VARIAÇÃO TEMPORAL DA MEIOFAUNA EM ÁREA DE MANGUEZAL EM ITAMARACÁ PERNAMBUCO

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1 Variação temporal da meiofauna em manguezal VARIAÇÃO TEMPORAL DA MEIOFAUNA EM ÁREA DE MANGUEZAL EM ITAMARACÁ PERNAMBUCO CRISTIANE ANUNCIADA ANDRÉ GOMES 1, PAULO JORGE PARREIRA DOS SANTOS 2, TATIANA NUNES CAVALCANTI ALVES 2, JOSÉ SOUTO ROSA-FILHO 2 & LÍLIA PEREIRA SOUZA-SANTOS 3 1 Mestrado em Biologia Animal, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. Av. Prof. Moraes Rêgo, s/n, CEP: , crisagomes@hotmail.com 2 Departamento de Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. Av. Prof. Moraes Rêgo, s/n, CEP: Departamento de Oceanografia, Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. Av. Arquitetura, s/n, CEP: RESUMO A estrutura da comunidade de meiofauna foi analisada ao longo de um ano (maio/98 a abril/99) em um ponto no manguezal de Itamaracá, e relacionada aos fatores ambientais. A densidade total da meiofauna variou de ind.1cm -2 (fevereiro/99) a 1.25 ind.1cm -2 (maio/98). O grupo mais abundante foi Nematoda com 84% do total de organismos, em seguida vieram os Copepoda Harpacticoida com 7% de abundância, os Ostracoda com 4%, os Polychaeta com 3% e os demais com 2%. A análise de variância mostrou haver diferenças significativa na variação da densidade total da meiofauna ao longo do tempo (F (11;46) = 2,473; p =,15). A meiofauna foi significativamente correlacionada com as variáveis clorofila a, feopigmentos, sedimentos finos, insolação, precipitação e salinidade. A DCA realizada para a comunidade de meiofauna indicou claramente uma variação temporal, separando os meses ao longo do eixo 1. A análise de regressão múltipla realizada entre os eixos da ordenação e as variáveis ambientais mostrou que feopigmentos e o percentual de sedimentos finos apresentaram correlações significativas com a variação temporal da estrutura da comunidade de meiofauna. PALAVRAS-CHAVE: Variação temporal, Meiofauna, Manguezal ABSTRACT Meiofauna temporal variation in the mangrove area of Itamaracá Pernambuco. The structure of meiofauna community was analyzed and related to the environmental factors during one year (from may/98 to april/99) in a mangrove of Itamaracá Island. Total meiofauna density varied from ind.1cm -2 (february/99) to 1.25 ind.1cm -2 (may/98). The most abundant group was Nematoda (84%), followed by Copepoda Harpacticoida (7%), Ostracoda (4%) Polychaeta (3%). Other groups represented 2% of the total abundance. The analysis of variance showed significant differences of total density through time (F (11;46) = 2,473; p=,15). Correlation analysis indicated chlorophyll-a, pheopigments, silt-clay percentage, insolation, precipitation and salinity are significantly correlated with the meiofauna groups. The Detrended Correspondance Analysis (DCA) for the meiofauna community indicated a clear temporal seasonality separating months along the axis 1. Multiple regression analysis between ordination axis and environmental variables showed that pheopigments and silt-clay percentage were correlated with the meiofauna temporal variation. KEY WORDS: Temporal variation, Meiofauna, Mangrove 1 INTRODUÇÃO O manguezal é um ecossistema que apresenta alta produtividade, proporcionando um ambiente favorável para o crescimento e sobrevivência dos estágios iniciais do ciclo de vida de animais marinhos (Schuler et al. 2). Além disso, possui altas densidades de organismos da meiofauna (Alongi & Sasekumar 1992), tornando este ambiente um local relevante para desenvolver estudos dos grupos meiofaunísticos. Os componentes da meiofauna destacam-se pela posição na cadeia trófica apresentando estratégias nutricionais variadas, contribuindo