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2 Olá! Nesta aula vamos finalizar o estudo da Lei n /93, com sua segunda parte, tratando dos contratos administrativos. Então, vamos que vamos. Bons estudos e grande abraço, 2

3 S U M Á R I O 1. Contratos Administrativos Definição Características Contrato x instrumento contratual Vigência (Duração do contrato) Garantia contratual Alteração contratual Fiscalização Extinção (Rescisão contratual) Penalidades QUESTÕES COMENTADAS QUESTÕES SELECIONADAS GABARITO

4 1. Contratos Administrativos 1.1 Definição Contrato administrativo, na abalizada lição de Hely Lopes Meirelles, é o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração. Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro contrato administrativo é o ajuste que a Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime de direito público. Assim, podemos definir contrato administrativo como a avença em que a Administração Pública, agindo como tal, estabelece com o particular ou com outro ente público, para a consecução de interesse público. Percebam que utilizamos de definição mais restritiva na medida em que nem todo contrato firmado pela Administração é considerado contrato administrativo. A corrente majoritária tem o entendimento de que, de forma ampla, a Administração firma diversas espécies de contratos, denominados contratos da administração, sendo espécie destes os contratos regidos pelo direito privado (contratos administrativos atípicos), e os regidos pelo direito público (contratos administrativos típicos). Os contratos administrativos são regidos predominantemente pelo Direito Público, estando a Administração em posição de supremacia. Todavia, é preciso salientar que, em que pese serem regidos pelo direito público, aos contratos administrativos se 4

5 aplicam, de forma supletiva, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado, conforme art. 54 da Lei nº 8.666/93. De outro lado, nos contratos submetidos ao Direito Privado, atua a Administração em posição de igualdade com o particular. Porém, ainda que se diga regido pelo direito privado, os contratos privados da administração, qualquer que seja ele, sempre terá a influência das normas de direito público, conforme expressa o art. 62, da Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93), que assim dispõe: Art º - Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber: I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado; II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público. Insta esclarecer, ademais, que compete à União estabelecer normas gerais sobre contratos administrativos, consoante dicção do art. 22, inc. XXVII, da CF/ Características seguintes características: Com efeito, os contratos administrativos têm as a) é consensual, ou seja, dependem da manifestação de vontade das partes para se aperfeiçoar. b) em regra, é formal, devendo observar os requisitos legais conforme arts. 60 a 62 da Lei nº 8.666/93, ou seja, observa o procedimento legal. 5

6 É importante destacar que os contratos devem ser escrito no vernáculo, ou seja, na nossa língua, de modo que os feitos no exterior deverão ser traduzidos, conforme entendimento do TCU, que assim preconiza: É necessária a tradução para o vernáculo de contratos redigidos em língua estrangeira, celebrados ou não no Brasil, cujo cumprimento e execução devam se dar dentro do território brasileiro. contraprestação pecuniária. c) é oneroso, ou seja, não é gratuito, há d) é comutativo, isto é, há equivalência de obrigações, previamente ajustadas e conhecidas. e) é personalíssimo (intuitu personae), ou seja, o contrato é sempre firmado em razão das condições pessoais do contratado. Por isso, como regra é vedada a subcontratação, salvo se expressamente prevista no edital e autorizada pela Administração. f) tem natureza de contrato de adesão, é que todas as cláusulas são firmadas unilateralmente pela Administração. Devemos observar, inclusive, que a minuta do contrato é parte integrante do edital de licitante, como anexo. Porém, mesmo nos casos de contratação direta, as cláusulas são elaboradas pela Administração. Significa dizer que o contratado não influi quase nada das cláusulas contratuais, inclusive, muitas deles já estabelecida como obrigatórias pela própria Lei, conforme art. 55, as quais valem a pena indicar, apenas para termos ciência, sendo: Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: I - o objeto e seus elementos característicos; II - o regime de execução ou a forma de fornecimento; 6

7 III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, database e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas; VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; VIII - os casos de rescisão; IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei; X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso; XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor; XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos; XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. Portanto, as cláusulas dos contratos administrativos são elaboradas, unilateralmente, pela Administração Pública, sendo apresentada aos interessados, em regra, com a abertura da licitação, quando da publicação do edital. g) é mutável, isso porque dentre as cláusulas exorbitantes há a possibilidade de alteração unilateral do contrato por motivo de interesse público. 7

8 1.3 Contrato x instrumento contratual É importante destacar que, em regra, a exigência preliminar para a formalização de um contrato com a Administração Pública é a realização de processo licitatório, ressalvando-se os casos em que se permite a contratação direta (dispensa ou inexigibilidade) Assim, os requisitos necessários à formalização do ajuste estão dispostos nos artigos 60 a 62 da Lei de Licitações e Contratos, devendo, por exemplo, os contratos e seus aditamentos serem lavrados nas repartições interessadas, manter arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato etc. Por isso, devemos observar que contrato é ato jurídico bilateral que independe da assinatura de instrumento, ou seja, a simples assinatura, por exemplo, em nota de empenho já o caracteriza. A propósito, o instrumento é o documento escrito onde se estabelecem as regras, obrigações e direitos (termo de contrato). Com efeito, o instrumento é obrigatório para as contratações que decorreram de concorrência ou tomada de preço, e para os casos de dispensa ou inexigibilidade, cujos preços se inserem no âmbito dessas modalidades, nos demais casos, o instrumento é facultativo, podendo ser substituído por outros instrumentos. Assim, conforme o art. 62 da Lei nº 8.666/93, a Administração poderá substituir o termo contratual pela cartacontrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. É importante, ademais, atentarmos para o fato de que é dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos 8

9 de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. Diante disso, em regra, é nulo contrato verbal, pois deverá ser formalizado por escrito em instrumento contratual ou, nos casos em que for permitido, ser substituído por outro instrumento hábil. Todavia, como exceção, poderá haver contrato verbal, nos casos de pequenas compras de pronta entrega ou pronto pagamento, que não ultrapassar 5% do valor do convite, ou seja, R$ 4.000,00 (quatro mil reais), feitas em regime de adiantamento, conforme art. 60, par. único, Lei nº 8.666/93, assim disposto: Art. 60. Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. Por fim, a doutrina ainda cita que poderá haver contrato verbal em situações excepcionais e emergenciais, sendo, posteriormente, formalizado. Nessa linha de entendimento, o TCU manifestou-se no sentido de que a ausência de contrato, situação irregular, não inviabiliza a continuidade de execução de atividade. Ilustrativamente: 1. O Tribunal de Contas da União tem perfilhado entendimento no sentido de que, no caso das obras rodoviárias emergenciais do PETSE: 1.1 a ausência de instrumento de contrato, desde que reste comprovada a não-ocorrência de atos lesivos ao erário, é irregularidade que permite a continuidade da obra mediante o saneamento do vício original; 9

10 [VOTO] 25. Quanto à irregularidade atinente ao início das obras sem cobertura contratual, permito-me dissentir do posicionamento da unidade técnica, em essencial porque as poucas decisões deste Tribunal que envolveram apenação dos gestores por conta dessa falha, no âmbito do programa emergencial em destaque, [...], levaram em consideração, também, outras irregularidades devidamente comprovadas, ou referiram-se a casos em que as obras foram executadas sem instrumento contratual durante praticamente todo o período de 180 dias estipulado no art. 24, inciso IV, do referido dispositivo legal, diferentemente da hipótese em tela. 26. A jurisprudência dominante do Tribunal aponta para o saneamento da ocorrência com a formalização posterior da avença [...], quando não se tenha verificado, nos processos relativos ao referido programa, as circunstâncias fáticas expostas acima e, mais importante, não se tenha configurado prejuízo ao erário decorrente do atraso na assinatura do ajuste. 27. Desse modo, ciente de que não foram assinaladas ocorrências de natureza grave que pudessem ocasionar prejuízos ao erário, e adotando a mesma linha de entendimento firmada em processos similares já apreciados por esta Casa, julgo que o encaminhamento da matéria prescinde de apenação dos responsáveis em decorrência da irregularidade concernente ao atraso na lavratura do contrato. E, assim, a resenha do TCU: É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a", da Lei 8.666/1993, feitas em regime de adiantamento 10

11 1.4 Vigência (Duração do contrato) Os contratos administrativos, como regra, têm vigência adstrita aos recursos orçamentários, ou seja, devem vigorar dentro da vigência do orçamento, conforme estabelece o artigo 57, Lei nº 8.666/93. Desse modo, pode-se dizer que a regra é a vigência dos contratos por doze meses. tal como: No entanto, a própria Lei estabelece algumas exceções, a) projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; b) Prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses c) Aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. Admite-se, ainda, em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, que o prazo dos contratos de prestação de serviço sejam prorrogados por até doze meses. Assim, não se admite contrato por prazo indeterminado, conforme disposto no art. 57, 3º, ao estabelecer que é vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado. Nesse sentido, a súmula 191 do TCU dispõe que: 11

12 Torna-se, em princípio, indispensável a fixação dos limites de vigência dos contratos administrativos, de forma que o tempo não comprometa as condições originais da avença, não havendo, entretanto, obstáculo jurídico à devolução de prazo, quando a Administração mesma concorre, em virtude da própria natureza do avençado, para interrupção da sua execução pelo contratante. Observar, no entanto, que a Lei nº /2010, incluiu o inc. V ao art. 57 da Lei, estabelecendo que às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. 1.5 Garantia contratual A garantia contratual é instrumento no qual a Administração busca assegurar a total execução do contrato ou minimizar eventuais perdas pela inexecução, assegurando o ressarcimento direto de alguns prejuízos ou de multa aplicada. De acordo com o art. 56 da Lei nº 8.666/93, poderá a Administração exigir a prestação de garantia contratual, a critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório. No entanto, cabe ao contratado escolher, discricionariamente, qual a garantia que melhor lhe atenda, devendo optar uma das seguintes modalidades: Caução em dinheiro; Títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores 12

13 econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; Seguro-garantia; Fiança bancária Desse modo, não é dado à Administração interferir nesta escolha. Todavia, a Administração poderá não aceitar a garantia prestada se houver alguma cláusula ou condição que a inviabilize ou restrinja sua eficácia, tal como a estipulação de benefício de ordem, muito comum na fiança bancária e seguro-garantia. O que é o benefício de ordem? É a estipulação de que primeiro se deve acionar a contratada e só depois excutir a garantia. Ora, tal estipulação viola o sentido da garantia, por isso, deve ser retirada, sob pena de não ser admitida. A garantia não excederá a cinco por cento (5%) do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições desse, devendo ser complementada no caso de aditamento que implique acréscimo do objeto contratual ou alteração qualitativa que incida em elevação do valor do contrato. Entretanto, nos contratos que importem na entrega de bens pela Administração, ficando o contratado como depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens, ou seja, a garantia observará o limite de 5% e será acrescida do valor dos bens entregues pela Administração. Ademais, para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. Por fim, cabe salientar que a garantia será liberada ou restituída após a execução do contrato. E, se tiver sido prestada em 13

14 dinheiro, haja vista que será depositada em conta remunerada, deverá ser atualizada monetariamente. 1.6 Alteração contratual Os contratos administrativos poderão ser alterados por acordo entre as partes ou de forma unilateral pela Administração. Como efeito, a possibilidade de alteração unilateral se insere dentre as cláusulas chamadas exorbitantes, pois dá poderes apenas para uma das partes, no caso para a Administração Pública. Assim, poderá a Administração, devidamente justificado, empreender alteração qualitativa (quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos), ou alteração quantitativa (quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela Lei nº 8.666/93). Poderá, ademais, por acordo das partes, ser alterado o contrato, nos seguintes casos: execução; a) quando conveniente a substituição da garantia de b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários; c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente 14

15 contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço; d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômicofinanceiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando área econômica extraordinária e extracontratual. É importante destacar que revisão e reajuste são situações distintas. Reajuste é denominado de álea (risco) econômica ordinária, ou seja, ocorre periodicamente e tem como objetivo repassar à contratada os reflexos inflacionários, por índices previamente estabelecidos. A revisão (recomposição), por outro lado, não tem período certo, nem mesmo está prevista contratualmente, configura álea econômica extraordinária e extracontratual, ou seja, são eventos que ocorrem e causam reflexo no contrato, sendo imprevistos ou previsíveis, porém de consequências incalculáveis. Assim, podemos ter a incidência de fatos imprevisíveis ou previsíveis, porém de consequências incalculáveis que retardem ou impeçam a execução do contrato, ensejando, por isso, sua alteração a fim de que se possa executá-lo ou sua extinção em caso de não remanescer interesse na execução. A teoria da imprevisão se desdobra em caso fortuito, força maior, fato do príncipe, fato da administração e interferências imprevistas. 15

16 Com efeito, a teoria da imprevisão consiste no reconhecimento de que eventos novos, imprevistos e imprevisíveis pelas partes e a elas não imputadas, refletindo sobre a economia ou na execução do contrato, autorizam a revisão do ajuste em consideração dos fatores supervenientes, conforme aplicação da cláusula rebus sic stantibus. Assim, força maior é evento externo, imprevisível e inevitável, que cria para o contratante óbice intransponível ou que eleva sobremaneira os encargos contratados, inviabilizando, nos termos firmados, a execução do contrato. (terremoto, guerra, revolta, rebelião etc). Caso fortuito é evento interno, inexplicável ou anômala da Administração ou do contratado, também imprevisível e inevitável, que gera encargos insuportáveis ou que eleva sobremaneira os encargos contratados, inviabilizando, nos termos firmados, a execução do contrato. (ex: incêndio, greve dos servidores ou dos funcionários etc). Fato do príncipe é determinação estatal, geral e superveniente, imprevisível ou imprevista, que onera ou desonera o contrato, repercutindo indiretamente sobre ele. (Ex: criação ou extinção de um tributo) Considera-se, ademais, fato da administração é toda ação ou omissão do Poder Público que esteja diretamente relacionada com o contrato, impedindo ou retardando sua execução nas condições inicialmente estabelecidas. (Ex.: não liberação do local para realização de obra) É de se observar que tanto o fato do príncipe como o fato da administração provém de uma determinação estatal. A diferença é que o fato do príncipe incide sobre toda a sociedade (ex. imposto) e o fato da administração incide sobre o contrato especificamente (ex. não desapropriação de área destina a construção de viaduto) 16

17 Ademais, cabe ainda falarmos sobre as denominadas interferências imprevistas (sujeições imprevistas) que são fatos materiais imprevistos, existentes ao tempo da celebração do contrato, mas só verificados ao tempo da sua execução. (ex. diversidade do terreno conhecida só na execução da obra) Todavia, conforme artigo 65, 8º da Lei de Licitações e Contratos, não se enquadra como alteração contratual: Variação ou atualização do valor contratual em razão de reajuste de preços previsto no próprio contrato, Compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, Empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, Tais casos podem ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento. 1.7 Fiscalização Devemos lembrar, ademais, que o poder de fiscalizar o contrato e controlar sua execução é inerente à própria Administração, sendo, inclusive, poder implícito, ou seja, que independe de cláusula expressa no contrato. De qualquer sorte, a Lei de Licitações e Contratos inseriu referido poder dentre aqueles denominados exorbitantes, conforme prevê o art. 58, que assim dispõe: 17

