Hidratos de Carbono. Actividade da β- galactosidase (P. ONPG)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hidratos de Carbono. Actividade da β- galactosidase (P. ONPG)"

Transcrição

1 Hidratos de Carbono Objectivo Provas Fermentativas Actividade da β- galactosidase (P. ONPG) Identificar microrg. anaeróios facultativos. Fermentação r. bioquímica Identifica microrg. q podem usar a lactose c/o fonte de carbono produtora de energiua, em q as moléculas orgânicas são aceitadores finais de e -. Hidrato de carbono Comp.Org. ácido + H 2 O/CO 2 - β-galactosidase + enzima de Meio utilizado Reagente ou R. Positiva R. Negativa Meio líquido c/ nutrientes Hidrato de carbono específico de ph Tubo de Durham detectar produção de gás. Vermelho de Fenol Púrpura de Bromocresol Rosa/Amarelo e produção de gás Fermentação alcoólica produção de gás, s/ mudança de cor S/ mudança de cor S/ produção de gás. transporte p/ interior Meio c/ água destilada Lactose ONPG ONPG o-nitrofenil-β-dgalactopiranosídeo, c/o substracto p/ a enzima (incolor) ONPG (hidrólise) o- nitrofenol Amarelo, em meio alcalino Incolor P. de Kligler Iron Agar ou de Triple Sugar Iron Agar Identificar s géneros de Enterobacteriaceae e p/ distinguir esta família de outros Bacilos Gram -. Avalia fermentação de hidratos de carbono e produçãoi de H2S. Hidrólise do amido Amido = amilose + amilopectina, por hidrólise forma dextrinas, glicose e maltose - α-amilase TSI: [glicose]= 1%, [lactose] >1%, vermelho de fenol (presença de ácidos), tiossulfato de NA (substrato p/ formar H2S), sulfato de Fe (detectar H2S). Kligler: igual ao TSI + [sacarose]> 1%. (meio em rampa) Cilindro amarelo (ácido) e Rampa vermelha (Base) - Glicose fermentada; Cilindro amarelo (ácido) e rampa Amarela (ácida) fermentação da lactose/sacarose e glicose. Cilindro vermelho (base) e rampa amarela (ácida) não fermentou os hidratos de carbono; Produção de gás fracturas no meio de cultura; Produção de H 2 S enegrecimento (o H 2 S liga-se ao Ferro originando sulfureto de ferro q precipita. - Iodo (complexo azula qd contacto c/ o amido) Iodo+ meio c/amido+crescimento bacteriano zona clara Iodo+ meio c/amido+crescimento bacteriano permanece azul.

2 Proteínas, Aminoácidos e enzimas P. do Sulfureto de Hidrólise da Gelatina Hidrólise da Caseína Hidrogénio Objectivo Capacidade de produção de H2S a partir de a.a. sulfurados ou compostos sulfurados inorgânicos. Capacidade do microrg. excretar uma enzima capaz de degradar a gelatina. Esta resulta da degradação do colagénio. Usada p/ diferenciar microrg e p/ determinar a sua patogenicidade. Capacidade do microrg. excretar uma enzima capaz de degradar a caseína. Esta é a prot. Mais importante do leite Cisteína dessulfarase Tiossulfato reductase Agar SIM (q tem cisteína), c/ Tissulfato de sódio (substrato sulfurado). (é um meio semi-sóliodo, q permite avaliar a mobilidade e a produção de indol) Sulfato ferroso amoniacal (Fe(NH4) 2 SO 4 ) indicador da presença de H 2 S. Gelatinase Inoculação p/ picada em meio nutritivo em tubo, c/ 12% de gelatina. Incubação 37ºC durante h; 4ºC durante 30min ou em gelo durante 3-5min. Protease Agar Milk agar nutritivo suplementado c/ leite, um meio opaco. - - Precipitado negro insolúvel (o H2S-incolor- ao combinar-se c/ o Fe precipita. Gelatinase + meio líquido após refrigeração Perda da opacidade, devido á hidrólise e formação de a.a. solúveis e n coloidais. S/ alteração. Gelatinase - meio resolidifica Manutenção da opacidade do meio.

3 Objectivo Provas IMViC ( Indole, Methyl-red, Voges-Proskauer,Citrate) P. Indol P. do Vermelho Capacidade de degradar o a.a. triptofano Triptofanase (marcador bioquímico) Meio c/ triptofano, ex. Água Peptonada R. de Kovac s coloca-se nas paredes do tubo para n se misturar c/ o meio. de Metilo Oxidação da glicose e manutenção de concentrações elevadas de produtos finais ácidos. P. de Voges- Proskauers Capacidade de produção de produtos finais n ácidos, ex. acetilmetilcarbinol (acetoína) P. do Citrato Capacidade de usar o citrato como única fonte de carbono - - Citrato Permease (transporte do MR-VP (methyl-red, proskauers) vermelho de metilo (pto de viragem a ph=4, p/ vermelho) MR-VP R.de Barritt s (40% KOH e sol de α-aftol em etanol abs) Anel vermelho na superfície Vermelho (ph< 4) Rosa/Vermelho (dps de 15min) Amarelo Amarelo (ph >4) Ausência de cor (ex. Enterococcus) citrato para o interior do micror.) Citrase (citrato ác. Oxaloacético + acetato ác. Pirúvico + CO 2 ) Meio Citrato ou de Simmons (tubo em rampa)* Azul de Bomotimol Crescimento na rampa + cor azul Ausência de Crescimento + cor * meio em rampa, pq o O 2 é necessário p/ utilização do citrato. Qd este é utilizado o micror. produz CO 2, q se combina c/ o Na, formando carbonato de sódio, o q faz aumentar o ph e virar o indicador p/ azul. verde

