O PAPEL DE EXPERIÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL. Resumo

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1 O PAPEL DE EXPERIÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL Everaldo Nascimento de Almeida 1 ; Tereza Ximenes 2 ; Silvio Brienza Júnior 3 ; Jorge Yared 4 ; Raquel Rodrigues da Poça 5 1 Dr. em Desenvolvimento sustentável do trópico úmido - Pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará IDESP. everaldo.almeida@idesp.pa.gov.br 2 Dra. em Sociologia - Professora efetiva da Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA. tereza.ximenes@ufopa.edu.br 3 Dr. em Agricultura tropical - Professor do Curso de Doutorado em Ciências Agrárias na Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA. Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA CPATU. brienza@cpatu.embrapa.br 4 Dr. em Ciência florestal - Professor titular do Curso de Doutorado em Ciências Agrárias na Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA. jagyared@gmail.com 5 MSc. em Agricultura familiar e desenvolvimento sustentável - Universidade Federal do Pará UFPA. raquel@cpatu.embrapa.br Resumo O artigo avalia o papel do Programa PROAMBIENTE no desenvolvimento rural sustentável no polo da transamazônica, localizado na região do Xingu, estado do Pará. Através das observações de campo e de entrevistas aplicadas as famílias rurais e a representantes institucionais que participaram do programa, observou-se que benefícios socioambientais como a redução do desmatamento e do fogo acidental, assim como, o fortalecimento das relações sociais entre os envolvidos foram alguns dos pontos positivos alcançados. No entanto, demandas locais pleiteadas na proposta inicial do PROAMBIENTE, como a melhoria das vicinais, energia elétrica no meio rural e obtenção de linhas de créditos diferenciadas, foram obtidas por meio de programas federais. Palavras chave: PROAMBIENTE, desenvolvimento rural sustentável, agricultura familiar. 1

2 INTRODUÇÃO O desenvolvimento local é um novo modo de promover o surgimento de comunidades mais sustentáveis capazes de suprir suas necessidades imediatas; descobrir ou despertar suas vocações locais e desenvolver suas potencialidades específicas; além de fomentar o intercâmbio externo aproveitando-se de suas vantagens locais (FRANCO, 1998). No meio rural, o desenvolvimento local vem sofrendo modificações, as áreas rurais passaram a incluir atividades de consumo como lazer, turismo, artesanato, outrora consideradas urbanas. Nessa ótica, o meio rural não pode ser mais considerado como espaço exclusivamente agrícola, nessa nova percepção apenas com o desenvolvimento agrícola não se atinge o desenvolvimento rural (CAMPANHOLA; SILVA, 2000). Na Amazônia centenas de experiências rurais realizadas por agricultores familiares são desenvolvidas com intuito de modificar a forma de uso tradicional dos recursos por atividades mais sustentáveis (SABOGAL et al., 2009). Essas iniciativas promovem alternativas de renda, oferecem condições para a permanência das famílias no campo, organizam as comunidades, assim como melhoram a qualidade de vida aos seus executores, além de contribuir de forma substancial para o desenvolvimento das localidades onde tais experiências são executadas. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo conhecer o papel de uma dessas experiências rurais, conhecida como o Programa PROAMBIENTE, no desenvolvimento de comunidades rurais do polo da transamazônica localizado na região do Xingu, estado do Pará. METODOLOGIA A pesquisa de campo foi realizada no período de junho a agosto de Para obtenção das informações foram realizadas entrevistas semi-estruturadas a 50 agricultores familiares (16% da área amostral) e a representantes de instituições que participaram ativamente no período em que o PROAMBIENTE esteve vigente na região ( ), tais informações foram complementadas com observações diretas e consulta a relatórios e documentos institucionais das atividades do programa desde a sua concepção até as últimas atividades realizadas. A área de realização do 2