18 Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; III - fiscalizar-lhes a execução; IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. Dessa forma, o contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas da Lei de Contratos Administrativos, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total ou parcial. Entretanto, a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição, conforme estabelece o art. 67 da Lei nº 8.666/93. Assim, não poderá o representante da Administração ser substituído por terceiros, ele poderá ter terceiro contratado para assisti-lo ou subsidiá-lo. Diante disso, é importante percebemos que, nos termos do art. 71 da Lei de Licitações e Contratos, o contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais 18

19 resultantes da execução do contrato. Porém, cabe à Administração fiscalizar o recolhimento de tais encargos. Assim, eventual inadimplência do contratado, com referência a tais encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere a responsabilidade à Administração Pública, tampouco poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. A Administração Pública, é importante ressaltar, somente responderá solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, assim expresso: Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no 5o do art. 33 desta Lei. De outro lado, a Administração não responde, conforme a Lei de Licitações e Contratos Administrativos, em razão de inadimplência do contratado em relação a encargos trabalhistas. No entanto, o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, nos termos do E-331, é no sentido de que a Administração Pública responde subsidiariamente, quando ficar evidenciado a falta de fiscalização em relação ao cumprimento das obrigações trabalhistas. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e

20 I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de ). II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de ) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de , especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. VI A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral. 1.8 Extinção (Rescisão contratual) Dispõe a Lei de Licitações e Contratos que a rescisão do contrato poderá ocorrer de três formas: 20

21 Por ato unilateral e escrito da Administração; Amigavelmente, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração; Judicialmente, nos termos da legislação; Os casos que possibilitam a rescisão unilateralmente pela Administração estão expressos no art. 78, incs. I a XII e inc. XVII, Lei nº 8.666/93, sendo: I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos; III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados; IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração; VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores; VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do 1 o do art. 67 desta Lei; IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil; X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado; 21

22 XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato; XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato; XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato. A rescisão amigável, ou por acordo entre as partes, ocorre quando há consenso entre as partes, ou seja, por acordo mútuo mediante a formalização de distrato, conforme prevê o art. 78, incisos XIII a XVI, da Lei 8.666/93, havendo conveniência para a Administração. 1.9 Penalidades contratados: A Administração poderá aplicar as seguintes sanções aos Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei. 2o A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado. 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente. 22

23 Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência; II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; (multa compensatória) III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. É de se ressaltar que em razão da inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as sanções acima descritas. Na hipótese das sanções de advertência, suspensão e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II (multa), facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis. É isso, vamos às questões. 23

24 2. QUESTÕES COMENTADAS 1. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/AP FCC/2011) Uma das características dos contratos administrativos denomina-se comutatividade, que consiste em a) presença de cláusulas exorbitantes. b) equivalência entre as obrigações ajustadas pelas partes. c) sinônimo de bilateralidade, isto é, o contrato sempre há de traduzir obrigações para ambas as partes. d) obrigação intuitu personae, ou seja, que deve ser executada pelo próprio contratado. e) sinônimo de consensualidade, pois o contrato administrativo consubstancia um acordo de vontades e não um ato impositivo da Administração. Comentário: De acordo com o art. 2º, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93 considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. Além das características que citamos, o prof. Carvalho Filho cita ainda o formalismo, a comutatividade, a confiança recíproca (intuitu personae) e a bilateralidade. A comutatividade representa a equivalência entre as obrigações ajustadas pelas partes. Gabarito: B. 2. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/TO FCC/2011) Dentre outras, são características dos contratos administrativos: a) comutatividade e formalidade. b) informalidade e natureza intuitu personae. 24

25 c) onerosidade e inexistência de obrigações recíprocas para as partes. d) presença de cláusulas exorbitantes e unilateralidade. e) consensualidade e informalidade. Comentário: Dentre as características dos contratos administrativos podemos citar que é consensual, formal, oneroso, comutativo, personalíssimo, mutável e de adesão. Há ainda a existência de cláusulas exorbitantes, isto é, disposições que concebem poderes especiais para a Administração em detrimento do contratado, tal como alterar unilateralmente o ajuste, rescindi-lo unilateralmente, aplicar penalidades, dentre outras. Portanto, as alternativas b, c, d e e estão erradas. A a e e por constar informalidade, a c pela inexistência de obrigações recíprocas e a d pela unilateralidade. Gabarito: A. 3. (PROCURADOR TCM/BA FCC/2011) Os contratos administrativos submetem-se a um regime jurídico diferenciado, que inclui a a) natureza intuitu personae, o que impede a previsão de subcontratação ou cessão do objeto. b) impossibilidade de rescisão por iniciativa do contratado ou por consenso, em função da preservação da continuidade do serviço público. c) possibilidade de alteração do objeto, unilateralmente pela Administração, independentemente da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro. d) presença de cláusulas exorbitantes, inclusive prevendo a possibilidade de aplicação de sanções administrativas como multa, advertência e impedimento de contratar com a Administração. e) vinculação ao instrumento convocatório, vedando-se aditamentos quantitativos ou qualitativos. 25

26 Comentário: A alternativa a está errada. De fato, o contrato administrativo tem natureza intuitu personae. Porém, isso não impede a previsão de subcontratação ou cessão do objeto, desde que tenha sido estabelecida no instrumento convocatório e autorizada pela Administração. Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: [...] VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; A alternativa b está errada. É possível a rescisão por iniciativa do contratado, buscando a via judicial ou por consenso, conforme o seguinte: Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior; II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração; III - judicial, nos termos da legislação; A alternativa c está errada. É possível a alteração do objeto, unilateralmente pela Administração, isso no sentido de modificar as especificações e/ou projeto ou sua quantidade, com acréscimo ou diminuição. Todavia, e em todo caso, resguardada a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro. A alternativa d está correta. Como já observado, nos contratos administrativos há a presença de cláusulas exorbitantes, inclusive prevendo a possibilidade de aplicação de sanções administrativas como multa, advertência e impedimento de contratar com a Administração. 26

27 A alternativa e está errada. Os contratantes estão vinculados ao instrumento convocatório, até porque é este que balizará os termos e condições avençados. Contudo, não é vedado aditamentos quantitativos ou qualitativos, conforme prevê o art. 65 da Lei nº 8.666/93. Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; Gabarito: D 4. (PROCURADOR TCE/SP FCC/2011) A mutabilidade do contrato administrativo é a) prerrogativa inerente a qualquer das partes, desde que vise ao restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro. b) passível de ser invocada pelo particular contratado, nos casos de álea empresarial que resulte no desequilíbrio econômico financeiro do contrato. c) dever da Administração Pública de rescindir unilateralmente o contrato nos casos de álea econômica, fato da Administração ou força maior. d) faculdade atribuída às partes para, nos casos de fato da administração, imprevisível, possibilitar a alteração unilateral do contrato. e) característica que permite à Administração Pública a alteração unilateral e limitada do contrato. Comentário: 27

28 É uma característica peculiar dos contratos administrativos o poder conferido à Administração de alterá-lo unilateralmente. Com efeito, tal poder decorre da mutabilidade. É preciso ressaltar, contudo, que muito embora possa haver alteração de comum acordo, não se trata de característica peculiar dos contratos administrativos, mas característica de todo e qualquer ajuste. Assim, a alternativa a está errada porque a prerrogativa é conferida à Administração Pública, desde que vise ao restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro. A alternativa b está errada porque não pode ser invocada pelo particular contratado. Nos casos de álea empresarial que resulte no desequilíbrio econômico financeiro do contrato, o que se postula é o reequilíbrio. A alternativa c está errada. Não se insere na mutabilidade o poder da Administração Pública de rescindir unilateralmente o contrato nos casos de álea econômica, fato da Administração ou força maior. A alternativa d está errada. Não é faculdade atribuída às partes, mas prerrogativa conferida à Administração. A alternativa e está correta. De fato, característica que permite à Administração Pública a alteração unilateral e limitada do contrato. Gabarito: E 5. (TÉCNICO MINISTERIAL MPE/AP FCC/2012) Nos termos da Lei nº 8.666/1993, é INCORRETO afirmar que os contratos administrativos a) regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, não lhes aplicando, nem mesmo supletivamente, disposições de direito privado. 28

29 b) devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam. c) têm como cláusula necessária, dentre outras, a que estabeleça a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos. d) podem ser modificados, unilateralmente, pela Administração Pública para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado. e) quando decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta. Comentário: A alternativa a está errada. Muito embora os contratos administrativos sejam regulados pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicam-se, supletivamente, disposições de direito privado. Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. A alternativa b está correta. De fato, os contratos administrativos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam, conforme 1º do art. 54, assim expresso: Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. 29

30 1º Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam. A alternativa c está correta. Nos termos do art. 55, os contratos administrativos têm como cláusula necessária, dentre outras, a que estabeleça a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos. Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: I - o objeto e seus elementos característicos; II - o regime de execução ou a forma de fornecimento; III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, database e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas; VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; VIII - os casos de rescisão; IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei; X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso; XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor; XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos; 30

31 XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. A alternativa d está correta. Como observamos nas disposições iniciais no âmbito dos contratos administrativos incidem as chamadas cláusulas exorbitantes e dentre elas, permite-se que tais ajustes possam ser modificados, unilateralmente, pela Administração Pública para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado. Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; III - fiscalizar-lhes a execução; IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. A alternativa e está correta. De fato, os contratos administrativos quando decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta, conforme determina o 2º do art. 54. Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. 31

32 1º Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam. 2º Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta. Gabarito: A. 6. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRF 5ª REGIÃO FCC/2012) Constitui característica peculiar dos contratos administrativos, a a) mutabilidade, consistente na possibilidade de alteração de seu objeto pela Administração. b) presença de cláusulas exorbitantes, que conferem privilégios à Administração em relações aos particulares. c) possibilidade de alteração unilateral pelo contratado na hipótese de área econômica extraordinária. d) mutabilidade, consistente na alteração da equação econômicofinanceira original, nas hipóteses de reequilíbrio previstas legalmente. e) presença de cláusulas exorbitantes, que asseguram à Administração a possibilidade de alteração unilateral, ainda que em detrimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Comentário: A alternativa a foi considerada correta pela Banca. De fato é uma característica peculiar dos contratos administrativos a sua mutabilidade, ou seja, o poder de a Administração alterá-lo unilateralmente. No entanto, não se pode alterar de qualquer modo o objeto, lembre-se que as alterações permitidas são as constantes do art. 65, e trata-se de acréscimo/supressão ou mudanças no projeto ou especificações. 32

33 A alternativa b foi considerada incorreta pela Banca. Todavia, entendo que justamente aqui é reside a característica mais peculiar dos contratos administrativos, ou seja, a presença de cláusulas exorbitantes, que conferem privilégios à Administração em relações aos particulares, conforme art. 58, assim expresso: Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; III - fiscalizar-lhes a execução; IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. A alternativa c está errada. No caso de álea econômica extraordinária, a alteração do contrato deve ser acordada, conforme art. 65, inc. II, d, que assim dispõe: Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: II - por acordo das partes: d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso 33

34 fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. A alternativa d está errada. Não se pode alterar a equação econômico-financeira original. Por isso, as hipóteses de reequilíbrio previstas legalmente existem justamente para mantê-las de acordo com o originariamente estabelecido. A alternativa e está errada. A presença de cláusulas exorbitantes, que asseguram à Administração a possibilidade de alteração unilateral, deve observar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Gabarito: A*. 7. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRF 2ª REGIÃO FCC/2012) Analise, sob o tema dos contratos administrativos, as prerrogativas conferidas à Administração em relação a esses contratos: I. Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitado os direitos do contratado. II. Rescindi-los unilateralmente, em qualquer hipótese, desde que necessário. III. Ocupar provisoriamente, em determinadas hipóteses, bens móveis e imóveis e serviços vinculados ao objeto do contrato nos casos de serviços essenciais. IV. Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste. Nesses casos, está correto o que consta APENAS em a) I, III e IV. b) II e III. c) II, III e IV. d) I e IV. e) I e II. Comentário: 34

35 Consoante estabelece o art. 58 da Lei nº 8.666/93, as cláusulas exorbitantes estabelecem prerrogativas para a Administração, sendo elas: Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; III - fiscalizar-lhes a execução; IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. Assim, a assertiva II está errada, pois o poder de rescindir unilateralmente não ocorre em qualquer hipótese, mas nas hipóteses legalmente previstas, conforme art. 79, inc. I, da Lei nº 8.666/93. Gabarito: A. 8. (DEFENSOR PÚBLICO DPE/SP FCC/2012) Em relação às licitações, contratos e demais ajustes da Administração Pública é correto afirmar que a) constitui cláusula desnecessária do contrato administrativo a especificação de seu conteúdo, desde que estipulado com clareza o preço e as condições de pagamento. b) as minutas de convênios devem ser previamente examinadas por assessoria jurídica dos órgãos públicos, à qual não compete aproválas. 35

36 c) inexistindo interessado selecionado, em decorrência da inabilitação ou da desclassificação, a licitação deverá ser declarada deserta. d) a subcontratação parcial pode ser realizada, desde que haja anterior previsão explicitada no edital da licitação e ratificada no contrato. e) as sanções para o caso de inadimplemento não precisam ser indicadas no edital de licitação, mas sim no contrato a ser firmado. Comentário: A alternativa a está errada. Constitui cláusula necessária do contrato administrativo a especificação de seu conteúdo, desde que estipulado com clareza o preço e as condições de pagamento. Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: I - o objeto e seus elementos característicos; II - o regime de execução ou a forma de fornecimento; III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas; VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; VIII - os casos de rescisão; IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei; X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso; 36

37 XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor; XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos; XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. A alternativa b está errada. As minutas de convênios devem ser previamente examinadas por assessoria jurídica dos órgãos públicos, à qual compete aprová-las. Art. 38 Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração. A alternativa c está errada. Inexistindo interessado selecionado, em decorrência da inabilitação ou da desclassificação, a licitação deverá ser declarada fracassada. A alternativa d está correta. De fato, a subcontratação parcial pode ser realizada, desde que haja anterior previsão explicitada no edital da licitação e ratificada no contrato. Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.... Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; 37

38 A alternativa e está errada. As sanções para o caso de inadimplemento precisam ser indicadas no edital de licitação, e no contrato a ser firmado. Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; Gabarito: D. 9. (ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE/AP FCC/2012) Após sagrar-se vencedor em procedimento licitatório para execução de obra pública, o particular subcontratou parte dos serviços objeto do contrato celebrado com a Administração. De acordo com a Lei no 8.666/1993, essa subcontratação é a) legal, desde que no limite admitido no edital e no contrato, sem prejuízo das responsabilidades legais e contratuais do contratado. b) ilegal, tendo em vista que o contrato administrativo é intuito personae, constituindo a subcontratação uma burla ao procedimento licitatório. c) ilegal, exceto se o contrato tiver sido celebrado na modalidade empreitada integral e sempre mediante prévia e expressa anuência da Administração. d) legal, independentemente de autorização da Administração ou desde que os serviços subcontratados sejam acessórios e não exijam capacitação técnica objeto de aferição no procedimento licitatório. e) ilegal, eis que a subcontratação somente é admitida na hipótese de incapacidade superveniente do contratado para executar a integralidade do contrato, apurada em procedimento administrativo. Comentário: A subcontratação é legal, desde que no limite admitido no edital e no contrato, sem prejuízo das responsabilidades legais e contratuais do contratado. 38

