Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: Universidade Anhanguera Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: Universidade Anhanguera Brasil"

Transcrição

1 Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: editora@uniderp.br Universidade Anhanguera Brasil Resende Moura, Léa; Júnior, Arthur Francisco; Trevisan Orpinelli, Stiwens R.; Silva Francisco, Manoel Marcelo da; Coelho, Humberto Eustáquio SARCOCYSTIS NEURONA ASSOCIADO À MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQÜINA EM PIRENÓPOLIS-GO: RELATO DE CASO Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. XII, núm. 2, 2008, pp Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde V. XII, Nº. 2, Ano 2008 SARCOCYSTIS NEURONA ASSOCIADO À MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQÜINA EM PIRENÓPOLIS-GO: RELATO DE CASO RESUMO Léa Resende Moura Faculdade Anhanguera de Anápolis lea_vet@hotmail.com Arthur Francisco Júnior Faculdade Anhanguera de Anápolis arthur.francisco@latinoamericana.edu.br Stiwens R. Trevisan Orpinelli Faculdade Anhanguera de Anápolis stiwensvet@ahoo.com.br Manoel Marcelo da Silva Francisco Faculdade Anhanguera de Anápolis marcelo.francisco@facnet.com.br Humberto Eustáquio Coelho coelhoheust@yahoo.com.br A mieloencefalite protozoária eqüina (MPE) é uma grave enfermidade neurológica de eqüinos, causada principalmente pelo protozoário Sarcocystis neurona, caracterizada por alteração na marcha, ataxia assimétrica dos membros posteriores, paralisia facial, fraqueza e atrofia muscular. É transmitida por gambás do gênero Didelphis que se infectam pela ingestão de tecido muscular que contém sarcocistos provenientes de um hospedeiro intermediário infectado. Os eqüinos adquirem a doença acidentalmente quando comem alimentos contaminados com fezes de gambás, que possuem esporocistos infectantes. Depois de ingeridos, os esporocistos migram do trato intestinal para a corrente sanguínea, ultrapassam a barreira hematoencefálica e atacam o sistema nervoso central. O objetivo foi relatar um caso de mieloencefalite protozoária eqüina no município de Pirenópolis, Estado de Goiás. O diagnóstico baseou-se nos sinais clínicos, achados anátomo-patológicos e no resultado positivo para anticorpos contra Sarcocystis neurona no soro sanguíneo pela técnica de Western blot. Palavras-Chave: Equinos, Didelphis, incoordenação motora, parasita, sistema nervoso. ABSTRACT Anhanguera Educacional S.A. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo CEP rc.ipade@unianhanguera.edu.br Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Artigo Original The equine protozoal myeloencephalitis (EPM) is a severe neurological disease of horses, mainly caused by protozoan Sarcocystis neurona, characterized mainly by changes in gait, ataxia asymmetric members later, facial paralysis, muscle weakness and atrophy. It is transmitted by opossums of gender Didelphis which infected by ingestion of muscle tissue that contains sarcocysts from an intermediary host infected. The horses accidentally acquire the disease when eating food contaminated with feces of opossums, which have infective sporocysts. Once ingested, the sporocysts migrate from the intestinal tract into the blood, exceeded the blood-brain barrier and attack the central nervous system. The objective was to report a case of equine protozoal myeloencephalitis in the city of Pirenópolis, State of Goiás The diagnosis was based on clinical signs, anatomic-pathological findings and the positive result for antibodies against Sarcocystis neurona in the blood serum of Western blot technique. Keywords: Horses, Didelphis, incoordenation motor, parasite, nervous system.

3 140 Sarcocystis neurona associado à mieloencefalite protozoária eqüina em Pirenópolis-GO: relato de caso 1. INTRODUÇÃO A mieloencefalite protozoária eqüina (MPE) é uma grave enfermidade neurológica de eqüinos, causada principalmente pelo protozoário Sarcocystis neurona (STANEK et al., 2003). Esse protozoário foi identificado em 1974 no sistema nervoso de cavalos com MPE e pensava-se que o agente causal era o toxoplasma gondii. Em 1991, um protozoário foi cultivado in vitro a partir de material proveniente de tecido nervoso de um cavalo com paralisia e foi nomeado Sarcocystis neurona. O hospedeiro definitivo é o Didelphis virginiana (FENGER, 1997a; DUBEY et al., 2000) e o hospedeiro intermediário natural não é conhecido (DUBEY et al., 2001a). Esporocistos de S. neurona foram recentemente isolados de gambás da espécie Didelphis albiventris que são encontrados no Brasil (DUBEY et al., 2001b). De acordo com Stanek et al. (2003) os gatos podem atuar como hospedeiro intermediário. Os eqüinos acometidos costumam ter histórico de transporte, treinamento intenso, parto ou qualquer outro fator que possa gerar estresse (STEPHEN; WARWICK, 2000). A infecção ocorre após a ingestão de esporocistos presentes no alimento, água e pastos contaminados com fezes do hospedeiro definitivo. Os eqüinos não transmitem S. neurona a outros eqüinos ou gambás. (FENGER, 1997a). Após a ingestão dos esporocistos, alcançam o estágio de esporozoitos e nas células intestinais e endoteliais vasculares dos eqüinos, completam o primeiro estágio de merogonia. Em seguida, passam a chamar-se merozoítos, que passam através do endotélio vascular da barreira hematoencefálica para alcançar o sistema nervoso central. Os merozoítos podem passar através da barreira hemato-encefálica dentro de leucócitos ou atravessando os citoplasmas das células endoteliais (GRANSTROM; REED, 1994). A Encefalite protozoária é uma das principais causas de inflamação do sistema nervoso de cavalos sendo o S. neurona o agente etiológico mais comumente associado à MPE, uma doença neurológica progressiva caracterizada por ataxia assimétrica associada com atrofia muscular localizada (DUBEY, 2001). De acordo com Thomassian (2005) as manifestações podem levar o cavalo a apresentar fraqueza, tropeçar no solo ou em objetos, arrastar as pinças no solo, apresentar espasticidade em um ou mais membros e incoordenação motora. Ainda segundo este mesmo autor, alterações encefálicas, paralisia de língua, perda de sensibilidade na córnea e nas narinas, disfagia e balançar compulsivo da cabeça são as principais anormalidades apresentadas.

4 Léa Resende Moura, Arthur Francisco Júnior, Stiwens Roberto Trevisan Orpinelli, Manoel Marcelo da Silva Francisco, Humberto Eustáquio Coelho 141 Lesões localizadas no neurônio motor inferior da medula espinhal levam a paresia e decúbito (VASCONCELLOS, 1995), e atrofia dos músculos quadríceps e glúteo (THOMASSIAN, 2005). Já no caso de lesão sacral é observado paresia da cauda, incontinência urinária e anal (RADOSTITIS et al., 2002). O diagnóstico definitivo é realizado mediante a identificação do parasito no sistema nervoso por visualização direta em histopatologia ou por meio de exames específicos tais como imunohistoquímica e PCR (reação em cadeia polimerase). A detecção de anticorpos contra S. neurona pela técnica de western blot no líquido cefalorraquidiano e no soro sanguíneo devem ser interpretados com cautela, pois apenas um pequeno número de cavalos soropositivos desenvolve a doença (PAIXÃO et al., 2007). O resultado positivo do teste no soro sangüíneo indica a exposição do animal ao parasito, enquanto o resultado positivo no líquor, indica que o parasito penetrou na barreira hematoencefálica estimulando a resposta imune local. O imunoblot (Western blot) tem sido apontado como um teste que apresenta aproximadamente 90% de sensibilidade e 90% de especificidade (GRANSTRON e REED, 1994). O diagnóstico diferencial deve incluir outras enfermidades neurológicas ou osteomusculares tais como traumas encefálicos e medulares, mielopatia estenótica cervical, doença do neurônio motor, otite média ou interna, mielite eqüina por herpesvírus, polineurite eqüina, mieloencefalite verminótica (FENGER, 1997; ZANATTO et al, 2006) e leucoencefalomalácia (BARROS, 2003). A prevenção resume em impedir o acesso dos gambás às cocheiras e estábulos. Os gambás são onívoros e por isso deve-se evitar deixar alimentos tais como rações, grãos, frutas e lixo disponíveis a esses animais (MACKAY, 2001). Recentemente foi desenvolvida uma vacina contra MPE, que atualmente só está liberada nos Estados Unidos. Ela é produzida a partir de protozoários mortos, e sabe-se que não provoca e- feitos colaterais nos animais, entretanto, testes de eficácia e potência ainda estão sendo desenvolvidos (SILVA et al., 2003). Segundo Stashak (2006) tratamento é baseado na utilização de drogas antiprotozoárias que atuam inibindo a síntese de ácido fólico. As recomendações incluem o uso de pirimedina a 1 mg/kg a cada 24 horas, por via oral, em combinação com sulfadiazina ou sulfadiazina-trimetropin, por via oral, 20 a 25 mg / kg, a cada 12 horas, por no mínimo 90 dias ou até a exame de Western blot apresentar resultado negativo. O diclazuril está sendo avaliado no tratamento da MPE em eqüinos. Resultados preliminares de um ensaio utilizando a 2,5 mg /450 kg, por via oral, por 21 a 28 dias indicaram

