CORPO NACIONAL DE ESCUTAS Escutismo Católico Português Escutismo Marítimo Sistema de Progresso Frota Etapa de Progresso Patrão de Embarcação

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1 CORPO NACIONAL DE ESCUTAS Escutismo Católico Português Escutismo Marítimo Sistema de Progresso Frota Etapa de Progresso Patrão de Embarcação Insignía - De forma circular com uma corda dourada à sua volta, uma roda de leme castanha ao centro, sob a cor de fundo da secção. Nomenclatura O Teres conhecimento dos trâmites legais para a obtenção da documentação de uma embarcação. F Enunciar a nomenclatura do aparelho de um navio à vela com 3 mastros; F Identificar 3 tipos de navios de pesca e três tipos de navios de marinha mercante; F Enumerar noções elementares do cerimonial marítimo : cumprimentos e praxes. Arte de Marinheiro O Ministra uma oficina de arte de marinheiro. F Faz correctamente e aplica os seguintes nós: nó de tripé, botija, catau, falcassa, costura de mão, costura redonda; F Repara uma vela; F Aplica um remendo no bote insuflável. Segurança O Descreve quais os meios de salvação das embarcações da tua unidade impostas pela legislação. F Concebe para a Frota uma ficha técnica onde descreves as regras de segurança de : Embarcações, vela, slide, rapel, ponte himalaia, indiana e paralela; F Ser capaz de transmitir e receber mensagens num sistema de rádio-telefone; F Descreve e sabe aplicar o sistema de comunicações por homógrafo; F Descreve como actuar em presença de: sismo, trovoadas, inundações. Navegação O Elabora o plano para um cruzeiro de num mínimo 3 dias. F Demonstra a aplicação para a determinação de azimutes magnéticos e verdadeiros; F Saber prumar e ou utilizar uma sonda manual; F Determina a tua posição numa carta, a bordo, com o auxílio de uma bússola. Manobra O Realiza uma oficina de manobra para a tua equipagem. F Saber manobrar e aparelhar uma vela de balão; F Saber realizar a manobra de esquimotagem; F Participa na descida de um rio de águas bravas; F Comandar uma embarcação até 5 Tab, num percurso de 15 milhas náuticas; F Possuir 100 horas de mar. Vivência de Fé O Ajudar o Assistente a preparar um tempo de animação da fé. F Animar um tempo de oração e reflexão para a sua equipagem ou frota; F Participa num retiro com a tua frota; F Anima a celebração numa localidade perto do local de um acampamento, fora da tua paróquia. 1

2 Saúde O Saber utilizar técnicas de salvamento em caso de afogamento. F Aplicar técnicas de imobilização em membros que apresentem fracturas; F Saber medir a tensão; F Tirar a roupa e vestir o colete, durante um trajacto de 50m de natação; F Mergulhar a uma profundidade superior a 2m e trazer um objecto. Vida em Campo O Planear (desenho e maqueta) e coordenar uma grande construção (ponte, pórtico, altar). F Conceber um trabalho de preservação e defesa do meio ambiente a ser concretizado como uma oficina num cruzeiro; F Ter noções de transmissão em morse; F Fazer fogo sem utilizar fósforos ou isqueiro. Associação e Sociedade O Organizar/animar uma acção de serviço. F Participar numa campanha de angariação de fundos para a tua frota ou agrupamento; F Organizar uma actividade para os pais dos elementos da frota; F Plantar uma árvore; F Dinamizar uma campanha de reciclagem. Arte e Expressão O Preparar uma exposição no final do cruzeiro para o teu agrupamento e ou comunidade. F Conceber um audio-visual com o mínimo de 10 diapositivos, apresentando-os na frota; F Participar na preparação da vigília; F Colaborar na animação de uma tarde ou noite, numa instituição social da tua área; F Fazer uma pintura do teu totem de equipagem, numa embarcação do teu agrupamento. Etapa de Patrão de Embarcação 1ª Prova Nomenclatura O Ter conhecimento dos trâmites legais para a obtenção da documentação de uma embarcação. As embarcações de recreio (ER) nacionais estão obrigatoriamente sujeitas a registo, que visa a sua identificação e classificação nos termos previstos no presente regulamento. O registo compete às seguintes entidades Direcção-Geral de Portos, Navegação e Transportes Marítimos (DGPNTM) é responsável pela classificação, arqueação, certificação e cumprimento das condições de segurança das ER. As capitanias dos portos e pelas entidades com jurisdição nos domínios públicos fluvial e lacustre, também podem registar embarcações. As ER adquiridas em paises não comunitários só podem ser objecto de registo definitivo mediante apresentação do documento comprovativo do desalfandegamento. Estão dispensadas de registo as embarcações auxiliares, enquanto apoio nas ligações da embarcação principal de e para terra. Do primeiro registo definitivo é lavrado um auto em livro próprio, segundo o modelo nº 3 constante do anexo B ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante, onde constam as características de embarcação, o conjunto de identificação, o nome da ER e o distintivo do proprietário, se for caso. Depois de concluídas as formalidades de registo, será entregue ao proprietário da ER o livrete da embarcação, conforme modelo nº 1 do anexo B ao presente Regulamento, onde se transcrevem os principais elementos constantes do auto. Os utentes das ER devem apresentar, quando tal lhes for solicitado pela autoridade competente, os seguintes documentos: a- Livrete da embarcação; 2

