PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO NA ADOLESCÊNCIA: CONFIGURAÇÃO FAMILIAR E ASPECTOS SÓCIODEMOGRÁFICOS

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1 Psicologia PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO NA ADOLESCÊNCIA: CONFIGURAÇÃO FAMILIAR E ASPECTOS SÓCIODEMOGRÁFICOS Juliana Carmona Predebon 1 Adriana Wagner 1 juliana@turistar.com.br Resumo Este estudo exploratório identificou a prevalência dos problemas de comportamento em adolescentes levando em consideração as diferenças de gênero, idade, nível sócio-econômico e configuração familiar. Participaram do estudo 523 estudantes do ensino médio, com idades entre 15 a 18 anos, dos quais 46,5% eram homens e 53,5% mulheres. O instrumento utilizado foi a escala Youth Self Report (Achenbach, 1991). Os resultados obtidos indicam uma alta prevalência (22%) de problemas de comportamento na amostra pesquisada, embora a distribuição não tenha sido igualitária entre os jovens. Parece existir um grupo mais suscetível que independe da idade, NSE e configuração familiar, mas que aponta uma maior prevalência de problemas de comportamento entre as mulheres (26,4%) do que entre os homens (16,9%). Palavras-chaves: adolescência; problemas de comportamento; variáveis sóciodemográficas. Abstract This exploratory study identified the prevalence of adolescent problem behavior taking into consideration the differences in gender, age, socio-economical status and family configuration. High-school students, aged between 15 to 18 years old participated in this study (N=523), which 46,5% were males and 53,5% females. The Youth Self-Report Scale (Achenbach, 1991) was used. The outcomes indicate a high prevalence (22%) of problem

2 behavior on the sample researched, although the distribution is not equal among the adolescents. It seems there is a more suscetible group, independent of age, socioeconomical status and family configuration, wich shows a greater prevalence of problems in behavior among women (26,4%) than among men (16,9%). Key-words: adolescence; problem behavior; socio-demographic aspectso resumo deve ser traduzido para o Inglês. INTRODUÇÃO A adolescência é uma fase do ciclo vital bastante vulnerável, marcada por intensas mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais. Todas estas mudanças proporcionam diferentes experiências de vida e geram um aumento nas demandas que a família, a escola e o grupo de amigos fazem sobre o jovem. Durante esse período culmina todo o processo maturativo biopsicossocial do indivíduo (Osório, 1992), em que os aspectos biológicos, cognitivos, psicológicos e sociais são indissociáveis e é justamente o conjunto de suas características que confere unidade ao fenômeno da adolescência. Como resposta a esta complexidade do processo maturativo biopsicossocial, alguns adolescentes podem apresentar um desenvolvimento saudável, enquanto outros podem apresentar problemas de comportamento (SILVA & HUTZ, 2002). A partir da revisão da literatura, encontrouse uma variedade de estudos que investigaram o porquê de determinados jovens apresentarem problemas e outros não, bem como, que variáveis estão associadas a maior prevalência dos problemas de comportamento na adolescência. No estudo longitudinal de Sourander, Helstelä, Ristkari, Ikäheimo, Helenius e Piha (2001), com uma amostra representativa de adolescentes da Finlândia (n = 857), constatou-se uma prevalência de 7% da amostra com problemas de comportamento (categoria clínica). Dentre os jovens classificados na categoria clínica, a incidência de mulheres foi maior do que a de homens. No estudo de Sawer, Arney, Baghurst e Clarck (2001), 14% da amostra de adolescentes foi classificada na categoria clínica. Dentre eles, o problema de comportamento mais freqüentemente referido foi o comportamento delinqüente entre os adolescentes do sexo masculino. Na metanálise desenvolvida por Verhulst e Koot (1995), com 49 estudos internacionais desenvolvidos nos anos de 1965 a 1993, encontrouse uma prevalência, média, de 12% de adolescentes com problemas de comportamento. Nessa perspectiva, muitas pesquisas têm buscado investigar que variáveis estão associadas a maior prevalência dos problemas de comportamento em adolescentes. Nesse sentido, alguns estudos têm destacado a importância dos aspectos sóciodemográficos, mostrando que um dos fatores de risco é o baixo nível sócio-econômico. Assim, a pobreza, a baixa remuneração parental, a baixa escolaridade dos pais, famílias numerosas e a ausência de um dos pais são caracterizados como fatores de risco para o surgimento de problemas de comportamento na adolescência (LEMPERS, LEMPERS & SIMONS, 1989; CONGER, CONGER, ELDER, LORENZ, SIMONS & WHITEBECK, 1992; DUBOIS, FELNER, BRAND, ADAM & EVANS, 1992; FARREL, BARNES & BANERJEE, 1995; HUTZ, KOLLER & BANDEIRA, 1996). Além disso, a existência de um contexto estressante ou aversivo dentro da família também está relacionado a maior prevalência de problemas de comportamento em adolescentes. Esta relação tem recebido considerável suporte nas pesquisas realizadas sobre os conflitos conjugais e o divórcio (HAROLD & CONGER, 1997), estresse econômico familiar (CONGER e cols, 1992; 1993), psicopatologia parental (LEVISKY, 1995) e práticas familiares coercitivas (PATTERSON, DEBARYSHE & RAMSEY, 1989). Buscando investigar as relações entre a pobreza e o nível de estresse em famílias com filhos adolescentes, Harold e Conger (1997) mostraram que a pobreza está significativamente associada com uma variedade de problemas físicos e emocionais nas crianças, nos adolescentes e nos adultos, tais como: aumento dos níveis de depressão nos pais e nos filhos e aumento da incidência de conflitos conjugais. Especificamente entre os adolescentes, constatou-se a baixa autoestima, o desrespeito pelos pais, a forte influência dos amigos desviantes e poucas aspirações profissionais entre os jovens.