39 Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.... Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; Gabarito: A. 10. (TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO TCM/PA FCC/2010) Sobre os contratos administrativos, é INCORRETO afirmar: a) A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração, vedada a contratação de terceiros ainda que para assisti-lo ou auxiliá-lo. b) Nas hipóteses de rescisão unilateral do contrato por razões de interesse público ou pela ocorrência de caso fortuito ou de força maior, a Administração fica obrigada a ressarcir o contratado dos prejuízos comprovados dela decorrentes. c) Dada a supremacia do interesse público, que vigora no contrato administrativo, este pode conter, dentre outras, cláusulas de exigência de garantia da execução e de alteração ou rescisão unilateral a favor do contratante. d) Os contratos para os quais a lei exige licitação são, em regra, firmados intuitu personae, isto é, em razão das condições pessoais do contratado, apuradas no procedimento da licitação. e) Uma das peculiaridades do contrato administrativo é a presença de cláusulas exorbitantes. Comentário: Como observamos, uma das características do contrato administrativo é a existência de cláusula exorbitante, bem como ser intuitu personae (são personalíssimos), podendo ser exigida garantia, 39

40 podendo ser alterados ou rescindidos unilateralmente pela Administração. Assim, estão incorretas as alternativas c, d e e. Ademais, nas hipóteses de rescisão unilateral do contrato por razões de interesse público ou pela ocorrência de caso fortuito ou de força maior, a Administração fica obrigada a ressarcir o contratado dos prejuízos comprovados dela decorrentes. Dessa forma, a alternativa a é incorreta. É que a Administração poderá contratar terceiros para assisti-la ou auxiliá-la na fiscalização do contrato, conforme estabelece o art. 67 da Lei nº 8.666/93: Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. Gabarito: A 11. (TÉCNICO JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/AL FCC/2010) Sobre a formalização dos contratos administrativos é correto afirmar: a) Quando não for obrigatório, o instrumento do contrato pode ser substituído, dentre outros documentos, pela nota de empenho de despesa. b) A minuta do futuro contrato não precisa integrar o edital ou ato convocatório da licitação na modalidade tomada de preços. c) O contrato verbal com a Administração é permitido na modalidade convite, desde que devidamente justificado pela autoridade competente. d) A eficácia do contrato administrativo independe da sua publicação na imprensa oficial. e) A ordem de execução de serviço não é instrumento hábil a substituir o instrumento do contrato, mesmo quando este não seja obrigatório. 40

41 Comentário: A alternativa b está errada, porque a minuta do contrato é parte integrante do edital ou do ato convocatório da licitação. A alternativa c também está errada, porque não se permite, como regra, contrato verbal com a Administração. A alternativa d está errada, pois a eficácia do contrato depende de sua publicação no meio oficial. Também a alternativa e está errada, na medida em que a ordem de execução de serviço pode substituir o instrumento contratual. Portanto, a alternativa a é a correta. É que quando não for obrigatório, o instrumento do contrato pode ser substituído, dentre outros documentos, pela nota de empenho de despesa. Gabarito: A. 12. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRF 2ª REGIÃO FCC/2012) No tocante à formalização de todos os contratos administrativos, são cláusulas necessárias, dentre outras, as que estabeleçam: I. o objeto e seus elementos característicos. II. o regime de execução, a modalidade de garantia a ser ofertada pelo contratado e a forma de fornecimento. III. o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica. IV. a obrigatoriedade da exigência de garantias, em qualquer hipótese, para assegurar sua plena execução. Nesses casos, está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I, III e IV. c) II e III. 41

42 d) I, II e IV. e) I e III. Comentário: A assertiva I está correta. De acordo com o art. 55 da Lei nº 8.666/93, é cláusula necessária a todo contrato a que contenha o objeto e seus elementos característicos. A assertiva II está errada. É cláusula necessária a todo contrato a que estabeleça o regime de execução ou a forma de fornecimento (inc. II do art. 55) e, quando exigida, as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução (inc. VI). A assertiva III está correta. De fato, nos termos do art. 55, inc. V, da Lei nº 8.666/93, é cláusula necessária a que contemple o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica. A assertiva IV está errada. A cláusula que contemple a garantia só é necessária quando a garantia for exigida. Gabarito: E. 13. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/CE FCC/2012) A empresa "Y" sagrou-se vencedora de determinado procedimento licitatório. Em razão disso, a Administração Pública convocou-a regularmente para assinar o termo de contrato, dentro do prazo e condições estabelecidos. No entanto, a empresa "Y", injustificadamente, não compareceu para a assinatura do termo de contrato. Diante do fato narrado e nos termos da Lei de Licitações (Lei no 8.666/1993), a) é facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado. b) a Administração está obrigada a revogar a licitação. c) o prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez. 42

43 d) a Administração deverá anular a licitação. e) o fato narrado caracteriza descumprimento parcial da obrigação assumida, ficando a empresa "Y" proibida de participar de novo certame pelo prazo de dois anos. Comentário: De acordo com o art. 64 da Lei nº 8.666/93, a Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei. No entanto, quando o convocado não assinar, não aceitar ou retirar o instrumento no prazo e condições estabelecidas, é facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei ( 2º do art. 64). Gabarito: A. 14. (TÉCNICO JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/PI FCC/2009) Sobre as disposições gerais do contrato administrativo, previstas na Lei nº 8.666/93, é correto afirmar que a) aos contratos administrativos aplicam-se, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. b) é dispensável constar cláusula referente ao crédito pelo qual correrá a despesa. c) a garantia pode ser exigida mesmo que não prevista no instrumento convocatório. d) é permitido o contrato com prazo de vigência indeterminado, nos casos de locação de imóvel. 43

44 e) as cláusulas econômico-financeiras e monetárias podem ser alteradas sem prévia concordância do contratado, desde que plenamente justificadas. Comentário: A alternativa a é correta. É importante dizer que muito embora os contratos administrativos estejam submetidos a regime jurídico administrativo, ou seja, de direito público, aplicam-se, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado, a teor do que dispõe o art. 54, da Lei nº 8.666/93: Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. Ademais, lembremos que existem contratos formalizados pela Administração que não se enquadram nessa categoria, de contratos administrativos, é que a Administração não estaria agindo com superioridade, com supremacia, tal como os contratos ordinários, cotidianos, formalizados pelas estatais, ou mesmo pela Administração direta, tal como um contrato de locação de veículo, de imóvel, por serem regidos, como regra, pelas regras de direito privado. Todavia, mesmo nestes casos, há a incidência de regras de direito público, conforme determina o art. 62 da Lei de Licitações e Contratos: Art Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber: I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado; 44

45 II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público. A alternativa b é errada. É obrigatória nos contratos a previsão de cláusula constando o referido crédito orçamentário. A alternativa c também está errada. A garantia tem previsão legal, todavia somente será exigida quando constar do instrumento convocatório. A alternativa d é errada. Não se admite contrato com prazo de vigência indeterminado. É característica de todo e qualquer contrato ter vigência certa. No caso dos contratos administrativos, como regra, têm vigência adstrita aos recursos orçamentários, ou seja, devem vigorar dentro da vigência do orçamento, conforme estabelece o artigo 57, Lei nº 8.666/93. Desse modo, pode-se dizer que a regra é a vigência dos contratos por doze meses. tal como: No entanto, a própria Lei estabelece algumas exceções, a) projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; b) Prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses c) Aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração se estender pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. 45

46 d) às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. Admite-se, ainda, em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, que o prazo dos contratos de prestação de serviço continuados sejam prorrogados por até doze meses. Assim, não se admite contrato por prazo indeterminado, conforme disposto no art. 57, 3º, ao estabelecer que é vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado. União: Nesse sentido, a súmula 191 do Tribunal de Contas da SÚMULA Nº 191 Torna-se, em princípio, indispensável a fixação dos limites de vigência dos contratos administrativos, de forma que o tempo não comprometa as condições originais da avença, não havendo, entretanto, obstáculo jurídico à devolução de prazo, quando a Administração mesma concorre, em virtude da própria natureza do avençado, para interrupção da sua execução pelo contratante. Por fim, a alternativa e também está errada. As cláusulas econômico-financeiras e monetárias NÃO podem ser alteradas sem prévia concordância do contratado. Isso porque se traduz no equilíbrio do contrato, ou seja, na equação que vai conduzir o ajuste, a relação entre os encargos da contratada e a remuneração pela execução do contrato. Gabarito: A. 15. (ANALISTA JUDICIÁRIO CONTABILIDADE TST FCC/2012) A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93, em regra, ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários. Essa regra comporta exceções, dentre as quais NÃO se inclui o caso de 46

47 a) aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 meses após o início da vigência do contrato. b) prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. c) projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório. d) fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 meses, caso haja interesse da Administração. e) contratação em situação de possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional, situação em que os contratos poderão ter vigência por até 120 meses, caso haja interesse da Administração. Comentário: A alternativa a está correta. Nos termos do art. 57, inc. IV, da Lei nº 8.666/93 excepciona a regra da vigência do crédito orçamentário, o aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática, podendo a duração do contrato se estender pelo prazo de até 48 meses após o início da vigência do contrato. Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. 47

48 A alternativa b está correta. De fato, também é exceção os contratos de prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) A alternativa c está errada. O art. 57, inc. I, excepciona os projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no PPA (Plano Plurianual), os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório. Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; A alternativa d está correta. O contrato de fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 meses, caso haja interesse da Administração, conforme dispõe o art. 57, inc. V, c/c art. 24, inc, XXVIII, ambos da Lei nº 8.666/

49 Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº , de 2010)... Art. 24. XXVIII para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. (Incluído pela Lei nº , de 2007). A alternativa e também está correta. É exceção à regra prescrita no caput do art. 57, a contratação em situação de possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional, situação em que os contratos poderão ter vigência por até 120 meses, caso haja interesse da Administração, conforme o seguinte: Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº , de 2010)... Art. 24. IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; Gabarito: C. 49

50 16. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/SP FCC/2012) Os contratos administrativos, de acordo com a Lei no 8.666/1993, possuem vigência adstrita aos respectivos créditos orçamentários, constituindo EXCEÇÃO a) os contratos de obras, que poderão ser prorrogados por até 24 meses, caso comprovada a ocorrência de condições supervenientes que determinem a alteração do projeto. b) os contratos para entrega futura e parcelada de bens, que poderão ser prorrogados até o limite de 24 meses, para atender necessidade contínua da Administração. c) os contratos de prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ser prorrogados, por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses. d) os contratos por escopo, até limite de 12 meses, e desde que o objeto esteja contido nas metas estabelecidas no Plano Plurianual. e) o aluguel de equipamentos e a utilização de programas de informática, até o limite de 60 meses e por mais 12 meses, em caráter excepcional. Comentário: A alternativa a está errada. Os contratos de obras terão a vigência adstrita ao crédito orçamentário, aplicando-se a regra do art. 57 da Lei nº 8.666/93, salvo hipótese de constarem no PPA, conforme estabelece o seguinte: Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; A alternativa b está errada. No caso de contratos para entrega futura e parcelada de bens, também a previsão é que a 50

51 vigência observe o crédito orçamentário, salvo os projetos que constem do PPA. A alternativa c está correta. De fato, nos termos do art. 57, inc. II, a regra da vigência tem dentre as exceções os contratos de prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ser prorrogados, por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses. Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) A alternativa d está errada. O contrato por escopo é aquele em que se visa a obtenção de um bem determinado, de modo que com sua entrega o contrato se exaure. Portanto, tais contratos, em regra, observam a vigência do crédito orçamentário. A alternativa e está errada. O aluguel de equipamentos e a utilização de programas de informática poderão estender-se até o limite de 48 meses. Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. Gabarito: C. 51

52 17. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TJ/PE FCC/2012) A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93, ficará adstrita a vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos a prestação de serviços a serem executados, de forma contínua, que a) terão a prorrogação do prazo de vigência contratual, admitida, em qualquer hipótese, desde que não ultrapasse o final do exercício orçamentário. b) poderão ser, excepcionalmente prorrogados por motivo de força maior ou caso fortuito pelo prazo de 03 (três) meses, embora não seja admitida a prorrogação de vigência contratual. c) poderão ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos, com vistas e obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitadas a 60 (sessenta meses). d) poderão ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 24 (vinte e quatro) meses, considerando a obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração. e) terão a prorrogação de vigência contratual admitida, a critério da Administração, mas justificadamente e limitada a 36 (trinta e seis) meses. Comentário: De acordo com o art. 57, inc. II, da Lei nº 8.666/93, a duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. Gabarito: C. 18. (TÉCNICO MINISTERIAL MPE/PE FCC/2012) Nos termos da Lei no 8.666/1993, a prestação de serviços a serem executados de forma contínua poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à 52

53 obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses. No entanto, em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em até a) sessenta meses. b) vinte e quatro meses. c) seis meses. d) doze meses. e) trinta e seis meses. Comentário: De acordo com o art. 57, 4º, da Lei nº 8.666/93, os contratos de prestação de serviços contínuos podem ser prorrogados, de forma excepcional, por até 12 meses, além do limite de 60 meses, conforme o seguinte: Art º Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses. Gabarito: D. 19. (AGENTE DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA TCE/SP FCC/2012) Determinado órgão da Administração estadual celebrou, após regular procedimento licitatório, contrato de prestação de serviços de vigilância. Aproximando-se do prazo final do contrato, com base na Lei no 8.666/93, o órgão a) está obrigado a instaurar novo procedimento licitatório, eis que os contratos administrativos não admitem prorrogação, limitando-se ao prazo compatível com a dotação orçamentária que lhes dá suporte. b) poderá prorrogar o contrato, eis que os contratos administrativos admitem prorrogação, independentemente da natureza do serviço, até o máximo de 12 meses e desde que assegurada dotação orçamentária. 53

54 c) está obrigado a instaurar novo procedimento licitatório, exceto se comprovar que a interrupção do serviço causará prejuízo ao serviço público, situação em que, assegurado o suporte orçamentário, poderá prorrogar o contrato pelo prazo máximo de 12 meses. d) poderá prorrogar o contrato, excepcionalmente, até o limite de 6 meses, se comprovar que o preço contratado situa-se abaixo dos praticados no mercado e que não haverá tempo hábil para realização de nova licitação. e) poderá prorrogar o contrato, desde que caracterizado que se trata de serviços a serem executados de forma contínua, até o máximo de 60 meses e, excepcionalmente, por mais 12 meses. Comentário: Observe que os serviços de vigilância são serviços de prestação continuada. Por isso, aplica-se a exceção contida no art. 57, inc. II, que assim estabelece: Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) Ademais, em tais casos, é possível uma prorrogação excepcional por até 12 meses, conforme o seguinte: Art º Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses. 54

