Tabagismo na Empresa: Ações Promotoras de Saúde

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1 Tabagismo na Empresa: Ações Promotoras de Saúde Cláudia Fabiana de Jesus Centro de Atenção Psicossocial álcool ou outras drogas, CAPSad Introdução O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade delas em indivíduos em idade produtiva entre 35 e 69 anos. O tabagismo é amplamente reconhecido como uma doença, constituindo a maior causa isolada de adoecimento e morte precoces no mundo. O modelo de intervenção sobre o tabagismo implica na combinação de terapia psicológica e/ou farmacológica. O acompanhamento psicológico consiste em promover e ou manter a motivação do paciente em cessar o uso do tabaco, a aderência ao tratamento, desenvolver e treinar habilidades para enfrentar situações de risco e de recaída, elabora estratégias de enfrentamento de barreiras, emergência, sintomas de abstinência, controle de estados depressivos, de ansiedade e de estresse e anteriores ou decorrentes ao tratamento. O presente trabalho ocorreu a partir da iniciativa do projeto de qualidade de vida de uma empresa em Taubaté, estado de São Paulo. Objetivo O objetivo do trabalho foi de possibilitar um espaço para a diminuição do uso de cigarro ou a cessação do mesmo, com enfoque breve, a partir do grupo terapêutico, cujo modelo de identificação acerca do tabagismo auxilia no processo de mudanças de comportamentos e atitudes, possibilitando ações que sejam promotoras de saúde. 1

2 Metodologia Este trabalho tem como enfoque breve, o grupo terapêutico, cujo modelo de identificação acerca do tabagismo auxilia no processo de mudanças de comportamentos e atitudes, possibilitando ações que sejam promotoras de saúde. A presente proposta teve como facilitadora uma psicóloga que acompanhará os participantes do programa durante doze semanas na busca pela cessação do tabaco, contribuindo para que os mesmos possam ser agentes de mudança de seu próprio comportamento. Os grupos foram divididos em três com dez participantes cada um. A metodologia se pautou na explanação dos temas relacionados ao tabaco, por meio de palestras informativas, interativas, dinâmicas, textos, discussão de casos e, por meio da própria dinâmica de cada grupo, trabalhando suas demandas específicas e suas evoluções no decorrer do programa. O programa abordou questões fundamentais no tratamento do tabaco, já préestabelecidos, contudo, estes foram trabalhados e acompanhados, concomitantemente, com a demanda do próprio grupo. Durante os grupos terapêuticos foram trabalhados diversos campos ligados à promoção de saúde. Inicialmente se trabalhou o vínculo entre os participantes e a mediadora do grupo e, posteriormente, se abordou os seguintes tópicos: objetivo do grupo, focando o compromisso com a promoção de saúde, critérios para abuso e dependência do tabaco, sinais de crise de abstinência, estágio motivacional de mudanças, vantagens e desvantagens no uso do tabaco. Balança decisória, danos e prejuízos causados pelo tabaco, gatilhos para o uso do tabaco. Identificação dos mesmos. Fissura. Estratégias de enfrentamento, Fatores e situações de risco para o uso. Fatores de proteção para o uso. Auto-controle. Auto-monitoramento e auto-eficácia. Reflexão sobre conceitos bem estar, lazer e prazer. Família e uso do cigarro e influências positivas e negativas. Prevenção de recaída. Auto-conhecimento. Autovalorização relacionada à escolha de cessação do tabaco. Importância da comunicação e do diálogo. Assertividade. Qualidade e hábitos de vida. Manutenção da abstinência. Reconstrução da auto-imagem. Resultados. Observa-se que houve muita desistência dos participantes, além de ter pessoas que foram demitidas do serviço. Acredita-se na importância de se realizar uma triagem com critérios de admissão para o grupo de forma mais rigorosa, pois muitos que iniciaram 2

