O MOVIMENTO FEMINISTA E O FEMINICÍDIO COMO REFLEXO DO DIREITO PENAL SIMBÓLICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O MOVIMENTO FEMINISTA E O FEMINICÍDIO COMO REFLEXO DO DIREITO PENAL SIMBÓLICO"

Transcrição

1 O MOVIMENTO FEMINISTA E O FEMINICÍDIO COMO REFLEXO DO DIREITO PENAL SIMBÓLICO Ana Claudia da Silva Abreu, Mestre em Direito do Estado - UFPR anaclaudia.silva@gmail.com Othon Raphael Sacks Burak, Acadêmico do 8º Período othonburak28@gmail.com Faculdade Campo Real Guarapuava-PR Resumo: O movimento feminista, visando a emancipação das mulheres e a igualdade de direitos entre os sexos, atua através de várias frentes. No afã de proteger as mulheres, sobretudo quando são vítimas da violência de gênero, o movimento feminista advoga o uso do Direito Penal máximo, incrementando o discurso punitivista. São exemplos, a Lei nº /2006 (Lei Maria da Penha) que coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher e, mais recentemente, a Lei nº /2015 que alterou o Código Penal para tornar qualificado o homicídio quando praticado por razões da condição de sexo feminino, além de tê-lo incluído no rol dos crimes hediondos. Pretende-se avaliar se o Direito Penal é um meio adequado para a proteção e emancipação dos direitos das mulheres ou se, na verdade, estariam os movimentos punitivistas fazendo-se uso, tão somente, do Direito Penal simbólico. Palavras-chave: Movimento Feminista, Feminicídio, Direito Penal Simbólico. Introdução Recentemente, a Lei /2015, de 9 de março de 2015, alterou o artigo 121 do Código Penal passando a prever, no inciso VI, a prática de homicídio qualificado quando praticado por razões da condição de sexo feminino, além de tê-lo incluído no rol dos crimes hediondos. Desde a edição da Lei nº /2006 (Lei Maria da Penha) observa-se o uso do Direito Penal para a proteção das mulheres, sobretudo quando vítimas de violência, a qual ocorre, na maioria dos casos, no âmbito doméstico e familiar. Inobstante as alterações legislativas supracitadas, pretende-se, com o presente trabalho, avaliar se o Direito Penal é, de fato, um instrumento eficiente para a proteção dos direitos das mulheres e para coibir a discriminação de gênero. Dessa forma, com suporte em pesquisa bibliográfica e com aporte teórico na Criminologia Crítica, objetiva-se avaliar se os movimentos feministas estariam ou não se utilizando do discurso punitivista de forma meramente simbólica. Objetivos Visando alcançar o fim proposto, o trabalho foi dividido nos seguintes objetivos: inicialmente, ainda que de forma breve, será analisada a evolução da proteção jurídica das mulheres, dando enfoque à proteção penal e à legislação recente; depois, será apresentada a Lei /2005 e analisado o crime de feminicídio; por fim, o enfoque será nas funções do Direito Penal (declaradas e não declaradas) e no seu uso meramente simbólico pelos movimentos feministas.

2 Método e técnicas de pesquisa Para abordar o presente tema, utiliza-se o método dedutivo e a técnica de pesquisa documental indireta, visando, com base na doutrina especializada sobre o tema, avaliar a relação entre os movimentos feministas e o Direito Penal simbólico. Resultados A mulher, no que tange à dimensão das relações sociais, sempre é colocada em uma posição inferior em relação ao homem. Isso se deu, sobretudo, em razão de uma cultura patriarcal, segundo a qual o homem é o provedor do lar, sendo à mulher reservado tão somente o ambiente doméstico cuidado com o lar e com os filhos. Dessa forma, por intermédio na divisão de papeis sociais, foi estruturada essa distinção entre os sexos, em que o público cabia ao masculino enquanto o privado coube às mulheres, sendo-lhes destinado um papel de inferioridade, criando-se, assim, os estereótipos do masculino e do feminino. Obviamente que o Direito, como um reflexo da sociedade, não ficou alheio a essas distinções. Segundo Alessandro Baratta (1999, p. 28), as distorções androcêntricas da ciência e do direito vêem o seu fundamento na própria estrutura conceitual dos dois sistemas, como demonstra a própria análise histórica. Ao escrever sobre o tema, Maria Lucia Karam (2015) assinala que, em pleno século XX, a ideologia patriarcal e a diferença entre gêneros não restaram plenamente superadas. Pelo contrário, (...) em muitas partes do mundo, especialmente em alguns países da Ásia e da África, a discriminação contra as mulheres e sua posição de subordinação ainda se fazem intensamente presentes. O Direito nada mais é do que um dos instrumentos que legitimam essa divisão entre o homem e a mulher. Desde o início, a lei civil preocupou-se em limitar os direitos da mulher, sobretudo o seu poder de decisão que era, na verdade, confiado ao seu pai ou ao seu marido. Como não lhe cabia a esfera pública, tampouco o Direito Penal preocupavase com a sua proteção. A maioria dos crimes praticados contra as mulheres ocorria, justamente, no campo social em que lhe foi confiado: o âmbito doméstico e exatamente por isso, não havia a intervenção estatal. O sistema de controle dirigido exclusivamente à mulher (no seu papel de gênero), é o informal, aquele que se realiza na família (BARATTA, 1999, p. 46). Para explicar a menor atuação do Direito Penal em relação às mulheres, Alessandro Barata (1999, p ) acentua: O fato de o sistema de justiça criminal possuir como destinatários, sobretudo, sujeitos desempenhadores de papéis masculinos e, somente com caráter excepcional, de papéis femininos esclarece o porquê, de modo muito melhor do que qualquer teoria etiológica ou biológica, de sua infinitamente menor incidência sobre a população feminina. A partir do reconhecimento da igualdade entre homens e mulher, na Constituição Federal de 1988, esse cenário começa a sofrer paulatinas mudanças. A violência de gênero, que até então estava dentre as cifras ocultas da criminalidade, confiada à esfera privada, passa a ter um tratamento diferenciado pelo Estado. Pode-se apontar como o ápice desse movimento o surgimento da Lei n /2006, que pretende ser o principal instrumento legislativo de proteção contra a violência doméstica e familiar contra a mulher. A lei veio atender ao estabelecido

