a Transparência Newsletter
|
|
- Maria dos Santos Antas Anjos
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE a Transparência Newsletter Boa Governação - Transparência - Integridade Edição Nº 12/ Novembro - Distribuição Gratuita Exploração das areias pesadas de Moma: nem impostos, nem desenvolvimento económico e social local - Uma análise aos projectos de investimento comunitário e de responsabilidade social da Kenmare em Moma Por: Borges Nhamire A exploração das areias pesadas de Moma, iniciada há sete anos, não está a gerar, para o Estado, as receitas fiscais que se supunha que fossem geradas por um empreendimento daquela dimensão. O Centro de Integridade Pública (CIP) realizou um estudo de caso sobre as receitas fiscais geradas pela exploração das areias pesadas de Moma pela Kenmare, o qual conclui que por cada dólar que a Kenmare ganhou exportando minerais de Moçambique entre 2008 e 2011, Moçambique recebeu apenas um cêntimo de pagamento de impostos. Assim, neste período, as receitas da companhia irlandesa totalizaram 326,7 milhões de dólares, enquanto os impostos pagos ao Estado somaram apenas 3,5 milhões de dólares. Reagindo a este estudo, a Kenmare assumiu que, efectivamente, não paga significativos tributos, como consequência das várias isenções fiscais de que goza, mas alegou que o CIP estava a ignorar o desenvolvimento económico e social gerado na comunidade em resultado da exploração das areias pesadas. Este texto é resultado de trabalho de campo realizado pelo CIP nas comunidades à volta do empreendimento da Kenmare em Topuito. Apresenta dados, depoimentos, imagens do terreno para discutir até que ponto a exploração das areias pesadas gerou benefícios sociais e económicos significativos para as comunidades locais. Os benefícios sociais e económicos para as comunidades, resultantes da indústria extractiva, são vistas em diferentes perspectivas, mas é consensual que devem incluir sempre a criação de infra-estruturas económicas partilhadas com as comunidades (estradas, linhas férreas, portos, linha de fornecimento de energia eléctrica); investimentos sociais para as comunidades (escolas, hospitais) e conteúdo local (formação, emprego e consumo de produtos e serviços locais). É, portanto, sobre estes elementos que esta análise dos benefícios sociais e económicos reclamados pela Kenmare em Moma se desenvolve. A realidade apurada no trabalho de campo é confrontada com os relatórios oficiais da Kenmare, nos capítulos da sua responsabilidade social para com as comunidades e com o principal contrato assinado entre a Kenmare Moma Mining e o Governo, através do Ministério dos Recursos 1
2 Minerais e Energia, para a prospecção, pesquisa, desenvolvimento e exploração de minerais nas areias pesadas de Moma, Congolone e Quinga. Infra-estruturas partilhadas A indústria extractiva precisa sempre de grandes infra-estruturas para desenvolver as suas actividades. São, normalmente, infra-estruturas eléctricas para fornecer energia aos projectos mineiros e infraestruturas de transporte, tais como: linhas férreas, ruas, estradas e portos, para escoamento de produção e circulação de trabalhadores e de maquinarias. Estas infra-estruturas, quando não existentes, são construídas pela companhia mineira e partilhadas com outros utentes. Os outros utentes podem, por um lado, ser outras companhias mineiras que operam na região. Por outro lado, podem ser as comunidades locais ao redor do projecto Este é o caso da linha férrea em construção no Corredor Logístico Integrado do Norte (CLN), pela mineradora Vale Moçambique, que servirá igualmente para transportar passageiros e carga, fora do escoamento de carvão de Tete para o porto de Nacala-a-Velha. O Contratado compromete-se a envidar esforços razoáveis para facilitar a construção e apoiar a captação de financiamento necessário para a construção e estabelecimento da linha de transmissão de energia eléctrica a partir do ponto mais apropriado de conexão com a linha central de energia mais perto da área mineira, mas não terá obrigação, quer ele próprio quer através dos seus afiliados, de fornecer, obter ou garantir tal financiamento artigo 10.1 do Contrato. O artigo 10.2, nos mesmos termos do artigo anterior, refere que a Kenmare deve mobilizar fundos para construção de uma estrada para as suas operações mineiras. Estas infra-estruturas referidas no contrato são partilhadas com as comunidades locais ao redor do empreendimento mineiro e demais utentes. Sete anos à espera de estrada O contrato assinado entre a Kenmare e Governo estabelece, no âmbito de infra-estruturas, que a empresa mobilize financiamento para a construção da linha eléctrica para o fornecimento de energia nas suas instalações. Igualmente, prevê que a empresa mobilize fundos para a construção de uma estrada que ligue a estrada principal ao seu empreendimento. Rua que liga Topuito à estrada principal é de areia e só é transitável por viaturas com tracção a quatro rodas. Kenmare ainda não cumpriu com a obrigação contratual de construir estrada que dá acesso ao seu empreendimento mineiro. A estrada que está prevista no contrato ainda não foi construída desde a instalação da empresa em De Nampula para Pilivili, cruzamento para Topuito onde se localiza o empreendimento da Kenmare, usa-se estrada de terra batida, construída e mantida pelo Fundo Nacional de Estradas. Quando se deixa a estrada que vai a Pilivili, toma-se a direcção para Topuito, a terra batida termina. Segue uma rua de areia, conforme mostram as imagens. Só uma viatura com tracção à quatro rodas se pode transitar nesta via. Nas épocas chuvosas quase que não se circula. 2
3 A Kenmare não construiu a estrada porque não precisa. Neste momento as operações da empresa decorrem muito próximo do acampamento da empresa. As deslocações para Nampula, Maputo ou outras regiões são feitas por ligações aéreas através de avionetas. Os poucos trabalhadores que se deslocam de viatura para Nampula são os moçambicanos e têm viaturas com tracção a quatro rodas para circular em todo o terreno. Energia eléctrica só para alguns Até ao presente momento a Kenmare só financiou a construção da linha de transmissão da corrente eléctrica, com extensão de cerca de 170 quilómetros, média tensão, 110 kv, partindo da cidade de Nampula. Esta é partilhada com alguns membros da comunidade, mas meramente os reassentados pela empresa, o Centro de Saúde de Topuito construído pela empresa e um número muito limitado da população local. A maioria da população das comunidades circunvizinhas do empreendimento mineiro da Kenmare não tem acesso à energia porque sequer tem casas em condições de receber instalação eléctrica, conforme documentam as imagens. Num documento enviado ao CIP, a Kenmare refere que a linha de energia que construiu para a mina beneficia a cerca de 70 mil pessoas em Moma, só que não diz que grande parte dos beneficiários da linha são os reassentados pela própria empresa. O CIP visitou, em Moma, duas