UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA ANIMAL LABORATÓRIO DE POLYCHAETA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA ANIMAL LABORATÓRIO DE POLYCHAETA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA ANIMAL LABORATÓRIO DE POLYCHAETA ANÁLISE COMPARATIVA DO CONTEÚDO DOS FILOS PORIFERA E CNIDARIA EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO UTILIZADOS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA RJ. ELABORADO POR: VINÍCIUS DA ROCHA MIRANDA ORIENTADORA: PROFª DRª ANA CLAUDIA DOS SANTOS BRASIL (UFRRJ) SEROPÉDICA / RIO DE JANEIRO DEZEMBRO 2010

2 VINÍCIUS DA ROCHA MIRANDA ANÁLISE COMPARATIVA DO CONTEÚDO DOS FILOS PORIFERA E CNIDARIA EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO UTILIZADOS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA RJ. Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto de Biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro DEZEMBRO i

3 ANÁLISE COMPARATIVA DO CONTEÚDO DOS FILOS PORIFERA E CNIDARIA EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO UTILIZADOS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA RJ. VINÍCIUS DA ROCHA MIRANDA MONOGRAFIA APROVADA EM: / / BANCA EXAMINADORA: Profª Drª Ana Claudia dos Santos Brasil Profº Dr Paulo Marcio Costa dos Santos Msc. André Luiz Gomes de Carvalho Bióloga Gisele Exel Ochioni ii

4 AGRADECIMENTOS Primeiro gostaria de agradecer a Deus, por me dar essa oportunidade de cursar Biologia, conhecer pessoas maravilhosas, pela saúde e proteção que me deu ao longo de toda a minha vida. À minha família, meu pai Moacir e minha mãe Mirian, que sempre se preocuparam em me passar os preceitos de certo e errado, que se sacrificaram ao longo de todos esses anos para me possibilitar crescer e seguir em frente. Também foi deles o incentivo a nunca parar de estudar. Ao meu irmão Bruno que, apesar de todas as brigas, eu amo muito e que sempre esteve em casa me apoiando. Aos meus avós que me serviram como exemplo e que também sempre prezaram pela minha educação em primeiro lugar. Enfim, a todos os meus parentes que sempre me apoiaram com a sua companhia ao longo desta trajetória. Agradeço também à minha namorada Rafaela Pedrosa, que muito aturou do meu mau humor nessa reta final e que sempre me alegrou com a sua companhia e tiradas engraçadas. Ao Doutor Paulo Márcio por aceitar o convite para compor a banca avaliadora. À Bióloga Gisele Ochioni que, além de ser amiga, também aceitou a tarefa de ser da banca. Por fim, ao André Carvalho, que sempre ajudou elucidar minhas dúvidas e confusões, e a quem devo ótimos conselhos que me ajudaram a crescer profissionalmente e que, por fim, aceitou ser membro da minha banca de Monografia. Aos meus amigos da República Pardieiro. São incontáveis os que por lá passaram e moraram, mas um destaque especial à André, Cândida, Francine, Luiz, Rafaela e ao Pedro Pombo, por dividirem comigo o mesmo teto e darmos muitas risadas juntos. Aos meus amigos de Petrópolis, Ricardo, Daniel, Cláudio, Guilherme, Rafael, Francine, Emilio, Rodrigo, Marcele, Marlan, Dafine, Mariana, Pedro, Elise, Aline, Alan, Milena, Aline, Pedro Guilherme e a todos os outros que provavelmente esqueci, por compartilharem comigo esse clima chuvoso, essa cidade pacata, mas na qual sempre tivemos ótimos momentos juntos, estudando ou saindo, estávamos sempre rindo de alguma coisa. Aos amigos e amigas de turma: Alex, Danielle, Débora, Enely, Fernandinha, Luiz, Nathalia, Rafael e Taynara, com os quais enfrentei dias de sol até o DG ou dias de chuva e lama pelos gramados desta Universidade. Amigos os quais apenas a presença já bastava iii

5 para que os dias fossem melhores. Vocês me fizeram rir e me divertir durante esses quatro anos, nos quais amadurecemos e crescemos juntos. Aos meus amigos do Laboratório de Polychaeta: Alessandra, Fernanda, Isabela, Tiago, Gisele, Leonardo, André, Duane, Lume e também aos agregados do laboratório Paulo Marcio e Rafael, que me fazem rir durante os horários de estágio e pelas horas em que nos desesperávamos frente aos compromissos. Um Obrigado especial para Isabela e para Fernanda por me ajudarem na elaboração deste trabalho e pelas confusões que armamos. Por último, mas não por esquecimento, à minha amiga e orientadora Ana Claudia dos Santos Brasil, por me aceitar como estagiário neste laboratório ao longo desses quatro anos e também por me ajudar e permitir o desenvolvimento desta monografia. iv

6 A evolução do conhecimento científico não pára, e a educação tem o papel de acompanhar este crescimento acelerado, dando aos educandos oportunidade de receber, formular e passar informações, além de sintetizar novos conhecimentos. (Sônia Lopes) v

7 RESUMO O livro didático, desde que começou a ser utilizado no Brasil, é uma das principais ferramentas utilizadas por professores em sala de aula. O presente trabalho objetivou analisar o conteúdo dos filos Porifera e Cnidaria em livros de Ensino Médio utilizados em escolas públicas e particulares do município de Seropédica, RJ Brasil. Os livros foram analisados utilizando-se uma ficha adaptada para avaliação de materiais escolares. Para avaliar o conteúdo específico dos filos, foi realizado um levantamento prévio em livros de referência. Os três livros avaliados apresentaram características próprias quanto à sua organização de seu conteúdo. Em alguns foram observados problemas referentes ao uso de imagens, qualidade do conteúdo e textos complementares. Apenas um deles apresentou falha com relação ao conteúdo específico dos Filos. Palavras-chave: análise estrutural, análise qualitativa, ensino de biologia, filo Cnidaria, filo Porifera, livro didático. vi

8 ABSTRACT Since the beginning of its use in Brazil, text books have been one of the most important tools used by teachers in classroom. This study aimed to analyze the content of the phyla Cnidaria and Porifera in textbooks used in public and private schools of Seropédica, RJ - Brazil. The books were analyzed using a form adapted for evaluation of school materials. To assess the quality of the specific content of each phyla, the textbooks were then evaluated against a reference book. The three books examined, presented unique characteristics with respect to its organization and content. In some of them, we found problems regarding the use of images, content quality, and complementary texts. Only one has failed with respect to the specific content of the phyla. Key-words: biology teaching, phylum Cnidaria, phylum Porifera, qualitative analysis, structural analysis, teaching book. vii

9 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... Pág. iii RESUMO... Pág. vi ABSTRACT... Pág. vii LISTA DE FIGURAS... Pág. ix 1. INTRODUÇÃO... Pág OBJETIVOS... Pág OBJETIVO GERAL... Pág OBJETIVOS ESPECÍFICOS... Pág METODOLOGIA... Pág ESCOLHA DO UNIVERSO... Pág ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO... Pág RESULTADOS... Pág ELABORAÇÃO DOS PADRÕES DE CONTEÚDO PARA A ANÁLISE CRÍTICA... Pág ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO DIDÁTICO... Pág ANÁLISE ESTRUTURAL GERAL... Pág ANÁLISE ESPECÍFICA... Pág DISCUSSÕES... Pág CONSIDERAÇÕES FINAIS... Pág REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... Pág ANEXOS... Pág. 30 viii

10 LISTA DE FIGURAS Figura 01: Capas dos livros A, B e C, respectivamente, utilizados para análise dos conteúdos de Porifera e Cnidaria Pág. 07 Figura 02: Exemplos de esquemas da estrutura básica de Porifera utilizadas nos livros analisados A, B e C... Pág. 12 Figura 03: Imagem de uma esponja retirada do livro B, com barra de escala ao lado... Pág. 13 Figura 04: Imagem exemplificando um coral, retirada do livro A, sem escala de tamanho... Pág. 13 Figura 05: Imagem exemplificando um Anthozoa, retirada do livro C, sem escala de tamanho.... Pág. 13 Figura 06: Legendas retiradas dos livros A, B e C, respectivamente... Pág. 14 Figura 07: Representações esquemáticas do processo de captação de alimentos por coanócitos, apresentada no livro B.... Pág. 16 Figura 08: Representações esquemáticas do processo de captação de alimentos por coanócitos, apresentada no livro A.... Pág. 16 Figura 09: Esquema ilustrando uma espícula ampliada retirada do livro C... Pág. 17 Figura 10: Esquemas demonstrando a reprodução de Porifera, por brotamento (à direita) e por regeneração (à esquerda), retiradas do livro B... Pág. 17 Figura 11: Fotografia do Coral Cérebro, comum em águas brasileiras, retirada do livro B... Pág. 18 Figura 12: Ilustração sobre o funcionamento e morfologia de cnidócitos, presente no livro B... Pág. 20 Figura 13: Ilustração a morfologia de cnidócitos, e liberação dos nematocistos. Retiradas do livro C... Pág. 20 ix

11 1. INTRODUÇÃO Ao longo dos anos a educação brasileira tem passado por diversas mudanças. À época de um Brasil colônia cabia aos padres Jesuítas a tarefa de ensinar e educar, restringindo-se, contudo, ao ensino de latim, práticas agrícolas e a catequese. Já com a chegada da Família Real ao Rio de Janeiro em 1808, são fundadas as primeiras faculdades no país e a educação passa pela sua primeira reforma: a divisão em três níveis de ensino, que são equiparáveis aos ensinos fundamental, médio e superior da atualidade (Ribeiro, 2007). Em meados do século XIX foi criado o primeiro órgão com a finalidade de fiscalizar e orientar o ensino: a Inspetoria Geral da Instrução Primária e Secundária do Município da Corte. Contudo, apesar da existência do órgão não houve grande melhoria no ensino e nem a fiscalização da educação no país. Nessa mesma época, observa-se o inicio do aparecimento dos primeiros problemas com o livro didático, sendo o modelo de educação brasileiro uma cópia dos modelos europeus, os livros eram todos baseados e/ou copiados da Europa (principalmente França), com conteúdos programáticos que não se aplicavam à realidade brasileira (Ribeiro, 2007). A autora Maria Luisa Ribeiro, em seu livro sobre a história da educação no Brasil transcreve o seguinte relato a respeito do livro didático daquela época: (...) Evidenciando contudo a fiel e cega obediência aos compêndios adotados, ignorava o programa de geologia as particularidades do solo brasileiro enquanto incluía o estudo cuidadoso do terreno parisiense (...) (Haydar, 1972: 114 in Ribeiro 2007: 60). As mudanças necessárias à educação começam a ocorrer somente após a queda do império no final do século XIX, quando o desenvolvimento científico e intelectual brasileiro toma um grande impulso. Nessa mesma época, foi implantado o ensino de Biologia no Brasil (Ribeiro 2007). Apesar da preocupação do governo com o desenvolvimento científico, as disciplinas de Ciências e de Biologia sofriam com um grave problema: a dependência de livros e cientistas estrangeiros. Mesmo com todas as mudanças e com o conhecimento adquirido, somente em 1917, com o lançamento dos livros didáticos pelo professor Mello Leitão (Bizzo, 2005), foi publicado algo com conteúdo direcionado para a realidade brasileira. Em sua primeira publicação voltada para o ensino de Zoologia, o professor expõe a situação deficiente do ensino brasileiro: 1

