INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO: EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS

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3 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO: EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS Julho de 2011 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 3 31/10/11 16:45

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6 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 6 31/10/11 16:45

7 ÍNDICE Prefácio Apresentação O Badesc e o Programa de Microcrédito de Santa Catarina O programa de Microcrédito de Santa Catarina Referências do Mercado de Microcrédito de Santa Catarina Resultados do Programa de Microcrédito de Santa Catarina Análise e Considerações sobre o programa O Bandes e o Nossocrédito O Nossocrédito Referências do Mercado de Microcrédito no Estado do Espírito Santo Resultados do Nossocrédito Análise e Considerações sobre o Nossocrédito A Desenbahia e o Credibahia O Credibahia Público Alvo do Programa Credibahia - 1º Piso Público Alvo do Programa Credibahia - 2º Piso Referências do Mercado de Microcrédito no Estado da Bahia Resultados do Credibahia Análise e Considerações sobre o Credibahia O Banco do Nordeste e o Crediamigo O Crediamigo Perfil dos clientes do Crediamigo Resultados do Crediamigo Análise e Considerações Conclusões e Considerações Finais Bibliografia e Referências Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 7 31/10/11 16:45

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9 Prefácio Carlos Alberto dos Santos 1 Maurício Elias Chacur 2 Promover a inclusão financeira da população brasileira, de forma plena, é um desafio que está ainda longe de ser vencido pelos atuais provedores de serviços financeiros, sejam eles os vinculados ao sistema financeiro nacional ou às instituições microfinanceiras não reguladas pelo Banco Central do Brasil, como é o caso das organizações sem fins de lucros, especializadas em microcréditos. As microfinanças são mundialmente reconhecidas como ferramenta crucial para a inclusão financeira e o desenvolvimento econômico e social. No caso brasileiro, as microfinanças ganham relevância na medida do tamanho de seu público-alvo e pelas dificuldades que boa parte da população ainda possui de acessar de forma permanente serviços financeiros úteis, especialmente crédito para alavancar suas atividades econômicas e propiciar maiores oportunidades de geração de ocupação e renda. O mercado potencial de microcrédito no Brasil já supera o número de 16 milhões de micro e pequenos negócios, sendo que a maioria ainda vive na informalidade e à margem do sistema formal de crédito. Embora incipientes no Brasil, as microfinanças vêm tomando novos rumos nesses últimos anos com uma maior e crescente participação do sistema financeiro nacional, visto que as instituições financeiras reguladas já percebem melhor a magnitude e o potencial econômico desse mercado, especialmente para produtos e serviços financeiros transacionais massificados, como apontam as estatísticas. A expansão é percebida de forma positiva pelo Sebrae e pela ABDE, tanto em razão dos resultados apresentados quanto por entender que somente a participação do sistema financeiro, de forma massiva e includente, é possível dar resposta à demanda desse público, visto que as microfinanças exigem maior presença junto ao público (capilaridade) e um conjunto amplo de produtos e serviços dirigido e disponível à população em geral. Dessa forma, exigem-se condições de oferta massiva, pouco compatíveis com a capacidade operacional das organizações não bancárias, sejam elas reguladas ou não pelo Banco Central. No entanto, na prática, a banca tradicional encontra ainda sérias dificuldades em superar ou mesmo se igualar ao modelo de atendimento desenvolvido por ONGs e outras instituições especializadas em microcrédito, sobretudo quanto às suas práticas em finanças de proximidade. Por efeito, no sistema financeiro, o crédito para micros e pequenos negócios, em especial para os empreendedores mais pobres, não teve o mesmo ritmo de crescimento em relação aos demais serviços microfinanceiros, como são os casos das transferências, pagamentos, recebimentos e outros serviços transacionais e de inclusão financeira. Assim, o Sebrae e a ABDE, reconhecem a necessidade e o potencial de contribuir para a expansão das microfinanças e o desenvolvimento dos micros e pequenos empreendimentos, em especial com o apoio do sistema público de fomento, cujas entidades são congregadas pela ABDE. A troca de experiência entre os diversos agentes de 1 Carlos Alberto dos Santos é especialista em sistema financeiro e Doutor em Economia pela Universidade Livre de Berlim. Atualmente ocupa o cargo de Diretor Técnico do SEBRAE Nacional. 2 Maurício Elias Chacur atualmente ocupa o cargo de Diretor-Presidente da ABDE. 9 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 9 31/10/11 16:45