3 Além das questões relacionadas ao contexto onde o jovem está inserido, algumas pesquisas mostram diferenças significativas quanto ao sexo e aos problemas de comportamento na adolescência. De um modo geral, a literatura tem mostrado que a maior prevalência é encontrada entre os adolescentes do sexo masculino, principalmente no que se refere aos problemas de externalização, como por exemplo, o comportamento agressivo e delinqüente (SAWER e cols, 2001; SOURANDER & TURUNEN, 1999; DENOVAN, JESSOR & COSTA, 1988). Estudos empíricos dão suporte a esta idéia mostrando que geralmente as mulheres, se comparadas aos homens, apresentam maiores índices nos problemas de internalização, tais como: a depressão e diversos sintomas somáticos, se comparadas aos homens. Entretanto, quanto aos problemas de externalização, tais como o comportamento agressivo e delinqüente, os homens apresentam índices significativamente maiores do que as mulheres (CONGER e cols, 1992; 1993; BARNES & FARREL, 1992; CRIJNEN, ACHENBACH, VERHULST, 1997; SILVA & HUTZ, 2002). Lambert, Lyubansky e Achenbach, (1998) ao aplicarem a escala Youth Self Report (ACHENBACH, 1991) encontraram resultados semelhantes nos quais os homens apresentaram escores significativamente mais altos do que as mulheres nos problemas de atenção e nos comportamentos delinqüentes. Por outro lado, as mulheres apresentaram escores significativamente maiores do que os homens nas queixas somáticas, ansiedade e depressão. Corroborando estes dados, Sawer e cols. (2001) observou que os homens apresentaram uma maior prevalência de problemas de atenção e comportamento delinqüente do que as mulheres. No entanto, a ansiedade/depressão não foi significativamente maior entre as mulheres do que entre os homens. Além das diferenças de gênero, existe considerável evidência empírica que comprova as associações entre os problemas de comportamento e a idade dos jovens (MURAD e cols, 2003; LOEBER & STOUTHAMER LOEBER, 1998); a estrutura familiar (HETHERINGTON & CLINGEMPEEL, 1992; HETHERINGTON & JODL, 1994), a configuração familiar (MURAD e cols, 2003; SOURANDER e cols, 2001), o nível de escolaridade e o status profissional dos pais (MURAD e cols, 2003; PATTERSON & DISHION, 1985) e o nível sócioeconômico das famílias (MURAD e cols, 2003; PATTERSON & DISHION, 1985; LEMPERS, LEMPERS & SIMONS, 1989; CONGER e cols, 1992; DUBOIS e cols, 1992; FARREL e cols, 1995; HUTZ e cols, 1996). Nesse sentido, levando em consideração as variáveis sóciodemográficas, alguns estudos têm mostrado que, em geral, a prevalência de problemas de comportamento é maior em adolescentes do sexo masculino, provenientes de famílias de NSE baixo, de famílias monoparentais ou divorciadas, de pais com menores níveis de escolaridade e desempregados (VELEZ e cols, 1989; MURAD e cols, 2003). Em contrapartida, outras pesquisas têm mostrado que as variáveis sexo, nível de escolaridade dos pais e nível sócio-econômico da família não apresentam diferenças significativas com relação a prevalência de problemas de comportamento entre os adolescentes (SOURANDER e cols, 2001; VERHULST & VAN DER ENDE, 1997). Dessa forma, parece que os problemas de comportamento na adolescência não estão igualmente distribuídos entre os grupos demográficos analisados. Por um lado, alguns estudos mostram que existe uma alta prevalência de problemas de comportamento entre jovens de NSE baixo, filhos de pais divorciados e desempregados. Por outro lado, parece que não haver consenso entre os pesquisadores com relação a tais resultados. Uma das possíveis explicações para a ausência de associações significativas entre o nível sócio-econômico da família e a prevalência de problemas de comportamento no estudo de Sourander e cols. (2001) pode ser porquê na Finlândia, assim como em muitos outros países desenvolvidos da Europa, não existam tantos problemas econômicos e as famílias encontram facilmente em seu contexto uma rede social de apoio eficaz quando necessitam de auxílio profissional. Já no Brasil, provavelmente, os resultados sejam diferentes. Estes resultados sugerem que a prevalência dos problemas de comportamento entre os adolescentes, assim como os fatores associados para explicar esse fenômeno variam muito de acordo com o contexto onde se insere o sujeito. Diante disso, este estudo teve como objetivos investigar a prevalência dos problemas de comportamento em uma amostra de estudantes do ensino médio na cidade de Porto Alegre, bem como conhecer a natureza (tipo) desses problemas,