12 Em matéria de ensino da Zoologia, pouca alternativa havia para os alunos brasileiros além de utilizar manuais franceses, baseados sobretudo em elementos da natureza da África, Ásia e Oceania. (Mello Leitão in Bizzo, 2005, p: 2) O ensino de Biologia passou por diversos problemas desde a sua criação e, a partir da década de 50, vários projetos foram lançados pelo governo, como exemplos o do lançamento do IBECC (Instituto Brasileiro de Ciências e Cultura) e o SPEC (Subprograma de Educação em Ciências), com o intuito de combater as deficiências dos ensinos de ciência relacionadas principalmente com a falta de atividades práticas e materiais de apoio desatualizados em relação à realidade brasileira (Krasilchik,1992). Os problemas no ensino se agravaram ainda mais durante a década de 1970, quando houve um aumento do número de alunos e as universidades passaram a adotar o vestibular como forma de seleção dos alunos (Santos, 2007). Com isso, o livro perdeu qualidade e seu caráter formador do cidadão, passando a se preocupar apenas com os vestibulares. Já no final da década de 1980, a Fundação de Apoio ao Estudante, vinculada ao MEC, demonstrava preocupação com a condição dos livros didáticos. Contudo, foi só após 1994 que os exames aplicados por essa instituição relataram uma situação caótica em que todos os livros usados nas escolas públicas do país foram reprovados (Amaral & Neto, 1997). Dentre os fatores que levaram a esse resultado, os autores Amaral & Neto (1997) citam: (...)grande quantidade de erros conceituais, inserção de preconceitos de diversas ordens e incorreções nas ilustrações (...). Avaliações mais sistemáticas e críticas começaram a ser feitas a partir de 1996 quando o Governo Federal passou oficialmente a sistematizar verificações dos livros didáticos. Começaram pelos livros usados no ensino fundamental e como resultado foi observada uma melhora considerável desse importante material didático (Silva, 2002). Porém, somente oito anos mais tarde foi lançado um programa visando à melhoria dos livros utilizados no ensino médio (Programa Nacional do Livro Didático para Ensino Médio - PNLEM), que teve por finalidade analisar e distribuir os livros para as três séries do ensino médio (Brasil, 2005). Segundo este mesmo programa, o livro didático de Biologia só começou a ser distribuído em 2007, após serem analisados por especialistas em Biologia e Ensino de Biologia de centros universitários em todo o Brasil. 2

13 Atualmente a Biologia é um campo de conhecimento muito discutido na mídia mundial, cabendo ao professor a tarefa de expor os conhecimentos dessa área de modo que os alunos possam associar a realidade do desenvolvimento científico que o cerca, com os conceitos básicos aprendidos em sala de aula (Brasil, 2006). Segundo os PCNs, que abordam as Orientações Curriculares para o Ensino Médio: (...)um ensino pautado pela memorização de denominações e conceitos e pela reprodução de regras e processos (...) contribui para a descaracterização dessa disciplina enquanto ciência que se preocupa com os diversos aspectos da vida no planeta e com a formação de uma visão do homem sobre si próprio e de seu papel no mundo. (Brasil, 2006). O material didático, em especial o livro, é um dos principais recursos utilizados, pelos professores no seu trabalho diário de preparação de aulas; e para muitos alunos, é a única fonte de pesquisa e estudo (Santos, 2007). O maior problema é que livro didático passa a ser o estruturador da aula e dos programas de estudo, ao invés de ser apenas um apoio para professores e alunos (Bunzen, 2001). O conteúdo escolhido para ser ministrado nas salas de aula não é escolhido pelo professor, mas aquele do chamado programa obrigatório, exigido pelas escolas e veiculado nos Livros Didáticos(...). Bunzen, 2001: p:37) Quando se deparam com afirmativas como a citada acima, frequentemente, o professor de Biologia questiona quais conteúdos priorizar, quais os objetivos a serem aprendidos e como atingi-los. Os conteúdos de Biologia devem propiciar condições para que o aluno: (...)compreenda a vida como manifestação de sistemas organizados e integrados, que tais sistemas se perpetuam por meio da reprodução e se modificam no tempo em função dos processos evolutivos, responsáveis pela enorme diversidade e relações estabelecidas entre os organismos. (Brasil, 2006). O Ministério da Educação (MEC) define como critérios básicos nas avaliações: o uso correto de informações, coerência e adequação da abordagem, estrutura editorial e gráfica, a metodologia utilizada para o ensino e aprendizagem, assim como finalidades específicas de cada área e os princípios éticos necessários à construção do cidadão. Além 3

14 disso, é importante considerar que existem os critérios de avaliação específicos das áreas do conhecimento. Estes critérios representam o patamar de qualidade exigido das obras inscritas no PNLD (Amaral & Neto, 1997; Brasil, 2006). Paralelamente às avaliações feitas pelo MEC, diversos autores como Mohr (2000), Silva (2002), Martins (2006), Santos (2007) e Schwan (2010), têm analisado os conteúdos didáticos e a correção dos assuntos abordados nos livros didáticos. Martins (2006) atenta para o fato de que tais pesquisas se mostram como mais uma ferramenta na eliminação de textos que contenham preconceitos ou riscos à segurança educacional do aluno. Esse mesmo autor avalia ser importante analisar aspectos que venham a compor o texto dos livros didáticos, sua forma, conteúdo e estrutura. Em seu trabalho sobre o conteúdo do filo Arthropoda em livros de ensino médio, Silva (2002) ressalta a importância de alguns itens para que haja um texto bem estruturado, de modo a facilitar o aprendizado do aluno e a elevar a qualidade didática do material utilizado em salas de aula. Dentre os itens descritos pelo autor podemos citar o uso de ilustrações de boa qualidade, didáticas e que não apresentem erros, o uso de referências e dados atualizados e de credibilidade. Mohr (2000) destaca a importância da presença de conceitos e definições dos termos científicos nos livros, auxiliando o entendimento pelos alunos. Já Santos (2007) ressalta que Seria adequado que o material didático apresentasse a origem da palavra, para que o aluno relacione com o significado do termo ou nome utilizado, e associe às características do grupo (...). A abordagem filogenética em zoologia é uma importante ferramenta a ser utilizada no ensino de zoologia pois, ao explicitar as relações de parentesco e comparar caracteres exclusivos e compartilhados entre os filos, vem a servir como facilitador na compreensão dos grupos estudados. E como ressaltado por Schwan (2010) deve estar contido nos livros didáticos já que é um dos conteúdos que consta das avaliações do ENEM (Brasil, 2009). Todos esses fatores levantados demonstram a grande importância de estudos com enfoque crítico sobre os conteúdos e as estruturas de livros didáticos largamente utilizados no Ensino Médio das escolas brasileiras. Este trabalho tem por objetivo analisar três livros, utilizados em sala de aula por alunos e professores, do município de Seropédica e por fim levantar os pontos positivos e negativos de cada livro, assinalando possíveis melhorias para cada um deles. 4

15 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Promover uma análise dos conteúdos de Porifera e Cnidaria, em Livros Didáticos de Biologia utilizados por alunos do Ensino Médio de escolas públicas e particulares do município de Seropédica, RJ. 2.2 Objetivos Específicos Avaliar o material didático quanto à sua estrutura geral; Avaliar o conteúdo dos Filos Porifera e Cnidaria quanto à especificidade do assunto; Avaliar os livros quanto à atualização, organização, ilustração e a utilização de referências confiáveis e com credibilidade; Levantar os pontos positivos e negativos de cada material didático, assinalando possíveis melhorias para cada um deles. 5

16 3. METODOLOGIA 3.1 Escolha do Universo Para o desenvolvimento deste trabalho foram escolhidos os livros didáticos utilizados em quatro escolas do município de Seropédica. As informações, sobre as escolas e os livros, foram fornecidas pela Secretária de Educação do município de Seropédica e pela Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro. Esse levantamento teve como objetivo a verificação da lista de escolas que oferecem ensino médio no município, das quais, aleatoriamente, foram escolhidas duas públicas e duas particulares. Os livros aplicados nas escolas escolhidas para o estudo são: Biologia Favaretto & Mercadante (2003), que aqui vamos chamar de livro A; Biologia de Lopes & Rosso (2007) sendo referido como livro B e Biologia de Linhares & Gewandsznajder (2005) aqui livro C (Figura 1). Figuras 1: Capas dos livros A, B e C, respectivamente, utilizados para análise dos conteúdos de Porifera e Cnidaria. 3.2 Análises do Livro Didático Para início da análise foi elaborado um conteúdo padrão sobre os filos Porifera e Cnidaria que deveria constar nos livros didáticos analisados. Esse padrão foi tomado como base para a análise crítica comparativa dos livros, que foi dividida em duas etapas. Também foram estabelecidos outros critérios importantes, tanto visuais como estruturais, que deveriam ser os mais adequados para a organização dos conteúdos. 6

17 Para a avaliação dos livros foi utilizada a ficha de avaliação adaptada por Schwan (2010) (Anexo I). As comparações e análises dos conteúdos foram feitas baseadas em livros acadêmicos, amplamente utilizados pelo ensino superior de Ciências Biológicas no Brasil, Zoologia de Invertebrados, dos autores Rupert, Fox & Barnes (2004) e Invertebrados, dos autores Brusca & Brusca (2007). Após essa elaboração, foi feito um levantamento de quais livros didáticos eram utilizados nas escolas escolhidas, e obtidas cópias dos capítulos referentes aos Filos estudados. Foram utilizadas as edições destinadas aos professores e a avaliação foi dividida basicamente em duas etapas: uma relacionada à estruturação e organização do assunto, ilustrações, gráficos, quadros, tabelas, legendas, etc; a outra trabalhando com o enfoque no conteúdo propriamente dito em a adequação e atualização dos conceitos, informações sobre a evolução dos grupos, sugestões de leituras complementares, presença de exercícios e atividades, presença do método cientifico e bibliografia atualizada. 7

