OS TRIBUNAlS INTERNACIONAIS E A REALIZA(;AO DA JUSTI(;A

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1 ANTONIO AUGUSTO CANc;ADO TRINDADE Ex-Presidente da Corte Inter-Americana de Direitos Humanos; Juiz da Corte Intemacional de Justit;a (Haia); Professor Errufrito de Direito Internacional da Universidade de Brasilia e Professor Titular do Instituto Rio Branco ( ); Ex-Consultor Juridico do Ministerio das Relat;6es Exteriores do Brasil ( ); Professor Honoraria da Universidade de Utrecht e Honorary Fellow da Universidade de Cambridge; Membra Titular do Curatorium da Academia de Direito Internacional da Haia e do Institut de Droit International; Presidente da Sociedade Latina-Americana de Direito Internacional OS TRIBUNAlS INTERNACIONAIS E A REALIZA(;AO DA JUSTI(;A RENOVAR Rio de Janeiro 2015

2 INDICE Prefacio (Antonio Celso Alves Pereira)... XIII PARTE I A JUSTI<";A INTERNACIONAL NO MUNDO CONTEM~ORANEO: C9NSIDERA<";OE~ DE ORDEM JURIDICA, HISTORICA E FILOSOFICA Capitulo I A CO,NTRIBUI<";b-O DOS TRIBUNAlS INTERNACIONAIS A EVOLU<";AO DO DIREITOA INTERNACIONAL CONTEMPORANEO I. Introdu<;:iio... 3 II. A Gradual Realiza<;:iio do Ideal da Justi<;:a Internacional, e Nao Apenas Inter-estatal... 5 III. A Coexistencia dos Multiplos Tribunais Internacionais Contemporaneos e a Expansiio da Jurisdi<;:iio Internacional A Corte Internacional de Justi<;:a OsTribunais Internacionais de Direitos Humanos Os Tribunais Penais Internacionais IV A Multiplicidade dos Tribunais Internacionais Contemporaneos e a Expansiio da Subjetividade e Responsabilidade Internacionais V 0 Dialogo dos Multiplos Tribunais Internacionais Contemporaneos l. A Reuniiio de Luxemburgo de A Reuniiio de Managua de VI. 0 Advento das Convergencias Jurisprudenciais no Labor dos Tribunais Internacionais Contemporaneos VII. A Coordena<;:iio no Labor dos Tribunais Internacionais Contemporaneos Frente a Sua Missiio Co mum VIII. 0 Jus Naecessarium: Avan<;:os Rumo a Jurisdi<;:iio Internacional Obrigat6ria IX. 0 Primado do Direito nos Debates Correntes da Organiza<;:iio das Na<;:6es Unidas X. Conclus6es: Os Avan<;:os na Realiza<;:iio do Ideal da Justi<;:a Internacional... 46

3 1. A Relevancia dos Prindpios Gerais do Direito A Unidade do Direito A Jurisdic,;ao Internacional como Co-partfcipe da Jurisdic,;ao Nacional na Realizac,;ao da Justic,;a XI. A Contribuic,;ao dos Tribunais lnternacionais Contemporaneos ao Primado do Direito Capitulo II REFLEXOES CRITICAS SOBRE A REFERENCIA A "NA<::OES CIVILIZADAS" NO ARTIGO 38 DO ESTATUTO DA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTI<::A I. Introduc,;ao: Premissa Geral II. A lnserc,;ao da Referenda a "Nac,;6es Civilizadas" no Artigo 38 do Estatuto da Corte da Haia (CPJI/CIJ) III. 0 Entendimento de "Civilizac,;ao" na Epoca da Adoc,;ao do Estatuto de CPJI (1920) IV A Tensao entre Civilizac,;ao e Barbarie: Panorama Geral V Considerac,;6es de Ordem Psicologica VI. Considerac,;6es de Ordem Historica Civilizac,;ao e Barbarie no Tempo A Proj ec,;ao da Barbarie no Tempo VII. Considerac,;6es de Ordem Jurfdica VIII. A Falsidade da Alteridade entre "Civilizado" e "Barbaro" IX. Sob a "Custodia do Estado" em Condic,;6es Infra-Humanas