3 estudo foi o Polo Transamazônica, região selecionada para a execução do programa e que compreendia os municípios de Senador José Porfírio, Pacajá e Anapu. O PROAMBIENTE O PROAMBIENTE foi um programa piloto de política pública incorporado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) em 2004, voltado à pequena produção rural, cujo objetivo foi promover o equilíbrio entre a conservação dos recursos naturais e produção familiar rural, por meio da gestão ambiental territorial rural, do planejamento integrado das unidades produtivas e da prestação de serviços ambientais (PROAMBIENTE, 2003). Esse programa iniciou suas atividades 2002, em 11 polos distribuídos em todos os estados da Amazônia Legal, denominados de Polos do Proambiente. No Estado do Pará, o polo da transamazônica contemplou três municípios (Senador José Porfírio, Pacajá e Anapu), selecionados a partir da particularidade de cada um deles no que se refere ao tipo de produção familiar realizada. RESULTADOS E DISCUSSÃO No contexto da região do Xingu, especificamente nos três municípios estudados, as inúmeras tentativas de melhorar a qualidade de vida das populações rurais sempre estiveram limitadas às decisões políticas municipais, estaduais ou por interesses que nem sempre estavam em consonância com os anseios dessas populações. Apesar de várias iniciativas terem grande potencial de êxito, a difusão era incipiente e ocorria em pequena escala. É certo que há organizações representantes do setor rural, que atuam junto às muitas famílias rurais para fortalecer o local, e auxiliam na transição de uma nova política de desenvolvimento para o setor. Os projetos Roça sem Queimar 1 realizado em várias propriedades dos três municípios e Recuperação de Áreas Degradadas para o Desenvolvimento 1 A experiência da Roça Sem Queimar, como o nome mesmo já diz, não envolve de forma alguma a utilização do fogo. A derruba da floresta secundária é de forma coletiva. São retirados primeiramente os troncos e galhos mais grossos sempre tomando o cuidado de evitar a retirada de espécies que possam ter algum tipo de valor. A biomassa vegetal fica depositada na superfície do solo para decomposição ao longo do tempo. O plantio é feito usando uma mistura de espécies, tais como culturas alimentares (mandioca Manihot esculenta, feijão Vigna sp, milho Zea mays, arroz Oryza sativa, entre outras), 3

4 Sustentável 2, sob a responsabilidade dos Movimentos de Mulheres Lutadoras de Anapu e que abrangeu 27 comunidades do município, foram muito importantes para as populações por diversos fatores. O primeiro, porque ofereceu aos agricultores, alternativas sustentáveis ao uso do fogo, e o segundo, proporcionou oportunidades de melhoria na renda familiar com a venda dos produtos provindos dos lotes familiares. Outro marco importante para o desenvolvimento rural em dois dos três municípios estudados (Anapu e Pacajá) foi a criação das escolas familiares rurais que utilizam a metodologia da pedagogia da alternância 3, nas quais ensinam e treinam jovens agricultores em um nova e pioneira didática na região que leva em consideração os conhecimentos locais associados com uma nova pedagogia mais próxima da realidade rural. O PROAMBIENTE, por ser criado em função de uma demanda dos próprios trabalhadores rurais, é um exemplo concreto de que experiências iniciadas por movimentos sociais rurais podem ser assimiladas, multiplicadas e levadas a um âmbito político ou reintegradas a seu favor como programas de políticas públicas. O PROAMBIENTE, como proposta de política pública, buscava a harmonia entre as formas de produção e o uso dos recursos naturais disponíveis nos lotes; com a intenção de reduzir o desmatamento, o uso do fogo, dos agrotóxicos, a preservação dos mananciais e da biodiversidade e melhoria na qualidade de vida das famílias (SOUZA, 2006). Embora essa tônica tenha ocorrido em todo o período de implantação do programa, os agricultores participantes reivindicavam outras prioridades da porteira pra fora que contribuiriam ou sustentariam atividades que seriam realizadas nas propriedades rurais. Para isso, foi construído um Plano de Desenvolvimento Local semiperenes (mamão Carica papaya, maracujá Passiflora edulis, entre outras), perenes (pupunha Bactrys gasipaes, cupuaçu Theobroma grandiflorum, manga Mangifera indica, entre outras) e espécies florestais, como: castanheira (Bertholletia excelsa) e mogno (Swietenia macrophylla) (CIFOR/EMBRAPA, 2006). 2 Essa experiência de recuperação de áreas alteradas foi iniciada em 1998 e realizada em 27 comunidades do município de Anapu, contou com fundos do PD/A (Projetos Demonstrativos do Tipo A, parte integrante do Programa de Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7)/Ministério do Meio Ambiente), The United States Agency for International Development's (USAID), e apoio técnico do POEMAR e da EMBRAPA. A proposta consistia em mobilizar um grupo de agricultores familiares localizado às margens da rodovia Transamazônica para mudar a prática de agricultura de corte e queima e pecuária para uma agricultura mais sustentável, utilizando cultivos perenes e semiperenes, e intercalamento de espécies perenes e semiperenes (CIFOR-EMBRAPA, 2006). 3 Método de ensino destinado à formação de jovens filhos de agricultores. Consiste na formação teórica ministrada aos jovens durante sua permanência, em regime de internato, nas instalações da CFR, alternado com atividades práticas durante o período que permanece na propriedade da família. Durante esse período os jovens são acompanhados por seus monitores técnicos (SOUZA, 2006). 4

