As MPE s como eixo central de cadeias produtivas

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Daniela Macedo Barreto
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1 As MPE s como eixo central de cadeias produtivas Guilherme Lacerda Diretor de Infraestrutura Social, Meio Ambiente, Agropecuária e Inclusão Social Madrid Outubro 2012

2 MPEs Importância, Desafios e Contribuições em tempos de crise A experiência Brasileira 1) As MPE s no Brasil 2) Características e Desafios 3) Políticas recentes 4) BNDES: Crédito orientado e de longo prazo 5) As MPE s em cadeias produtivas 6) Em tempos de crise, o que fazer? 2

Desafios 3) Políticas recentes 4) BNDES: Crédito orientado e de longo

3 1. As MPEs no Brasil 5 milhões de empresas em ,8 milhões de empregos % do total de empresas no País 52% dos empregos formais 40% da massa salarial 6,1 milhões de empresas em ,7 milhões de empregos % do PIB 5% das exportações Fonte: Sebrae 3

formais 40% da massa salarial 6,1 milhões de empresas em 2011 14,7

4 2. Características - Alta Heterogeneidade gestão, qualificação da mão-de-obra, diferenciação regional e setorial; - Elevado nível de mortalidade; - Dificuldade de acesso a crédito e de oferecer garantias; - Indispensável no fortalecimento econômico sistêmico; - Grande absorvedor de mão-de-obra - Papel positivo nas crises econômicas 4

acesso a crédito e de oferecer garantias; - Indispensável no fortalecimento

5 2. Desafios - Melhorar Gestão (produtividade, mão-de-obra, governança, processos) - Reduzir mortalidade; - Aumentar formalização; - Ampliar acesso ao crédito; - Aumentar parcerias com Médias e Grandes Empresas (cadeias produtivas); - Arranjos Produtivos Locais - APL s Fortalecimento de economias regionais 5

ao crédito; - Aumentar parcerias com Médias e Grandes Empresas (cadeias

6 3. Políticas Recentes Estímulo à Formalização (Leis Federais) criação do Empreendedor Individual, Simplificação tributária (Simples); Estímulo à Demanda Programa de Compras Governamentais (Ministério do Planejamento) e Programa da Cultura Exportadora (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio); Estímulos à Melhoria de Gestão Sebrae; (taxa de sobrevivência (2 primeiros anos) passou de 50% em 2000 para 73% em 2008) 6

Planejamento) e Programa da Cultura Exportadora (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio);

7 3. Duas ações de Destaque a) Empreendedor Individual EI Criado em 2008 por lei federal. Pessoa Jurídica com faturamento anual máximo de R$ 60 mil reais (EU 22,8 mil) com no máximo 1 empregado e sem sócios. Incentivo à formalização: Rapidez (pela internet), pouca burocracia, regime tributário diferenciado, acesso ao crédito, capacitação e benefícios previdenciários Beneficiários: Em menos de 3 anos - 3 milhões (2012); Pode chegar a 10 milhões Estimativa total de faturamento: R$ 37,9 bilhões (0,92% PIB) EU$ 14,4 bilhões Instrumento adequado para: (i) Formalização inicial; (ii) inclusão produtiva; (iii) facilita o empreendedorismo; (iv) arrecadação tributária. 7

Incentivo à formalização: Rapidez (pela internet), pouca burocracia, regime tributário diferenciado, acesso ao crédito, capacitação e benefícios previdenciários

8 3. Duas Ações de Destaque Continuação b) Compras Governamentais Condições diferenciadas paras as MPE s nas compras realizadas pelo governo central e subnacionais. ComprasatéR$80mil(EU$30,4mil)podemser reservadas exclusivamente para MPE s; Critérios de desempate, reserva de 25 % em compras acima de R$ 80 mil (EU$ 30,4 mil). 8

9 3. Duas Ações de Destaque Continuação Estímulo à Demanda Compras Federais R$ 2 bilhões R$ 15,2 bilhões Fonte: Sebrae 15% de participação das Micro e Pequenas Empresas 30% de participação das Micro e Pequenas Empresas 9

Fonte: Sebrae 15% de participação das Micro e Pequenas

10 ,72 23,63 29,40 19,43 29,10 16,06 44,58 20,94 50,1 20,23 10 Crédito Total/PIB (%) Crédito BNDES/Crédito Total (%) 4. BNDES: Crédito orientado e de longo prazo Ações e Instrumentos Crédito Total X Crédito BNDES mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 mai/06 set/06 jan/07 mai/07 set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 Crédito Total/PIB (%) Crédito do BNDES/Crédito Total (%) O BNDES teve atuação importante para a manutenção da expansão do crédito produtivo na economia brasileira durante o período de crise Fonte: Banco Central.

jan/06 mai/06 set/06 jan/07 mai/07 set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 Crédito Total/PIB (%)

11 4. BNDES: Crédito orientado e de longo prazo Ações e Instrumentos 30 Desembolso BNDES para os pequenos negócios ( ) R$ bilhões 25 R$ bilhões Pessoa Física Micro e Pequena Média 11

(2002-2011) R$ bilhões 25 R$ bilhões 20 15 10 5 0 2002 2003

12 4. Como chegar às MPE s Condições favorecidas em todas as modalidades de apoio: -Juros; - Prazo e participação; - Garantias alternativas Cartão BNDES Crédito Automático Criatec Fundo de Capital Semente 2007 Fundo Garantidor de Investimentos FGI Atividades produtivas de grupos sociais de baixa renda. Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar - PRONAF Microcrédito Produtivo Orientado 12

Semente 2007 Fundo Garantidor de Investimentos FGI Atividades produtivas de grupos sociais de

