Os sentidos da monumentalidade em sítios gregos da Idade do Ferro Inicial (Sécs. XI VIII a.c..).

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1 Os sentidos da monumentalidade em sítios gregos da Idade do Ferro Inicial (Sécs. XI VIII a.c..). VINICIUS DIAN MARTIN 1 Desde os primórdios da história da Grécia Antiga, relações diretas ou indiretas de poder determinavam a ordem em que as sociedades deveriam se organizar e lidar com as dificuldades que pudessem aparecer. Tal hierarquia era determinada muitas vezes por estruturas arquitetônicas complexas, como foram os palácios Micênicos e Minóicos durante a Idade do Bronze e posteriormente as Casas de Chefe do período da Idade do Ferro. Neste trabalho busco entender como se deu essa transição entre esses dois períodos e como a sociedade se adaptou as novas relações de poder que surgiram com essa desintegração do sistema palacial por volta do século XII a.c. A inclusão da Idade do Bronze neste estudo foi feita com o objetivo contextualizar o final desse período para que possamos entender como se originou a nova era, Idade do Ferro (Idade Obscura), e como suas estruturas foram preservadas ou, então, adaptadas as novas realidades da época. Na Idade do Bronze duas importantes culturas se desenvolveram quase que simultaneamente - a micênicas, na Grécia continental e a minóica, na ilha de Creta - criando padrões de construção semelhantes os palácios - mas que apresentavam algumas idiossincrasias no que tange à linguagem arquitetônica e, em especial, aos dispositivos de defesa. Os palácios cretenses localizavam-se próximo do mar e não dispunham de muros defensivos, já os micênicos, eram cercados de muralhas monumentais (ciclópicas) sugerindo a necessidade de proteção a ataques e, eventualmente, o propósito de representar poder. Para o autor A.Snodgrass (2000) uma característica básica destes palácios era a sua grande plurifuncionalidade, em outras palavras, esses espaços eram centros de convergência de múltiplas atividades regionais. No caso dos palácios micênicos, constituíam-se, segundo o autor, na habitação dos wanax, nos locais onde os cultos religiosos aconteciam e em recintos comerciais e de armazenagem de produtos. Assim se constituíam no foco da vida social, cultural, política e religiosa da região. Toda essa atividade implicou na elaboração de uma 1 Universidade de São Paulo Museu de Arqueologia e Etnologia. Mestrando no programa de Pós-Graduação. Financiado pela CAPES.

2 2 estrutura arquitetônica complexa, capaz de abrigar e receber todas as mercadorias e população dependente desta estrutura. Este líder denominado wanax centrava em si todo o poder da região e de seu palácio determinava o destino das sociedades circundantes de sua habitação. Tal estrutura de poder, totalmente aristocrática, permite criar um elo muito forte entre a monumentalidade e a concepção política, social e cultural do período, pois, como já foi dito, esta centralidade tornava muito mais simples e fácil controlar o destino de toda a região, devido ao fato que tudo se dava em seu interior, acompanhar tais ações seria uma tarefa simples. De fato, a centralidade emanada das construções se traduzia na hegemonia de um grupo dirigente, seleto, detentor do domínio regional no qual o palácio simbolizava seu lugar hierárquico dentro da sociedade. Vale à pena destacar que a monumentalidade das construções assim como a multifuncionalidade dos palácios, permitia desenvolver esse tipo de atividades sem que representasse um comprometimento de suas funções, ou seja, o palácio era totalmente adaptado para que tal exercício de poder fosse realizado de maneira completa e abrangente. Entretanto, essa estrutura, claramente definida e aceita quase que unanimemente pelos estudiosos no tema, vivenciou uma transformação significativa, não justamente para ampliar e sedimentar sua organização e estrutura socioeconômica, política e cultural. De maneira ainda não muito clara, essas civilizações, entraram em um processo de rápido declínio vindo dessa forma a desaparecer ou então a sobreviver numa outra conjuntura merecedora de estudos mais aprofundados, como podemos destacar nas obras de Ainian, Lemos e outros autores. O que parece bastante claro, segundo afirmam Etienne et al. é que O fim do mundo micênico constitui uma das rupturas mais importantes na história do mundo mediterrânico, mesmo que ela tenha sido bem menos brutal do que freqüentemente é apresentado: os ritos, a escrita, os modos de vida mudaram de forma irreversível. (ETIENNE, 2000: 49) Por se tratar de uma ruptura tão relevante, poderíamos supor que os motivos que ocasionaram tais mudanças deveriam ser bem conhecidos assim como seus consequentes desdobramento. No entanto, as consultas realizadas na bibliografia usada o que se nota é justamente o oposto: se lançam hipóteses, se elencam possibilidades, mas fica claro que ainda é uma questão aberta por não se encontrar uma explicação suficientemente forte como para redimir o sentido dessa transformação tão acentuada. Dentre as suposições lançadas, alguns