escolas construídas pela Kenmare, a EPC de Thipane, que foi reassentada pela Kenmare dado que estava localizada no traçado da linha de energia eléctrica ea Escola Secundária de Topuito, também construída pela empresa como oferta para a comunidade. Estas duas escolas não têm energia eléctrica, apesar de terem sido construídas pela Kenmare. Porto só para a exportação de minérios Na zona onde hoje funciona o porto através do qual a Kenmare embarca os minérios produzidos em Moma para exportação, era local de acesso da comunidade para o mar, segundo contam os residentes. Era a zona de entrada e saída de pescadores. A Kenmare ocupou a região e instalou o seu porto. Assim, a comunidade tem de percorrer grandes distâncias para encontrar um local de entrada e de saída de barcos de pesca. A infra-estrutura portuária construída para as exportações da Kenmare não foi adaptada para permitir o multiuso, partilhando-a com as comunidades. Na entrada às comunidades de circunvizinhas ao empreendimento mineiro da Kenmare, os cidadãos são exigidos documentação e informação detalhada sobre o motivo da visita. Só assim é aberta a cancela. As infra-estruturas portuárias são típicas de infra-estruturas partilhadas entre as empresas de indústria extractiva e demais utilizadores, gerando externalidades positivas para a economia local. Maioria das casas de Topuito e arredores não tem energia e nem reúne condições para ter instalação eléctrica. Conteúdo local Os contratos do sector extractivo, geralmente, incluem previsões sobre o uso de conteúdo local pelas companhias mineiras no sentido de permitir a maximização das oportunidades económicas resultantes dos investimentos mineiros. Isto permite 3
4 que os benefícios da mineração atinjam, também, a população local, permitindo, assim, o crescimento equilibrado e sustentável das actividades mineiras e de outros sectores da economia. Quando bem aplicadas, as políticas de conteúdo local criam capacidades técnicas e oportunidades económicas para as comunidades. As mais comuns oportunidades criadas pelas mineradoras no âmbito de conteúdo local são a formação de quadros locais que, depois, podem servir às próprias companhias, gerando oportunidade de emprego; a criação de pequenas e médias empresas para o fornecimento de bens e serviços necessários para a empresa, tais como o transporte de pessoal, os serviços de Catering, restauração e alojamento. Do ponto de vista de emprego, segundo o Quarto Relatório Nacional de Reconciliação de Pagamentos da Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva (EITI), a empresa declara que possui trabalhadores. Porém, não refere quantos são moçambicanos e dos moçambicanos, quantos são locais (da comunidade hospedeira e comunidades circunvizinhas) Os números fixados no Plano de Emprego mostram uma representação percentual de 97,4% de trabalhadores moçambicanos e 2,6% de trabalhadores estrangeiros. Ora, dados divulgados pela própria Kenmare referentes ao terceiro trimestre de 2013 indicam que a empresa tinha trabalhadores, dos quais são moçambicanos e os restantes estrangeiros. Olhando para a representação percentual entre os trabalhadores nacionais e estrangeiros, nota-se que houve grande alteração da base estabelecida no Plano de Emprego anexo ao contrato. Os trabalhadores moçambicanos representam 89%, contra os 97% que estavam previstos no Plano de Emprego e o número de trabalhadores estrangeiros é equivalente a 11%, muito acima do acordado. Estes números oficiais denunciam que, afinal, a empresa irlandesa não está a fazer o bastante para manter níveis elevados de trabalhadores moçambicanos na empresa. Não há formação da mão-de-obra local, não há emprego para a população local O contrato assinado entre o Governo e a Kenmare Moma Mining Lda prevê a questão do conteúdo local, no artigo 11. Na alínea 11.1 o contrato refere que a Kenmare... deve empregar pessoal na medida máxima praticável.... A alínea seguinte estabelece que a Kenmare deve elaborar e realizar um plano efectivo de formação e emprego para os seus trabalhadores moçambicanos em cada fase e nível, quer sobre aspectos operacionais ou de gestão de operações de minerais pesados.... Um plano de emprego provisório anexo ao contrato entre a Kenmare e o Governo indica que a partir do terceiro ano da actividade da empresa, o que coincide com o ano de 2010, a Kenmare teria números mínimos de 414 moçambicanos e 11 estrangeiros. Estes números são os mínimos admissíveis, pelo que podem ser excedidos, de acordo com as necessidades da empresa. Mas a partir deles é possível tirar algumas ilações. Não temos energia, não temos emprego, não temos certeza de até quando vamos permanecer nesta casa porque a terra já foi vendia para a Kenmare Teresa Paulo, residente de Topuito. 4
5 A esta situação acresce-se, ainda, o facto de poucos destes trabalhadores moçambicanos da Kenmare serem de Moma ou de Nampula, onde se localiza a empresa. O princípio de emprego de conteúdo local na indústria extractiva visa, necessariamente, criar efeitos multiplicadores dos investimentos mineiros na comunidade. Ao empregar a mão-deobra local permite-se que as comunidades locais possam ter condições económicas para garantir melhores condições de vida, melhor educação dos filhos, criar pequenos negócios e multiplicar os seus rendimentos pela comunidade. O que sucede, porém, em Moma, é que os trabalhadores moçambicanos são, quase todos, provenientes de outras regiões do país. Geralmente, arrendam casas que foram construídas para os reassentados. Os seus rendimentos são quase todos transferidos para as suas zonas de origem, não deixando quase nada na comunidade local. Uma solução para este problema é a formação de mão-de-obra efectivamente local que depois seria empregada na empresa. Esta formação quase não existe, desde que a empresa iniciou operações em 2007 e passam agora 7 anos, conforme reconhece a própria empresa no seu relatório anual de O plano estratégico da KMAD previa a construção de 1 escola secundária e 1 centro de formação profissional, tendo a escola secundária sido identificada como a prioridade. No entanto, numa discussão mais aprofundada com as autoridades da educação, tornou-se claro que a sua prioridade era a construção do Centro de Formação Profissional. Um memorando de entendimento com o Departamento de Educação para a construção do centro está actualmente em discussão. Os cursos a serem ministrados centrar-se-ão no fornecimento de trabalhadores qualificados para a mina. Prevê-se que a construção do centro seja feita em 3 fases, com uma 1ª fase a ser iniciada no segundo semestre de 2014 Relatório Anual da Kenmare 2013, p. 13 (versão resumida) Quando a equipa de pesquisadores do CIP escalou Moma, em Junho de 2014, para o trabalho de campo sobre os benefícios sociais e económicos da exploração das areias pesadas de Moma, ainda não havia planos concretos sobre a construção da anunciada escola técnica. Nos planos do sector da Educação para 2014 