Associação São Bento. Prestação de Contas. Exercício de
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1 Associação São Bento Prestação de Contas Exercício de
2 No cumprimento das disposições legais e estatutárias, vem a Direcção da Associação de Socorros Mútuos de São Bento das Peras de Rio Tinto, adiante designada por Associação, submeter à apreciação e votação da competente Assembleia Geral, o Relatório e Contas, referente ao ano de Importa referir que em 23 de Maio de 2014, Eng. Serafim Coutinho e Artur Xavier renunciaram aos cargos que ocupavam na Direção tendo sido substituídos por Cláudio Melo e Raúl Guimarães, respetivamente em 18 de Junho de Mais recentemente, em 3 de Fevereiro de 2015, Dr. Justiniano Santos renunciou ao cargo que ocupava na Mesa da Assembleia-geral. Relatório de atividades Relativamente às principais realizações efetuadas em 2014 pela Direção da Associação São Bento, passamos a mencionar a seguir as ações mais importantes. Assim: 1. Área administrativo-financeira 2. Património a. Manutenção do sistema de Informação da Associação, que acarretou melhorias significativas nos procedimentos internos ao nível de gestão, através de automatização de processos, conseguindo desta forma obter informação vital em tempo real, com melhoria contínua de processos; b. Investimento em Informática - Apliance Firewall Check point (proteção da rede), aumento de memória para servidor HP HP de 12 Gb para 36 Gb e atualização da versão do SQL 2014; c. Preenchimento de IRS, via eletrónica, que possam auxiliar os nossos Associados no cumprimento das suas obrigações legais e fiscais. a. Intervenção nos prédios da Cavada Nova. Foi assinado no dia 4 de Novembro de 2014 o contrato de adjudicação das obras a realizar na Cavada Nova à empresa Base Restauro. As obras iniciaram-se no dia 17 de Novembro de 2014 e estão prestes a terminar à data deste relatório. b. Limpeza do terreno dos prédios da Rua da Boavista, 402, 404, em Rio Tinto.
3 3. Marketing / Relação com Associados a. Atualização do sítio na internet e adesão às redes sociais Facebook e Twitter. No âmbito da ação de formação que decorreu durante o ano de 2014, aguarda-se uma renovação do nosso site com uma nova plataforma, que seja possível de aceder quer em pc, quer em tablets, quer em telemóveis smartphones e que seja possível de atualizar através dos nossos serviços. b. A Direção da Associação procedeu à atualização da base de dados dos associados que tenham débitos superiores a 12 quotas mensais, conforme determina os Estatutos, tendo encetado um aviso massivo aos associados com quotas em atraso através de carta registada em mão. c. Divulgação de notícias em jornais locais; d. Concessão de benefícios aos nossos Associados, através da atribuição da comparticipação de 6, em consultas médicas na sede, só aplicável a associados que tenham pelo menos 12 meses de quotas pagas, assumindo a Associação de São Bento o pagamento à Liga das Mutualidades do Porto do valor das consultas efetuadas. e. Novos protocolos (Optiser) 3 4. Ação de Formação a. Informática na ótica do utilizador e Outlook (7 sessões em 13 de Maio de 2014, 20 de maio de 2014, 23 de maio de 2014, 27 de maio de 2014, 30 de maio de 2014, 3 de Junho de 2014 e 4 de Junho de 2014) b. Técnicas de Venda (2 sessões em 15 de Julho de 2014 e 17 e Julho de 2014) c. Atendimento (4 sessões em 4 de Setembro de 2014, 9 de Setembro de 2014, 11 de Setembro de 2014 e 18 de Setembro de 2014) d. Internet (a decorrer à data deste relatório) 5. Eventos Culturais a. Roteiro Beneditino: São Bento da Porta Aberta que teve lugar no dia 19 de Julho de Participação na Rede Social da Freguesia de Rio Tinto Enquadramento macro e sectorial Em maio de 2014, Portugal concluiu o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF) acordado em 2011 com a Comissão Europeia (CE), o BCE e o FMI. O fecho do