3 b- Carta de desportista náutico em conformidade com a zona de navegação e características da ER; c- Apólice do seguro de responsabilidade civil, quando exigível. 2ª Prova Arte de Marinheiro O Ministra uma oficina de arte de marinheiro. Como sabes, os marinheiros são mestres em manejar cabos, espias, atá-las e ligá-las, com os nós mais apropriados às circunstâncias. As suas mãos movimentam-se submissas e ágeis, mesmo nas ligações mais complexas, para que isto aconteça são necessárias muitas horas de exercício, de prática. Uma oficina de arte de marinheiro, requer da tua parte preparação para a poderes dar. Procura conheceres os materiais que vais utilizar, para poderes explicar as suas qualidades, suas dificiências e suas diferenças. Os nós devem ser elaborados de modo que todos os percebam, e repetir as vezes necessárias até que sejam assimilados. Explicar para que serve cada nó, e em que circuntâncias devem ser aplicados. A arte de marinheiro não é só e apenas nós, também é necessário conhecer todos os cabos as suas funções, como se constituem. Os seus tratamentos. O conhecimento do aparelho é essencial para o seu manuseamento, também tens de saber para o poderes ensinar a todos. Cabos Os cabos são fabricados de filamentos vegetais e denominam-se: de linho, de pita, de cairo, de cânhamo, de sisal, de algodão, de manila, designando-se por enxárcia branca ou alcatroada, ou de fios metálicos e chamam-se de arame ou de aço, zincado e inoxidável. Hoje fabricam-se e são muito apreciados os cabos com fibras sintéticas, o nylon, o perlon, o dracon, o kevlar, etc. Enrolam-se em forma de cilindro, formando peças e, desenrolam-se do centro para a periferia. O mealhar, colhe-se em novelos alongados, a que se chama palomba. O fio de vela, em meadas, e a linha de gacheta, em peças de 120m. Chama-se arrebem ao cabo velho que, depois de descochado, serve para estopa. Um certo número de filamentos torcidos dá o fio de carreta. O agrupamento de uns tantos fios dá o cordão e de três ou quatro cordões coxados (torcidos) forma-se o cabo de massa. Chamam-se chicotes aos extremos, e seio à parte média do cabo. Bitola É a grossura do cabo, expressa em medida linear. Coxa ou cocha É o sentido em que o cabo é torcido. Cabo de massa É um cabo de três quatro cordões coxados entre si. Cabo de madre É um cabo cujos cordões são coxados em volta de um cordão central, que tem o nome de madre. Cabo calabroteado É o cabo formado por três ou quatro cabos de massa, coxados em sentido contrário à sua coxa. Virador É um cabo de massa ou calabroteado de bitola superior a 8 polegadas. Ostaxa ou amarreta É um cabo calabroteado de menor bitola que o virador. Espia É um cabo de massa da mesma bitola que a ostaxa. Há ainda a rizadura, a passadeira, o mealhar de dois e mais fios, sondoreza, linha branca e alcatroada, merlin, fio de vela e estralho. Nós e Voltas Nó direito, torto, azelha, aparelho, botija, escota singelo e dobrado, encapeladura de dois e de três, fateixa, arinque, frade, trempe, abouço, cábula, empatar, chato, barca, fios, lais de guia pelo chicote e pelo seio, malhas de socar, bocas-de-lobo, voltas de fiel, ribeira, redondas, anete, falidas, mordidas, tomadouro, tortor e cadeias de impunidouro e dobrada. Costuras 3

4 Redonda, de mão (para fazer mãozinhas), laborar, vaca, inglesa, estoque, alças e unhão. Pinhas Pinha de anel fixa, correr de três, quatro e aumentos, boça, colhedor de rosa, saco, balde, ananás nozinhos, xadrez, vassoura, bolota, retenida, etc. Gachetas e Rabichos Simples, de um, três, quatro e seis filaças, redonda, quatro faces, francesa, rabo-de-cavalo, rabo-deraposa, cus-de-porco, nós direitos, nós tortos, chata e inglesa, e rabichos de rabo-de-cavalo e de rabo- deraposa. Coxim redondo, nozinhos, aumentar, enxárcia. Coxins Falcaças Destinadas a evitar que se descochem os chicotes dos cabos. Redonda, meias voltas, à inglesa, americana, agulha e alemã. Botões Baderna, botão redondo, esganado, voltas falidas, cruz, peito de morte, trinca, portuguesa e barbelas em gatos. Pontos De costura ou bainha, bigorrilha, espinha, livro, peneiro, cadeia, espelho, cruz, palomba pela coxa e pelo redondo, ilhoses e garrunchos. Diversos trabalhos e tratamento dos cabos Engaiar, percintar, trincafiar, forrar, alcear, embutijar, entralhar, desbolinar, meter em prensa, meter em estaleiro, fazer estropos, lingar ao alto, gurnir, urdir, entrançar, rondar e coser. Engaiar é cobrir a coxa do cabo com fio de carreta ou mealhar para lhe dar forma mais redonda e para evitar que a humidade se infiltre no interior do cabo; Percintar é cobrir a parte do cabo engaiado com tiras de lona, tomando estas os nomes de percintas; Trincafiar é aguentar as percintas com voltas de tomadouro dadas com o fio de vela ou palomba; Forrar é cobrir a parte do cabo engaiado, percintado e trincafiado com voltas de merlim ou mealhar, apertadas com um objecto chamado macete de forrar. Aparelho O aparelho é o conjunto do massame, poleame e velame de um navio. Massame É o conjunto de todos os cabos e estes dizem-se fixos quando serve para aguentar a mastreação, com excepção dos brandais volantes, e de laborar os que servem para dar movimento ás manobras. 4

5 Poleame É o conjunto de todas as peças que servem para fixar ou dar retorno aos cabos. Diz-se de laborar, quando as peças têm roldanas, moitões; surdo, aquelas em que o cabo passa num claro, olho ou furo, sem roda; ferrado, quando a alça é de ferro. Velame É o conjunto de todas as velas da embarcação. Divide-se em duas classes: velas redondas, as que envergam de BB e EB, em sentido perpendicular à quilha e velas latinas, as que envergam em sentido paralelo à quilha, de proa à popa. As velas dizem-se mestras, de reger e auxiliares. Nas embarcações latinas, são mestras a grande e traquete; de reger, a de estai, bujarrona e mezena; auxiliares, a giba, gaff-top, redondo, spinnaker e estai de balão. (tentou-se dar ao spinnaker a antiga designação de palanque, mas não se conseguiu que vingasse). Massame Cabos fixos Vestir um mastro, uma verga ou um pau, é colocar nele o seu aparelho. Os cabos fixos são de arame ou de aço. Brandais fixos ou ovens de enxárcia São os cabos que aguentam os mastros para ambos os bordos. Um cabo, permeado pelo seio e abotoado formando aselha, que possa encapeklar no calcês, constituindo os seus chicotes, dois ovens do mesmo bordo e terminados por mãos com bigotas, chama-se uma encapeladura. Ao conjunto dos brandais ou ovens, coloca-se por cima das bigotas ou macacos um varão de ferro, abotoado em cada um deles e que tem o nome de malhete. Brandais volantes Servem para aguentar o mastro e mastaréu ou galope, de ré para vante. Tesam por teque ou talha singela e folgam a sotavento, quando o pano vai largo. Em certas embarcações, o caçar ou o folgar dos brandais volantes é feito por alavancas especiais que simplificam muito a manobra. Brandais fixos do mastaréu ou galope Servem para aguentar para ambos os bordos o mastaréu ou o galope do mastro. Encapelam por mão de encapeladura no galope e passam em reclamos dos laises do vau e tesam para olhais do trincaniz por bigotas ou macacos. Estai São os cabos são os cabos que aguentam os mastros de vante para ré e dizem no sentido de proa popa. Chamam-se estais do trtaquete, grande, da mezena, de entre-mastros, do galope, do mastaréu, conforme o mastro a que servem. Cabresto Serve para aguentar o pau da bujarrona de baixo para cima. Nas grandes embarcações, é de corrente. Faz arreigada numa manilha cujo perno atravessa a roda de proa um pouco acima da linha de água e tesa por meio de teque, para a chapa do lais do pau, vindo o tirador dar volta dentro da embarcação. Alguns paus de butaló também têm cabresto. Patarrazes Servem para aguentar o pau da bujarrona e do butaló para os bordos. São fixados por mão com sapatilho nos olhais laterais da chapa do lais tesam para as amuras e alhetas por macacos ou teques, cujos tiradores entram por furos da borda. Boça - É um pedaço de cabo fixo no olhal da proa e que serve para amarrar uma embarcação miúda. Retenida É um cabo solteiro de pequena bitola com uma pinha de retenida num dos chicotes, empregado em aguentar temporariamente qualquer peça. É muito empregada nas atracções para passar um virador ou uma espia a terra, a um rebocador, etc. Cabos de Laborar Adriças São os cabos que servem para içar as vergas e as velas. Adriça da boca ÉR a que leva acima a boca da carangueja. É formada por uma talha dobrada, fazendo um dos chicotes do tirador arreigada a EB, e o outro dá volta a BB nas primeiras malaguetas de 5