3 3 estudiosos afirmam que desastres naturais assolaram essas civilizações. Outros preferem privilegiar as guerras ou invasões dóricas como as responsáveis pelo fim da Idade do Bronze, enquanto outros afirmam que foi uma mudança natural, um declínio esperado de um modo de vida que atingiu seu auge e passou a retroceder em sua história. Sobre a questão Etienne et al. nos lembram que: De fato, as pesquisas recentes e um conhecimento melhor da cronologia da cerâmica micênica indicam que o esfacelamento do sistema palacial caracteriza todo o século XIII e não há nada de uma catástrofe global. (ETIENNE, 2000: 50) Todas essas características ilustram bem como a sociedade anterior a minha pesquisa funcionava. O período seguinte foi em diversos fatores o aposto do que existia antes e em muitos círculos acadêmicos ficou conhecido como a Idade Obscura ou também como a Idade das Trevas, pois os registros são em sua totalidade quase ausentes e o retrocesso é visível, tanto no quesito da escrita, comércio, estruturas habitacionais e organização política. O que não se pode negar é que a passagem da Idade de Bronze para a Idade de Ferro representou a transformação de um sistema elaborado anteriormente baseado nas grandes construções. Efetivamente, sabemos que a influencia dos wanax abriu espaço para outras formas de conceber o poder, assentados nas casas de chefe e na atuação forte das aristocracias regionais que não desaparecem junto com os palácios (Souza, 2005). Esses novos espaços procuraram manter, de alguma forma, as estruturas arquitetônicas presentes nos palácios da Idade do Bronze. Mas o momento era diferente e não existia estrutura econômica, social e cultural capaz de conservar em seu esplendor o passado recente. A Grécia passava por um período complexo que gerou múltiplas formas de interpretação e entendimento de suas mudanças. Entretanto o que fica bem claro para todos é a nova distribuição do poder que antes se concentrava nas mãos de um grande líder e que durante a Idade do Ferro foi dispersado entre líderes regionais que agrupavam um séquito guerreiro e realiza seus encontros dentro das estruturas conhecidas por Casas de Chefes. Este então se torna o foco principal da minha pesquisa, entender como as Casas de Chefe, no período da Idade do Ferro nos séculos XI-VII, nova construção que parece ter substituído os palácios do período anterior, refletem na sua construção arquitetônica uma nova reconfiguração social, política e econômica na Grécia antiga e que desembocaria no período Clássico e como tais construções influenciaram diretamente no surgimento das polis em

4 4 múltiplas localidades da Grécia. Tal pesquisa é válida porque busca entender como essa transição e readaptação foi totalmente influenciada pelo meio ao seu redor e pela conjuntura da época. Tenho realizado um levantamento bibliográfico dos autores que produziram obras sobre este período procurando tanto os motivos que teriam ocasionado tal transformação assim como explicações sobre as novas formas de pensar e agir dessas sociedades diante de tais fatores. Alguns pontos comuns foram encontrados nas pesquisas, se aceita que a população acabou perdendo seu adensamento nos grandes centros e tornou-se cada vez mais dispersa pelos campos. Alguns pesquisadores como Snodgrass e Etienne apresentam algumas teorias para explicar tal fato. Snodgrass assume uma posição de certa forma original para explicar esse período ao acreditar que a Idade do Ferro, não pode ser considerada uma sombra ou retrocesso do que existiu na época do Bronze. Em seu texto El hierro antiguo en Grécia o autor faz a seguinte comparação entre as épocas: El hierro antiguo se distingue del bronce reciente por toda una serie de criterios diversos. En primer lugar, durante la mayor parte de esta etapa no existió la escritura, mientras que durante el bronce reciente existieron al menos dos amplios sistemas de escritura, en uno o más centros de la cultura egea. En segundo lugar, durante la transmisión de estos dos periodos se había perdido también, de forma temporal, la capacidad secundaria de comunicación que posee el arte representativo. En tercer lugar, tampoco contamos para el hierro antiguo con la cualidad histórica marginal que posee el periodo anterior a la presencia de probables referencias al mundo egeo en los documentos hititas y egipcios. En cuarto lugar, el núcleo de realidad histórica del bronce reciente no tiene contrapartida en el hierro antiguo. (SNODGRASS, 2000: 187) Observa-se, nas suas considerações, uma tentativa de especificar a peculiaridade do uso do ferro o que traria uma abordagem especifica para o período não podendo se tomar como referência, para compreender o momento anterior. Contrariando a interpretação anterior Etienne, Muller e Prost na obra Archéologie Historique de la Grèce Antique defendem que o fim do mundo micênico e minóico se deu por razões de ordem violenta, guerras e possíveis desastres naturais. Todos eles teriam sido responsáveis pela ruptura significativa nessas realidades palaciais acabando com os ritos, escrita e modo de vida comum naquele período.