4 Descarboxilação da Lisina Desaminação da Fenilalanina Redução de Nitratos Objectivo Remoção do grupo carboxilo de 1 Remoção do grupo amina da molécula org. e utilização destas aminas fenilalanina, c/ produção de p/ síntese de outras moléculas ; reacção favorecida em meio ácido e anaeróbio, pq na remoção do grupo ácido aumentam o ph do meio. ác.orgânicos (q podem ser usados em reacções de síntese), água e NH + 4. Distinguir bactérias q desaminam a fenilalanina c/ produção de ác. fenilpirúvico Descarboxilase da lisina Desaminase da fenilalanina Lisina + Glicose+ Iindicador+ Óleo mineral (p/ impedir q o O 2 atinja as bactérias) Ocorre na ausência de O 2. Os microrg. usam os nitratos (NO 3 - ) ou os sulfatos (SO 4 2- ) p fornecer O 2 e funcionar c/o aceitadores finais de e -, na formação de energia: os nitratos são reduzidos a nitritos (NO 2 - ). Alguns ainda podem actuar nos nitritos c/ produção de NH 4 + ou N 2. - Caldos de nitratos: 0,5% de Nitrato de potássio 0,1% de Agar (impede a difusão de O 2 - ambiente anaeróbio) Púrpura de Bromocresol Cloreto de Ferro Solução A ác. Sulanílico Solução B α-naftilamina 1º) Fermentação da glicose meio ácido: Púrpura Amarelo, 2º) Activa enzimas ph sobe: Amarelo Púrpura. N há mudança de cor N há mudança de cor. Composto verde (cloreto de ferro + ác.fenilpirúvico) Vermelho Reacção + Ausência de mudança de cor -2 hipóteses *: 1º) nitratos-nitritos- azoto ou amónia: adicionar Zn n ocorre mudança Reacção + 2º) adicionar Zn vermelho Reação - *A cultura não muda de cor: o microrg pode ter enzimas q reduzem os nitritos a azoto ou amónia e a reacção dá negativa, ou então os nitratos n foram reduzidos. Assim, adiciona-se ao meio zinco, que reduz os nitratos e muda o meio p/ vermelho, logo se não ocorreu redução o meio tornase vermelho c/ o Zn (reacção negativa), porém se os nitritos forma reduzidos, a adição de Zn n altera o meio e considera-se reacção positiva.

5 Objectivo Prova da Urease Capacidade de degradar a ureia. Identificar espécies de Proteus relativamente a bact entéricas lactose negativas. Prova da Oxidase Identificar microrg c/ base na actividade da enzimas citocromo oxidase. Identifica bact aeróbias, anaeróbias facultativas e microaerófilas. Distinguir grupos de Bacilos Gram negativo patogénicos. Urease Citocromo oxidase: O 2, p/ redução, forma H 2 O e citocromo oxidado. Prova da Catálase Prova da Coagulase Avaliar a degradação do peróxido de hidrogénio, q leva à morte das células. Microrg aeróbios, anaeróbios facultativos ou microaerófilos, que usam o oxigénio c/o aceitador final de electrões. Catálase: H 2 O 2 /O 2 - H 2 O + O 2 Capacidade de coagulação do plasma sanguíneo. Distinguir espécies patogénicas de Staphylococcus de espécie n patogénicas. É um bom indicador da patogenicidade do S. Aureus. Coagulase Meio de Ureia de Christensen. - Meio em rampa c/ H 2 O 2. Plasma + anticoagulante ( Vermelho de Fenol (amarelo). Rosa (ureia origina amónia q é alcalina). Reagente das oxídases ( dihidrocloreto de tetrametil p-fenilenodiamina) Rosa Castanho Negro (na superfície das colónias) Amarelo. S/ mudança de cor ou rosa ligeiro. oxalato, citrato ou heparina) - - Libertação de bolhas de gás. Ausência de bolhas de gás. Nos microrg catálse -, a enzima q degrada o superóxido é a superóxido dismutase. Coágulo ( 2/6/24 h dps) N forma coágulo.

sistema de identificação versão 2.4 Bactray

sistema de identificação versão 2.4 Bactray sistema de identificação versão 2.4 TÉCNICA PARA UTILIZAÇÃO DO BACTRAY I e II (Bactérias Gram negativas oxidase negativa) A) Método de incubação normal (18 a 24 horas) A1) Suspender em água destilada ou

Leia mais

Aula nº 9 Características Culturais e Identificação bioquímica de bactérias

Aula nº 9 Características Culturais e Identificação bioquímica de bactérias 37 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PUC Goiás ESCOLA DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Aula nº 9 Características Culturais e Identificação bioquímica de bactérias Introdução Para

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares Microbiologia 2016

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares Microbiologia 2016 Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares Microbiologia 2016 Aula Prática 08: METABOLISMO BACTERIANO AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA

Leia mais

Contagem de coliformes totais e coliformes termotolerantes em alimentos. Prof a Leila Larisa Medeiros Marques

Contagem de coliformes totais e coliformes termotolerantes em alimentos. Prof a Leila Larisa Medeiros Marques Contagem de coliformes totais e coliformes termotolerantes em alimentos Prof a Leila Larisa Medeiros Marques Definição COLIFORMES TOTAIS: grupo de bactérias constituído por bacilos gram-negativos, aeróbios

Leia mais

TREINO DE PRÁTICAS E HABILIDADES Identificação das bactérias gram negativas NÃO fermentadoras PROFA Alessandra Barone

TREINO DE PRÁTICAS E HABILIDADES Identificação das bactérias gram negativas NÃO fermentadoras PROFA Alessandra Barone TREINO DE PRÁTICAS E HABILIDADES Identificação das bactérias gram negativas NÃO fermentadoras PROFA Alessandra Barone Ao entrar no laboratório, certifique-se de estar de cabelo preso, jaleco fechado, sapato

Leia mais

Classificação dos Microrganismos. Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Microbiologia Mestranda Gizele Lima de Sá

