador de alergias. Uma vez inalados ou em contato com pessoas suscetíveis, os mesmos afetam o seu sistema imunológico, gerando a histamina e disparando o processo alérgico. O Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), ao analisar pessoas portadoras de alergias, concluiu que 34% eram afetadas pela proteína de barata ante a constatação de sintomas como irritação de olhos e coriza (FIGUEIREDO, 1998). Outro dano importante atribuído às baratas é a sua capacidade de distribuir resíduos químicos tóxicos no ambiente. Inseticidas utilizados no controle dos insetos e componentes tóxicos de resíduos industriais podem contaminar alimento ou água, causando desta forma doenças ao homem. Este dano é de difícil avaliação e seus efeitos carecem de maiores estudos. (PARREIRA, 2007).

26 Controle O controle de B. germanica é realizado por pulverização com inseticidas, iscas e armadilhas de captura (ALBUQUERQUE; POTENZA; ALVES, 2003). Dentre estes métodos a forma mais comum é pela pulverização com inseticidas, porém neste método seu efeito residual fica prejudicado por lavagens no ambiente (JUSTI JUNIOR; POTENZA; RAMOS, 2006). Entretanto, o uso indiscriminado de produtos químicos, aliado à falta de capacitação técnica, gera efeitos colaterais como intoxicações e evolução da resistência do inseto (SALMERON, 2008). É indispensável obter-se conhecimentos da biologia e do comportamento do inseto, de técnicas de aplicação, a respeito do uso de equipamentos adequados e realizarse criteriosa seleção de ingredientes ativos (POTENZA, 2005). No caso de se deparar com infestações em estágio inicial, armadilhas de captura e iscas são bastante eficientes (PARREIRA 2007).

27 26 3 OBJETIVOS Avaliar a infestação de Blattella germanica no Mercado Municipal Waldemar de Toledo Funck localizado em Bragança Paulista, SP. Identificar os locais mais favoráveis para a infestação. Verificar se a frequência do controle de pragas realizada pela Prefeitura local a cada dois anos impacta na reincidência da B. germanica em oito boxes onde o monitoramento e controle são realizados quinzenalmente. Verificar as pragas de maior ocorrência segundo a percepção de funcionários e proprietários de boxes do Mercado Municipal.

28 27 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1. Área Experimental: descrição do local A área de estudo é composta de um total de trinta e um boxes (Figura 9) permissionados pela Prefeitura local, sendo que dois boxes encontravam-se vazios (box 6 e 23) e um terceiro (box 17) ocupado pela administração local, portanto, excluído do nosso estudo. Todos os boxes se localizam no piso térreo do Mercado Municipal Waldemar de Toledo Funck, localizado à Rua Coronel Teófilo Leme número 1240, Centro, Bragança Paulista-SP. Destes 30 boxes, sete boxes, os de números 8, 9, 13, 14 (box este dividido em 14A e 14B, neste estudo considerado como duas unidades independentes por apresentarem atividades distintas), 15, 19 e 24, foram tratados quimicamente utilizando Imidacloprido e Beta-Ciflutrina através de pulverização manual e Hidrametilnona em isca gel. Todos os boxes foram monitorados por três meses. Figura 9 Planta baixa do piso térreo do Mercado Fonte: elaborado pela autora (2014).

29 Coleta de dados A anotação dos dados referentes ao número de indivíduos coletados por meio das armadilhas adesivas foi realizada seguindo-se três planilhas diferentes (Planilhas 1, 2, e 3). A planilha 1 (Apêndice A) foi usada para o levantamento de B. germanica em 23 boxes não participantes do monitoramento de três meses, a planilha 2 (Apêndice B ) para o monitoramento dos oito boxes durante os três meses de tratamento químico e a planilha 3 (Apêndice C) para o levantamento de B. germanica unicamente nos boxes vizinhos aos que foram monitorados Questionário Foi elaborado questionário (Apêndice D) para averiguar as condições dos boxes, obter informações sobre o histórico das pragas existentes, saber como cada permissionado faz o controle em sua área e para avaliação do controle realizado pela Prefeitura. Este controle foi realizado com intervalo de dois anos. O primeiro ocorrido em 14 de maio de 2012 e o segundo em 22 de abril de Monitoramento Inicial Foram utilizadas armadilhas adesivas de papelão para captura da marca Trap A Roach, de aproximadamente 15,5 cm x 10 cm, com base interna com adesivo e contendo iscas atrativas no centro (Figuras 10, 11 e 12). para verificar os níveis de infestação nos boxes do Mercado Municipal.