X. Novas Manifestac,;6es da Barbarie Contemporanea XI. 0 Principia Basico da Igualdade e Nao-Discriminac,;ao em urn Mundo de Desigualdades A Ideia da lgualdade Humana em Projec,;ao Historica Igualdade e Nao-Discriminac,;ao, eo Drama dos Desenraizados Igualdade e Nao-Discriminac,;ao, eo Abandono dos Esquecidos do Mundo XII. Considerac,;6es Finais De Volta aos Prindpios Gerais do Direito Premiss a Confirmada Capitulo III LA PRESENCIA DE LA PERSONA HUMANA EN EL CONTENCIOSO INTERESTATAL ANTE LA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTICIA I. Introduccion II. La Presencia de la Persona Humana en la Esencia de las Controversias lnterestatales III. La Superacion de la Vision Territorialista Exclusiva Clasica: Las Medidas Provisionales de Proteccion en el caso del Templo de Preah Vihear (2011) IV Demarcacion de Frontera y Condiciones de Vida de Poblaciones Nomades: El Caso de la Disputa Fronteriza entre Burkina Paso y Niger (2013) V Los Fines Humanos del Estado y la Vision Humanista del Orden Jurfdico Internacional: La Opinion Consultiva sobre la Declaraci6n de Independencia del Kosovo (20 1 0) VI. La Relevancia de las Clausulas Compromisorias en los Tratados de Derechos Humanos: Los Casos de Belgica versus Senegal (2009) y de Georgia versus Rusia (20 10) Caso de Belgica versus Senegal (Medidas Provisionales de Proteccion, 2009) Caso de Georgia versus Rusia (Excepciones Preliminares, 2010) VII. Violaciones de Derechos Humanos Establecidas por la CIJ: El Caso A.S. Diallo (Fonda, Guinea versus R.D. Congo, 201 0) VIII. El Individuo como Beneficiario de Reparaciones: Caso A.S. Diallo (reparaciones, Guinea versus R.D. Congo, 2012) IX. Derecho a la lgualdad Procesal en el Derecho Administrativo Internacional: La Opinion Consultiva sabre el Procedimiento de Revision de Sentencias del Tribunal Administrativo de la OIT (2012) X. La Prohibidon Absoluta de la Tortura y el Principia de la Jurisdiccion Universal: El Caso de Belgic a versus Senegal (Fonda, 20 12) XI. Las Inmunidades del Estado frente a los Crfmenes lnternacionales de Sujecion a Trabajo Forzado y Masacres: El Caso de las Inmunidades ]urisdiccionales del Estado (Alemania versus Italia, con lntervencion de Grecia, Sentencia de la CIJ del ) y Disidencia El Procedimiento y la Sentencia La Disidencia XII. La Equidad Inter-Generacional en la Conservacion de los Recursos Naturales Mariiios Vivos: El Caso de la Pesca de Ballenas en la Antartida (Australia versus Jap6n, con Intervencion de Nueva Zelandia, Sentencia del ) XIII. La Superacion de la Vision Territorialista Exclusiva Clasica: La Interpretacion de Sentencia en el caso del Templo de Preah Vihear (2013) XIV Breves Reflexiones Finales

4 Capitulo IV QUELQUES REFLEXIONS A LOCCASipN DE LA PREMIERE REUNION DES TROIS COURS REGIONALES DES DROITS DE LHOMME I. Introduction II. L'acces direct de l'individu a la Cour lnteramericaine des Droits de l'homme III. L'importance du droit d'acces lata sensu ala justice internationale 188 IV. La sauvegarde de l'integrite de la juridiction internationale de protection V. L'interposition de limites au volontarisme etatique VI. La condamnation des crimes d'etat VII. L'humanisation