Classificação dos Microrganismos. Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Microbiologia Mestranda Gizele Lima de Sá Classificação dos Microrganismos Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Microbiologia Mestranda Gizele Lima de Sá Classificação Taxonomia Descreve e classifica (descobertos) Características morfológicas

Leia mais

Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos

Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos QUESTÕES PARA AS PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor: http://chicoteixeira.wordpress.com As Enterobacteriaceae

Leia mais

Bacteriologia Alimentar Parte 2 Resumo dos procedimentos a adoptar para Pesquisa de Patogénicos

Bacteriologia Alimentar Parte 2 Resumo dos procedimentos a adoptar para Pesquisa de Patogénicos Bacteriologia Alimentar Parte 2 Resumo dos procedimentos a adoptar para Pesquisa de Patogénicos Pesquisa de patogénicos dos alimentos (1ª parte): - Cocos Gram +: Staphylococcus aureus - Bacilo Gram +:

Leia mais

Procedimentos Técnicos Código: PROMIC NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de Lacerda Barra Filho Renato de Lacerda Barra Dr.

Procedimentos Técnicos Código: PROMIC NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de Lacerda Barra Filho Renato de Lacerda Barra Dr. ELABORADO POR DE ACORDO APROVADO POR Versão: 3 Pg: 1/5 NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de Lacerda Barra Filho Renato de Lacerda Barra Dr. Jose Carlos Coordenador da Qualidade 07/11/2016 Diretor Técnico

Leia mais

Ácido nítrico concentrado: R: 8-35; S: Ácido sulfúrico concentrado: R: ; S: /37/ Realizar na hotte. Usar luvas.

Ácido nítrico concentrado: R: 8-35; S: Ácido sulfúrico concentrado: R: ; S: /37/ Realizar na hotte. Usar luvas. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL Objectivos Verificar e interpretar a ocorrência de reacções químicas de ácido-base. Verificar e interpretar a ocorrência de reacções químicas de oxidação-redução. Interpretar as

Leia mais

AULA 03: Nutrição e metabolismo bacteriano

AULA 03: Nutrição e metabolismo bacteriano Microbiologia Básica AULA 03: Nutrição e metabolismo bacteriano Professor Luiz Felipe Leomil Coelho Departamento de Ciências Biológicas E-mail: coelho@unifal-mg.edu.br Objetivos Associar os métodos citados

Leia mais

Bacteriologia 2º/ /08/2017

Bacteriologia 2º/ /08/2017 CULTIVO DE MICRORGANISMOS IN VITRO Para cultivar microrganismos em sistemas artificiais, deve-se obedecer a requisitos básicos, como a utilização de um meio com aporte nutritivo adequado para aquele microrganismo,

Leia mais

Base destinada para a preparação do meio para a diferenciação e identificação de bactérias coliformes baseadas na fermentação da lactose.

Base destinada para a preparação do meio para a diferenciação e identificação de bactérias coliformes baseadas na fermentação da lactose. Base de Agar Endo 500 g Base destinada para a preparação do meio para a diferenciação e identificação de bactérias coliformes baseadas na fermentação da lactose. Indicações: Suspender 36 g em 1 L de água

Leia mais

COCOS GRAM-POSITIVOS. Alfa Hemolítico. Beta Hemolítico. Gama Hemolítico

COCOS GRAM-POSITIVOS. Alfa Hemolítico. Beta Hemolítico. Gama Hemolítico COCOS GRAM-POSITIVOS Catalase Positiva Catalase Negativa STAPHYLOCOCCUS STREPTOCOCCUS Coagulase (+) S. aureus Coagulase (-) S. epidermidis S. saprophyticus Alfa Hemolítico S. pneumoniae sensível à Optoquina.

Leia mais

NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO MICROBIANO

NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO MICROBIANO CRESCIMENTO MICROBIANO: NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO MICROBIANO Em microbiologia, o termo crescimento refere-se a um aumento do número de células e não ao aumento das dimensões celulares. Crescimento Microbiano

Leia mais

Meios de cultura bacteriano

Meios de cultura bacteriano Meios de cultura bacteriano O material preparado no laboratório para o crescimento de microrganismos. Inóculo e Cultura; Se desejarmos o crescimento de uma cultura de um certo microrganismo, por exemplo

Leia mais

Hidratos de Carbono Reacções de identificação de açúcares

Hidratos de Carbono Reacções de identificação de açúcares Hidratos de Carbono Reacções de identificação de açúcares Grupo : Daniela Bessa Diana Sousa Telma Silva Bioquímica Metabólica II 3º Ano 1º semestre Planificação laboratorial Objectivo: -Entender as várias

Leia mais

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biotecnologia Microbiana I. CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biotecnologia Microbiana I. CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biotecnologia Microbiana I CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN claudia.hartleben@pq.cnpq.br clauhart@terra.com.br 13 de setembro de 2011 Reprodução e Fisiologia Bacteriana

Leia mais

Nutrição bacteriana. José Gregório Cabrera Gomez

Nutrição bacteriana. José Gregório Cabrera Gomez Nutrição bacteriana José Gregório Cabrera Gomez jgcgomez@usp.br Nutrição microbiana Quais os compostos químicos que constituem uma célula? 5 Nutrição microbiana De onde as bactérias captam estes elementos?

Leia mais

Fisiologia e Crescimento Bacteriano

Fisiologia e Crescimento Bacteriano UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Fisiologia e Crescimento Bacteriano Professora: Vânia Silva Composição macromolecular de uma célula procariótica

Leia mais

FERMENTAÇÕES. Via metabólica de degradação da glicose

FERMENTAÇÕES. Via metabólica de degradação da glicose FERMENTAÇÕES A fermentação é um processo metabólico realizado por alguns microrganismos para a obtenção de energia a partir de nutrientes. Este processo é, por isso, um processo catabólico. Do ponto de

Leia mais

Fisiologia e Crescimento Bacteriano

Fisiologia e Crescimento Bacteriano UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Fisiologia e Crescimento Bacteriano Professora: Vânia Silva Composição macromolecular de uma célula procariótica

Leia mais

METABOLISMO CELULAR PROCESSOS E MOLÉCULAS ESPECÍFICAS 06/08/2015. Oxidação: ocorre a saída de um átomo H; Redução: envolve o ganho de um átomo H.