4 levando em consideração as variáveis idade, sexo, nível sócio-econômico e configuração familiar. MÉTODO Amostra Participaram deste estudo 523 adolescentes (46,5% do sexo masculino e 53,5% do sexo feminino) com idades entre 15 a 18 anos que cursavam o ensino médio em duas escolas particulares e quatro escolas públicas da cidade de Porto Alegre que atendem populações de nível sócio-econômico alto, médio e baixo. A média de idade do grupo foi de 15,7 anos com um desvio padrão de 0,85. Todos os adolescentes que participaram do estudo apresentaram um termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos pais ou responsáveis. A seleção da amostra seguiu os seguintes critérios: inicialmente fez-se um levantamento do número total de alunos matriculados na rede de ensino médio na cidade de Porto Alegre no ano de 2002 (IBGE, 2000). A partir disso, estipulou-se um número de aproximadamente 500 adolescentes, levando-se em consideração o número de questões do instrumento de pesquisa. Destes 500 adolescentes, foi estipulado que 60% deveriam ser provenientes de escolas públicas e 40% de escolas particulares, a fim de garantir uma distribuição equilibrada de alunos na amostra, considerando o número de escolas públicas e particulares da cidade de Porto Alegre. Instrumentos e Medidas O instrumento de pesquisa utilizado foi composto por duas partes partes: dados de identificação e a escala Youth Self Report / YSR (ACHENBACH, 1991). Nos dados de identificação coletou-se informações relativas à idade, ao sexo, ao tipo de escola e ao nível de escolaridade. Além destas, também informações relativas à família do adolescente como configuração familiar: o número de irmãos; as idades dos irmãos; número e quais as pessoas da família que moram com o/a jovem; situação conjugal dos pais; como também, ao tipo de trabalho e ainda ao nível de escolaridade dos pais. A partir disso, calculou-se o nível sócioeconômico dos adolescentes através da escala de dois fatores de Hollingshead (1975) envolvendo a combinação do nível de escolaridade e o tipo de ocupação profissional dos pais. Os problemas de comportamento nos adolescentes foram calculados através da escala YSR - Youth Self Report (ACHENBACH, 1991). Esta escala auto-aplicável para adolescentes de 11 a 18 anos é derivada do CBCL Child Behavior Check List (instrumento aplicado nos pais sobre aspectos psicopatológicos da infância). O YSR apresenta um conjunto de problemas emocionais e comportamentais vivenciados pelos adolescentes durante os últimos 6 meses de vida, avaliados através de 112 questões distribuídas em 8 diferentes dimensões (retraimento, queixas somáticas, ansiedade/depressão, comportamento delinqüente, comportamento agressivo, problemas sociais, de atenção e no pensamento), e também pela síndrome dos problemas de externalização (comportamento delinqüente e comportamento agressivo) e internalização (ansiedade/depressão, queixas somáticas e retraimento). Esta escala apresenta altos índices de consistência interna em todas as dimensões, assim como no escore total de problemas de comportamento. No estudo piloto, realizou-se a análise de fidedignidade das oito dimensões e do escore total da escala. Os resultados foram muito parecidos aos obtidos no estudo de validação da versão original do instrumento. A tabela a seguir ilustra os resultados: (Tabela 1) Nesse instrumento, todas as questões são respondidas em uma escala likert de 3 pontos: caso a afirmação seja muito verdadeira, o jovem deve circular o número (2), se a afirmação for algumas vezes verdadeira, o jovem deve circular o número (1) e se a afirmação não for verdadeira, o jovem deve circular o (0). Desse modo, o número dois indica as maiores pontuações no escore total dos problemas de comportamento na adolescência. Segundo Achenbach (1991), os maiores níveis de saúde e adaptabilidade na adolescência são classificados pelos menores escores obtidos nas escalas de problemas de comportamento entre os jovens. O somatório dos escores, obtidos a partir da soma de todos os itens do YSR, permite ao pesquisador traçar um perfil comportamental do adolescente, em que será definido um escore total de problemas de comportamento. A partir da análise do escore total é feita uma classificação, através dos pontos de corte em escores T, no qual o jovem é classificado na categoria não clínica (escore inferior a 60), limítrofe (escore de 60 a 63) ou clínica (escore superior a 63). Assim, para fins