55 Gabarito: E. 20. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TJ/SE FCC/2009) A prestação de garantia do contrato administrativo a) se for constituída de caução em dinheiro, não sofrerá correção na devolução. b) não pode ser feita por meio de fiança-bancária. c) em hipótese alguma pode exceder a cinco por cento do valor contratado. d) nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, do valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens. e) não precisa ser atualizada mesmo que o contrato sofra reajuste. Comentário: Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, do valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens. Gabarito: D. 21. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRT 6ª REGIÃO FCC/2012) No curso da execução de contrato administrativo regido pela Lei no 8.666/1993 para a construção de uma rodovia, identificou-se a necessidade de alteração do projeto inicial para melhor adequação técnica. A alteração importou majoração dos encargos do contratado, em relação àqueles tomados por base para o oferecimento de sua proposta na fase de licitação. Diante dessa situação, a Administração contratante a) poderá alterar unilateralmente o contrato, desde que a alteração do projeto não importe acréscimo de mais de 50% do objeto. b) poderá alterar o contrato de forma consensual com o contratado, assegurado o reequilíbrio econômico-financeiro, que não poderá superar 25% do valor do contrato. 55

56 c) poderá alterar unilateralmente o contrato, sem necessidade de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, que somente é devido nas hipóteses de álea econômica extraordinária. d) poderá alterar unilateralmente o contrato, reestabelecendo o seu equilíbrio econômico-financeiro por aditamento contratual. e) somente poderá alterar o contrato se contar com a concordância do contratado e assegurado o seu reequilíbrio econômico-financeiro. Comentário: De acordo com o art. 65, inc. I, c/c o 6º, da Lei nº 8.666/93, a Administração poderá alterar o contrato unilateralmente, observando o equilíbrio econômico financeiro quando aumentar os encargos, senão vejamos: Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;... 6º Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômicofinanceiro inicial. Gabarito: D. 22. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/PR FCC/2012) Determinado ente público locou um imóvel para instalar suas atividades. Contratou, regularmente, obras de reforma para adequação do prédio ao fluxo das pessoas atendidas. Durante a execução das referidas obras identificou- 56

57 se que seria necessário aditar o contrato em 35% (trinta e cinco por cento) do valor inicial. Nesse caso, a) o contratado fica desobrigado de aceitar o acréscimo, tendo em vista que excedeu o limite de 25% legalmente previsto para majoração do contrato. b) a administração pública deverá realizar nova licitação para contratar o acréscimo de serviços identificado, visto não ser legal a majoração do contrato original em montante superior a 25%. c) a administração deverá aditar o contrato original para alterar seu objeto, na medida em que o montante do acréscimo excede o percentual legal de majoração. d) o contratado deverá aceitar a majoração, tendo em vista que o percentual de aumento está dentro do limite legalmente previsto para majoração de contrato de obras de reforma. e) o contratado terá preferência para participar do novo certame que obrigatoriamente deverá ser realizado, tendo em vista a necessidade de alteração do objeto original do contrato. Comentário: Conforme art. 65, 1º, da Lei nº 8.666/93, o contratado fica obrigado a aceitar quaisquer acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, ressalvado, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos. Art º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos. Portanto, o contratado deverá aceitar a majoração, tendo em vista que o percentual de aumento está dentro do limite legalmente previsto para majoração de contrato de obras de reforma. 57

58 Gabarito: D. 23. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/PR FCC/2012) A Administração Pública realizou regular licitação para contratação de obras de construção de uma unidade escolar. No curso das obras foi identificada necessidade de alteração do material previsto para implantação do sistema de esgoto, com majoração dos custos incorridos pela contratada, em razão de alteração de diretrizes pela empresa responsável pela captação e tratamento. A Administração Pública alterou unilateralmente o contrato para contemplar a adequação às novas diretrizes. Nesse caso, a) deverá ser promovido o aditamento do contrato para restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, uma vez que restou demonstrada a imprevisibilidade e inevitabilidade da alteração. b) fica o contratado obrigado a aceitar a alteração unilateral, não sendo exigível qualquer majoração no valor uma vez que o aumento dos encargos não se deu por vontade da administração, mas sim por razões técnicas. c) deverá ser rescindido o contrato e promovida nova licitação, não cabendo qualquer indenização ao contratado, tendo em vista que a Administração não deu causa à alteração e que as obras não foram concluídas. d) deverá ser realizada licitação para contratação apenas da construção do sistema de esgoto, permanecendo válido o contrato para o restante da obra e reduzindo-se o objeto do contrato original e o respectivo valor a ser pago. e) deverá ser formalizado o contrato com dispensa de licitação para as novas obras necessárias, como forma de promover o reequilíbrio econômico financeiro do contrato. Comentário: A alternativa a está correta. De fato, deverá ser promovido o aditamento do contrato para restabelecimento do 58

59 equilíbrio econômico-financeiro, uma vez que restou demonstrada a imprevisibilidade e inevitabilidade da alteração. A alternativa b está errada. Fica o contratado obrigado a aceitar a alteração unilateral, porém com o aumento dos encargos é necessário proceder ao reequilíbrio do contrato. A alternativa c está errada. Pode ser aditado o contrato se observado o limite legal. Caso seja necessário ultrapassar referido limite, aí sim deverá ser rescindido o contrato e promovida nova licitação. Todavia, em tal hipótese é cabível indenização ao contratado por eventuais prejuízos. contrato. A alternativa d está errada. Deverá ser aditado o A alternativa e está errada. Caso fosse necessário realizar novo contrato deverá ser precedido de licitação. E o reequilíbrio pode ser feito com o aditamento. Gabarito: A. 24. (ANALISTA JUDICIÁRIO EXECUÇÃO DE MANDADOS TRF 5ª REGIÃO FCC/2012) A Administração contratou a reforma de edifício público e, no curso da execução do contrato, constatou a necessidade de acréscimos nas obras inicialmente contratadas. De acordo com a Lei no 8.666/1993, a Administração a) não poderá aditar o contrato para introduzir acréscimos sob pena de violação ao procedimento licitatório. b) somente poderá aditar o contrato para introduzir acréscimo em seu objeto até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. c) poderá alterar o contrato, unilateralmente, até o limite de 50% (cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato. d) somente poderá alterar o contrato com a concordância do contratado, até o limite de 50% (cinquenta por cento) do seu valor 59

60 inicial, cabendo o reequilíbrio econômico-financeiro de acordo com as condições vigentes no momento da alteração. e) somente poderá alterar o contrato na hipótese de comprovar a ocorrência de eventos supervenientes e sempre até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. Comentário: De acordo com o art. 65, 1º, da Lei nº 8.666/93 o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos. Gabarito: C. 25. (AGENTE DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA TCE/SP FCC/2012)O Departamento de Estradas de Rodagem DER, autarquia estadual, contratou a execução de obras de ampliação de uma rodovia e, no curso da execução do contrato, constatou a imprescindibilidade de alteração do projeto para melhor adequação técnica. Diante dessa situação, o DER a) somente pode alterar o contrato com a concordância do contratado e desde que não importe majoração do valor inicial atualizado. b) pode alterar o contrato, unilateralmente, com as devidas justificativas, restabelecendo o equilíbrio econômico-financeiro do contrato caso a alteração aumente os encargos do contratado. c) não pode alterar o contrato, em face da vinculação ao Edital, estando autorizado a rescindi-lo, unilateralmente, e promover nova licitação com adequação do objeto. d) pode alterar o contrato, unilateralmente, desde que a alteração não implique acréscimo de mais de 50% do valor inicial atualizado do contrato. e) pode alterar o contrato, até o limite de 25% do valor inicial atualizado, desde que conte com a concordância do contratado. 60

61 Comentário: Na hipótese, a Administração, com base no art. 65, inc. I, a, c/c 6º, da Lei nº 8.666/93, pode alterar o contrato, unilateralmente, com as devidas justificativas, restabelecendo o equilíbrio econômico-financeiro do contrato caso a alteração aumente os encargos do contratado. Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;... 6º Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômicofinanceiro inicial. Gabarito: B. 26. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/SP FCC/2012) O Estado contratou, mediante prévio procedimento licitatório, a construção de um conjunto de unidades escolares em diferentes localidades. No curso da execução do contrato, identificou decréscimo na demanda escolar em Município no qual seria construída uma das unidades. Diante dessa situação, decidiu reduzir, unilateralmente, o objeto inicialmente contratado, não contando, contudo, com a concordância da empresa contratada. De acordo com a Lei nº 8.666/1993, a contratada a) está obrigada a aceitar a supressão quantitativa determinada pela Administração, desde que não ultrapasse 25% do valor inicial atualizado do contrato. b) não está obrigada a aceitar a supressão, em face do princípio da vinculação ao edital, exceto quando decorrente de contingenciamento de recursos orçamentários. 61

62 c) está obrigada a aceitar a supressão quantitativa determinada pela Administração, desde que não ultrapasse 50% do valor do contrato, assegurado o direito ao recebimento por materiais já adquiridos e eventuais prejuízos devidamente comprovados. d) não está obrigada, em nenhuma hipótese, a aceitar a supressão do objeto do contrato, que somente poderá ser implementada por acordo entre as partes e observado o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato. e) poderá rescindir o contrato, unilateralmente, desde que comprove que a sua execução tornou-se economicamente desequilibrada, fazendo jus à indenização por prejuízos comprovados e lucros cessantes. Comentário: Conforme 1º do art. 65, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos. Gabarito: A. 27. (ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO ENGENHARIA TCE/AP FCC/2012) Os limites estabelecidos pela Lei no 8.666, de 1993 e alterações posteriores, para celebração de aditivos de obras novas, são a) acréscimo de até 25% do valor inicial. b) supressão de até 35% do valor inicial, não podendo exceder o limite ainda que haja acordo entre as partes. c) acréscimo de até 35% e supressão de 55% do valor inicial. d) acréscimo de até 50% do valor inicial. e) supressão de até 50% do valor inicial, podendo exceder o limite caso haja acordo entre as partes. Comentário: 62

63 Então, no caso aplica-se a regra, ou seja, acréscimos ou supressões até o limite de 25% do valor inicial. Gabarito: A. 28. (ANALISTA MINISTERIAL MPE/PE FCC/2012) O Município de Recife e a empresa Construir S/A, após o encerramento de procedimento licitatório, celebraram contrato administrativo para a construção de uma escola pública. No entanto, houve a rescisão do mencionado contrato, sem culpa da empresa contratada, em razão da supressão, por parte da Administração, de obras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. Na hipótese, a empresa Construir S/A será ressarcida dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a: a) pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão, apenas. b) devolução de garantia e pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão, apenas. c) devolução de garantia, pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e pagamento do custo da desmobilização. d) pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e pagamento do custo da desmobilização, apenas. e) devolução de garantia, apenas. Comentário: De acordo com o 2º, do art. 79, quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo 78, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a: I - devolução de garantia; II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão; III - pagamento do custo da desmobilização. 63

64 Gabarito: C. 29. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/PR FCC/2012) A Lei no 8.666/93 prevê a possibilidade de rescisão unilateral do contrato administrativo pela administração pública. Segundo essa Lei, ao particular é assegurado a) a faculdade de rescindir o contrato unilateralmente no caso de inadimplemento da administração pública, ainda que se trate de serviço público essencial. b) o poder de paralisar a execução do contrato sem qualquer penalidade, independentemente de provocação administrativa ou judicial, ainda que se trate de serviço público essencial, no caso de infringência, por parte da administração, de cláusula contratual. c) a suspensão de suas obrigações contratuais no caso de atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela administração pública em decorrência de serviços já executados. d) o desfazimento dos serviços já executados, caso seja materialmente possível, e a rescisão unilateral da avença. e) poder de requerer administrativamente a rescisão unilateral e o pagamento de indenização pelos serviços já executados, caso não seja possível o desfazimento material dos mesmos e o retorno ao status quo ante. Comentário: A alternativa a está errada. Aplica-se, em regra, o princípio da continuidade dos serviços públicos. Assim, mesmo em caso de inadimplemento, não poderá rescindir. Porém, deve ser observado o disposto no art. 78, inc. XV, da Lei nº 8.666/93, que assim estabelece: Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, 64

65 assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; A alternativa b está errada. Não pode paralisar de qualquer forma, sobretudo se for serviço essencial. A alternativa c está correta. De fato, à contratada é garantido o direito a suspensão de suas obrigações contratuais no caso de atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela administração pública em decorrência de serviços já executados. A alternativa d está errada. A contratada não tem o poder de desfazer os serviços, nem de rescindir unilateralmente a avença. A alternativa e está errada. Pode requerer administrativamente a rescisão unilateral e o pagamento de indenização pelos serviços já executados, porém não tem poder para desfazer o que já foi feito, conforme se depreende do seguinte: Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração; Gabarito: C. 30. (ANALISTA JUDICIÁRIO ENGENHARIA CIVIL TRE/RN FCC/2011) A Lei no 8.666/1993 estabelece motivos para a rescisão unilateral do contrato administrativo por parte do Poder Público. Constituem motivos para rescisão do contrato: I. O atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento. II. A dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado. III. A subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, 65

66 bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato. Está correto que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. Comentário: Estabelece o art. 78 da Lei de Licitações e Contratos Administrativos os motivos para a rescisão do contrato, sendo: Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos; III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados; IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração; VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores; VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do 1 o do art. 67 desta Lei; IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil; X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado; 66

67 XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato; XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato; XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no 1 o do art. 65 desta Lei; XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação; XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto; XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato. Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa. 67

68 XVIII descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. (Incluído pela Lei nº 9.854, de 1999) Assim, a assertiva I O atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento, corresponde ao inciso IV do art. 78. A assertiva II A dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado está descrita no inciso X do art. 78. E a assertiva III A subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato está prevista no inciso VI do art. 78. Portanto, todas as assertivas estão corretas, porque são formas de rescisão do contrato, conforme prevê o art. 78 da Lei nº 8.666/93. Gabarito: E. 31. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/CE FCC/2012) A empresa "Z Construção e Engenharia Ltda." não cumpriu as cláusulas de determinado contrato administrativo celebrado com a União Federal, o que ensejou a rescisão contratual por ato unilateral e escrito da União. A rescisão mencionada acarretará, dentre outras consequências, a ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade. Tal consequência, no entanto, deverá ser precedida de autorização expressa do a) Presidente do Congresso Nacional. b) Juiz ou Tribunal competente. c) Ministro de Estado competente. d) Presidente da Câmara dos Deputados. e) Presidente do Tribunal de Contas da União 68

69 Comentário: De acordo com o art. 80 da Lei nº 8.666/93, a rescisão pela inexecução do contrato (descumprimento de cláusula contratual) acarreta as seguintes consequências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração; II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei; III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos; IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração. Com efeito, a ocupação provisória deverá ser precedida de autorização expressa do Ministro de Estado competente, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso. Gabarito: C. 32. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/PR FCC/2012) No curso da execução de determinado contrato administrativo, precedido de regular licitação, o contratado veio a falecer, ensejando a a) rescisão do contrato, devendo a Administração Pública indenizar os sucessores do falecido por todo o período de vigência da avença, uma vez que não houve culpa do contratado. b) manutenção do contrato, podendo o falecido ser sucedido pelo segundo colocado no certame, caso este aceite as condições em curso. 69