para a manutenção de populações bacterianas e microfitobênticas em fase de crescimento. São também responsáveis pela transformação de detritos facilitando sua mineralização, além de certos grupos serem sensíveis à poluição orgânica, servindo como bioindicadores (Coull 1999). Grande parte dos trabalhos ecológicos visa explicar os padrões da variação espaço-temporal da meiofauna em função das variáveis ambientais. Segundo Giere (1993), os principais fatores abióticos que influenciam a distribuição da meiofauna são: estrutura do sedimento, tamanho do grão, temperatura, oxigênio dissolvido, ph, salinidade. Nos últimos anos os estudos com a meiofauna vêm sendo cada vez mais freqüentes em diversas partes do mundo. No entanto, segundo Hodda & Nicholas (1986), esta área é considerada relativamente negligenciada na biologia marinha, mesmo nas áreas melhor estudadas (nordeste da Europa e leste da América do Norte) e o aspecto básico e importante da variação temporal da comunidade meiofaunística tem sido pouco abordado. Investigações ecológicas sobre a meiofauna em áreas tropicais dominadas por vegetação de mangue continuam escassas (Gee & Somerfield 1997). A literatura registra poucos estudos da meiofauna em ecossistemas de manguezal para a região nordeste do Brasil (Vasconcelos-Filho & Ramos-Porto 1987, Santos et al. 2, Almeida & Fonsêca-Genevois 1999). Visando minimizar esta deficiência, este trabalho apresenta dados obtidos durante um período de meses em um ponto no manguezal de Itamaracá, tendo como objetivo descrever a variação da comunidade da meiofauna ao longo de um ano, relacionando-a aos fatores ambientais. Atlântica, Rio Grande, 24(2): 89-96,

2 Gomes CAA et al. 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Área de Estudo A área de estudo corresponde a um manguezal situado próximo à base de Piscicultura da Universidade Federal de Pernambuco (7º46 S e 34º52 5 W), no Canal de Santa Cruz na Ilha de Itamaracá, litoral norte de PE, a cerca de 5 km da cidade do Recife (Fig. 1). O manguezal do Canal de Santa Cruz é do tipo ribeirinho, estendendo-se ao longo de todo o Canal, principalmente nos estuários dos rios que desembocam em sua margem oeste. Recobre uma área de aproximadamente 2 hectares com vegetação típica de manguezal tropical, constituída basicamente por Rhizophora mangle L. (mangue vermelho), Avicennia shaueriana Staf. e Leechosan (mangue preto) e Laguncularia racemosa Gaetn (mangue branco) (Schuler et al. 2). FIGURA 1 Mapa de localização da área de estudo no manguezal de Itamaracá-PE. Ponto de coleta situado em frente à Base de Piscicultura da UFPE. 2.2 Coleta de dados Foram coletadas mensalmente no período de maio de 1998 a abril de 1999, 5 réplicas de sedimento para o estudo da meiofauna, 3 réplicas para a análise de microfitobentos e 3 réplicas para a granulometria, utilizando um cilindro de PVC de 5 cm de altura e 2,7 cm de diâmetro. Como fatores abióticos foram registradas as variáveis ambientais: temperatura do sedimento na superfície (1 cm) e no fundo (5 cm), salinidade da água retida no sedimento e percentual de sedimentos finos. Os valores de insolação e precipitação pluviométrica foram obtidos através de dados do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). As amostras para o estudo da meiofauna foram lavadas sob água corrente em peneira de malha de 63µm, na qual os organismos da meiofauna ficam retidos. Após a lavagem o conteúdo da peneira foi colocado em solução de Sulfato de Magnésio de 1,26 g.l -1 que por diferença de densidade separa os organismos do sedimento. Em seguida os organismos retidos foram fixados em formol salino a 4% e corados com Rosa de 9 Atlântica, Rio Grande, 24(2): 89-96, 22.