5 de discriminação entre grupos clínicos e não clínicos, o autor (ACHENBACH, 1991) sugere que a categoria limítrofe seja incluída na categoria clínica. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Dentre os 523 adolescentes que responderam ao instrumento, 243 eram do sexo masculino (46,5%) e 280 eram do sexo feminino (53,5%) constituindo uma amostra bastante homogênea quanto ao sexo dos participantes. A idade média da amostra foi de 15,7 anos, o desvio padrão de 0,85 e a distribuição por idades constituiu-se da seguinte forma: 44,2% dos jovens tinham 15 anos, 38,4% tinham 16 anos, 12,4% tinham 17 anos seguidos por 4,8% com 18 anos de idade. No que se refere à escolaridade dos adolescentes, observou-se que todos cursavam o ensino médio, distribuídos em escolas públicas (54,5%) e particulares (45,3%). Destes, a maioria estava cursando o 2º ano do ensino médio (70,4%), seguidos por 17,6% que cursavam o 3º ano e apenas 12% cursavam o 1º ano. Levando-se em consideração as variáveis sexo e tipo de escola do adolescente, em conjunto, constatou-se que dentre os jovens provenientes de escolas públicas, 45% eram do sexo masculino e 55% eram do sexo feminino. E dentre os jovens de escolas particulares, 48,5% eram do sexo masculino e 51,4% do sexo feminino. No que se refere à situação conjugal dos pais, 62,3% dos jovens referiram ter pais casados/vivendo juntos. O restante dos sujeitos da amostra referiu ter pais separados (22,9%), viúvos (3,1%) e recasados (0,8%). A fim de facilitar as análises dos dados posteriores, todos os pais que não eram casados foram agrupados em uma nova na dimensão: família não intacta. Ou seja, através desse dado, todos os resultados foram analisados a partir das categorias: família intacta (62,3%) e família não intacta (37,7%). Ao analisar as variáveis idade dos adolescentes e situação conjugal dos pais juntas, percebeu-se que a maioria dos participantes da amostra tem 15 anos (44,2%) e são provenientes de famílias intactas (62,3%). Quanto ao número de irmãos, observou-se que a grande maioria tem irmãos (67%), variando num intervalo de zero a 8, com uma média de 1,52 (DP=1,20) irmãos. Destes, 38,2% possuem 1 irmão ou irmã e 28,7% possuem 2 irmãos ou irmãs. Apenas 17,6% da amostra é filho/a único/a. Considerando a configuração familiar dos sujeitos da amostra, observou-se que 44% dos adolescentes moram com o pai, a mãe e 1 irmão/ã. Dessa forma, fica claro que quase metade da amostra é proveniente de famílias intactas, sendo que a concentração quanto ao número de pessoas evidencia-se nas famílias com 4 membros. Na medida em que o número de pessoas da família cresce a concentração diminui. Pode-se dizer que as famílias que constituem a geração estudada são, em sua maioria, famílias nucleares: pai, mãe e filhos. Descrevendo ainda a configuração familiar dos adolescentes, pode-se perceber a ordem que o jovem ocupa na família: 39% dos adolescentes possuem irmãos/irmãs mais velhos/as e 28% são primogênitos. Considerando o nível de escolaridade do pai, constatou-se que a maioria dos pais possue ensino superior (50,3%), seguidos pelos que possuem o ensino médio/2º grau completo (29,8%), o ensino fundamental/1º grau completo (19,2%) e apenas 0,8% dos pais foram classificados como sem instrução. No que diz respeito ao nível de escolaridade da mãe, constatou-se que quase metade da amostra (46,2%) possui ensino superior, seguidas por 33% que possuem o ensino médio/2º grau completo, 20,3% que possuem o ensino fundamental/1º grau completo e apenas 0,6% das mães foram classificadas como sem instrução. Quanto ao tipo de ocupação profissional do pai, proposto por Hollingshead (1975), 22,2% dos pais foram classificados no nível 9, isto é, o nível mais alto onde encontram-se as profissões que exigem formação superior. Com relação à ocupação profissional da mãe, observou-se que 20,3% delas não trabalhavam fora, ou seja, eram donas-decasa. Dentre as mães que trabalhavam fora de casa 16,3% foram classificadas no nível 9. Comparativamente, percebe-se que, as mulheres apresentam níveis mais baixos de escolaridade e status profissional que os homens, como também, um número significativo de mães (20,3%) que não trabalham fora, isto é, que são donas-de-casa. Esse resultado parece indicar que, de maneira geral, muitos adolescentes da amostra pertencem a uma estrutura familiar tradicional com o pai como único provedor e a mãe como única responsável pelas tarefas domésticas e cuidado dos filhos.