3 nos grupos foi pelo motivo de curiosidade e desistiram. Estes participantes demonstraram ausência e/ ou pouca motivação para buscar abstinência do cigarro, denotando ambivalência em mudar este comportamento. Sabe-se da importância da seleção dos participantes e o grau de motivação dos mesmos para este trabalho. Para considerar adesão ao grupo foi necessário comparecer em oito encontros, 50% das atividades. Alguns participantes quando iniciaram o programa passaram por avaliações por outra profissional, que não estava mais atuando na empresa, como teste de grau de dependência do tabaco, questionário de depressão, escala de ansiedade e AUDIT ( identificação do uso do álcool) contudo, nem todos que aderiram ao grupo passaram por esta avaliação. Acredita-se na importância desta avaliação e os participantes que fizeram tiveram este retorno e orientados quanto ao mesmo. Alguns participantes conseguiram atingir e manter a abstinência do cigarro e conseguiram atingir este objetivo. Verifica-se nestes, motivação significativa para mudanças, adesão ao grupo e ao tratamento, bem como, disciplina, persistência, determinação, sentido em se abster do cigarro, abertura para lidar com os sinais da crise de abstinência e mudanças de hábitos. Os participantes que não conseguiram atingir a meta da abstinência do cigarro realizaram redução de danos e redução do número de cigarros. Eles também vêm apresentando mudanças de atitudes no cotidiano, nos relacionamentos, nos aspectos emocionais, no nível de stress e ansiedade e maior motivação na responsabilidade da qualidade de suas próprias vidas. Estas mudanças influenciam na relação com o uso do cigarro. Verificou, também, que tiveram pessoas que faltaram no grupo devido aos receios de sair do trabalho mesmo sendo orientados para isto e todos estarem cientes do trabalho em grupo. É importante salientar que observou participantes com outros transtornos como ansiedade e depressão, os quais influenciam negativamente na cessação do cigarro. Nestes casos foram orientados a buscar auxílio profissional. O presente trabalho atingiu resultados significativos, levando em consideração fatores citados acima, pois obtivemos pessoas que estão abstinentes do cigarro e pessoas que reduziram número de cigarros de forma significativa, o que não difere de outros trabalhos científicos já realizados nesta área, focando a importância da redução de danos.segue avaliação da adesão dos participantes aos grupos. Do primeiro grupo, onze inscritos, dois frequentaram. Do segundo grupo, doze inscritos, três frequentaram e os três diminuíram número de cigarros, em média de vinte cigarros para dois a três cigarros por dia. Do terceiro grupo, quinze inscritos, dez freqüentaram, três abstinentes, quatro diminuíram o número de cigarros e três mantiveram mesmo padrão de uso do 3

4 cigarro. A adesão total aos grupos foram de quinze pessoas, cinco pessoas abstinentes, sete diminuíam o uso do cigarro diariamente, reduzindo os danos e três mantiveram o mesmo número de cigarros. A partir de dados do questionário inicial aplicados nos participantes se complementou sobre os tópicos importantes a serem trabalhados no decorrer do acompanhamento dos participantes. Houve algumas pessoas que entraram mais tardiamente nos grupos terapêuticos. Realizou aplicação do questionário para vinte pessoas no início do grupo. Contudo, destas vinte e seis pessoas aderiram quatorze pessoas, que caracteriza-se pelo menos cinqüenta por cento de presença, dando um total de oito encontros, sendo que o total de encontros foi de dezesseis encontros. Em relação ao motivo de se iniciar no grupo os participantes iniciaram no programa para melhorar a saúde, devido a influência da companheira e da família, necessitar de ajuda profissional, curiosidade, insistência dos colegas, pelo cigarro atrapalhar a vida social, diminuir ou parar com o uso do cigarro, e doze pessoas relataram que o motivo da procura foi parar de fumar. Observa-se um número significativo por pessoas que foram ao grupo por diversas vontades alheias e não por si mesmo e isto influenciou no tratamento. Os participantes foram doze mulheres e quatorze homens. A faixa etária entre 24 anos a 50 anos. Vinte e duas pessoas já tentaram parar com o uso e quatro nunca tentaram. Dos participantes treze fazem uso de outros tipos de substâncias psicoativas e treze não fazem uso de outros tipos de drogas. Este dado é significativo pois quando o pessoa faz uso de outro tipo de substância psicoativa, também, interfere no prognóstico. Em relação ao tempo do uso do cigarro na vida varia no mínimo seis anos a trinta e cinco anos. A quantidade diária do uso de cigarro varia de dois cigarros a quarenta cigarros, com uma heterogeneidade significativa no grupo. A maioria dos participantes pára para fumar no trabalho e com a redução do número de cigarros após o tratamento esta realidade se modifica, sendo que eles param menos para fumar, atualmente, no ambiente do trabalho. Os sinais de abstinência que mais surgiram, respectivamente, foram: ansiedade, irritabilidade, nervosismo, insônia e estresse. Além de dor de cabeça, tontura, falta de ar, mau humor, crise de choro, dor no coração e queda de pressão. Trabalhou-se acerca de estratégias para lidar com estes sinais, os quais passam após determinadas intervenções e ações. O momento em que mais se tem vontade de fumar foram, respectivamente: após almoço, após comer alguma coisa, a noite e parte da manha, ao acordar. Além de fatores como cabeça vazia, tempo ocioso, quando está nervoso e quando se chega em casa. Orientados quanto ao condicionamento estabelecido nestes momentos com o uso do tabaco e a desconstrução deste 4