10 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS fomento foi a primeira ação desenvolvida em parceria, mas permanece o propósito e a motivação da ABDE e do Sebrae em estreitar o diálogo para apoiar os diversos agentes no desenvolvimento das microfinanças em prol dos micros e pequenos negócios. Nesse particular, o relatório ora prefaciado assume um papel determinante para a continuidade e o bom aproveitamento dos esforços já realizados. A importância da troca de experiências foi uma das evidências nas avaliações dos eventos realizados, contudo a riqueza e a qualidade dos conteúdos atribuem relevância a este relatório, visto que da mesma forma que retratou cada programa, permitiu identificar as suas fraquezas e fortalezas. Além do mais, realçaram de forma categórica os desafios, os caminhos e as possibilidades dos Bancos Estaduais de Desenvolvimento, das Agências de Fomento e dos Bancos públicos regionais de se tornarem protagonistas da expansão das microfinanças no Brasil. Lembramos que as características e as potencialidades dos modelos caracterizados pelas instituições bancárias e pelas organizações sem fins de lucro são ainda percebidas, de forma corriqueira, como incongruências do setor microfinanceiro no Brasil. No entanto, o relato das experiências corrobora de forma incisiva com a premissa de que a integração financeira e tecnológica entre as organizações especializadas em microcrédito e as instituições bancárias e de fomento tem se demonstrado como o caminho mais promissor para expansão das microfinanças no Brasil, em especial do microcrédito, conforme são relatados os modelos praticados pelo Banco do Nordeste/Crediamigo, Agência de Desenvolvimento da Bahia (Desenbahia), Agência de Desenvolvimento do Espírito Santo BANDES e a Agência de Fomento de Santa Catarina (Badesc). O relato das experiências demonstra ainda a riqueza dos modelos praticados pelas instituições visitadas, em especial quanto às formas de organização e operação, bem como as condições estruturais e de financiamento (fontes de recursos), visto que, embora assemelhadas nas suas motivações (crédito para pequenos empreendimentos como forma de combate à pobreza), as instituições se diferenciam nas suas origens e nas condições político-institucionais e econômicas que regeram suas fundações. É também bastante rico o relato das similaridades e as diferenças entre os modelos, valendo o destaque das características e dos elementos que determinam resultados, entre eles as práticas comuns de operações de segundo piso em Agências de Fomento e de primeiro piso, com especial destaque ao Banco do Nordeste S/A. De forma regular, relata-se a adoção de preceitos e metodologias do microcrédito entre os agentes visitados, fato que induz afirmar que as questões metodológicas, salvo pormenores, foram bem assimiladas pelas instituições envolvidas. Por fim, a despeito das virtudes e pontos de melhoria de cada modelo, cabe destacar que não são esperadas (ou recomendadas) reaplicações, ipsis litteris, dos programas por parte de outros agentes de fomento, sobretudo em razão das distintas capacidades de organização e de captação de recursos, bem como das condições operacionais, entre outras particularidades, portanto, suscetíveis ao confronto da realidade de cada Unidade Federativa. 10 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 10 31/10/11 16:45

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13 1. Apresentação Visando ampliar as oportunidades de inclusão financeira dos micros e pequenos negócios, a Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento - ABDE e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae firmaram convênio de cooperação técnica para o desenvolvimento do projeto Melhores Práticas de Inclusão Financeira que prevê o desenvolvimento de um conjunto de ações de interesse comum na busca de maior inclusão financeira e do desenvolvimento dos micros e pequenos empreendimentos. Norteadas pela Comissão de Inclusão Financeira (criada no âmbito do acordo), as ações conjuntas visaram promover a ampliação da oferta de serviços financeiros pelo sistema público de fomento junto ao segmento dos pequenos negócios, em especial através dos programas de microcrédito implantados pelos associados da ABDE. Em meio às missões técnicas de intercâmbio entre os associados, foram previstas visitas às seguintes instituições: Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S/A Badesc, Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A. Bandes, Agência de Fomento do Estado da Bahia S/A Desenbahia e o Banco do Nordeste S/A. As visitas técnicas junto ao Badesc, Bandes, Desenbahia e ao Banco do Nordeste foram realizadas nos períodos de 15 a 17 de março, 24 a 26 de maio, 14 a 16 de julho de 2010 e 13 a 15 de outubro de 2010, respectivamente. Assim, considerando as particularidades dos programas de microcrédito desenvolvidos pelas entidades citadas, notadamente como agentes de fomento do segmento microfinanceiro nos respectivos estados, buscou-se identificar as motivações políticas e econômicas, bem como os principais elementos estratégicos, organizacionais e operacionais de cada programa, levando-se em conta as apresentações e os debates realizados em cada evento. As visitas técnicas cumpriram um importante papel no intercâmbio de informações e a troca de experiências entre os associados, como também na ampliação do conhecimento dos participantes sobre inclusão financeira de pequenos negócios. Nesse contexto, é razoável considerar que as experiências apresentadas (políticas e práticas) podem ser consideradas exitosas se efetivamente são capazes de promover o desenvolvimento do segmento das microfinanças como um todo, incluindo o suprimento de recursos, a oferta e o acesso dos operadores a fontes permanentes de recursos (funding), o crescimento/fortalecimento das instituições operadoras e, sobretudo, a ampliação efetiva da oferta de microcréditos e demais serviços microfinanceiros junto ao público dos micros e pequenos empreendimentos, sejam eles formais ou não, rurais ou urbanos. 13 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 13 31/10/11 16:45

14 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS Do ponto de vista da ampliação da inclusão financeira, além do crescimento da oferta de microcréditos, buscou-se considerar (quando foi permitido conhecer) a capacidade das instituições operadoras e apoiadas em promover a penetração no mercado e a verticalização de suas operações junto aos empreendedores de menor renda, seja com operações de primeiro e/ou segundo piso. Assim, buscou-se dar evidência aos resultados alcançados em cada programa, aos fatores que determinam esses resultados, bem como os desafios que cada instituição terá que enfrentar para fazer frente aos resultados almejados. 14 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 14 31/10/11 16:45

15 2. O Badesc e o Programa de Microcrédito de Santa Catarina A história do microcrédito em Santa Catarina remonta a 1999, quando o Governo do Estado assumiu compromisso de instituir o Programa Crédito de Confiança como proposta de apoio a empreendimentos formados por pessoas físicas e micro e pequenos empreendimentos no estado. O programa foi motivado pela ideia de se construir um modelo de desenvolvimento focado nas características empresariais do estado, onde predominam as pequenas propriedades rurais e os pequenos negócios familiares, produtos da influência de imigrantes europeus a partir do século XVIII e das características geográficas do estado. Assim, o propósito do Programa Crédito de Confiança como forma de valorização do trabalho e de desenvolvimento econômico e social do estado. Em março de 2006, o programa passou a se chamar de Programa de Microcrédito de Santa Catarina O Programa de Microcrédito de Santa Catarina À Badesc (1999) coube a organização e implantação do Crédito de Confiança, fundada nas diretrizes do então Governador de Estado que previam operar crédito através de organizações não governamentais ONGs, apoiar o Governo Federal e Estadual na estruturação/organização das ONGs e envolver as comunidades na constituição das ONGs. Como diretriz, o programa previa como produtos a concessão de avais nos financiamentos concedidos pelo programa, o financiamento a pessoas jurídicas de micro e pequenos portes, com o fim de apoio à expansão das atividades produtivas e geração/manutenção de empregos e o financiamento a pessoas físicas, voltados à manutenção/desenvolvimento de pequenos negócios e/ou compra de ferramentas e equipamentos de trabalho. No projeto de implantação, o Badesc identificou que, em 1999, o Estado de Santa Catarina contava com apenas duas instituições de microcrédito, sendo uma em Blumenau (Instituição Comunitária de Crédito Blumenau Solidariedade - ICC Blusol) e outra em Lages (Banco da Mulher, hoje Banco da Família), o que levou a incluir no projeto estratégias que não só permitissem viabilizar o programa como também dar maior amplitude e alcance nos resultados. Para tanto, o projeto contemplou: Estruturação de uma rede de instituições especializadas, mediante financiamento e estímulos à criação de oito novas organizações (que somariam as duas já existentes), com o propósito de cobrir todo o estado. As operadoras teriam sedes 15 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 15 31/10/11 16:45