nada está inscrito sobre a construção da escola técnica. Ao fim de sete anos, a Kenmare, para além de não pagar impostos que um empreendimento daquela dimensão devia gerar ao Estado, ainda não conseguiu criar condições para formar quadros locais para trabalharem nas operações da empresa e, assim, beneficiar as comunidades locais com o investimento mineiro. Nota-se que há pouco cometimento da empresa com a responsabilidade de formação profissional da população local que virá a servir à empresa. Há uma clara inobservância do princípio de conteúdo local na componente de formação e emprego de mão-deobra local, conforme fora acordado com o Governo. Criação de oportunidades de negócios para as comunidades locais Ainda no âmbito do uso do conteúdo local, a Kenmare tem estado a incentivar a criação de uma série de oportunidades de negócios para as comunidades locais. Os negócios incluem a produção de hortícolas, ovos, sal, pão, venda de roupa usada, fabrico de latrinas, tijolos, fornecimento de sementes, entre outros. Nos relatórios da empresa a que o CIP teve acesso não está disponível o valor investido pela empresa para apoiar estes negócios. O CIP solicitou esta informação e ainda não a recebeu. Entretanto, como se pode verificar no quadro abaixo publicado no resumo do relatório anual da Kenmare referente ao ano 2013, todos os negócios apoiados pela empresa atingem, directamente, 155 pessoas e, em 2013, geraram lucros de dólares americanos. Dividindo este rendimento pelo número de beneficiários directos conclui-se que cada beneficiário dos projectos da Kenmare teve um rendimento de 280 dólares por ano, o equivalente a 23 dólares por mês. Para além do pouco impacto que os negócios criados pela Kenmare geram nas comunidades, há ainda 5
6 a considerar a fraca capacidade da empresa em responder às solicitações de financiamentos dos projectos das comunidades. Em 2013, a Associação de Desenvolvimento da Kenmare-Moma (KMAD) recebeu 75 propostas de negócios a partir da comunidade e só aceitou financiar sete (7), designadamente dois (2) grupos que fornecem sementes nativas ao departamento de reabilitação da mina; dois (2) talhos; um (1) negócio de construção de latrinas; uma (1) peixaria e (1) um fabricante de tijolos 1. É verdade que a empresa não pode satisfazer a demanda de toda uma comunidade carente e com níveis de desemprego muito elevados, mas a amostra de 2013 revela que a resposta da Kenmare às solicitações da comunidade não foi para além de 9%. 1 Informação extraída do Relatório Anual da Kenmare de 2013 Comprar da comunidade para aumentar o volume de negócios Uma das soluções para aumentar o volume de negócios na comunidade é incentivar negócios na comunidade que abasteçam a empresa. Algumas áreas de negócios viáveis que a Kenmare poderia incentivar são o serviço de Catering, a pecuária, e a hotelaria, para o próprio consumo da empresa. Estes negócios teriam garantia de mercado que seria a própria Kenmare, tal como sucede com o pequeno negócio da costura de sacos de amostras e da produção de hortícolas. Ora, os serviços de Catering da Kernmare são garantidos por uma empresa com sede em Maputo, denominada SS Serviços Limitada, que tem como um dos accionistas um funcionário Tabela 1. Projectos de negócios financiados pela Kenmare Moma (extraído do Relatório Anual de 2013) Descrição do projecto Comunidades envolvidas Nº de participantes Receita bruta $ Lucro em USD Projectos existentes Horticultura Nathuco, Nathaca, Mpago Produção de ovos Mtiticoma, Thipane Costura sacos de amostra Mtiticoma, Thipane, Cabula Hortofrutícola (loja) Thipane, Cabula, Nathuco, Mulimune Sobressalentes de bicicleta (loja) Nathaca Centro multimédia Topuito Loja de roupas em 2ª mão Nathuco Padaria Naholoco Avicultura Naholoco ,600 Produção de sal Mulimune Projectos iniciados em 2013 Talho Mtiticoma Casa de hóspedes Mtiticoma Fabrico de latrinas Topuito Fornecedores de sementes Nathuco, Mulimune ,700 Fabrico de tijolos Nathaca Utensílios domésticos Nathaca Total Fonte: Relatório Anual da Kenmare, 2013, p.10 6
7 sénior da Direcção Provincial da Agricultura de Gaza. Os funcionários estrangeiros da empresa estão alojados no acampamento construído pela própria empresa Kenmare. Os trabalhadores moçambicanos têm-se alojado em casas que arrendam nas comunidades, geralmente casas construídas para reassentar as famílias retiradas das suas terras para dar lugar à exploração dos recursos. Investimentos sociais: reassentamento sem qualidade, escolas sem carteiras e avanços nos serviços de saúde No âmbito dos investimentos sociais criados pela Kenmare em Moma, através da KMAD, analisamos a Educação, a Saúde e o Reassentamento. A equipa do CIP visitou duas escolas construídas pela Kenmare em Moma. A Escola Secundária de Topuito, uma oferta da Kenmare para a comunidade e a Escola Primária Completa de Thipane, uma infra-estrutura construída para reassentar a escola do mesmo nome que foi destruída, pois estava localizada debaixo do traçado da linha de corrente eléctrica de média tensão construída pela empresa para alimentar os seus empreendimentos mineiros. Kenmare prometeu fornecer carteiras para os alunos mas não tem cumprido professor da EPC de Thipane, reassentada pela Kenmare. Kenmare construiu escola mas não fornece carteiras. Alunos estudam assim na Escola Secundária de Topuito, construída pela multinacional irlandesa Nas duas escolas, a equipa do CIP teve acesso às salas de aulas, entrevistou professores e alunos. A visita decorreu no mês de Junho, no decurso das aulas. Como documentam as imagens, os alunos das duas escolas construídas pela multinacional, estudam sentados no chão. A Kenmare não se dignou a prover carteiras para os alunos das escolas que ela própria construiu, o que significa que o seu investimento não está completo, pois o mobiliário escolar deve estar incluso no projecto de construção de salas de aula. Professores entrevistados na EPC de Thipane referiram que a Kenmare comprometeu-se a fornecer carteiras escolares para os alunos, mas ainda não cumpre com a sua promessa. Sinais positivos no sector da saúde Na comunidade de Topuito, à entrada da zona do acampamento da Kenmare localiza-se o Centro de Saúde, construído pela Kenmare a meio de grande pressão das organizações da sociedade civil de defesa dos direitos das comunidades que trabalham em Moma. Trata-se de uma unidade sanitária com 1 bloco ambulatório e maternidade, 2 casas para o pessoal e equipamento fornecido pela Kenmare, para além de uma ambulância. Segundo o relatório da Kenmare de 2013, a que o CIP teve acesso, o Governo destacou 2 funcionários, 1 técnico e 1 enfermeiro, e contratou 3 assistentes de saúde. Os salários destes funcionários serão pagos pela KMAD durante um período de 7