70 c) rescisão unilateral da avença pela Administração Pública, justificando-se a decisão pelas razões de interesse público devidamente justificadas. d) manutenção do contrato, que somente será rescindido por meio de ação judicial, uma vez que não houve culpa do contratado. e) rescisão do contrato, sem culpa do contratado, eximindo-se a Administração Pública de qualquer indenização pelos prejuízos sofridos, uma vez que não deu causa à rescisão. Comentário: Com efeito, de acordo com o art. 78, inc. X, da Lei de Licitações, é caso de rescisão o falecimento do contratado, conforme o seguinte: Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:... X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado; Nessa hipótese, por óbvio, é sem culpa do contratado. No entanto, a Administração não terá que indenizar porque também não deu causa a rescisão. Gabarito: E. 33. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/AM FCC/2010) Dentre os motivos que justificam a rescisão do contrato como consequência da sua inexecução total ou parcial, previstas na Lei nº 8.666/93, NÃO se inclui: a) o atraso injustificado no início da obra ou serviço. b) a decretação de falência ou a instauração da insolvência civil. c) a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, com justa causa. d) a subcontratação total ou parcial do objeto do contrato, não admitidas no edital e no contrato. e) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, 70

71 projetos e prazos. Comentário: A rescisão do contrato poderá ocorrer, como observamos, de forma unilateral pela Administração ou de comum acordo. A rescisão unilateral (cláusula exorbitante) poderá ocorrer por razões de interesse público superveniente ou por questões de inexecução contratual. Nesse caso, inexecução contratual, trata-se de ilícito contratual sendo, portanto, passível de aplicação de outras penalidades administrativas, conforme determina o art. 77, assim expresso: Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento. Com efeito, dispõe o art. 78 da Lei de Licitações que os contratos poderão ser rescindidos pelos seguintes motivos: Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos; III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados; IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração; VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; 71

72 VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores; VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do 1o do art. 67 desta Lei; IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil; X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado; XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato; XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato; XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no 1o do art. 65 desta Lei; XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação; XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, 72

73 assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; (exceptio non adimplenti contractus). XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto; XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato. Assim, os casos de a o atraso injustificado no início da obra ou serviço; b a decretação de falência ou a instauração da insolvência civil; d a subcontratação total ou parcial do objeto do contrato, não admitidas no edital e no contrato; e, e o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos, configuram casos de inadimplemento contratual, passível de rescisão e aplicação de penalidades. De outro lado, na hipótese de a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, com justa causa, não configura situação ensejadora da rescisão contratual seja por inadimplemento, seja amigável. É importante destacar que a lei elenca como causa para rescisão contratual a cláusula denominada exceptio non adimplenti contractus, que permite a rescisão em caso de atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração, conforme assim expresso: XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que 73

74 seja normalizada a situação; (exceptio non adimplenti contractus). Todavia, é importante dizer, tal cláusula não se aplica do mesmo modo que é aplicada na iniciativa privada. No âmbito da Administração somente é possível invocá-la, após configurado o atraso superior a 90 dias, significa dizer que antes disso, a contratada não poderá suspender a execução do contrato, sob pena de aplicação de penalidades. Gabarito: C. 34. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/PE FCC/2011) A empresa Macro Engenharia Ltda. celebrou contrato administrativo com o Estado de Pernambuco para a execução de determinada obra pública, a ser realizada no prazo de dois anos. Após seis meses da data da assinatura do contrato, houve a dissolução da referida sociedade empresária. Tal fato a) não enseja qualquer providência, bastando que a empresa comunique a Administração Pública do fato ocorrido. b) constitui motivo para a rescisão do contrato administrativo, por ato escrito e unilateral da Administração Pública. c) constitui motivo para a alteração do contrato administrativo, a ser efetivada unilateralmente pela Administração Pública. d) acarretará a rescisão do contrato administrativo, que deverá, obrigatoriamente, ser realizada judicialmente, nos termos da legislação. e) é causa de alteração do contrato administrativo, por acordo entre as partes. Comentário: Nos termos do art. 79, inc. I c/c com o art. 78, inc. X, ambos da Lei nº 8.666/93, é caso rescisão unilateral, por ato escrito, da Administração Pública a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado. 74

75 Gabarito: B. 35. (TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS TJ/AP FCC/2011) Acerca da rescisão do contrato administrativo, é correto afirmar: a) Não cabe falar em rescisão judicial de um contrato administrativo por motivo de inadimplemento pela Administração, dada a posição de supremacia desta em relação ao particular. b) O mero atraso no início da obra, serviço ou fornecimento, ainda que injustificado, não é motivo para rescisão do contrato administrativo. c) Sendo inviável a rescisão amigável, o Poder Público poderá rescindir unilateralmente o contrato, com fundamento no exercício de seu poder hierárquico. d) A rescisão unilateral tem caráter sancionador e desobriga o Poder Público do pagamento de indenizações ou ressarcimento de prejuízos ao contratado. e) A comprovada ocorrência de caso fortuito ou força maior que impeça a execução do contrato administrativo autoriza a sua rescisão unilateral pelo Poder Público. Comentário: A alternativa a está errada. O contrato administrativo poderá ser rescindido por inadimplemento da Administração, desde que o atraso no pagamento seja superior a 90 dias, conforme prevê o art. 78, inc. XV: Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: [...] XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; 75

76 A alternativa b está errada. É que o atraso no início da obra, serviço ou fornecimento ser for injustificado é motivo para rescisão do contrato, conforme art. 78, inc. IV, Lei nº 8.666/93, vejamos: IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; A alternativa c está errada. É que, primeiro a rescisão unilateral não ocorre porque é inviável a rescisão amigável, e segundo, não há hierarquia entre a Administração e o particular, há um vínculo contratual obrigacional. Observe que os casos de rescisão unilateral são os do art. 78, incs. I a XII e XVII, conforme o seguinte: Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior; A alternativa d está errada, pois a rescisão unilateral pode ter caráter sancionador ou não, vai depender da situação que a ensejou. Assim, no caso de não ter esse caráter (tal qual na rescisão por razões de interesse público) não desobriga o Poder Público do pagamento de indenizações ou ressarcimento de prejuízos ao contratado, tal como prevê o 2º do art. 79, assim expresso: 2º Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a: I - devolução de garantia; II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão; III - pagamento do custo da desmobilização. Finalmente, a alternativa e é a correta. De fato, comprovada a ocorrência de caso fortuito ou força maior que impeça a execução do contrato administrativo autoriza a sua rescisão unilateral 76

77 pelo Poder Público, consoante art. 78, inc. XVII c/c art. 79, inc. I, que assim dispõem: Art. 78 XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato. [...] Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior; Gabarito: E. 36. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/TO FCC/2011) Constitui motivo para rescisão do contrato administrativo: a) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato. b) o atraso superior a sessenta dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obra já recebida. c) o atraso no início da obra, serviço ou fornecimento, ainda que justificado. d) a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor contratual em vinte e cinco por cento do valor inicial atualizado do contrato. e) a ocorrência de caso fortuito ou força maior, regularmente comprovados, mesmo quando não impeditivos da execução contratual. Comentário: A alternativa a está correta. De fato, a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato (art. 78, inc. XI, Lei nº 8.666/93). A alternativa b está errada, porque o atraso superior a NOVENTA dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obra já recebida, é que é motivo para a rescisão. 77

78 XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; A alternativa c está errada, pois o atraso no início da obra, serviço ou fornecimento, justificado, não é causa de rescisão. IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; A alternativa d está errada. É que a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor contratual em vinte e cinco por cento do valor inicial atualizado do contrato, é permitido e não leva à rescisão do contrato. XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no 1 o do art. 65 desta Lei; E a alternativa e também está errada, pois na ocorrência de caso fortuito ou força maior, regularmente comprovados, que não impeça a execução contratual não será causa de rescisão. XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato. Gabarito: A 37. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRF 2ª REGIÃO FCC/2012) Sob o aspecto da inexecução e da rescisão dos contratos, NÃO constitui motivo, dentre outros, para a rescisão contratual: a) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato. 78

79 b) a paralisação da obra, serviço ou fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração. c) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos. d) a dissolução da sociedade ou do falecimento do contratado. e) o atraso justificado no início da obra, serviço ou fornecimento. Comentário: A alternativa a está errada. É motivo de rescisão, a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato (art. 78, inc. XI). A alternativa b está errada. É causa de rescisão a paralisação da obra, serviço ou fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração (art. 78, inc. V). A alternativa c está errada. É motivo de rescisão o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos (art. 78, II). A alternativa d também está errada. É motivo de rescisão a dissolução da sociedade ou do falecimento do contratado, conforme art. 78, inc. X. Assim, a alternativa e está correta, pois o atraso justificado no início da obra, serviço ou fornecimento não é motivo para rescisão do contrato. Gabarito: E. 38. (ANALISTA DE SISTEMAS INFRAERO FCC/2011) O atraso injustificado na execução do contrato administrativo sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Referida multa a) pode ser descontada de pagamentos eventualmente devidos pela Administração Pública ao contratado. 79

80 b) não corresponde à sanção administrativa prevista na Lei n o 8.666/1993. c) impede que a Administração Pública aplique outras sanções previstas na Lei n o 8.666/1993. d) não pode ser superior ao valor da garantia prestada pelo contratado. e) não pode, em qualquer caso, ser cobrada judicialmente. Comentário: De acordo com o art. 86 da Lei nº 8.666/93, o atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Referida multa não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas na Lei, tal como previsto no art. 87, que assim expressa: Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência; II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado, e se for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, 80

81 responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente. Gabarito: A 39. (ANALISTA MINISTERIAL MPE/AP FCC/2012) O atraso injustificado na execução do contrato administrativo sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Aludida multa a) não impede que a Administração Pública rescinda unilateralmente o contrato, todavia, impede a aplicação de outras sanções administrativas previstas na Lei n o 8.666/1993. b) impede que a Administração Pública rescinda unilateralmente o contrato, bem como inviabiliza a incidência de outras sanções administrativas. c) não impede que a Administração Pública rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas na Lei n o 8.666/1993. d) impede que a Administração Pública rescinda unilateralmente o contrato, todavia será possível a aplicação de outras sanções previstas na Lei n o 8666/1993. e) acarreta a rescisão do contrato administrativo e é sempre cumulada com a sanção de advertência. Comentário: De acordo com o art. 86 da Lei nº 8.666/93, o atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Com efeito, nos termos do 1º, a multa moratória não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas na Lei nº 8.666/93. Gabarito: C. 81

82 40. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TJ/PE FCC/2012) Nos casos de inexecução total ou parcial de um contrato firmado com a Administração Pública NÃO pode ser adotada para com o contratado a sanção administrativa, de a) impedimento de contratar com a Administração Pública, por um prazo não superior a 04 (quatro) anos. b) suspensão temporária em participar de licitação por um prazo não superior a 02 (dois) anos. c) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição. d) declaração de inidoneidade aplicada juntamente com a de multa. e) advertência aplicada isoladamente. Comentário: A alternativa a é a resposta. A inexecução total ou parcial permite a aplicação da sanção de impedimento de contratar com a Administração Pública, por um prazo não superior a 02 (dois) anos, conforme o seguinte: Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência; II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. 82

83 A alternativa b não atende o comando, portanto, é errada. Pode ser aplicada a sanção de suspensão temporária em participar de licitação por um prazo não superior a 02 (dois) anos (art. 78, III). A alternativa c está errada. De fato, nos termos do art. 78, inc. IV, pode ser aplicada a sanção de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição. A alternativa d está errada. A declaração de inidoneidade pode ser aplicada juntamente com a de multa, conforme 2º do art. 78, que assim dispõe: 2º As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis. A alternativa e está errada. A advertência pode ser aplicada isoladamente ou juntamente com a multa. Gabarito: A. 41. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 3ª REGIÃO FCC/2009) A Constituição Federal garante a manutenção da equação econômico-financeira dos contratos administrativos, do que resulta a a) impossibilidade de alteração unilateral pela Administração. b) estrita submissão ao instrumento convocatório, do que decorre à Administração a proibição de praticar atos que possam alterar as condições em que foi formulada a proposta do particular. c) obrigatoriedade da Administração assegurar ao concessionário de serviços públicos o resultado econômico projetado quando da apresentação da sua proposta. d) impossibilidade de alteração do regime de execução contratual e de inclusão de acréscimos quantitativos ao objeto contratual. 83

84 e) obrigatoriedade da Administração reequilibrar a equação econômico-financeira do contrato, na hipótese de ocorrência de álea econômica extraordinária e extra-contratual ou fato do príncipe. Comentário: A Constituição Federal assegura que os contratos deverão manter durante toda sua vigência as mesmas condições das propostas, ou seja, trata-se da garantia do reequilíbrio econômicofinanceiro do contrato ante a ocorrência de situações imprevistas ou previstas, porém de consequências incalculáveis, conforme art. 37, inc. XXI: XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento) Nesse sentido, a Lei de Licitações e Contratos permite a alteração, por acordo entre as partes, para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, conforme art. 65, inc. II, alínea d, que assim dispõe: Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; 84

85 b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; II - por acordo das partes: a) quando conveniente a substituição da garantia de execução; b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários; c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço; d) (VETADO). d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) Gabarito: E 42. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/AM FCC/2010) O fato do príncipe, como causa justificadora da inexecução do contrato, a) constitui álea econômica, razão porque, em regra, a Administração 85

86 Pública responde pela recomposição do equilíbrio econômicofinanceiro. b) distingue-se do fato da Administração, pois, este se relaciona diretamente com o contrato, enquanto aquele só reflexamente repercute sobre o contrato. c) trata-se de responsabilidade contratual. d) aplica-se mesmo que a autoridade responsável por ele seja de outra esfera de Governo. e) não existe no Direito Brasileiro porquanto aqui prevalece o regime democrático e a forma presidencialista de Governo. Comentário: A alternativa a está errada, primeiro porque a Administração nem sempre responderá pela recomposição na medida em que, por tal fato, poderá ocorrer de o contrato não ser mais interessante à coletividade, e daí levar à rescisão. De outro lado, a recomposição poderá ser para reduzir a contraprestação da contratada, na medida em que poderá haver a redução de encargos. Por exemplo, quando desapareceu a CPMF, muitos contratos sofreram a recomposição por força disso. A alternativa b está correta. O fato do príncipe se distingue do fato da Administração, pois, este se relaciona diretamente com o contrato, enquanto aquele só reflexamente repercute sobre o ajuste. É que o fato do príncipe diz respeito a situação geral, enquanto o fato da administração situação específica do contrato imposta pela própria contratante. A alternativa c está errada, pois não se trata de responsabilidade contratual, mas extracontratual. A alternativa d está errada. Nessa hipótese, da autoridade ser de outra esfera de governo, não se admite como fato do príncipe. Contudo, esse ponto é controvertido na doutrina, pois o príncipe é entendido como o próprio Estado. Então, se uma de suas representações internas criar um 86