6 ré do galindréu ou das escoteiras do mastro. Um dos cadernais engata num gato de tornel, na boca da carangueja e o outro num olhal da romã. Adriça de pique É a que iça ou repica o penol da carangueja. Faz arreigada num olhal da pega do calcês, gurne de ré para vante, num moitão do terço de fora da carangueja, sobe a gurnir de cima para baixo num cadernal fixado a meia altura do calcês, desce a gurnir num moitão que engata num pé-degalinha do terço médio da carangueja, sobe a passar no outro gorne do mesmo cadernal e desce ao longo do mastro a dar a volta na segunda malagueta do galindréu ou escoteira. Adriças das velas de estai e bujarrona Fazem arreigada a um dos bordos do calcês, gurnem para seio num moitão que engata na pena da vela, sobem a gurnir de cima para baixo num moitão fixado no bordo oposto ao da arreigada e descem ao longo do mastro, a adr volta nas malaguetas de vante do galindréu ou escoteira. Em embarcações de maior tonelagem a adriça da bujarrona é formada por corrente e, em vez de fazer arreigada no calcês, descem ao convés os dois chicotes, um por cada bordo, tendo um deles mão para fixar como arreigada. Adriça do gaff-top Enfia de vante para ré, num gorne que está por baixo das encapeladuras do mastaréu. O chicote que diz para vante, termina em alça que abraça um moitão em que gurne a beta da adriça do gaff-top (a beta é o nome dado a todos os cabos de laborar ou toques, usados para tesar outros cabos). Adriça da giba Enfia num gorne que está por cima das encapeladuras do mastaréu e desce a dar volta numa das mesas de malaguetas. Adriça do redondo ou spinnaker Gurne num moitão colocado por cima das encapeladuras do mastaréu e dá volta numa das malaguetas das mesas. As velas bastardas e bermudas, de pendão e baioneta, têm também as suas adriças, singelas ou ajudades de teques e talhas. Há também adriças para bandeiras e sinais. Escotas Servem, nas velas latinas, para as orientar. São formadas por cabos macios, que laboram singelos ou gurnido em moitões e cadernais, dispostos de forma a aliviarem o peso da manobra. Outros cabos de laborar Amantilhos Servem para aguentar o peso das vergas e paus. Fazem arreigada na chapa do lais da retranca, um por cada bordo, gurnem em moitões alceados em olhais de romã e tesam por meio de teque para as mesas das malaguetas. O pau redondo (ou spinnaker ) tem também amantilho com que é arriado para a borda. Anderbelos São os cabos que servem para arriar ou levar à cunha os mastaréus. Fixam por um bordo num olhal do calcês, enfiam num gorne do pé do mastaréu, sobem a enfiar de vante para ré num moitão fixado no olhal correspondente, do outro bordo do calcês, e descem a dar a volta numa malagueta do galindréu do mastro. Ostaga Serve para levar ao lais do pau da bujarrona a urraca, que é um aro de ferro que corre neste pau, e onde amura a bujarrona. Fixa na urraca por um pé de galinha, enfia de cima para baixo num gorne do pau e termina por um teque, cujo tirador vem dentro por um dos bordos. A urraca tem uma carregadeira que serve para a trazer à roda de proa e que se fixa nela, também, por um pé-de-galinha. É formada por um cabo solteiro. Carregadeiras São cabos que servem para levar as velas de encontro às vergas e mastros, facilitando a manobra de abafar o pano, ou, nas velas triangulares, para ajudar a arriá-las. Nas embarcações de recreio são pouco usadas. 6

7 Boças dos rizes - Servem para levar o garruncho da forra à altura do gorne correspondente da tamanca da retranca. É um cabo que tem num dos chicotes uma pinha de boça. Enfia pelo outro de baixo para cima, num furo da tamanca, passa pelo garruncho da forra para o outro lado, gurne no gorne correspondente ao furo, nesse bordo, prolonga por baixo da retranca e tesa por meio de teque para o respectivo cunho. Braço e contrabraço Dão-se estes nomes aos cabos que servem para aguentar para ré e para vante o pau do redondo. São cabos solteiros. As embarcações de vela bastardo têm a mais o cabo da amura, que serve para amurar a vela, as orças, uma por cada bordo, para manobrar o carro da verga, as troças (bráceos ou bracéus) que atracam as vergas para o mastro, e um guardim, que aguenta o carro da verga para o galope do mastro. Poleame O poleame pode ser feito de madeira ou de metal, tufnol (espécie de plástico) e as roldanas também em nylon fundido. Poleame Surdo Bigotas Discos goivados, com três furos em triângulo. Alceiam nos chicotes dos ovens de enxárcia. Na borda, há outras bigotas, fixas por fuzis. A ligação entre elas faz-se por colhedores que gurnem nos seus furos, sondados à talha e abotoados. Sapatas Peças de madeira de forma oval, furadas pelo centro, tendo uma, duas ou mais goivadas para gurnir o colhedor. Chamam-se lizas as de gávea, e dentadas as de mais gáveas. Caçoilos Peças do poleame surdo, de dois e três furos, que servem para guia de cabos de laborar. São chanfrados em meia cana para ajustar no cabo a que forem cosidos. Caçoilos esféricos São furados pelo centro e servem para ligação das caranguejas com os mastros. Sapatilhos São discos goivados, aplicados nos punhos e garrunchos das velas e alças do poleame. Poleame de Laborar Compõe-se de três peças principais: caixa, perno e roda. A caixa é feita do material já indicado, com uma ou mais fendas, chamadas gornes, dentro das quais trabalha a roda ou roldana, que tem uma goiva, onde labora o cabo. O perno é uma haste de ferro que serve de eixo à roda, atravessando a caixa de lado a lado. As caixas têm uma ou duas goivadas para a alça do cabo. Se a alça é de ferro, diz-se poleame ferrado. A alça abraça conjuntamente um sapatilho, com ou sem gato, e este pode ser singelo ou de tornel. Moitão Tem a caixa de um só gorne. Diz-se de rabicho, quando a alça termina em rabicho; de dente, quando tem a caixa em forma de cunha, campeiro, quando a caixa é muito larga e pouco espessa. Cadernal Semelhante ao moitão, mas com dois ou mais gornes. Polé É formada por dois moitões na mesma caixa, podendo os gornes ser no mesmo plano ou cruzados. Lebres São formados por dois moitões de forma especial, unidos pelos topos, e entalam-se entre dois cabos fixos do aparelho. Patescas Têm a caixa aberta de um lado, para poder gurnir e tirar o seio de um cabo sem o desenfiar. Bonecas, papoilas, reclamos São peças de poleame que fazem parte das escoteiras. 7