METABOLISMO CELULAR PROCESSOS E MOLÉCULAS ESPECÍFICAS 06/08/2015. Oxidação: ocorre a saída de um átomo H; Redução: envolve o ganho de um átomo H. METABOLISMO CELULAR É o conjunto de reações químicas que ocorrem na célula para que ela possa desempenhar suas atividades. + Pi + Energia As moléculas de não podem ser estocadas, desse modo, as células

Leia mais

Pesquisa de Salmonella spp. em alimentos

Pesquisa de Salmonella spp. em alimentos Pesquisa de Salmonella spp. em Profa. Samira Mantilla Aluna: Rosemary Araújo 1 CARACTERÍSTICAS E TAXONOMIA DO MICRORGANISMO TAXONOMIA Enterobacteriaceae Mais de 2463 sorotipos Algumas mudanças ocorreram

Leia mais

Depende do alimento. Depende do alimento. Método interno. Método interno. Depende do alimento. Depende do alimento. Método interno.

Depende do alimento. Depende do alimento. Método interno. Método interno. Depende do alimento. Depende do alimento. Método interno. analíticos - Matriz alimentar Acidez Volátil Ácido ascórbico (Vitamina C) Ácidos Gordos Saturados Ácidos Gordos Insaturados Açucares Redutores Açucares Totais Adulteração do Leite por Aguamento Alcalinidade

Leia mais

Nutrição e cultura de micro-organismos

Nutrição e cultura de micro-organismos Nutrição e cultura de micro-organismos As células consistem de água e macromoléculas. A nutrição microbiana corresponde à parte da fisiologia microbiana que envolve o fornecimento de monômeros que as células

Leia mais

NUTRIÇÃO E CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO DO MICRORGANISMO

NUTRIÇÃO E CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO DO MICRORGANISMO CURSO ENGENHARIA BIOQUIMICA MICROBIOLOGIA 2015 4 0 AULA NUTRIÇÃO E CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO DO MICRORGANISMO Profa. Dra. Maria Bernadete de Medeiros COMPOSIÇÃO CELULAR DA BACTÉRIA Escherichia coli COMPOSIÇÃO

Leia mais

METABOLISMO BACTERIANO:

METABOLISMO BACTERIANO: CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1 METABOLISMO BACTERIANO: Objetivo Principal Nutrientes Metabolismo Sub-Unidades Estruturais Energia Crescimento Bacteriano + Motilidade, Luminescência,...

Leia mais

MEIOS DE CULTURA TIPOS DE MEIOS DE CULTURA

MEIOS DE CULTURA TIPOS DE MEIOS DE CULTURA MEIOS DE CULTURA INTRODUÇÃO Meios de cultura consistem da associação qualitativa e quantitativa de substâncias que fornecem os nutrientes necessários ao desenvolvimento (cultivo) de microrganismos fora

Leia mais

BIOENERGÉTICA. Equipe de Biologia Leonardo da Vinci

BIOENERGÉTICA. Equipe de Biologia Leonardo da Vinci BIOENERGÉTICA Equipe de Biologia Leonardo da Vinci Conceito METABOLISMO ENERGÉTICO Conjunto de reações metabólicas (catabolismo + anabolismo) envolvidas nos processos de transformação de energia. Energia

Leia mais

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim (mcoutrim@iceb.ufop.br) REAÇÕES DE OXI REDUÇÃO / EQUAÇÃO DE NERNST Avaliação da espontaneidade da reação potencial da reação pelo potencial

Leia mais

Nutrição e metabolismo. microbiano. Nutrição e Metabolismo. microbiano. Nutrição e metabolismo microbiano. Nutrição e metabolismo microbiano

Nutrição e metabolismo. microbiano. Nutrição e Metabolismo. microbiano. Nutrição e metabolismo microbiano. Nutrição e metabolismo microbiano Nutrição e Metabolismo 1. Introdução 3. Cultivo e crescimento bacteriano 1. Introdução Origem dos seus precursores retirados do meio sintetizados a partir de compostos mais simples O que contém uma célula

Leia mais

QUÍMICA FARMACÊUTICA II

QUÍMICA FARMACÊUTICA II 2016-2017 QUÍMICA FARMACÊUTICA II MÓDULO DE QUÍMICA FARMACÊUTICA INORGÂNICA SÉRIE LABORATORIAL Aulas 2 e 3 Monografia KBr (Farmacopeia Portuguesa 9) PLANO DAS AULAS LABORATORIAIS 2 e 3 (Q.F. Inorgânica):

Leia mais

Enterobactérias- Bacilos Gram Negativos. Profa.Alessandra Barone Prof.Archangelo P. Fernandes

Enterobactérias- Bacilos Gram Negativos.  Profa.Alessandra Barone Prof.Archangelo P. Fernandes Enterobactérias- Bacilos Gram Negativos www.profbio.com.br Profa.Alessandra Barone Prof.Archangelo P. Fernandes Características gerais Família: Enterobacteriaceae Anaeróbios facultativos; Gram negativos;

Leia mais

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto Bioquímica: orgânicos e inorgânicos necessários à vida Leandro Pereira Canuto Toda matéria viva: C H O N P S inorgânicos orgânicos Água Sais Minerais inorgânicos orgânicos Carboidratos Proteínas Lipídios

Leia mais

UFSC. Química (Amarela) Reposta: 70

UFSC. Química (Amarela) Reposta: 70 Reposta: 70 01. Incorreta. Ferroso é o íon Fe +2 e sulfato é o íon SO 4 2. Logo a fórmula é Fe +2 SO 4 2 = FeSO 4 02. Correta. 04. Correta. 08. Incorreta. O átomo central é o enxofre que forma duas ligações