18 4. RESULTADOS 4.1 Elaboração de padrões dos conteúdos para a análise crítica Espera-se encontrar o conteúdo sendo abordado de forma clara, objetiva e principalmente sob um foco evolutivo com inferências filogenéticas, ajudando o aluno a observar correspondências evolutivas entre os grupos estudados. Após a leitura dos livros destinados ao ensino superior, algumas características específicas para cada filo, que não devem faltar como conteúdo, foram listadas, bem como características que aproximem ou diferencie ambos os grupos filogeneticamente. Porifera: São organismos multicelulares e filtradores em que os adultos são sésseis e habitam tanto ambientes marinhos quanto de água doce. Até o momento já foram descritas entre e espécies, divididas em 3 classes: Calcarea, Hexactinellida e Demospongia. Estão organizados como animais assimétricos ou de simetria radial. Esses animais não desenvolvem folhetos embrionários (por isso são denominados Parazoários), e consequentemente não formam tecidos verdadeiros. O corpo é revestido por duas camadas de células, uma externa (pinacoderme) e outra interna (coanoderme), onde se encontram os coanócitos. Entre essas duas camadas celulares há uma camada de tecido conjuntivo com poucas células e por onde ocorre o transporte de substâncias, chamado mesênquima. Os coanócitos são células ciliadas, muito semelhantes a protozoários ciliados (considerados ancestrais à Porifera), que por movimentação criam um fluxo de água para o interior do átrio. Outra particularidade desses seres é o fato de possuírem células totipotentes, capazes de se especializar em qualquer tipo celular dos Porifera. Outra célula especializada do táxon são os porócitos, que formam os poros por onde a água do meio externo irá adentrar o corpo dos Porifera. Após passar pelos poros, a água segue para uma ampla cavidade, denominada átrio, onde estão presentes os coanócitos e onde as partículas suspensas na água serão absorvidas e digeridas intracelularmente. Depois de passar pelos poros e penetrar o átrio, a água irá voltar para o meio externo por outro orifício denominado ósculo. 8

19 É importante deixar claro que o átrio não é uma cavidade digestiva, mesmo porque a digestão é intracelular apenas. Essa é uma característica derivada que só aparece em Eumetazoários. Apesar dos Porifera apresentarem duas camadas celulares distintas (pinacoderme e coanoderme) é importante ressaltar que não há formação de tecidos, logo não são encontrados órgãos. Os processos metabólicos como respiração e excreção são realizados por difusão. A sustentação desses animais ocorre por meio de duas estruturas de origem celular: espículas e esponginas. A primeira é uma estrutura rígida (composta por carbonato de cálcio ou de sílica) secretada por uma ou algumas células (esclerócitos) e que possui grande importância taxonômica. Espongina é um tipo de fibra colágena característica das esponjas, que formam grossas redes e freqüentemente, sendo encontrada sozinha ou acompanhada de espículas. Tanto as espículas quando as fibras esponginas são características sinapomórficas do táxon. Os Porifera apresentam tanto reprodução assexuada quando sexuada. Dentre as formas assexuadas identificamos: a formação de gêmulas, brotamento lateral, regeneração (a partir da reorganização celular). Na forma sexuada, observamos uma condição hermafrodita com formação de gametas a partir de modificações dos coanócitos. Esses animais possuem diversas importâncias ecológicas como servirem de abrigo para outros animais, econômicas onde algumas espécies são usadas para tomar banho, médicas por apresentarem substâncias antitumorais, etc. As características apresentadas posicionam o filo como o mais basal dentre os animais. Outra característica que os tornam animais basais se deve ao fato de reter as células flageladas. São proximamente aparentados com os Cnidaria por ambos possuírem mesênquima com poucas células, simetria radial e presença de células totipotentes; os autores Rupert, Fox & Barnes (2004) apresentam uma comparação entre os coanócitos dos Porifera e os cnidócitos (células específicas do filo Cnidária utilizadas para predação e defesa), sugerindo que essas estruturas podem ser homólogas. Cnidaria Esses também são animais exclusivamente aquáticos, encontrados em ambientes marinhos e dulcícolas. Já foram registradas e descritas espécies para esse filo, divididas basicamente em 3 classes: Anthozoa, Scyphozoa e Hydrozoa, mas segundo Brusca & Brusca (2007) apresentam ainda uma quarta classe mais recente descrita, os 9

20 Cubozoa. Para as comparações nesse estudo, tomaremos o filo Cnidaria como sendo dividido em quatro classes, que podem apresentar animais solitários, como algumas anêmonas, ou coloniais, como os corais e as caravelas. Os Cnidaria são animais que apresentam um maior desenvolvimento embrionário, se comparados aos Porifera, uma novidade evolutiva que é o aparecimento de dois folhetos embrionários: a ectoderme, que revestirá externamente os Cnidaria, e a endoderme, que irá revesti-los internamente (a gastroderme). Esses dois folhetos são separados pela presença da mesogléia (estrutura semelhante ao mesênquima de Porifera), que possui poucas células e por onde ocorrerá o transporte de substâncias. Assim como em Porifera, são animais de simetria radial, não apresentam cefalização e nem órgãos circulatórios, excretores e respiratórios, sendo essas funções realizadas por difusão. Os Cnidaria foram os primeiros animais a apresentarem musculatura, células nervosas formando um sistema nervoso primitivo e uma cavidade gástrica definida, apresentando digestão extracelular (cavidade) e intracelular. A sustentação em Cnidaria se dá por meio de fibras espalhadas pelo corpo, pela formação de um esqueleto córneo axial (estrutura muito rígida que envolve e protege os indivíduos) e, para muitos organismos desse filo, por pressão hidrostática. Apresentam duas formas de vida, sendo uma polipóide e outra medusóide, e cada classe pode apresentar uma ou duas dessas formas. Com relação às quatro classes, cada uma seguiu uma estratégia de vida diferente, que deverão ser explicitadas: Anthozoa: essa classe apresenta apenas animais com a forma polipóide. Reprodução por formas sexuada e assexuada. Possuem o maior número de espécies, sendo os exemplos mais comuns os corais e as anêmonas. Hydrozoa: é a única classe que possui indivíduos de água doce. Apresenta as duas formas de vida, portando possuem alternância de gerações. A forma polipóide está relacionada com a reprodução assexuada e a medusóide com a reprodução sexuada. São também seres dióicos, ou seja, apresentam indivíduos com sexos separados. Cubozoa: Nesses organismos a forma medusóide predomina. Apresentam a mesogléia com um grande volume de água e um formato de cubo. São chamadas vespas do mar por possuírem um alto poder de toxicidade em seus cnidócitos. Sobre a reprodução, pouco se sabe, mas acredita-se que deva ser parecida com a dos Scyphozoa. 10

21 Scyphozoa: comumente conhecidas como águas-vivas, nessa classe também há predominância da forma medusóide. Contudo. apresentam por um curto período a forma polipóide, que por reprodução assexuada dará origem a novos indivíduos na forma medusóide. Assim como em Cubozoa, possuem uma grande quantidade de água na mesogléia, daí o nome água-viva. Todos os organismos do filo Cnidaria possuem importância médica, pois o contato com os nematocistos pode ocasionar queimaduras e, dependendo da espécie e da sensibilidade do indivíduo, até mesmo levar à morte. São também importantes ecologicamente, formam recifes de corais que servem como habitat para diversos outros organismos. Características como o surgimento de folhetos embrionários, a formação de musculatura, de tecido nervoso e o desenvolvimento de uma cavidade gástrica colocam Cnidaria como um filo mais derivado que Porifera, sendo posicionados junto com os Eumetazoa. Esses dois grupos, entretanto, se encontram próximos por características já relatadas anteriormente. O fato de possuírem uma simetria radial, apenas dois folhetos embrionários, ausência de cefalização, de estruturas nervosas, secretoras e osmorreguladoras, colocam o táxon em uma posição mais basal quando comparado com os demais Eumetazoa. Diversos estudos trouxeram avanços significativos para o conteúdo analisado, há vários trabalhos que discorrem sobre as importâncias médicas, econômicas, sociais e ecológicas. É importante que os resultados desses estudos estejam expostos nos livros didáticos, seja em forma de um quadro ou de leitura complementar, pois assim o aluno pode ter uma idéia mais ampla e atualizada das relações e importâncias dos organismos em foco. 4.2 Análises Crítica do Livro Didático Das quatro escolas escolhidas no Município de Seropédica, todas utilizam livros didáticos para o Ensino Médio, sendo que duas delas adotam o mesmo livro como base. No geral os livros apresentaram algumas semelhanças no que diz respeito ao formato, estrutura e apresentação. Porém quando se aprofundou a análise para o conteúdo de cada Filo, muitas diferenças puderam ser pontuadas. 4.3 Análise Estrutural Geral Os três livros apresentaram boa qualidade do material que os constitui. A começar pelas condições das capas, em todos foram utilizados o estilo brochura (papel ou cartolina 11

22 compactos usado colado à lombada das folhas e agrupando-as) Este é um material maleável, porém resistente e capaz de proteger o livro. Também apresentaram ilustrações coloridas, apesar do livro C não apresentá-la com muitas cores (apenas verde e branco), contudo atendendo à expectativa de atrair os leitores (professores e aluno). Quanto ao papel utilizado para impressão, este contribui para uma melhor impressão dos conteúdos ao mesmo tempo que permite ao aluno fazer notações que achar pertinente. Também é notável o uso de ilustrações esquemáticas sobre a estrutura geral dos animais de cada filo (Figura 02) todos os livros as utilizam bastante, contudo no livro A elas se apresentam de tamanho pequeno e comprimidas entre o texto. Dessa forma, não oferece uma boa visualização de detalhes das estruturas microscópicas. Algumas apresentam excesso de informações em um só esquema, os quais poderiam ser divididos em duas figuras. O livro B apresenta o maior numero de esquemas e algumas ilustrações no meio do texto, porém apresenta outras maiores e melhor localizadas. Além disso, não carrega os esquemas com excesso de informações, não poluindo-os. O terceiro livro, C, apresenta um menor número de ilustrações, entretanto essas são maiores e melhor detalhadas. A B C Figura 02: Exemplos de esquemas da estrutura básica de Porifera utilizadas nos livros analisado A, B e C. Com relação ao uso de imagens e fotografias, o livro B é o que apresenta o maior número, sendo estas de tamanhos variados e de boa qualidade. É o único que busca sempre colocar fotos de animais que ocorrem na costa brasileira e a escala de tamanho dos mesmos (Figura 03). Os livros A e C apresentam poucas fotografias, sendo estas de tamanho pequeno e desprovidas de escala de tamanho (Figura 04 e 05), não se preocupam em colocar imagens de animais que ocorrem em nossa costa, e quando utilizam imagens de animais brasileiros não se preocupam em ressaltar isso nas legendas. 12

23 Figura 03: Imagem de uma esponja retirada do livro B, com barra de escala ao lado. Figura 04: Imagem exemplificando um coral, retirada do livro A, sem escala de tamanho. Figura 05: Imagem exemplificando um Anthozoa, retirada do livro C, sem escala de tamanho.. 13