8 Há, em vários luigares das embarcações, algumas peças que servem para fixar, guiar e dar volta aos cabos, tais como: cunhos, cabeços, mesas de malaguetas, olhais, castanhas, tamancos, gornes de amurada, gaviete, turcos, etc. Nos veleiros fixam-se por vezes as escotas em peças chamadas mordedores, de vários tipos e de grande sentido prático. Chama-se tirador o cabo que faz a ligação entre dois moitões ou cadernais. Gurnir é a operação de enfiar o tirador nos respectivos gornes. Tocar um aparelho é folgar o tirador, a fim de afastar os moitões ou cadernais um do outro. Teque É o conjunto de dois moitões alceados, com um tirador, cujo chicote se fixa na alça de um deles. A ligação do tirador à alça chama-se arreigada. Talha Singela É formada por um moitão e um cadernal de dois gornes. O titador faz arreigada na alça do moitão e sai por um dos gortnes do cadernal. Talha Dobrada É formada por dois cadernais de dois gornes. O tirador faz arreigada na alça do cedernal por onde entrou. Estralheira Singela É formada por um cadernal de dois gornes e outro de três. O tirador entra no gorne do meio do cadernal de três gornes e faz arreigada na alça do cadernal de dois. Estralheira Dobrada É formada por dois cadernais de três gornes. O tirador entra pelo gorne do meio de um dos cadernais e faz arreigada na alça do cedernal por onde entrou. Diz-se pôr clara a talha a operação de desembaraçar os seios do tirador quando estão torcidos. Se o tirador não estiver bem gornido, o aparelho puxa de escacha e perde em força. Há ainda outros aparelhos de força, com maior potência, mas não se usam na manobra de embarcações de recreio. Velame As velas são formadas por compridas tiras de lona, brim ou cotão, cosidas umas ás outras com fio de rede. Nas embarcações de regata e mesmo de cruzeiro, os tecidos de que se fazem as velas são produzidos de outras substâncias mais ligeiras, quer do tipo dos tecidos de fio vegetal ou animal, quer, de tecidos sintéticos, hoje de grande variedade, como o nylon, o dracon ou terylene, o perlon, kevlar, etc. A cada uma dessas tiras que formam a vela chama-se pano; à reunião dos panos dá-se o nome de painel, e ao velame completo das embarcações o de andaina ou capação. As velas latinas são quadrangulares ou triangulares. São quadrangulares: a grande (que nas armações do tipo Marconi é triangular), a traquete, a mezena (que pode também ser triangular) e a gafftop de verga; são triangulares: as de estai, bujarrona, giba, genoa, ou genova, gaff-top de pena, balão (spinnaker), bastardos e bermudas (Marconi). Nas quadrangulares, os lados têm os seguintes nomes: gurutil, o que enverga na carangueja; testa, o que está junto ao mastro; esteira, a parte inferior oposta ao gurutil e que enverga na retranca; valuma, a de fora, oposta à testa. O gurutil, testa e esteira são entralhados ou tralha. Junto à tralha abrem-se ilhozes para envergue nas vergas e na arcadura. Nos veleiros, hoje, tanto a testa como a esteira correm numa fenda existente respectivamente no mastro e na retranca, ou em calhas metálicas aí existentes. No terço inferior da vela cosem-se, paralelas à esteira, duas ou três forras para rizes, que terminam por garrunchos na testa e valuma. Os quatro cantos têm os seguintes nomes: punho da pena, que é o canto formado pelo gurutil e valuma; punho da boca, que é o canto formado pelo gurutil e a testa; punho sa amura, que é o canto formado pela testa e a esteira; punho da escota, que é o canto formado pela esteira e a valuma. Em cada punho metem-se sapatilhos ao entralhar a vela. Gurutil, testa e esteira levam uma pequena forra e os cantos são também reforçados. As velas triangulares não têm testa, excepto as do tipo Marconi (bermudas), que não têm gurutil, e os punhos dizem-se: da pena, da amura e da escota, e nos bastardos há mais o punho do carro. 8