5 Sustentável (PDLS) realizado por técnicos da equipe do PROAMBIENTE e representantes dos Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs) dos municípios pertencentes ao polo da transamazônica. O PDLS apontou as seguintes prioridades: recuperação das vicinais, novos financiamentos para produção, beneficiamento e comercialização dos produtos, mais investimentos em saúde, educação, segurança pública, energia elétrica nas áreas rurais, cursos e treinamentos sobre novas formas de plantar e manejo dos recursos naturais (SOUZA, 2006). Assim como o PDLS, também foi realizado um Diagnóstico Rural Participativo (DRP) junto às famílias rurais participantes. Como resultado foi gerado um banco de informação cujo intuito seria subsidiar ações estratégicas para o fortalecimento da produção familiar no polo, apoiadas tanto pelo PROAMBIENTE quanto por parcerias firmadas com a administração pública nas diferentes esferas (ARAÚJO, 2007). Por ser um programa governamental, o PROAMBIENTE tinha a sua continuação atrelada ao repasse de recursos federais comprometidos politicamente. Entretanto, o cancelamento do repasse desses recursos em 2006 determinou o encerramento das atividades do programa no polo e como consequência afetou diretamente a concretização de ações preparatórias dos anos anteriores. Dentre essas ações, estavam os acordos comunitários (AC) e os planos de usos (PU), esse último consistia no planejamento das atividades que seriam executadas em cada propriedade rural durante um período de 15 anos. No que concerne à responsabilidade de cada família sobre o papel no processo de concretização de atividades, assumidos nos acordos comunitários e nos compromissos perante o PROAMBIENTE, identificou-se que várias atividades foram levadas adiante, mesmo após o encerramento do programa no polo. Se por um lado, no âmbito institucional e político, o esforço aplicado para a continuação do processo não obteve sucesso, por outro, a adoção das atividades foi uma clara resposta de que as famílias rurais compreenderam o seu papel no processo e por isso não desistiram do programa. A internalização dessas atividades pelos grupos familiares ocasionou importantes modificações positivas nos sistemas de produções. Destacam-se a redução da abertura anual em área de floresta primária, redução do uso de agrotóxico, controle e redução de queimada, e manutenção e recuperação da mata ciliar (Tabela 1). 5

6 A assimilação e posterior implementação dessas práticas nas propriedades ocorreram por vários motivos. Entretanto, talvez o mais importante foi a vontade das famílias de efetuarem mudanças, fazer diferente do que sempre fizeram, mesmo que isso causasse desconforto a outros agricultores e a membros das próprias famílias, sempre resistentes as mudanças, principalmente quando essas mudanças são incentivadas por agentes externos à região. A continuação das atividades, após as ausências institucionais, só foi possível porque para a adoção de algumas práticas não havia a necessidade de intervenção externa. Suas implementações dependiam única e exclusivamente de cada família, de pouco apoio técnico e recursos para serem implementadas, muito embora esses fatores facilitassem a adoção. Tabela 1 - Avanços ambientais e sociais das famílias rurais após a intervenção do PROAMBIENTE nos três municípios estudados (n=50) % de famílias que Atividades implementadas adotaram Redução do desmatamento em áreas de floresta primária 95 Redução do desmatamento em áreas de floresta secundária 44 Redução do uso de agrotóxico Controle e redução de queimadas Veneno para insetos 26 Veneno para ervas daninhas 07 Utilização do contra fogo 73 Aviso aos vizinhos 80 Horário de queimada 77 Uso de aceiro 88 Uso de adubação orgânica 05 Reflorestamento 09 Piscicultura 02 Manejo no uso do lixo 05 Melhoria no manejo da pecuária extensiva 05 Melhoria da relação entre agricultores do PROAMBIENTE 42 Melhoria da relação entre agricultores participantes com as famílias que não faziam parte do PROAMBIENTE 04 Fortalecimento das organizações comunitárias 25 Fonte: ALMEIDA (2011) O processo de conscientização levado às famílias através dos eventos promovidos durante um período de 03 anos (2002 a 2005) revelou-se essencial para a mudança de mentalidade dos agricultores. E, por conseguinte, levou a uma mudança 6