5 142 Sarcocystis neurona associado à mieloencefalite protozoária eqüina em Pirenópolis-GO: relato de caso que 60 % dos eqüinos tiveram melhora nos déficits neurológicos. Outro coccidiostático utilizado é o toltrazuril na dose diária 5 a 10 mg/kg, por via oral, por 30 dias. Além destes, nitazoxanida outro agente antiprotozoário, também pode ser utilizado na dose de 25 mg/kg, a cada 24 horas, por 5 dias, seguidos de 50 mg/kg, a cada 24 horas, durante 23 dias. Agentes antiinflamatórios não esteroidais e DMSO, podem ser úteis, particularmente, nas fases iniciais do tratamento. Em 1986, BARROS et al. relataram um caso de mieloencefalite por protozoários em um eqüino de 10 anos de idade, no Sul do Brasil. Posteriormente, a presença de esquizontes e merozoítos de Sarcocystis, em cortes histológicos de sistema nervoso, foi associada a sinais de ataxia em eqüinos (MASRI et al., 1992). Sofaly et al, (2002) induziram MPE experimentalmente e avaliaram diferentes doses de esporocistos de S. neurona no desenvolvimento de doença neurológica. Para isso utilizaram 6 grupos de 4 cavalos com doses de 10 2, 10 3, 10 4, 10 5, 10 6 de esporocistos de S. neurona, e um grupo controle, que foram fornecidas aos animais por meio de sonda nasogástrica. Exames neurológicos foram realizados semanalmente e amostras de soro sanguíneo coletadas para determinação de anticorpos pela técnica western blot. Coletou-se líquido cerebroespinhal antes da inoculação e da eutanásia para determinação de anticorpos para S. neurona. Sinais clínicos moderados foram evidenciados com todas as dosagens administradas e foram mais pronunciados na dosagem de 10 6 esporocistos. Lesões histológicas sugestivas de MPE foram detectadas em 4 dos 20 equinos. Os parasitas não foram detectados por microscopia de luz e imunohistoquímica. Paixão et al. (2007) em estudo retrospectivo de 1942 a 2005 avaliaram o SNC de 203 equídeos dos quais 54 (62,8%) apresentavam alterações inflamatórias e foram avaliados para detecção de antígenos de Sarcocystis neurona pela técnica de imunohistoquímica que foi positiva em um caso de encefalite eqüina. De acordo com os autores este foi o primeiro caso de MPE no Brasil confirmado imunohistoquimicamente. Importantes trabalhos epidemiológicos foram realizados no Brasil e caracterizaram positividade sorológica, indicando que existiu contato com o parasita (DUBEY et al., 1999), além disso, houve a confirmação da presença desse parasita na espécie de gambá presente no país (DUBEY et al., 2001b). Visando contribuir com dados epidemiológicos, este trabalho tem como objetivo relatar um caso de MPE em Pirenópolis, Goiás.

6 Léa Resende Moura, Arthur Francisco Júnior, Stiwens Roberto Trevisan Orpinelli, Manoel Marcelo da Silva Francisco, Humberto Eustáquio Coelho RELATO DE CASO Foi atendido no Hospital Veterinário São Francisco de Assis da Faculdade Latino Americana no município de Anápolis, Goiás, um Eqüino, macho, SRD, 7 anos, proveniente de Pirenópolis, Goiás, com histórico de dificuldade em se levantar, locomoção e incoordenação a mais ou menos 4 dias. O animal era utilizado para lida com gado de corte, criado a pasto sem complementação alimentar e vacinado contra raiva. Houve também histórico de outros dois animais que vieram a óbito em um período de três meses, com os mesmos sinais clínicos. Ao exame clínico contatou-se incoordenação motora progressiva, déficit proprioceptivo, fraqueza muscular, ataxia, hiperestesia, sonolência, ranger de dentes, cegueira evidenciada por miose permanente e pela incapacidade de desvio a obstáculos, cabeça pendente, apoio contra obstáculos, disfagia e sialorréia. O animal apresentou temperatura retal de 37,7 C, freqüência respiratória de 25 rpm, freqüência cardíaca de 48 bpm, em estação, com postura e estado mental sem alteração, micção e defecação normais. Foi realizado exame físico com completa avaliação do sistema nervoso e locomotor. Amostras de sangue total foram obtidas a cada 2 dias após anti-sepsia por meio de punção da veia jugular em tubos a vácuo (Labnew, Ind. Comércio Ltda, Campinas, SP, Brasil.) com anticoagulante para realização do hemograma e sem anticoagulante para obtenção do soro sanguíneo. O soro sanguíneo foi encaminhado congelado para realização da pesquisa de anticorpos contra antígenos de S. neurona pelo teste de Western blot (Equine Biodiagnostic, Lexington, KY, USA). As contagens de eritrócitos foram realizadas na câmara de Neubauer e a contagem diferencial de leucócitos, em esfregaços sangüíneos corados pelo Leishman, seguindo recomendações de Jain (1986). A determinação do volume globular foi efetuada pelo método do microhematócrito (Quimislabor, Marília, SP, Brasil) e a determinação da hemoglobina, pelo método da cianometahemoglobina. Os sinais clínicos foram progressivos e a terapêutica instituída à base de sulfametoxazol/trimetroprima, cetoprofeno e solução glicofisiológica a 5%. No dia 28/03/2008 foi eutanasiado e realizou-se necropsia onde foram coletadas amostras de encéfalo, tronco encefálico, cerebelo e medula espinhal. As amostras foram conservadas parte em formol a 10% destinada à histopatologia e outra resfriada que foi encaminhada para realização de diagnósticos diferenciais incluindo raiva, encefalomielite tipo leste e oeste e herpesvírus.