16 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS nos municípios de Blumenau, Lages, Joinvile, Florianópolis, Videira, Canoinhas, Chapecó, São Miguel do Oeste, Criciúma e Itajaí. Definição do papel do Badesc como instituição responsável pela implantação e gerenciamento do Programa, cabendo ainda funções de assessoria na estruturação/ organização das operadoras, assistência técnica e consultoria para treinamentos de pessoal e operacionalização do crédito. Estimativa e provisionamento de recursos a serem destinados pelo Badesc ao financiamento de 10 ONGs. Política de estímulo às lideranças e doadores locais para aporte de capital nas ONGs, na medida em que o Badesc destinaria recursos de igual montante em financiamentos. Plano de implantação do programa previa a liderança do Badesc em ações de mobilização da sociedade civil dos municípios selecionados (oito), com a participação de lideranças empresariais, associações comerciais e industriais, prefeituras e outras entidades potenciais de parceria, visando o apoio à criação da nova entidade microcrédito e a estruturação da ONG local com assessoria da Badesc. Coerente com o projeto aprovado pelo Governo do Estado, o Badesc buscou desenvolver as seguintes ações de formação de parcerias institucionais com o Governo do Estado, Sebrae SC e Fampesc com vista à mobilização de lideranças locais e apoio à criação e estruturação das instituições regionais de microcrédito, visitas de sensibilização e mobilização de lideranças locais e comunitárias, criação de estatuto e outros instrumentos legais necessários à constituição e funcionamento de uma ONG, criação de minutas de contratos, termos de parceria, projetos de lei e outros instrumentos legais para o apoio do poder público à criação e estruturação das ONGs previstas e cobertura pelo Badesc dos custos de registro das ONGs recém-criadas. No que toca a política e produtos e como agente de coordenação do Programa de Microcrédito de Santa Catarina, o Badesc mantém, como linha mestre de atuação, os principais fundamentos e política que nortearam a concepção e implantação do programa, a saber: a) Foco nas organizações não governamentais (ONGs), hoje com a exigência da qualificação pelo Ministério da Justiça como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP (Lei nº 9.790/99). b) Alinhamento com o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado PNMPO (Lei nº /05). c) Exigência de plano padronizado de contas (modelo do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE). 16 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 16 31/10/11 16:45

17 d) Valorização dos agentes públicos de fomento (federais e estaduais), como provedores de recursos de funding (segundo piso), no processo de aceleração do desenvolvimento do microcrédito no Estado de Santa Catarina.. e) Assegurar fontes permanentes de recursos (funding) e gestão do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial de Santa Catarina - Fadesc f) Estímulo à sociedade civil organizada (foco nas iniciativas privadas) na constituição e desenvolvimento das OSCIP. g) Política de crédito fundada na capacidade de cada instituição financiada e composição de garantias. h) Garantias constituídas pela caução semestral dos contratos com os tomadores, nota promissória e procuração para movimentação da conta-corrente aberta para a movimentação da carteira formada com os recursos do Badesc. i) Política de administração de risco fundada em níveis de exposição e qualidade da carteira (IQC), gatilho em 5% de inadimplência (atrasos até 30 dias). j) Acompanhamento sistemático de desempenhos e posições das carteiras diretamente nas bases de dados das instituições operadoras (via Web). Dispensa de verificações in loco. k) Agilidade na recomposição dos limites e dos recursos emprestados às OSCIP. l) Formação/manutenção de parcerias institucionais para o complemento de ações de apoio ao setor, incluindo o público dos micros e pequenos empreendimentos. O Programa de Microcrédito de Santa Catarina prevê e o Badesc oferece basicamente financiamento, em segundo piso, para a formação de carteira nas OSCIP de microcrédito. Os encargos cobrados nos repasses são equivalentes a TJLP + 4% ao ano. Além disso, o Badesc cobra uma taxa de análise de contrato, equivalente a 0,5% do valor contratado, com remuneração mínima de R$ 2.500,00, sendo que os prazos de amortização e de carência estão fixados em 48 e 12 meses, respectivamente. Em relação às inovações percebidas e buscando maior alinhamento e aderência ao PNMPO, o Badesc promove ajustes na sua política de atuação, conseqüentemente no Programa de Microcrédito de Santa Catarina: 17 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 17 31/10/11 16:45