7 da forma predatória de uso dos recursos para práticas menos danosas ao ambiente e a saúde dos agricultores. Essa conscientização despertou-os aos problemas ambientais e sociais, como os causados pelo fogo acidental, que ocasionava danos ao ecossistema, desavenças entre vizinhos, e danos econômicos na propriedade como a perda de animais, cercas, casas, plantios, entre outros prejuízos. A adequação das famílias à lei ambiental vigente favoreceu a adoção de alternativas mais sustentáveis em detrimento ao uso tradicional dos recursos. Outras atividades, apesar de terem sido discutidas pelos grupos de agricultores, são timidamente realizadas, como o uso de adubação orgânica, manejo de pastagem, coleta de lixo caseiro, reflorestamento e piscicultura. Entende-se que para a realização do reflorestamento, manejo de pastagem e implementação de tanques para a criação de peixes há a necessidade de aportes financeiros e técnicos. No caso do reflorestamento, as famílias pretendem sim realizar plantios, mas, a grande dificuldade de obtenção de sementes e mudas restringe essa atividade. Ressalta-se que os canteiros de mudas foram construídos para atender a essa demanda, mas, com a não garantia da continuidade das atividades do PROAMBIENTE na região, os agricultores abandonaram essa atividade coletiva. O uso de adubação orgânica e o manuseio adequado do lixo doméstico são práticas pouco utilizadas nas áreas rurais. Enquanto a adubação orgânica necessita de orientação técnica, uma vez que exige conhecimentos mais específicos para a sua elaboração, manuseio e aplicabilidade, o manuseio do lixo doméstico necessita ser realizado de forma consciente pelos agricultores. É comum encontrar lixos domésticos acumulados ao redor das residências sem nenhum destino adequado. Além do mais, a proximidade das zonas rurais com a área urbana dos municípios fez com que houvesse maiores aquisições de produtos de difícil decomposição, como os plásticos. O fato de não haver serviços de coleta de lixo no meio rural exige, por parte dessas famílias, alternativas que minimizem os danos causados pelo lixo ao ambiente. Sobre a influência do PROAMBIENTE na relação social das famílias participantes, para 42% dos entrevistados, as atividades técnicas e socioambientais promovidas ao longo dos anos pelo programa, como os intercâmbios foram satisfatórias, uma vez que proporcionavam trocas de experiências com outros agricultores que realizavam atividades semelhantes e que pensavam coisas parecidas sobre sustentabilidade e organização. Essa interação auxiliou na discussão nos 7

8 núcleos familiares, onde decisões importantes, como a concretização dos acordos comunitários, eram tomadas e concretizadas de forma participativa. O grande diferencial da população rural da Transamazônica quando comparada a outras regiões do Estado é o envolvimento de muitos de seus representantes a grupos organizados que lutaram em prol de uma política de apoio mais justa às milhares de famílias que vivem às margens da rodovia da transamazônica. Esse envolvimento foi de fundamental importância para a conquista de uma série de benefícios, obtidos à custa de muita luta e de perda de lideres que abalaram o movimento da região. O PROAMBIENTE teve em seu grupo de discussão representantes desse movimento. Esperava-se que o programa, através de suas ações cujas decisões eram discutidas de forma participativa com os comunitários, auxiliasse no fortalecimento organizacional em um âmbito mais local. Esse fortalecimento aconteceu nos núcleos comunitários criados pelo programa e que tinham um agente local como mediador das discussões. Por outro lado, as representações comunitárias que funcionam nas próprias comunidades (associações de pequenos agricultores, caixas agrícolas, entre outras), realizam as atividades de forma precária e rudimentar e não atingem o principal objetivo para o qual elas são criadas, que é representar e defender os interesses da população local. Desorganizadas, descapitalizadas, endividadas e sem um mínimo de estrutura para o trabalho, essas organizações raramente contam com o apoio de seus próprios sócios para saírem do ostracismo que se envolveram. Como saída, outras representações externas às comunidades assumem esse papel deixado pelas organizações locais, como os STTR e as secretarias de agricultura dos municípios. É importante que as organizações locais que representantes dos agricultores localizados nas vicinais e travessões dos municípios sejam fortalecidas. Somente com esse fortalecimento, os comunitários podem vencer os desafios que se apresentam. Nos grupos comunitários visitados, observou-se algo que parece ser padrão na região, há união, mas não há organização. Há a necessidade de formação de grupos nos quais as pessoas tenham interesses convergentes e que esse interesse mútuo seja um dos passos fundamentais para o desenvolvimento local sustentável. Segundo os entrevistados, algumas demandas dos agricultores rurais no período de construção dos PDLS se concretizaram nos últimos anos. Fato que pode ser comprovado com a visita às localidades onde foi realizado o estudo. Observou-se 8