30 29 Figura 10 - Armadilha Trap A Roach fechada e numerada por ordem de instalação. Fonte: elaborado pela autora (2014). Figura 11- Armadilha Trap A Roach aberta mostrando o atrativo alimentar ao centro. Fonte: elaborado pela autora (2014).

31 30 Figura 12 - Armadilha Trap A Roach instalada. Fonte: elaborado pela autora (2014). Para o levantamento inicial da incidência de B. germanica foram instaladas armadilhas em 30 boxes do Mercado Municipal em 12 de novembro, inclusive nos dois boxes vazios. As armadilhas foram fixadas por meio de fitas dupla-face nos locais de maior possibilidade de captura de B. germanica como atrás de freezers, geladeiras, próximo às pias e fogões. Contagens dos insetos foram realizadas 24 e 48 horas após a colocação das armadilhas. A infestação dos boxes foi classificada segundo Potenza (2005) como mostra o Quadro 2.

32 31 Quadro 2 Número de B. germanica capturadas e o respectivo nível de infestação Nível Blattella germanica Baixo 0 a 5 Moderado 6 a 20 Alto 21 a 100 Muito alto Acima de 100 Fonte: Potenza (2005) CONTROLE QUÍMICO Na primeira semana, após o primeiro monitoramento, foi aplicado, em oito boxes, Imidacloprido e Beta-Ciflutrina (Temprid SC) por meio de pulverização manual, na segunda semana foi utilizado Hidrametilnona (Maxforce Prime gel), ambos registrados no Ministério da Saúde sob os números e respectivamente (Quadro 3). Na terceira semana realizou-se novamente o monitoramento por meio de armadilhas adesivas do mesmo modelo usado no monitoramento inicial.. Esta sequência de procedimentos se repetiu por três meses. Após este período, os dados coletados foram analisados considerando-se o número de indivíduos capturados para levantamento de infestação e reinfestação nos oito boxes monitorados.

33 32 Quadro 3 - Produtos utilizados no controle de baratas em oito boxes do Mercado de Bragança Paulista, out. de 2014 a fev. de 2015 Nome comercial Princípio Ativo Concentração Nº do Registro Volume aplicado Temprid SC Imidacloprido e Beta-Ciflutrina p.a. Imidacloprido 21% p.a. Beta-Ciflutrina 10,5% Inertes: Dispersante, atenuador de espuma, conservante, espessante e solvente 68,5% l/20m2 Maxforce Gel Hidrametilnona p.a. Hidrametilnona 2% p/p Inertes: Benzoato de Denatonium 0,005% p/p Diluente, conservantes atenuantes de espuma, espessante, atrativo, umectante e veículo 97,995% p/p Fonte: Bayer CropScience. Modificado pela autora (2015) No piso dos boxes tratados foi aplicado o inseticida Temprid SC por meio de pulverização manual, utilizando pulverizador de prévia compressão da marca Guarany com bico tipo leque, a uma distância de 30 cm de distância do chão. Em frestas, dobradiças de armários, embaixo de balcões e tomadas foi aplicado Maxforce Prime gel. 4.4 Instalação de Armadilhas de Monitoramento Em 03 de Novembro de 2014 foram instaladas armadilhas em 23 boxes ocupados por estabelecimentos não participantes do monitoramento, com registro de contagens e fotografias dos insetos capturados após 24 e 48 horas, para levantamento da infestação. Nos oito boxes integrantes do monitoramento, as instalações das armadilhas ocorreram em 10 de novembro de 2014, 01 de dezembro de 2014, 05 de janeiro de 2015, 26 de janeiro de 2015 e 23 de fevereiro de A pedido dos permissionados, as armadilhas não foram instaladas na semana do natal, ano novo e carnaval.