6 Quanto ao nível sócio-econômico, calculado a partir do nível de escolaridade e do tipo de ocupação profissional dos pais, nas famílias estudadas constatou-se que 38,8% das famílias eram de nível médio, seguidas por 37,3% de nível baixo e 23,9% de nível alto. Ao analisar as variáveis nível sócioeconômico e situação conjugal dos pais juntas, percebeu-se que dentre os adolescentes de NSE baixo 60,5% eram de famílias intactas e 39,5% de famílias não intactas; dos jovens de NSE médio, observou-se que 60,6% eram de famílias intactas e 39,4% de famílias não intactas e dos adolescentes de NSE alto 68% eram de famílias intactas e 32% de famílias não intactas. Mais uma vez, pode-se constatar que a maior parte da amostra é composta por famílias intactas de nível sócio-econômico médio. Em termos gerais, constatou-se que a amostra foi caracterizada, em sua maioria, por adolescentes estudantes do 2º ano do ensino médio, de nível sócio-econômico médio, pertencentes a famílias intactas, com 1,52 irmãos, em média. O nível de escolaridade e o tipo de profissão do pai, de uma maneira geral, eram superiores aos da mãe. PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO A média geral obtida no escore total de problemas de comportamento dos sujeitos foi de 46,78 (dp=19,26). Considerando que o ponto de corte para a categoria não clínica é um escore total inferior a 60 pontos, o resultado obtido sugere que a maioria dos sujeitos (78%) não apresenta graves problemas de comportamento. A tabela a seguir ilustra esse resultado, a partir dos pontos de corte em escores T: (Tabela 2) No entanto, apesar da grande maioria dos jovens ter sido classificado dentro da categoria não clínica, a porcentagem de adolescentes classificados na categoria clínica (22%) é alta dentre os estudantes do ensino médio da cidade de Porto Alegre. Deve-se ressaltar que tais resultados devem ser interpretados com cautela, uma vez que os parâmetros utilizados na escala YSR são americanos e a mesma ainda não foi validada para a população brasileira. Ao analisar este resultado, especificamente com relação ao sexo dos adolescentes, constatouse, entre as mulheres, que 73,6% estavam na categoria não clínica e 26,4% na categoria clínica. Considerando os homens, 83,1% estavam na categoria não clínica e 16,9% na categoria clínica. Comparativamente, percebe-se uma maior porcentagem de mulheres do que homens na categoria clínica. Por outro lado, observa-se uma maior porcentagem de homens do que de mulheres na categoria não clínica. Esse resultado indica que, em geral, as adolescentes, em comparação com os adolescentes da amostra apresentam escores mais altos no que se refere aos problemas de comportamento. Além do escore total, obteve-se um escore para cada uma das 8 dimensões, um escore para a escala de problemas de externalização e um escore para a escala de problemas de internalização. As médias obtidas em cada uma das 8 dimensões do YSR são as que se encontram na tabela a seguir: (Tabela 3) Observando a tabela e levando em consideração os pontos de corte estabelecidos pelo instrumento para cada uma das 8 dimensões, percebe-se que a grande maioria dos adolescentes apresentou baixos escores nas dimensões que avaliam retraimento, queixas somáticas, ansiedade/depressão, comportamento delinqüente, comportamento agressivo, problemas sociais, problemas de atenção e problemas no pensamento. O mesmo pode-se afirmar quanto aos problemas de externalização e internalização entre os jovens. Apesar de, na maioria dos casos, os participantes referirem baixos escores nas oito dimensões, bem como, na média geral de problemas de comportamento (M=0,50; dp=0,20), os dados individuais de cada dimensão, ainda assim, parecem indicar uma alta incidência nos problemas de atenção e nos comportamentos agressivos entre os participantes. Isso porque pelos resultados apresentados, constata-se que as médias obtidas nos problemas de atenção (M= 0,70; dp= 0,33) e no comportamento agressivo (M=0,59; dp= 0,29) foram as mais altas dentre as 8 dimensões que compõem o instrumento. Somado a isso, os resultados indicaram que, a média obtida nos problemas de externalização (M=15,93) entre os jovens foi significativamente maior (p<0,001) que a média obtida nos problemas de internalização (M=14,64). Esse dado sugere que os jovens, provavelmente, apresentem maiores escores nos problemas voltados para fora do indivíduo e manifestados por intermédio de problemas comportamentais ou de

7 atuação, do que problemas voltados para dentro do indivíduo, manifestados por meio de problemas emocionais. Frente a isso, fez-se necessário analisar se existiam diferenças entre cada uma das dimensões dos problemas de comportamento e o sexo dos adolescentes. Para tanto, realizou-se o teste t de Student para comparação entre as médias. A tabela a seguir ilustra os resultados: (Tabela 4) Pela tabela, pode-se verificar que existem, de um modo geral, diferenças significativas entre algumas dimensões dos problemas de comportamento e o sexo dos adolescentes. Os dados indicam que as mulheres apresentam significativamente maiores escores nos problemas de comportamento do que os homens. Nas dimensões que avaliaram as queixas somáticas (M=2,21; F=4,01), ansiedade/depressão (M=5,90; F=8,32), comportamento agressivo (M=8,98; F=10,85) e problemas no pensamento (M=5,26; F=6,46) as adolescentes do sexo feminino apresentaram escores significativamente mais altos do que os adolescentes do sexo masculino. Os homens apresentaram escores significativamente mais altos do que as mulheres apenas na dimensão comportamento delinqüente (M=6,35; F=5,55). Além disso, a análise dos dados quanto aos problemas de internalização e externalização também mostraram diferenças entre os sexos. As mulheres apresentaram médias mais altas com relação às duas dimensões, no entanto, apenas na dimensão relacionada aos problemas de internalização é que as diferenças foram significativas. A