4 Programa ocorreu num clima económico marcado pela recuperação gradual da atividade, a par da melhoria das condições do mercado de trabalho e do ajustamento das contas externas. Financiamento do Estado 4 Portugal financiou-se, até ao final de 2010, com taxas de juro das Obrigações do Tesouro a 10 anos a valores em torno de 5%, mas o seu aumento, em 2011, tornou impossível satisfazer as já referidas necessidades de financiamento através da emissão de obrigações, porquanto o pagamento de juros tão elevados oneraria o Estado de modo insustentável. Assim, em 2011 foi necessário recorrer a um resgate por parte da Troika (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional), que mais não é do que um empréstimo a taxas mais favoráveis que as do mercado, ao qual estão associadas determinadas obrigações, nomeadamente no sentido de consolidar as contas públicas. As melhorias das condições de mercado com as sucessivas reduções das taxas de juro, permitiram a Portugal voltar a financiar-se no mercado. Evolução da Dívida Pública O défice de 2014 deverá atingir aproximadamente 4,8% do PIB. Inclui, porém, o impacto de medidas e efeitos pontuais, que devem ser excluídos para efeitos de determinação do ponto de partida efetivo para o esforço de consolidação orçamental em Em 2014, este impacto decorre: (i) da reclassificação da dívida da STCP e CARRIS no âmbito do processo de restruturação financeira destas empresas, num montante de 0,7% do PIB; (ii) do write-off de non-performing loans do BPN Crédito detidos pela Parvalorem, na sequência da alienação pelo Estado da participação social detida no capital social do BPN Crédito, num montante de 0,1% do PIB; (iii) do custo com as indemnizações pagas no quadro das rescisões por mútuo acordo, cujo montante deverá rondar 0,2% do PIB; e (iv) do custo do crédito fiscal extraordinário ao investimento, no valor de 0,1% do PIB, que se
5 deverá materializar apenas em Todas estas operações contribuem para o agravamento do défice orçamental em 2014, mas esse impacto não se repercute em Estima-se, assim, que o défice orçamental, excluindo medidas pontuais ascenda a 3,7% do PIB no ano corrente. (Orçamento de Estado de 2015, do Ministério das Finanças de Portugal) O nosso país tem vindo a atravessar uma grave crise económico-financeira, com graves repercussões ao nível do aumento do desemprego, que nos coloca, enquanto Entidades pertencentes à Economia Social e Solidária, com responsabilidades acrescidas na comunidade em que estamos inseridos. 5 Evolução da atividade Assim, passaremos a apresentar dados relevantes sobre o exercício de 2014: Movimento de Associados Apresenta-se de seguida o movimento de associados nas 3 modalidades de benefícios (Subsídio de Funeral, Assistência Médica e de Enfermagem e de Solidariedade Associativa) que a Associação São Bento tem ao seu dispor. Relativamente ao Subsídio de Funeral, o movimento de associados foi o seguinte: É prática comum da Associação São Bento de não considerar como associados ativos aqueles que devam mais de 12 quotas mensais, em fim de exercício, conforme determina o
6 art.º 16.º, n.º 2, dos Estatutos em vigor, que proporciona uma maior transparência do movimento de associados e uma diminuição do número de associados mais significativa. Em Novembro de 2014, foi levado a cabo pela Direção o envio de correspondência a alertar os associados dos atrasos nas quotas. Relativamente às restantes modalidades, apresentamos o seguinte movimento de associados: 6 Em síntese, a Associação São Bento apresenta em um total de associados de todas as suas modalidades que ascende a O mapa seguinte permite-nos analisar a evolução do número de associados.
7 7 Análise etária de Associados A modalidade de Subsidio de Funeral é uma modalidade que acarreta responsabilidades futuras para a Associação, e é deveras importante haver uma preocupação pela análise etária dos associados que estão inscritos nesta modalidade. O mapa seguinte mostra a evolução dos associados, desagregados por intervalos etários. Verifica-se que os intervalos etários mais populosos em são 60-69, e 40-49, por ordem descendente. Assistência médica Na área da Medicina Preventiva, a cargo da Liga das Associações do Porto, tem-se revelado uma alternativa válida ao Serviço Nacional de Saúde. Na tabela abaixo, constata-se as
8 diversas especialidades médicas da Liga a que os nossos Associados recorreram em 2014, segundo informações recolhidas junto da própria Liga das Associações do Porto. 8 Assistência Jurídica Neste serviço, foi prestada assistência a 41 Associados em 2014, quando em 2013 foi de 69. Situação económica-financeira O resultado líquido apurado em 2014 cifrou-se em ,55.