34 33 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante a pesquisa foram efetuados seis monitoramentos, em 05 e 12 de novembro, 03 de dezembro, 07 e 28 de janeiro e 25 de fevereiro, com 146 inspeções, resultando em 356 dados coletados. Foram instaladas 178 armadilhas, totalizando exemplares capturados, sendo ninfas e 547 adultos. Após a contagem dos insetos capturados foi possível identificar o nível de infestação de cada estabelecimento. 5.1 Monitoramento inicial O monitoramento inicial ocorrido em 05 de novembro de 2014, permitiu avaliar infestação nos 23 boxes avaliados. A infestação foi considerada baixa em 8,70%, média em 4,35%, alta 39,13%, muito alta em 17,39% e sem infestação em 30,43%. A única espécie de barata no local foi a B. germanica. Nenhuma armadilha capturou qualquer outra espécie de barata. Observou-se que as laterais do prédio apresentavam um índice de infestação muito maior que a parte central (Figuras 13 e 14). As exceções foram os boxes números 1 e 28 que fazem controle de pragas periodicamente com empresa especializada. No box 29 o proprietário faz autoserviço que havia sido realizado alguns dias antes do monitoramento.

35 34 Figura 13 Monitoramento Inicial realizado em 05 de novembro de 2014 em 23 boxes não monitorados do Mercado Fonte: elaborado pela autora (2014). Figura 14 Indivíduos coletados em estabelecimento localizado nas laterais do Mercado Municipal Fonte: Elaborado pela autora (2015).

36 Monitoramento em oito boxes Para melhor compreensão dos dados levantados nos oito boxes monitorados por três meses, optou-se por separar os gráficos em dois grupos, um grupo que apresentava nível de infestação menor e outro com infestação mais alta. Após o primeiro monitoramento realizado em 12 de novembro (Figura 15, Gráficos 1 e 2), inicialmente concluiu-se que o estabelecimento de número 8 apresentava nível de infestação muito alto devido ao seu tipo de atividade (restaurante), por não ter nenhum fechamento e principalmente por sua localização, ao lado do setor que apresentava os maiores índices de infestação de todo o mercado. O box 9 e 15 também se ressentiam do problema da localização. Os outros estavam sem infestação ou com infestação baixa dentro dos parâmetros usados para a avaliação. Figura 15 - Monitoramento realizado em 12 de Novembro de 2014 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado Fonte: elaborado pela autora (2014).

37 individuos capturados indivíduos capturados 36 Gráficos 1 e 2 Monitoramento realizado em 12 de Novembro de 2014 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado box 8 box 9 box ,8 0,6 0,4 0, box 13 box 14A box 14B box 19 box Boxes com infestação baixa a alta Boxes sem infestação Fonte: Elaborado pela autora (2015). No monitoramento de 3 de dezembro (Figura 16, Gráficos 3 e 4), os boxes apresentaram nível entre sem infestação a baixa, com exceção do box 8 e 9, que continuavam a apresentar um nível alto ou muito alto de infestação. Foram empreendidas algumas ações no sentido de dificultar o acesso das baratas a abrigos, como vedar todas as frestas com silicone e solicitar manutenção em todas as tomadas elétricas do estabelecimento visando fixação/substituição dos espelhos das tomadas. Na semana seguinte foi identificada a razão real da infestação no box 8. Juntamente com os ovos de galinha entregues por um fornecedor ao estabelecimento, uma grande quantidade de baratas e suas ootecas vinham junto às embalagens de armazenamento. O proprietário foi avisado do problema para que providenciasse solução.