3 na Convenção de Belém do Pará e Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, das quais o Brasil é signatário. O movimento feminista visa a consagração dos direitos das mulheres, luta pela direito à cidadania, pela conquista do âmbito público, pela emancipação das mulheres e, sobretudo, pela igualdade de gênero. A Lei Maria da Penha nasce com o objetivo de atender a essa demanda do movimento feminista e apresenta-se como uma importante arma no combate à violência contra a mulher. Inobstante, a luta pela intervenção estatal no combate à violência de gênero fundamenta um discurso criminalizador e a utilização máxima do Direito Penal. Apreciando o tema, Maria Lucia Karam (2015) exalta a opção criminalizadora centralizada constante da Lei Maria da Penha, motivada pela pressão dos movimentos feministas. Tal sistemática privilegia: (...) a sempre enganosa, danosa e dolorosa intervenção do sistema penal como suposto instrumento de realização daqueles direitos fundamentais, como suposto instrumento de proteção das mulheres contra a discriminação e a opressão resultantes de relações de dominação expressadas na desigualdade de gêneros. O movimento feminista utiliza o Direito Penal como uma forma de empoderamento do feminino e advoga o recrudescimento das normas penais e processuais penais para o enfrentamento da violência. Sob o ponto de vista de que a violência contra a mulher é banalizada, fundados em um sentimento de impunidade e fomentados pelo discurso midiático que requer uma máxima intervenção penal, advoga-se a emancipação feminina por meio de um discurso criminalizador e recrudescedor. Nesse sentido, é possível apontar a Lei /15, que passa a considerar hipótese de homicídio qualificado ter sido o crime praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino. Essas razões estariam presentes quando o crime envolver violência doméstica e familiar ou quando houver menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Inicialmente, cumpre que se faça a seguinte distinção: feminicídio não se confunde femicídio, termos que são comumente empregados como sinônimos, mas que têm significados distintos. Enquanto aquele significa matar uma mulher pelo simples fato de ser mulher este (por motivo de gênero), o femicídio é o homicídio de mulher, ou seja, recebe essa denominação por ser a vítima do sexo feminino. A partir da Lei /2015 o homicídio praticado contra a mulher que envolva violência doméstica e familiar ou o menosprezo à condição da vítima (ser mulher) passou a ser qualificado, além de ter sido incluído no rol dos crimes hediondos. Avaliada a distinção entre feminicídio e femicídio e apontadas as principais alterações promovidas pela novel legislação pergunta-se: Essa mudança era efetivamente necessária? A resposta penal irá, de fato, diminuir os casos de violência contra a mulher? A intervenção punitiva representa um meio efetivo de combate à discriminação de gênero? A resposta só pode ser negativa. Inicialmente e mais especificamente em relação à Lei /15, essa alteração legislativa é manifestamente desnecessária. Matar uma mulher pelas simples condição de ser ela mulher nada mais é que preconceito e, como tal, configura um motivo vil, repugnante, que já estava abrangido pela qualificadora do motivo torpe e como tal já era crime hediondo. Ainda, matar a mulher em situações que envolvam violência doméstica e familiar já configura uma circunstância agravante, que foi inclusive acrescentada pela Lei Maria da Penha.

4 A previsão específica do feminicídio nada trouxe de novo ou muito pouco acrescentou à legislação vigente. Trata-se de um exemplo claro de uso simbólico do Direito Penal. A Lei foi publicada em março deste ano, apresentando-se como um presente simbólico no mês em que se comemora do Dia Internacional da Mulher. As pretensões de criminalização tão festejadas pelo movimento feminista nada mais são que o uso simbólico do Direito Penal o qual traz, inicialmente, uma sensação de tranquilidade e segurança o que é, na verdade uma ilusão. Ao invés de diminuir os crimes, criam-se mais delitos e, como o Estado não dá conta, incrementa-se ainda mais a sensação de impunidade e com ela a insegurança, tratase, na verdade, de um ciclo vicioso. Ao conceituar o Direito Penal simbólico, Vera Pereira Regina de Andrade (2003, p. 293) frisa que (...) trata-se precisamente de uma posição entre o manifesto (declarado) e o latente ; entre o verdadeiramente desejado e o diversamente acontecido; e se trata sempre dos efeitos e consequências reais do Direito Penal (...). E continua: (...) Afirmar assim que o Direito Penal é simbólico não significa afirmar que ele não produza efeitos e que não cumpra funções reais, mas que as funções latentes predominam sobre as declaradas não obstante a confirmação simbólica (e não empírica) destas. A função simbólica é inseparável da instrumental à qual serve de complemento e sua eficácia reside na aptidão para produzir um certo número de representações individuais ou coletivas, valorizantes ou desvalorizantes, com função de engano (...). Não é função do Direito Penal fazer política social, ou seja, não é ele um instrumento idôneo para a efetivação da emancipação feminina pois só deve intervir quando estritamente necessário. Nilo Batista (2001, p. 86), citando Munoz Conde, defende a pena como a ultima ratio: (...) o direito penal só deve intervir nos casos de ataques muito graves aos bens jurídicos mais importantes, e as perturbações mais leves da ordem jurídica são objeto de outros ramos do direito (...). Isso sem contar que o Direito Penal, na verdade, realizada a função velada de reprodução das mazelas sociais e a criminalização fomentada pelos movimentos feministas contribui para essa nefasta reprodução. Alessandro Baratta (2000, p. 12), sobre o atuar simbólico, destaca o risco de transformá-lo em um instrumento de administração de situações particulares, de riscos excepcionais, ou melhor, em um instrumento de resposta contingente a situações de emergências concretas. Sobre a ação do movimento feminista e o discurso criminalizador, Vera Regina Pereira de Andrade (1997, p. 47) assevera que: O sistema penal não pode, portanto, ser um fator de coesão e unidade entre as mulheres, porque atua, ao contrário, como um fator de dispersão e uma estratégia excludente, recriando as desigualdades e preconceitos sociais. O que importa salientar, nesta perspectiva, é que redimensionar um problema e reconstruir um problema privado como um problema social, não significa que o melhor meio de responder a este problema seja convertê-lo, quase que automaticamente, em um problema penal, ou seja, em um crime. Enquanto as funções declaradas do Direito Penal são a proteção de bens jurídicos e a pretensa ressocialização do condenado, na verdade, a intervenção penal realiza as funções veladas de aumento da criminalidade e, como pode-se inferir dos altos índices de reincidência, está bem longe da ressocialização. Eugenio Raúl Zaffaroni (2013, p. 103/104) assinala que a pena, para atingir os seus objetivos previamente estipulados, deve cumprir uma função de natureza