3 Variação temporal da meiofauna em manguezal Bengala, para posterior quantificação. Devido ao grande número de animais as amostras foram quarteadas, utilizando o Quarteador de Motoda. Para a análise do microfitobentos e para as análises granulométricas foram coletados os 2,5 primeiros centímetros de sedimento uma vez que a meiofauna tende a diminuir sensivelmente a sua abundância logo abaixo da superfície em sedimento areno-lamoso (Coull & Bell 1979). As concentrações de clorofila-a e feopigmentos foram determinadas através de espectrofotômetro após extração com acetona por h a 4 C no escuro, usando as equações de Lorenzen (1967). As três réplicas coletadas para as análises granulométricas foram homogeneizadas sendo o resultado apresentado sem replicação. A técnica utilizada para a análise do percentual de sedimentos finos foi o peneiramento úmido de uma alíquota de peso conhecido através de malha de,63 mm, que retém o sedimento arenoso. 2.3 Análise de dados Foi realizada uma análise de variância (ANOVA) para verificar diferenças na densidade total da meiofauna e nas concentrações de clorofila e a feopigmentos ao longo do tempo, com utilização do teste a posteriori de Tukey. Uma análise multivariada do tipo DCA (Análise de Correspondência sem Dependência Quadrática) foi aplicada aos dados de densidade, transformados em logaritmo neperiano do valor mais um [ln (x+1)], dos grupos da meiofauna para sintetizar a variação da comunidade ao longo dos meses. Análises de regressão múltipla (RM) do tipo passo-a-passo, que exclui variáveis correlacionadas entre si, foram utilizadas para relacionar os eixos da ordenação com os parâmetros ambientais. Para relacionar os grupos principais da meiofauna com as variáveis ambientais, foi utilizada a Correlação de Spearman. Para a RM e a ANOVA foram testadas a normalidade das variáveis e dos resíduos respectivamente. Para a ANOVA foi testada a homocedasticidade. Na RM os dados referentes às concentrações de clorofila a e feopigmentos foram transformados em logaritmo neperiano do valor mais um e na ANOVA a densidade total foi transformada em logaritmo neperiano. Para todas as análises, foi utilizado o nível de significância de 5%. Os testes aplicados estão descritos em Zar (1996). 3 RESULTADOS A salinidade variou de 28, no mês de maio/98 a 44 no mês de novembro/98, como mostra a tabela 1. Os valores observados entre maio de 1998 a abril de 1999 seguiram um padrão de variação separando-se em dois períodos distintos: o primeiro compreendido entre os meses de maio/98 a setembro/98, cujos valores foram mais baixos, e o segundo, entre os meses de outubro/98 a abril/99 (com exceção do mês de março) com os valores mais elevados. TABELA 1 Variação mensal dos fatores ambientais analisados no período de maio/98 a abril/99 no manguezal de Itamaracá PE. Meses Salinidade Temperatura fundo ( C) Temperatura superfície( C) Insolação (h) Precipitação pluviométrica (mm) Sedimento fino (%) maio/ ,3 junho/ ,4 julho/ , ,99 agosto/ , ,8 setembro/ ,6 outubro/ , ,89 novembro/ ,73 dezembro/ ,42 janeiro/ , ,16 fevereiro/ , ,91 março/ ,26 abril/ , ,55 Os valores de insolação e precipitação seguiram o mesmo padrão observado para a salinidade (Tab. 1). Os valores mais baixos de insolação e os mais altos de precipitação ocorreram no primeiro período (maio/98 a agosto/98), enquanto que no segundo período (setembro/98 a abril/99) foi observado o inverso. Estas variações de salinidade, insolação e precipitação podem ser consideradas como características dos períodos: chuvoso e de estiagem. As temperaturas máximas do sedimento na superfície e fundo foram de 36 C e 32 C respectivamente, no mês de novembro, e a mínima foi de 28 C, na superfície, nos meses de maio e agosto e 27,5 C no fundo no mês de agosto (Tab. 1). A temperatura do sedimento no fundo no mês de maio/98 não foi registrada. Para os Atlântica, Rio Grande, 24(2): 89-96,