Leia mais

TESTES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE GLÍCIDOS

TESTES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE GLÍCIDOS TESTES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE GLÍCIDOS INTRODUÇÃO Os glícidos constituem uma classe de compostos biológicos que engloba os monossacáridos e moléculas mais complexas obtidas por reacções de condensação

Leia mais

1. A fermentação é um processo químico complexo do fabrico de vinho no qual a glucose é convertida em etanol e dióxido de carbono:

1. A fermentação é um processo químico complexo do fabrico de vinho no qual a glucose é convertida em etanol e dióxido de carbono: EB: QUÍMICA GERAL/ EQB: QUÍMICA GERAL I Capítulo 4. Reacções químicas II Ficha de exercícios 1. A fermentação é um processo químico complexo do fabrico de vinho no qual a glucose é convertida em etanol

Leia mais

Nutrição e Crescimento Bacteriano

Nutrição e Crescimento Bacteriano Nutrição e Crescimento Bacteriano Prof. Adjunto Ary Fernandes Junior Departamento de Microbiologia e Imunologia Instituto de Biociências UNESP Tel. 14 3880.0412/0413 ary@ibb.unesp.br Características básicas

Leia mais

Aula3: Nutrição, Metabolismo e Reprodução Microbiana

Aula3: Nutrição, Metabolismo e Reprodução Microbiana Instituto Federal de Santa Catarina Câmpus Florianópolis Unidade Curricular: MICROBIOLOGIA Aula3: Nutrição, Metabolismo e Reprodução Microbiana Prof. Leandro Parussolo leandro.parussolo@ifsc.edu.br Mesmas

Leia mais

CULTIVO, NUTRIÇÃO E MEIOS DE CULTURA UTILIZADOS NO CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS

CULTIVO, NUTRIÇÃO E MEIOS DE CULTURA UTILIZADOS NO CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS CULTIVO, NUTRIÇÃO E MEIOS DE CULTURA UTILIZADOS NO CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS CULTIVO: CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CRESCIMENTO MICROBIANO CULTIVO: CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CRESCIMENTO MICROBIANO CULTIVO:

Leia mais

APL 1.1 Amoníaco e compostos de amónio em materiais comuns NH 4 + NH 3 + H +

APL 1.1 Amoníaco e compostos de amónio em materiais comuns NH 4 + NH 3 + H + APL 1.1 Amoníaco e compostos de amónio em materiais comuns Grupo de Trabalho: Classificação Professor Certos produtos «lava-tudo» ou limpa-vidros e alguns adubos mencionam a presença de azoto amoniacal

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1

CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1 CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1 METABOLISMO BACTERIANO: Objetivo Principal Nutrientes Metabolismo Sub-Unidades Estruturais Energia Crescimento Bacteriano + Motilidade, Luminescência,...

Leia mais

Ficha Informativa n.º 2 Tipos de Reações Químicas

Ficha Informativa n.º 2 Tipos de Reações Químicas FÍSICO-QUÍMICA 8º ANO DE ESCOLARIDADE Ficha Informativa n.º 2 Tipos de Reações Químicas Nome: Data: / /20 INTRODUÇÃO TEÓRICA Reações Químicas Nas reações químicas, uma ou várias substâncias iniciais (reagentes)

Leia mais

Teste de Laboratórios de Química I e soluções

Teste de Laboratórios de Química I e soluções É OBRIGATÓRIO IDENTIFICAR TODAS AS FOLHAS DE EXAME AS FOLHAS NÃO IDENTIFICADAS SÃO ANULADAS Teste de Laboratórios de Química I e soluções 4 de Janeiro de 2013 Duração: 1h 30m Mestrado Integrado em Engenharia

Leia mais

Nutrição e Crescimento Bacteriano

Nutrição e Crescimento Bacteriano Nutrição e Crescimento Bacteriano Prof. Adjunto Ary Fernandes Junior Departamento de Microbiologia e Imunologia Instituto de Biociências UNESP Tel. 14 3880.0412/0413 ary@ibb.unesp.br Características básicas

Leia mais

Carboidratos FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Carboidratos FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Carboidratos Disciplina: Bioquímica Prof. Me. Cássio Resende de Morais Introdução Sinonímia: sacarídeos, glicídios,

Leia mais

Oxidação parcial o que acontece com o piruvato?

Oxidação parcial o que acontece com o piruvato? A glicólise ocorre no citosol das células transforma a glicose em duas moléculas de piruvato e é constituída por uma sequência de 10 reações (10 enzimas) divididas em duas fases. Fase preparatória (cinco

Leia mais

- A energia é armazenada em suas ligações químicas e liberadas na digestão

- A energia é armazenada em suas ligações químicas e liberadas na digestão 1 IV Bioquímica de biomoléculas 1 Carboidratos ou Glicídeos - São as biomoléculas mais abundantes - São uma classe de moléculas orgânicas que possuem em sua estrutura carbono (C), hidrogênio () e oxigênio

Leia mais

Nutrição bacteriana: macronutrientes; micronutrientes; fatores de crescimento; necessidades nutricionais;

Nutrição bacteriana: macronutrientes; micronutrientes; fatores de crescimento; necessidades nutricionais; Nutrição bacteriana: macronutrientes; micronutrientes; fatores de crescimento; necessidades nutricionais; Classificação dos microrganismos quanto à nutrição, crescimento e metabolismo microbiano. Nutrientes

Leia mais

André Fioravante Guerra NMP/g ou ml de Coliformes a 35 e 45 C Valença, 1ª Edição, p. Disponível em:

André Fioravante Guerra NMP/g ou ml de Coliformes a 35 e 45 C Valença, 1ª Edição, p. Disponível em: André Fioravante Guerra NMP/g ou ml de Coliformes a 35 e 45 C Valença, 1ª Edição, 2015. 15p. Disponível em: www.microbiologia-de-alimentos.com çã NÚ MERO MAIS PROVA VEL (NMP/g ou ml) DE COLIFORMES A 35

Leia mais

Oxidação parcial o que acontece com o piruvato?