5 preventiva particular, eis que quando esta se limita a função simbólica, de prevenção geral, tem-se sanção (...) inconstitucional, violadora de direitos humanos, e, consequentemente, não se justifica a sua imposição (...). A Lei /2015, com o fim de coibir a discriminação de gênero, criou a figura do crime de feminicídio e introduziu no ordenamento jurídico brasileiro uma diferença de tratamento entre os gêneros, mesmo quando praticado o mesmo crime. Esse empoderamento via Direito Penal, ao invés de evitar a violência contra a mulher apenas a fomenta. Marcus Valério XR (2014) destaca que: O conceito de Feminicídio, como uma pretensão de vitimar e eliminar mulheres por conta apenas de seu gênero se relacionando até ao Genocídio, é uma falsificação histórica, uma fraude sociológica e uma impostura intelectual que subverte por completo a estrutura da realidade em nome de uma ideologia que parte de pressupostos absolutamente falsos e só pode levar a resultados nefastos. (Entre elas querer, em nome da igualdade, declarar que a vida feminina é um bem jurídico mais valioso que a masculina, um verdadeiro ratiocídio, um assassinato da razão!) A colocação da mulher em constante posição de vítima dificulta que ela seja vista como sujeito de direitos e, pior ainda, apenas reproduz e fortifica a imagem que o papel social que foi conferido às mulheres: de sexo frágil, carente de especial proteção por parte do Estado. Discussões O fato de haver um grave problema social discriminação de gênero, não significa que ele seja necessariamente um problema penal e que encontre a sua solução por intermédio da intervenção penal. O uso do Direito Penal máximo não é apropriado para problemas domésticos e familiares e, por essa razão, acaba por representar seu uso de forma meramente simbólica, dando a falsa aparência de que a partir dessas leis as mulheres estariam protegidas. Não cabe ao Direito penal a função pedagógica de ensinar o respeito às mulheres e ao feminino. Salutar as reflexões de Vera Regina Pereira de Andrade (1997, p. 48): Até que ponto é um avanço para as lutas feministas a reprodução da imagem social da mulher como vítima, eternamente merecedora de proteção masculina, seja do homem ou do Estado? É óbvio que nós somos vítimas, mas até que ponto é produtivo, é progressista para o movimento, a reprodução social dessa imagem da mulher como vítima recorrendo ao Estado? ou, em outras palavras, de que adianta correr dos braços violentos do homem (seja marido, chefe ou estranhos) para cair nos braços do Estado, institucionalizado no sistema penal, se nesta corrida do controle social informal ao controle formal, as fêmeas reencontram a mesma resposta discriminatória em outra linguagem? Deve-se buscar soluções para além do sistema penal, rompendo-se com o paradigma penalista tradicional (e patriarcal) de que a mulher é sempre a vítima e de que seus problemas são resolvidos com um maior rigor penal. Considerações Finais Os movimentos punitivistas têm uma importância indiscutível no combate à violência contra a mulher. Porém, no afã de promover a defesa às mulheres e

6 combater a discriminação de gênero inutilmente recorrem ao discurso criminalizador como uma forma de empoderamento do feminino, representando um falacioso discurso de emancipação da mulher. O resultado é o seu oposto: o Direito Penal oferece uma resposta meramente simbólica e apenas abranda a sensação de insegurança por alguns instantes. O problema continua sem solução até porque a solução não será encontrada via Direito Penal. Mas há um efeito ainda mais nefasto: a reprodução legal da mulher em constante condição de vítima e em posição de inferioridade. A Lei /15 mostra-se, portanto, inútil e desnecessária, não traz nada de novo, pelo contrário, reproduz um discurso punitivista e paternalista que em nada contribui ao movimento feminista e menos ainda ao Direito Penal. Referências ANDRADE, Vera Regina Pereira de. AIlusão de Segurança Jurídica Do controle da violência à violência do controle penal. Porto Alegre. Livraria do Advogado, Criminologia e Feminismo: Da Mulher como Vítima à Mulher como Sujeito de Construção da Cidadania. Sequência. UFSC, Florianópolis, n. 35. p BARATTA, Alessandro. Funções instrumentais e simbólicas do direito penal: lineamentos de uma teoria do bem jurídico. Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. ano 8. n. 29. jan-mar.. O paradigma de gênero: da questão criminal à questão humana. In: CAMPOS, Carmen Hein de (org.). Criminologia e feminismo. Porto Alegre: Sulina, p BATISTA, Nilo. Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro. Rio de Janeiro. Editora Revan, ZAFFARONI, Eugenio Raúl e PIRANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. São Paulo. Revista dos Tribunais, KARAM, Maria Lúcia. Os paradoxais desejos punitivos de ativistas e movimentos feministas. Disponível em: Acesso em março de XR, Marcus Valério. O Feminicídio é um Ratiocídio. Disponível em Acesso em julho de 2015.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007)

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007) COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007) (Apensos os Projetos de Lei nºs. 6132, de 2002; 3716, de 2004;

Leia mais

A presente pesquisa está sendo operacionalizada por meio da coleta de dados quantitativos e qualitativos que dêem conta do funcionamento concreto dos

A presente pesquisa está sendo operacionalizada por meio da coleta de dados quantitativos e qualitativos que dêem conta do funcionamento concreto dos Resumo A pesquisa busca analisar o tratamento judicial concedido à violência contra a mulher, e a aplicabilidade e a eficácia da Lei 11.340/06, chamada de Lei Maria da Penha, desde o atendimento dado pelas

Leia mais

Palavras-chave: Violência, Gênero, Mulher, Lei Maria da Penha, Feminicídio.

Palavras-chave: Violência, Gênero, Mulher, Lei Maria da Penha, Feminicídio. Violência doméstica contra a mulher: violência de gênero e atuação do Estado Arthur Vinicius Pereira (UEPG) E-mail: pereira.arthurvinicius@gmail.com Orientadora: Prof. M.ª Maria Cristina Rauch Baranoski

Leia mais

O FEMINICÍDIO SOB A ÓPTICA DOS DIREITOS HUMANOS DA MULHER E DA LEI /15 Ana Carolina Lovato 1 Mauro Cesar Maggio Stürmer 2

O FEMINICÍDIO SOB A ÓPTICA DOS DIREITOS HUMANOS DA MULHER E DA LEI /15 Ana Carolina Lovato 1 Mauro Cesar Maggio Stürmer 2 O FEMINICÍDIO SOB A ÓPTICA DOS DIREITOS HUMANOS DA MULHER E DA LEI 13.104/15 Ana Carolina Lovato 1 Mauro Cesar Maggio Stürmer 2 1 INTRODUÇÃO O presente resumo visa realizar uma breve análise acerca da

Leia mais

ATUALIZAÇÃO Atualização

ATUALIZAÇÃO Atualização ATUALIZAÇÃO 2015-2016 Atualização Atualização Legislação Administratica e correlata Página 12 Tópico ultra-atividade. Continuar a frase, na terceira linha, dizendo:..., porque mais benéfica ao agente.