fim de buscar uma compreensão mais aprofundada sobre os problemas de comportamento entre os adolescentes, fez-se necessário, além de investigar as diferenças entre os sexos, conhecer também as características do contexto sócio-econômico-cultural em que as famílias dos jovens estavam inseridas. Considerando a família como um sistema que está em constante interação com o meio, pode-se supor que muitas variáveis do contexto tenham relação com os problemas de comportamento apresentados pelos adolescentes, tais como: nível sócioeconômico, configuração familiar e idade. Assim, realizou-se uma ANOVA para comparar as médias entre o NSE e os problemas de comportamento entre os adolescentes. Os resultados obtidos nessa análise indicaram que os problemas de comportamento não apresentaram diferenças significativas quando comparados ao nível sócio-econômico dos sujeitos. Apenas no que se referiu aos problemas no pensamento é que encontrou-se diferenças significativas (p=0,010) entre algum par de médias. No entanto, como não se sabia entre qual par ou pares de médias encontravam-se as diferenças, recorreu-se ao teste de Scheffé, para averiguar e comparar as médias. Através deste método, constatou-se que existiam diferenças quanto aos problemas no pensamento, apenas entre os adolescentes de NSE médio e baixo. Ao analisar os problemas de comportamento e a configuração familiar dos adolescentes realizou-se o teste t de Student para a comparação entre as médias. Os resultados mostraram que existiam diferenças significativas apenas em duas dimensões: no comportamento delinqüente (p<0,008) e nos problemas de externalização (p<0,014). Recorreu-se, novamente, ao teste de Scheffé no qual não se detectou sub-grupos em relação a configuração familiar e aos comportamentos delinqüentes, nem entre os problemas de externalização entre os adolescentes. Ao analisar os problemas de comportamento e a idade dos adolescentes realizou-se uma ANOVA para a comparação entre as médias. Constatou-se que existiam diferenças significativas entre a idade e o comportamento delinqüente (p<0,023), assim como entre a idade e os problemas de atenção (p<0,040) nos adolescentes. As duas dimensões que apresentaram diferenças significativas foram analisadas pelo teste de complementação de Scheffé, para averiguar e comparar as médias. No entanto, esse teste não é equivalente ao resultado da ANOVA e neste caso, não detectou sub-grupos em relação aos intervalos de idades dos adolescentes. Além dessas variáveis, realizou-se uma ANOVA para analisar as diferenças entre os problemas de comportamento e o nível de escolaridade do pai, da mãe, o tipo de profissão do pai e da mãe. Todas as análises mostraram não haver diferenças significativas entre as variáveis. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Esse estudo investigou a prevalência dos problemas de comportamento em uma amostra de 523 adolescentes, de 15 a 18 anos, em sua maioria,

8 estudantes do 2º ano do ensino médio, pertencentes a famílias intactas de nível sócioeconômico médio. Em termos gerais, os resultados obtidos indicaram que a maioria dos sujeitos da amostra (78%) não apresentou problemas de comportamento, isto é, foram classificados dentro da categoria não clínica. No entanto, levando em consideração os dados referidos pela literatura, pode-se pensar que a porcentagem de adolescentes classificados na categoria clínica (22%) foi alta. Estudos empíricos corroboram esse resultado mostrando que na metanálise desenvolvida por Verhulst e Koot (1995) encontrouse uma prevalência, média, de 12% de adolescentes com problemas de comportamento. No estudo longitudinal de Sourander e cols. (2001), com uma amostra representativa de adolescentes da Finlândia (n = 857), constatou-se uma prevalência de 7% da amostra com problemas de comportamento (categoria clínica). No estudo de Sawer e cols. (2001) 14% da amostra de adolescentes foi classificada na categoria clínica. Nesse sentido, além da alta prevalência de problemas de comportamento apresentada pela amostra, percebeu-se uma maior porcentagem de mulheres (26,4%) do que homens (16,9%). Por outro lado, constatou-se uma maior porcentagem de homens (83,1%) do que de mulheres (73,6%) na categoria não clínica. Esses resultados indicam que, em geral, as mulheres, em comparação com os homens da amostra apresentaram escores mais altos em quase todas as dimensões que compunham o escore total de problemas de comportamento. Isso porque nas dimensões que avaliaram as queixas somáticas (M=2,21; F=4,01), ansiedade/depressão (M=5,90; F=8,32), comportamento agressivo (M=8,98; F=10,85) e problemas no pensamento (M=5,26; F=6,46) as adolescentes do sexo feminino apresentaram escores significativamente mais altos do que os adolescentes do sexo masculino. Os homens apresentaram escores significativamente mais altos do que as mulheres apenas na dimensão comportamento delinqüente (M=6,35; F=5,55). Os resultados apresentados corroboram, em parte, o que indica a literatura, uma vez que as queixas somáticas e a ansiedade/depressão estão freqüentemente associadas ao sexo feminino e o comportamento delinqüente ao masculino. No entanto, os escores mais altos no comportamento agressivo, entre as mulheres, não corrobora a maioria dos achados empíricos sobre este tema. A literatura indica que o comportamento agressivo encontra-se significativamente mais associado entre os homens do que entre as mulheres. Esse dado sugere que as adolescentes que participaram desse estudo, nos últimos seis meses, estiveram mais envolvidas em comportamentos agressivos em relação à família, escola e amigos, quando comparadas aos rapazes. Além disso, a análise dos dados quanto aos problemas de externalização (comportamento delinqüente + comportamento agressivo) e internalização (retraimento + queixas somáticas + ansiedade/depressão) também mostraram diferenças entre os sexos. As mulheres apresentaram médias mais