Oxidação parcial o que acontece com o piruvato? A glicólise ocorre no citosol das células transforma a glicose em duas moléculas de piruvato e é constituída por uma sequência de 10 reações (10 enzimas) divididas em duas fases. Fase preparatória (cinco

Leia mais

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra. Alguns testes para identificação de enterobactérias

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra. Alguns testes para identificação de enterobactérias Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra MICROBIOLOGIA António Verissimo Paula Morais Alguns testes para identificação de enterobactérias A família Enterobacteriaceae inclui bactérias Gram (-),

Leia mais

IV WORKSHOP SOBRE TECNOLOGIAS EM AGROINDUSTRIAS DE TUBEROSAS TROPICAIS

IV WORKSHOP SOBRE TECNOLOGIAS EM AGROINDUSTRIAS DE TUBEROSAS TROPICAIS PAINEL II - Processamento Palestra 1: PRODUTOS DERIVADOS DE FÉCULA Prof. Dr. Claudio Cabello /UNESP Amidos modificados Processo físico: - pré-gelatinizado : os grânulos de amido são parcialmente gelatinizado

Leia mais

Nutrição e Crescimento Bacteriano

Nutrição e Crescimento Bacteriano Nutrição e Crescimento Bacteriano Prof. Adjunto Ary Fernandes Junior Departamento de Microbiologia e Imunologia Instituto de Biociências UNESP Tel. 14 3880.0412/0413 ary@ibb.unesp.br Características básicas

Leia mais

Metabolismo celular. É o conjunto de todas as reacções químicas que ocorrem numa célula.

Metabolismo celular. É o conjunto de todas as reacções químicas que ocorrem numa célula. FERMENTAÇÃO Metabolismo celular 3 É o conjunto de todas as reacções químicas que ocorrem numa célula. Metabolismo celular 4 Anabolismo reacções de síntese de moléculas complexas a partir de moléculas simples.

Leia mais

Quimioterápicos: conceito e mecanismo de ação II

Quimioterápicos: conceito e mecanismo de ação II Farmácia Noturno 2013 Quimioterápicos: conceito e mecanismo de ação II Fernanda Abreu fernandaaabreu@micro.ufrj.br Histórico: Agentes Antimicrobianos 1860- Joseph Lister- fenol em instrumentação cirúrgica

Leia mais

Resumo esquemático da glicólise

Resumo esquemático da glicólise Resumo esquemático da glicólise Destino do piruvato em condições aeróbicas e anaeróbicas Glicólise Fermentação Oxidação completa Em condições aeróbicas o piruvato é oxidado a acetato que entra no ciclo

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS REAGENTES E PRODUTOS DE REAÇÃO

REAÇÕES QUÍMICAS REAGENTES E PRODUTOS DE REAÇÃO REAÇÕES QUÍMICAS Os materiais podem sofrer transformações químicas ou transformações físicas. As transformações químicas são aquelas em que ocorre a formação de novas substâncias com propriedades diferentes

Leia mais

ACTIVIDADE Nº Q 1 _ MODELOS MOLECULARES. Modelo Molecular Geometria da Molécula Fórmula de Estrutura

ACTIVIDADE Nº Q 1 _ MODELOS MOLECULARES. Modelo Molecular Geometria da Molécula Fórmula de Estrutura ACTIVIDADE Nº Q 1 _ MODELOS MOLECULARES 1. Constrói alguns modelos moleculares, de modo a representares a geometria de algumas moléculas. Para isso usa plasticina (branca, vermelha, azul e preta) e liga

Leia mais

Hoje iremos conhecer o ciclo de Krebs e qual a sua importância no metabolismo aeróbio. Acompanhe!

Hoje iremos conhecer o ciclo de Krebs e qual a sua importância no metabolismo aeróbio. Acompanhe! Aula: 13 Temática: Metabolismo aeróbio parte I Hoje iremos conhecer o ciclo de Krebs e qual a sua importância no metabolismo aeróbio. Acompanhe! O Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Cítrico A molécula de

Leia mais

1- Microrganismos e indústria alimentar 1.1 Fermentação e actividade enzimática

1- Microrganismos e indústria alimentar 1.1 Fermentação e actividade enzimática Unidade 4 Produção de alimentos e sustentabilidade 1- Microrganismos e indústria alimentar 1.1 1 Qual é a importância dos microrganismos na indústria alimentar? Queijo Os microrganismos são essenciais

Leia mais

Escola Secundária Anselmo de Andrtade Biologia e Geologia de 10º Ano

Escola Secundária Anselmo de Andrtade Biologia e Geologia de 10º Ano Escola Secundária Anselmo de Andrtade Biologia e Geologia de 10º Ano 1. A figura evidencia o sistema respiratório humano. 8 bronquíolos. 7 diafragma. 4 pulmão. 2. Os produtos finais da fermentação alcoólica

Leia mais

2

2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Protoplastos: bactérias que, mesmo perdendo a parede celular, mantêm suas funções; Esferoplastos: bactérias que, na perda, mantém um pouco da sua PC e, em momento oportuno, reconstituem-na.

Leia mais

ISOLAMENTO E CULTIVO DE MICRORGANISMOS

ISOLAMENTO E CULTIVO DE MICRORGANISMOS ISOLAMENTO E CULTIVO DE MICRORGANISMOS ALGUMAS REGRAS GERAIS PARA A APLICAÇÃO DE ABORDAGENS ECOLÓGICAS PARA O ISOLAMENTO DE MICRORGANISMOS Obs: Podem ser aplicadas no isolamento de qualquer grupo de microrganismo.