9 que há disponibilidade de melhor infraestrutura, como estradas vicinais, escolas, energia elétrica, entre outros benefícios, se comparada aos anos anteriores. É importante salientar que esses benefícios estruturais, embora fizessem parte da agenda de compromissos assumida pelo PROAMBIENTE, foram atividades implementadas, principalmente, por programas federais. Por meio de reivindicações coletivas, as famílias rurais tiveram assegurados transportes terrestres e fluviais para os alunos que residem distantes dos centros de ensino, como é na maioria dos casos. Como afirma Buarque (2006), o desenvolvimento local depende da capacidade de estruturação e mobilização da sociedade local, com base nas suas potencialidades e nas matrizes culturais, para definir e explorar suas prioridades e especificidades. Foi observado que a capacidade de organização das comunidades tem níveis diferentes, as organizações que possuem fortes laços de ligação entre si e com os atores externos ao meio rural conquistam melhorias para a sua população. Como é o caso do assentamento Pilão Poente I (Anapu), travessões da Terra Rica (Pacajá) e Tarumã (Senador José Porfírio), cujos representantes possuem estreitas relações com os STTRs, prefeituras, secretarias, agências de extensão e com ONGs que realizam atividades nos municípios. CONCLUSÃO O PROAMBIENTE estagnou em meio a um processo de intenso esforço institucional e político. Entretanto, ações como diminuição do desmatamento, redução no uso de agrotóxico, recuperação da mata ciliar e o manejo do fogo continuaram a ser realizadas pelos agricultores familiares, mesmo após o encerramento das atividades do programa no polo transamazônica. Tal fato deveu-se, principalmente, a eficácia do corpo técnico do programa que se valeu de capacitações de conscientização ambiental, aliada ao ensinamento de práticas sustentáveis relativamente fáceis de serem adotadas pelas famílias participantes. Demandas como a melhoria de vicinais, energia rural, a obtenção de linhas de crédito foram alcançadas, porém, por outros meios, principalmente, através dos vários programas federais direcionados para a região. 9

10 REFERÊNCIAS ALMEIDA, E.N. A Participação de agricultores familiares no processo de recuperação de áreas alteradas na região do Xingu, Estado do Pará f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Belém, ARAÚJO, I. F. A participação dos agricultores na construção do PROAMBIENTE. Uma reflexão a partir do polo Transamazônica f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) Curso de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas, Universidade Federal do Pará, Belém, BUARQUE, S. C. Desenvolvimento local e globalização. In:. Construindo o desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro: Garamound, Cap. 2, p FRANCO, A. Dez consensos sobre o desenvolvimento local integrado e sustentável. Documento Final da Oitava Rodada de Interlocução Política do Conselho da Comunidade Solidária. Cadernos Comunidade Solidária, IPEA, Brasília, n. 6, jun CAMPANHOLA, C; SILVA, J. F. G. Desenvolvimento local e a democratização dos espaços rurais. Cadernos de Ciência e Tecnologia, Brasília, v. 17, n. 1, p , CIFOR; EMBRAPA. Experiências de recuperação de áreas alteradas na Amazônia brasileira: Produtores Inovadores da Transamazônica. In: ALMEIDA, E. N.; SABOGAL, C.; BRIENZA JÚNIOR, S. Iniciativas produtivas agroflorestal e silvicultural em áreas alteradas na Amazônia brasileira. Belém: CIFOR; EMBRAPA, CD- ROM. PROAMBIENTE. Proposta definitiva da sociedade civil organizada entregue ao Governo Federal. Brasília: PROAMBIENTE. 2003, 32p. SABOGAL, C.; ALMEIDA, E.N.; BRIENZA JÚNIOR, S.; MEZA, A. Reabilitação de áreas degradadas nas regiões amazônicas do Brasil e do Peru: revisão de iniciativas produtivas e lições aprendidas. In: PORRO, R. (ed.). Alternativa agroflorestal na Amazônia em transformação. Belém: ICRAF; EMBRAPA, p SOUZA, A. P. S. O desenvolvimento socioambiental na Transamazônica: a trajetória de um discurso a muitas vozes f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) Curso de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas, Universidade Federal do Pará, Belém,

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