18 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS a) Ampliação do Público - alvo: Além das OSCIP, o Programa passa atender Cooperativas de Crédito e Sociedades de Crédito ao Microempreendedor e às Empresas de Pequeno Porte (SCM). b) Ajustes no sistema de garantias. c) Cria a obrigatoriedade de formação do Fundo Garantidor, composto pelo saldo de recursos oriundos do Badesc, contrapartida financeira de acordo com o contrato firmado entre a entidade financiada e o Badesc, carteira formada com os recursos citados, remuneração de qualquer natureza e outros recursos oferecidos para recomposição do referido Fundo. d) Monitoramento pelo ICF (Índice de Coeficiente Financeiro) de contrapartida. e) Poderes ao Badesc (procuração pública) para movimentação de conta corrente bancária, específica para a movimentação dos recursos do Fundo. f) Gestão de risco através do Índice de Qualidade da Carteira (IQC), observado o limite (gatilho) de 5%. g) Introduz o Manual de Acompanhamento e de Orientação da Execução, com verificações à distância (Web) e visitas técnicas e auditorias junto aos operadores. Com recursos do Badesc, as instituições operadoras no estado mantinham em janeiro de 2010 (dados Badesc) operações em carteira que somavam R$ mil, com operações ativas, conforme Anexo 1 Desempenho das instituições operadoras. No conjunto, as instituições operadoras mantinham 115 agentes de crédito, com uma média de 248 clientes ativos por agente. Assim, tendo em vista os dados identificados, dois indicadores podem ser observados em função dos objetivos da inclusão financeira e eficiência das instituições operadoras. O primeiro indicador, referente ao valor médio dos créditos concedidos, mede a capacidade da instituição em operar com maior profundidade no mercado, atendendo grupos de empreendimentos de menor porte. O segundo, atinente ao número médio de clientes ativos por agente de crédito, mede o nível de produtividade desses profissionais, sinalizando a capacidade de absorção/desenvolvimento de metodologias de atendimento e de maior penetração em mercado. 18 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 18 31/10/11 16:45

19 Gráfi co 1 - Média dos Créditos Fonte: Badesc Nota-se então, pelo Gráfico 1, que sete instituições (41%) operam com ticket médio inferior a média geral de 17 instituições. Dentre elas, destaca-se o Banco da Família com créditos médios em valores 52% inferiores à média do estado. De outro lado, observa-se o número de quatro instituições (23,5%) com créditos superiores à média geral, variando entre 43,7% e 78,9%. Do ponto de vista da produtividade dos agentes de crédito, observam-se também padrões diferenciados, conforme demonstra o gráfico 2. Gráfi co 2 - Clientes por Agente de Crédito Fonte: Badesc 19 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 19 31/10/11 16:45

20 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS Das 17 instituições com dados computados, 9 delas (53%) operavam com produtividade de agentes de crédito inferior à média do estado (248 clientes por agente). Por sua vez, três instituições (17%) apresentaram indicadores superiores à média, com desempenhos entre 323 a 391 clientes ativos por agente de crédito, médias compatíveis ao parâmetro ou referência para o mercado brasileiro de microcrédito (>300). De maneira bastante comum, os indicadores estão inter-relacionados. Ou seja, tickets menores e sustentabilidade dependem de produtividade operacional mais elevada, incluindo a de agente de crédito. Inversamente, é também comum verificar que níveis de produtividade mais baixos dependem de tickets maiores para se garantir sustentabilidade. Gráfico 3 - Convergência de maior valor médio de crédito e de produtividade Fonte: Badesc Tais situações podem ser também observadas no caso das instituições que compõem o Programa de Microcrédito de Santa Catarina, conforme se pode observar pelo gráfico seguinte. Destacam-se as convergências de maior valor médio de crédito e de produtividade na minoria das instituições observadas e é perceptível que as instituições microfinanceiras de maior ticket acompanham os menores índices de produtividade, com destaque para o Banco da Família, que opera com o menor ticket e o segundo índice de produtividade de agentes de crédito Referências do Mercado de Microcrédito de Santa Catarina O Estado de Santa Catarina possui um contingente de micros e pequenos negócios formais e informais urbanos superiores a 390 mil unidades 4. Dessas, estima-se que 4 Pesquisas: Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa - SEBRAE - DIEESE 2008 E IBGE/ECINF Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 20 31/10/11 16:45

21 são representadas por micros ( ) e pequenas empresas (16.138), enquanto os empreendimentos informais somam unidades. O mercado potencial de micros e pequenos negócios no Estado podem ser considerados como superior à estimada, pois os números apresentados se referem às micros e pequenas empresas formais com mais de um empregado (base MTE/RAIS) e os dados de informais são de Por outro lado, o IBGE 5 estima que o Estado de Santa Catarina tenha uma população residente superior a habitantes, podendo assim inferir que o índice de empreendedorismo do estado é superior a 6,37 empreendimentos por grupo de 100 residentes, enquanto a média brasileira, pelo mesmo critério, é de 6,54. É também razoável afirmar que o mercado potencial de microcréditos no estado é mais expressivo, podendo superar o número de empreendimentos se considerados os critérios aplicados GEM Global Entrepreneurship Monitor em pesquisa (2008) que estima a população empreendedora no Brasil. Segundo o mesmo relatório GEM (2008), a população empreendedora (TEA) superava o montante de 14,6 milhões de empreendimentos. No mesmo ano, o IBGE estimou uma população de residentes, o que resulta em taxa de empreendedorismo de 7,87. Assim, as instituições apoiadas pelo Badesc, pelos resultados apresentados, alcançam hoje entre 5,93% a 7,3% do mercado potencial, considerados os dois critérios citados. Para os dirigentes do Badesc, alguns desafios ainda terão que ser enfrentados, com destaque para a evolução do microcrédito para Microfinanças como instrumento de maior inclusão financeira a maior penetração no mercado e a maior captação de recursos Resultados do Programa de Microcrédito de Santa Catarina Desde o início do programa, em 1999, até janeiro de 2010, os resultados apurados foram os seguintes: a) OSCIPs criadas: 17. b) Maior regionalização e descentralização no atendimento. c) OSCIPs atendidas: 19. d) Contratos firmados: Pesquisa IBGE/DPE/GEADD, julho Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 21 31/10/11 16:45