24 As legendas das imagens e ilustrações, no geral, apresentam as informações básicas para seu entendimento e sua correlação com o texto. O livro A é o que apresentou as melhores legendas (Figura 06-A), por vezes com explicações adicionais. O livro B ofereceu dois tipos de legendas: umas mais diretas, onde ponderava apenas o necessário, e outras com textos mais explicativos (Figura 06-B). Já o livro C proporciona apenas legendas diretas e simples (Figura 06-C). A B C Figura 06: Legendas retiradas dos livros A, B e C, respectivamente. Tabelas e gráficos são itens totalmente ausentes nas partes analisadas dos livros, enquanto que quadros foram utilizados pelos livros B e C. O livro B foi o que mais fez uso de quadros, sempre com o intuito de trazer informações adicionais ou curiosidades; já no livro C foi observado apenas um quadro, que apresenta uma comparação embriológica entre vários filos, dentre eles Porifera e Cnidaria, más este não é explorado dentro dos conteúdos. Com relação à formatação do texto, todos os três livros não apresentaram diferenças, proporcionando boa fonte com tamanho satisfatório à leitura, assim como bom espaçamento entre linhas e parágrafos. Quando analisados o uso dos títulos e subtítulos, e sua posição em relação ao texto, verificou-se que eles são mais bem utilizados e posicionados no livro B, que além de utilizá-los para separar os dois filos, emprega-os para separar assuntos menores, como a divisão das classes de Cnidaria e os tipos reprodutivos dos Porifera. Nos livros A e C, a hierarquização é utilizada apenas para separar os filos Porifera e Cnidaria. Todos os livros analisados tinham as suas referências bibliográficas para a construção do texto desatualizadas. Essa particularidade fica mais evidente no livro C, o único dos três livros a apresentar termos ultrapassados. Quando analisados os textos complementares recomendados, o mesmo problema se repete nos livros A e C. O livro B é o único que apresenta as referências de textos complementares mais atualizadas. 14

25 Quanto a leituras complementares, os livros B e C apresentam textos durante ou ao final de cada capitulo, abordando assuntos mais ecológicos sobre grupos. Já o livro A não inclui nenhum texto complementar em seu conteúdo. Dos três livros, nenhum faz referência a outros textos que possam ser procurados e lidos pelos alunos na internet ou em bibliotecas. Todavia, apresentam na versão para professores, alguns textos complementares (voltados aos professores) no final do livro. 4.4 Análise Específica Os três livros analisados agrupam os filos, Porifera e Cnidaria, dentro do mesmo capítulo. O livro A os reúne dentro de um capitulo que trata de toda a diversidade dos invertebrados Porifera: Os três livros descrevem a estrutura básica dos Porifera como sendo animais sem tecido verdadeiro, conseqüentemente sem órgãos ou sistemas, recobertos externamente por células chamadas pinacócitos e internamente por células especializadas chamadas coanócitos. Referem-se aos integrantes do filo como animais sésseis e filtradores, com representantes tanto em água salgada quanto doce, capazes de se reproduzir de forma sexuada e assexuada. Dos textos analisados, apenas o do livro C apresentou um termo ultrapassado se referindo ao átrio como espongocele, enquanto que os livros de referência denominam a cavidade interna das esponjas apenas como átrio ou espongiocele. Outro erro encontrado neste livro é o uso do termo espongioblastos, como sendo uma das estruturas formadoras de espículas. Este termo não foi encontrado em nenhum dos livros de referência, que citam apenas os esclerócitos como sendo as células que produzem as espículas. Os demais livros, A e B, não apresentaram nenhum problema com relação ao uso de termos específicos sobre o conteúdo. Todos os autores descreveram igualmente a forma de alimentação, respiração e de excreção de Porifera. Todos descrevem a ausência de uma cavidade digestória e se referem à alimentação como sendo feita por fagocitose e realizada no interior das células. No entanto, apenas o livro B descreve em detalhes a forma de captura de alimentos pelos coanócitos (Figura 07), assim como apenas o livro A exemplifica a entrada dos alimentos no interior do átrio (Figura 08). 15

26 Figura 07: Representações esquemáticas do processo de captação de alimentos por coanócitos, apresentada no livro B. Figura 08: Representações esquemáticas do processo de captação de alimentos por coanócitos, apresentada no livro A. Também não foram encontrados problemas com relação à descrição das formas de respiração, excreção e transporte de nutrientes, todos os livros descrevem estes processos como sendo feitos célula à célula ou entre estas e o meio aquático. No que diz respeito à forma de sustentação, todos os textos, dos livros analisados, explicam que é feita por espículas calcárias ou silicosa e por fibras de espongina. Todos os livros apresentam imagens ilustrando as espículas no interior do mesoílo, porém apenas o livro C traz uma imagem ampliada desta estrutura (Figura 9). 16

27 Figura 09: Esquema ilustrando uma espícula ampliada, retirado do livro C. Apesar dos três livros descreverem a sustentação ocorrendo através das espículas e de fibras de espongina, apenas o livro B explicação de que as fibras de espongina só ocorrem quando há espículas silicosas ou na ausência de espículas. Este também é o único livro que faz a alusão à importância econômica, ecológica e médica das esponjas. Com relação à forma reprodutiva de Porifera, todos os livros citam as formas sexuadas e assexuada, todavia os livros A e B são os que trazem um texto mais detalhado sobre esse assunto e apenas o B traz imagens ilustrando, separadamente, as formas reprodutivas descritas para o grupo (Figura 10). O livro C cita as formas de reprodução, mas não explica cada uma e também não as ilustra. Figura 10: Esquemas demonstrando a reprodução de Porifera, por brotamento (à direita) e por regeneração (à esquerda), retirados do livro B. Quanto à descrição de caracteres plesiomórficos e apomórficos e sobre posicionamento filogenético dos dois grupos, o livro A apenas comenta as características que distinguem as esponjas dos demais animais. O livro C chega a citar tais características, 17

28 mas só com relação à parte embrionária, deixando de lado os demais caracteres. Já o livro B é o único que apresenta uma hipótese evolutiva e filogenética para o posicionamento deste filo, baseado em mais de um caráter, demonstrado em um cladograma. Entretanto, cita apenas as características evolutivas como multicelularidade e desenvolvimento embrionário com formação de blástula, esquecendo de mencionar o caráter que os aproxima de seu grupo irmão (Coanoflagelados Protista), que é a presença de células flageladas. Apesar de os livros B e C apresentarem uma idéia evolutiva, estas não se encontram inseridas no subtítulo Porifera, mas sim no inicio da capitulo quando é explicado sobre a diversidade do Reino Animalia. Cnidaria: Todos os três autores apresentam o filo Cnidaria como sendo representado por animais diblásticos, com duas formas de vida: pólipo e medusa, habitando ambientes aquáticos e com simetria radial. Descrevem ainda que são animais com sistema digestivo incompleto e que estão divididos, basicamente, em três classes: Hydrozoa, Scyphozoa e Anthozoa. Os três livros apresentam uma quantidade razoável de ilustrações e imagens dos representantes deste filo. Mais uma vez, o livro B foi o que apresentou maior número de figuras e, dessa forma, retrata um pouco melhor a diversidade do grupo. Além disso, também foi o único que apresentou imagens de animais brasileiros (Figura 11). Figura 11: Fotografia do coral cérebro, comum em águas brasileiras, retirada do livro B. Com relação à excreção, transporte de nutrientes e respiração, todos os três livros descrevem estes processos ocorrendo por difusão entre as células ou entre as células e o 18

29 meio. Ressaltam ainda a ocorrência da digestão extracelular (primaria) na gastroderme e a intracelular (secundária). Sobre a condição diblástica, apenas os livros A e C usam esse termo na parte referente de Cnidária. O livro B utiliza o termo no início da capitulo quando fala sobre as características evolutivas dos animais. Todos citam os dois folhetos embrionários gerados, Gastroderme e Epiderme, mas apenas o livro B explica cada um deles. O mesmo ocorre quando falam sobre a mesogléia. Mais uma vez o livro B é o único que melhor explica sobre essa camada do corpo dos Cnidaria, inclusive comparando a sua quantidade entre as formas pólipo e medusa. Apesar dos três livros dividirem o filo Cnidaria em três classes, o tratamento que cada um deu para essas classes é completamente diferente. O livro A apenas cita essas três divisões, sem expor as características reprodutivas ou ecológicas, assim como não dá exemplos de organismos pertencentes a cada classe, impossibilitando que o aluno associe o conteúdo a uma imagem. Os livros B e C dão maiores detalhes sobre as classes. No primeiro, as informações são apresentadas com maior detalhe que no segundo, que se limita apenas a citar exemplos, o habitat e a forma reprodutiva (com ou sem alternância de gerações). O livro B é o único que traz informações a respeito da Classe Cubozoa e a sua diferenciação de Scyphozoa, ausente na maioria dos livros didáticos, assim como é o único que apresenta informações a respeito do que são os corais. Ao falar sobre as formas de movimentação de Cnidaria, apenas os livros B e C citam a presença de células contráteis que atuam se contraindo e promovendo a movimentação, sendo que apenas o livro C utiliza a terminologia células mioepiteliais para denominar tais células. O livro A só cita a movimentação para a forma medusóide, mas não explica como ela ocorre. A reprodução dos Cnidaria é apresentada como sendo sexuada ou assexuada em todos os livros analisados. O livro A fala em desenvolvimento direto (sem formação de larvas) e indireto (com formação de larvas); além disso, descreve o processo de alternância de gerações. O mesmo ocorre no livro C, porém este ainda cita, para cada classe, se há ou não alternância de gerações. O livro B trata as formas reprodutivas dentro de cada uma das classes expondo, assim, cada particularidade sobre a reprodução da classe. Ambos descrevem de forma muito parecida os cnidócitos. Contudo, quando mencionam nematocistos, cada autor usa uma terminologia diferente. O autor do livro A cita-o como um filamento enrolado, aderente ou venenoso., o do livro B como estrutura geralmente penetrante que contém um longo filamento, através do qual o 19

30 líquido urticante é eliminado., já o terceiro autor fala em uma pequena capsula...que injeta por um estilete uma substancia tóxica. Com relação à ilustrações dessa importante célula para Cnidaria, mais uma vez, são encontradas apenas nos livros B e C (Figuras 12 e 13, respectivamente). Figura 12: Ilustração sobre o funcionamento e morfologia de cnidócitos, presente no livro B. Figura 13: Ilustração a morfologia de cnidócitos, e liberação dos nematocistos. Retirada do livro C. Sobre os caracteres evolutivos, mais uma vez os livros A e C deixam a desejar, nem sequer citando caracteres que posicionem filogenéticamente, o grupo em relação 20