9 A armação chamada bermuda ou Marconi parece oferecer vantagens não só de manobra como de rendimento na bolina, que é em ângulo menor. A eficiência total pode calcular-se em cerca de 10% mais que a da vela quadrangular da mesma área. Parece que o nome vem da sua semelhança, pela altura, com uma antena de TSF. As velas das embarcações de regata são munidas de réguas, que enfiam em bolsas especiais e que se destinam a manter a curvatura da vela. Todos os regatistas têm uma colecção de réguas de elasticidade diferente, conforme a força do vento a que se destinam. São feitas de madeiras leves, plástico e até de alumínio. Nunca se deve içar uma vela, antes de entrar em uso, deve ser feita, para evitar deformações ulteriores se é logo utilizada em vento forte. O prazo que uma vela leva a ser feita varia com a qualidade do tecido de que é fabricada, com o tipo de vento a que se destina, etc. De regra, os fabricantes de velas fornecem com estas as respectivas instruções para este perído de adaptação. 3ª Prova Segurança O Descrever quais os meios de salvação das embarcações da sua unidade impostas pela legislação. Equipamentos das embarcações de recreio - Boias de salvação -Uma bóia se o comprimento da embarcação for entre 5m e 9m, a bóia deve dispor de retenida flutuante de 30m; - Coletes de salvação -As ER devem dispor de coletes de salvação, em quantidade suficiente para todas as pessoas embarcadas; -As ER devem possuir um equipamento sonoro de sinalização (buzina, sino, tantan, etc); -Um ferro para fundear; -As ER devem possuir cabos adequados para amarração e reboque; -As ER devem dispor, adicionalmente, do seguinte equipamento: -Navalha de ponta redonda; -Uma lanterna estanque, com jogo de pilhas sobressalentes; - Primeiros Socorros -As ER devem ter a bordo, de acordo com a sua classificação em função da zona de navegação equipamento de primeiros socorros. 4ª Prova Navegação O Elaborar o plano para um cruzeiro de num mínimo 3 dias A Frota em concelho de cruzeiro aprovou a realização de um cruzeiro de 3 dias. Todas as equipagens têm de preparar as suas embarcações, organizar o plano de cruzeiro e distribuir todas as tarefas pelos marinheiros. Preparativos antes da partida É o momento de pôr o chefe bem disposto. Qualquer cruzeiro é bem sucedido, também antes da partida. Assim, verifica o embarque e, se necessário, elabora uma lista com as modificações a efectuar ou as aquisições a fazer. Plano de Cruzeiro Todo o plano do cruzeiro, deve ser do conhecimento da chefia de Agrupamento, horas de partida, locais de paragem, de acampamento, horas de contacto, etc. Material de segurança Junta a lista ao livro de instruções náuticas e refaz o inventário: balde, bóia, candeeiro, lanterna, croque, caixa de ferramentas, coletes de salvação... Verifica o prazo de validade dos medicamentos, verificas as velas, o estado do mastreação, do poleame, massame... 9

10 Mantimentos Num caderno, regista a lista dos alimentos embarcados. Classifica-os por categorias (entradas, pratos cozinhados, legumes...) e identifica os produtos frescos e susceptíveis de durarem pouco. Não te esqueças das bebidas e dos aperitivos para conservar o bom humor do chefe. O bom estado dos mantimentos e dos restantes armazenados será apreciado durante o cruzeiro e evitará dissabores. Níveis, utensílios e acessórios Enche de água e gasolina os reservatórios e bidons. Controla a presença dos diversos materiais de reparação, dos cabos sobressalentes, dos apetrechos de pesca, dos livros, bem arrumados nas arcas. Podes anunciar que a embarcação se encontra pronta para largar amarras. A Posição Em pleno oceano, ou perto de uma costa, torna-se útil determinar com regularidade a posição, isto é, situar geograficamente a nossa embarcação no mar e numa carta de navegação. Tal permite também medir a progressão do cruzeiro e corrigir um pouco o rumo, se necessário. Em cruzeiros costeiros, todas as praias e igrejas se assemelham quando vistas do largo. Determinar as coordenadas facilita a aproximação ao porto e pode evitar alguns infortúnios. Trata-se de uma missão importante, que deves desempenhar sem hesitações. A posição por marcações Começa por guardar correctamente a tua carta de navegação dentro de uma capa plástica transparente. Para determinar a tua posição, medes os ângulos existentes entre o norte e os pontos assinalados na costa. Estes ângulos permitir-te-ão fazer o traçado de linhas sobre acarta, na entersecção das quais, teoricamente, encontra-se a tua embarcação. Assinala três pontos na costa. Começa o teu cálculo pelo que mais se situar no eixo longitudinal do barco. Põe-te em boa posição sobre as pernas para contrariar um pouco o balanço e estende bem o braço para teres na mira a baliza com a tua agulha de marcar. A partir do momento em que a graduação estabilizar, fixa o número que surge no visor e anota-o rapidamente a um canto da carta para não te esqueceres. Quando as três marcações estiverem determinadas, instala-te munido de um lápis e de uma régua CRAS (régua comprida de plástico que inclui dois transferidores em oposição e uma seta grossa). Pousa a régua sobre a carta bem estendida, com o norte para cima. Aponta a seta para o ponto e faz tocar um dos bordos da régua sobre o mesmo. Depois, faz deslizar e girar a régua sobre esse ponto para conduzir o centro da mesma (ponto negro) sobre um paralelo ou um meridiano. Ao ler a graduação no transferidor legível do teu lado (e não no que se encontra ao contrário), orienta a régua até ao ângulo assinalado pela agulha para este ponto. Para! Não mexas em mais nada e traça com o lápis uma linha fina no bordo da régua, desde o ponto até ao largo. Executa a mesma operação para os outros dois pontos. Na intersecção das três linhas traçadas na carta surge um pequeno triângulo. É aí que se encontra a tua embarcação. Certamente não se trata de um ponto muito preciso, devendo-se a aproximação às dificuldades de mira num veleiro a navegar. Podes comunicar a posição da embarcação ao patrão. À partida, duas marcações são insuficientes para dar uma posição precisa, excepto quando se marca sobre um enfiamento ou alinhamento. Nesse caso, duas linhas traçadas permitem dar uma posição correcta. Não perder o norte O norte magnético, assinalado pela agulha não é o verdadeiro norte, indicado pela carta de navegação! Interferência, inerentes ao local de navegação da embarcação e ao período, pertubam ligeiramente a agulha. O ângulo de variação entre o Norte verdadeiro e o magnético recebe o nome de declinação magnética. Esta declinação pode variar para oeste ou para este, consoante o lugar do Globo onde se efectuar a leitura. Neste desenho, ela é para oeste e convém subtraí-la à leitura efectuada para o farol. Lês 320º e 10