7 144 Sarcocystis neurona associado à mieloencefalite protozoária eqüina em Pirenópolis-GO: relato de caso 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Levantamento realizado na Universidade Estadual de Ohio revelou que, de 158 eqüinos acometidos com MEP, 80% apresentavam comprometimento medular e apenas 6% apresentavam alterações encefálicas, enquanto 14% manifestavam anormalidades medulares e encefálicas (PEIXOTO et al., 2003). Em animais que apresentavam envolvimento da medula espinhal, com freqüência, observou-se fraqueza nos membros, ataxia e incoordenação, simétricas ou assimétricas (MACKAY, 1997). O animal em questão apresentou alterações medulares e encefálicas. Observou-se nos testes de reação postural um déficit proprioceptivo nos membros torácicos e pelvinos. A sensibilidade à dor superficial estava presente em todos os membros e no exame com o animal em movimento pôde-se observar incoordenação dos membros pélvicos. As alterações encefálicas foram evidenciadas pela cegueira central que indicou comprometimento do segundo par de nervos cranianos e pela disfagia. De acordo com Thomassian (2005), alterações encefálicas observadas podem afetar qualquer núcleo dos nervos cranianos. As principais anormalidades relacionadas aos nervos cranianos citados por este autor foram encontradas como: paralisia do nervo facial, ataxia vestibular, incapacidade de desvio a obstáculos, cabeça pendente, apoio contra obstáculos e sialorréia..contudo segundo RADOSTITIS et al., (2002), andar em círculos, decúbito agudo, pressionar a cabeça contra obstáculos e convulsões podem ser os únicos sinais clínicos observados. Com relação aos problemas músculo-esqueléticos primários, o exame detalhado do sistema locomotor excluiu essa possibilidade. Com relação ao sexo, raça e, idade tratou-se de um eqüino, macho, SRD, de 7 anos. Nossos resultados estão de acordo com Silva et al. (2003) ao relatarem que a faixa etária pode variar de 2 meses a 24 anos, sendo a maior ocorrência com o aumento da idade e sem predileção aparente por raça ou sexo. O hemograma mostrou intensa leucopenia (tabela 1). Segundo Mackay (1997), a mieloencefalite por protozoários não produz alterações consistentes no hemograma ou na bioquímica sérica, embora possam ser observadas anormalidades inespecíficas como linfopenia, hiperfibrinogenemia, elevações na bilirrubina sérica, uréia e enzimas teciduais, possivelmente relacionadas com estresse, terapia com corticóides, traumas, anorexia e danos musculares (MACKAY et al., 1992). Os achados de necropsia não revelaram alterações macroscópicas significativas, além de hiperemia no sistema nervoso, concordando com Fenger (1997a) ao relatar

8 Léa Resende Moura, Arthur Francisco Júnior, Stiwens Roberto Trevisan Orpinelli, Manoel Marcelo da Silva Francisco, Humberto Eustáquio Coelho 145 me Granstron e Reed (1994), lesões macroscópicas podem, quando presentes, revelar áreas multifocais de hemorragia com perda da coloração normal do tecido nervoso e malácia podendo ser muito discreta ou ter vários centímetros. Microscopicamente, a medula espinhal e os tecidos cerebrais e cerebelarares exibiram áreas de necrose com gliose reacional e focos de infiltrado linfocitário e hemorragia na substância branca e cinzenta. Quanto as localizações das lesões, nossos resultados concordam com Barros (2003), ao relatar que elas são restritas ao sistema nervoso, mais freqüentes na medula e tronco encefálico do que em outras partes do encéfalo. Com relação às características microscópicas, observam-se malácia e reação inflamatória não supurativa. O infiltrado inflamatório é geralmente formado por linfócitos, mas podem ocorrer eosinófilos, neutrófilos e células Gitter (BARROS, 2003). Hahn et al.(1999) relataram que extensas áreas de necrose com hemorragia estão presentes nos casos mais graves e agudos. No presente estudo os microorganismos não foram visualizados. Este resultado corrobora com Fenger (1997b) ao afirmar que parasitos não são comumente encontrados, particularmente nos pacientes tratados. Quando vistos, aparecem como um modelo clássico em formato de rosa, dentro dos corpos celulares dos neurônios, células microgliais ou raramente dentro das células endoteliais dos vasos sanguíneos. A pouca quantidade de microorganismos visualizados, mesmo em lesões extensas, sugerem que citocinas ou metabólitos celulares podem estar associados com as lesões (DUBEY, 2001). Mesmo que não seja possível a visualização dos parasitos, deve-se suspeitar de EPM quando as alterações histopatológicas forem compatíveis com as da doença (HAHN et al., 1999). Embora o diagnóstico definitivo para a mieloencefalite protozoária eqüina seja realizado mediante a identificação do parasito no sistema nervoso, os resultados positivos para pesquisa de anticorpos contra S. neurona no soro sangüíneo do animal relatado, demonstrou que houve exposição ao parasito. Diante dos sinais clínicos apresentados, da exclusão de outras enfermidades neurológicas eqüinas tais como traumas encefálicos e medulares, mielopatia estenótica cervical, doença do neurônio motor, otite média ou interna, encefalomielite por vírus tipo leste e oeste, encefalite por herpesvírus, raiva e dos resultados positivos para pesquisa de anticorpos contra S. neurona no soro sangüíneo do caso relatado, pode-se concluir que houve exposição do animal ao parasito fechando o diagnóstico em Mieloencefalopartia protozoária eqüina.

9 146 Sarcocystis neurona associado à mieloencefalite protozoária eqüina em Pirenópolis-GO: relato de caso Tabela 1. Hemograma de um eqüino (Gaúcho) com mieloencefalite protozoária eqüina. Hemácias (/µl) Hemoglobina (g/dl) 12,33 Volume Globular (%) 51,89 Leucócitos (/µl) 600 Neutrófilos (/µl) 102 Linfócitos (/µl) 486 Monócitos (/µl) 12 Eosinófilos (/µl) 00 Basófilos (/µl) 00 Figura 1. Foto macroscopia: hiperemia cerebral.

10 Léa Resende Moura, Arthur Francisco Júnior, Stiwens Roberto Trevisan Orpinelli, Manoel Marcelo da Silva Francisco, Humberto Eustáquio Coelho 147 Figura 2. Microscopia (H.E.) 100x. Medula espinhal com áreas de gliose reacional. Figura 3. Microscopia (H.E.) 40x. Medula espinhal com manguito perivascular linfocitário. REFERÊNCIAS BARROS, C. S. L.; BARROS, S. S.; SANTOS, M. N.; SILVA, C. A. M; WAIHRICH, F. Mieloencefalite eqüina por protozoário. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.6, 1986, p BARROS, C. S. L. Mieloencefalite eqüina por protozoário. In: RIET-CORREA et al. Doenças de Ruminantes e Equinos. 1. ed. Pelotas (Reimpressão): Editora Varela, v.2, 2003, 570p.