38 imdividuos capturados individuos capturados 37 Figura 16 - Monitoramento realizado em 3 de Dezembro de 2014 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado Fonte: Elaborado pela autora (2015). Gráficos 3 e 4 Monitoramento realizado em 3 de Dezembro de 2014 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado box 08 box 9 box ,5 1 0, box 13 box 14A box 14B box 19 box 24 Boxes com moderada e muito alta Boxes sem ou baixa infestação Fonte: Elaborado pela autora (2015).

39 38 No terceiro monitoramento realizado em 7 de janeiro (Figura 17, Gráficos 5 e 6) os resultados apresentaram um acentuado aumento de insetos capturados. Após entrevista com os proprietários visando esclarecer o fato, apurou-se que, devido ao aumento de demanda em função das vendas de final de ano, foi necessário buscar-se complementação de estoques em outros fornecedores, cujas mercadorias foram entregues com infestações de B. germanica. No box 8 a infestação se manteve alta, visto que o proprietário continuava com o mesmo fornecedor de ovos. Figura 17 - Monitoramento realizado em 07 de Janeiro de 2015 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado Fonte: elaborado pela autora (2015).

40 indivíduos capturados indivíduos capturados 39 Gráficos 5 e 6 Monitoramento realizado em 07 de Janeiro de 2015 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado box 8 box 9 box 15 Boxes com moderada a muito alta infestação box 13 box 14A box 14B box 19 box 24 Boxes com baixa a moderada infestação Fonte: Elaborado pela autora (2015). No monitoramento seguinte realizado em 28 de janeiro (Figura 18, Gráficos 7 e 8), persistia alta a infestação no box 8. O proprietário foi novamente alertado e informou estar em busca de uma solução para o recebimento dos ovos por preferir optar pela manutenção do fornecedor. Desta maneira, a infestação perdurava. Nos demais boxes, o nivel de infestação volta à sua normalidade considerando as características estruturais do edifício e a logística de recepção dos produtos comercializados.

41 indivíduos capturados indivíduos capturados 40 Figura 18 - Monitoramento realizado em 28 de Janeiro de 2015 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado Fonte: elaborado pela autora (2015). Gráficos 7 e 8 Monitoramento realizado em 28 de Janeiro de 2015 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado box 8 box 9 box box 13 box 14A box 14B box box 24 Boxes com baixa a muito alta infestação Boxes sem a moderada infestação Fonte: Elaborado pela autora (2015). No último monitoramento, realizado em 25 de fevereiro (Figura 19, Gráficos 9 e 10), o box 8 continuava com o mesmo fornecedor de ovos e de B. germanica e os demais boxes apresentam níveis baixo a moderado.

42 indivíduos capturados indivíduos capturados 41 Figura 19 - Monitoramento realizado em 25 de Fevereiro de 2015 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado Fonte: elaborado pela autora (2015) Gráficos 9 e 10 Monitoramento realizado em 25 de Fevereiro de 2015 nos oito boxes onde foram realizados os controle no Mercado box 8 box 9 box 15 Boxes sem infestação a muito alta infestação box 13 4 box 14A 3 box 14B 2 2 box 19 box 24 Boxes com baixa infestação Fonte: Elaborado pela autora (2015).

43 Números de indivíduos coletados 42 Na análise dos dados obtidos dos monitoramentos realizados nos oito estabelecimentos (Gráficos 20 e 21), percebe-se que o box mais afetado pela infestação da B. germanica é o box 8, situação acarretada pela infestação presente no fornecimento dos ovos e agravada pela sua localização numa área de alto índice de presença das baratas. Esta última característica é a que igualmente teve influencia sobre o box 9 e 15. Os boxes restantes apresentaram níveis menores, considerando as características estruturais da edificação, a dinâmica dos estabelecimentos na logística de recepção dos produtos comercializados e o longo período entre os últimos controles de pragas realizados pela Prefeitura. Gráfico 20 Monitoramento de 12 nov. a 25 de fev. de 2015 em três boxes que apresentaram nível de infestação maior box 15 box 8 box nov14 03dez14 07jan15 28jan15 25fev15 Data Monitoramento Fonte: Elaborado pela autora (2015).