4 Gomes CAA et al. dados de temperatura (Tab. 1) não pôde ser observado um padrão definido quanto à variação dos seus valores ao longo do ano. O percentual de sedimentos finos apresentou valores mais elevados de julho de 1998 a fevereiro de 1999 (entre 28 e 64%). Nos outros meses estes valores foram sempre inferiores a 2%. Os valores obtidos para teor de clorofila a e feopigmentos nos meses de coleta estão representados na figura 2. A clorofila a variou de 2,51 µg.cm -2 no mês de abril/99 a µg.cm -2 no mês de julho/99 e os feopigmentos variaram de 8,46 µg.cm -2 no mês de junho/98 a 19,52 µg.cm -2 no mês de abril/99. A ANOVA mostrou para estas variáveis, não haver diferenças significativas ao longo do tempo (clorofila a: F (11;24) =,947 p =,515; feopigmentos: F (11;24) =,855 p =,592). Em geral os feopigmentos apresentaram valores superiores aos da clorofila a. No período de julho/98 a dezembro/98 as concentrações de clorofila a e de feopigmentos seguiram um mesmo padrão de variação. 35 concentrações (µg.cm -2 ) mai/98 jun/98 jul/98 ago/98 set/98 out/98 nov/98 dez/98 jan/99 fev/99 mar/99 abr/99 meses Clorofila-a Feopigmentos FIGURA 2 Variação das concentrações de clorofila-a e feopigmentos em µg.cm -2 nos meses de coleta no manguezal de Itamaracá PE (limites indicam o intervalo de confiança). Quanto à composição da meiofauna, os principais grupos coletados foram Nematoda, Copepoda Harpacticoida (copepoda e nauplius), Ostracoda, Rotifera, Polychaeta (adultos e larvas), Oligochaeta, Gastrotricha, Turbellaria e Kinorhyncha. A densidade total da meiofauna variou de ind.1 cm -2 no mês de fevereiro/99 a ind.1 cm -2 no mês de maio/98 (Fig. 3), com média anual de ind.1 cm densidades (ind.1cm -2 ) mai/98 jun/98 jul/98 ago/98 set/98 out/98 nov/98 dez/98 jan/99 fev/99 mar/99 abr/99 meses FIGURA 3 Variação da densidade total da meiofauna em ind.1cm -2 nos meses de coleta no manguezal de Itamaracá PE (limites indicam o intervalo de confiança). 92 Atlântica, Rio Grande, 24(2): 89-96, 22.

5 Variação temporal da meiofauna em manguezal O grupo mais abundante foi Nematoda correspondendo a 84% do total de indivíduos, com densidade média de ind.1cm -2. Sua maior densidade foi verificada no mês de julho/98 (Tab. 2). Em seguida vieram os Copepoda Harpacticoida com 7% de abundância, os Ostracoda com 4%, os Polychaeta com 3% e os demais com 2%. A análise de variância mostrou haver diferença significativa na variação da densidade total da meiofauna ao longo do tempo (F (11;46) = 2,473; p =,15). O teste de Tukey detectou diferenças apenas entre o mês de fevereiro de 1999, com a menor densidade, e os meses de maio e julho de 1998, com as maiores densidades. TABELA 2 Média e desvio padrão da densidade dos grupos da meiofauna em ind.1 cm -2 nos meses de coleta no manguezal de Itamaracá PE. Grupos maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril Média Nematoda 5318,6 (±1942,8) 344 (±556,) 8517,6 (±292,5) 5533,5 (±2179,) 522,7 (±91,6) 4877,6 (±857,7) 5455,2 (±2175,3) 8369,2 (±881,6) 4816 (±2162,3) 2431,8 (±1159,2) ,8 (±3422,2) (±2783,4) 5294,3 Copepoda 42 (±73,7) 37,2 (±445,8) 6,2 (±34,9) 22,4 (±21,8) (±5,7) 4,2 (±6,3) 72,8 (±45,5) 95,2 (±7,5) 95,2 (±7,5) 22,4 (±1,4) 64,75 (±59,2) 49 (±29,3) 192,4 Nauplius 2576 (±283,3) 271,6 (±22,3) 98 (±62,6),6 (±9,1) 8,75 (±8,8) (±8,) 53,2 (±44,4) 51,8 (±57,4) 51,8 (±57,4) 7 (±4,9) 47,25 (±54,6) 35 (±28,9) 268,4 Ostracoda 581 (±185) 166,6 (±79,4) 217 (±6,4) 173,6 (±75,3) 227,5 (±29,4) 25,8 (±1,3) 421,4 (±16) 324,8 (±13,9) 324,8 (±13,9) 134,6 (±99,5) 3,5 (±45,2) 39,6 (±91,3) 278 Rotifera 1 (±67,8) 15,4 (±15,2) 44,8 (±73,2) 56,7 (±43,5) 29,75 (±41,) 4,2 (±3,8),6 (±3,1) 21 (±35,3) 21 (±35,3) 4,2 (±3,8) 5,25 (±6,7),6 (±9,1) 27,9 Polychaeta (±,8) 5,4 (±22,9) 63 8,1 (±41,8) 7 (±15,1) 6 (±3,9) 159,6 (±81,7) 19,4 (±156,3) 19,4 (±156,3) 49 (±31,7) 26,5 (±159,5) 158,2 (±37,6) 4,8 Oligochaeta 28,8 (±19,4) (±17,1) 8,4 (±,5) 323,4 (±688,),2 (±8,8) (±11,1) 36,4 (±13,5) 28 (±,) 29,4 (±16,) 8,4 (±11,5) 4,25 (±26,4) 3,8 (±42,8) 48,5 L. Polychaeta 74,2 (±47,1) 6,2 (±18,9) 49 (±38,) 119 (±26,7) 