22 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS e) Valores contratados: R$ 77 milhões. f) Valores liberados pelo Badesc: 67,5 milhões. g) Inadimplência nos contratos: 0. h) Operações realizadas pelas OSCIP: 266 mil. i) Valores contratados pelas OSCIP: R$ 706 milhões. j) Carteira ativa atual: R$ 82 milhões. k) Empreendedores em carteira ativa: mil. l) Valor médio das operações de microcrédito: R$ 3 mil. m) Empregos/ocupações gerados: n) Empregos/ocupações mantidos: Análise e Considerações sobre o programa As apresentações e depoimentos realizados durante o período da Visita Técnica permitiram concluir que o Programa de Microcrédito de Santa Catarina produziu condições favoráveis para o desenvolvimento atual e futuro do microcrédito no estado. A criação de 17 novas instituições de microcrédito, com a participação da sociedade civil organizada, distribuídas nos principais pólos geoeconômicos do estado, permitiu não só maior oferta de microcrédito, mas também uma maior abrangência territorial. Para tanto, além da política atual e da oferta de recursos em condições ajustadas às necessidades e capacidade das instituições operadoras, outros elementos também contribuíram de forma determinante, dentre eles: a) Grande interesse e envolvimento do poder público estadual nas fases iniciais do programa, estabelecendo políticas públicas de fomento para o setor. b) Forte disposição política do Governo Estadual na implantação no programa, assumindo riscos e estimulando soluções técnicas e financeiras para tal. c) Forte entendimento da importância do sistema público de fomento na construção da indústria do microcrédito (designação do Badesc para a formulação, implantação e coordenação do programa). 22 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 22 31/10/11 16:45

23 d) Fixação do objetivo da regionalização e da criação do conceito rede 6. e) Implantação de política articulada para todo o Estado de corresponsabilidades entre o poder público e a sociedade civil no desenvolvimento do setor, estimulando a construção de parcerias e mobilizando lideranças locais. f) Importância dada à sociedade civil organizada e ao poder público local na criação das instituições de microcrédito. g) Importância do Badesc em criar fluxos adequados de recursos de financiamento às instituições operadoras, sobretudo como fonte alternativa à do BNDES. h) Importância das fontes federais de recursos para capitalização (funding) do Badesc, especialmente o FAT. Do ponto de vista das instituições operadoras, mesmo a despeito de desempenhos diferenciados entre elas, observa-se forte cultura entre as lideranças do segmento em favor da sustentabilidade e da melhoria de seus modelos e de suas ferramentas de governança corporativa. Por efeito, não são raros indicadores de boas práticas, entre eles os de diversificação de produtos e de fontes de funding, bem como os de produtividade. A criação da Amcred Associação das Organizações de Microcrédito de Santa Catarina, fundada em 25 de março de 2006, expressa o interesse de se promover de forma abrangente o desenvolvimento das práticas de microfinanças no estado. Vale destacar ainda as potencialidades das inovações que o Badesc introduz na sua política de atendimento e gestão de riscos, a saber: Inclusão das cooperativas de crédito e das SCM no programa o que poderá ampliar significativamente o atendimento dos micros e pequenos negócios no estado. Nesse particular, além do estímulo ao capital privado no setor, as SCM poderão responder com fortes estratégias de ocupação de mercados, como de diversificação de produtos. Além disso, as SCM, com modelos diferenciados de negócio, podem incorporar/ atrair novos investidores, aliviando o poder público em seu papel de fomento. Por vez, as cooperativas de crédito, com base de atuação em pequenos empreendedores e alinhada ao PNMPO, com grande presença no estado, podem de fato impulsionar o setor. O conceito de fundo garantidor, introduzido como inovação, é tido como vantajoso para o Badescbem como para os operadores. Isso porque, o Badesc, com o sistema 6 O conceito inicial de "rede"previa um conjunto de instituições com operações dentro de critérios estabelecidos pelo BADESC. 23 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 23 31/10/11 16:45

24 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS de monitoramento web e os critérios de qualidade da carteira (IQC) mantém instrumentos funcionais para garantir adimplência. Para as operadoras, as garantias são compatíveis com as condições operacionais e de patrimônio. De um modo geral, os elementos observados permitiram constatar que as políticas de fomento e as práticas adotadas não só criaram uma estrutura operacional com forte conotação geográfica portanto de maior chance de um desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões -, mas também se fixou um ambiente favorável para avanços do microcrédito em todo o estado, seja na expansão das operações, ganhos de escala e, consequentemente, maior desenvolvimento das organizações operadoras. A incorporação das cooperativas de crédito e das SCM como público-alvo do programa e a manifesta vontade de enfrentamento dos desafios (sobretudo de uma maior captação e disponibilização de recursos), por certo ampliam ainda mais as expectativas de atendimento dos micros e pequenos negócios no estado e do fortalecimento do setor como um todo. 24 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 24 31/10/11 16:45