11 anotas 315º na tua carta. Torna-se necessário proceder à mesma pequena ginástica intelectual antes de anunciar ao comandante um rumo a seguir, após a definição de uma rota na carta de navegação. Não vale a pena irritares-te; num cruzeiro costeiro, a margem de erro é minima, uma vez que a declinação magnética é fraca e as distâncias não são enormes. Não há grandes riscos de te encontrares na Madeira depois de teres traçado o rumo para as Berlengas! O diário de bordo A presença de um diário de bordo bem cuidado é largamento aconselhada. A polícia marítima pode consultá-lo em qualquer ocasião. É igualmente muito útil, durante o cruzeiro, para seguir a sua evolução e resumir com precisão todas as informações necessárias em caso de imprevistos. A conservação do diário de bordo é uma tarefa que podes perfeitamente realizar. Deves registar nele, sem excepção, todos os acontecimentos de navegação e as condições meteorológicas. Todas as informações constantes do diário são também muito úteis durante o inverno, para se recordar o cruzeiro e preparar o seguinte. 5ª Prova Manobra O Realiza uma oficina de manobra para a tua Equipagem A oficina de manobra deve consistir, nas mareações e nas manobras que se devem executar para evitar acidentes. Aquilo que é necessário fazer para passar correctamente da teoria à prática. Antes de mais deve ser efectuada uma inspecção à embarcação. Vela grande Estar no seu lugar. A esteira foi introduzisa na calha. Os punhos da escota e da amura são fixados solidamente às extremidades da retranca. A adriça, ligada ao punho da pena com a ajuda de uma manilha, é aconchegada.retranca Estai Está no seu lugar. Encontra-se garrunchado no estai por meio de garrunchos. As escotas atadas ao punho da escota, vêm até ao poço de cada lado do mastro. A adriça, aplicada no punho da adriça com a ajuda de uma manilha, é mantida em tensão. O punho da amura encontra-se firmemente fixado na base do estai. Retranca É mantida ao lado do poço para não estorvar. Burro (Boomjack) Encontra-se folgado. Escota da vela grande Está caçada. Amantilho Encontra-se esticado. Defensas Permanecem no lugar enquanto a embarcação está próxima do cais ou da costa. Escotas e Adriças Estão claras. Não fazem nós inoportunos nem curvas inúteis. Outros Objectos Devem estar devidamente arrumados, para não dificultar a manobra. O convés e o poço encontram-se, assim, impecáveis. Para içar a vela grande, orienta obrigatoriamente a proa da embarcação contra o vento ou até 20% em relação ao mesmo. Assim, oferece menos resistência e desliza livremente na calha do mastro. O boomjack e a escota da vela grande encontram-se folgadas, antes do içar (retesamento) da adriça, acto que deves efectuar à mão, tendo atenção para que não arrie. A vela de proa, estai ou genoa, iça-se igualmente 20% em relação ao vento ou em mareações favoráveis que podem facilitar a manobra. Iças a adriça até surgir uma prega na vela, paralela ao estai, depois dás a volta com firmeza num cunho. 11

12 Nessa altura, as escotas da vela grande e da de estai caçam-se em função do rumo escolhido. As regulações vão-se fazendo a pouco e pouco. Navegar à bolina Ou a arte e o modo de navegar contra o vento e aumentar as suas sensações. Como sa bes uma embarcação à vela chega a navegar a 45º do eixo do vento. Quanto mais se lhe aproxima, mais caçadas devem estar as velas. Instalas-te com a tua equipagem a barlavento para melhorar o contrapeso. Deste modo, manobras com uma visão melhor, em que as velas incomodam menos. A vela grande encontra-se quase plana. Manténs a escota bem caçada, com a retranca quase na mesma linha mastro leme, ao passo que as fitinhas, fixadas na vela grande, permanecem na horizontal e esticadas. A genoa encontra-se, igualmente, em grande tensão. Deves manobrar com grande perícia para encontrar o ajuste exacto, que dará o máximo de velocidade e evitará uma inclinação demasiado pronunciada. Uma embarcação bem afinada à bolina, bem assente na água, necessita de muito poucas intervenções na cana do leme, que se mantém muito leve. Importante Arribar é afastar a embarcação da direcção do vento. Orçar é aproximá-la da direcção do vento. Navegar com vento de través Ou a arte e o modo de navegar confortavelmente. Manobras a barlavento, vigias a tua rota e preocupas-te com a regulação da vela grande, por meio de acções sobre a escota que manténs na mão. A tua tripulação, que pode ficar a sotavento, age de igual modo com a escota da genoa. As velas encontram-se folgadas em relação à direcção da bolina e as testas estão paralelas ao vento aparente. Folgar demasiado as velas fará com que elas batam rapidamente, o que provocará perda de velocidade. Caçá-las excessivamente fará o barco adornar, com o que terá tendência para orçar, ao passo que a cana do leme se tornará muito dura. Cabe a ti encontrar o melhor ajuste. Navegar à popa Ou a arte e o modo de navegar em condições muito mais delicadas do que poderiamos supor. O ideal é receber o vento a 30º ou a 45º da popa. Manobras, sentado a barlavento, com o tripulante a sotavento. As velas estão completamente folgadas. A genoa encontra-se muito arredondada, enquanto a vela grande está plana, caçando o boomjack para oferecer uma maior superficie de pano ao vento. A embarcação não adorna, é uma situação muito confortável, mas que exige muita vigilância, pois o vento pode fazer-nos mudar rapidamente de amura. Se navegas verdadeiramente à popa arrasada, podes dispor as velas em tesoura. É uma opção interessante. A genoa não é desventada pela vela grande e recebe o vento sobre a totalidade do seu pano. A embarcação torna-se máis rápida, mesmo se as vagas o alcaçam. Viva o surf sobre as vagas! Virar de bordo Ou a arte e o modo de mudar de direcção fazendo passar o vento de um bordo ao outro da embarcação pela proa. Trata-se de uma manobra muito frequente e inevitável quando o vento vem precisamente da direcção para a qual nos pretendemos dirigir. Recorda-te de que uma embarcação á vela apenas pode navegar contra o vento a 45º da sua direcção. Na aproximação da costa, deves efectuar várias viragens de bordo para alcançar a entrada do canal que se situa precisamente na direcção do vento. 12