Leia mais

Newton gostava de ler! 4ª Série Módulo II Pós sob investigação

Newton gostava de ler! 4ª Série Módulo II Pós sob investigação Newton gostava de ler! 4ª Série Módulo II Pós sob investigação Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 14 janeiro 2014 Objetivos - Dinamização de uma sessão de leitura de excertos de um livro. - A partir

Leia mais

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes:

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes: Questão 16 Uma molécula de água, isolada, não apresenta certas propriedades físicas - como ponto de fusão e de ebulição - que dependem de interações entre moléculas. Em 1998, um grupo de pesquisadores

Leia mais

GABARITO: PROVA ESCRITA

GABARITO: PROVA ESCRITA 1 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos GABARITO: PROVA ESCRITA EDITAL 011/2015-PPGTA - SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA O PROGRAMA

Leia mais

MICRO-ORGANISMOS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1

MICRO-ORGANISMOS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 MICRO-ORGANISMOS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS A b a t e d o u r o C o n s u m i d o r C o n s u m o Alterações da Microbiota Como Identificar estas Alterações?

Leia mais

Programa de Pós-Graduação. Mestrado Profissional Tecnologia em Química e Bioquímica - IQ-USP. Exame de Capacidade para Ingresso no.

Programa de Pós-Graduação. Mestrado Profissional Tecnologia em Química e Bioquímica - IQ-USP. Exame de Capacidade para Ingresso no. Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional Tecnologia em Química e Bioquímica - IQ-USP Exame de Capacidade para Ingresso no 2º Semestre 2018 PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Nome:

Leia mais

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Doseamento de Uréia, Creatinina, AST e ALT. Professor: Dr.

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Doseamento de Uréia, Creatinina, AST e ALT. Professor: Dr. Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Doseamento de Uréia, Creatinina, AST e ALT. Professor: Dr. Fernando Ananias NOME: RGM: ATIVIDADE PRÁTICA 2 1) DETERMINAÇÃO DE URÉIA E CREATININA

Leia mais

Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático

Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático Quando a molécula de glicose entra na célula para ser utilizada como energia, sofre uma série de reações químicas que coletivamente recebe o nome de

Leia mais

Química Analítica. Aula 3 Prof. Ms. Sérgio Henrique

Química Analítica. Aula 3 Prof. Ms. Sérgio Henrique Química Analítica Aula 3 Prof. Ms. Sérgio Henrique Identificação de cátions e ânions 1. Identificação de ânions alguns métodos Não é tão sistemática como a de cátions. Separação em grupos maiores é possível,

Leia mais

06/10/2017. Microbiologia da água

06/10/2017. Microbiologia da água 06/10/2017 Microbiologia da água Água Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao saneamento básico países em desenvolvimento. 1,5 milhões de crianças morrem por ano, tendo como causa as diarréias.

Leia mais

FÓRMULA GERAL DE UM AMINOÁCIDO

FÓRMULA GERAL DE UM AMINOÁCIDO Proteínas Proteínas são macromoléculas complexas constituídas essencialmente por aminoácidos (20 aa) unidos entre si por ligações amida (ligações peptídicas). FÓRMULA GERAL DE UM AMINOÁCIDO Cada aa tem

Leia mais

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Respiração. Respiração. Respiração. Substratos para a respiração. Mas o que é respiração?

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Respiração. Respiração. Respiração. Substratos para a respiração. Mas o que é respiração? Respiração Mas o que é respiração? FISIOLOGIA VEGETAL Respiração É o processo pelo qual compostos orgânicos reduzidos são mobilizados e subsequentemente oxidados de maneira controlada É um processo de

Leia mais

DEFINIÇÃO. Carboidratos são compostos de função mista, polialcool-aldeídos ou polialcoolcetonas.

DEFINIÇÃO. Carboidratos são compostos de função mista, polialcool-aldeídos ou polialcoolcetonas. CARBOIDRATOS DEFINIÇÃO Carboidratos são compostos de função mista, polialcool-aldeídos ou polialcoolcetonas. São também chamados glucídeos, glicídeos, hidratos de carbono ou açucares. O termo glúcide vem

Leia mais

nutrientes 1 Reacções de redox nos seres vivos As reacções de oxi-redução costumam definir-se como reacções em que há transferência de electrões.

nutrientes 1 Reacções de redox nos seres vivos As reacções de oxi-redução costumam definir-se como reacções em que há transferência de electrões. Reacções de redox nos seres vivos As reacções de oxi-redução costumam definir-se como reacções em que há transferência de electrões. nutrientes 1 Zn + Cu 2+ Zn 2+ + Cu...mas também se podem definir como

Leia mais

Componente de Química

Componente de Química Componente de Química 1.5 Controlo da produção industrial Alteração do estado de equilíbrio de um sistema O carácter dinâmico do equilíbrio (num sistema em equilíbrio, a uma dada temperatura, as velocidades

Leia mais

Microbiologia ambiental 30/09/201 4

Microbiologia ambiental 30/09/201 4 Microbiologia ambiental 30/09/201 4 Microbiologia da água 30/09/ 2014 Água Microbiologia da água Águas naturais Rios Estuários Oceanos Água potável Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao

Leia mais

BIOQUÍMICA CELULAR. Ramo das ciências naturais que estuda a química da vida. Prof. Adaianne L. Teixeira

BIOQUÍMICA CELULAR. Ramo das ciências naturais que estuda a química da vida. Prof. Adaianne L. Teixeira BIOQUÍMICA CELULAR Ramo das ciências naturais que estuda a química da vida Prof. Adaianne L. Teixeira Principais elementos químicos dos seres vivos CARBONO (C) (Essencial) HIDROGÊNIO (H) OXIGÊNIO (O) NITROGÊNIO

Leia mais

A bioquímica celular é o ramo da biologia que estuda a composição e as propriedades químicas dos seres vivos.