25 3.0. O Bandes e o Nossocrédito A ação do Bandes de financiamento de micros e pequenos negócios é reconhecido pelo Governo do Estado e pelas entidades parceiras, como um produto da política pública de ação integrada, sistêmica e articulada entre instituições públicas e a sociedade organizada, destinada à inclusão social e produtiva através da geração de trabalho e renda. Assim, nasceu o Programa de Microcrédito do Espírito Santo Nossocrédito com o propósito específico de financiar a elevação da capacidade produtiva da economia, bem como fomentar o capital social básico para a geração de empregos e renda. Sua concepção e implantação levaram em conta o contexto da economia capixaba, onde há ainda um forte legado da economia do café. Atualmente as atividades do agronegócio respondem por cerca de 30% do Produto Interno Bruto do estado, mobilizando cerca de 40% da população capixaba economicamente ativa, basicamente interiorana. Por outro lado, registra-se um intenso processo de industrialização na área litorânea do estado, sobretudo pela implantação de grandes empresas, podendo ser citadas a Vale, Fibria, Arcelormittal, Garoto, Fertilizante Heringer, Petrobrás, Samarco, Jurong, entre outras empresas nas áreas de alimentos, mineração, siderurgia, metalurgia, petróleo, gás, portos e estaleiros. Perceberam o Bandes e o Governo do Estado que, a despeito da forte contribuição dos projetos industriais no processo de desenvolvimento da economia capixaba dos últimos anos, o estado ainda convive com a necessidade de se promover o desenvolvimento com maior equilíbrio social, sobretudo de novas políticas de geração de emprego e renda. A criação da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo (Codes), em 1967, embora tenha sido motivada pelo interesse específico do Governo do Estado em promover a revitalização da economia capixaba da época (então abalada pela erradicação de cafezais no momento em que a cafeicultura ainda era a principal atividade econômica do Estado), foi a importante e pioneira iniciativa para o fomento público ao desenvolvimento. Com a política de incentivos, a aceleração do processo de industrialização facilitou a transformação da Codes no Bandes - Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A (Lei Estadual nº 2413, de 20 de junho de 1969), que visava a captação e a aplicação de recursos internos e externos à economia capixaba. Como instituição financeira regulada pelo Banco Central, o Bandes pode então assumir plenamente a missão de fomento do desenvolvimento sustentável do estado, promovendo investimentos que visam ampliar a geração de empregos, renda e maior competitividade da economia capixaba. 25 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 25 31/10/11 16:45

26 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS Em julho de 2004, com a criação do Fundo para Financiamento de Micro e Pequenos Empreendimentos e Projetos Sociais Fundapsocial (Lei Estadual nº 7.829/04), parcela dos recursos do Fundap (Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias), sob a gestão do Bandes, passou a ser destinada ao financiamento de micro e pequenas empresas industriais, comerciais e de serviços, microempreendimentos (inclusive do setor informal) e projetos sociais e culturais, conforme previsto no Decreto nº 1366, de 12 de agosto de De forma interativa e estimulada pelo Plano de Desenvolvimento do Estado (Espírito Santo 2025), o Bandes adotou um novo posicionamento estratégico, priorizando o fomento aos micro e pequenos negócios como forma de contribuir efetivamente com os propósitos de erradicação da pobreza e de redução das desigualdades sociais, promoção do desenvolvimento do capital social e a diversificação da economia do estado. Para tanto, busca hoje, na formação de parcerias e no fortalecimento das instituições capixabas, a capilaridade para atuação e o complemento de esforços para ampliar as chances de êxito em sua missão. Assim, como promotor e articulador das ações do Programa Nossocrédito, o Bandes buscou na formação das parcerias institucionais junto ao Banestes S/A, às Prefeituras Municipais e ao Sebrae as condições de implantação do programa, seja para garantir a sua viabilidade operacional, como também para ampliar as possibilidades de sustentabilidade e desenvolvimento dos micro e pequenos empreendimentos O Nossocrédito Coube ao Bandes a missão de organizar e coordenar a implantação do Programa Nossocrédito. Sua organização foi fundada nas diretrizes e medidas do Governo do Estado que presumia o forte posicionamento estratégico do Bandes em favor dos micro e pequenos negócios como forma de geração de empregos, ocupação e renda, a elevação da competitividade e a diversificação da economia capixaba por meio do fomento aos pequenos negócios, a utilização de fontes de recursos financeiros compatíveis com o desafio e o foco em parcerias para a promoção do desenvolvimento do capital social, com o fortalecimento das instituições capixabas. Assim, o Programa Nossocrédito é caracterizado pela seguinte organização: a) Bandes: Agente de fomento do programa, responsável pelas diretrizes, coordenação e gestão do Nossocrédito e dos recursos do Fundapsocial. b) Banestes S/A: Agente financeiro responsável pelas operações em primeiro piso. Além das operações com recursos do Fundapsocial, o Banestes disponibiliza recursos oriundos das exigibilidades bancárias (recursos destinados ao Microcrédito, 26 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 26 31/10/11 16:45

27 Lei nº , de 11 de setembro de 2003, alterada Lei nº , de 25 de abril de 2005). Preside os Comitês Municipais de Microcrédito - CMM. c) Prefeituras Municipais: Responsáveis pela infraestrutura local para funcionamento do programa. Além da cessão dos espaços físicos, cobrem os custos de manutenção e de salários e encargos trabalhistas das equipes. d) Comitê Municipal de Microcrédito CMM, composto por representantes do Banestes(Presidente), da Coordenação local do programa, Agentes de Crédito e um representante da comunidade (geralmente voluntário). e) Membros da comunidade local: Participam de atividades voluntárias, especialmente junto aos Comitês de Microcrédito e na organização de eventos sociais e de interesse empresarial. f) Sebrae ES: Promoção de cursos e treinamentos com o objetivo de contribuir para melhoria da gestão/desempenho dos micro e pequenos empreendimentos, público-alvo do programa. Atualmente, são disponibilizadas cinco oficinas que tratam dos aspectos gerais relacionados à gestão e utilizam módulos específicos sobre controles financeiros, marketing & vendas, recursos humanos etc. Tais oficinas/capacitações não são condicionantes de acesso ao crédito. A articulação para a formação das turmas se dá conjuntamente entre Sebrae ES, os Agentes de Crédito e as Secretarias Municipais vinculadas ao programa. Participam das oficinas, em sua maioria, empreendedores que já tomaram o crédito, mas não restringe a participação de clientes potenciais. Em 2009, foram capacitados empreendedores em 79 turmas (quase 20% dos clientes ativos). Para 2010, a meta do Sebrae era de clientes em 200 turmas. O Sebrae ES contribui para a formação/capacitação dos Agentes de Crédito em gestão de pequenos empreendimentos, visando ampliar a visão e o entendimento desses profissionais sobre o desafio de gerir uma pequena empresa. Além disso, articula parcerias locais em prol da formalização dos pequenos negócios e contribui com pesquisas qualitativas junto ao público do microcrédito, para medir a efetividade do programa. Estão previstas novas pesquisas a cada dois anos. Por fim, o Sebrae articula um novo avanço na parceria com Bandes, prevendo-se a implantação de um ponto de atendimento do Sebrae em cada agência do Nossocrédito, oferecendo aos clientes produtos e serviços que o Sebrae ES pode disponibilizar aos empreendedores, inclusive orientações quanto às vantagens e as necessidades de formalização, especialmente na forma de Empreendedor Individual (EI). Reciprocamente, o Sebrae contou, a partir de julho de 2010, com um agente de crédito em cada ponto de atendimento físico do Sebrae ES (ADRS). 27 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 27 31/10/11 16:45