49 (±42,4) 25,2 (±25,5) 19,6 (±16,7) 29,4 (±23,4) 29,4 (±23,4) 11,2 (±8,) 63 (±53,9) 42 (±22,1) 47,7 Gastrotricha 15,4 (±11,5) 19,6 (±15,2) 15,4 (±,3) 19,2 (±15,5) 22,4 (±11,5) 21 (±,8) 2,8 (±3,8) 2,8 (±3,8) (±8,) 7 (±5,7) 8,4 (±9,1) 11,7 Turbellaria 93,8 (±81,7) 46,2 (±54,6) 29,4 (±26,8) 11,2 (±,7) 2,8 (±6,3) 21 (±2,4) (±11,7) (±11,7) 1,4 (±3,1) 2,3 Kinorhyncha 11,2 (±17,5) (±16,4) 37,8 (±31,9) 54,6 (±44,7) 43,7 (±,4) 3,8 (±,7) 72,8 (±48,6) 91 (±63,8) 91 (±63,8) (±8,) 3,5 (±4,) 11,2 (±,5) 39 A análise de correlação entre os grupos da meiofauna e as variáveis ambientais mostrou que os Nematoda apresentaram correlação positiva com a clorofila a; os Polychaeta uma correlação negativa com feopigmentos e positiva com os sedimentos finos; os Kinorhyncha correlacionaram-se negativamente com a insolação e feopigmentos, e positivamente com sedimentos finos; os Rotifera uma correlação negativa com e salinidade e; os Gastrotricha, positiva, com sedimentos finos (Tab. 3). TABELA 3 Correlações entre fatores ambientais e grupos da meiofauna no manguezal de Itamaracá PE. Variáveis Grupos r s n p Clorofila-a Nematoda,6923,217 Feopigmentos Sedimentos finos Polychaeta Kinorhyncha Polychaeta Kinorhyncha Gastrotricha -,697 -,7368,6585,6526,7158,28,5,29,34,176 Insolação Kinorhyncha -,6573,293 Precipitação Rotifera,74,195 Salinidade Rotifera -,7228,165 Atlântica, Rio Grande, 24(2): 89-96,

6 Gomes CAA et al. A DCA realizada para a comunidade de meiofauna (Fig. 4) indica uma variação temporal, separando os meses ao longo do eixo 1. A distribuição dos meses no espaço da ordenação mostra que aqueles característicos dos períodos seco (dezembro e janeiro) e chuvoso (maio e junho) apresentaram uma maior similaridade, ocorrendo um maior distanciamento entre os períodos de transição. O eixo 1 explica 85% da variabilidade da comunidade de meiofauna, e o 2 apenas 15% desta variabilidade. Eixo 2 (15%) Eixo 1 (85%) FIGURA 4 Análise de Correspondência sem Dependência Quadrática (DCA) para a comunidade da meiofauna nos meses de coleta no manguezal de Itamaracá PE. A análise de regressão múltipla realizada entre os eixos da ordenação e as variáveis ambientais mostrou que feopigmentos e o percentual de sedimentos finos estiveram relacionadas significativamente com o eixo 1 da DCA (Tab. 4). O eixo 2, não esteve associado significativamente a nenhuma das variáveis ambientais estudadas. TABELA 4 Resultados da análise de regressão múltipla entre o eixo 1 da DCA e variáveis ambientais no manguezal de Itamaracá - PE. R 2 =,51 (corrigido para graus de liberdade). ANOVA F p Modelo 6,816,16 Variáveis t p Sedimentos finos ln Feopigmentos -2,59 2,355,33,43 DISCUSSÃO Os valores de densidade da meiofauna observados neste trabalho estão de acordo com os encontrados para ambientes com elevados percentuais de sedimentos finos (Coull 1988; Giere 1993), como é o caso do manguezal estudado. Alguns trabalhos (Dye & Furstenberg 1978, Dye 1983, Santos et al. 1996) têm mostrado a relação entre a meiofauna e combinações de fatores climatológicos e físico-químicos, sendo estes responsáveis por variações sazonais na biomassa e na estrutura da comunidade da meiofauna (Covazzi et al. 2; McArthur et al. 2). Santos et al. (1996), citam que a salinidade associada à temperatura são os principais fatores que alteram esta comunidade em estuários temperados. Neste trabalho em uma área tropical, no entanto, a temperatura não apresentou correlações com a comunidade nem com qualquer dos grupos analisados. A amplitude de variação da temperatura no fundo (4,5 C) e a ausência de um padrão definido provavelmente explicam este resultado. Algumas das variáveis ambientais analisadas neste trabalho, que são comumente responsáveis pela abundância e composição das espécies da meiofauna, como salinidade e tamanho da partícula do sedimento (Coull 1999), apresentaram relações significativas com a variação da densidade de alguns grupos ao longo do ano. 94 Atlântica, Rio Grande, 24(2): 89-96, 22.