8 No Centro de Saúde construído pela Kenmare, doentes esperam pelo atendimento médico sentados e deitados no chão. Não há sala de espera suficiente para todos. 3 anos, até que os técnicos sejam integrados no quadro do Sistema Nacional de Saúde. O centro de saúde construído pela Kenmare é um grande avanço no apoio às comunidades à volta da mina. Para além desta unidade sanitária, a Kenmare tem estado a realizar consultas ambulatórias através de um programa denominado Equipa Móvel ( MCT ) da Missão Betesda, que efectua visitas quinzenais à localidade de Topuito. Dados da empresa indicam que, em 2013, a equipa de consultas ambulatórias fez 23 visitas de consulta geral e 15 visitas de consulta odontológica, tendo sido atendidos um total de e 812 pacientes, respectivamente. Um total de 39 pacientes foram evacuados, 9 para Moma e 30 para Nampula, pela aeronave da Mission Aviation Fellowship (MAF). Entretanto, apesar dos avanços relatados pela Kenmare, quando a equipa de pesquisadores do CIP visitou o Centro de Saúde de Topuito encontrou dezenas de utentes à espera de ser atendidos. A unidade sanitária é tão pequena que não possui espaço suficiente para acomodar os utentes. Muitos pacientes esperavam pelo atendimento deitados no chão, incluindo mulheres grávidas e mais com bebés de colo. Casas de reassentamento sem qualidade As casas construídas pela Kenmare para reassentar as comunidades retiradas das suas terras para dar lugar à exploração dos minérios extraídos das areias pesadas são de padrão de qualidade muito baixo. Não possuem estrutura segura, são muito pequenas e a sua cobertura de chapas de zinco já começou a ceder devido à ventania. Para assegurar as chapas de zinco as famílias têm de colocar blocos de cimento ou troncos de árvores sobre as casas, conforme documentam as imagens. Estas construções não têm mais de 10 anos. As casas de banho se parecem mais com capoeiras do que lugar que permita a realização de necessidades humanas. O CIP ouviu a população reassentada que, para além das deficiências das casas, reclamou a falta de espaço suficiente no terreno disponibilizado para cada família, o que não permite a construção de mais casas para os filhos. É o velho problema de uma família rural a que é usurpado o seu grande terreno que dava para erguer muitas casas (com material local) mas independentes umas das outras. Em troca é-lhe dada uma casa pequena onde pais, filhos, filhas, noras e netos partilham o mesmo espaço exíguo. As imagens documentam o estado das casas construídas pela empresa multinacional para as comunidades reassentadas para dar lugar à exploração das areias pesadas. Entretanto, a Kenmare orgulha-se e publicita que os seus programas de responsabilidade social ganharam prémios na Irlanda e na África e são reconhecidos como contribuindo positivamente para a vida das comunidades com as quais opera. As casas construídas para reassentar as famílias, para além de pequenas, são de construção precária. A cobertura de chapas de zinco começou a ceder. É preciso colocar blocos de cimento para segurar as chapas. 8
9 Boa Governação, Transparência e Integridade FICHA TÉCNICA Parceiros Director: Adriano Nuvunga Equipa Técnica do CIP: Baltazar Fael; Fátima Mimbire; Lázaro Mabunda; Borges Nhamire; Stélio Bila; Edson Cortez; Jorge Matine; Ben Hur Cavelane; Teles Ribeiro; Nélia Nhacume Layout & Montagem: Nelton Gemo Endereço: Bairro da Coop, Rua B, Número 79, Maputo - Moçambique Contactos: Fax: , Tel: , Cel: (+258) , cip@cip.org.mz Website: Parceiro de assuntos de género: 9
a Transparência Newsletter
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE a Transparência Newsletter Boa Governação - Transparência - Integridade Edição Nº 10/2014 - Setembro - Distribuição Gratuita OFERTA E DEVOLUÇÃO DO MERCEDES-BENZ
a Transparência Newsletter
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE a Transparência Newsletter Boa Governação - Transparência - Integridade Edição Nº 08/2014 - Setembro - Distribuição Gratuita FLAGRANTE ABUSO DO PODER E DE FUNDOS
Compreendendo os novos termos legais para Actividade Mineira
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE Boa Governação, Transparência e Integridade - Edição Nº 13/2014 - Dezembro - Distribuição Gratuita Compreendendo os novos termos legais para Actividade Mineira
a Transparência Newsletter
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE a Transparência Newsletter Boa Governação - Transparência - Integridade Edição Nº 40/2015 - Dezembro - Distribuição Gratuita Moçambique regista estagnação na transparência
Apresentação dos resultados preliminares. João Mosca e Thomas Selemane
El DORADO TETE Os mega projectos de mineração Apresentação dos resultados preliminares João Mosca e Thomas Selemane Centro de Integridade Pública (CIP) Tete, 5 de Outubro de 2011 1 Conteúdo da Apresentação
Documento de. Boa Governação, Transparência e Integridade - Edição Nº 01/ Julho - Distribuição Gratuíta
Documento de CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE Boa Governação, Transparência e Integridade - Edição Nº 01/2013 - Julho - Distribuição Gratuíta PUBLICAÇÃO COMPLETA DOS CONTRATOS DO SECTOR EXTRACTIVO:
a Transparência Newsletter
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE a Transparência Newsletter Boa Governação - Transparência - Integridade Edição Nº 11/2014 - Outubro - Distribuição Gratuita Partido Frelimo financia-se com dinheiro
a Transparência Newsletter
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE a Transparência Newsletter Boa Governação - Transparência - Integridade Edição Nº 20/2015 - Maio - Distribuição Gratuita INDÍCIOS DE CORRUPÇÃO NOS NEGÓCIO DE MADEIRA
Quem será afectado e como serão afectados pelo Reassentamento?
Quem será afectado e como serão afectados pelo Reassentamento? Em terra Ÿ As famílias que vivem na zona onde as instalações do GNL serão construídas (área de construção) e nas zonas ao redor destas instalações
Multinacionais Asseguram Termos Generosos
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE Boa Governação, Transparência e Integridade - Edição Nº 02/2015 - Fevereiro - Distribuição Gratuita Análise do Decreto-lei de LNG do Rovuma Multinacionais Asseguram
POLÍTICAS DE INFRA-ESTRUTURAS DE TRANSPORTES EM PAÍSES DA CPLP CASO DE MOÇAMBIQUE
POLÍTICAS DE INFRA-ESTRUTURAS DE TRANSPORTES EM PAÍSES DA CPLP CASO DE MOÇAMBIQUE Titulo da Comunicação, Título da Comunicação Nome do Orador Empresa/Instituição Rede de Estradas Classificadas (DM. 03/2005)
LEI ANTI-CORRUPÇÃO LEI DE PROBIDADE PÚBLICA ANTICORRUPÇÃO. Centro de Integridade Pública
LEI ANTI-CORRUPÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO CÓDIGO PENAL LEI DE PROBIDADE PÚBLICA ANTICORRUPÇÃO Centro de Integridade Pública Anticorrupção - Transparência - Integridade Edição N o 2/2019 - Fevereiro - Distribuição
NOTA DE IMPRENSA. Em reacção à publicação do CIP sobre as actividades da mineradora em Moçambique
NOTA DE IMPRENSA Em reacção à publicação do CIP sobre as actividades da mineradora em Moçambique MONTEPUEZ RUBY MINING APRESENTA JUSTIFICAÇÕES LACUNOSAS E DADOS QUESTIONÁVEIS O Centro de Integridade Pública
Contributo Fiscal do Sector Extractivo em Moçambique: Que Desafios?