du droit international et }'emergence d'un nouveau jus gentium PARTE II DEVER DE REPARA<_;AO DE DANOS E CUMPRIMENTO DAS SENTEN<_;AS INTERNACIONAIS Capitulo V CONCEPTUALIZACION DEL DEBER DEL ESTADO DE REPARACION DE DANOS A LA PERSONA HUMANA: GENESIS, EVOLUCION, ESTADO ACTUAL Y PERSPECTIVAS I. Prolegomena II. Sujeto de los Derechos Violados y Sujeto del Derecho a la Reparaci6n III. Neminem Laedere: Conceptualizaci6n de Reparaci6n segun los "Padres Fundadores" del Derecho de Gentes (Droit des Gens) IV. El Surgimiento de la Responsabilidad del Estado y el Rationale del Deber de Reparaci6n V. Un Todo Indisoluble: La Violaci6n del Derecho lnternacional y el Cumplimiento del Deber de Reparaci6n de los Dafios VI. La Centralidad de las Vktimas en la Protecci6n de los Derechos Humanos y Sus Implicaciones en Materia de Reparaciones l. Posicion Central de las Vktimas Implicaciones en Materia de Reparaciones Distintas Formas de Reparaci6n VII. El Aporte de la Jurisprudencia de los Tribunales lnternacionales de Derechos Humanos (CtiADH y CtEDH) lmportancia de Su Jurisprudencia en Materia de las Reparaciones Debidas a las Vfctimas Aporte de la Corte Interamericana de Derechos Humanos Aporte de la Corte Europea de Derechos Humanos VIII. Neminem Laedere y Reparaci6n a los Individuos por Dafios Morales IX. Importancia de la Rehabilitaci6n de las Vktimas X. Epflogo: Reflexiones Finales Capitulo VI COMPLIANCE WITH JUDGMENTS AND DECISIONS -THE EXPERIENCE OF THE INTER-AMERICAN COURT OF HUMAN RIGHTS: A REASSESSMENT I. Preliminary Observations II. Referral of Non-Compliance to the Main Organs of the OAS III. Supervision of Compliance with IACtHR Judgments and Decisions IV. Supervision Motu Propio by the IACtHR Itself: The Leading Case of Baena Ricardo and Others (270 Workers versus Panama, 2003) V. A Setback in the Practice of the IACtHR: "Partial Compliances" VI. Final Observations.... PARTE III A VIVENCIA DOS GRANDES TEMAS DE DIREITO INTERNA CIONAL DE NOSSOS TEMPOS: CRONICAS SELECIONADAS Capitulo VII A EVOLU<_;AO DO DIREITO INTERNACIONAL CONTEMPO- RANEO: FEITOS MARCANTES I. 0 Centenario da II Conferencia de Paz da Haia de I}. A Declara~ao Universal dos Direitos Humanos ao Longo das Seis Ultimas Decadas III. A Corte lnternacional de Justi~a IV. Balan~o dos Resultados da II Conferencia Mundial de Direitos Humanos (Viena, 1993) Observa~6es Preliminares Forum Mundial das Organiza~6es Nao-Governamentais A Abertura da Conferencia de Viena: As Ideias Centrais

5 4. A Declara<;:iio e Programa de A<;:iio de Viena de 1993: Breves Reflex6es A Multiplicidade de Atores e Contribui<;:6es a Conferencia de Viena Observa<;:6es Finais - De Viena ao Novo Seculo: A Nova Dimensao da Onipresen<;:a dos Direitos Humanos Capitulo VIII 0 QUOTIDIANO DO DIREITO INTERNACIONAL AO LONGO DOS ANOS I. 0 Primado do Direito nos Planos Nacional e lnternacional A Condena<;:iio dos Crimes de Estado Fim das "Leis" de Auto-Anistia II. 0 Primado do Direito sobre a For<;:a \ 1. A Capa 'lenue da Civiliza<;:iio A Guerra como Crime A Ilegalidade das Armas Nucleares Direito e os Limites da For<;:a A Proibi<;:ao Absoluta da Tortura Capitulo IX A PESSOA HUMANA E A JUSTI<::A INTERNACIONAL