7 Variação temporal da meiofauna em manguezal A análise de correlação mostrou que os grupos da meiofauna que apresentaram relações significativas com os fatores ambientais (Tab. 3) foram os Nematoda, Polychaeta, Rotifera, Kinorhyncha e Gastrotricha. A clorofila a quantifica a biomassa do microfitobentos que é uma importante fonte de alimento para uma grande variedade de organismos da meiofauna (Montagna et al. 1995, Hicks & Coull 1983). Esta foi a única das variáveis que apresentou correlação significativa com os Nematoda (Tab. 3). Nos meses de julho/98 e dezembro/98, quando foram verificados os valores máximos para as concentrações de clorofila a, foram também registradas as maiores densidades de Nematoda (Fig. 2 e Tab. 2). Durante o período estudado (maio/98 a abril/99) pôde ser observada uma variação temporal gradual na estrutura da comunidade de meiofauna (Fig. 4). Este padrão esteve relacionado significativamente com as variações da concentração de feopigmentos e percentual de sedimentos finos ao longo do ano. Colijn & Dijkema (1981), ressaltam que devido ao aporte de grande quantidade de detritos de matéria vegetal, as concentrações de feopigmentos freqüentemente são mais altas do que as de clorofila a, nas zonas entremarés próximas a estuários. Os feopigmentos apresentaram valores superiores aos de clorofila a e são responsáveis, juntamente com o percentual de sedimentos finos, pela explicação de 51% da variabilidade da comunidade associada ao eixo 1 da análise de DCA (Fig. 4; Tab. 4). O fato das concentrações de feopigmentos e o percentual de sedimentos finos estarem relacionados à estrutura da comunidade da meiofauna ao longo do ano pode estar associado à deposição de detritos orgânicos, como também à variação do ambiente sedimentar em conseqüência dos processos de deposição/erosão de sedimentos finos. De acordo com a análise de correlação os Polychaeta e Kinorhyncha apresentaram correlações significativas com essas duas variáveis, mostrando-se sensíveis às variações ocorridas. Os Gastrotricha também apresentaram relações significativas em decorrência dos processos sedimentares do tipo, erosão ou deposição observadas para o percentual de sedimentos finos. McArthur et al. (2) encontraram correlações positivas entre Copepoda e o percentual de silte/argila. Sobretudo, indicaram que embora o tipo de sedimento possa estar correlacionado com os valores de densidade, outras variáveis ambientais produzem fortes gradientes, limitando a distribuição dos indivíduos e determinando o padrão da comunidade meiobentônica. As análises de correlação mostraram que a insolação e a salinidade também foram responsáveis pela distribuição dos organismos na comunidade da meiofauna relacionando-se com os Kinorhyncha e os Rotifera, respectivamente. Os valores de densidade encontrados para os Rotifera refletem a relação existente com salinidade e precipitação pluviométrica observadas através da análise de correlação realizada, na qual salinidades altas, provocadas pelo diminuição das chuvas, influenciaram negativamente a densidade de Rotifera. Swedmark (1964) e Giere (1993) afirmaram que este grupo é muito abundante em águas estuarinas e se reduz à medida que o ambiente vai se tornando marinho. Apesar das limitações impostas pelo estudo de um único ponto no manguezal, a variabilidade temporal na estrutura da associação da meiofauna nesta área da Ilha de Itamaracá mostrou-se evidente, estando relacionada