Friedrich Nietzsche. Não sou Homem, sou Dinamite Uma Filosofia para Espíritos Livres. Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio

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1 Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio Friedrich Nietzsche Não sou Homem, sou Dinamite Uma Filosofia para Espíritos Livres A FILOSOFIA A GOLPES DE MARTELO 1

2 "Conheço a minha sorte. Alguma vez estará unido ao meu nome algo de gigantesco - de uma crise como jamais haverá existido na terra, da mais profunda colisão de consciência, de uma decisão tomada, mediante um conjuro, contra tudo o que até esse momento se acreditou, exigiu, santificou. Eu não sou um homem, sou dinamite". 2

3 A Filosofia Aforismos: Estilo de escrita que valoriza pequenos fragmentos que guardam certa independência entre si; O amor por um único ser é uma barbárie: porque acontece em detrimento de todos os outros seres. Mesmo o amor de Deus. F. Nietzsche, Aforismo 67, Para Além do Bem e do Mal. Não a potência, mas a duração de um sentimento elevado forma os homens superiores. F. Nietzsche, Aforismo 72, Para Além do Bem e do Mal. Os princípios servem para tiranizar os próprios hábitos, a justificá-los, honrá-los, vituperálos ou escondê-los dois homens de princípios iguais desejam alcançar, provavelmente, coisas fundamentalmente diferentes. F. Nietzsche, Aforismo 77, Para Além do Bem e do Mal. Uma coisa explicada deixa de interessar. O que queria dizer o Deus que sugeriu: "conhece a ti mesmo"? Talvez quisesse dizer: "deixa de interessar-te por ti mesmo! tornate objetivo"! Sócrates? e o "homem científico"? F. Nietzsche, Aforismo 80, Para Além do Bem e do Mal. 3

4 Transvaloração dos Valores Onde falta a vontade de potência, há o declínio. O Ideal platônico/socrático conduz a vida para a negação de si mesmo; A moral cristã, que é oriunda do platonismo, coloca o sujeito como um ser submisso e sofredor; É uma moral do Fraco Moral do Servo 4

5 O Dionisíaco e o Apolíneo Na Grécia havia um equilíbrio entre Dioníso e Apolo, isto é, os instintos e a razão; Esse equilíbrio foi desfeito por Sócrates/Platão, em nome de um racionalismo. Em todos os tempos os sábios fizeram o mesmo juízo da vida: ela não vale nada... Sempre em toda parte ouvimos sair de suas bocas a mesma palavra uma palavra repleta de dúvida, repleta de melancolia, repleta de cansaço da vida, repleta de resistência contra a vida. Mesmo Sócrates disse ao morrer. 5

6 Para Além do Bem e do Mal O bom é Ruim! Nietzsche demonstra na Genealogia da Moral que os valores de bondade e maldade não são transcendentes, isto é absolutos; A Morte de Deus como a Morte da Metafísica; O Niilismo Positivo; 6

7 Tudo aquilo que era "débil", "humilde", "medíocre", eles apresentaram como "bom", enquanto palavras tais como "nobreza', "honra", "valor", foram vistas como "mal". O resultado desse trabalho, feito por séculos de pregação cristã, foi o enfraquecimento das energias vivificantes da sociedade ocidental, especialmente das suas elites, na medida em que o "doentio moralismo ensinou o homem a envergonhar-se de todos os seus instintos". 7

8 Transformaram a prostração e a pobreza em virtude, e a abjeta covardia de dar o outro lado da face em caso de agressão, num ato sublime de perdão. 8

9 A Má Consciência A origem da má consciência é colocada como instintos reprimidos que não podem se exteriorizar e então se voltam para dentro, contra o homem mesmo que possui esses instintos, e da noção de dívida, proveniente das relações credor e devedor, a idéia de culpa 9

10 O Ressentimento O cristianismo é uma atitude ressentida: é a atitude do homem que é débil e acaba por aceitar a submissão, a debilidade ou a piedade; que aspira a uma espécie de aceitação dos fortes. 10

11 O Ideal Ascético O ideal ascético trata a vida como uma ponte para outra vida. O homem é um animal carente de sentido O homem preferirá querer o nada a nada querer. 11

12 A Vontade de Potência e o Para além do Homem Super-Homem O Cristianismo fundamentado pela filosofia platônica torna o homem submisso e reprime suas vontades, para isso, Nietzsche propõe a vontade de poder (Wille zur Macht), isto é, ser o senhor de suas ações. Moral do Senhor. Valoração da Vida; O humano em sua plenitude. 12

13 O terrível dito de advertência de Dostoievski de que "se Deus esta morto, tudo é permitido", que o russo entendia como um chamamento à licença, à desordem e ao crime, Nietzsche entendeu como uma liberação. A possibilidade do indivíduo construir o seu destino não mais tolhido por qualquer regra, por qualquer impedimento, dilatava os horizontes para extensões impensadas. 13

14 O Super-homem é aquele que percebe que seus valores são históricos, que sua moral é dependente de uma dinâmica social. 14

15 O Verdadeiro Mundo, alcançável ao sábio, ao devoto, ao virtuoso eles vivem nele, são ele. 15

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