9 De salientar os seguintes aspetos enformadores do resultado obtido: a) O valor apurado de ,55, representa cerca de 15,24% do total dos rendimentos obtidos dos associados (quotas e jóias). b) Uma parcela de cerca de 28,31% do total dos rendimentos acima referidos (valor de ,16), foi afeta ao reforço das provisões para responsabilidades futuras com os associados; 9 c) Um valor de ,80, representativo de 51,07% dos rendimentos obtidos acima identificados, foi aplicado no pagamento dos apoios financeiros a associados, nos termos estatutários. Fundos Associativos Considerando que: 1. A referência legal à elaboração de balanços técnicos (ou outra terminologia), pelas Associações Mutualista, sofreu diversas alterações, centradas nos anos mais recentes; 2. Com a entrada em vigor do referencial contabilístico para as Entidades do Sector Não Lucrativo (ESNL), que passou a ser aplicado no exercício de 2012 e seguintes; 3. Este referencial contabilístico, prevê expressamente a conta 298 Provisões específicas do sector, apresentando na nota de enquadramento respetiva, a menção de que as verbas a incluir anualmente nesta conta resultam de estudos atuariais ; 4. É opinião da Direcção que aquela Nota não obriga à elaboração de estudos anuais, mas antes à avaliação anual do reforço ou reversão das provisões existentes; 5. Por outro lado, o Sector encontra-se numa fase de adaptação dos seus estatutos, ao novo regime jurídico das IPSS, estabelecido pelo DL nº 172-A/2014, de 14 de
10 Novembro, que abandonou qualquer referência ao anterior Balanço Técnico ou Atuarial, inscrito no anterior regime, DL nº 72/90 de 3 de Março; 6. Esta evolução fez com que a referência que subsiste é a que consta no ESNL, nos termos referidos no nº 3 acima; Acontece que a Associação teve oportunidade de encomendar a elaboração de alguns estudos atuariais, com conclusões substancialmente divergentes entre si, não obstante a base de trabalho ter sido a base de dados dos associados da Associação, embora reportada a exercícios distintos; 8. Finalmente, considerando o encargo associado à elaboração de um estudo atuarial, aproximadamente de 2.500,00. Entende a Direcção da Associação não encomendar a elaboração desse estudo, para o ano de 2014, aguardando a ultimação da versão final dos seus Estatutos, para posterior ponderação, mantendo a política contabilística para 2014, nesta área, consistente com a seguida em exercícios anteriores. De acordo com os Estatutos em vigor, apresentam-se a composição dos Fundos previstos nos art. 67.º a 71.º dos Estatutos em vigor.
11 Política de Investimentos 11 Situação patrimonial Falecimentos participados Deixaram a Associação, vencidos pela Lei Natural da Vida, 745 associados. Exprimimos aqui, aos familiares de todos aqueles que partiram, o nosso mais sentido pesar.
12 Agradecimentos Aos membros da Assembleia-geral, Conselho Fiscal, ao Revisor Oficial de Contas e toda a sua equipa e a todos os demais que connosco trabalharam, numa interajuda desinteressada mas valiosa, prestamos o nosso melhor agradecimento. 12 Conclusão Ao apresentar o Relatório e Contas do Exercício de 2014, a Direcção submete-o à apreciação da Excelentíssima Assembleia-Geral. Proposta de Aplicação de Resultados Os resultados líquidos obtidos ascendem a ,555, após a afetação de ,16 à rubrica de provisões específicas, de acordo com a recomendação constante do balanço técnico elaborado nos termos legais. Nos termos estatutários, propomos a seguinte aplicação dos resultados: Reservas Legais 10% do Resultado Líquido no valor de ,96 Reservas Estatutárias 90% do Resultado Líquido no valor de ,60 Rio Tinto, 20 de Fevereiro de 2015 A Direcção Presidente Secretário Tesoureiro Vogal Vogal Cláudio Melo José Carlos Correia Saúde Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Raúl Guimarães Armando Pacheco
13 13 BALANÇO EM DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2014 CONTROLO DO ORÇAMENTO VS REALIZADO 2014
14 Balanço em 31 de Dezembro de
15 Rio Tinto, 20 de Fevereiro de 2015 Técnico Oficial de Contas Sílvia Maria Carvalho da Silva TOC n.º A Direcção Presidente Cláudio Melo Secretário José Carlos Correia Saúde Tesoureiro Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Vogal Raúl Guimarães Vogal Armando Pacheco 15
16 Demonstração de Resultados por naturezas Rio Tinto, 20 de Fevereiro de 2015 Técnico Oficial de Contas Sílvia Maria Carvalho da Silva TOC n.º A Direcção Presidente Cláudio Melo Secretário José Carlos Correia Saúde Tesoureiro Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Vogal Raúl Guimarães Vogal Armando Pacheco
17 Demonstração de Resultados por naturezas 2014 vs Orç Rio Tinto, 20 de Fevereiro de 2015 Técnico Oficial de Contas Sílvia Maria Carvalho da Silva TOC n.º A Direcção Presidente Cláudio Melo Secretário José Carlos Correia Saúde Tesoureiro Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Vogal Raúl Guimarães Vogal Armando Pacheco
18 Demonstração de Fluxos de Caixa Rio Tinto, 20 de Fevereiro de 2015 Técnico Oficial de Contas Sílvia Maria Carvalho da Silva TOC n.º A Direcção Presidente Cláudio Melo Secretário José Carlos Correia Saúde Tesoureiro Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Vogal Raúl Guimarães Vogal Armando Pacheco
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