principalmente às variações ocorridas ao longo do ano nas características do substrato, como oscilações na concentração de feopigmentos e no percentual de frações finas do sedimento. AGRADECIMENTOS CAAG agradece à CAPES pela concessão da bolsa de mestrado e PJPS pelo auxílio na forma de bolsa de produtividade (Proc /-2). Os autores agradecem ainda as sugestões de dois revisores anônimos que contribuíram para melhorar a qualidade do manuscrito submetido. LITERATURA CITADA ALMEIDA, ZS & V FÔNSECA-GENEVOIS Análise quali-quantitativa da meiofauna na região de Itapissuma PE. Pesq. Foco. São Luiz, 7 (9): ALONGI, DM & A SASEKUMAR Benthic Communities. In: ROBERTSON, AI & DM ALONGI (eds.). Tropical mangrove ecosystems. American Geophysical Union, Washington, D.C., Chap. 6: COLIJN, F & KS DIJKEMA Species composition of benthic diatoms and distribution of clorophyll-a on an intertidal Flat in the Dutch Wadden Sea. Mar. Ecol. Prog. Ser., 4: COULL, BC Ecology of the marine meiofauna. In: HIGGINS, RP & H THIEL (eds.). Introduction to the study of Meiofauna. Smithsonian Institution Press, Washington, D.C., Chap. 3: COULL, BC Role of meiofauna in estuarine soft-bottom habitats. Austr. J. Ecol., 24: COULL, BC & SS BELL Perspectives of meiofaunal ecology. In: LIVINGSTONE, RJ (ed.) 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8 Gomes CAA et al. DYE, AH & JP FURSTENBURG An ecophysiological study of the meiofauna of Swartkops estuary 2. The meiofauna: composition, distribution, seasonal fluctuation and biomass. Zool. Afr., 13: GEE, JM & PJ SOMERFIELD Do mangrove diversity and leaf litter decay promote meiofaunal diversity? J. Exp. Mar. Biol. Ecol., 218: GIERE, O Meiobenthology: The Microscopic Fauna in Aquatic Sediments. Springer- Berlin. 328p. HICKS, GRF & BC COULL The ecology of meiobenthic harpacticoid copepods. Oceanogr. Mar. Biol. Ann. Rev., 21: HODDA, M & WL NICHOLAS Temporal change in litttoral meiofauna from the Hunter River Estuary. Aust. J. Mar. Freshw. Res., 37: LORENZEN, CJ Determination of chlorophyll and pheo-pigments: spectrophotometric equations. Limnol. Oceanogr., : Mc ARTHUR, VE, D KOUTSOUBAS, N LAMPADARIOU & C DOUNAS. 2. The meiofauna community structure of a Mediterranean lagoon (Gialova Lagoon, Lonian Sea.). Helgol. Mar. Res., 54: MONTAGNA, PA, GF BLANCHARD & A DINET Effect of production and biomass of intertidal microphytobenthos on meiofaunal grazing rates. J. Exp. Mar. Biol. Ecol., 185: SANTOS, PJP.; J CASTEL & LP SOUZA-SANTOS Seasonal variability of meiofaunal abundance in the oligo-mesohaline area of the Gironde Estuary, France. Estuar. Coast. Shelf Sci., 43: SANTOS, PJP, CAA GOMES, ZS ALMEIDA, VG FÔNSECA-GENEVOIS & LP SOUZA-SANTOS. 2. Diversidade de Copepoda Harpacticoida em área de manguezal do Canal de Santa de Cruz, PE, Brasil. Publ. Acad. Sci. São Paulo, 19 (2): SCHULER, CAB, VC ANDRADE & DS SANTOS. 2. O manguezal: composição e estrutura. In: BARROS, HM ESQUINAZI-LEÇA, SJ MACEDO & T LIMA (eds). Gerenciamento participativo de estuários e manguezais. Recife, Cap. 3: SWEDMARK, KB The intersticial fauna of marine sand. Biol. Rev., 39: VASCONCELOS, AL & M RAMOS-PORTO Informações preliminares sobre o meiobentos da região estuarina de Vila Velha, Itamaracá PE. Anais Soc. Nord. Zool., 2 (2): ZAR, JH Biological Analysis. 3rd ed., New Jersey, Prentice-Hall, 718p. Entrada: 5/2/2 Aceito: 5/9/2 96 Atlântica, Rio Grande, 24(2): 89-96, 22.

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