31 aos Porifera e demais filos. O livro B chega a citar algumas características que explicam a posição filogenética do grupo, mas diferente do que ocorreu com Porífera, não chega a discutir tais caracteres na parte destinada ao Filo Cnidaria, e sim no inicio do capítulo, onde é explicada a diversidade do reino Animalia. Apenas para ressaltar, o único livro a apresentar um cladograma com uma hipótese evolutiva presente, foi o livro B. 21

32 5. DISCUSSÃO O uso de imagens em livros didáticos aumentou nos últimos tempos, quando os alunos passaram a ser o público alvo desse material e não apenas os professores (Bittencourt, 2004). A ilustração, quando articulada com o texto, possui uma grande importância (Freitas & Rodrigues, 2007), pois usada dessa forma auxilia a contornar as dificuldades de interpretação e de leitura de textos que apresente linguagem científica. Como foi observado por Schwan (2010) e Silva (2002), ultimamente tem ocorrido uma digitalização da informação, em que o texto não se separa da imagem. Mas para que isso ocorra, a figura deve ser compreensível por si só, possuir legenda auto-explicativa, ter relação direta com o texto. Esse fato é observado, por exemplo, quando analisamos as diversas formas como podem se reproduzir os Porifera e Cnidaria. Dos três livros analisados, o B é o único que traz esquemas ilustrando a reprodução de Porifera, assim como é o que melhor esquematiza a reprodução das classes de Cnidaria. Ao passo que os livros A e C, com apenas uma figura cada, ilustram a reprodução dos Cnidaria apenas. Segundo Martins (2006), a inclusão de ilustrações é vista como um atrativo pelo aluno. Portanto, essas também devem ser apresentadas de forma clara e cientificamente correta. No livro B o texto descreve de forma correta a forma reprodutiva de Porifera por regeneração, quando comparada com o que é descrito nos livros Invertebrados e Zoologia dos Invertebrados, dos autores Brusca & Brusca (2007) e Rupert, Fox & Barnes (2004). Já quando ilustra esta forma reprodutiva (Figura 10), a imagem nos traz a noção de que os fragmentos de esponja se reagrupam originando novas esponjas, quando na verdade, o que ocorre é que as células dos fragmentos se reproduzem por mitose e com o aumento do número de células originam um novo indivíduo. Um problema que pôde ser observado na presente análise é o uso de imagens de organismos que não pertencem à fauna brasileira. Se uma das preocupações de aproximação do processo ensino-aprendizagem é aproveitar o conhecimento prévio dos estudantes, o uso de figuras de organismos com os quais provavelmente eles nunca tiveram contato, não ajuda nessa questão. Um exemplo do que ocorre erroneamente nos livros didáticos, mas não no conteúdo aqui analisado, e que pode facilmente ser corrigido, é o uso canguru como representante de marsupiais, um animal distante da realidade do estudante brasileiro, quando se poderia muito bem usar o nosso gambá. 22

33 Nos presente estudo, observou-se este problema nos livros A e C, onde as fotos usadas para ilustrar os animais dos filos Porifera e Cnidaria eram todas de animais exóticos. O livro B foi o único a expor fotografias de animais que ocorrem na costa brasileira. Para reforçar mais esse ponto, segundo Brasil (1998), almeja-se que os livros explicitem a relação que os animais em estudo possuem com o meio em que vivem, inclusive com o homem, tal como é enfatizado dentro do conteúdo dos Parâmetros Curriculares Nacionais. De acordo com o PCNEM (Brasil, 2005), alguns dos itens avaliados nos conteúdos dos livros didáticos são as apresentações ordenadas de tópicos, junto com o espaçamento entre linhas e tamanho de letra. Todos os livros cumprem tais itens, como foi observado por Schwan (2010), ao avaliar o mesmo material só que referente a outro grupo zoológico (Annelida). Porém, um problema observado em todos eles é o fato de apresentarem Porifera e Cnidaria em um mesmo capítulo e até mesmo junto com outros filos, além de não abordarem nada sobre a diversidade dos filos. O livro A agrupa todos os filos de invertebrados em um único capítulo, deixando de lado qualquer explicação das relações filogenéticas entre eles, tratando-os apenas como grupos distintos. No livro B, Porifera e Cnidaria estão localizados dentro de um mesmo capítulo, onde também é exposta uma introdução ao estudo dos animais, neste livro, ao menos, são encontradas as distinções de filos e classes e são apresentadas algumas relações filogenéticas. Da mesma forma, o livro C, também apresenta os filos Porifera e Cnidaria junto com outros conteúdos: os filos Platyhelminthes e Nemata (=Nematoda), isso sem expor qualquer relação filogenética entre esses quatro filos. Tendo como base o trabalho desenvolvido por Schwan (2010), achou-se importante avaliar o que os livros abordam sobre a diversidade e filogenia entre os grupos, com enfoque no conteúdo abordado. Em trabalhos anteriores realizados por Silva (2002) e Santos (2007), não se observou esse tipo de questionamento. Ambos se preocuparam em avaliar questões referentes à morfologia e classificação taxonômica de Crustacea e Mollusca, respectivamente, além de não haver uma crítica profunda com enfoque no conteúdo. Em nenhum dos três livros didáticos analisados foram encontradas referências sobre a diversidade dos filos e muito pouco sobre a filogenia de Porifera e Cnidaria. Além disso, os trabalhos supracitados também não formularam um texto de base para servir como apoio para a comparação entre o os livros de Ensino Médio e o livro de referência. Avaliando a forma como o texto foi escrito, o livro A apresenta uma falta de linearidade, pois cita características ou nomes que só serão explicados ou abordados 23

34 posteriormente, o que pode levar os alunos e professores a ficarem confusos (Martins, 2006). Outro ponto importante nos processos de ensino-aprendizagem é o grau de atualização dos conteúdos. Em Brasil (1998) observa-se que os livros devem estar em constante atualização de seus conteúdos, pois permitem que os alunos façam uma associação entre o que ocorre à sua volta e o que está sendo ensinado, facilitando a absorção de conhecimento. Apesar de presentes em todos os livros, os recentes avanços das Ciências Biológicas são pobremente explorados nos livros A e C. Por exemplo, sabe-se que novas formas de inferir o relacionamento entre os seres vivos foram propostas nos últimos anos (como a sistemática filogenética), mas nenhum dos autores demonstrou preocupação em adaptar os conteúdos de forma a mostrar na prática como esse novo olhar se aplica aos temas estudados. Além disso, vale salientar que esse conteúdo específico representa parte dos conhecimentos cobrados dos estudantes no processo de seleção do ENEM (Brasil, 2009). Segundo Lajolo (1996) os textos complementares são a chave para a constituição do significado dos conteúdos pelos alunos. Ao abordar os temas de uma forma menos comprometida com o ensino e se baseando em relações com todas as áreas do conhecimento, que os conteúdos estudados são aprofundados. Nesse momento pode-se usar o conteúdo prévio do aluno para que este possa construir de seu conhecimento um novo conteúdo. Com referência aos textos complementares, o livro B foi o que apresentou a melhor inserção desse tipo de texto, além de ser o único a apresentar um conteúdo bem atualizado. Entretanto, leituras complementares são raras nos livros A e C e quando presentes não estão inseridas no contexto do conteúdo analisado, além de não apresentar informações novas. Tal fato pode ser prejudicial ao aprendizado, pois segundo Bizzo (1996), a autonomia do aluno estaria sendo incentivada com a sugestão de leituras complementares, que seriam as fontes de recursos para a busca de maiores informações, ao passo que também propiciariam um aprofundamento do conteúdo estudado. Outro problema observado é o uso de termos ultrapassados, que ocorreu apenas no livro C. Na parte em que o autor descreve o filo Porifera, utiliza termos como espongocele (para nomear a cavidade interna) e escleroblastos (como sendo uma célula que produz as espículas). Em nenhum dos livros tidos como referência, Invertebrados (Brusca & Brusca, 2007) e Zoologia de Invertebrados (Rupert, Fox & Barnes, 2004), havia sequer menção 24

Edital Pibid n 11 /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID. Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR)

Edital Pibid n 11 /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID. Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR) Edital Pibid n 11 /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Tipo do produto: Plano de Atividade Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR) 1 IDENTIFICAÇÃO NOME DO SUBPROJETO:

Leia mais

Filo dos Poríferos ou Espongiários

Filo dos Poríferos ou Espongiários Filo dos Poríferos ou Espongiários Animais primitivos com poros pelo corpo (esponjas aquáticas). Habitat aquático (marinho e dulcícola). Parazoários: ausência de tecidos verdadeiros. Sésseis (fixos ao

Leia mais

Filo porifera. As esponjas

Filo porifera. As esponjas Filo porifera As esponjas Características gerais - Metazoa com nível celular de construção, sem tecidos verdadeiros; adultos assimétricos ou aparentemente com simetria radial. - Células totipotentes. Com

Leia mais

Filo CNIDÁRIa FILO CNIDARIA FILO CNIDARIA FILO CNIDARIA 12/04/2013. Maioria são marinhos e formam colônias: corais colônias sésseis

Filo CNIDÁRIa FILO CNIDARIA FILO CNIDARIA FILO CNIDARIA 12/04/2013. Maioria são marinhos e formam colônias: corais colônias sésseis 12/04/2013 Grego (knide = urtiga) Antigo filo Celenterado junto com os Ctenóforos. Solitários (hidra, medusa) ou coloniais (corais) Representado por hidras, medusas ou águas-vivas, corais, anêmonas-do-mar

Leia mais

Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados

Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com.br Representantes Representantes Características Diblásticos: ectoderme e endoderme Simetria:

Leia mais

São animais aquáticos Predominantemente marinhos Flutuantes (medusas) ou sésseis (pólipos) Simetria radial Cavidade gastrovascular Células urticantes

São animais aquáticos Predominantemente marinhos Flutuantes (medusas) ou sésseis (pólipos) Simetria radial Cavidade gastrovascular Células urticantes São animais aquáticos Predominantemente marinhos Flutuantes (medusas) ou sésseis (pólipos) Simetria radial Cavidade gastrovascular Células urticantes A água-viva, a caravela, a hidra e os corais são alguns

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 56 REINO ANIMAL

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 56 REINO ANIMAL BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 56 REINO ANIMAL Cordados 54 mil Artrópodes 1 milhão Anelidios 9 mil Outros filos 7 mil Equinodermos 6 mil Esponjas 4 Platelmintos mil 110 mil cnidiários 11 mil Moluscos 110 mil

Leia mais

Talvez ao tomar banho, você goste de se ensaboar usando uma esponja sintética, feita de plástico ou de borracha, ou uma bucha vegetal.