A bioquímica celular é o ramo da biologia que estuda a composição e as propriedades químicas dos seres vivos. 1) Introdução A bioquímica celular é o ramo da biologia que estuda a composição e as propriedades químicas dos seres vivos. 2) Elementos químicos da matéria viva Existem 96 elementos químicos que ocorrem

Leia mais

QUÍMICA. Questão 01. Questão 02

QUÍMICA. Questão 01. Questão 02 Questão 01 QUÍMICA A fenil-etil-amina é considerada um componente responsável pela sensação do bem-estar decorrente da ingestão do chocolate, que contém, também, substâncias inorgânicas. Na tabela a seguir

Leia mais

Metabolismo e diversidade metabólica dos microrganismos Microbiologia FFI 0751 Profa. Nelma R. S. Bossolan 27/04/2016

Metabolismo e diversidade metabólica dos microrganismos Microbiologia FFI 0751 Profa. Nelma R. S. Bossolan 27/04/2016 Metabolismo e diversidade metabólica dos microrganismos Microbiologia FFI 0751 Profa. Nelma R. S. Bossolan 27/04/2016 Foto: bactéria púrpura fototrófica Chromatium okenii (Madigan et al., 2004) 1 O QUE

Leia mais

METABOLISMO DE CARBOIDRATOS PELAS LEVEDURAS

METABOLISMO DE CARBOIDRATOS PELAS LEVEDURAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Centro de Ciências Agrárias campus Araras II CURSO DE MONITORAMENTO TEÓRICO E PRÁTICO DA FERMENTAÇÃO ETANÓLICA. UNESP - UFSCAR METABOLISMO DE CARBOIDRATOS PELAS LEVEDURAS

Leia mais

CARBOIDRATOS Classificação: De acordo com o número de moléculas em sua constituição temos: I- MONOSSACARÍDEOS ( CH 2 O) n n= varia de 3 a 7 Frutose Ga

CARBOIDRATOS Classificação: De acordo com o número de moléculas em sua constituição temos: I- MONOSSACARÍDEOS ( CH 2 O) n n= varia de 3 a 7 Frutose Ga CARBOIDRATOS Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na natureza. Para muitos carboidratos, a fórmula geral é: [C(H2O)]n, daí o nome "carboidrato", ou "hidratos de carbono" -São moléculas que

Leia mais

Ocorrência de reações

Ocorrência de reações Ocorrência de reações Dados: Força de ácidos e bases Classificação dos hidrácidos mais conhecidos: Regra prática para a classificação dos oxiácidos Determine a diferença (D) entre a quantidade de átomos

Leia mais

Prof a. Dr a. Luciana M. Saran

Prof a. Dr a. Luciana M. Saran HCl 0,1N FCAV/UNESP CURSO: Agronomia DISCIPLINA: Química Analítica Fundamentos da Análise Titrimétrica (Volumétrica) NaOH 0,1N Prof a. Dr a. Luciana M. Saran Fenolftaleína 1 ANÁLISE TITRIMÉTRICA O QUE

Leia mais

Profa. Patricia Dalzoto Departamento Patologia Básica Universidade Federal do Paraná

Profa. Patricia Dalzoto Departamento Patologia Básica Universidade Federal do Paraná Microbiologia da água Profa. Patricia Dalzoto Departamento Patologia Básica Universidade Federal do Paraná Água Microbiologia da água Águas naturais Rios Estuários Oceanos Água potável Análise microbiológica

Leia mais

Curso Técnico em Análises Químicas Microbiologia. Meios de cultura

Curso Técnico em Análises Químicas Microbiologia. Meios de cultura Curso Técnico em Análises Químicas Microbiologia Meios de cultura DEFINIÇÃO: Formulações químicas (associação qualitativa e quantitativa) Nutrientes necessários Multiplicação (desenvolvimento, cultivo)

Leia mais

A denominação das cínases não tem em linha de conta o sentido em que a reacção ocorre nos seres vivos

A denominação das cínases não tem em linha de conta o sentido em que a reacção ocorre nos seres vivos A denominação das cínases não tem em linha de conta o sentido em que a reacção ocorre nos seres vivos mesmo quando (por razões de índole termodinâmica) apenas a reacção em que ocorre formação de ATP pode

Leia mais

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra abelho@esac.pt www.esac.pt/abelho Módulo 1.Ecologia microbiana Parte 2. Ecologia microbiana 2.3 ACTIVIDADES

Leia mais

FISIOLOGIA ANIMAL II

FISIOLOGIA ANIMAL II DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FISIOLOGIA ANIMAL II AULA 1 DETERMINAÇÃO DA ACTIVIDADE DE ENZIMAS DIGESTIVAS ARMANDO CRISTÓVÃO, PAULO SANTOS 2006 1 Parte

Leia mais

UNIVERSO TERRA SERES VIVOS ORIGEM

UNIVERSO TERRA SERES VIVOS ORIGEM UNIVERSO TERRA SERES VIVOS ORIGEM BIOLOGIA Surgiu da observação, da curiosidade de se compreender a vida e da utilização da natureza em benefício humano Grande salto com Aristóteles Baseada na observação

Leia mais

Organelas Transdutoras de Energia: Mitocôndria - Respiração

Organelas Transdutoras de Energia: Mitocôndria - Respiração Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Organelas: Cloroplasto e Mitocôndria Obtenção de energia para a célula a partir diferentes fontes: Curso: Engenharia

Leia mais

ATENÇÃO! SEGUNDA PROVA DE MICROBIOLOGIA

ATENÇÃO! SEGUNDA PROVA DE MICROBIOLOGIA Dúvidas: consulte o mural da disciplina ou nmassola@usp.br ATENÇÃO! SEGUNDA PROVA DE MICROBIOLOGIA 16/MAIO TURMA DE TERÇA-FEIRA 8:00-10:00H Aaron Domingues até Central de Aulas SALA 7 João Pedro Marostica

Leia mais