www.iese.ac.mz Contributo Fiscal do Sector Extractivo em Moçambique: Que Desafios? Rogério Ossemane CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE MINERAÇÃO ALTERNATIVA Nossos Recursos Minerais, Nosso Futuro: Quais São os
PROGRAMA DO FÓRUM DE INFRAESTRUTURAS
PROGRAMA DO FÓRUM DE INFRAESTRUTURAS Ambiente de Negócios em Moçambique vs Potencial dos Corredores de Desenvolvimento Tete, 7 e 8 de Junho 2017 Conteúdo Parcerias Público-Privadas Regime Fiscal Genérico
Progresso PARP Perspectivas
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DIRECÇÃO NACIONAL DE ESTUDOS E ANÁLISE DE POLÍTICAS Progresso PARP 2011-2014 Perspectivas 2013-2017 Apresentação ao Seminário Conjunto:
O que é importante para Moçambique é Importante para a Siemens
O que é importante para é Importante para a Siemens Siemens 2015 Page 1 Números chave 2014 Siemens em resumo (Operações em curso; em milhões de, salvo indicação em contrário) FY 2014 FY 2013 Alteração
Omar Mithá. Desenvolvimento da Indústria de Hidrocarbonetos em Moçambique: Perspectivas de impacto. Maputo, 28 de Outubro de 2015
Desenvolvimento da Indústria de Hidrocarbonetos em Moçambique: Perspectivas de impacto Conferência sobre os ganhos do Estado na Exploração de Hidrocarbonetos Maputo, 28 de Outubro de 2015 Omar Mithá GOVERNANÇA
O engenho para renovar um país inteiro. siemens.co.mz
Desenvolver a energia de Moçambique. O engenho para renovar um país inteiro. siemens.co.mz Uma história que começa ainda nos anos 50. Sabia que a Siemens desenvolveu o primeiro sistema de controlo centralizado
FÓRUM DE ELECTRIFICAÇÃO RURAL EM MOÇAMBIQUE
REPÚBLIC A DE MOÇAMBIQUE --------- MINISTÉRIO DA ENERGIA FÓRUM DE ELECTRIFICAÇÃO RURAL EM MOÇAMBIQUE ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS NO ÂMBITO DO QUADRO LEGAL DO SECTOR ELÉCTRICO E O PAPEL DAS PPPs NA PRODUÇÃO
Corredores de desenvolvimento: Reestruturação produtiva ou continuidade histórica. O caso do corredor da Beira, Moçambique. João Mosca e Rabia Aiuba
Corredores de desenvolvimento: Reestruturação produtiva ou continuidade histórica. O caso do corredor da Beira, Moçambique João Mosca e Rabia Aiuba Apresentação Resumo histórico Características essenciais
Projecto de Capacitação da Sociedade Civil sobre a ITIE
Ministério dos Recursos Minerais e Energia Iniciativa de Transparência na Indústria Extractiva (ITIE) Projecto de Capacitação da Sociedade Civil sobre a ITIE Edição 1, Agosto de 2017 FICHA TÉCNICA Redação:
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 27/ Agosto - Distribuição Gratuita
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 27/2016 - Agosto - Distribuição Gratuita O RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2015 LEVANTA SÉRIAS QUESTÕES SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DAS
QUEM SOMOS
PERFIL CORPORATIVO QUEM SOMOS QUEM SOMOS A COGS, SA é uma sociedade comercial moçambicana que se dedica à provisão de soluções de infraestruturas à indústria extrativa com enfoque para investimentos em
MOÇAMBIQUE AERLIS - Oeiras
MOÇAMBIQUE AERLIS - Oeiras 13.03.2012 Moçambique NIASSA CABO DELGADO TETE NAMPULA ZAMBÉZIA MANICA SOFALA GAZA INHAMBANE MAPUTO Moçambique Economia Dados Básicos Superfície: 800 mil km 2 População: 23,9
DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E REPORTE. Resumo Mensal de Informação Estatística
DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E REPORTE Resumo Mensal de Informação Estatística Maio de 2017 1. Sector Monetário Banco de Moçambique Departamento de Estatística e Reporte Quadro 1 : Contas monetárias - Abril/2017
RELAÇÕES TRANSFRONTEIRIÇAS DE MOÇAMBIQUE António Júnior, Yasser Arafat Dadá e Momade Ibraimo Maputo, 13 de Março de 2015
www.omrmz.org RELAÇÕES TRANSFRONTEIRIÇAS DE MOÇAMBIQUE António Júnior, Yasser Arafat Dadá e Momade Ibraimo Maputo, 13 de Março de 2015 Financiador do projecto: Parceiros do OMR: ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
Reflorestamento em Moçambique
Mozambique ZAMBIA TANZANIA MALAWI Niassa Cabo Delgado Tete Nampula Zambezia Reflorestamento em Moçambique ZIMBABWE SOUTH AFRICA Gaza Maputo Sofala SWAZILAND II. Potencial Florestal em Moçambique 1. Moçambique
Termos de Referência
Mozambique Support Program for Economic Enterprise Development Sun Square Commercial Centre, 2 nd Floor, Rua Beijo da Mulata nº 98, Sommerschield II Tel: (+258) 21 498169 or 82 3073688 Termos de Referência
O Programa da Assistência para Projectos Comunitários Embaixada do Japão
O Programa da Assistência para Projectos Comunitários A concede um programa de assistência financeira à projectos comunitários para responder as diversas necessidades dos paises em desenvolvimento. Conhecido
Tributação e Construção de Estados em África: O papel da sociedade civil
Tributação e Construção de Estados em África: O papel da sociedade civil Por Odd-Helge Fjeldstad Chr. Michelsen Institute & International Centre for Tax and Development www.cmi.no Centro de Integridade
Informe 3 Novembro de 2008
Parceria para os Direitos da Criança em Moçambique Informe 3 Novembro de 2008 O QUE DIZ A PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO 2009 SOBRE A PREVISÃO DE RECURSOS NO SECTOR DE SAÚDE? Mensagens Chave Aumento significativo
Um Olhar Sobre a Despesa Pública
Designação 2010 2011 2012 2013 Despesa Corrente 45.535,0 44.986.9 52.457.9 64.900.3 Despesa com Pessoal 10.204.9 12.674.1 13.456.0 17.680.7 Juros e encargos 1.854.3 1.253.6 1.567.1 2.096.4 Transaferênciaas
Projecto Carvão Moatize
Projecto Carvão Moatize Quem somos A Vale é uma mineradora pioneira que trabalha com paixão, transformando recursos minerais em ingredientes essenciais para o dia-a-dia das pessoas. Actuamos em mais de
LNG DA BACIA DO ROVUMA Quando É que a Anadarko Vai Investir na Área 1? - Levou tempo, mas Governo cumpriu a sua parte
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE Boa Governação, Transparência e Integridade - Edição Nº 20/2016 - Março - Distribuição Gratuita LNG DA BACIA DO ROVUMA Quando É que a Anadarko Vai Investir na Área
ORÇAMENTO CIDADÃO 3ª Edição, Dezembro 2013
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO NACIONAL DO ORÇAMENTO ORÇAMENTO CIDADÃO 3ª Edição, Dezembro VISÃO: Assegurar a participação do Cidadão em todas as fases do processo orçamental
CRIANDO OPORTUNIDADES, GARANTINDO NOSSO FUTURO ORÇAMENTO DE ONTÁRIO DE 2014
CRIANDO OPORTUNIDADES, GARANTINDO NOSSO FUTURO ORÇAMENTO DE ONTÁRIO DE 2014 O ORÇAMENTO DE ONTÁRIO DE 2014 ESTABELECE UM PLANO PARA UMA FORTE PROVÍNCIA DE ONTÁRIO COM MAIS EMPREGOS MAIS OPORTUNIDADES E
Relatório e Contas - Sintético
Julho 2009 Junho 2010 Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos, SA NUIT : 400102961 Av. 25 de Setembro nº 270 Edifício Time Square Bloco 1 3º andar, C.P. 1039 Telefs. 21 310 892, 21 306045 Fax 21 310895
Educação Médica Independente
Educação Médica Independente Guia para Solicitação de Apoio Educacional (GRANTS) Educação Médica Independente A missão de Educação Médica Independente (IME) da Bristol-Myers Squibb é apoiar estrategicamente
Desenvolver a energia de Moçambique.