11 148 Sarcocystis neurona associado à mieloencefalite protozoária eqüina em Pirenópolis-GO: relato de caso DUBEY, J.P. Recent developments in the biology of Sarcocystis neurona and equine protozoal myeloencephalitis (EPM). Journal Veterinary Parasitology, v.15, 2001, p DUBEY, KERBER, C.E.; GRANSTROM, D.E. Sorologic prevalence of Sarcocystis neurona, Toxoplasma gondii and Neospora caninum in horses in Brazil. Journal American Veterinary Medical Association, v.215, n.7, 1999, p DUBEY, J.P.; SAVILLE, W.J.A.; LINDSAY, D.S.; STICH, R.W.; STANEK, J.F.; SPEER, C.A.; ROSENTHAL, B.M.; NJOKU, C.J.; KWOK, O.C.H.; SHEN, S.K.; REED, S.M. Completion of the life cicle of Sarcocystis neurona. Journal of Parasitology, v.86, 2000, p DUBEY, J.P. LINDSAY, D.S.; SAVILLE, W.J.A.; REED, S.M.; GRANSTROM, D.E.; SPEER,C.A. A review of Sarcocystis neurona and equine protozoal myeloencephalitis (EPM). Veterinary Parasitology, v.95, 2001a, p DUBEY, J.P. LINDSAY, D.S.; KERBER, C.E.; KASAI, N.; PENA, H.P.J.; GENNARI, S.M.; KWOK, O.C.H.; SHEN, S.K.; ROSENTHAL, B.M. First isolation of Sarcocystis neurona from the South American opossum, Didelphis albiventris, from Brazil. Veterinary Parasitology, v.95, 2001b, p FENGER, C.K. Equine protozoal myeloencephalitis. Compendium on Continuing Education Practice Veterinarian (Equine), v.19, n.4, 1997a, p FENGER, C.K. Equine protozoal myeloencephalitis. In: ROBINSON, N.R. Current therapy in equine medicine, v.4, Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1997b, p GRANSTRON, D.E., REED, S.M. Equine protozoal myeloencephalitis. Equine Practice, v.16, 1994, p HAHN, C.N.; MAYHEW, I. G.; MACKAY, R. J. Diseases of multiple or unknown sites. In: COLAHAN, P.T.; MERRITT, A.M.; MOORE, J.N.; MAYHEW, I.G. Equine medicine and surgery, 5. ed., v.i, St. Louis: Mosby, 1999, p JAIN, N.C. Schalm's veterinary hematology. 4. ed. Philadelphia: Lea & Febiger, p. MACKAY, R. J.; DAVIS, W. S.; DUBEY, J. P. Equine Protozoal Myeloencephalitis. Compendium on Continuing Education Practice Veterinarian, v.14, 1992, p MACKAY, R. J. et al. Equine protozoal myeloencephalitis. Veterinary Clinics of the North America: Equine Practice, v.16, 1996, p MACKAY, R. J. Equine protozoal myeloencephalitis., Veterinary Clinics of the North America, v.13, 1997, p MACKAY, R. J. Mieloencefalite protozoária eqüina. In: ALLEN, D. G. et al. Manual Merck de Veterinária. 8. ed. São Paulo: Editora Roca, 2001, 1861p. MASRI, M.D.; LOPEZ DE ALDA, J.; DUBEY, J. P. Sarcocystis neurona associated ataxia in horses in Brazil. Veterinary Parasitology, v.44, 1992, p PAIXÃO, T. A.; RÊGOL, I.O.P.; SANTOS, R.L. Imunomarcação de Sarcocystis neurona associada com um caso de mieloencefalite protozoária eqüina no Brasil. Ciência Rural, Santa Maria, v.37, n.6, nov.-dez. 2007, p PEIXOTO, A.P.C. 1*, KUCHEMBUCK, M.R.G.2, GONÇALVES R.C.2, CHIACCHIO, S.B.2, KOHAYAGAWA, A.2, CASTRO A. A. P. 3. Mieloencefalite protozoária eqüina. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v.4, n.1, 2003, p SILVA, D.P.G. et al. Mieloencefalite protozoária eqüina: Revisão de literatura. Revista Conselho Federal de Medicina Veterinária, Brasília-DF, Ano IX, jan.-ago SMITH, B. P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Editora Manole, v.2, 1992, p STASHAK, T. S. Claudicação em eqüinos segundo Adams. 5. ed. São Paulo-SP: Roca, 2006, p

12 Léa Resende Moura, Arthur Francisco Júnior, Stiwens Roberto Trevisan Orpinelli, Manoel Marcelo da Silva Francisco, Humberto Eustáquio Coelho 149 STANEK, J. F.; STICH, R. W.; DUBEY, J. P.; REED, S. M.; NJOKU, C.J.; LINDSAY, D. S.; SCHMALL, L. M.; JOHNSON, G. K.; LAFAVE, B. M.; SAVILLE, W. J. A. Epidemiology of Sarcocystis neurona infections in domestic cats (Felis domesticus) and its association with equine protozoal myeloencephalitis (EPM) case farms and feral cats from a mobile spay and neuter clinic. Veterinary Parasitology, v.117, n.4, nov p STEPHEN, M. R.; WARWICK, M. B. Medicina Interna Equina. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2000, p THOMASSIAN, A. Enfermidades dos cavalos. 4. ed., São Paulo, SP: Livraria Varela, 2005, p ZANATTO, R. M.; OLIVEIRA FILHO, J. P.; FILADELPHO, A. L. Mieloencefalite Protozoária Equina. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, Garça, ano III, n. 06, jan

TRABALHO TÉCNICO DE CONSULTORIA AMBIENTAL

TRABALHO TÉCNICO DE CONSULTORIA AMBIENTAL TRABALHO TÉCNICO DE CONSULTORIA AMBIENTAL ESTUDO POPULACIONAL DE PEQUENOS MAMÍFEROS NO CLUBE HÍPICO DE SANTO AMARO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO/SP, E DIAGNÓSTICO DO PROTOZOÁRIO Sarcocystis neurona NOS MARSUPIAIS

Leia mais

Mieloencefalite protozoária eqüina. Equine protozoal myeloencephalitis

Mieloencefalite protozoária eqüina. Equine protozoal myeloencephalitis Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.4, n.1, p. 30-34, 2003 ISSN 1519 9940 Mieloencefalite protozoária eqüina Equine protozoal myeloencephalitis PEIXOTO, A.P.C. 1*, KUCHEMBUCK, M.R.G. 2, GONÇALVES R.C. 2, CHIACCHIO,

Leia mais

Mieloencefalite Protozoária Eqüina (EPM)

Mieloencefalite Protozoária Eqüina (EPM) Mieloencefalite Protozoária Eqüina (EPM) MOÇO, Helder Filippi RAYA, Diego Abdo DIAS, Lauriane Conceição Acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça-SP FAMED-FAEF, UNITERRA NEVES,

Leia mais

MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA: Revisão Bibliográfica

MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA: Revisão Bibliográfica MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA: Revisão Bibliográfica Ana Flávia Neves Graduanda em Medicina Veterinária, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Paula Rafaela de Jesus Ferreira Graduanda em

Leia mais

MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA

MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 Ano XVI - Número 32 JANEIRO de 2019 Periódico Semestral MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA ELEOTERIO Mirelli Cristina, ¹ OLIVEIRA, Maria Luiza

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA MIELOENCEFALITE PROTOZOARIA EQUINA NO CERRADO SUL MATOGROSSENSE CLINICAL AND EPIDEMIOLOGICAL PROTOZOAL MYELOENCEPHALITIS OF EQUINE CLOSED IN SOUTH MATOGROSSENSE

Leia mais

MIELOENCENFALITE PROTOZOÁRIA EQÜINA

MIELOENCENFALITE PROTOZOÁRIA EQÜINA 1 REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 P UBLICAÇÃO C IENTÍFICA DA F ACULDADE DE M EDICINA V ETERINÁRIA E Z OOTECNIA DE G ARÇA/FAMED A NO III, NÚMERO, 06, JANEIRO DE 2006.

Leia mais

MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA

MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS BARRETOS FELIPE DE PAULA MARTINS MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA Barretos SP 2016 FELIPE DE PAULA MARTINS MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Mieloencefalite protozoária equina: relato de caso

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Mieloencefalite protozoária equina: relato de caso PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Mieloencefalite protozoária equina: relato de caso Marcela Bucher Binda 1, Mirella dos Santos Adamkosky 1, Bianca Meneghel Toniato 1 1-Médica Veterinária

Leia mais

MIELOENCEFALITE EQUINA POR PROTOZOARIO (MEP): REVISÃO DE LITERATURA EQUINE PROTOZOAL MYELOENCEPHALITIS (EPM): LITERATURE REVIEW

MIELOENCEFALITE EQUINA POR PROTOZOARIO (MEP): REVISÃO DE LITERATURA EQUINE PROTOZOAL MYELOENCEPHALITIS (EPM): LITERATURE REVIEW REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 679-7353 Ano XIV - Número 8 Janeiro de 07 Periódico Semestral MIELOENCEFALITE EQUINA POR PROTOZOARIO (MEP): REVISÃO DE LITERATURA EQUINE PROTOZOAL MYELOENCEPHALITIS

Leia mais

MIELOENCEFALITE EQUINA POR PROTOZOARIO (MEP): REVISÃO DE LITERATURA EQUINE PROTOZOAL MYELOENCEPHALITIS (EPM): LITERATURE REVIEW