Leia mais

PARECER Nº 6200 EGRÉGIA CÂMARA

PARECER Nº 6200 EGRÉGIA CÂMARA PROCESSO Nº 0018270-65.2010.8.05.0080 CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA SUSCITANTE: JUIZ DE DIREITO DE FEIRA DE SANTANA - 1ª VARA CRIMINAL SUSCITADO: JUIZ DE DIREITO DE FEIRA DE SANTANA VARA DE VIOLÊNCIA

Leia mais

Mulheres em situação de violência: uma compreensão transdisciplinar

Mulheres em situação de violência: uma compreensão transdisciplinar 196 IV Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação PUCRS Mulheres em situação de violência: uma compreensão transdisciplinar Cristina Santos da Silveira Lima, Prof. Dr. Alfredo Cataldo Neto (orientador) Programa

Leia mais

CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES

CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES Um desafio para a igualdade numa perspectiva de gênero Ituporanga 30/04/04 Conferência Espaço de participação popular para: Conferir o que tem sido feito

Leia mais

Palavras-chave: Qualificadora, Violência Doméstica, Condição de Mulher, Inconstitucionalidade, Isonomia. Introdução

Palavras-chave: Qualificadora, Violência Doméstica, Condição de Mulher, Inconstitucionalidade, Isonomia. Introdução FEMINICÍDIO: MANIFESTAÇÃO LEGISLATIVA SIMBÓLICA E INCONSTITUCIONAL Natalia Barin Crovador (UEPG) (E-mail: nataliabarin@hotmail.com) Bruna Bochnek (UEPG) Orientador: Prof. Me. Allan Ricardo Porto Resumo:

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Estatuto do Desarmamento uma questão de competência Marcelo Lessa Bastos* Rubens R. R. Casara** I - Introdução A lei em comento dispõe sobre registro, posse e comercialização de

Leia mais

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio de 2017 Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

Leia mais

UMA CULTURA INTOLERÁVEL UM RETRATO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

UMA CULTURA INTOLERÁVEL UM RETRATO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro Boletim CAO nº 01/2016 Quinta-feira, 14.04.2016 UMA CULTURA INTOLERÁVEL UM RETRATO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Desde a edição

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br União Estável: Surgimento e Reconhecimento Como Entidade Familiar Larissa Vilanova...E a gente vive junto E a gente se dá bem Não desejamos mal a quase ninguém E a gente vai à luta

Leia mais

JULGAMENTO DOS RECURSOS INTERPOSTOS CONTRA O GABARITO PRELIMINAR

JULGAMENTO DOS RECURSOS INTERPOSTOS CONTRA O GABARITO PRELIMINAR O DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais, torna público o JULGAMENTO DOS RECURSOS INTERPOSTOS CONTRA O GABARITO PRELIMINAR da prova objetiva

Leia mais

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO MUNDO CONTEMPORÂNEO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: UM ESTUDO SOBRE A EVOLUÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS NO BRASIL MARCELLA RABELLO LAMBAZ Resumo apresentado pela aluna do Curso de Direito ao V Simpósio de

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.388, DE 2008 Estabelece prioridade de tramitação para os processos que menciona. Autor: Deputado Dr. Talmir Relator: Deputado Bonifácio

Leia mais

ESQUEMA DISSERTATIVO- ARGUMENTATIVO

ESQUEMA DISSERTATIVO- ARGUMENTATIVO ESQUEMA DISSERTATIVO- ARGUMENTATIVO Prof. Sara Oliveira Semana 23 a 26 de Maio de 2017 INTRODUÇÃO Tema: A Persistência da Violência Contra a Mulher no Brasil (ENEM 2015) REDAÇÃO ENEM (NOTA MÁXIMA) 1)

Leia mais

EXERCÍCIOS. I - anistia, graça e indulto; II - fiança.

EXERCÍCIOS. I - anistia, graça e indulto; II - fiança. Legislação Especial Wallace França EXERCÍCIOS Lei dos Crimes hediondos Art. 1 o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código

Leia mais

- LÍNGUA PORTUGUESA -

- LÍNGUA PORTUGUESA - 1. Linguagem: como instrumento de ação e interação presente em todas 1 as atividades humanas; 2 funções da linguagem na comunicação; 3 diversidade linguística (língua padrão, língua não padrão). 4 2. Leitura:

Leia mais

Convenção de Istambul

Convenção de Istambul CONVENÇÃO DO CONSELHO DA EUROPA PARA A PREVENÇÃO E O COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Convenção de Istambul LIVRE DO MEDO LIVRE DA VIOLÊNCIA QUAL É O OBJETIVO DA CONVENÇÃO?

Leia mais

A LEI MARIA DA PENHA E AS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER RESUMO

A LEI MARIA DA PENHA E AS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER RESUMO A LEI MARIA DA PENHA E AS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER Waldemara Pereira Cardoso de Souza 1 Nilo Gonçalves dos Santos Filho 2 RESUMO A violência doméstica contra a mulher cresce assustadoramente.

Leia mais

LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO. Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar

LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO. Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar Procurador do Banco

Leia mais

Direito Penal. Homicídio

Direito Penal. Homicídio Direito Penal Homicídio Homicídio Eliminação da vida humana extrauterina (bem jurídico tutelado); Se intrauterina: aborto (arts. 124-126 do CP); Vida intrauterina: entre a nidação e o início do parto;

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITO PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Professor: Alexandre Morais da Rosa (alexandremoraisdarosa@gmail.com) Nome Direito Penal IV Curso BACHARELADO EM DIREITO - CRÉDITOS: 4 Código DIR 5608 N horas-aula

Leia mais

CRIMINOLOGIA - delito apresentado como problema social e comunitário - infrator como objeto de estudo passagem da etapa positivista para a moderna:

CRIMINOLOGIA - delito apresentado como problema social e comunitário - infrator como objeto de estudo passagem da etapa positivista para a moderna: CRIMINOLOGIA - delito apresentado como problema social e comunitário - infrator como objeto de estudo passagem da etapa positivista para a moderna: inserção da análise da conduta delitiva, do controle

Leia mais

Joana Salazar Gomes O SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA E AS NOVAS FORMAS DE GUARDA

Joana Salazar Gomes O SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA E AS NOVAS FORMAS DE GUARDA Joana Salazar Gomes O SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA E AS NOVAS FORMAS DE GUARDA UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA Lisboa 2017 Prefácio Joana Salazar Gomes procede, neste trabalho, O Superior Interesse da Criança

Leia mais

O IMPACTO DA LEI MARIA DA PENHA NO DIREITO DE FAMÍLIA

O IMPACTO DA LEI MARIA DA PENHA NO DIREITO DE FAMÍLIA O IMPACTO DA LEI MARIA DA PENHA NO DIREITO DE FAMÍLIA 1. INTRODUÇÃO A luta e garra da mulher brasileira, Maria, Maria, cantada por Ellis Regina, foi traduzida em lei com a força e persistência da também