5 5 Essa abordagem leva vislumbrar uma decadência em todos os sentidos no período pós Idade de Bronze, por tanto, bem diferente da oferecida por Snodgrass. Essa é um exemplo dos vários debates que existem na bibliografia e não pretendo entrar em muitos detalhes, uma vez que o foco principal deste trabalho de pesquisa é entender as mudanças se valendo de algumas dessas discussões e seguindo o discurso de Alexander Mazarakis Ainian e de seu estudo amplo sobre o significado dessas novas estruturas arquitetônicas presentes na Idade do Ferro. Para o autor, essas estruturas são lugar onde os chefes se reuniam com outros chefes e mantinham vivas as tradições religiosas do período anterior. No que tange à arquitetura, acredita que essas casas mostram uma diminuição de sua configuração, principalmente quando estudamos seu espaço físico e as características arquitetônicas de sua decoração, deixando o estilo palacial e dando inicio a uma estrutura mais simples que ainda tenta manter o espaço do sagrado claramente separado dos demais. Seguindo essa linha, que particularmente é a que defendo em meu projeto, busco também em minha pesquisa um sentido para essas novas moradias e como isso pode ajudar a entender a transformações operadas na transição da Idade do Bronze para a do Ferro assim como contribuiria para explicar e reconstituir uma dinâmica social, política e cultural que se estabelece no entorno das casas dos chefes. Importante abordar esse tema, pois a partir desse estudo vai ser possível entender o processo evolutivo que se inicia nos palácios do período do bronze, passa pelas residências dos chefes na idade do ferro e que por fim vai dar origem aos grandes templos do período clássico da Grécia, assim como justificar o surgimento das polis no final do século VIII. Partindo agora mais especificamente para o conceito de Casas de Chefe, Ainian (1997) afirma que tais estruturas são espaços que gradualmente foram substituindo os decadentes palácios. Nesses locais a vida das aldeias começava a se reestruturar graças à manutenção dos ritos religiosos, unificação de poder ao redor de um líder e da manutenção de algumas tradições do período anterior. Entretanto, podemos observar que houve modificações no que tange as construções capazes de gerar novas compreensões e manifestações no cotidiano dessas populações. A concepção arquitetônica das Casas dos Chefes e o sentido contido nelas para o grupo local é justamente o tema que esta pesquisa visa elucidar. Entretanto algumas características dessas estruturas foram mantidas como, por exemplo, a localização privilegiada em locais elevados, assim como os antigos palácios da

6 6 época do Bronze. Tal fator se dá pela facilidade de defesa desses edifícios e pelo significado simbólico que a região poderia ou não possuir. O tamanho da edificação denota a força capaz de ser demonstrada por esse chefe, pois a qualidade e dimensão da obra demonstram o tamanho do poder e influencia desse líder. Tal explicação é importante, mas deixa alguns pontos em aberto. Além da função religiosa vemos nessas construções mais componentes da vida social, sem os quais não se podem aventar hipóteses para compreender a cotidianidade da sociedade, aspectos esses que revelam as peculiaridades do novo momento. Essas discussões em muitos casos deixam perguntas relevantes em aberto. Dentro da minha pesquisa procuro entender algumas delas, além de buscar novos questionamentos sobre o tema. Apenas para ilustrar essa afirmação cabe se indagar: A sociedade pode manter-se hierarquizada, mas qual o sentido dado agora a essa hierarquização? Se, permaneceu em vigor o regime oligárquico, como se materializava dentro dessa nova conjuntura? Seguindo essa linha, outros questionamentos podem ser feitos, principalmente no que tange ao ponto central do tema, as Casas de Chefes. Podemos realmente considerar que tais estruturas vieram a substituir os palácios do período anterior? Se sim, como então sua construção arquitetônica revela uma nova reconfiguração social, política e econômica na Grécia desse período? Tal estudo deve destacar aspectos arquitetônicos relevantes e também apresentar quais evoluções e funções novas foram atribuídas a tais espaços. Ainda, dentro desse grande tema sobressai a procura por entender a concepção arquitetônica dessas residências e a busca por sentido das mesmas para o grupo local congregado no seu entorno. Porém, quando se pensa na época estudada também se faz necessário delimitar o espaço, esse estudo restringiu os sítios estudados em: Toumba, em Lefkandi (Eubéia), Asine e Argos (Argólida), Nichoria (Messênia) e Oropos (Norte da Ática). Esses espaços foram selecionados pela razão que são os que atualmente mais possuem estudos relacionados, fornecendo assim os dados necessários para realizar a pesquisa, além de vastas pesquisas de campo que durante muito tempo foram realizadas nessas regiões. Anthony Snodgrass também possui grande destaque já que sua obra é bem completa em relação ao período do Ferro Antigo na Grécia. Tal autor foca suas pesquisas em entender esse período como algo mais do que uma simples idade obscura onde nenhum grande avanço realmente aconteceu ou foi digno de nota. Seu livro Arqueología de Grecia possui um capítulo de grande importância para montar um panorama do momento em questão, El hierro antiguo