Talvez ao tomar banho, você goste de se ensaboar usando uma esponja sintética, feita de plástico ou de borracha, ou uma bucha vegetal. Poríferos Talvez ao tomar banho, você goste de se ensaboar usando uma esponja sintética, feita de plástico ou de borracha, ou uma bucha vegetal. Mas você já pensou em tomar banho ensaboando-se com o esqueleto

Leia mais

Características Principais dos Poríferos: Apresentam poros na parede de seu corpo;

Características Principais dos Poríferos: Apresentam poros na parede de seu corpo; Características Principais dos Poríferos: Animais Pluricelulares; Apresentam poros na parede de seu corpo; Todos aquáticos; São as Esponjas. Possui uma cavidade central, chamada átrio; Abertura relativamente

Leia mais

Filo Porifera. Metazoa. Esquema Filogenético. Choanoflagellata (grupoirmão. de Metazoa) Choanoflagelatta -Protozoa

Filo Porifera. Metazoa. Esquema Filogenético. Choanoflagellata (grupoirmão. de Metazoa) Choanoflagelatta -Protozoa Esquema Filogenético de Metazoa Choanoflagellata (grupoirmão de Metazoa) Choanoflagelatta -Protozoa Metazoa Porifera é um Grupo Monofilético (possui ancestral em comum) Choanoflagellata Reino Protista

Leia mais

APRENDENDO A CARACTERIZAR OS ANIMAIS. Zoologia parte da biologia que estuda os animais

APRENDENDO A CARACTERIZAR OS ANIMAIS. Zoologia parte da biologia que estuda os animais APRENDENDO A CARACTERIZAR OS ANIMAIS Zoologia parte da biologia que estuda os animais CARACTERÍSTICAS DO REINO ANIMALIA Simetria- é a divisão imaginária do corpo de um organismo em metade especulares.

Leia mais

PLANO DE TRABALHO TÍTULO:

PLANO DE TRABALHO TÍTULO: FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ PROFESSOR/CURSISTA: REJANE FURRIEL DOS SANTOS COLÉGIO: TUTOR (A): SÉRIE: 1ª ENSINO MÉDIO 3º BIMESTRE /ANO:

Leia mais

UNIDADE IV Filo Porifera

UNIDADE IV Filo Porifera CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CAMPUS DE POMBAL UNIDADE IV Filo Porifera Prof. Dr. Sc. Ancélio Ricardo de Oliveira Gondim Em paz me deito e logo adormeço,

Leia mais

Reino Animalia. Desenvolvimento Embrionário

Reino Animalia. Desenvolvimento Embrionário Reino Animalia Características Gerais Seres eucariontes (seres vivos que possuem o núcleo de suas células delimitado por uma membrana, a carioteca); Maioria desses seres possui capacidade de locomoção

Leia mais

1. (1,0) Dada a função, definida pela fórmula f(x)=2x²+1. Determine a sua imagem: a) O Domínio: b) A imagem. c) f(5) d) f(12)

1. (1,0) Dada a função, definida pela fórmula f(x)=2x²+1. Determine a sua imagem: a) O Domínio: b) A imagem. c) f(5) d) f(12) DATA DE ENTREGA: 04 / 05 / 016 QiD 1ª SÉRIE PARTE 4 MATEMÁTICA 1. (1,0) Dada a função, definida pela fórmula f(x)=x²+1. Determine a sua imagem:. (1,0) Dado o esquema abaixo, representando uma função de

Leia mais

Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com

Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com Representantes Representantes Características Diblásticos: ectoderme e endoderme Simetria: Radial

Leia mais

04) O filo porífera é representado pelas esponjas. Na figura, as letras A, B e C referem-se aos aspectos reprodutivos destes animais.

04) O filo porífera é representado pelas esponjas. Na figura, as letras A, B e C referem-se aos aspectos reprodutivos destes animais. Lista de Exercícios Aluno(a): Nº. Professor: Mário Neto Série: 3º Disciplina: Ciências da Natureza/ Biologia Data da prova: 01) A digestão dos Poríferos (esponjas) é intracelular e realizada por células

Leia mais

PORÍFEROS (ESPONJAS)

PORÍFEROS (ESPONJAS) 1 PORÍFEROS (ESPONJAS) PORÍFEROS - (poro = orifício; phorus = portador) Que portam poros São organismos aquáticos, maioria filtradores, sesséis (fixos ao substrato), caracterizados pela presença de células

Leia mais

Interpretando as relações evolutivas

Interpretando as relações evolutivas Tempo COLÉGIO TIRADENTES DA PMMG Unidade Gameleira ATIVIDADE EM SALA DISCIPLINA: Ciências DATA: ENSINO: Fundamental II ESPECIALISTA: Iris e Carolina PROFESSOR (A): Andrea Lima Alves Ruislan ALUNO (A):

Leia mais

NOVIDADES EVOLUTIVAS IMPORTANTES

NOVIDADES EVOLUTIVAS IMPORTANTES EUMETAZOA 1 NOVIDADES EVOLUTIVAS IMPORTANTES 2 TECIDO EPITELIAL 3 O que é tecido epitelial? Camada organizada de células que geralmente separa compartimentos corporais de composição química diferente.

Leia mais

Roteiro de Estudos para Avaliação Trimestral. 3ª Série E.M. - 1º Trimestre. Biologia - Prof. Paulo O. Borges.

Roteiro de Estudos para Avaliação Trimestral. 3ª Série E.M. - 1º Trimestre. Biologia - Prof. Paulo O. Borges. Roteiro de Estudos para Avaliação Trimestral 3ª Série E.M. - 1º Trimestre Biologia - Prof. Paulo O. Borges. O QUE ESTUDAR: Unidade 2 - Morfologia e anatomia vegetal; Capítulos 22 e 23 - invertebrados e

Leia mais

ECHINODERMATA QUEM SÃO: 14/02/2014. Pycnopodia. CLASSE: CRINOIDEA (Lírio-do-mar) Labidiaster radious

ECHINODERMATA QUEM SÃO: 14/02/2014. Pycnopodia. CLASSE: CRINOIDEA (Lírio-do-mar) Labidiaster radious ECHINODERMATA CLASSE: ASTEROIDEA (Estrela-do-mar) QUEM SÃO: Labidiaster radious CLASSE: ECHINOIDEA (Ouriço-do-mar e Bolacha-do-mar) Pycnopodia CLASSE: CRINOIDEA (Lírio-do-mar) Antedon bifida 1 CLASSE:

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: ALUNO(a): Numa comparação grosseira, as briófitas são consideradas os anfíbios do mundo vegetal.

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: ALUNO(a): Numa comparação grosseira, as briófitas são consideradas os anfíbios do mundo vegetal. GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 3º ano ALUNO(a): Lista de Exercícios NOTA: No Anhanguera você é + Enem Questão 01) Numa comparação grosseira, as briófitas são consideradas os anfíbios do

Leia mais

4. Assunto: (i) Protozoários: microorganismos eucariontes unicelulares.

4. Assunto: (i) Protozoários: microorganismos eucariontes unicelulares. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Microbiologia Aula 9 Professor Antônio Ruas : 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal:

Leia mais

Professor Antônio Ruas :

Professor Antônio Ruas : 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Assunto: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Bacharelado em Gestão Ambiental Componente curricular:

Leia mais

Filos: Poríferos Cnidários Platelmintos- Nematelmintos Anelídeos Moluscos Artrópodes - Equinodermos Cordatas. Professora Débora Biologia

Filos: Poríferos Cnidários Platelmintos- Nematelmintos Anelídeos Moluscos Artrópodes - Equinodermos Cordatas. Professora Débora Biologia Filos: Poríferos Cnidários Platelmintos- Nematelmintos Anelídeos Moluscos Artrópodes - Equinodermos Cordatas Professora Débora Biologia Filo Poríferos Esponjas Filo Poríferos Características São todas

Leia mais

Reino Animalia 0 (Metazoa) Filo Cnidaria (parte II) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/

Reino Animalia 0 (Metazoa) Filo Cnidaria (parte II) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Reino Animalia 0 (Metazoa) Filo Cnidaria (parte II) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Relembrando Cnidaria: Eucarióticos pluricelulares e heterótrofos; Diblásticos;

Leia mais

Para nossa conveniência, esta aula mistura as seguintes aulas do nosso material de revisão:

Para nossa conveniência, esta aula mistura as seguintes aulas do nosso material de revisão: Aula Mix Para nossa conveniência, esta aula mistura as seguintes aulas do nosso material de revisão: Sistemática e classificação biológica: caderno 2, pgs 8 a 13; Desenvolvimento dos animais: caderno complementar.

Leia mais

BIOLOGIA FOLHETOS EMBRIONÁRIOS. a) Hydra. b) Planária. c) Actínea. d) Esponja. e) Obélia.

BIOLOGIA FOLHETOS EMBRIONÁRIOS. a) Hydra. b) Planária. c) Actínea. d) Esponja. e) Obélia. BIOLOGIA Prof. Fred FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 1. Observe a figura ao lado, que representa um corte transversal de um cordado. A estrutura apontada pela seta está presente a) na galinha. b) na minhoca c) no

Leia mais

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO 1 Modelo de Artigo de periódico baseado na NBR 6022, 2003. Título do artigo, centralizado. COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO Maria Bernardete Martins Alves * Susana Margaret de Arruda ** Nome do (s) autor

Leia mais

Normas para envio de trabalhos para o I Workshop Internacional de Ergonomia do IEDUV

Normas para envio de trabalhos para o I Workshop Internacional de Ergonomia do IEDUV Normas para envio de trabalhos para o I Workshop Internacional de Ergonomia do IEDUV O IEDUV traz para Vitória do Espirito Santo e em especial para o Brasil, o I Workshop Internacional de Ergonomia, neste

Leia mais

O Diretor Geral do Instituto Federal Catarinense Câmpus Rio do Sul, no uso das suas atribuições,

O Diretor Geral do Instituto Federal Catarinense Câmpus Rio do Sul, no uso das suas atribuições, INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS RIO DO SUL Nº 01/2012 Dispõe sobre as normas para elaboração, trâmite, análise e aprovação dos Planos de Ensino dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS BILATERIA. META Descrever as características que possibilitaram o surgimento e irradiação dos Bilateria.