Desenvolver a energia de Moçambique. O engenho para renovar um país inteiro. siemens.co.mz AF_FolhetoFACIM 210x148mm.indd 1 10/08/16 10:14 A história da energia em Moçambique ainda está a ser contada.
Preparado por: Meneses ROBERTO Cell: Dulce Mavone Novela Cell:
WORKSHOP TECNICO SOBRE OS PRINCIPIOS ORIENTADORES DOS NOVOS INVESTIMENTOS NA AGRICULTURA Maputo, 23-24/04/2015 Preparado por: Meneses ROBERTO chiteleka57@yahoo.com Cell: 824021466 Dulce Mavone Novela Cell:
Uma política em conformidade com a nossa agenda de luta contra a pobreza
Gestão transparente e sustentável dos recursos minerais: Uma política em conformidade com a nossa agenda de luta contra a pobreza Comunicação de Sua Excelência Armando Emílio Guebuza, Presidente da República
Dinâmicas de Investimento Privado em Moçambique: tendências e questões preliminaries para análise
Dinâmicas de Investimento Privado em Moçambique: tendências e questões preliminaries para análise Carlos Muianga, Helena Pérez-Nino, Sara Stevano, Michael Sambo Conference Paper nº 41 III CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
Oportunidades de Investimento nos principais setores em Moçambique Rui Andrade Maputo, 8/12/12
Seminário Oportunidades de Investimento nos principais setores em Moçambique Rui Andrade Maputo, 8/12/12 Oportunidades de Investimento Crescimento Sustentado Ciclo até 2011 Potencial de Crescimento Novo
AUSTRALIAN HIGH COMMISSION SOUTH AFRICA. Mining Indaba 2012 Ministers and Ambassadors Luncheon terça-feira 7 fevereiro de 2012
AUSTRALIAN HIGH COMMISSION SOUTH AFRICA Mining Indaba 2012 Ministers and Ambassadors Luncheon terça-feira 7 fevereiro de 2012 Observações feitas pela Alta Comissária, Ms Ann Harrap Interesse Australiano
SEMANA DO BRASIL EM MOÇAMBIQUE. Missão Empresarial De 26 de novembro a 06 de dezembro
SEMANA DO BRASIL EM MOÇAMBIQUE Missão Empresarial De 26 de novembro a 06 de dezembro ENTIDADES APOIADORAS Apresentar as oportunidades de negócios que Moçambique oferece. OBJETIVOS Auxiliar a entrada de
INDÚSTRIA MINEIRA EM MOÇAMBIQUE: Que papel para a sociedade civil?
INDÚSTRIA MINEIRA EM MOÇAMBIQUE: Que papel para a sociedade civil? Tomás Selemane, Pesquisador do CIP Tete, 26 de Outubro de 2010 1 Estrutura da Apresentação 1. Contexto da Ind. Mineira: Historial; Potencial,
a Transparência Newsletter
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE a Transparência Newsletter Boa Governação - Transparência - Integridade Edição Nº 07/2014 - Julho - Distribuição Gratuita ISENÇÕES ADUANEIRAS DA FRELIMO Carta do
Programa de Internacionalização Agronegócios CPLP 2017/18
financiamento financiamento geoestratégia geoestratégia geoestratégia qualificação recursos recursos recursos relações relações sector sector seguros governação governação governação governação agronegócio
Cooperação sobre capacidade productiva. Macau, Maio de 2017
Cooperação sobre capacidade productiva Macau, Maio de 2017 Estrutura da Apresentação 1. Contextualização 2. Transferência de capacidade productiva da China - Moçambique 2.1. Acordo Quadro para o Desenvolvimento
Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de )
Identificação da empresa PARPÚBLICA - Participações Públicas (SGPS) S.A. Capital Social 2 000 000 000 (do qual se encontra realizado o montante de 986 686 031) Pessoa Colectiva nº 502 769 017 Matriculada
Demonstrações Financeiras Intercalares. Para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2017
Demonstrações Financeiras Intercalares Para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2017 2017 Índice Demonstração dos resultados Balanço Demonstração das alterações dos capitais próprios Demonstração
1/5. Comentários Gerais
Consulta pública sobre o plano de substituição e funcionalidades mínimas dos contadores para o segmento dos clientes domésticos e pequenas empresas Comentários da Portgás No seguimento do processo de consulta
Decreto Presidencial n.º 216/11, de 8 de Agosto
Decreto Presidencial n.º 216/11, de 8 de Agosto Página 1 de 10 Considerando que o acesso à terra é fundamental para o processo de reconstrução, construção e desenvolvimento económico e social do País e
Desafios de Industrialização em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco Director do IESE Professor Associado da FE da UEM
Desafios de Industrialização em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco Director do IESE Professor Associado da FE da UEM Semana da Industrialização em África Seminário sobre Desafios de Industrialização
O PAPEL DO GOVERNO NA PROMOÇÃO DA MINERAÇÃO ARTESANAL E DE PEQUENA ESCALA (MAPE) COMO PARTE INTEGRANTE DO DESENVOLVIMENTO RURAL
O PAPEL DO GOVERNO NA PROMOÇÃO DA MINERAÇÃO ARTESANAL E DE PEQUENA ESCALA (MAPE) COMO PARTE INTEGRANTE DO DESENVOLVIMENTO RURAL Apresentado Por: Eduardo Alexandre Director Nacional de Minas Moçambique
Seminário Nacional sobre a Avaliação do Programa do FIDA em Moçambique nos últimos 10 anos
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Seminário Nacional sobre a Avaliação do Programa do FIDA em Moçambique nos últimos 10 anos Discurso de Abertura de Sua Excelência o
a Transparência Newsletter
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE a Transparência Newsletter Boa Governação - Transparência - Integridade Edição Nº 03/2014 - Abril - Distribuição Gratuita SEGUINDO PEGADAS DE ANGOLA Importante
GESTINVIANA GestinViana - Parques Empresariais de Viana do Castelo, S.A., localização empresarial soluções integradas