altas com relação às duas dimensões, no entanto, apenas na dimensão relacionada aos problemas de internalização é que as diferenças foram significativas. Mais uma vez pode-se afirmar que esse resultado corrobora, apenas em parte, os achados na literatura, uma vez que os problemas de externalização geralmente são significativamente mais altos entre os adolescentes do sexo masculino do que feminino. Resultado este, que não foi encontrado nesta pesquisa, já que as mulheres apresentaram escores maiores nos comportamentos agressivos e nos problemas de externalização. Além das diferenças entre os sexos, analisou-se as variáveis idade, configuração familiar, nível sócio-econômico, nível de escolaridade dos pais e tipo de profissões dos pais. Não foram encontradas diferenças significativas com relação aos problemas de comportamento entre os adolescentes em quase todas as variáveis sóciodemográficas analisadas. Apenas quanto ao NSE, constatou-se diferenças significativas em relação aos problemas no pensamento entre os adolescentes de NSE médio e baixo. Esses resultados confirmam, apenas em parte, muitos dos achados na literatura, já que existem várias pesquisas que comprovam as associações entre os problemas de comportamento e a idade dos jovens (LOEBER & STOUTHAMER LOEBER, 1998); a estrutura familiar (HETHERINGTON & CLINGEMPEEL, 1992; HETHERINGTON & JODL, 1994), configuração familiar (SOURANDER e cols, 2001), o nível de escolaridade, o status profissional dos pais (PATTERSON & DISHION, 1985) e o nível sócioeconômico das famílias (PATTERSON & DISHION, 1985; LEMPERS e cols, 1989; CONGER, e cols, 1992; DUBOIS e cols, 1992; FARREL e cols, 1995; HUTZ e cols, 1996).

9 Por outro lado, os resultados obtidos no estudo de Sourander e cols. (2001) mostraram que o NSE não se associou de forma significativa aos problemas de comportamento entre os adolescentes. Frente a essas constatações, pode-se constatar, em termos gerais, que a prevalência dos problemas de comportamento encontradas nessa pesquisa foi alta, indicando, especificamente, uma maior incidência entre as mulheres do que entre os homens. No entanto, esta alta prevalência não está relacionada as demais variáveis sóciodemográficas analisadas, pois não apresentaram relações significativas com os problemas de comportamento entre os jovens. Esse resultado sugere que não existe um único indicativo para a explicação dos problemas de comportamento na adolescência, mas sim a coexistência de diferentes fatores que acabam por explicar a sua prevalência na adolescência. Nesse estudo as variáveis sóciodemográficas idade, configuração familiar e NSE não apresentaram relações significativas com os problemas de comportamento entre os jovens. Pode-se supor que, além do gênero, existam inúmeras outras características do contexto sócio-econômico cultural em que os jovens estão inseridos que devem ser analisadas para explicar o fenômeno investigado. CONSIDERAÇÕES FINAIS Partindo do pressuposto que o adolescente está em constante interação com o meio, supõe-se que muitas variáveis do contexto tenham forte relação na explicação da prevalência dos problemas de comportamento na adolescência. Nesse sentido, pode-se considerar que existe uma relação multicausal na explicação desse fenômeno. Ou seja, os problemas de comportamento devem ser compreendidos a partir de uma visão ecológico-sistêmica, uma vez que dependem da interação de diferentes fatores que influenciam os adolescentes, tais como o nível sócio econômico das famílias, a configuração familiar, a idade e o sexo dos jovens, bem como os extressores externos provenientes do ambiente ecológico em que os jovens e suas famílias estão inseridos. Devido a todos esses aspectos, não podemos afirmar que as relações entre as variáveis analisadas neste estudo expliquem, em sua totalidade, a prevalência dos problemas de comportamento na adolescência, embora nos forneçam uma importante contribuição no sentido de mostrar alguns indicadores envolvidos nesse fenômeno, especialmente no que se refere às diferenças de gênero. Os resultados obtidos indicaram uma alta prevalência de problemas de comportamento na amostra pesquisada, embora a distribuição tenha sido igualitária entre os jovens. Parece existir um grupo mais suscetível que independe da idade, NSE e configuração familiar mas que aponta uma maior prevalência entre as mulheres do que entre os homens. A identificação de um grupo mais suscetível é importante pois propicia o desenvolvimento de programas preventivos precisos e eficazes. No caso específico desse estudo, parece que as mulheres estão mais suscetíveis aos problemas de comportamento e, assim sendo, os programas de intervenção devem ser, por exemplo, sensíveis as necessidades e as particularidades do gênero feminino em relação as formas pelas quais as mulheres sentem, interpretam e enfrentam os problemas de comportamento durante a adolescência. Dentro desta perspectiva, novos estudos são necessários e novas variáveis devem ser detalhadamente avaliadas. Todavia, a metodologia utilizada nessa pesquisa propicia uma visão geral e atual da prevalência dos problemas de comportamento em uma amostra de estudantes do ensino médio, ao mesmo tempo em que se configuram as relações com as variáveis sexo, idade, configuração familiar e nível sócio-econômico nos mesmos. REFERÊNCIAS ACHENBACH, T. M. Manual for youth selfreport and 1991 profile. Burlington, VT: University of Vermont, Department of Psychiatry, BARNES, G. M. & FARREL, M. P. Parental support and control as predictors of adolescent drinking, delinquency and related problems behaviors. Journal of Marriage and the Family, 54, , CONGER, R. D., CONGER, K. J., ELDER, G. H., LORENZ, F. O, SIMONS, R. L. & WHITEBECK, L. B. A family process model of economic hardship and adjustment of early adolescent boys. Child Development, 63, , CONGER, R. D., CONGER, K. J., ELDER, G. H., LORENZ, F. O, SIMONS, R. L. & WHITEBECK, L.