44 Número de indivíduos coletados 43 Gráfico 21 Monitoramento de 12 nov. a 25 de fev. de 2015 em cinco boxes que apresentaram nível de infestação menor 25 box box 14A box 14B box 19 box nov14 03dez14 07jan15 28jan15 25fev15 Data Monitoramento Fonte: Elaborado pela autora (2015). Após cinco monitoramentos realizados nos oito boxes, foi realizado um último monitoramento, desta vez com os vizinhos dos boxes tratados, também realizado em 25 de fevereiro (Figura 22). Nota-se que os boxes localizados no centro do prédio se beneficiam do controle que seus vizinhos realizam.

45 44 Figura 22 - Monitoramento vizinhos dos boxes tratados Fonte: elaborado pela autora (2015). Ao encerrar o período de monitoramento de três meses, o proprietário do box 8 informou ter encontrado uma solução para o recebimento dos ovos, apresentando baixo nível de infestação nos tratamentos posteriores. Os boxes 30 e 31 iniciaram o controle a cada 15 dias em janeiro e os resultados se mostravam satisfatórios, porém em outubro o box 30 desistiu deste controle. Em maio os boxes 15 e 19 cancelaram seus contratos de monitoramento quinzenal. Em setembro o box 6, que encontrava-se vazio no período de monitoramento, foi locado e o novo permissionado imediatamente iniciou o monitoramento quinzenal. Inicialmente apresentou um nível de infestação muito alto, porém após alguns meses esta infestação foi controlada. Devido às características de adaptação de B. germanica, morfologia, hábitos alimentares e dispersão, seu controle visa diminuir o número de indivíduos, uma vez que é difícil a eliminação completa deste inseto em um espaço como um Mercado Municipal, que apresenta um grande fluxo de mercadorias recebidas e

46 45 ausência de separação adequada entre os estabelecimentos. Consequentemente, é alta a possibilidade de que pragas se propaguem livre e rapidamente de uma área a outra, o que propicia o aumento do risco de reinfestação. Seu controle torna-se um trabalho contínuo, sendo necessária uma metodologia específica, com periodicidade e produtos adequados ao desafio de minimizar os problemas causados pelas baratas. Cabe ressaltar que os inseticidas se apresentam como um complemento, mas não poderão jamais substituir as boas práticas de higiene, ações preventivas e corretivas visando reduzir ao máximo as condições de acesso, abrigo, alimento, água e o cuidado em relação ao recebimento de mercadorias. Atitudes e forma como permissionados e funcionários mantém suas áreas de atividade podem atrair pragas e fornecer-lhes condições de proliferação. Portanto, implementar programa de conscientização entre eles, reduziria custos adicionais com perda de mercadorias, além de oferecer produtos de melhor qualidade à população e apresentar ambientes mais protegidos e saudáveis. 5.3 Respostas do questionário Foi aplicado questionário com os permissionados ou funcionários dos boxes para obter informações sobre histórico das pragas existentes. 54% responderam que havia infestação no momento da pesquisa e 46% afirmaram que não ocorria infestação naquele momento. 39,3% dos entrevistados realizam o controle com empresas especializadas, 32,2% realizam autoserviço. As respostas do questionário mostrou inconsistência da percepção dos proprietários e/ou funcionários do mercado sobre a infestação que eles julgam ter em cada um dos seus boxes, comparado com o monitoramento inicial. Quando eles foram questionados sobre se havia infestação no momento da pesquisa, 15 permissionados (54%) admitiram que sim e todos citaram a B. germanica, evidenciando desta forma o problema no Mercado. Treze permissionados informaram que não ocorria nenhuma infestação naquele momento, o que contraria o resultado obtido no monitoramento. Somente um permissionado afirma nunca ter tido nenhuma infestação e todos os outros informaram ter tido alguma infestação por B. germanica. Outras pragas também foram citadas como escorpião e formiga (Tabela 1).