GESTINVIANA A GestinViana - Parques Empresariais de Viana do Castelo, S.A., empresa cujo corpo accionista é composto pela Parque-Invest - Sociedade Promotora de Parques Industriais, S.A., pela Câmara Municipal
Bolsas asppa+ Regulamento para o ano de 2017
Bolsas asppa+ Regulamento para o ano de 2017 Bolsa asppa+: Suporte financeiro a um Português que, durante um período limitado de tempo, desenvolva um projecto profissional numa empresa ou Instituição alemã,
Estimativas e Perfil da Pobreza em Moçambique: Uma Analise Baseada no Inquérito sobre Orçamento Familiar - IOF 2014/15
Estimativas e Perfil da Pobreza em Moçambique: Uma Analise Baseada no Inquérito sobre Orçamento Familiar - IOF 2014/15 Finório Castigo (MEF/DEEF) Vincenzo Salvucci (UNU-WIDER) Maputo, Novembro 2017 Estrutura
PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO ALGARVE CRESC ALGARVE 2020
REGULAMENTO INTERNO DA PLATAFORMA PARA O DESENVOLVIMENTO E COESÃO TERRITORIAL DO ALGARVE PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO ALGARVE CRESC ALGARVE 2020 O Programa Operacional do Algarve procurou encontrar
Correspondentes Comunitários do SEKELEKANI recebem telemóveis e. bicicletas
Correspondentes Comunitários do SEKELEKANI recebem telemóveis e bicicletas Comunicação para o Desenvolvimento U ma das metodologias inovadoras do SEKE- LEKANI, na monitoria de actividades da indústria
Apresentação por António Saíde Director Nacional de Energias Novas e Renováveis
MINISTÉRIO DA ENERGIA Estratégia de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis veis e o seu impacto na electrificação rural em Moçambique Apresentação por António Saíde Director Nacional de Energias
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 23/ Julho - Distribuição Gratuita OE 2015
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 23/2016 - Julho - Distribuição Gratuita OE 2015 O RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2015 LEVANTA SÉRIAS QUESTÕES SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO
Formação sobre exploração de Hidrocarbonetos: Participação Pública & Transparência. Resumo do Encontro
Formação sobre exploração de Hidrocarbonetos: Participação Pública & Transparência Resumo do Encontro Participantes: ONGs, OCBs, instituições locais do Estado e sector privado Local: Cidade de Pemba Data:
FALTA DE MEDICAMENTOS ESTÁ ASSOCIADA À PRECARIEDADE DA LOGÍSTICA
Anticorrupção Transparência Integridade - Edição N 9/2018 Julho -Distribuição gratuita Anticorrupção - Transparência - Integridade FALTA DE MEDICAMENTOS ESTÁ ASSOCIADA À PRECARIEDADE DA LOGÍSTICA A falta
A missão do WWF é prevenir a degradação do ambiente natural da Terra e construir um futuro em que os Humanos vivam em harmonia com a Natureza.
Termos de Referência para contratação de um empresa e/ou consultor para produção de Video/Documentário sobre as Actividades Implementadas pelo Projecto Limitando os Impactos Negativos de Petróleo e Gás
DESTAQUE RURAL Nº 38 Junho de QUANTO CUSTA A PONTE DA CATEMBE? Yara Nova e João Mosca 1
DESTAQUE RURAL Nº 38 Junho de 2018 QUANTO CUSTA A PONTE DA CATEMBE? Yara Nova e João Mosca 1 1. Introdução A ponte Maputo - Catembe é um dos mais recentes investimentos em infra-estruturas realizados pelo
OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO NO SUB- SECTOR INDUSTRIAL METALOMECÂNICO
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO NO SUB- SECTOR INDUSTRIAL METALOMECÂNICO Santarém, 28 Outubro de 2014 Porto, 29 Outubro de 2014 2 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
"Internacionalização: Oportunidades de Negócio em Moçambique. OEIRAS, 13 de Março 2012
"Internacionalização: Oportunidades de Negócio em Moçambique OEIRAS, 13 de Março 2012 Localização: Costa Oriental de África População:21.530 milhões Fronteiras 6 Países Área: 799,380 Km 2 2.515 km de costa
Informe 4 Novembro de 2008
Parceria para os Direitos da Criança em Moçambique Informe 4 Novembro de 2008 O QUE DIZ A PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO 2009 SOBRE A PREVISÃO DE RECURSOS NO SECTOR DE EDUCAÇÃO? Mensagens Chave Decréscimo
GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS)
GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS) ANEXO 2 E S DAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Fernando Félix Cardoso Ano Lectivo 2004-05 BANCOS Recepção de depósitos ou outros fundos reembolsáveis; Operações de crédito, concessão
IV CONGRESSO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS Estrada 2006 Política Rodoviária - Os Próximos 10 Anos ANÁLISE ECONÓMICA DE IMPACTOS DE UMA AUTO-ESTRADA
IV CONGRESSO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS Estrada 2006 Política Rodoviária - Os Próximos 10 Anos ANÁLISE ECONÓMICA DE IMPACTOS DE UMA AUTO-ESTRADA Algumas Metodologias - O Caso da A23 Pedro Guedes de Carvalho
Programa da CUA sobre o Quadro Regulamentar Continental Harmonizado do Sector de Energia em África: O Caso do Sector de Electricidade
IE18995 47/22/12 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, Ethiopia P. O. Box 3243 Telephone: +251 11 551 7700 / Fax: +251 11 5 517 844 website: www.au.int Primeira Sessao Ordinária do
Os principais objectivos do presente relatório EIA são:
1. INTRODUÇÃO O presente documento constitui o Estudo de Impacto Ambiental do projecto da Moz Environmental Limitada ( Moz Environmental ), para a construção e operação de um aterro sanitário e industrial
ISÉRIE N.º203 DE25DEOUTUBRODE Despacho Presidencial n.º 66/10. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos29desetembrode2010.