13 A isto dá-se o nome de fazer bordos bordos ou bordejar. Virar de bordo não é uma tarefa difícil, mas requer uma boa preparação e uma sincronia perfeita a bordo. Atenção às escotas enredadas ou enroladas debaixo de alguns marinheiro adormecidos. 1- A embarcação navega à bolina, amurado a estibordo. A escota de estai a sotavento está pronta para a manobra. A escota de barlavento encontra-se a postos para correr, mal seja liberta. Pronto a virar! 2- Orças e apresentas a proa de frente para o vento. A vela grande, caçada energicamente ao centro, começa a bater. A vela de estai griva. A tua equipagem liberta a escota de sotavento a bombordo. 3- A embarcação passa a direcção do vento, arribando doravante. É sobretudo necessário esperar que o punho da escota tenha transposto em grande medida o mastro para caçar vigorosamente a escota de estibordo. A retranca mudou de lado sem despentear os marinheiros. 4- Nesta altura, endireitas a cana do leme e afinas a sua orientação. O estai e a vela grande estão caçados correctamente. A manobra chegou ao fim, efectuou-se a viragem de bordo e a embarcação navega, doravante, à bolina cerrada, amurado a bombordo. Cambar (virar em roda) Ou a arte e o modo de mudar de direcção fazendo passar o vento de um bordo ao outro da embarcação pela popa Trata-se de uma manobra de tempo calmo que se hesita em efectuar com vento forte. A viragem do bordo, mais fácil, conhece muitos adeptos. 1- A embarcação navega o mais próximo possível do vento de popa, amurado a estibordo. O burro (boomjack) está esticado e a escota da vela grande folgada ao máximo. Pronto a cambar! 2- A escota da vela grande é energicamente caçada, enquanto apontas suavemente a popa da embarcação à direcção do vento. O estai é desventado e bate. 3- Passada a direcção do vento, a escota é completamente liberta e o vento posiciona a vela grande na outra amura. A equipagem muda rapidamente de lado. A embarcação balança de um bordo para o outro e manifesta uma tendência para orçar, o que tu contrarias. A escota, de sotavento, do estai é firmemente caçada pela equipagem. 4- A cambadela chegou ao fim, as afinações foram feitas; doravante, a embarcação navega amurado a bombordo. Rizar Ou a arte e o modo de abrandar a marcha da embarcação se o vento se manifesta de mau humor À falta de travão, mais vale retroceder, reduzindo a dimensão da vela grande. Com muita frequência, a genoa foi reduzida ou substituída por uma vela de estai mais pequena e, como o vento se intensifica, torna-se necessário rizar. Enquanto se põe a embarcação à bolina folgada, afrouxa-se a escota da vela grande para facilitar a manobra. O teu marinheiro liberta de seguida a adriça da vela grande, que desce ao longo do mastro até ao ponto desejado. Ele ajusta, então, o olhal do riz no peão da retranca e iça de novo a vela grande. Depois, no outro extremo da retranca, o cabo do riz é, também, caçado. Os rizes entram por fim em acção e abafam a parte inútil da vela grande junto à retranca. Podes, então, caçar a escota e retomar o rumo. 13

14 E quando o vento amaina, libertam se os rizes, liberta-se pelo método inverso. 6ª Prova Vivência da Fé O Ajuda o Assistente a preparar um tempo de Animação da Fé Um dos motivos de discussão mais animada entre alguns marinheiros, é sobre as dúvidas da existência de Deus. Esta questão e tantas outras são normais não só entre jovens da tua idade como entre os adultos. Assim, o Assistente resolveu reunir a Frota, para juntos, ajudar a clarificar o assunto e a encontrar algumas respostas para essas questões. É aqui que eu entrei, para ajudar a preparar esta reunião informal da Frota e ultimar esta prova. Estávamos no Inverno e o frio apertava. Como a reunião estava marcada para a noite, resolvi com autorização da chefia, acender a lareira para aquecer o ambiente. A arrumação dos bancos e almofadas à sua volta e fazer um café bem quente, foi outra das minhas tarefas. Tinha feito um letreiro, com letras grandes pintadas, dizendo: Como acreditar no que se não vê?, que fixei por cima da lareira. A reunião cpmeçou com uma pequena oração e um cântico. Todos estavam interessados e ninguém faltou. Seguidamente distribuí por todos, dois cartões, um de cada cor e uma caneta de feltro. O Assistente pediu que no cartão de determinada cor, fossem escritos provas da existência de Deus e no outro os motivos das suas dúvidas, na sua existência. A coisa começou a aquecer. À medida que iam sendo escritos, eram fixados no painel em dois grandes grupos. Dos que acreditavam apareceram palavras como: A vida e as estrelas, a natureza, a fauna, o universo, etc. Dos ainda incrédulos: a evolução, a morte, a guerra, falta de justiça, a doença, etc.. Findo esta recolha, distribuí um pequeno texto fotocopiado que vinha a propósito do tema em análise; que li em voz alta e pausadamente. «Caminhava pelo deserto, em viagem de exploração, um oficial do exército francês acompanhado do guia árabe. Este, fiel às práticas da sua religião, várias vezes por dia, costumava estender sobre a areia escaldante, o pequeno tapete ritual. E, não olhando à troça do francês, despreocupado de tudo, prostrava-se em terra, numa atitude de oração. Um dia o oficial não conteve o seu desdém e perguntou: - Já viste Deus alguma vez, para assim O adorares? - Nunca o vi, nem O sei explicar respondeu o árabe mas acredito n Ele como se O visse. Passado um pouco, o guia apontou a areia e disse: - Já reparou nestes sinais?... - Já vi tornou-lhe o oficial são pegadas de leão. É preciso tomar cautela, pois a fera deve andar perto. - Mas onde o viu, senhor?... O oficial achou que era impertinência e lançou ao guia um olhar de irritação. O árabe, porém, não se calou e disse entusiasmado: - Também eu não preciso de ver Deus. Cercam-me, por toda a parte, as suas obras, e isso basta para ter a certeza que Deus existe e vela por nós!» Pareceu-me que o texto começou a ajudar à reflexão que se seguiu. O Assistente aproveitou para ir comentando as dúvidas e as certezas anotadas nos cartões. Pouco a pouco os comentários eram gerais. Nem a Equipa de Animação presente fugiu ao diálogo, pelo contrário, ajudou com exemplos a provar a existência de Deus. Então, o Assistente indicou também Jesus que se serviu de sinais e gestos, para curar os doentes que imploravam a sua compaixão. Curou um surdo-mudo, tocando-lhe com os dedos molhados de saliva, nos ouvidos e na língua. Outra vez mandou um cego que fosse lavar os olhos numa piscina; aos leprosos tocava-os com a mão e ficavam curados. Da mesma forma, foi por sinais e gestos exteriores, que Deus nos santifica. Assim abordou os sacramentos como sinais, para despertar em nós, a fé e para impressionar os nossos sentidos. A fé é uma graça e não se transmite mecanicamente. Sempre necessitamos de sinais e cerimónias exzteriores e, assim apertamos a mão para significar amizade, veneramos a bandeira para mostrar o nosso respeito, vestimo-nos de preto para significar o luto... 14