28 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS g) Fundapsocial: Fundo público de natureza financeira (gerido pelo Comitê Executivo do Fundapsocial Comef, Lei nº 7.829/04) constitui-se na principal fonte de recursos do Programa Nossocrédito, visto que se destina ao financiamento de micro e pequenas empresas industriais, comerciais e de serviços, microempreendimentos (inclusive do setor informal) e projetos sociais e culturais, conforme previsto no Decreto nº 1366, de 12 de agosto de Os recursos do Fundapsocial são liberados pelo Bandes ao Banestes sempre que o volume de operações junto ao empreendedor exige (automaticamente). As operações com valores de até R$ 5 mil são liberados preferencialmente com recursos do Banestes (direcionamento de depósitos à vista para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores 7 ) e as de valores superiores, com recursos do Fundapsocial. Como metodologia de crédito, o Nossocrédito adota as seguintes práticas tradicionais do microcrédito orientado, a saber: a) Foco em atividades produtivas dos tomadores do crédito. b) Visita de reconhecimento e avaliação socioeconômica do empreendimento, pelo Agente de crédito do Município (Avaliação 5C : Capital, Condições do negócio, Capacidade de pagamento, Caráter e Colateral ou garantias). c) Consulta ao SPC e Serasa. d) Apreciação das propostas pelo Comitê Municipal de Microcrédito CMM, quando o crédito só poderá ser aprovado se por unanimidade de votos. Cabe ao representante do Banestes, na condição de Presidente, conduzir as atividades do Comitê com responsabilidade decisiva sobre a concessão do crédito. Acompanhamento das operações e do empreendimento pelo agente de crédito. e) Política de renegociação e de renovação de crédito, política de garantia baseada em alienação de bens financiados e em avais individuais e capacitação dos empreendedores do programa pelo Sebrae, sejam eles tomadores ou não do crédito. O Fundapsocial capitaliza seus recursos através das contribuições das empresas financiadas pelo Fundap, que, ao cumprirem a obrigação da caução de recursos junto ao Bandes (9% sobre o financiamento, destinados a projetos futuros junto ao Banco), podem fazer opção por aplicações. Com a nova legislação, a empresa mutuaria pode destinar 50% dos recursos retidos para a formação do Fundapsocial, beneficiando-se da liberação imediata do saldo dos recursos caucionados. Este, além das contribuições das empresas e dos retornos dos financiamentos e de seus encargos, conta com receitas de aplicações financeiras (o Bandes remunera os saldos financeiros pelo equivalente aos rendimentos da Cader- 7 Lei Nº , de 25 de abril de Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 28 31/10/11 16:45

29 neta de Poupança) e de outras fontes. Os recursos do Fundapsocial cobrem despesas relativas à administração do Fundo pelo Bandes (taxa de 5% sobre o patrimônio líquido anual), os custos com divulgação, estruturação e manutenção das atividades de treinamento e capacitação de agentes de crédito e demais profissionais envolvidos na aplicação dos recursos do Programa Nossocrédito, além da assistência técnica ao público-alvo. Cabe às Prefeituras a cobertura de despesas com a manutenção dos espaços físicos e o custeio com pessoal, especialmente com as equipes operacionais do Nossocrédito. De um modo geral, as Prefeituras utilizam de Fundações e/ou outras instituições ligadas ao poder público local para viabilizar a parceria. Ao Bandes compete a cobertura dos custos com a gestão dos recursos, bem como daqueles decorrentes da administração do Programa Nossocrédito. Os demais parceiros (incluindo Sebrae) fazem seus dispêndios por conta própria. A implantação do programa nos Municípios está condicionada à formalização de parceria da Prefeitura local com o Bandes, onde são definidos os papéis e as responsabilidades das partes. O Bandestes e o Sebrae são envolvidos na medida em que assumem funções relacionadas à execução do programa. Estuda-se a incorporação de novas parcerias operacionais, especialmente com organizações não governamentais (OSCIP), bancos comunitários, cooperativas de crédito e outras. Nesses casos, poderá haver a possibilidade dos recursos do Fundapsocial sejam repassados a custo zero para as instituições operadoras de primeiro piso. Constituem-se no público-alvo do Programa Nossocrédito empreendedores formais e informais, cooperativas ou associações formais de produção, com atividades nos setores indústria, comércio e serviços e com renda bruta inferior a R$ 240 mil nos últimos 12 meses anteriores à data da solicitação do empréstimo, os quais são atendidos pelos seguintes produtos e condições: a) Produtos: Capital de giro e investimentos fixos. b) Valores: mínimo de R$ 200,00 e máximo de R$ 7.500,00. Para cooperativas e associações formais de produção, mínimo de R$ 200,00 e máximo de R$ 5.000,00 por associado (número máximo de cinco sócios). c) Limites de financiamento: Até 100% das necessidades de investimentos fixos. Capital de giro de acordo com o levantamento socioeconômico apresentado pelo Agente de crédito. d) Encargos: Juros prefixados em 0,9% ao mês. 29 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 29 31/10/11 16:45