10 B. Family economic stress and adjustment of early adolescent girls. Developmental Psychology, 29(2), , CRIJNEN, A. A M., ACHENBACH, T. M. & VERHULST, F. C. Comparisons of problems reported by parents of children in 12 cultures: Total problems, externalizing and internalizing. Journal of American Academic of Child and Adolescent, 36(9), , DENOVAN, E. J., JESSOR, R., & COSTA, F. M. Syndrome of problem behavior in adolescence: a replication. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 56 (5), , DUBOIS, D. L., FELNER, R. D., BRAND, S., ADAN, A M. & EVANS, E. G. A propspective study of life stress, social support and adaption in eatly adolescence. Child Development, 63, , FARREL, M. P., BARNES, G. M. & BANERJEE, S. Family cohesion as a buffer against the effects of problem-drinking fathers on psychological distress, deviant behavior and heavy drinking in adolescents. Journal of Health and Social Behavior, 36, , HAROLD, G. T. & CONGER, R. D. Marital conflict and adolescent distress: the role of adolescent awareness. Child Development, 68(2), , HETHERINGTON, E. M. & CLINGEMPEEL, W. G. Coping with marital transitions: a family system perspective. Child Development, 57, , HETHERINGTON, E. M. & JODL, K. M. (1994). Stepfamilies as settings for child development. In A Booth & J. Dunn (eds.), Stepfamilies: who benefits? Who does not? (pp ). Hillsdale, NJ: Erlbaum, HOLLINGSHEAD, A B. Four factor index of social status. Department of Sociology, Yale University, unpublished working paper, HUTZ, C. S., KOLLER, S. H. & BANDEIRA, D. R. Resiliência e vulnerabilidade em crianças em situação de risco. In S. H. KOLLER (org.), Coletâneas da ANPEPP: Aplicações da psicologia na melhoria da qualidade de vida (Vol. 1, pp ). Porto Alegre: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia, IBGE. Anuário Estatístico Brasileiro. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro, LAMBERT, M. C., LYUBANSKY, M. & ACHENBACH, T. M. Behavioral and emotional problems among adolescents of Jamaica and the United States: Parent, teacher and self-reports for ages 12 to 18. Journal of Emotional and Behavioral Disorders, 6(3), , LEMPERS, J. D., LEMPERS, D. C. & SIMONS, R. L. Economic Hardship, Parenting and Distress in Adolescence. Child Development, 60, 25-39, LEVISKY, D. L. Panorama do desenvolvimento psicossocial do adolescente In: LEVISKY, D. L. Adolescência, Reflexões Psicanalíticas (pp ). Porto Alegre: Artes Médicas Sul, LOEBER, R. & STOUTHAMER-LOEBER, M. Development of juvenile aggression and violence: some common misconceptios and controversies. American Psychologist, 53, , OSÓRIO, L. C. Adolescente hoje. Porto Alegre: Artes médicas, PATTERSON, G. R. & DISHION, T. J. Contributions of families and peers to delinquency. Criminology, 23, 63-79, PATTERSON, G. R., DEBARYSHE, B. D. & RAMSEY, E. A developmental perspective on antisocial behavior. American Psychologist, 44, , SILVA, D. F. M. & HUTZ, C. S. Abuso infantil e comportamento delinqüente na adolescência: Prevenção e intervenção. In C. S. HUTZ (org.). Situações de risco e vulnerabilidade na infância e na adolescência: aspectos teóricos e estratégias de intervenção (pp ). São Paulo: Casa do Psicólogo, SOURANDER, A, HELSTELÄ, L., RISTKARI, T., IKÄHEIMO, K., HELENIUS, H. & PIHA, J. Child and adolescent mental health service use in Finland. Soc. Psychiatry Epidemiological, 36, , SAWER, M. G., ARNEY, P. A, BAGHURST, J. J. & CLARK, B. W. The mental health of young people in Australia: Key findings from child and adolescent component of the national survey of mental health and well-being. Australian and New Zeland Journal of Psychiatry, 35, , VERHULST, F. C. & KOOT, J. M. Child Psychiatry Epidemiology: concepts, methods and findings. Sage, Beverly Hills, VERHULST, F. C. & VAN DER ENDE, J. Factors associated with child mental health service use in the community. Journal of American

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