87 encargo (aumento de imposto, por exemplo) e implicar e alteração do equilíbrio, pode ensejar sua recomposição. Nesse sentido Carvalho Filho ao afirmar que entendemos que o príncipe é o Estado ou qualquer de suas manifestações internas.. A alternativa e está errada, pois como vimos aplica-se nos termos do art. 65, 5º, da Lei nº 8.666/93. Gabarito: B. 43. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/AM FCC/2010) Dentre as causas justificadoras da inexecução do contrato NÃO se inclui a) o fato do príncipe. b) a força maior e o caso fortuito. c) a supressão, por parte da Administração, do objeto do contrato até vinte e cinco por cento do seu valor inicial atualizado. d) o fato da Administração. e) o estado de perigo. Comentário: E aí, percebem então como se repetem as questões e tudo vai ficando mais fácil. Pois é! Então, como vimos às situações configuradoras da álea extraordinária possibilitam a modificação do contrato, mas sempre de comum acordo entre as partes. No entanto, temos situações que configuram para a Administração o poder de, unilateralmente, alterar o contrato (cláusula exorbitante), denominados de alteração qualitativa e quantitativa, conforme prevê o art. 65, inc. I, da Lei nº 8.666/93, in verbis: Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: 87

88 a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; Gabarito: C. 44. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/AL FCC/2010) De acordo com a Lei nº 8.666/93, NÃO é causa justificadora da inexecução do contrato administrativo por parte do contratado: a) Fato do príncipe. b) Força maior. c) Os acréscimos que se fizerem nas obras até vinte e cinco por cento do valor inicial atualizado do contrato. d) Fato da Administração. e) Caso fortuito. Comentário: E essa então, hein? Mera repetição da anterior. Veja que foram dois concursos diferentes, mas até o gabarito é igual! (risos). Fica fácil assim! Bom, então é álea extraordinária, extracontratual o fato do príncipe, o fato da administração, o caso fortuito e a força maior. Assim, não se enquadra em tal, sendo poder exorbitante da Administração a possibilidade de alterar (acrescer ou suprimir) unilateralmente o contrato nos termos do art. 65, inc. I, a e b, Lei de Licitações e contratos. Gabarito: C. 45. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/AP FCC/2011) A ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e 88

89 especificamente sobre o contrato, retarda ou impede sua execução, como por exemplo, quando a Administração deixa de entregar o local da obra ou serviço, denomina-se a) estado de perigo. b) fato do príncipe. c) caso fortuito. d) força maior. e) fato da Administração. Comentário: Com efeito, como já observamos, fato da administração é determinação que provém da própria Administração contratante, ou seja, é qualquer encargo criado pela Administração que influencia diretamente na execução do contrato. Isto é, é a ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede sua execução, como por exemplo, quando a Administração deixa de entregar o local da obra ou serviço. Gabarito: E 46. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/RN FCC/2011) No que concerne ao denominado fato da Administração, é correto afirmar: a) não permite a rescisão do contrato administrativo, mas tão somente sua revisão. b) corresponde a uma determinação estatal de caráter geral. c) trata-se de interferência que antecede o contrato, mantendo-se desconhecida até ser revelada através das obras e serviços em andamento. d) incide direta e especificamente sobre determinado contrato administrativo. e) sua ocorrência, em qualquer hipótese, não possibilita que o particular suspenda a execução do contrato, invocando a exceptio non adimpleti contractus. 89

90 Comentário: Mais uma vez, devemos observar que o fato da Administração é uma ação ou omissão do Poder Público contratante que incide diretamente sobre o contrato, retardando ou impedindo sua execução. A alternativa a está errada, pois como base no fato da administração é possível a rescisão do contrato. A alternativa b está errada, pois não corresponde a uma determinação estatal de caráter geral, mas específica, que incide diretamente sobre o contrato. A alternativa c está errada. Não se trata de interferência que antecede o contrato. Aliás, é proveniente de ação ou omissão do Poder Público, de modo que não se mantém desconhecida também. A alternativa e está errada, pois sua ocorrência possibilita que o particular suspenda a execução do contrato, invocando a exceptio non adimpleti contractus, caso a suspensão ocorra por prazo superior a 90 dias. Gabarito: D. 47. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/AP FCC/2011) Uma das causas justificadoras da inexecução do contrato administrativo denomina-se fato do príncipe. Dentre os exemplos a seguir, constitui fato do príncipe a) a criação de tributo que incida sobre matérias-primas necessárias ao cumprimento do contrato. b) a omissão da Administração Pública em providenciar a desapropriação necessária para a realização de obra pelo contratado. c) o atraso superior a noventa dias de pagamento devido pela Administração decorrente de serviço já executado. d) a inundação imprevisível que cubra o local da obra. 90

91 e) a greve que paralise a fabricação de um produto de que dependa a execução do contrato. Comentário: Como já vimos, fato do príncipe corresponde a um fato geral criado pelo próprio Estado que incide no contrato, isto é, de acordo com o art. 65, 5º, ocorre quando quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso. Gabarito: A. 48. (ADVOGADO NOSSA CAIXA FCC/2011) A empresa X, após sagrar-se vencedora de procedimento licitatório, celebrou contrato administrativo com o Poder Público para o fornecimento de determinado produto. Após a celebração do contrato, adveio uma greve de trabalhadores que paralisou, indefinidamente, a fabricação do produto, impedindo a execução contratual. Conforme previsto na Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei no 8666/93), o fato narrado a) constitui evento absolutamente previsível, que não traz qualquer consequência ao mencionado contrato administrativo. b) caracteriza hipótese de fato da Administração, que não é causa impeditiva da execução contratual, mas apenas criadora de maior dificuldade. c) constitui motivo para a rescisão do contrato administrativo. d) caracteriza hipótese de fato do príncipe, sendo necessária a revisão contratual. e) constitui motivo para o reajustamento contratual. Comentário: Como visto, a inexecução total ou parcial do contratual 91

92 dá ensejo à rescisão, conforme determina o art. 77, assim expresso: Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento. Gabarito: C. 49. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRT 23ª REGIÃO FCC/2011) Segundo a Lei nº 8.666/1993, pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado, dentre outras sanções administrativas, a pena de suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo de até a) quatro anos. b) cinco anos. c) dois anos. d) dez anos. e) três anos. Comentário: De acordo com o art. 87 da Lei nº 8.666/93, no âmbito dos contratos administrativos, é possível ser aplicada, em caso de inexecução total ou parcial, as seguintes sanções: Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência; II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; 92

93 IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. Nesses termos, a suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos. Gabarito: C. 50. (ANALISTA DE SISTEMAS INFRAERO FCC/2011) De acordo com a Lei no 8.666/1993, a declaração de nulidade do contrato administrativo a) não desconstitui qualquer efeito jurídico já produzido, tendo em vista que estes já são considerados atos jurídicos perfeitos. b) opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, mas não desconstitui os já produzidos nos 180 dias anteriores. c) não opera retroativamente, uma vez que os efeitos jurídicos ordinários já foram produzidos. d) opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. e) opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir até o limite de 24 meses, mas não desconstitui os já produzidos. Comentário: De acordo com o art. 59 da Lei nº 8.666/93, a declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente 93

94 impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. Contudo, a nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa. Gabarito: D. 51. (PROCURADOR PGE/MT FCC/2011) A respeito do regime jurídico aplicável aos contratos administrativos regidos pela Lei Federal nº 8.666/93, é correto afirmar: a) Não são passíveis de rescisão pelo contratado, diversamente do que ocorre nos contratos de concessão. b) Permitem a subcontratação de parcela das obras, serviços ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração, conforme previsto no Edital e no contrato. c) Não comportam alteração, quantitativa ou qualitativa, em face da vinculação ao Edital. d) Comportam alteração unilateral, pela Administração, para acréscimos ou supressões em seu objeto, até o limite de 50% do montante contratado. e) Não podem prever, dado o seu caráter personalíssimo, a cessão, transferência ou subcontratação, total ou parcial, de seu objeto. Comentário: A alternativa a está errada. Os contratos são passíveis de rescisão pelo contratado, assim como ocorre nos contratos de concessão, só que tal medida deve ser alcançada judicial ou amigavelmente. A alternativa b está correta. É permitida, nos contratos administrativos, a subcontratação de parcela das obras, serviços ou 94

95 fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração, conforme previsto no Edital e no contrato. A alternativa c está errada. Os contratos administrativos, nos termos do art. 65 da Lei nº 8.666/93, comportam alteração, quantitativa ou qualitativa. A alternativa d está errada. Os contratos administrativos comportam alteração unilateral, pela Administração, para acréscimos ou supressões em seu objeto, até o limite de 25% do montante contratado, salvo no caso de reforma de edifício ou equipamento que o acréscimo poderá ser de até 50%. A alternativa e está errada. Poderá, mesmo diante do seu caráter personalíssimo, a cessão, transferência ou subcontratação, total ou parcial, de seu objeto, desde que prevista no edital e no contrato e assentida pela Administração. Gabarito: B. 52. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/RN FCC/2011) Nos contratos administrativos: a) o contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato; no entanto, essa responsabilidade é excluída ou reduzida pela fiscalização ou acompanhamento pelo órgão interessado. b) a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, não sendo permitida a contratação de terceiros para subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. c) o contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. d) a inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, além de poder onerar o objeto 95

96 do contrato e restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis e) o contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, não poderá, em qualquer hipótese, subcontratar partes da obra, do serviço ou do fornecimento. Comentário: A alternativa a está errada. De fato, o contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato. Porém, essa responsabilidade NÃO é excluída ou reduzida pela fiscalização ou acompanhamento pelo órgão interessado, conforme art. 70, verbis: Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado. A alternativa b está errada. Realmente, a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado. No entanto, é permitida a contratação de terceiros para subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. A alternativa d está errada. A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais NÃO transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, NEM pode onerar o objeto do contrato OU restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis 96

97 Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) A alternativa e está errada porque o contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá, subcontratar partes da obra, do serviço ou do fornecimento, desde que autorizado pela Administração, conforme o seguinte: Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração. Portanto, a alternativa c é a correta, porque o contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. Gabarito: C. 97

98 98

99 3. QUESTÕES SELECIONADAS 1. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/AP FCC/2011) Uma das características dos contratos administrativos denomina-se comutatividade, que consiste em a) presença de cláusulas exorbitantes. b) equivalência entre as obrigações ajustadas pelas partes. c) sinônimo de bilateralidade, isto é, o contrato sempre há de traduzir obrigações para ambas as partes. d) obrigação intuitu personae, ou seja, que deve ser executada pelo próprio contratado. e) sinônimo de consensualidade, pois o contrato administrativo consubstancia um acordo de vontades e não um ato impositivo da Administração. 2. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/TO FCC/2011) Dentre outras, são características dos contratos administrativos: a) comutatividade e formalidade. b) informalidade e natureza intuitu personae. c) onerosidade e inexistência de obrigações recíprocas para as partes. d) presença de cláusulas exorbitantes e unilateralidade. e) consensualidade e informalidade. 3. (PROCURADOR TCM/BA FCC/2011) Os contratos administrativos submetem-se a um regime jurídico diferenciado, que inclui a a) natureza intuitu personae, o que impede a previsão de subcontratação ou cessão do objeto. b) impossibilidade de rescisão por iniciativa do contratado ou por consenso, em função da preservação da continuidade do serviço público. c) possibilidade de alteração do objeto, unilateralmente pela Administração, independentemente da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro. d) presença de cláusulas exorbitantes, inclusive prevendo a possibilidade de aplicação de sanções administrativas como multa, advertência e impedimento de contratar com a Administração. 99

100 e) vinculação ao instrumento convocatório, vedando-se aditamentos quantitativos ou qualitativos. 4. (PROCURADOR TCE/SP FCC/2011) A mutabilidade do contrato administrativo é a) prerrogativa inerente a qualquer das partes, desde que vise ao restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro. b) passível de ser invocada pelo particular contratado, nos casos de álea empresarial que resulte no desequilíbrio econômico financeiro do contrato. c) dever da Administração Pública de rescindir unilateralmente o contrato nos casos de álea econômica, fato da Administração ou força maior. d) faculdade atribuída às partes para, nos casos de fato da administração, imprevisível, possibilitar a alteração unilateral do contrato. e) característica que permite à Administração Pública a alteração unilateral e limitada do contrato. 5. (FCC/2012 MPE/AP TÉCNICO MINISTERIAL) Nos termos da Lei nº 8.666/1993, é INCORRETO afirmar que os contratos administrativos a) regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, não lhes aplicando, nem mesmo supletivamente, disposições de direito privado. b) devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam. c) têm como cláusula necessária, dentre outras, a que estabeleça a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos. d) podem ser modificados, unilateralmente, pela Administração Pública para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado. e) quando decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta

101 6. (FCC/2012 TRF 5ª REGIÃO TÉCNICO JUDICIÁRIO) Constitui característica peculiar dos contratos administrativos, a a) mutabilidade, consistente na possibilidade de alteração de seu objeto pela Administração. b) presença de cláusulas exorbitantes, que conferem privilégios à Administração em relações aos particulares. c) possibilidade de alteração unilateral pelo contratado na hipótese de área econômica extraordinária. d) mutabilidade, consistente na alteração da equação econômicofinanceira original, nas hipóteses de reequilíbrio previstas legalmente. e) presença de cláusulas exorbitantes, que asseguram à Administração a possibilidade de alteração unilateral, ainda que em detrimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. 7. (FCC/2012 TRF 2ª REGIÃO TÉCNICO JUDICIÁRIO) Analise, sob o tema dos contratos administrativos, as prerrogativas conferidas à Administração em relação a esses contratos: I. Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitado os direitos do contratado. II. Rescindi-los unilateralmente, em qualquer hipótese, desde que necessário. III. Ocupar provisoriamente, em determinadas hipóteses, bens móveis e imóveis e serviços vinculados ao objeto do contrato nos casos de serviços essenciais. IV. Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste. Nesses casos, está correto o que consta APENAS em a) I, III e IV. b) II e III. c) II, III e IV. d) I e IV. e) I e II. 8. (FCC/2012 DPE/SP DEFENSOR PÚBLICO) Em relação às licitações, contratos e demais ajustes da Administração Pública 101