Leia mais

SMAB Nº (Nº CNJ: ) 2017/CRIME

SMAB Nº (Nº CNJ: ) 2017/CRIME CONFLITO DE COMPETÊNCIA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. AGRESSÕES PERPETRADAS POR GENRO CONTRA SOGRA. INCIDÊNCIA DA LEI N.º 11.340/06. 1. A incidência da Lei n.º 11.340/06 depende de que a violência seja baseada

Leia mais

A Gestão do Medo legitimando o Estado Penal

A Gestão do Medo legitimando o Estado Penal A Gestão do Medo legitimando o Estado Penal Ricardo do Espírito Santo Cardoso Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador (2006). Especialista em Ciências Criminais pela Faculdade Baiana

Leia mais

Legislação Penal Especial Lei de Tortura Liana Ximenes

Legislação Penal Especial Lei de Tortura Liana Ximenes Lei de Tortura Liana Ximenes 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Lei de Tortura -A Lei não define o que é Tortura, mas explicita o que constitui tortura. -Equiparação

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org CULTURA DA VIOLÊNCIA, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Eixo III Animadora: Fátima Mello (ABONG), Brasil Rede

Leia mais

f ÅâÄtwÉ wx IED / V Çv t céä à vt `öüv t cxä áátü INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO CIÊNCIA POLÍTICA

f ÅâÄtwÉ wx IED / V Çv t céä à vt `öüv t cxä áátü INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO CIÊNCIA POLÍTICA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO CIÊNCIA POLÍTICA 01) Não se enquadra na subdivisão de "Público" o direito: a) Constitucional b) Administrativo. c) Judiciário / processual. d) Penal. e) Comercial. 02) Não

Leia mais

Direitos Humanos e Direito Penal. Apresentação e a Estrutura do Estado Constitucional Prof. Murillo Sapia Gutier

Direitos Humanos e Direito Penal. Apresentação e a Estrutura do Estado Constitucional Prof. Murillo Sapia Gutier Direitos Humanos e Direito Penal Apresentação e a Estrutura do Estado Constitucional Prof. Murillo Sapia Gutier Ementa da Disciplina As gerações dos direitos humanos. A indivisibilidade dos direitos humanos.

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR

Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR PLANO DE ENSINO 2016.1 I DIREITO PENAL IV Professora: MSc. Fernanda Mambrini Rudolfo Email: fernandamambrinirudolfo@gmail.com

Leia mais

A AUTONOMIA DA MULHER BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA BOLSA FAMILIA. Eixo Temático - Política Social e Trabalho

A AUTONOMIA DA MULHER BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA BOLSA FAMILIA. Eixo Temático - Política Social e Trabalho ISSN 2359-1277 A AUTONOMIA DA MULHER BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA BOLSA FAMILIA Anna Flávia Gouvêa Falavinha, anaflaviagf@hotmail.com; Fernanda Balestri Neves, nanda_balestri@hotmail.com; Keila Pinna Valensuela

Leia mais

CRIMINALIZAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO

CRIMINALIZAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO CRIMINALIZAÇÃO DO O Direito Penal tutela os bens chamados primários, indispensáveis a própria existência da sociedade: - O direito à vida; - O direito à integridade corporal; - O direito à segurança: -

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) PROCURADOR(A)- CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO (SP).

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) PROCURADOR(A)- CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO (SP). EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) PROCURADOR(A)- CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO (SP). PAULO TEIXEIRA, brasileiro, casado, advogado, no exercício do mandato de Deputado Federal,

Leia mais

Proibição da Discriminação e Ações Afirmativas

Proibição da Discriminação e Ações Afirmativas Proibição da Discriminação e Ações Afirmativas TEMAS ATUAIS DE DIREITOS HUMANOS E FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA PROF. HELENA DE SOUZA ROCHA Igualdade e Não discriminação Igualdade = conceito antigo, que pode

Leia mais

NATUREZA JURÍDICA E A COMPLEXIDADE DO LATROCÍNIO (CP/40, art.157, 3º): A INCLUSÃO DO LATROCÍNIO NOS CRIMES CONTRA A VIDA.

NATUREZA JURÍDICA E A COMPLEXIDADE DO LATROCÍNIO (CP/40, art.157, 3º): A INCLUSÃO DO LATROCÍNIO NOS CRIMES CONTRA A VIDA. NATUREZA JURÍDICA E A COMPLEXIDADE DO LATROCÍNIO (CP/40, art.157, 3º): A INCLUSÃO DO LATROCÍNIO NOS CRIMES CONTRA A VIDA. Juliana de Souza Gonçalves j_jujuli@hotmail.com ANA CELUTA F. TAVEIRA Mestre em

Leia mais

7/4/2014. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. + Sumário. Multa Qualificada. Responsabilidade dos Sócios

7/4/2014. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. + Sumário. Multa Qualificada. Responsabilidade dos Sócios + Multa Qualificada Paulo Caliendo Multa Qualificada Paulo Caliendo + Sumário Multa Qualificada Responsabilidade dos Sócios 1 + Importância da Definição: mudança de contexto Modelo Anterior Sentido Arrecadatório

Leia mais

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO 1 Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b)

Leia mais

Feminicídio Universidade Estadual de Ponta Grossa Resumo: Palavras-chave: Introdução

Feminicídio Universidade Estadual de Ponta Grossa Resumo: Palavras-chave: Introdução Feminicídio Justiça ou desigualdade? Alisson Martins de Oliveira e-mail:alissonmartins1995@hotmail.com Leonardo Donatoni Pereira e-mail:leonardo.d.pereira95@gmail.com Orientador: Allan Ricardo Porto Universidade

Leia mais

Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Paulo Caliendo

Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Paulo Caliendo + Multa Qualificada Paulo Caliendo Multa Qualificada Paulo Caliendo + Importância da Definição: mudança de contexto Modelo Anterior Sentido Arrecadatório Modelo Atual Sentido repressor e punitivo Última

Leia mais

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso.