15 À laia de conclusão falou-se do universo e do seu poderoso e sábio construtor; como nasce um,a flor no estrume e ter aquela cor e perfume? Quem ensinou a tirar da terra o alimento? Com estas e outras questões foram-se encontrando respostas para as principais dúvidas de alguns marinheiros. Esse alguém está na origem de tudo quanto existe, tudo criou e tudo dispõe sabiamnete, pois existe desde sempre. Déle provém a lei que regula os astros, o instinto que rege os animais, a ordem e a extraordinária força dos mais pequenos átomos. Foi Ele o relojoeiro da máquina admirável do Universo e embora não O vejamos não podemos passar sem ele. Tinha razão o àrabe. Terminou a reunião perto da meia-noite, com uma oração de graças com todos os presentes de mãos dadas. Depois de saírem, fiquei só a arrumar a sede. Era tarde quando regressei a casa, mas não sei porquê vinha com um sorriso no rosto olhando o céu estrelado. Estava cá um frio. 7ª Prova Saúde O Saber utilizar técnicas de salvamento em caso de afogamento Preceitos comuns Não basta saber nadar para fazer salvamentos; é ainda necessário saber como proceder, para não haver a lamentar a perda de duas vidas em vez de uma só. A pessoa que pretende salvar outra, deve fazê-lo com decisão mas rodeando-se de cautela para não vir a ser também vitima. Qualquer pessoa que caia à água deve logo procurar desembaraçar-se de tudo quanto lhe tolha os movimentos ou lhe roube flutuabilidade (vestuário, calçado, etc.). Se usar qualquer peça de vestuário amarrada nas canelas, deverá desamarrá-las para evitar a formação de bolsas de ar e água. De igual modo deverá proceder o salvador; neste caso deverá principiar por descalçar-se. Para salvar, é preciso saber aproximar-se do sinistrado, como agarra-lo, conduzi-lo e ainda prestarlhe os primeiros socorros. Ao aproximar-se do sinistrado, o salvador deve aconselhar-lhe calma, que esteja tranquilo, que vai em seu socorro, etc. Mesmo não sabendo nadar, também se pode salvar, desde que se disponha de meios de acção, ou se encontre em sítio onde possa fazer o salvamento sem correr riscos. Proceder ao salvamento o mais urgentemente possível. O salvador não sabe nadar Neste caso, o salvador deverá: a- Acorrer ao local e procurar animar o sinistrado, falando-lhe com calma e persuasão, dando-lhe indicações para o aguentar mais tempo ao cimo de água: - Que não corre perigo, que esteja tranquilo, que vão socorrê-lo; - Que deve fazer os movimentos com lentidão e sem precipitação; - Que deve procurar deitar-se de costas, bem estendido e com os braços abertos lateralmente, para boiar; - Se o sinistrado estiver a nadar, indicar-lhe o sítio (embarcação ou onde possa ter pé) para onde deve dirigir-se. b- Atirar-lhe, se for possível, uma bóia presa a uma retenida, ou qualquer outro objecto que flutua, que vá cair muito perto do sinistrado, por forma que ele a possa agarrar. Depois de ver o sinistrado agarrado, puxar lentamente pela retenida e rebocá-lo para onde lhe possa prestar a conveniente assistência: - Se o sinistrado está perto, se houver à mão uma vera, cordel ou mesmo qualquer peça de vestuário, que possa estender-lhe, é fazê-lo, e, mal o veja seguro, puxá-lo para sítio de salvamento; 15

16 - Se o sinistrado está longe, sem possibilidade de seralcançado por qualquer objecto, havendo perto uma embarcação, é saltar lesto nela, remar para o sinistrado e procurar salvá-lo, ao mesmo tempo que o vai animando; - Nunca se atire à água, porque em vez de um podem ser dois a morrer, visto que o sinistrado mal tenha alguém junto de si, se puder, agarra-se-lhe logo, tolhe-lhe os movimentos e vai mais depressa para o fundo, arrastando consigo, o imprudente salvador; - O salvador deve procurar chamar a atenção de quem o possa auxiliar, até que apareça alguém que saiba nadar e o possa ajudar nos seus propósitos. O salvador sabe nadar Neste caso, o salvador deverá: a- Não estando dentro de água, desembaraçar-se, rápidamente, de tudo quanto lhe possa dificultar os movimentos de nadar ou diminuir a flutuabilidade (calçado, vestuário ou quaisquer outros objectos), antes de se lançar à água; b- Se estiver dentro de água, em condições de se aproximar do sinistrado, fazê-lo com as convenientes precauções para que não possa vir a ser vítima deste; c- Nadar até cerca de 5m do sinistrado, sem o perder de vista, parar uns instantes para descansar, tomar fôlego e ver a melhor maneira de o agarrar, procurando convencê-lo que está ali para o salvar, incutindo-lhe calma e confiança; d- Se o sinistrado estiver a reagir, deixá-lo primeiro enfraquecer antes de o agarrar, o que acontecerá mal ele tenha engolido alguma água. É loucura agarrar um sinistrado que está a debater-se aflitivamente; quem o fizer sujeitase a graves riscos; e- Nunca procurar agarrar o sinistrado pela frente ou de lado, mas sim pelas costas, sendo até aconselhável mergulhar, se estiver de frente, e passar-lhe por debaixo do corpo para o segurar pelas costas (posição dominante), para evitar ser agarrado por ele; f- Ao aproximar-se do sinistrado, o salvador nadará à volta dele para o agarrar da melhor maneira (pelos cabelos é a forma mais aconselhável) e, em seguida, dar-lhe-á uma sacudidela para o deitar de costas, encosta o seu peito às costas do sinistrado, e, segurando-o pela cabeça ou pelas axilas, nadará para sítio de salvamento ou ficará a boiar à espera de auxílio; g- Quando mergulhar, para salvar um sinistrado que esteja no fundo, o salvador agarrá-lo-á pelos cabelos ou pela gola do casaco, apenas com uma mão, utilizando a outra para tornar mais rápido o seu regresso à superfície; h- É erro acreditar que alguém, quase a afogar-se, se agarre fortemente a qualquer objecto; pelo menos parece que isto é raro. Uma pesso que está quase a afogar-se começa, progressivamente, a enfraquecer e a perder os sentidos, segurando-se cada vez com menos força ao objecto, até que o larga de mão. Portanto, parece que não deverá haver receio quando tal suceda, podendo, então, fazer-se o salvamento sem correr riscos; i- Se o sinistrado aparentar respirar mal, com tendência para a asfixia, mal seja agarrado deve-se-lhe logo umaa quatro insuflações pelo método boca-a-boca ou boca-a-nariz; j- Quando uma pessoa se afunda, se a água está tranquila conhece-se fácilmente o sítio onde está, pelas bolhas de ar que dela sobem à superfície; mas se houver corrente, as bolhas serão desviadas da sua ascenção vertical, no sentido daquela. Estas normas são sempre aplicáveis, quer as águas estejam tranquilas ou agitadas. 8ª Prova Vida em Campo O Planeia (desenho e maqueta) e coordena uma grande construção (ponte, pórtico, altar) A ideia partiu de um cruzeiro apresentado pela minha equipagem, que após ser votado favoravelmente em Conselho de Frota, passou a ser integrado no projecto da Unidade. Esta tinha decidido a construção de uma ponte que acabou por dar o nome à actividade: Uma ponte para unir. Seria realizada durante o acampamento de verão, pois o local escolhido possuia as condições indispensáveis: um rio com água corrente; margens elevadas; madeira disponível (autorizada pelo dono 16

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