ISÉRIE N.º203 DE25DEOUTUBRODE2010 3301 Despacho Presidencial n.º 66/10 de25deoutubro Considerando a importância dos minerais, para a economia nacional; Considerando que o território nacional possui um
Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique,
Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique, 2014-15 Ministério da Economia e Finanças Outubro 2016 Introdução O PARP 2011 2014 estabelece que A avaliação do PARP 2011 2014 [ ] será
Media Kit 2017 Media Kit
2017 Media Kit SOBRE O JORNAL DE MINERAҪÃO EM MOҪAMBIQUE SOBRE O JORNAL DE MINERAҪÃO EM MOҪAMBIQUE Moçambique está a crescer rapidamente para se tornar um dos principais países de mineração no Continente
O Governo da República Portuguesa e o Governo da República Francesa acordam o seguinte: Artigo 1.º
Resolução da Assembleia da República n.º 36/95 Acordo Relativo à Modificação do Acordo entre a República Portuguesa e a República Francesa, assinado em Lisboa a 3 de Abril de 1984, Respeitante à Utilização
Escrito por {ga=aderito-caldeira} Quarta, 25 Maio :33 - Actualizado em Quarta, 25 Maio :48
A empresa Mozambique Asset Management (MAM) deveria ter pago na segunda-feira(23) a primeira prestação do empréstimo de 535 milhões de dólares norte-americanos que secretamente contraiu em 2014 junto do
DÍVIDA PÚBLICA, SISTEMA FINANCEIRO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
Introdução 1 I DÍVIDA PÚBLICA, SISTEMA FINANCEIRO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS 5 IDeIAS Nº25 Quão fiável é a análise de sustentabilidade da dívida externa de Moçambique? Uma análise crítica dos indicadores
O PORTFÓLIO DE PROJECTOS DE ENDIAMA- OS DESAFIOS DO SUBSECTOR DIAMANTÍFERO
O PORTFÓLIO DE PROJECTOS DE ENDIAMA- OS DESAFIOS DO SUBSECTOR DIAMANTÍFERO ENGº ANTÓNIO NIO CARLOS SUMBULA PCA 15 DE Setembro de 2011 2 1. OBJECTO SOCIAL O Estado concedeu em exclusivo, à ENDIAMA, E.P.,
INDICADORES DE REFERÊNCIA NA ÁREA DO TURISMO 1. Chegadas Internacionais o número de viajantes que entraram no país durante um determinado período.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ------------------ INDICADORES DE REFERÊNCIA NA ÁREA DO TURISMO 1. Chegadas Internacionais o número de viajantes que entraram no país durante um determinado período. Por motivo
I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2
NEWSLETTER I DIREITO DA SAÚDE ÍNDICE NEWSLETTER DIREITO DA SAÚDE I SETEMBRO, 2016 I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2 II TRANSPARÊNCIA E PUBLICIDADE DOS PATROCÍNIOS ATRIBUIDOS
Market Research Moçambique. Mário Mungoi
Market Research Moçambique Mário Mungoi CARACTERIZAÇÃO DO AGRONEGOCIO Mário Mungói Abdul César Mussuale 2 Investimentos significativos pelo sector privado Previsão de mais de USD 14 bilhões em investimentos
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS AUTORIDADE TRIBUTÁRIA DE MOÇAMBIQUE BENEFICIOS FISCAIS PARA O SECTOR DE HOTELARIA E TURISMO
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS AUTORIDADE TRIBUTÁRIA DE MOÇAMBIQUE BENEFICIOS FISCAIS PARA O SECTOR DE HOTELARIA E TURISMO 1 Código dos Benefícios Fiscais, aprovado por Decreto nº 4/2009,
O PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO SECTOR AGRÁRIO DE MOÇAMBIQUE PEDSA. Impacto esperado com a implementação do PEDSA através do CAADP
O PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO SECTOR AGRÁRIO DE MOÇAMBIQUE A SER IMPLEMENTADO ATRAVÉS DO PEDSA O PACTO A SER IMPLEMENTADO PELO PEDSA: PRIORIDADES Impacto esperado com a implementação do PEDSA através
Projecto de Desenvolvimento de um Sistema de Documentação e Partilha de Informação Relatório Trimestral: Maio a Julho de 2010
Projecto de Desenvolvimento de um Sistema de Documentação e Partilha de Informação Relatório Trimestral: Maio a Julho de 2010 Por: Zaqueo Sande (Coordenador do Projecto) 0 DESIGNAÇÃO DESCRIÇÃO 1 INFORMAÇÃO
TICO ANE & AL EM MOÇAMBIQUE
O PROGRAMA TEMÁTICO TICO ANE & AL EM MOÇAMBIQUE Identificação das prioridades - Convite para apresentação de propostas 2011 SÍNTESE DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS DA UE até 2013 Instrumento Europeu para
República de Angola Ministério da Energia e Águas. CONSELHO CONSULTIVO ALARGADO Lubango, 28 e 29 DE JUNHO DE 2012 COMUNICADO FINAL
República de Angola Ministério da Energia e Águas CONSELHO CONSULTIVO ALARGADO Lubango, 28 e 29 DE JUNHO DE 2012 COMUNICADO FINAL Nos dias 28 e 29 de Junho de 2012, na cidade do Lubango, Província da Huíla,
Autárquicas Cascais. Inquérito sobre Políticas e Propostas para a Mobilidade em Bicicleta. Município: 11
- Autárquicas 217 Autárquicas 217 Inquérito sobre Políticas e Propostas para a Mobilidade em Bicicleta Município: 11 Cascais Participantes no inquérito: Não responderam: PSD.CDS.PPM CDU PCTP-MRPP 1.1.
Policy Brief Orçamento da saúde: a disparidade entre o discurso político e a prática
Policy Brief Orçamento da saúde: a disparidade entre o discurso político e a prática Sumário Executivo Nos últimos anos o sector de Saúde tem registado avanços assinaláveis a nível da oferta de serviços
DESAFIOS E O IMPACTO DAS GRANDES OBRAS PÚBLICAS NA GOVERNAÇÃO
DESAFIOS E O IMPACTO DAS GRANDES OBRAS PÚBLICAS NA GOVERNAÇÃO INDICE 1. Introdução 2. Planificação 3. Projecto 4. Licitação 5. Execução Papel da fiscalização 6. Operação e manutenção 7. Problemas relacionados
Desenvolvimento Industrial em. Moçambique. African Iron&Steel Conference, de 23 de Juhno de 2015, Hotel Avenida, Maputo, Moçambique
República de Moçambique African Iron&Steel Conference, de 23 de Juhno de 2015, Hotel Avenida, Maputo, Moçambique Direcção Nacional da Industria Desenvolvimento Industrial em Moçambique Eng. Mateus Matusse
Enquadramento Macroeconómico 2019
Economic Briefing Conjuntura actual e Perspectivas Económicas 2019 Enquadramento Macroeconómico 2019 Manuel Soares (Administrador) Maputo, 09 de Maio de 2019 Moçambique: Contexto Macroeconómico e Projecções