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Cretella Júnior e Cretella Neto Direito Constitucional III Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Base da ordem social

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 471/XIII/2.ª ALTERA O CÓDIGO PENAL, REFORÇANDO O COMBATE À DISCRIMINAÇÃO RACIAL

PROJETO DE LEI N.º 471/XIII/2.ª ALTERA O CÓDIGO PENAL, REFORÇANDO O COMBATE À DISCRIMINAÇÃO RACIAL Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 471/XIII/2.ª ALTERA O CÓDIGO PENAL, REFORÇANDO O COMBATE À DISCRIMINAÇÃO RACIAL Exposição de motivos O princípio da não discriminação constitui um elemento crucial

Leia mais

II. Violência contra a mulher: dados 2015

II. Violência contra a mulher: dados 2015 Dossiê Mulher 2016 7 II. Violência contra a mulher: dados 2015 No estado Rio de Janeiro, as mulheres representam cerca de 52,0% da população total. Em 2015, o percentual de mulheres vítimas de algum delito

Leia mais

COORDENADORIA DA MULHER DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SERGIPE PROJETO INTERIOR EM REDE

COORDENADORIA DA MULHER DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SERGIPE PROJETO INTERIOR EM REDE COORDENADORIA DA MULHER DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SERGIPE PROJETO INTERIOR EM REDE Aracaju-SE Abril/2016 1. APRESENTAÇÃO A Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe tem como competência

Leia mais

Exercício da Medicina e Direito Penal

Exercício da Medicina e Direito Penal Exercício da Medicina e Direito Penal Prof. Dr. Alexandre Wunderlich Disciplina de Bioética, Medicina e Direito/PPGCM-UFRGS HCPA, 10 de agosto de 2016. Direito Penal Clássico Direito Penal na Sociedade

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.379, DE 2006 (MENSAGEM N o 20, de 2006) Aprova o texto do Tratado sobre Extradição entre o Governo da República Federativa

Leia mais

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Plano de Ensino 2017/1 Atenção! Este Plano de Ensino é um Rascunho. Sua impressão não está liberada por se tratar de um documento

Leia mais

Redução da maioridade penal: justiça ou vingança? Camila Valle[1]

Redução da maioridade penal: justiça ou vingança? Camila Valle[1] Camila Valle[1] O objetivo da redução da maioridade penal é fazer com que o Direito Penal (e a justiça correspondente) seja aplicado aos que hoje são tutelados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente

Leia mais

Existem autores que colocam a transexualidade fora dos marcos patologizantes, considerando-a apenas uma experiência idenitária.

Existem autores que colocam a transexualidade fora dos marcos patologizantes, considerando-a apenas uma experiência idenitária. 1 Introdução A presente dissertação estuda a transexualidade e algumas de suas implicações jurídicas, principalmente no que diz respeito ao livre desenvolvimento da personalidade de seus portadores, considerando

Leia mais

Direito Penal. Causas de Extinc a o da Punibilidade. Professor Adriano Kot.

Direito Penal. Causas de Extinc a o da Punibilidade.  Professor Adriano Kot. Direito Penal Causas de Extinc a o da Punibilidade Professor Adriano Kot www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br DIREITO PENAL CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE ROL CAUSAS DE EXTINÇÃO

Leia mais

L G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 5ª ª-

L G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 5ª ª- DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 5ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal IV 2 CRIMES CONTRA a pessoa HOMICÍDIO QUALIFICADO 2 Se o homicídio é cometido: cometido: I - mediante paga

Leia mais

A dissertação escolar no ENEM. Professor Rógi

A dissertação escolar no ENEM. Professor Rógi A dissertação escolar no ENEM Professor Rógi Rógi Almeida Formação: Letras Português UFPI/ULBRA 18 anos de experiência em Leitura e Produção Textual; Experiência em textos voltados para o ENEM (competências

Leia mais

SUMÁRIO Sexualidade, medo e preconceito Expressões, nomes e nomenclaturas Antes O papel das religiões...

SUMÁRIO Sexualidade, medo e preconceito Expressões, nomes e nomenclaturas Antes O papel das religiões... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 7.ª EDIÇÃO... 13 APRESENTAÇÃO À 6.ª EDIÇÃO... 15 APRESENTAÇÃO À 5.ª EDIÇÃO... 19 APRESENTAÇÃO À 4.ª EDIÇÃO... 25 APRESENTAÇÃO À 3.ª EDIÇÃO... 27 APRESENTAÇÃO À 2.ª EDIÇÃO... 29 APRESENTAÇÃO

Leia mais

A maioridade do Estatuto da Criança e do Adolescente: realidades e desafios

A maioridade do Estatuto da Criança e do Adolescente: realidades e desafios A maioridade do Estatuto da Criança e do Adolescente: realidades e desafios Joana D Arc Teixeira Histórico O Brasil incorporou os princípios fundamentais da Doutrina de Proteção Integral, na Constituição

Leia mais

REDAÇÃO Diminuição da maioridade penal em questão no Brasil

REDAÇÃO Diminuição da maioridade penal em questão no Brasil REDAÇÃO Diminuição da maioridade penal em questão no Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto

Leia mais

PLANO DE CURSO 2009/1

PLANO DE CURSO 2009/1 Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação. PLANO DE CURSO 2009/1 DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PROFESSOR: NARA BORGO TURMA: 3º ANO - INTEGRAL UNIDADES

Leia mais

ENUNCIADOS DO FONAVID, atualizados até o FONAVID VIII, realizado em Belo Horizonte/MG, entre 09 e 12 de novembro/2016.

ENUNCIADOS DO FONAVID, atualizados até o FONAVID VIII, realizado em Belo Horizonte/MG, entre 09 e 12 de novembro/2016. ENUNCIADOS DO FONAVID, atualizados até o FONAVID VIII, realizado em Belo Horizonte/MG, entre 09 e 12 de novembro/2016. ENUNCIADO 1: Para incidência da Lei Maria da Penha, não importa o período de relacionamento

Leia mais

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA. Edital nº 01/17. Processo Seletivo Grupos de Iniciação Científica 1 - DAS INSCRIÇÕES

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA. Edital nº 01/17. Processo Seletivo Grupos de Iniciação Científica 1 - DAS INSCRIÇÕES Edital nº 01/17 Processo Seletivo Grupos de Iniciação Científica A Pró-Reitora de Pesquisa da Escola Superior Dom Helder Câmara, no uso de suas atribuições, informa à Comunidade Acadêmica que estão abertas

Leia mais

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Fls. Órgão : 1ª TURMA CRIMINAL Classe : RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N. Processo : 20150310069727RSE (0006892-22.2015.8.07.0003)

Leia mais

Fundamentos Socioculturais e Diversidades

Fundamentos Socioculturais e Diversidades NATURALIZAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Fundamentos Socioculturais e Diversidades MÓDULO III Prof.: MSc. Getulio Ribeiro Primeira diversidade percebida entre biológica; (homens e mulheres):

Leia mais

3) Com relação ao princípio da anterioridade da lei, marque a alternativa correta.