13 4. Destaques: Cartão BNDES 1/6 Baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar de forma ágil e simplificada os investimentos das MPMEs. Características 10 anos de operação 2002 (primeiras operações); Limite de até R$ 1 milhão (EU 380 mil), por banco emissor; Prestações fixas em até 48 meses; Taxa de juros atrativa: 0,91% a.m. (out/12); Ticket Médio: R$ 14,5 mil Crédito rotativo, pré-aprovado; Uso automático. 13

Características 10 anos de operação 2002 (primeiras operações); Limite de até R$ 1 milhão (EU 380 mil),

14 4. Destaques: Cartão BNDES 2/6 Números atuais 567 mil Compradores MPMEs R$ 30 bilhões de crédito préaprovado Parceiros 45 mil Fornecedores Credenciados 208 mil produtos 14

15 4. Destaques: Cartão BNDES 3/6 O que pode ser financiado? Mais de 208 mil itens, incluindo: Máquinas, equipamentos, computadores, móveis, motocicletas, veículos pesados e softwares Peças e componentes de máquinas, equipamentos, informática e automação Insumos industriais (têxtil, coureirocalçadista, moveleiro, resinas, laminados metálicos ou plásticos) Materiais para construção civil Qualificação profissional para o turismo Inovação Serviços tecnológicos 15

softwares Peças e componentes de máquinas, equipamentos, informática e automação Insumos industriais (têxtil,

16 4. Destaques: Cartão BNDES 4/ N Cidades 286 Cobertura % 5.14% N Cidades 2011 Cobertura % 36.14% 2012 (parcial setembro) N Cidades 5338 Cobertura % 95,9% 16

17 4. Destaques: Cartão BNDES - Compras locais 5/6 Origem x Destino de produtos Em 2011, todos os estados tiveram como principais fornecedores as empresas locais, demonstrando a força do Cartão BNDES no incentivo à economia regional Fortalece Cadeias Locais 17

fornecedores as empresas locais, demonstrando a força do Cartão

18 4. Destaques: Cartão BNDES - emprego 6/6 Impacto do uso do Cartão BNDES sobre o emprego nas Micro Empresas - Médio Prazo Evolução média do emprego por firma 2,8 2,69 3,45 3,77 3,33 Impacto de Médio Prazo: 13% Não usou Cartão (Micro) Usou Cartão (Micro) Contrafactual 18

do emprego por firma 2,8 2,69 3,45 3,77 3,33 Impacto de Médio Prazo:

19 4. Destaques: Microcrédito 72 operações R$ 400 milhões (EU$ 152 milhões) Até dez/2013 R$ 1 bilhão (EU$ 380 milhões) Recursos financeiros para funding de instituições repassadoras de microcrédito com condições de juros e prazo de amortização diferenciadas. Agência Fomento Instituição Financeira Cooperativa Central Banco Cooperativo Condições: Livre negociação entre os agentes Agentes Repassadores: Cooperaticas, Agências Regionais, Intituições Financeiras BNDES Agente Repassador de 2º piso Agente Repassador de 1º piso Microempreendedor 19

Agência Fomento Instituição Financeira Cooperativa Central Banco Cooperativo Condições: Livre negociação entre os agentes Agentes

20 4. Destaques - Criatec: Maior fundo de capital semente do Brasil R$ R$ 6 milhões de Patrimônio Comprometido (EU$ 38 milhões) 80% participação do BNDES Empresas investidas em 4 anos com soluções em biotecnologia, novos materiais, hardware, software, automação, etc. Gestor Nacional Gestores Regionais ligados ao ecossistemas local de inovação milhões é o limite de faturamento anual das empresas investidas (EU$ 2,28 milhões) Santa Florianópolis Catarina Valor: R$ 11,8 MM 5 empresas Belém Pará Valor: R$ 1,5 MM 1 empresa Campinas São Paulo Valor: R$ 16,7 MM 8 empresas Fortaleza Ceará Valor: R$ 5,7 MM 4 empresa Pernambuco Recife Valor: R$ 6,9 MM 5 empresas Belo Minas Horizonte Gerais Valor: R$ 11,8 MM 8 empresas Rio de Janeiro Valor: R$ 7,0 MM 5 empresas 20

Gestor Nacional Gestores Regionais ligados ao ecossistemas local de inovação milhões é o limite de faturamento anual das empresas investidas (EU$ 2,28 milhões) Santa Florianópolis Catarina

21 5. MPE s em cadeias produtivas O Setor de Petróleo e Gás PROGREDIR: Programa de Financiamento da Cadeia Produtiva da Petrobrás Estimula Rede de Fornecedores; MPE s: Participantes do setor com a cessão de % decrescente dos recebíveis (contratos) até o 4º elo da cadeia Empresa Âncora Fornecedor 1 Fornecedor 4 21

22 5. O Setor de Petróleo e Gás - Continuação Petrobrás recomenda a participação dos forncedores, não precisa antecipar pagamentos; Fornecedores tomam crédito a custo mais baixo; Bancos Operadores pré selecionados; Plataforma: Portal Petrobrás Resultados: Até Julho/2012: 600 operações (R$ 2,9 bilhões EU$ 1,10 bilhão) Programa Alternativo: BNDES P&G (desenvolvimento) linha de crédito automática. 85% dos fornecedores: empresas com faturamento de até R$ 100 milhões financiamento em prazo curto e sem burocracia 22

23 5. Em tempos de Crise, o que fazer? MPE s são imprescindíveis para atenuar efeitos da crise econômica Então: >Sair dos discursos para a açao Instrumentos de apoio devem ser valorizados; Redirecionamento de funding; Intensificar DIALOGO com representantes do setor (Ex. Fórum Permanente das MPE s Brasil Lei Geral) 23

24 OBRIGADO 24 24

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