7 7 en Grecia. Nele podemos notar que além de descrever uma visão nova sobre a Idade do Ferro, o autor apresenta questões relevantes como, por exemplo, o que levou a 400 anos de estagnação cultural, porque demorou tanto tempo para a escrita reaparecer assim como a arte e as grandes obras arquitetônicas e principalmente, porque os gregos posteriores a isso aceitaram sem problemas essa interrupção de 400 anos em sua história. São múltiplas as visões a respeito da Idade do Ferro e suas consequências posteriores para a história da Grécia. Diversos autores debatem sobre o tema, mas o fundamental de se entender é que sim, houve um retrocesso e que este não foi tão catastrófico como muitos acreditam. Nesse espaço de tempo a sociedade grega enfrentou dificuldades, mas não ficou completamente fechada ao contato externo e ao contato entre si como muitos autores acreditam. Essas novas teorias estão surgindo com as pesquisas de cerâmicas e sua difusão pela Grécia como um todo. A realidade das Casas dos Chefes não seguiram em muitos quesitos a o rotina palacial, pois a falta de recursos e população hábil para a manutenção dessas estruturas era escassa mas isso não limitou o contato entre os múltiplos grupos e muitas construções semelhantes foram arquitetonicamente analisando muito bem feitas. Esse período vem sendo estudado em sua dinâmica própria, como uma etapa importante no processo histórico que acabou por conduzir a cultura grega a níveis de complexidade e originalidade consideráveis.

8 8 Bibliografia AINIAN, Alexander Mazarakis From Rulers Dwellings To Temples. Architecture, Religion and Society in Early Iron Age Greece ( B.C.). Jonsered: Paul Aströms Förlag, Arqueología de Grecia. Barcelona, Editorial Crítica The Dark Age of Greece. An Archaeological Survey of the Eleventh to the Eighth Centuries BC. New York: Routledge Oropos and Euboean in the early Iron Age. Acts of an International Round. Table, University of Tessaly, 2004; Volos, University of Tessaly Press. ETIENNE, R.; MULLER, C.; PROST, F. Archéologie Historique de la Grèce Antique. Paris, Ellipses, Capitulo V Do fim dos palácios à primeira Idade do Ferro (séc. XIII- IX). P. 49. HIGGINS, Reynold Minoan and Mycenaean Art. London, Thames and Hudson Ltd. HITCHCOCK, Louise A. PREZIOSI, Donald. Aegean Art and Architecture. Oxford, Oxford University Press. LEMOS, Irene S The Protogeometric Aegean. The archaeology of the Late Eleventh and Tenth Centuries BC. Oxford, Oxford University Press. POPHAM, M. R. & SACKETT, L. H Lefkandi: A Euboean Town of The Bronze Age and the Early Iron Age ( B.C.) Archaeology, Vol. 25, p SNODGRASS, A Archaeology and the Rise of the Greek State. Cambridge: Cambridge University Press. SOUZA, C. Diogo de Estruturas e artefatos: o culto heróico em sítios gregos da Idade do Ferro (Sécs. XI aviii a.c.). WRIGHT, J. C The Spatial Configuration of Belief: The Archaeology of Mycenean Religion. ALCOCK, S. E.; OSBORNE, R. (eds) Placing the gods. Sanctuaries and Sacred Space in Ancient Greece. Oxford: Clarendon Paperbacks, p

9 9 ZANON, Camila Aline A Ilíada de Homero e a Arqueologia. Tese (Mestrado) MAE, USP. São Paulo.

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