3) Com relação ao princípio da anterioridade da lei, marque a alternativa correta. 1) Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b) A pena só pode ser imposta a quem,

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Direito. Especialização Criminologia, Direito Penal e Processo Penal CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Pontifícia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Direito. Especialização Criminologia, Direito Penal e Processo Penal CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Pontifícia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Direito Especialização Criminologia, Direito Penal e Processo Penal CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) MÓDULO I: CRIMINOLOGIA E LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL

Leia mais

doméstica contra a mulher foi retirada da esfera privada e transferida para a esfera pública. A Lei Maria da penha seguiu recomendações da Convenção d

doméstica contra a mulher foi retirada da esfera privada e transferida para a esfera pública. A Lei Maria da penha seguiu recomendações da Convenção d MODULO II - INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS AULA 02: EMBATES E CONQUISTAS NO CENÁRIO DA POLÍTICA: OS DIREITOS DA MULHER TÓPICO 05: A LEI MARIA DA PENHA E SEUS IMPACTOS SOCIAIS O combate à violência

Leia mais

A PROIBIÇÃO TOTAL DA PUBLICIDADE DE PRODUTOS DE TABACO É CONSTITUCIONAL

A PROIBIÇÃO TOTAL DA PUBLICIDADE DE PRODUTOS DE TABACO É CONSTITUCIONAL A PROIBIÇÃO TOTAL DA PUBLICIDADE DE PRODUTOS DE TABACO É CONSTITUCIONAL Apesar de restrita aos pontos de venda, a publicidade de produtos derivados do tabaco continua forte nesses meios e tem o público

Leia mais

BASES JURÍDICAS PARA O PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO. económico geral. das instituições

BASES JURÍDICAS PARA O PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO. económico geral. das instituições ANEXO III BASES JURÍDICAS PARA O PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 1 Artigo 14.º Base jurídica Descrição Elementos processuais 1 Artigo 15.º, n. 3 Artigo 16.º, n. 2 Artigo 18.º Artigo 19.º, n. 2 Artigo 21.º,

Leia mais

Juizados Especiais Criminais

Juizados Especiais Criminais Direito Processual Penal Juizados Especiais Criminais Constituição Federal Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados,

Leia mais

TERMO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ESPECIFICA. representado por seu Presidente Desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori, RG no

TERMO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ESPECIFICA. representado por seu Presidente Desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori, RG no TERMO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Convênio na 009/13 Processo na 2013/45124 QUE ENTRE SI CELEBRAM O TRIBUNAL DE JUSTiÇA DE SÃO PAULO e a DO ESTADO DE SÃO PAULO, PARA FINS

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DA BAHIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DA BAHIA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DA BAHIA A grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela forma com que ela trata os seus animais Mahatma Gandhi Ana Rita

Leia mais

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas

Leia mais

Direito Internacional Humanitário (DIH) e Direito Penal Internacional (DPI) Profa. Najla Nassif Palma

Direito Internacional Humanitário (DIH) e Direito Penal Internacional (DPI) Profa. Najla Nassif Palma Direito Internacional Humanitário (DIH) e Direito Penal Internacional (DPI) Profa. Najla Nassif Palma Direito Internacional Humanitário (DIH) e Direito Penal Internacional (DPI) O que é? Como é aplicado?

Leia mais

CURSO DE EXTENSÃO: O ATENDIMENTO DA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

CURSO DE EXTENSÃO: O ATENDIMENTO DA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA CURSO DE EXTENSÃO: O ATENDIMENTO DA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA PROJETO AVON Realização: Instituto Brasileiro de Ciências Criminais IBCCRIM e Instituo AVON 1. OBJETIVO DO CURSO O curso tem

Leia mais

Francisco José Soller de Mattos

Francisco José Soller de Mattos Francisco José Soller de Mattos A fase de predomínio da relações interpessoais. O industrialismo - produção em larga escala (Séc. XIX). Surgimento dos negócios pluripessoais e difusos. A busca por conquistas

Leia mais

RECORTES DE IMPRENSA JULHO 2014 COM O APOIO:

RECORTES DE IMPRENSA JULHO 2014 COM O APOIO: RECORTES DE IMPRENSA JULHO 2014 COM O APOIO: ID: 54730427 08-07-2014 Tiragem: 148956 Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 11 Área: 21,34 x 21,55 cm² Corte: 1 de 1 ID: 54747942 09-07-2014 Tiragem:

Leia mais

Você já ouviu falar sobre a IGUALDADE DE GÊNERO? Saiba do que se trata e entenda o problema para as crianças, jovens e adultos se essa igualdade não

Você já ouviu falar sobre a IGUALDADE DE GÊNERO? Saiba do que se trata e entenda o problema para as crianças, jovens e adultos se essa igualdade não Você já ouviu falar sobre a IGUALDADE DE GÊNERO? Saiba do que se trata e entenda o problema para as crianças, jovens e adultos se essa igualdade não for ensinada na escola! O QUE É A IGUALDADE DE GÊNERO?

Leia mais

Como implementar estratégias de promoção de saúde? A promoção de saúde implica possuir uma cultura de risco.

Como implementar estratégias de promoção de saúde? A promoção de saúde implica possuir uma cultura de risco. Como implementar estratégias de promoção de saúde? A promoção de saúde implica possuir uma cultura de risco. Risco e cultura de risco? O risco é a probabilidade de ocorrência de perturbações que alterem

Leia mais

Desenvolvimento, Trabalho Decente e Igualdade Racial

Desenvolvimento, Trabalho Decente e Igualdade Racial Desenvolvimento, Trabalho Decente e Igualdade Racial Lais Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Brasília, julho de 2012 Esquema da Apresentação 1. Trabalho decente e estratégia de desenvolvimento

Leia mais

Agenda Nacional de Gênero no âmbito do Desenvolvimento Sustentável até Brasil

Agenda Nacional de Gênero no âmbito do Desenvolvimento Sustentável até Brasil Agenda Nacional de Gênero no âmbito do Desenvolvimento Sustentável até 2030 - Brasil Governo Federal Secretaria Especial de Políticas para Mulheres SEPM Santiago Chile, 2017 1. Quadro normativo Constituição

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL E ANALOGIA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES. É a atividade do intérprete de extrair da lei o seu significado e alcance.

INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL E ANALOGIA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES. É a atividade do intérprete de extrair da lei o seu significado e alcance. INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL E ANALOGIA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Introdução É a atividade do intérprete de extrair da lei o seu significado e alcance. A natureza jurídica da intepretação é a busca

Leia mais

REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL

REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL CARGOS: OFICIAL DE JUSTIÇA E ANALISTA JUDICIÁRIO FUNÇÃO JUDICIÁRIA PROVA OBJETIVA: 9.1.3. A Prova Objetiva será

Leia mais

RESPONSABILIDADE PENAL DOS MENORES NA ORDEM NACIONAL E INTERNACIONAL

RESPONSABILIDADE PENAL DOS MENORES NA ORDEM NACIONAL E INTERNACIONAL RESPONSABILIDADE PENAL DOS MENORES NA ORDEM NACIONAL E INTERNACIONAL O XVII Congresso Internacional de Direito Penal, reunido em Beijing, de 12 a 19 de setembro de 2004. Considerando que os menores requerem

Leia mais

RESPOSTA À SOLICITAÇÃO DE IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO PREGÃO Nº 014/ PROCESSO Nº 086/2015.

RESPOSTA À SOLICITAÇÃO DE IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO PREGÃO Nº 014/ PROCESSO Nº 086/2015. RESPOSTA À SOLICITAÇÃO DE IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO PREGÃO Nº 014/2015 - PROCESSO Nº 086/2015. 1. Trata-se de pedido de impugnação ao Edital do Pregão Presencial nº 014/2015, que tem por objeto a contratação

Leia mais

PROJETO: II JORNADA DE DIREITO PENAL Criminologia na Amazônia e Zona de Fronteira: Prevenção, Combate, Defesa, Segurança e Desenvolvimento.

PROJETO: II JORNADA DE DIREITO PENAL Criminologia na Amazônia e Zona de Fronteira: Prevenção, Combate, Defesa, Segurança e Desenvolvimento. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE PROGRAMA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS PROJETO: II JORNADA DE DIREITO PENAL Criminologia na Amazônia e Zona de Fronteira: Prevenção, Combate,

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM Atualização legislativa (Lei 13.344/2016) TRÁFICO DE PESSOAS Revogação dos arts. 231 e 231-A do CP Criação do art. 149-A do CP Alteração do art.

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 659/XII/4.ª

PROJETO DE LEI N.º 659/XII/4.ª PROJETO DE LEI N.º 659/XII/4.ª Procede à alteração do Código Penal, criando os crimes de perseguição e casamento forçado em cumprimento do disposto na Convenção de Istambul Exposição de Motivos Nos últimos

Leia mais

1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente.

1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente. 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Crimes Qualificados ou Agravados pelo Resultado PONTO 2: Erro de Tipo PONTO 3: Erro de Tipo Essencial PONTO 4: Erro determinado por Terceiro PONTO 5: Discriminantes Putativas PONTO

Leia mais

CONTROLE DE CONTEÚDO POLÍCIA MILITAR GOIÁS SOLDADO DE 3ª CLASSE

CONTROLE DE CONTEÚDO POLÍCIA MILITAR GOIÁS SOLDADO DE 3ª CLASSE CONTROLE DE CONTEÚDO POLÍCIA MILITAR GOIÁS SOLDADO DE 3ª CLASSE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AULA LEITURA LEITURA QUESTÕES REVISÃO 1 Linguagem: como instrumento de ação e interação presente

Leia mais

O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos

O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos BEZERRA 1, Leonardo P. BRAGA 2, Rafaelle ORIENTADOR: Prof. Gustavo Barbosa de

Leia mais

Profª. Ms. Ana Claudia Duarte Pinheiro

Profª. Ms. Ana Claudia Duarte Pinheiro 1 Profª. Ms. Ana Claudia Duarte Pinheiro Bom dia. Agradeço o convite feito pela Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD. É muito honroso tratar, junto à Universidade, de um tema tão polêmico; certamente não

Leia mais

Conferência Internacional do Trabalho

Conferência Internacional do Trabalho Conferência Internacional do Trabalho PROTOCOLO À CONVENÇÃO 29 PROTOCOLO À CONVENÇÃO SOBRE TRABALHO FORÇADO, 1930, ADOTADA PELA CONFERÊNCIA EM SUA CENTÉSIMA TERCEIRA SESSÃO, GENEBRA, 11 DE JUNHO DE 2014

Leia mais

A LEI /2006: alguns nós da lei que se tem. Ludmila Cerqueira Correia CETAD Agosto/2011

A LEI /2006: alguns nós da lei que se tem. Ludmila Cerqueira Correia CETAD Agosto/2011 A LEI 11.343/2006: alguns nós da lei que se tem Ludmila Cerqueira Correia CETAD Agosto/2011 PREMISSAS Posição atual do Brasil: redução de danos medida eficaz que garante a proteção dos direitos humanos,

Leia mais

PROJETO DE LEI DE DE DE 2016.

PROJETO DE LEI DE DE DE 2016. PROJETO DE LEI DE DE DE 2016. Dispõe sobre o monitoramento eletrônico de agressor por violência doméstica e familiar contra a mulher, no âmbito do Estado de Goiás e dá outras providências. A ASSEMBLEIA

Leia mais

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS.

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. A. PREÂMBULO I CONSIDERANDO que o Brasil é signatário da Declaração dos Direitos da Criança, adotada

Leia mais

Se o trabalho não avança, autonomia feminina não se dá plenamente"

Se o trabalho não avança, autonomia feminina não se dá plenamente Sociedade T E R Ç A - F E I R A, 1 1 D E J U L H O D E 2 0 1 7 Entrevista - Lucia Garcia Se o trabalho não avança, autonomia feminina não se dá plenamente" por Dimalice Nunes publicado 26/06/2017 00h17,

Leia mais

Constitucionalidade e Poder Judiciário

Constitucionalidade e Poder Judiciário Constitucionalidade e Poder Judiciário TJMS RESP 2007.023422-4 ITAPORÃ Declara a Lei Maria da Penha inconstitucional - lei travestida de vingança social Cultura machista; cultura patriarcal; relações de

Leia mais

SHEILA JORGE SELIM DE SALES Professora de Direito - UFMG

SHEILA JORGE SELIM DE SALES Professora de Direito - UFMG SHEILA JORGE SELIM DE SALES Professora de Direito - UFMG ESCRITOS DE DIREITO PENAL Editora Del Rey Belo Horizonte, 2005 CATALOGAÇÃO NA FONTE Sales, Sheila Jorge Selim de. Escritos de direito penal / Sheila

Leia mais

Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República

Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República Apresentação de propostas e formalização de Convênios com a SPM - PR Vitória, maio de 2011 Secretaria de Políticas para as Mulheres Criada

Leia mais

Visão Geral do Livro IV do Novo Código Civil Maria Luiza Póvoa Cruz

Visão Geral do Livro IV do Novo Código Civil Maria Luiza Póvoa Cruz Visão Geral do Livro IV do Novo Código Civil Maria Luiza Póvoa Cruz Há muito que o nosso vigente modelo codificado (Lei nº 3.071, de 01 de janeiro de 1916), não atendia às demandas sociais e, via de conseqüência,

Leia mais