INTRODUÇÃO AOS BILATERIA. META Descrever as características que possibilitaram o surgimento e irradiação dos Bilateria. INTRODUÇÃO AOS BILATERIA META Descrever as características que possibilitaram o surgimento e irradiação dos Bilateria. OBJETIVOS Ao final da aula, o aluno deverá: entender os planos e eixos corporais (diferença

Leia mais

Disciplina Evolução Módulo II. Prof. Carolina Voloch. Filogenia

Disciplina Evolução Módulo II. Prof. Carolina Voloch. Filogenia Disciplina Evolução Módulo II Prof. arolina Voloch Filogenia A sistemática é a ciência que une a taxonomia, ou seja, a ciência da classificação dos organismos, com a filogenia, a ciência que traça a história

Leia mais

Exercícios de Moluscos a Equinodermos

Exercícios de Moluscos a Equinodermos Exercícios de Moluscos a Equinodermos Material de apoio do Extensivo 1. Que diferença característica permite considerar os moluscos mais complexos que os cnidários? a) Os cnidários apresentam apenas reprodução

Leia mais

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO Modelo de Artigo de periódico baseado na NBR 6022, 2003. Título do artigo, centralizado. COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO Maria Bernardete Martins Alves * Susana Margaret de Arruda ** Nome do (s) autor

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: REINO ANIMAL- PLATELMINTOS E NEMATELIMINTOS Prof. Enrico Blota

Matéria: Biologia Assunto: REINO ANIMAL- PLATELMINTOS E NEMATELIMINTOS Prof. Enrico Blota Matéria: Biologia Assunto: REINO ANIMAL- PLATELMINTOS E NEMATELIMINTOS Prof. Enrico Blota Biologia Reino animal Platelmintos e nematelimintos Platelmintos São bilateralmente simétricos que não possuem

Leia mais

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ENGENHARIA DE ALIMENTOS

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ENGENHARIA DE ALIMENTOS i. e x e Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Campo Mourão Coordenação de Engenharia de Alimentos REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ENGENHARIA DE ALIMENTOS

Leia mais

MOLUSCOS FILO MOLUSCA

MOLUSCOS FILO MOLUSCA MOLUSCOS FILO MOLUSCA CARACTERIZAÇÃO São animais de corpo mole predominantemente marinhos, embora existam espécies de água doce e terrestre. Alguns se deslocam livremente enquanto outros são sésseis.

Leia mais

Normas para elaboração de Relatório de Estágio Curricular. Supervisionado. AGR Planejamento de Estágio Curricular. Supervisionado e TCC

Normas para elaboração de Relatório de Estágio Curricular. Supervisionado. AGR Planejamento de Estágio Curricular. Supervisionado e TCC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA Normas para elaboração de Relatório de Estágio Curricular Supervisionado AGR 5801 - Planejamento de Estágio

Leia mais

GERÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE PLANALTINA CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 02 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Plano de Ensino

GERÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE PLANALTINA CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 02 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Plano de Ensino Plano de Ensino 1. IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS Turma: C / D SÉRIE/ANO: 7ª / 8º Turno: MATUTINO Bimestral: 1º / 2º / 3º / 4º Anual: 2013 Professor: MÁRIO CÉSAR CASTRO E-mail: profmariocastro@gmail.com

Leia mais

Filo Annelida Vermes Anelados

Filo Annelida Vermes Anelados Filo Annelida Vermes Anelados CARACTERÍSTICAS GERAIS Anelídeo anelo = anel Metameria Meta = sucessão; meros = partes Externa e Interna Triblástico ( endoderme, mesoderme e ectoderme) Celomados Simetria

Leia mais

25/03/2013. Características gerais dos animais REINO ANIMALIA. Principais filos. Desenvolvimento embrionário

25/03/2013. Características gerais dos animais REINO ANIMALIA. Principais filos. Desenvolvimento embrionário Características gerais dos animais Eucariontes; Pluricelulares; Heterótrofos; Simetria bilateral, radial ou assimétricos; REINO ANIMALIA CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ANIMAIS Principais filos Porífera: esponjas;

Leia mais

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E DA FINALIDADE

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E DA FINALIDADE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COORDENAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA COLEGIADO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Resolução 196/09 REGULAMENTO DO TRABALHO DE

Leia mais

Reino Animalia (Metazoa)

Reino Animalia (Metazoa) Reino Animalia (Metazoa) Filo Porifera Filo Cnidaria Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Reino Animalia Maior e mais diversificado mais de 1 milhão de espécies

Leia mais

ONGEP PRÉ-PROVA BIOLOGIA 2013

ONGEP PRÉ-PROVA BIOLOGIA 2013 ONGEP PRÉ-PROVA BIOLOGIA 2013 ZOOLOGIA DE INVERTEBRADOS PORÍFEROS Provável ancestral: protista flagelado Diploblásticos Sem celoma Sem diferenciação de tecidos Coanócitos Ambiente aquático CELENTERADOS

Leia mais

Aula II Organização geral do corpo dos animais, Embriologia

Aula II Organização geral do corpo dos animais, Embriologia ZOOLOGIA E PARASITOLOGIA Aula II Organização geral do corpo dos animais, Embriologia Professora: Luciana Alves de Sousa Padrões de Simetria SIMETRIA Partes do corpo com correspondência, em grandeza, forma

Leia mais

Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE. Disciplina: Projetos Educacionais para o Ensino de Biologia

Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE. Disciplina: Projetos Educacionais para o Ensino de Biologia Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina: Projetos Educacionais para o Ensino de Biologia Professor(es): Rosana dos Santos Jordão Carga horária:

Leia mais

V Jornada das Licenciaturas da USP/IX Semana da Licenciatura em Ciências Exatas - SeLic: A

V Jornada das Licenciaturas da USP/IX Semana da Licenciatura em Ciências Exatas - SeLic: A O LIVRO INFANTIL UTILIZADO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS: DESAFIO DO PROFESSOR Autoras: Camila Karolina de Freitas, Adriana Aparecida da Silva e Juliana Renovato Vizza Orientador: Luís

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA DOS CURSOS DE ENGENHARIA NÚCLEO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ARACAJU 2012 NÚCLEO

Leia mais

NORMAS PARA REDAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA.

NORMAS PARA REDAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA. ANEXO 02 DA RESOLUÇÃO CGESA Nº 001, DE 27 DE MARÇO DE 2013. NORMAS PARA REDAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA. A estrutura do TCC deverá ser composta por pré-texto,

Leia mais

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO?

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO? Modelo de Artigo de periódico baseado na NBR 6022, 2003 COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO? Título do artigo, centralizado. Maria da Silva Pereira* Maria Alves de Arruda** Nome(s) do(s) autor(es). RESUMO

Leia mais

Para a sua adaptação ao meio terrestre, as plantas desenvolveram algumas. estratégias como a presença de cutículas, estômatos e raízes.

Para a sua adaptação ao meio terrestre, as plantas desenvolveram algumas. estratégias como a presença de cutículas, estômatos e raízes. Adaptações das plantas ao meio terrestre Para a sua adaptação ao meio terrestre, as plantas desenvolveram algumas estratégias como a presença de cutículas, estômatos e raízes. É impossível imaginarmos

Leia mais

Normas da disciplina TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)

Normas da disciplina TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) 1. Aluno Normas da disciplina TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) Manual do Aluno 1.1 O TCC é o produto de uma atividade a ser desenvolvida individualmente. 1.2 É de responsabilidade do aluno procurar

Leia mais

ESTÁGIO DE PORTUGUÊS II. Aula

ESTÁGIO DE PORTUGUÊS II. Aula ESTÁGIO DE PORTUGUÊS II Aula 5 Estágio Supervisionado em Ensino de Letras Geral OBJETIVOS - Exercitar a prática docente do ensino de língua portuguesa em escolas do ensino fundamental e médio. Específicos

Leia mais

Resumo. Palavras chaves: livros, PNLD, Astronomia, Gravitação. 1. Introdução

Resumo. Palavras chaves: livros, PNLD, Astronomia, Gravitação. 1. Introdução A Astronomia nos Livros Didáticos de Física do Ensino Médio: uma Análise Claudio de Souza Castro 1 (cscastro003@yahoo.com.br) Odete Pacubi Baierl Teixeira 2 (opbt@newton.feg.unesp.br) 1 UNESP, 2 UNESP

Leia mais

Características Gerais

Características Gerais Características Gerais Eucarióticos, fotossintetizantes, uni ou multicelulares. Vivem no mar, em água doce e em terra firme, sobre superfícies úmidas. As algas microscópicas são abundantes nas camadas

Leia mais

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ARTES VISUAIS LICENCIATURA CAPÍTULO I DAS CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ARTES VISUAIS LICENCIATURA CAPÍTULO I DAS CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS CURSO DE ARTES VISUAIS LICENCIATURA REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ARTES VISUAIS LICENCIATURA CAPÍTULO I DAS CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS Art. 1º O presente regulamento tem por finalidade

Leia mais

ELEMENTOS DO RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ELEMENTOS DO RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ELEMENTOS DO RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 ELEMENTOS PRELIMINARES: CAPA: É a proteção externa do documento, portanto o material usado deve ser resistente ao manuseio. Permitem-se cores, fotos e

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA:

ISSN ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( X ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Exposições

Leia mais

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodológica científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, p

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodológica científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, p LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodológica científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1993. p.238-243. 1. ARTIGOS CIENTÍFICOS Os artigos científicos são pequenos estudos, porém

Leia mais

Trajetórias Educacionais no Brasil e o Novo Enem. Reynaldo Fernandes INEP/MEC

Trajetórias Educacionais no Brasil e o Novo Enem. Reynaldo Fernandes INEP/MEC Trajetórias Educacionais no Brasil e o Novo Enem Reynaldo Fernandes INEP/MEC São Paulo - SP - 2009 Sistema de Ensino Desenho Todo sistema educacional maduro se inicia com letramento e numeramento e finaliza

Leia mais

Projeto do Estágio Supervisionado da Licenciatura em Ciências Biológicas (Parte do Projeto Pedagógico do Curso )

Projeto do Estágio Supervisionado da Licenciatura em Ciências Biológicas (Parte do Projeto Pedagógico do Curso ) Projeto do Estágio Supervisionado da Licenciatura em Ciências Biológicas (Parte do Projeto Pedagógico do Curso ) De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de professores - Art

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar VII e VIII Marketing Manual de orientações - PIM Curso Superior de Tecnologia em Marketing. 1. Introdução Os Projetos

Leia mais

REGULAMENTO DO COMPONENTE: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO

REGULAMENTO DO COMPONENTE: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO REGULAMENTO DO COMPONENTE: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO Art. 1º O componente Estágio Curricular Supervisionado em Biotecnologia éparte integrante do currículo pleno do

Leia mais

REFLETINDO UM POUCO MAIS SOBRE OS PCN E A FÍSICA

REFLETINDO UM POUCO MAIS SOBRE OS PCN E A FÍSICA REFLETINDO UM POUCO MAIS SOBRE OS PCN E A FÍSICA Aula 4 META Apresentar os PCN+ Ensino Médio. OBJETIVOS Ao nal da aula, o aluno deverá: re etir sobre contextualização e interdisciplinaridade; re etir sobre