I. 0 Acesso Direto dos Indivfduos a Justi<;:a Internacional II. Urn Novo Primado da Razao III. 0 Acesso a Justi<;:a lnternacional e OS Direitos da Pessoa Humana IV Novo Paradigma do Direito Internacional V 0 Brasil e a Corte lnteramericana de Direitos Humanos VI. Dez Anos de uma Decisao Hist6rica VII. Responsabilidade do Estado e do Indivfduo VIII. A Importancia da Jurisdi<;:iio Internacional IX. Direito e Justi<;:a em Choque Capitulo X A CONSTRU<::AO JURISPRUDENCIAL DO NOVO JUS GEN TIUM: RELATOS AO LONGO DOS ANOS I. Corte lnteramericana de Direitos Humanos Duas Senten<;:as para a Hist6ria- Parte ; Duas Senten<;:as para a Hist6ria - Parte II Dois Pareceres para a Humanidade II. Corte Internacional de Justi<;:a Os Novos Rumos da Corte da Haia - Parte I Os Novos Rumos da Corte da Haia -Parte Os N ovos Rumos da Corte da Haia - Parte III Os N ovos Rumos da Corte da Haia - Parte IV Os Novos Rumos da Corte da Haia- Parte V Os Novos Rumos da Corte da Haia- Parte VI Os Novos Rumos da Corte da Haia- Parte VII PARTE IV A PROTE<::AO INTEID)rACIONAL DOS DIREITOS DOS VULNERA VEIS E INDEFESOS Capitulo XI CONDICION JURIDICA Y DERECHOS DE LOS MIGRANTES INDOCUMENTADOS I. La Civitas Maxima Gentium y la Universalidad del Genero Humano II. Las Disparidades del Mundo Dicho "Globalizado", los Desplazamientos Forzados y la Vulnerabilidad de los Migrantes III. La Reacci6n de la Conciencia Juridica Universal (Opinio Juris Communis) IV La Construcci6n del Derecho Individual Subjetivo al Asilo V La Posicion y el Rol de los Principios Generales del Derecho VI. Los Principios Fundamentales como Substratum del Propio Ordenamiento J urfdico VII. El Principio de la lgualdad y la No-Discriminaci6n en el Derecho lnternacional de los Derechos Humanos VIII. Emergencia, Contenido y Alcance del Jus Co gens IX. Emergencia y Alcance de las Obligaciones Erga Omnes de Protecci6n: Sus Dimensiones Horizontal y Vertical X. Epflogo Capitulo XII UPROOTEDNESS AND THE PROTECTION OF MIGRANTS IN THE INTERNATIONAL LAW OF HUMAN RIGHTS I. Preliminary Observations II. The Drama of Uprootedness and the Growing Need of Protection of Migrants

6 III. Basic Principles on Internal Displacement Global (United Nations) Level Regional Level IV. Basic Principles on Migrations V. The Protection of Migrants in International Case-Law European Human Rights System Inter-American Human Rights System a) The Advisory Opinion on the Right to Information on Consular Assistance in the Framework of the Due Process of Law (1999) b) The Advisory Opinion on the Juridical Condition and Rights of Undocumented Migrants (2003) VI. The Protection of Migrants in Rapporteur Systems VII. State Responsibility: Variations on an Old Theme of International Law VIII. Final Reflections on the Matter Anexo Documental I LE DEVELOPPEMENT DU DROIT INTERNATIONAL DES DROITS DE ~HOMME A TRAVERS ~ACTIVITE ET LA JURIS PRUDENCE DES COURS EUROPEENNE ET INTERAMERICAI NE DES DROITS DE ~HOMME I. Introduction II. La dimension jurisprudentielle III. La dimension institutionnelle IV. Conclusions Anexo Documental II JURISDI<;A9 DE TRIBUNAlS ARB}TRAIS INTERNACIONAIS: SUA COMPETENCE DE LA COMPETENCE Anexo III LIVROS DO MESMO AUTOR