102 é correto afirmar que a) constitui cláusula desnecessária do contrato administrativo a especificação de seu conteúdo, desde que estipulado com clareza o preço e as condições de pagamento. b) as minutas de convênios devem ser previamente examinadas por assessoria jurídica dos órgãos públicos, à qual não compete aproválas. c) inexistindo interessado selecionado, em decorrência da inabilitação ou da desclassificação, a licitação deverá ser declarada deserta. d) a subcontratação parcial pode ser realizada, desde que haja anterior previsão explicitada no edital da licitação e ratificada no contrato. e) as sanções para o caso de inadimplemento não precisam ser indicadas no edital de licitação, mas sim no contrato a ser firmado. 9. (FCC/2012 TCE/AP ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO) Após sagrar-se vencedor em procedimento licitatório para execução de obra pública, o particular subcontratou parte dos serviços objeto do contrato celebrado com a Administração. De acordo com a Lei no 8.666/1993, essa subcontratação é a) legal, desde que no limite admitido no edital e no contrato, sem prejuízo das responsabilidades legais e contratuais do contratado. b) ilegal, tendo em vista que o contrato administrativo é intuito personae, constituindo a subcontratação uma burla ao procedimento licitatório. c) ilegal, exceto se o contrato tiver sido celebrado na modalidade empreitada integral e sempre mediante prévia e expressa anuência da Administração. d) legal, independentemente de autorização da Administração ou desde que os serviços subcontratados sejam acessórios e não exijam capacitação técnica objeto de aferição no procedimento licitatório. e) ilegal, eis que a subcontratação somente é admitida na hipótese de incapacidade superveniente do contratado para executar a integralidade do contrato, apurada em procedimento administrativo. 10. (TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO TCM/PA FCC/2010) Sobre os contratos administrativos, é INCORRETO afirmar: a) A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração, vedada a contratação de terceiros 102

103 ainda que para assisti-lo ou auxiliá-lo. b) Nas hipóteses de rescisão unilateral do contrato por razões de interesse público ou pela ocorrência de caso fortuito ou de força maior, a Administração fica obrigada a ressarcir o contratado dos prejuízos comprovados dela decorrentes. c) Dada a supremacia do interesse público, que vigora no contrato administrativo, este pode conter, dentre outras, cláusulas de exigência de garantia da execução e de alteração ou rescisão unilateral a favor do contratante. d) Os contratos para os quais a lei exige licitação são, em regra, firmados intuitu personae, isto é, em razão das condições pessoais do contratado, apuradas no procedimento da licitação. e) Uma das peculiaridades do contrato administrativo é a presença de cláusulas exorbitantes. 11. (TÉCNICO JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/AL FCC/2010) Sobre a formalização dos contratos administrativos é correto afirmar: a) Quando não for obrigatório, o instrumento do contrato pode ser substituído, dentre outros documentos, pela nota de empenho de despesa. b) A minuta do futuro contrato não precisa integrar o edital ou ato convocatório da licitação na modalidade tomada de preços. c) O contrato verbal com a Administração é permitido na modalidade convite, desde que devidamente justificado pela autoridade competente. d) A eficácia do contrato administrativo independe da sua publicação na imprensa oficial. e) A ordem de execução de serviço não é instrumento hábil a substituir o instrumento do contrato, mesmo quando este não seja obrigatório. 12. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRF 2ª REGIÃO FCC/2012) No tocante à formalização de todos os contratos administrativos, são cláusulas necessárias, dentre outras, as que estabeleçam: I. o objeto e seus elementos característicos. II. o regime de execução, a modalidade de garantia a ser ofertada pelo contratado e a forma de fornecimento

104 III. o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica. IV. a obrigatoriedade da exigência de garantias, em qualquer hipótese, para assegurar sua plena execução. Nesses casos, está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I, III e IV. c) II e III. d) I, II e IV. e) I e III. 13. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/CE FCC/2012) A empresa "Y" sagrou-se vencedora de determinado procedimento licitatório. Em razão disso, a Administração Pública convocou-a regularmente para assinar o termo de contrato, dentro do prazo e condições estabelecidos. No entanto, a empresa "Y", injustificadamente, não compareceu para a assinatura do termo de contrato. Diante do fato narrado e nos termos da Lei de Licitações (Lei no 8.666/1993), a) é facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado. b) a Administração está obrigada a revogar a licitação. c) o prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez. d) a Administração deverá anular a licitação. e) o fato narrado caracteriza descumprimento parcial da obrigação assumida, ficando a empresa "Y" proibida de participar de novo certame pelo prazo de dois anos. 14. (TÉCNICO JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/PI FCC/2009) Sobre as disposições gerais do contrato administrativo, previstas na Lei nº 8.666/93, é correto afirmar que a) aos contratos administrativos aplicam-se, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. b) é dispensável constar cláusula referente ao crédito pelo qual correrá a despesa

105 c) a garantia pode ser exigida mesmo que não prevista no instrumento convocatório. d) é permitido o contrato com prazo de vigência indeterminado, nos casos de locação de imóvel. e) as cláusulas econômico-financeiras e monetárias podem ser alteradas sem prévia concordância do contratado, desde que plenamente justificadas. 15. (FCC/2012 TST ANALISTA JUDICIÁRIO CONTABILIDADE) A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93, em regra, ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários. Essa regra comporta exceções, dentre as quais NÃO se inclui o caso de a) aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 meses após o início da vigência do contrato. b) prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. c) projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório. d) fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 meses, caso haja interesse da Administração. e) contratação em situação de possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional, situação em que os contratos poderão ter vigência por até 120 meses, caso haja interesse da Administração. 16. (FCC/2012 TRE/SP TÉCNICO JUDICIÁRIO) Os contratos administrativos, de acordo com a Lei no 8.666/1993, possuem vigência adstrita aos respectivos créditos 105

106 orçamentários, constituindo EXCEÇÃO a) os contratos de obras, que poderão ser prorrogados por até 24 meses, caso comprovada a ocorrência de condições supervenientes que determinem a alteração do projeto. b) os contratos para entrega futura e parcelada de bens, que poderão ser prorrogados até o limite de 24 meses, para atender necessidade contínua da Administração. c) os contratos de prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ser prorrogados, por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses. d) os contratos por escopo, até limite de 12 meses, e desde que o objeto esteja contido nas metas estabelecidas no Plano Plurianual. e) o aluguel de equipamentos e a utilização de programas de informática, até o limite de 60 meses e por mais 12 meses, em caráter excepcional. 17. (FCC/2012 TJ/PE ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA) A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93, ficará adstrita a vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos a prestação de serviços a serem executados, de forma contínua, que a) terão a prorrogação do prazo de vigência contratual, admitida, em qualquer hipótese, desde que não ultrapasse o final do exercício orçamentário. b) poderão ser, excepcionalmente prorrogados por motivo de força maior ou caso fortuito pelo prazo de 03 (três) meses, embora não seja admitida a prorrogação de vigência contratual. c) poderão ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos, com vistas e obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitadas a 60 (sessenta meses). d) poderão ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 24 (vinte e quatro) meses, considerando a obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração. e) terão a prorrogação de vigência contratual admitida, a critério da Administração, mas justificadamente e limitada a 36 (trinta e seis) meses. 18. (FCC/2012 MPE/PE TÉCNICO MINISTERIAL) Nos 106

107 termos da Lei no 8.666/1993, a prestação de serviços a serem executados de forma contínua poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses. No entanto, em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em até a) sessenta meses. b) vinte e quatro meses. c) seis meses. d) doze meses. e) trinta e seis meses. 19. (FCC/2012 TCE/SP AGENTE DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA) Determinado órgão da Administração estadual celebrou, após regular procedimento licitatório, contrato de prestação de serviços de vigilância. Aproximando-se do prazo final do contrato, com base na Lei no 8.666/93, o órgão a) está obrigado a instaurar novo procedimento licitatório, eis que os contratos administrativos não admitem prorrogação, limitando-se ao prazo compatível com a dotação orçamentária que lhes dá suporte. b) poderá prorrogar o contrato, eis que os contratos administrativos admitem prorrogação, independentemente da natureza do serviço, até o máximo de 12 meses e desde que assegurada dotação orçamentária. c) está obrigado a instaurar novo procedimento licitatório, exceto se comprovar que a interrupção do serviço causará prejuízo ao serviço público, situação em que, assegurado o suporte orçamentário, poderá prorrogar o contrato pelo prazo máximo de 12 meses. d) poderá prorrogar o contrato, excepcionalmente, até o limite de 6 meses, se comprovar que o preço contratado situa-se abaixo dos praticados no mercado e que não haverá tempo hábil para realização de nova licitação. e) poderá prorrogar o contrato, desde que caracterizado que se trata de serviços a serem executados de forma contínua, até o máximo de 60 meses e, excepcionalmente, por mais 12 meses. 20. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TJ/SE 107

108 FCC/2009) A prestação de garantia do contrato administrativo a) se for constituída de caução em dinheiro, não sofrerá correção na devolução. b) não pode ser feita por meio de fiança-bancária. c) em hipótese alguma pode exceder a cinco por cento do valor contratado. d) nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, do valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens. e) não precisa ser atualizada mesmo que o contrato sofra reajuste. 21. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRT 6ª REGIÃO FCC/2012) No curso da execução de contrato administrativo regido pela Lei no 8.666/1993 para a construção de uma rodovia, identificou-se a necessidade de alteração do projeto inicial para melhor adequação técnica. A alteração importou majoração dos encargos do contratado, em relação àqueles tomados por base para o oferecimento de sua proposta na fase de licitação. Diante dessa situação, a Administração contratante a) poderá alterar unilateralmente o contrato, desde que a alteração do projeto não importe acréscimo de mais de 50% do objeto. b) poderá alterar o contrato de forma consensual com o contratado, assegurado o reequilíbrio econômico-financeiro, que não poderá superar 25% do valor do contrato. c) poderá alterar unilateralmente o contrato, sem necessidade de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, que somente é devido nas hipóteses de álea econômica extraordinária. d) poderá alterar unilateralmente o contrato, reestabelecendo o seu equilíbrio econômico-financeiro por aditamento contratual. e) somente poderá alterar o contrato se contar com a concordância do contratado e assegurado o seu reequilíbrio econômico-financeiro. 22. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/PR FCC/2012) Determinado ente público locou um imóvel para instalar suas atividades. Contratou, regularmente, obras de reforma para adequação do prédio ao fluxo das pessoas atendidas. Durante a execução das referidas obras identificou

109 se que seria necessário aditar o contrato em 35% (trinta e cinco por cento) do valor inicial. Nesse caso, a) o contratado fica desobrigado de aceitar o acréscimo, tendo em vista que excedeu o limite de 25% legalmente previsto para majoração do contrato. b) a administração pública deverá realizar nova licitação para contratar o acréscimo de serviços identificado, visto não ser legal a majoração do contrato original em montante superior a 25%. c) a administração deverá aditar o contrato original para alterar seu objeto, na medida em que o montante do acréscimo excede o percentual legal de majoração. d) o contratado deverá aceitar a majoração, tendo em vista que o percentual de aumento está dentro do limite legalmente previsto para majoração de contrato de obras de reforma. e) o contratado terá preferência para participar do novo certame que obrigatoriamente deverá ser realizado, tendo em vista a necessidade de alteração do objeto original do contrato. 23. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/PR FCC/2012) A Administração Pública realizou regular licitação para contratação de obras de construção de uma unidade escolar. No curso das obras foi identificada necessidade de alteração do material previsto para implantação do sistema de esgoto, com majoração dos custos incorridos pela contratada, em razão de alteração de diretrizes pela empresa responsável pela captação e tratamento. A Administração Pública alterou unilateralmente o contrato para contemplar a adequação às novas diretrizes. Nesse caso, a) deverá ser promovido o aditamento do contrato para restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, uma vez que restou demonstrada a imprevisibilidade e inevitabilidade da alteração. b) fica o contratado obrigado a aceitar a alteração unilateral, não sendo exigível qualquer majoração no valor uma vez que o aumento dos encargos não se deu por vontade da administração, mas sim por razões técnicas. c) deverá ser rescindido o contrato e promovida nova licitação, não cabendo qualquer indenização ao contratado, tendo em vista que a Administração não deu causa à alteração e que as obras não foram concluídas

110 d) deverá ser realizada licitação para contratação apenas da construção do sistema de esgoto, permanecendo válido o contrato para o restante da obra e reduzindo-se o objeto do contrato original e o respectivo valor a ser pago. e) deverá ser formalizado o contrato com dispensa de licitação para as novas obras necessárias, como forma de promover o reequilíbrio econômico financeiro do contrato. 24. (FCC/2012 TRF 5ª REGIÃO ANALISTA JUDICIÁRIO EXECUÇÃO DE MANDADOS) A Administração contratou a reforma de edifício público e, no curso da execução do contrato, constatou a necessidade de acréscimos nas obras inicialmente contratadas. De acordo com a Lei no 8.666/1993, a Administração a) não poderá aditar o contrato para introduzir acréscimos sob pena de violação ao procedimento licitatório. b) somente poderá aditar o contrato para introduzir acréscimo em seu objeto até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. c) poderá alterar o contrato, unilateralmente, até o limite de 50% (cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato. d) somente poderá alterar o contrato com a concordância do contratado, até o limite de 50% (cinquenta por cento) do seu valor inicial, cabendo o reequilíbrio econômico-financeiro de acordo com as condições vigentes no momento da alteração. e) somente poderá alterar o contrato na hipótese de comprovar a ocorrência de eventos supervenientes e sempre até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. 25. (FCC/2012 TCE/SP AGENTE DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA) O Departamento de Estradas de Rodagem DER, autarquia estadual, contratou a execução de obras de ampliação de uma rodovia e, no curso da execução do contrato, constatou a imprescindibilidade de alteração do projeto para melhor adequação técnica. Diante dessa situação, o DER a) somente pode alterar o contrato com a concordância do contratado e desde que não importe majoração do valor inicial atualizado

111 b) pode alterar o contrato, unilateralmente, com as devidas justificativas, restabelecendo o equilíbrio econômico-financeiro do contrato caso a alteração aumente os encargos do contratado. c) não pode alterar o contrato, em face da vinculação ao Edital, estando autorizado a rescindi-lo, unilateralmente, e promover nova licitação com adequação do objeto. d) pode alterar o contrato, unilateralmente, desde que a alteração não implique acréscimo de mais de 50% do valor inicial atualizado do contrato. e) pode alterar o contrato, até o limite de 25% do valor inicial atualizado, desde que conte com a concordância do contratado. 26. (FCC/2012 TRE/SP ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA) O Estado contratou, mediante prévio procedimento licitatório, a construção de um conjunto de unidades escolares em diferentes localidades. No curso da execução do contrato, identificou decréscimo na demanda escolar em Município no qual seria construída uma das unidades. Diante dessa situação, decidiu reduzir, unilateralmente, o objeto inicialmente contratado, não contando, contudo, com a concordância da empresa contratada. De acordo com a Lei nº 8.666/1993, a contratada a) está obrigada a aceitar a supressão quantitativa determinada pela Administração, desde que não ultrapasse 25% do valor inicial atualizado do contrato. b) não está obrigada a aceitar a supressão, em face do princípio da vinculação ao edital, exceto quando decorrente de contingenciamento de recursos orçamentários. c) está obrigada a aceitar a supressão quantitativa determinada pela Administração, desde que não ultrapasse 50% do valor do contrato, assegurado o direito ao recebimento por materiais já adquiridos e eventuais prejuízos devidamente comprovados. d) não está obrigada, em nenhuma hipótese, a aceitar a supressão do objeto do contrato, que somente poderá ser implementada por acordo entre as partes e observado o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato. e) poderá rescindir o contrato, unilateralmente, desde que comprove que a sua execução tornou-se economicamente desequilibrada, 111