5 condicionamento para substituição de novos hábitos, mudanças de crenças e a substituição por novas ações. Em relação ao grau de motivação, verifica-se que os participantes estavam entre a na fase de pré- contemplação, em que não se importa com os danos causados pelo uso do cigarro, e a fase contemplação, em que se esta ambivalente em querer parar e, percebe mais os prejuízos causados pelo uso do cigarro. Pelos relatos os participantes se tem claro os benefícios de párar com o cigarro, aspectos como saúde, relacionamento social, auto estima, qualidade de vida, convivência familiar, aspecto financeiro, ser independente, mais disposição, melhor aparência, se alimentar melhor, não ficar com o cheiro, sem culpa e todos os benefícios possíveis. Trabalhou-se acerca destes ganhos na vida cotidiana dos participantes. Em relação as maiores dificuldades enfrentadas nesta fase para párar com o cigarro foram: decisão em párar, se ocupar com atividades, ansiedade, beber sem fumar, convivência com os fumantes, aumento do peso, aceitar a abstinência, nervosismo, acreditar que é possível parar, ficar sozinha, a falta do cigarro, estresse, gostar do cigarro, controle para manter a abstinência e determinação. Observa-se muitas dificuldades que se tornaram empecilhos para a busca da abstinência e adesão realmente ao tratamento, salientou-se que estas dificuldades podem ser superadas se trabalhadas para isto e, em cada caso específico há alternativas específicas. Em relação a representação do cigarro: relaxamento, prazer, culpa, necessidade, prazer e alívio, prioridades, tudo de bom, alivio em situações de estresse, calmante, vida curta, prejuízo, momento bom, forma de fugir dos problemas, vicio, refúgio, poucos prazeres que se tem, desgaste de saúde, companheiro, amante e ocupar tempo. Estas representações do cigarro foram se alterando durante os grupos e os participantes reconstruíram novos significados, buscando compreender o lugar em que o cigarro ocupava em seu cotidiano, buscando novos sentidos para os mesmos e outras alternativas para o cotidiano. Considerações Finais Considera-se a importância de intervenções no que se refere ao tabagismo e opções de tratamento por ser uma questão de saúde pública. Acredita-se na importância do grupo terapêutico e em espaços que se trabalhe não focando somente a meta pela abstinência, mas possibilitando redução de danos e promovendo ações em saúde. Salienta-se ampliação de estratégias nas intervenções em tabaco, não restringindo somente a mudanças de comportamentos e sim, uma metodologia cujo foco seja a 5

6 psicodinâmica, considerando os aspectos subjetivos na relação do sujeito com o cigarro. Sugere espaços terapêuticos para ações promotoras de saúde no ambiente de trabalho. Referências Bibliográficas American Psychiatric Association. DSM-IV (1995). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4a ed. Porto Alegre: Artes Médicas. Bardin, L. (2004). Análise de Conteúdo. Edições 70. Birman, J. (2001). Mal- estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Brasil. Ministério da Saúde (2004). Plano de Implantação e Tratamento do tabagismo na Rede SUS. Brasília. Kaes, R. (2003). O Intermediário na Abordagem Psicanalítica da Cultura. Em Psicologia USP, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo 1 (1), São Paulo, USP-IP. Organização Mundial de Saúde.(1985). As metas de saúde para todos. Lisboa: Bureau Regional da Europa, Ministério da Saúde. 6

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