MIELOENCEFALITE EQUINA POR PROTOZOARIO (MEP): REVISÃO DE LITERATURA EQUINE PROTOZOAL MYELOENCEPHALITIS (EPM): LITERATURE REVIEW MIELOENCEFALITE EQUINA POR PROTOZOARIO (MEP): REVISÃO DE LITERATURA EQUINE PROTOZOAL MYELOENCEPHALITIS (EPM): LITERATURE REVIEW Amanda Camozzato TEIXEIRA 1 ; Lanny Kappes NOGUEIRA 1 ; Leticia Claudia CHIODI

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos. Prof. Luís Fernando Pita Gondim

Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos. Prof. Luís Fernando Pita Gondim Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos Prof. Luís Fernando Pita Gondim Email: pita@ufba.br Sarcocystis neurona (principal agente)

Leia mais

Ferroglio et al. (2005) (70 /282) 24.8% - 1: 80 Bresciani et al. (2007) - RIFI 98 /400 (24,5%, 1:64)

Ferroglio et al. (2005) (70 /282) 24.8% - 1: 80 Bresciani et al. (2007) - RIFI 98 /400 (24,5%, 1:64) 26/04/2016 1 2 3 4 5 6 NEOSPORA Neospora Caninum Extensa faixa de hospedeiros Espécies pecuárias Animais de companhia Alguns animais silvestres Encefalite e miocardite diversas espécies Aborto endêmico

Leia mais

EPM Mieloencefalite Protozoária Equina (Bambeira)

EPM Mieloencefalite Protozoária Equina (Bambeira) Apoio: Escrito por: Faculdade de Medicina Veterinária Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo Maio/2013 Sumário Resumo... 3 Introdução... 3 Etiologia... 3 Epidemiologia... 5 Sinais clínicos... 5 Diagnóstico...

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

MIELOENCEFALOPATIA PROTOZOÁRIA EQÜINA

MIELOENCEFALOPATIA PROTOZOÁRIA EQÜINA MIELOENCEFALOPATIA PROTOZOÁRIA EQÜINA ZANGIROLAMI FILHO, Darcio AVANTE, Michelle Lopes LOVIZUTO, Vinícius Romero Acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED darcio.z@hotmail.com

Leia mais

Curso de Medicina Veterinária SARCOCYSTIS NEURONA EM EQUINO MESTIÇO SARCOCYSTIS NEURONA IN CROSSBREED EQUINE

Curso de Medicina Veterinária SARCOCYSTIS NEURONA EM EQUINO MESTIÇO SARCOCYSTIS NEURONA IN CROSSBREED EQUINE Curso de Medicina Veterinária SARCOCYSTIS NEURONA EM EQUINO MESTIÇO SARCOCYSTIS NEURONA IN CROSSBREED EQUINE Alessandro Campos dos Anjos 1, Hadson Santos Menez 1, Edilaine Sarlo Fernandes 2 1 Alunos do

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados Pelotas, abril de 2017. Doutorando Med. Vet. Lucas Balinhas Acadêmica

Leia mais

MIELOENCEFALITE EQUINA POR PROTOZOARIO (MEP): REVISÃO DE LITERATURA EQUINE MIELOENCEFALITE BY PROTOZOA (MEP): REVIEW

MIELOENCEFALITE EQUINA POR PROTOZOARIO (MEP): REVISÃO DE LITERATURA EQUINE MIELOENCEFALITE BY PROTOZOA (MEP): REVIEW MIELOENCEFALITE EQUINA POR PROTOZOARIO (MEP): REVISÃO DE LITERATURA EQUINE MIELOENCEFALITE BY PROTOZOA (MEP): REVIEW CEZAROTTI, Plínio Neves Discente do Curso de Medicina Veterinária da FAMED/ACEG Garça

Leia mais

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical)

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Toxoplasmose Parasito Reino: Protozoa Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Ordem: Eucoccidiida Família: Sarcocystidae Gênero: Toxoplasma Espécie: Toxoplasma gondii - É uma doença cosmopolita.

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DA PREDNISONA E DO DIMETIL-SULFÓXIDO (DMSO) NO TRATAMENTO DE CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE.

ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DA PREDNISONA E DO DIMETIL-SULFÓXIDO (DMSO) NO TRATAMENTO DE CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE. ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DA PREDNISONA E DO DIMETIL-SULFÓXIDO (DMSO) NO TRATAMENTO DE CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE. COMPARATIVE STUDY OF PREDNISONE AND DIMETHYL- SULPHOXIDE ANTIINFLAMATORY

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES Liamara A. LEIDENTZ, Daiane LAZAROTTO. Orientador: Wanderson A. B. Pereira. Introdução O hemograma é um dos exames

Leia mais

PLANOS DE ESTUDOS INDEPENDENTES

PLANOS DE ESTUDOS INDEPENDENTES PLANOS DE ESTUDOS INDEPENDENTES ACADÊMICO: CURSO: Medicina Veterinária DISCIPLINA: Clinica Medica de grandes animais Equinos PROFESSOR RESPONSÁVEL: Giancarlo T.R.M. Coutinho 1) CONTEÚDO Equinos : Alterações

Leia mais

03/11/2015. ENCEFALITES BACTERIANAS Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo LISTERIOSE

03/11/2015. ENCEFALITES BACTERIANAS Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo LISTERIOSE 1 2 3 4 5 6 ENCEFALITES BACTERIANAS Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo LISTERIOSE LISTERIOSE Septicemia com abscessos em vísceras como fígado e baço, Aborto L. ivanovii Doença neurológica (meningoencefalite)

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 CASUÍSTICA DE AFECÇÕES NEUROLÓGICAS DE GRANDES ANIMAIS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (2004 A 2014) KAYO JOSÉ GARCIA DE ALMEIDA CASTILHO NETO 1 ; LETICIA ANDREZA YONEZAWA 2 ; FRANCISCO LEYDSON

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET171 Semiologia Veterinária

Programa Analítico de Disciplina VET171 Semiologia Veterinária 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial Toxoplasmose Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii Único agente causal da toxoplasmose Distribuição geográfica: Mundial Hospedeiros: a) Hospedeiros finais ou definitivos: - felideos (gato doméstico

Leia mais

Paula Cristina Capponi Ferrari

Paula Cristina Capponi Ferrari Paula Cristina Capponi Ferrari MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQÜINA (MEP) Relatório de Estágio Curricular apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde da Universidade

Leia mais

BOTULISMO EM CÃES - RELATO DE CASO

BOTULISMO EM CÃES - RELATO DE CASO BOTULISMO EM CÃES - RELATO DE CASO SALVARANI, Renata de Sá ALVES, Maria Luiza SUZUKI, Érika Yuri Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FAMED - Garça - São Paulo ZAPPA, Vanessa Docente

Leia mais

POLIOENCEFALOMALACIA

POLIOENCEFALOMALACIA POLIOENCEFALOMALACIA SILVA, Leonardo Belli da. BOLONHESI, Mario Sérgio. Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da FAMED E-mail: leonardo_belli@hotmail.com PINTO, Eliane Aparecida Toledo. Docente do

Leia mais

Concurso: Clínica Médica de Animais de Produção Edital Nº 08 de 19 de fevereiro de 2018

Concurso: Clínica Médica de Animais de Produção Edital Nº 08 de 19 de fevereiro de 2018 Concurso: Clínica Médica de Animais de Produção Edital Nº 08 de 19 de fevereiro de 2018 Área: Clínica e Cirurgia Animal (Código CNPq 5.05.01.00-3) Subárea: Clínica Veterinária (CNPq 5.05.01.06-2) Titulação:

Leia mais

Universidade Federal da Bahia. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia. Programa de Pós Graduação em Ciência Animal nos Trópicos

Universidade Federal da Bahia. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia. Programa de Pós Graduação em Ciência Animal nos Trópicos Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Programa de Pós Graduação em Ciência Animal nos Trópicos OCORRÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-SARCOCYSTIS NEURONA EM GATOS (FELIS DOMESTICUS)