Leia mais

APRENDENDO COM O LUDO AÇÃO E RADICAL

APRENDENDO COM O LUDO AÇÃO E RADICAL ESCOLA ESTADUAL LUIS VAZ DE CAMÕES IPEZAL/ANGÉLICA- MS APRENDENDO COM O LUDO AÇÃO E RADICAL Ipezal/Angélica MS Abril 2012 ESCOLA ESTADUAL LUIS VAZ DE CAMÕES IPEZAL/ANGÉLICA- MS APRENDENDO COM O LUDO AÇÃO

Leia mais

b) Revisão: os artigos de revisão analisam e discutem trabalhos já publicados, revisões bibliográficas etc.

b) Revisão: os artigos de revisão analisam e discutem trabalhos já publicados, revisões bibliográficas etc. 1 O Artigo Científico e sua estrutura Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

INTERVENÇÃO. Conhecendo os Tecidos do Corpo Humano. Plano da Intervenção

INTERVENÇÃO. Conhecendo os Tecidos do Corpo Humano. Plano da Intervenção INTERVENÇÃO Conhecendo os Tecidos do Corpo Humano Por: Alice Lemos Costa Plano da Intervenção CONTEXTUALIZAÇÃO A histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por

Leia mais

ESCALA DE CONCEPÇÕES ACERCA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUA APLICAÇÃO EM PESQUISA

ESCALA DE CONCEPÇÕES ACERCA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUA APLICAÇÃO EM PESQUISA ESCALA DE CONCEPÇÕES ACERCA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUA APLICAÇÃO EM PESQUISA Carla Cristina Marinho Sadao Omote Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, campus de Marília Eixo Temático:

Leia mais

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO- ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS CURSO DE PEDAGOGIA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REGULAMENTO Anápolis, 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA

Leia mais

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Curso de Medicina Veterinária NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURITIBA 2008 1 SUMÁRIO CURITIBA... 0 SUMÁRIO... 1 1. FORMATAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO

Leia mais

I A Importância da Formação de Professores de Sociologia para a Educação Básica.

I A Importância da Formação de Professores de Sociologia para a Educação Básica. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E INTEGRAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA PROFESSOR: ROGERIO MENDES DE

Leia mais

03. Uma célula que perdeu grande quantidade de água só poderá se recuperar se colocada em solução

03. Uma célula que perdeu grande quantidade de água só poderá se recuperar se colocada em solução 03. Uma célula que perdeu grande quantidade de água só poderá se recuperar se colocada em solução 01. O esquema a seguir representa o modelo de organização molecular da membrana plasmática. (A) isotônica.

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ BIOLOGIA PRISE/PROSEL- 1ª ETAPA. Tema: Identidade dos Seres Vivos COMPETÊNCIA HABILIDADE CONTEÚDO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ BIOLOGIA PRISE/PROSEL- 1ª ETAPA. Tema: Identidade dos Seres Vivos COMPETÊNCIA HABILIDADE CONTEÚDO BIOLOGIA PRISE/PROSEL- 1ª ETAPA Tema: Identidade dos Seres Vivos Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia. Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos

Leia mais

Aula 08. de Curso (TCC)

Aula 08. de Curso (TCC) Metodologia Científica - Lícia Mara Pinheiro Rodrigues- UNIGRAN Aula 08 O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Caro(a) Acadêmico(a), Chegamos à nossa última aula e nela trataremos de um trabalho que faz

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES CURSO DE LETRAS ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS A palavra projeto vem do latim projectu,

Leia mais

Campus Itaqui Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos Normas para o Trabalho de Conclusão de Curso

Campus Itaqui Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos Normas para o Trabalho de Conclusão de Curso Campus Itaqui Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos Normas para o Trabalho de Conclusão de Curso 1. ASPECTOS LEGAIS: O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma exigência curricular para a colação

Leia mais

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM BIOTECNOLOGIA I/2015

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM BIOTECNOLOGIA I/2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM BIOTECNOLOGIA I/2015 Coordenação de Estágios do Curso de Biotecnologia da Universidade

Leia mais

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURSO DE HISTÓRIA

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURSO DE HISTÓRIA 1 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURSO DE HISTÓRIA CAPÍTULO I NOMENCLATURA E NATUREZA Art.1º O trabalho de Conclusão do Curso de História TCC constitui-se na elaboração de uma Monografia

Leia mais

Lueny Amorim de oliveira (1); Lainne Saraiva Garreta (1); Malena Correia Costa (2) Antônia Gomes do Nascimento (3)

Lueny Amorim de oliveira (1); Lainne Saraiva Garreta (1); Malena Correia Costa (2) Antônia Gomes do Nascimento (3) A HISTÓRIA DA QUÍMICA COMO INSTRUMENTO MOTIVADOR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE QUÍMICA NAS TURMAS DE 1 ANO DO ENSINO MÉDIO: PERCEPÇÃO DOS EDUCANDOS. Lueny Amorim de oliveira (1);

Leia mais

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO PRODUZIR ARTIGOS CIENTÍFICOS Os artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico Unidade Universitária: CCBS - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina: ZOOLOGIA III (VERTEBRADOS I) Núcleo Temático: DIVERSIDADE BIOLÓGICA Código da Disciplina: 020.1378.9

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2012 Conteúdos Habilidades Avaliação

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2012 Conteúdos Habilidades Avaliação Disciplina: Biologia Trimestre: 1º Professor(a): Camila/ Elisângela / Guilherme Série: º Turmas: 01, 0, 03, 04 e 05 PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 01 1. Classificação e diversidade dos seres vivos.. Vírus

Leia mais

REINO ANIMAL. Qual a importância da metameria? FILO: ANELÍDEOS VERMES CILÍNDRICOS E SEGMENTADOS. Qual a importância da metameria?

REINO ANIMAL. Qual a importância da metameria? FILO: ANELÍDEOS VERMES CILÍNDRICOS E SEGMENTADOS. Qual a importância da metameria? REINO ANIMAL FILO: ANELÍDEOS VERMES CILÍNDRICOS E SEGMENTADOS Metâmeros são compartimentos contíguos, revestidos internamente por mesoderme, e separados uns dos outros por paredes (septos) mesodérmicas.

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Material informativo. Coleções. Molusco. Zoologia.

PALAVRAS-CHAVE: Material informativo. Coleções. Molusco. Zoologia. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( X) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Apesar da diversidade, muitas semelhanças! CAPÍTULO II SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO PROFESSORA VANESSA GRANOVSKI

Apesar da diversidade, muitas semelhanças! CAPÍTULO II SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO PROFESSORA VANESSA GRANOVSKI Apesar da diversidade, muitas semelhanças! CAPÍTULO II SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO PROFESSORA VANESSA GRANOVSKI Características gerais dos seres vivos... Os seres vivos reagem a estímulos. Características

Leia mais

Abril Educação Corpo humano - organização Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Corpo humano - organização Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Corpo humano - organização Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 Os seres humanos na Pré-história viviam em média até os 40 anos. O que ocorreu durante esses 100 mil

Leia mais

Filo CNIDARIA (final) e Filo CTENOPHORA Aula 06

Filo CNIDARIA (final) e Filo CTENOPHORA Aula 06 Filo CNIDARIA classificação * Classe HYDROZOA OK Inclui as Hidras Colônias polipoides, ou formas medusoides * Classe SCYPHOZOA OK * Classe CUBOZOA OK Scyphozoa e Cubozoa predom. medusoides * Classe ANTHOZOA

Leia mais

Reino Animalia 0 (Metazoa) Filo Arthropoda. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/

Reino Animalia 0 (Metazoa) Filo Arthropoda. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Reino Animalia 0 (Metazoa) Filo Arthropoda Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Reino Animalia Filos: 1) Porifera; 2) Cnidaria; 3) Platyhelminthes; 4) Nematoda;

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS, SAÚDE E TECNOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DE GUARULHOS MANUAL DE ESTÁGIO

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS, SAÚDE E TECNOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DE GUARULHOS MANUAL DE ESTÁGIO ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS, SAÚDE E TECNOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DE GUARULHOS MANUAL DE ESTÁGIO MANUAL DE ESTÁGIO Apresentação O início de um estágio é o momento exato para você conhecer os princípios

Leia mais

LUDICIDADE APLICADA AO ESTUDO DOS ARACNÌDEOS

LUDICIDADE APLICADA AO ESTUDO DOS ARACNÌDEOS LUDICIDADE APLICADA AO ESTUDO DOS ARACNÌDEOS Helene Tatsch 1, Priscila Ávila 1, Samuel Kunde 1 Resumo: Foi aplicada a metodologia lúdica aos alunos da escola Estadual de 1 e 2 grau Virgílino Jaime Zinn,

Leia mais

MICROSCÓPIO CASEIRO COM LASER

MICROSCÓPIO CASEIRO COM LASER MICROSCÓPIO CASEIRO COM LASER Autor (1); Luiz Henrique Cabral Calado; Co-autor (1) Adenirto Jefferson Gomes Alves; Co-autor (2) Ailson André Ramos Freitas; Co-autor(3) Saulo Oliveira Feitosa Instituto

Leia mais

Campus Itaqui Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos Normas para o Estágio Supervisionado Obrigatório

Campus Itaqui Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos Normas para o Estágio Supervisionado Obrigatório Campus Itaqui Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos Normas para o Estágio Supervisionado Obrigatório 1. ASPECTOS LEGAIS O Estágio Supervisionado tem caráter curricular obrigatório e é uma exigência

Leia mais

Ensinar e aprender História na sala de aula

Ensinar e aprender História na sala de aula Ensinar e aprender História na sala de aula Séries iniciais do Ensino Fundamental Ensino de História nas séries iniciais do Ensino Fundamental Por que estudar História? Quais ideias os educandos possuem

Leia mais

EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS A Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil(AEMED-BR) e a Associação do Estudantes de Medicina do Rio de Janeiro(AEMED-RJ) tornam público o presente edital

Leia mais

Ana Maria de Jesus Ferreira DINÂMICA GRUPAL. No processo ensino-aprendizagem

Ana Maria de Jesus Ferreira DINÂMICA GRUPAL. No processo ensino-aprendizagem Ana Maria de Jesus Ferreira DINÂMICA GRUPAL No processo ensino-aprendizagem Rio de Janeiro 2005 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO VEZ DO MESTRE DINÂMICA GRUPAL OBJETIVOS: Estudar

Leia mais

Eixo Temático 3-Currículo, Ensino, Aprendizagem e Avaliação

Eixo Temático 3-Currículo, Ensino, Aprendizagem e Avaliação Eixo Temático 3-Currículo, Ensino, Aprendizagem e Avaliação CONCEPÇÕES DOS EDUCANDOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE BIOLOGIA NA ESCOLA PÚBLICA Leandra Tamiris de Oliveira Lira-UFRPE Leonardo Barbosa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO AGRONOMIA ESAGRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO AGRONOMIA ESAGRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO AGRONOMIA ESAGRO NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO

Leia mais