30 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS Em relação aos prazos de pagamento, o capital de giro tem o prazo de até 12 meses com parcelas mensais fixas e os investimentos fixos prazos de até 24 meses (incluindo a carência de até dois meses), com prestações mensais fixas.garantias: Alienação de máquinas e equipamentos e/ou aval individual Como as operações são realizadas através do Banestes, o cliente do Programa Nossocrédito tem a oportunidade de acesso a outros serviços financeiros oferecidos pelo banco, em especial abertura de conta corrente e cartão de crédito, entre outros. O manifesto compromisso do Bandes de fazer do Programa Nossocrédito um instrumento efetivo de política pública do estado para alcançar os objetivos estabelecidos no Plano de Desenvolvimento do Estado (Espírito Santo 2025), especialmente quanto ao propósito de proporcionar maior geração de empregos e de renda e de superação da pobreza até 2025, deixou evidentes os desafios apresentados pelos gestores do programa. A meta de elevar o número de clientes atendidos (dos atuais ativos para clientes em carteira) em 2010 não é considerada pelos dirigentes do programa como dificuldade importante. No entanto, constitui-se como desafiador o propósito da geração de emprego e de renda de forma a contribuir com a erradicação da pobreza até 2025, visto que implica em uma necessidade de atendimento de um contingente significativamente maior de micro e pequenos empreendimentos, exigindo maior penetração e profundidade nas operações de microcrédito no mercado Referências do Mercado de Microcrédito no Estado do Espírito Santo O Estado do Espírito Santo possui um contingente de micro e pequenos negócios formais e informais urbanos superiores a unidades 8. Dessas, estima-se que são representadas por micro (41.885) e pequenas empresas (7.182), enquanto os empreendimentos informais somam unidades. No entanto, o mercado potencial de micro e pequenos negócios no Estado podem ser considerados como superior ao estimado, pois os números apresentados se referem a micro e pequenas empresas formais de 2006 com mais de um empregado (base MTE/RAIS) e dos informais os dados são de Por outro lado, o IBGE 9 estima que o estado tenha uma população residente superior a habitantes, podendo-se assim inferir que o índice de empreendedorismo do estado é superior a 6,28 empreendimentos por grupo de 100 residentes, enquanto a média brasileira, pelo mesmo critério, é de 6,54. É também razoável afirmar que o mercado potencial de microcréditos no Estado do Espírito Santo é significativamente mais expressivo, podendo superar o número 8 Pesquisas: Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa - SEBRAE - DIEESE 2008 e IBGE/ECINF Pesquisa IBGE/DPE/COPIS/GEADD, julho Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 30 31/10/11 16:45

31 de empreendimentos se considerados os critérios aplicados GEM Global Entrepreneurship Monitor em pesquisa (2008) que estima a população empreendedora no Brasil. Pelos resultados apresentados ( clientes ativos), o Nossocrédito atende uma parcela entre 3,84% a 4,81% do mercado potencial do estado, considerados os dois critérios citados Resultados do Nossocrédito Desde o início do Programa (2003) até maio de , os resultados apurados foram os seguintes: a) Operações realizadas: operações, valor aplicado: R$ 136,1 milhões. b) Média das operações: R$ 3.381,50. c) Operações com média de renda familiar de até R$ 1.500,00: 30%. d) Clientes ativos: unidades, carteira ativa de R$ 29,75 milhões 11. e) Clientes captados: f) Índice de renovação de crédito: 30%. Setores atendidos: a) Informal: 84,02% b) Formal: 15,98% c) Número de Agentes de Crédito: 124. d) Produtividade dos Agentes de Crédito: 96 clientes ativos/agente. e) Unidades operacionais: 94 em todos os municípios (78). f) Postos de trabalho mantidos: g) Postos de trabalho gerados: h) Empreendedores capacitados em 2009: em 79 turmas (quase 20% dos clientes ativos). 10 Fonte: Bandes/Gecor/Nupem. 11 Recursos do Fundapsocial e de fontes do Banestes. 31 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 31 31/10/11 16:45

32 INCLUSÃO FINANCEIRA NO SISTEMA PÚBLICO DE FOMENTO EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS 3.4. Análise e Considerações sobre o Nossocrédito Os conteúdos das apresentações e os debates permitiram concluir que o Nossocrédito pode ser caracterizado como um programa público de microcrédito, visto que ainda não envolve parcerias operacionais privadas e tão pouco permite a participação do capital privado. Suas operações centram-se em um tripé de entidades públicas, constituído basicamente pelo Bandes, Banestes e Prefeituras Municipais. Mesmo contando com uma soma significativa de recursos e a presença em todos os municípios Capixabas, o programa enfrenta ainda o desafio de criar as condições básicas para a ampliação de carteira de crédito de forma a contribuir significativamente (como o programa se propõe) para o alcance das metas definidas no Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025, sobretudo quanto às necessidades de geração de emprego, ocupação e de renda, especialmente de forma efetiva de apoio à superação da pobreza prevista para até aquele ano. A parceria com o Banestes (como instituição financeira plena) propicia importantes oportunidades aos micro e pequenos negócios de acesso ao crédito e até mesmo a outros produtos e serviços bancários, condições essenciais para a ampliação da inclusão financeira junto ao segmento empresarial. Contudo, a média das operações (R$ 3.359,00) indica ainda a necessidade de se trabalhar também junto às populações mais pobres, permitindo maior penetração e profundidade junto a esse mercado. Nesse particular, a ampliação da rede de atendimento, através da incorporação de OSCIP, Cooperativas de Crédito e SCM especializadas em microcrédito podem contribuir significativamente para esse fim, além de propiciar maior expansão e massificação do crédito no estado. Cabe considerar ainda que as taxas de juros cobradas pelo programa (0,9% a.m.) e o baixo índice de renovação (30%), podem evidenciar políticas e práticas relativamente contraditórias, sobretudo se considerado o propósito de crescimento da carteira de microcréditos e as necessidades básicas dos micro empreendimentos. 32 Inclusao_Financeira_Sebrae.indd 32 31/10/11 16:45

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