47 46 Tabela 1 Pragas relatadas pelos funcionários / proprietários como sendo as mais comuns no Mercado Municipal de Bragança Paulista, Tipos de Pragas Porcentagem Baratas 64% Baratas e Roedores 18% Baratas e Escorpiões 11% Baratas e Formigas 3% Nenhuma praga 4% A imensa maioria dos permissionados está descontente com o serviço prestado pela Prefeitura via licitação (Tabela 2), 76% atribuíram nota 0 a 6, 17% nota 7 a 10 e 7% não deram nota. Tabela 2 Notas dadas pelos funcionários / proprietários para o controle bienal realizado via licitação pela Prefeitura no. Mercado Municipal de Bragança Paulista Nota Porcentagem 0 36% De 1 a 3 11% De 4 a 6 29% De 7 a 9 14% 10 3% Não deu nota 7% 71% dos entrevistados apontam que o serviço realizado via licitação não é eficiente. 15 sugerem uma frequência maior e com produtos melhores, 7% estão satisfeitos e 7% não responderam (Tabela 3). Tabela 3 Motivos das notas dadas pelos funcionários / proprietários para o controle bienal realizado via licitação pela Prefeitura no. Mercado Municipal de Bragança Paulista Motivo nota dada Porcentagem Serviço via licitação não resolve 39% Serviço ineficiente 32% Mais frequência e produto melhor 15% Está satisfeito 7% Não respondeu 7% Vinte e quatro permissionados criticam a frequência e os produtos utilizados, 22 acham que o controle de pragas deveria ser realizado com mais frequência e

48 47 com produtos melhores (Tabelas 4). Nas sugestões para que o controle seja mais efetivo 75% dos entrevistados responderam que a frequência do controle deveria ser maior, 7% sugerem melhorar a qualidade dos produtos e da empresa prestadora do serviço, 4% recomendam fazer controle de roedores e 14% não souberam opinar. Tabela 4 Possíveis melhorias sugeridas pelos funcionários / proprietários para o controle bienal realizado via licitação pela Prefeitura no Mercado Municipal de Bragança Paulista Possíveis Melhorias Porcentagem Frequência maior 47% Produtos mais eficientes 14% Frequência maior e prod. mais eficientes 14% Melhor qualidade empresa e produtos 7% Fazer controle de roedores Não sabem 4% 14% Apenas oito boxes possuem fechamento com portas de aço (Tabela 5), facilitando o trânsito de B. germanica de um estabelecimento para outro. Quando há superpopulação de indivíduos em um local, a tendência que se constata é um comportamento de dispersão em busca de novos abrigos. Como os indivíduos que migram são principalmente as fêmeas adultas, repete-se desta forma, o mecanismo de dispersão e instalação, possibilitando a infestação ou reinfestação em uma área onde o monitoramento deste inseto se apresentava sob controle. Tabela 5 Tipos de fechamento dos estabelecimentos do Mercado Municipal de Bragança Paulista Tipos de fechamento Porcentagem Toldo 43% Porta de aço 29% Sem nenhum fechamento 21% Dos 28 boxes apenas 11 boxes (39,3%) faziam o controle com empresas especializadas e nove realizam autoserviço (32,2%). O autoserviço é realizado pela maioria apenas quando a barata é encontrada (78%), o restante realiza o autoserviço mensalmente (22%). Esta atitude por parte de pessoas que não estão legalmente reconhecidas nem habilitadas a executar tal serviço, desconhecendo

49 48 biologia e comportamento das pragas, tecnologia de controle, escolha tanto de ingredientes ativo quanto de formulação mais adequado ao ambiente representa um risco tanto para o próprio aplicador como ante a possibilidade de contaminação dos alimentos e ambientes. Oito permissionados não realizam nenhum tipo de controle, confiando apenas no controle realizado bianualmente prela prefeitura. Os motivos citados pela não execução do controle evidencia a falta de informação sobre os procedimentos corretos (Gráfico 11). Gráfico 11 Motivos pelo não controle (n=8)

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