Leia mais

Profa. Carolina G. P. Beyrodt

Profa. Carolina G. P. Beyrodt Profa. Carolina G. P. Beyrodt Agente etiológico: Toxoplasma gondii (Protozoário coccídeo do Filo Apicomplexa) Histórico Isolado em 1908 de um roedor do deserto: Ctenodactylus gondii 1923 descrição do primeiro

Leia mais

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain 67 4.2 Estudo II Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain Enquanto anticorpos anti-t. gondii são

Leia mais

Campus Universitário - Caixa Postal CEP INTRODUÇÃO

Campus Universitário - Caixa Postal CEP INTRODUÇÃO VALORES HEMATOLÓGICOS ENCONTRADOS EM CAPIVARAS (Hydrochaeris hydrochaeris LINNAEU, 1766) CRIADAS EM SISTEMA SEMI-INTENSIVO NA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL WENDT, Luciana Welter; KRAUSE, Eduardo; PAUL,

Leia mais

ISSN Veterinária e Zootecnia 163 MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA RESUMO

ISSN Veterinária e Zootecnia 163 MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA RESUMO ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 163 MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA RESUMO Ulisses Jorge Pereira Stelmann 1 Rogério Martins Amorim 2 Dentre as enfermidades neurológicas que acometem os equinos,

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ UNIDADE JATOBÁ. Carga Horária Total Carga Horária Semestral Ano Letivo 48 hs Teórica: 32 Prática:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ UNIDADE JATOBÁ. Carga Horária Total Carga Horária Semestral Ano Letivo 48 hs Teórica: 32 Prática: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ UNIDADE JATOBÁ 1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: LABORATÓRIO CLÍNICO VETERINÁRIO DEPARTAMENTO: CAMPUS JATAÍ PRÉ-REQUISITO: disciplina

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DA IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA UTILIZANDO CEPA DE LEISHMANIA SPP. ISOLADA DE CÃO DA CIDADE DE ARAGUAÍNA-TO NO DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA. Emerson Danillo

Leia mais

SORODIAGNÓSTICO DE ANTICORPOS ANTI-Neospora caninum EM CÃES DA ÁREA URBANA E RURAL DO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

SORODIAGNÓSTICO DE ANTICORPOS ANTI-Neospora caninum EM CÃES DA ÁREA URBANA E RURAL DO SUL DO RIO GRANDE DO SUL SORODIAGNÓSTICO DE ANTICORPOS ANTI-Neospora caninum EM CÃES DA ÁREA URBANA E RURAL DO SUL DO RIO GRANDE DO SUL CUNHA, Filho Nilton Azevedo 1 ; LUCAS, Andréia da Silveira 2 ; PAPPEN, Felipe 2 ; RUAS, Jerônimo

Leia mais

LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber?

LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber? LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber? Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal

Leia mais

Perfil Hematológico de ratos (Rattus novergicus linhagem Wistar) do Biotério da Universidade Luterana do Brasil

Perfil Hematológico de ratos (Rattus novergicus linhagem Wistar) do Biotério da Universidade Luterana do Brasil Perfil Hematológico de ratos (Rattus novergicus linhagem Wistar) do Biotério da Universidade Luterana do Brasil Letícia da Silva, Médica Veterinária Residente em Patologia Clínica da Universidade Luterana

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0 Análise Clínica No.005048230 Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

PLANO DE ENSINO Ficha nº 1 (permanente) EMENTA

PLANO DE ENSINO Ficha nº 1 (permanente) EMENTA PLANO DE ENSINO Ficha nº 1 (permanente) Departamento: Setor: Disciplina: Ciências Agrárias Análises Clínicas e Toxicológicas na Medicina Veterinária Código: AV 083 Natureza: Semestral Optativa Número de

Leia mais

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019 Análise Clínica No.005053808 Data de Coleta: 18/07/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

Mieloencefalite protozoária equina (Sarcocystis neurona e Neospora hughesi): Revisão

Mieloencefalite protozoária equina (Sarcocystis neurona e Neospora hughesi): Revisão https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n01a246.1-11 Mieloencefalite protozoária equina (Sarcocystis neurona e Neospora hughesi): Revisão Severino Ernesto Rezende Vilela 1, Priscila Gomes de Oliveira 2, Cecília

Leia mais

ATLAS DE HISTOLOGIA TECIDUAL - MÓDULO II. Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha J. Sirotheau-Corrêa

ATLAS DE HISTOLOGIA TECIDUAL - MÓDULO II. Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha J. Sirotheau-Corrêa ATLAS DE HISTOLOGIA TECIDUAL - MÓDULO II Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha J. Sirotheau-Corrêa ATLAS DE HISTOLOGIA TECIDUAL MÓDULO II Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunto do Departamento de Morfologia

Leia mais

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas Anatomia Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Central (SNC) Cérebro Medula espinhal Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos Cranianos Nervos Espinhais Fisiologia

Leia mais

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual.

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual. 3//3 HEMOGRAMA Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação 3//3 Introdução Componentes celulares eritrócitos plaquetas linfócitos leucócitos

Leia mais

Toxoplasmose Cerebral em paciente portadora de Esclerose Múltipla sob tratamento com Natalizumabe

Toxoplasmose Cerebral em paciente portadora de Esclerose Múltipla sob tratamento com Natalizumabe Toxoplasmose Cerebral em paciente portadora de Esclerose Múltipla sob tratamento com Natalizumabe Autores: Castro R.S1; Quinan, T.D.L2; Protázio F.J3; Borges, F.E4 Instituição: 1- Médico Residente em Neurologia

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA RAIVA O que é? A Raiva é uma enfermidade infecto-contagiosa causada por um RNA vírus, da família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus, que atinge o Sistema Nervoso Central (SNC) de mamíferos provocando encefalomielite

Leia mais

Universidade Federal do Paraná. Treinamento em Serviço em Medicina Veterinária. Laboratório de Patologia Clínica Veterinária

Universidade Federal do Paraná. Treinamento em Serviço em Medicina Veterinária. Laboratório de Patologia Clínica Veterinária Universidade Federal do Paraná Treinamento em Serviço em Medicina Veterinária Laboratório de Patologia Clínica Veterinária Hospital Veterinário UFPR Marília de Oliveira Koch Título: SINAIS CLÍNICOS E ALTERAÇÕES

Leia mais

SURTO DE MENINGOENCEFALITE POR HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 5 EM BOVINOS RELATO DE CASO

SURTO DE MENINGOENCEFALITE POR HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 5 EM BOVINOS RELATO DE CASO 90 ISSN: 23170336 SURTO DE MENINGOENCEFALITE POR HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 5 EM BOVINOS RELATO DE CASO ODY, J. M. 1, BACHA, F. B. 2, MORAIS, D. R. de¹ Resumo: Descreve-se um surto de Meningoencefalite por

Leia mais

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto Doenças Adquiridas do Neurônio Motor Msc. Roberpaulo Anacleto ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Unidade motora: Esclerose Lateral Amiotrófica Doença degenerativa e progressiva, afetando os neurônios motores

Leia mais

[ERLICHIOSE CANINA]

[ERLICHIOSE CANINA] [ERLICHIOSE CANINA] 2 Erlichiose Canina A Erlichiose Canina é uma hemoparasitose causada pela bactéria Erlichia sp. Essa bactéria parasita, geralmente, os glóbulos brancos (neste caso, Erlichia canis)

Leia mais

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR)

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) Prof. Adjunto Paulo César Ciarlini Laboratório Clínico Veterinário FMV Araçatuba - UNESP E-Mail: Ciarlini@fmva.unesp.br FUNÇÃO DO LCR Proteção do cérebro