112 fazendo jus à indenização por prejuízos comprovados e lucros cessantes. 27. (FCC/2012 TCE/AP ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO ENGENHARIA) Os limites estabelecidos pela Lei no 8.666, de 1993 e alterações posteriores, para celebração de aditivos de obras novas, são a) acréscimo de até 25% do valor inicial. b) supressão de até 35% do valor inicial, não podendo exceder o limite ainda que haja acordo entre as partes. c) acréscimo de até 35% e supressão de 55% do valor inicial. d) acréscimo de até 50% do valor inicial. e) supressão de até 50% do valor inicial, podendo exceder o limite caso haja acordo entre as partes. 28. (FCC/2012 MPE/PE ANALISTA MINISTERIAL) O Município de Recife e a empresa Construir S/A, após o encerramento de procedimento licitatório, celebraram contrato administrativo para a construção de uma escola pública. No entanto, houve a rescisão do mencionado contrato, sem culpa da empresa contratada, em razão da supressão, por parte da Administração, de obras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. Na hipótese, a empresa Construir S/A será ressarcida dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a: a) pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão, apenas. b) devolução de garantia e pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão, apenas. c) devolução de garantia, pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e pagamento do custo da desmobilização. d) pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e pagamento do custo da desmobilização, apenas. e) devolução de garantia, apenas. 29. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/PR 112

113 FCC/2012) A Lei no 8.666/93 prevê a possibilidade de rescisão unilateral do contrato administrativo pela administração pública. Segundo essa Lei, ao particular é assegurado a) a faculdade de rescindir o contrato unilateralmente no caso de inadimplemento da administração pública, ainda que se trate de serviço público essencial. b) o poder de paralisar a execução do contrato sem qualquer penalidade, independentemente de provocação administrativa ou judicial, ainda que se trate de serviço público essencial, no caso de infringência, por parte da administração, de cláusula contratual. c) a suspensão de suas obrigações contratuais no caso de atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela administração pública em decorrência de serviços já executados. d) o desfazimento dos serviços já executados, caso seja materialmente possível, e a rescisão unilateral da avença. e) poder de requerer administrativamente a rescisão unilateral e o pagamento de indenização pelos serviços já executados, caso não seja possível o desfazimento material dos mesmos e o retorno ao status quo ante. 30. (ANALISTA JUDICIÁRIO ENGENHARIA CIVIL TRE/RN FCC/2011) A Lei no 8.666/1993 estabelece motivos para a rescisão unilateral do contrato administrativo por parte do Poder Público. Constituem motivos para rescisão do contrato: I. O atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento. II. A dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado. III. A subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato. Está correto que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 31. (FCC/2012 TRE/CE ANALISTA JUDICIÁRIO 113

114 ADMINISTRATIVA) A empresa "Z Construção e Engenharia Ltda." não cumpriu as cláusulas de determinado contrato administrativo celebrado com a União Federal, o que ensejou a rescisão contratual por ato unilateral e escrito da União. A rescisão mencionada acarretará, dentre outras consequências, a ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade. Tal consequência, no entanto, deverá ser precedida de autorização expressa do a) Presidente do Congresso Nacional. b) Juiz ou Tribunal competente. c) Ministro de Estado competente. d) Presidente da Câmara dos Deputados. e) Presidente do Tribunal de Contas da União 32. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/PR FCC/2012) No curso da execução de determinado contrato administrativo, precedido de regular licitação, o contratado veio a falecer, ensejando a a) rescisão do contrato, devendo a Administração Pública indenizar os sucessores do falecido por todo o período de vigência da avença, uma vez que não houve culpa do contratado. b) manutenção do contrato, podendo o falecido ser sucedido pelo segundo colocado no certame, caso este aceite as condições em curso. c) rescisão unilateral da avença pela Administração Pública, justificando-se a decisão pelas razões de interesse público devidamente justificadas. d) manutenção do contrato, que somente será rescindido por meio de ação judicial, uma vez que não houve culpa do contratado. e) rescisão do contrato, sem culpa do contratado, eximindo-se a Administração Pública de qualquer indenização pelos prejuízos sofridos, uma vez que não deu causa à rescisão. 33. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/AM FCC/2010) Dentre os motivos que justificam a rescisão do contrato como consequência da sua inexecução total ou parcial, previstas na Lei nº 8.666/93, NÃO se inclui: a) o atraso injustificado no início da obra ou serviço

115 b) a decretação de falência ou a instauração da insolvência civil. c) a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, com justa causa. d) a subcontratação total ou parcial do objeto do contrato, não admitidas no edital e no contrato. e) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos. 34. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/PE FCC/2011) A empresa Macro Engenharia Ltda. celebrou contrato administrativo com o Estado de Pernambuco para a execução de determinada obra pública, a ser realizada no prazo de dois anos. Após seis meses da data da assinatura do contrato, houve a dissolução da referida sociedade empresária. Tal fato a) não enseja qualquer providência, bastando que a empresa comunique a Administração Pública do fato ocorrido. b) constitui motivo para a rescisão do contrato administrativo, por ato escrito e unilateral da Administração Pública. c) constitui motivo para a alteração do contrato administrativo, a ser efetivada unilateralmente pela Administração Pública. d) acarretará a rescisão do contrato administrativo, que deverá, obrigatoriamente, ser realizada judicialmente, nos termos da legislação. e) é causa de alteração do contrato administrativo, por acordo entre as partes. 35. (TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS TJ/AP FCC/2011) Acerca da rescisão do contrato administrativo, é correto afirmar: a) Não cabe falar em rescisão judicial de um contrato administrativo por motivo de inadimplemento pela Administração, dada a posição de supremacia desta em relação ao particular. b) O mero atraso no início da obra, serviço ou fornecimento, ainda que injustificado, não é motivo para rescisão do contrato administrativo. c) Sendo inviável a rescisão amigável, o Poder Público poderá rescindir unilateralmente o contrato, com fundamento no exercício de seu poder hierárquico

116 d) A rescisão unilateral tem caráter sancionador e desobriga o Poder Público do pagamento de indenizações ou ressarcimento de prejuízos ao contratado. e) A comprovada ocorrência de caso fortuito ou força maior que impeça a execução do contrato administrativo autoriza a sua rescisão unilateral pelo Poder Público. 36. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/TO FCC/2011) Constitui motivo para rescisão do contrato administrativo: a) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato. b) o atraso superior a sessenta dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obra já recebida. c) o atraso no início da obra, serviço ou fornecimento, ainda que justificado. d) a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor contratual em vinte e cinco por cento do valor inicial atualizado do contrato. e) a ocorrência de caso fortuito ou força maior, regularmente comprovados, mesmo quando não impeditivos da execução contratual. 37. (FCC/2012 TRF 2ª REGIÃO TÉCNICO JUDICIÁRIO) Sob o aspecto da inexecução e da rescisão dos contratos, NÃO constitui motivo, dentre outros, para a rescisão contratual: a) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato. b) a paralisação da obra, serviço ou fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração. c) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos. d) a dissolução da sociedade ou do falecimento do contratado. e) o atraso justificado no início da obra, serviço ou fornecimento. 38. (ANALISTA DE SISTEMAS INFRAERO FCC/2011) O atraso injustificado na execução do contrato administrativo sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Referida multa 116

117 a) pode ser descontada de pagamentos eventualmente devidos pela Administração Pública ao contratado. b) não corresponde à sanção administrativa prevista na Lei n o 8.666/1993. c) impede que a Administração Pública aplique outras sanções previstas na Lei n o 8.666/1993. d) não pode ser superior ao valor da garantia prestada pelo contratado. e) não pode, em qualquer caso, ser cobrada judicialmente. 39. (FCC/2012 MPE/AP ANALISTA MINISTERIAL) O atraso injustificado na execução do contrato administrativo sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Aludida multa a) não impede que a Administração Pública rescinda unilateralmente o contrato, todavia, impede a aplicação de outras sanções administrativas previstas na Lei n o 8.666/1993. b) impede que a Administração Pública rescinda unilateralmente o contrato, bem como inviabiliza a incidência de outras sanções administrativas. c) não impede que a Administração Pública rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas na Lei n o 8.666/1993. d) impede que a Administração Pública rescinda unilateralmente o contrato, todavia será possível a aplicação de outras sanções previstas na Lei n o 8666/1993. e) acarreta a rescisão do contrato administrativo e é sempre cumulada com a sanção de advertência. 40. (FCC/2012 TJ/PE ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA) Nos casos de inexecução total ou parcial de um contrato firmado com a Administração Pública NÃO pode ser adotada para com o contratado a sanção administrativa, de a) impedimento de contratar com a Administração Pública, por um prazo não superior a 04 (quatro) anos. b) suspensão temporária em participar de licitação por um prazo não superior a 02 (dois) anos. c) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição

118 d) declaração de inidoneidade aplicada juntamente com a de multa. e) advertência aplicada isoladamente. 41. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 3ª REGIÃO FCC/2009) A Constituição Federal garante a manutenção da equação econômico-financeira dos contratos administrativos, do que resulta a a) impossibilidade de alteração unilateral pela Administração. b) estrita submissão ao instrumento convocatório, do que decorre à Administração a proibição de praticar atos que possam alterar as condições em que foi formulada a proposta do particular. c) obrigatoriedade da Administração assegurar ao concessionário de serviços públicos o resultado econômico projetado quando da apresentação da sua proposta. d) impossibilidade de alteração do regime de execução contratual e de inclusão de acréscimos quantitativos ao objeto contratual. e) obrigatoriedade da Administração reequilibrar a equação econômico-financeira do contrato, na hipótese de ocorrência de álea econômica extraordinária e extra-contratual ou fato do príncipe. 42. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/AM FCC/2010) O fato do príncipe, como causa justificadora da inexecução do contrato, a) constitui álea econômica, razão porque, em regra, a Administração Pública responde pela recomposição do equilíbrio econômicofinanceiro. b) distingue-se do fato da Administração, pois, este se relaciona diretamente com o contrato, enquanto aquele só reflexamente repercute sobre o contrato. c) trata-se de responsabilidade contratual. d) aplica-se mesmo que a autoridade responsável por ele seja de outra esfera de Governo. e) não existe no Direito Brasileiro porquanto aqui prevalece o regime democrático e a forma presidencialista de Governo. 43. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/AM FCC/2010) Dentre as causas justificadoras da inexecução do contrato NÃO se inclui a) o fato do príncipe

119 b) a força maior e o caso fortuito. c) a supressão, por parte da Administração, do objeto do contrato até vinte e cinco por cento do seu valor inicial atualizado. d) o fato da Administração. e) o estado de perigo. 44. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/AL FCC/2010) De acordo com a Lei nº 8.666/93, NÃO é causa justificadora da inexecução do contrato administrativo por parte do contratado: a) Fato do príncipe. b) Força maior. c) Os acréscimos que se fizerem nas obras até vinte e cinco por cento do valor inicial atualizado do contrato. d) Fato da Administração. e) Caso fortuito. 45. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/AP FCC/2011) A ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede sua execução, como por exemplo, quando a Administração deixa de entregar o local da obra ou serviço, denomina-se a) estado de perigo. b) fato do príncipe. c) caso fortuito. d) força maior. e) fato da Administração. 46. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/RN FCC/2011) No que concerne ao denominado fato da Administração, é correto afirmar: a) não permite a rescisão do contrato administrativo, mas tão somente sua revisão. b) corresponde a uma determinação estatal de caráter geral. c) trata-se de interferência que antecede o contrato, mantendo-se desconhecida até ser revelada através das obras e serviços em andamento

120 d) incide direta e especificamente sobre determinado contrato administrativo. e) sua ocorrência, em qualquer hipótese, não possibilita que o particular suspenda a execução do contrato, invocando a exceptio non adimpleti contractus. 47. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/AP FCC/2011) Uma das causas justificadoras da inexecução do contrato administrativo denomina-se fato do príncipe. Dentre os exemplos a seguir, constitui fato do príncipe a) a criação de tributo que incida sobre matérias-primas necessárias ao cumprimento do contrato. b) a omissão da Administração Pública em providenciar a desapropriação necessária para a realização de obra pelo contratado. c) o atraso superior a noventa dias de pagamento devido pela Administração decorrente de serviço já executado. d) a inundação imprevisível que cubra o local da obra. e) a greve que paralise a fabricação de um produto de que dependa a execução do contrato. 48. (ADVOGADO NOSSA CAIXA FCC/2011) A empresa X, após sagrar-se vencedora de procedimento licitatório, celebrou contrato administrativo com o Poder Público para o fornecimento de determinado produto. Após a celebração do contrato, adveio uma greve de trabalhadores que paralisou, indefinidamente, a fabricação do produto, impedindo a execução contratual. Conforme previsto na Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei no 8666/93), o fato narrado a) constitui evento absolutamente previsível, que não traz qualquer consequência ao mencionado contrato administrativo. b) caracteriza hipótese de fato da Administração, que não é causa impeditiva da execução contratual, mas apenas criadora de maior dificuldade. c) constitui motivo para a rescisão do contrato administrativo. d) caracteriza hipótese de fato do príncipe, sendo necessária a revisão contratual. e) constitui motivo para o reajustamento contratual

121 49. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRT 23ª REGIÃO FCC/2011) Segundo a Lei nº 8.666/1993, pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado, dentre outras sanções administrativas, a pena de suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo de até a) quatro anos. b) cinco anos. c) dois anos. d) dez anos. e) três anos. 50. (ANALISTA DE SISTEMAS INFRAERO FCC/2011) De acordo com a Lei no 8.666/1993, a declaração de nulidade do contrato administrativo a) não desconstitui qualquer efeito jurídico já produzido, tendo em vista que estes já são considerados atos jurídicos perfeitos. b) opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, mas não desconstitui os já produzidos nos 180 dias anteriores. c) não opera retroativamente, uma vez que os efeitos jurídicos ordinários já foram produzidos. d) opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. e) opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir até o limite de 24 meses, mas não desconstitui os já produzidos. 51. (PROCURADOR PGE/MT FCC/2011) A respeito do regime jurídico aplicável aos contratos administrativos regidos pela Lei Federal nº 8.666/93, é correto afirmar: a) Não são passíveis de rescisão pelo contratado, diversamente do que ocorre nos contratos de concessão. b) Permitem a subcontratação de parcela das obras, serviços ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração, conforme previsto no Edital e no contrato

122 c) Não comportam alteração, quantitativa ou qualitativa, em face da vinculação ao Edital. d) Comportam alteração unilateral, pela Administração, para acréscimos ou supressões em seu objeto, até o limite de 50% do montante contratado. e) Não podem prever, dado o seu caráter personalíssimo, a cessão, transferência ou subcontratação, total ou parcial, de seu objeto. 52. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/RN FCC/2011) Nos contratos administrativos: a) o contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato; no entanto, essa responsabilidade é excluída ou reduzida pela fiscalização ou acompanhamento pelo órgão interessado. b) a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, não sendo permitida a contratação de terceiros para subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. c) o contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. d) a inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, além de poder onerar o objeto do contrato e restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis e) o contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, não poderá, em qualquer hipótese, subcontratar partes da obra, do serviço ou do fornecimento

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