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CK, AST e LACTATO DE EQUINOS SUBMETIDOS À PROVA DE LAÇO COMPRIDO

AVALIAÇÃO DE CK, AST e LACTATO DE EQUINOS SUBMETIDOS À PROVA DE LAÇO COMPRIDO AVALIAÇÃO DE CK, AST e LACTATO DE EQUINOS SUBMETIDOS À PROVA DE LAÇO COMPRIDO GROLLI, Lucas¹; KERKHOFF, Emanuel L. W. ²; DIEL, Jordana L. ³; BONOTTO, Ramiro M.. INTRODUÇÃO O cavalo é o principal atleta

Leia mais

RAIVA EM HERBÍVOROS: RELATO DE CASOS

RAIVA EM HERBÍVOROS: RELATO DE CASOS JANEIRO de 2019 Periódico Semestral RAIVA EM HERBÍVOROS: RELATO DE CASOS Luana Cristina MOÇO 1 Victoria Coronado Antunes DEPES 1 Carolina Bandeira Moreira TREBEJO 1 Cristiano Uraguti SHIMABUKURO 1 Ana

Leia mais

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 2 Na coleta de sangue para exames são usados anticoagulantes específicos, indicados pela cor da tampa dos frascos. Cor da Tampa Anticoagulante

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo MICOBACTERIUM, PCR - VETERINÁRIO NOVO EXAME... 2 PANLEUCOPENIAFELINA, PCR - VETERINÁRIO NOVO EXAME... 4 PAPILOMA VIRUS CANINO, PCR VETERINÁRIO NOVO EXAME...

Leia mais

SISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses

SISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Responsável pela maioria das funções de controle de um organismo, integrando todos os sistemas, coordenando e regulando as atividades corporais. Unidade funcional:neurônio.

Leia mais

PLANO DE ENSINO Ficha nº 1 (permanente) EMENTA

PLANO DE ENSINO Ficha nº 1 (permanente) EMENTA PLANO DE ENSINO Ficha nº 1 (permanente) Departamento: Medicina Veterinária Setor: Ciências Agrárias Disciplina: Patologia Clínica Veterinária Código: AV 062 Natureza: Semestral Obrigatória Número de Créditos:

Leia mais

Professora Especialista em Patologia Clínica UFG. Rua 22 s/n Setor aeroporto, CEP: , Mineiros Goiás Brasil.

Professora Especialista em Patologia Clínica UFG. Rua 22 s/n Setor aeroporto, CEP: , Mineiros Goiás Brasil. 1 OCORRÊNCIA DE CASOS DE CINOMOSE DIAGNOSTICADOS NO MUNICÍPIO DE MINEIROS-GO Juciene Silva Oliveira 1, Marinara Lemos 1, Emília da Costa Garcia 1, Karla Irigaray Nogueira Borges 2 1 Acadêmicas do Curso

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 08/04/2019 1/7 Prop...: MARINA LEITÃO MESQUITA Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 08/04/2019 1/7 Prop...: MARINA LEITÃO MESQUITA Especie...: CANINA Fone...: 0 1/7 Nome...: ELVIS Prop...: MARINA LEITÃO MESQUITA Especie...: CANINA Fone...: 0 Raça...: SPITZ ALEMÃO Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: MACHO Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO Idade...: 3 Mes(es) 29

Leia mais

Avaliação do conhecimento sobre a toxoplasmose em mulheres na região metropolitana de Goiânia, Goiás

Avaliação do conhecimento sobre a toxoplasmose em mulheres na região metropolitana de Goiânia, Goiás Avaliação do conhecimento sobre a toxoplasmose em mulheres na região metropolitana de Goiânia, Goiás Bárbara Maria de Oliveira ¹* (IC), Carlos Henrique Rodrigues Rocha ¹ (IC), Wignes Estácio Sousa da Silva¹

Leia mais

IPV.ESA Volume de Trabalho Total (horas): 132 Total Horas de Contacto: 60 T TP P PL Competências

IPV.ESA Volume de Trabalho Total (horas): 132 Total Horas de Contacto: 60 T TP P PL Competências Unidade Curricular: Análises Clínicas Área Científica: Ciências Veterinárias Curso / Ciclo: Enfermagem Veterinária 1º Ciclo Docente Responsável: Diogo Moreira Rato Freire Themudo Ano Regime Tipo 2º Semestral

Leia mais

Febre maculosa febre carrapato

Febre maculosa febre carrapato A febre maculosa, também conhecida como febre do carrapato é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que é intracelular obrigatória e tem como vetor biológico o carrapato

Leia mais

Sistema Nervoso Central e Periférico

Sistema Nervoso Central e Periférico Sistema Nervoso O sistema nervoso é responsável por coordenar todas as funções do organismo, desde jogar futebol e assistir a um filme até piscar os olhos ou chorar. As informações vêm de todas as partes

Leia mais

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO Objetivos da aprendizagem Criar condições didático pedagógicas para que os alunos desenvolvam seus conhecimentos com relação: - Estruturas e funções do cérebro,

Leia mais

PRINCIPAIS SINDROMES PARANEOPLÁSICAS HEMATOLÓGICAS DE CÃES COM LINFOMA MAIN PARANEOPLASTIC HEMATOLOGICAL SYNDROMES OF DOGS WITH LYMPHOMA

PRINCIPAIS SINDROMES PARANEOPLÁSICAS HEMATOLÓGICAS DE CÃES COM LINFOMA MAIN PARANEOPLASTIC HEMATOLOGICAL SYNDROMES OF DOGS WITH LYMPHOMA PRINCIPAIS SINDROMES PARANEOPLÁSICAS HEMATOLÓGICAS DE CÃES COM LINFOMA MAIN PARANEOPLASTIC HEMATOLOGICAL SYNDROMES OF DOGS WITH LYMPHOMA Agrício Moreira DANTAS NETO¹*; Melania Loureiro MARINHO²; Evilda

Leia mais

ELIANA MONTEFORTE CASSARO VILLALOBOS

ELIANA MONTEFORTE CASSARO VILLALOBOS ELIANA MONTEFORTE CASSARO VILLALOBOS Identificação de infecção por protozoários da família Sarcocystidae em sistema nervoso central de equinos com sinais clínicos neurológicos e reprodutivos São Paulo

Leia mais

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ NEURODENGUE Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ Etiologia: Vírus da Dengue Composto de fita simples de RNA Proteínas E e NS1 Sorotipos: DENV-1,DENV-2, DENV-3,

Leia mais

INFLUÊNCIA DA SINDROME DIARRÉIA NO METABOLISMO OXIDATIVO DOS NEUTRÓFILOS DE BEZERROS DA RAÇA GIROLANDO ABSTRACT

INFLUÊNCIA DA SINDROME DIARRÉIA NO METABOLISMO OXIDATIVO DOS NEUTRÓFILOS DE BEZERROS DA RAÇA GIROLANDO ABSTRACT INFLUÊNCIA DA SINDROME DIARRÉIA NO METABOLISMO OXIDATIVO DOS NEUTRÓFILOS DE BEZERROS DA RAÇA GIROLANDO Nívea Caroline M. Silva 1 ; Tamires Soares Assis 1, Marcos Roberto A. Ferreira¹, Cecília Nunes Moreira

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 05/02/2019 1/7 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 05/02/2019 1/7 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0 1/7 Nome...: IKKI Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0 Raça...: LABRADOR Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: MACHO Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO Idade...: 8 Ano(s) CRMV...:

Leia mais

LUIZ CLAUDIO FERREIRA

LUIZ CLAUDIO FERREIRA COMPARAÇÃO DA SENSIBILIDADE ENTRE AS TÉCNICAS DE HIBRIDIZAÇÃO IN SITU, HISTOPATOLOGIA E IMUNO-HISTOQUÍMICA PARA DIAGNÓSTICO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM AMOSTRAS DE PELE LUIZ CLAUDIO FERREIRA

Leia mais

Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO. Data da conclusão do laudo.:30/04/2019

Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO. Data da conclusão do laudo.:30/04/2019 1/6 Nome...: LILLY Prop...: MARIA HELENITA CARNEIRO Especie...: CANINA Fone...: 0 Raça...: POODLE Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: FEMININO Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO Idade...: 8 Ano(s) CRMV...:

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Leia mais

Aspectos clínicos. profilaxia médica. Febre do Nilo ocidental

Aspectos clínicos. profilaxia médica. Febre do Nilo ocidental Aspectos clínicos e profilaxia médica da Febre do Nilo ocidental RUI MENDES ruipfmendes@gmail.com Rui Mendes - Fórum Internacional FNO - Sinais clínicos Anorexia Depressão Febre (não sistemática) Ataxia

Leia mais

INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS

INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Linfoma em gatos (sinônimos) Linfoma Século XXI

Leia mais

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/02/ministerio-da-saude-confirma-segundo-caso-de-febre-do-nilono-pais.shtml O Ministério da

Leia mais

Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO. Data da conclusão do laudo.:25/04/2019

Medico Vet..: REINALDO LEITE VIANA NETO. Data da conclusão do laudo.:25/04/2019 Análise Clínica No.001049807 Data de Coleta: 24/04/2019 1/7 Nome...: BELINHA Prop...: PAULA FREITAS BARROCAS Especie...: CANINA Fone...: 9794-3502 Raça...: SHIH -TZU Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: FEMININO

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 05/11/2018 1/7 Prop...: JOSE CLAUDIO DE CASTRO PEREIRA Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 05/11/2018 1/7 Prop...: JOSE CLAUDIO DE CASTRO PEREIRA Especie...: CANINA Fone...: 0 Análise Clínica No.001041325 Data de Coleta: 05/11/2018 1/7 Nome...: LILICA Prop...: JOSE CLAUDIO DE CASTRO PEREIRA Especie...: CANINA Fone...: 0 Raça...: YORKSHIRE Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: FEMININO

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório / Inespecífico Sistema Imune Antígeno Específico: Antecipatório Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório /

Leia mais

DETECÇÃO DE ANTICORPOS CONTRA Sarcocystis spp. E INVESTIGAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TRANSMISSÃO VERTICAL POR Sarcocystis neurona EM EQUINOS.

DETECÇÃO DE ANTICORPOS CONTRA Sarcocystis spp. E INVESTIGAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TRANSMISSÃO VERTICAL POR Sarcocystis neurona EM EQUINOS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA DETECÇÃO DE ANTICORPOS CONTRA Sarcocystis spp. E INVESTIGAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TRANSMISSÃO

Leia mais

Lua Nova ISSN: Centro de Estudos de Cultura Contemporânea Brasil

Lua Nova ISSN: Centro de Estudos de Cultura Contemporânea Brasil Lua Nova ISSN: 0102-6445 luanova@cedec.org.br Centro de Estudos de Cultura Contemporânea Brasil Souza, Jessé Raça ou classe? Sobre a desigualdade brasileira Lua Nova, núm. 65, agosto, 2005, pp. 43-69 Centro

Leia mais

LEISHMANIOSE CANINA (continuação...)

LEISHMANIOSE CANINA (continuação...) LEISHMANIOSE CANINA (continuação...) Prof. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA SUSPEITA DE

Leia mais

Meningoencefalomielites. Meningoencefalomielites protozoárias II. Protozoários intra-celulares. Toxoplasmose. Vias e formas infectantes 08/10/2016

Meningoencefalomielites. Meningoencefalomielites protozoárias II. Protozoários intra-celulares. Toxoplasmose. Vias e formas infectantes 08/10/2016 PUC Minas MV VITOR MÁRCIO RIBEIRO vitor@pucminas.br Meningoencefalomielites protozoárias II Toxoplasma, Neospora e Leishmania. Definição Meningoencefalomielites Processo inflamatório que envolve as MENINGES,

Leia mais

CÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIO. O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia)

CÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIO. O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia) CÉLULAS NERVOSAS O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia) NEURÔNIO Corpo celular local onde estão presentes o núcleo, o citoplasma e estão fixados

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 08/04/2019 1/6 Prop...: NATHALIA RONDON BOTELHO DE CARVALHO Especie...: CANINA Fone...

Análise Clínica No Data de Coleta: 08/04/2019 1/6 Prop...: NATHALIA RONDON BOTELHO DE CARVALHO Especie...: CANINA Fone... 1/6 Nome...: LUNA RONDON Prop...: NATHALIA RONDON BOTELHO DE Especie...: CANINA Fone...: 3223-3285 Raça...: LABRADOR Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: FEMININO Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...:

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 03/04/2019 1/7 Prop...: REJANE MARIA DA SILVEIRA PEREIRA

Análise Clínica No Data de Coleta: 03/04/2019 1/7 Prop...: REJANE MARIA DA SILVEIRA PEREIRA 1/7 Nome...: FRED Prop...: REJANE MARIA DA SILVEIRA Especie...: CANINA Fone...: ZOOVET Raça...: YORKSHIRE Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: MACHO Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 8 Ano(s) CRMV...:

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

DIAS, Tatiane Pedroso. 1 ; CORREA, Elton Bock 2

DIAS, Tatiane Pedroso. 1 ; CORREA, Elton Bock 2 41 ISSN: 23170336 INTOXICAÇÃO ESPONTÂNEA POR MONENSINA SÓDICA EM OVINOS NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL RELATO DE CASO DIAS, Tatiane Pedroso. 1 ; CORREA, Elton Bock 2 RESUMO: A monensina é utilizada como

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano X Número 19 Julho de 2012 Periódicos Semestral

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano X Número 19 Julho de 2012 Periódicos Semestral ASSOCIAÇÃO DOS ÍNDICES DE FIBRINOGÊNIO E CONTAGEM DE LEUCÓCITOS: AUXILIO DE DIAGNÓSTICO EM CÃES INDEX ASSOCIATION OF FIBRINOGEN AND LEUKOCYTE COUNT: DIAGNOSTIC AID FOR DOGS MEINERZ, Ana Raquel Mano Professora

Leia mais

EFEITOS DO PERÍODO PUERPERAL SOBRE O HEMOGRAMA E TESTE DE NBT EM VACAS GIROLANDO ABSTRACT

EFEITOS DO PERÍODO PUERPERAL SOBRE O HEMOGRAMA E TESTE DE NBT EM VACAS GIROLANDO ABSTRACT EFEITOS DO PERÍODO PUERPERAL SOBRE O HEMOGRAMA E TESTE DE NBT EM VACAS GIROLANDO Marcos Roberto A. Ferreira 1, Tamires Soares de Assis 1, Nívea Caroline M. Silva 1, Cecília Nunes Moreira 2 1- Alunos (as)

Leia mais

Anais do 38º CBA, p.0882

Anais do 38º CBA, p.0882 ESTUDO RETROSPECTIVO DE ALTERAÇÕES ABDOMINAIS DIAGNOSTICAS POR EXAME RADIOGRÁFICO NO ANO DE 2015 NO HOSPITAL VETERINÁRIO FRANCISCO EDILBERTO UCHOA LOPES EM SÃO LUÍS MARANHÃO RETROSPECTIVE STUDY OF DIAGNOSTIC

Leia mais

PERITONITE INFECCIOSA FELINA - RELATO DE CASO. FELINE INFECTIOUS PERITONITIS - CASE REPORT.

PERITONITE INFECCIOSA FELINA - RELATO DE CASO. FELINE INFECTIOUS PERITONITIS - CASE REPORT. PERITONITE INFECCIOSA FELINA - RELATO DE CASO. FELINE INFECTIOUS PERITONITIS - CASE REPORT. Ricardo Martins Corrêa CANTANHEDE 1 ; Waléria Patricio do NASCIMENTO 1 ; Eliana Aires CARDOSO 1 ; Simone de Fátima

Leia mais

PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA

PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA Bethânia Ferreira BASTOS 1* ; Adrielle Spinelli da CRUZ

Leia mais