Área Temática: Pequenas e Médias Empresas ISOMORFISMOS EM EMPRESAS CONTÁBEIS DE SANTA CATARINA

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1 1 Área Temática: Pequenas e Médias Empresas ISOMORFISMOS EM EMPRESAS CONTÁBEIS DE SANTA CATARINA ILSE MARIA BEUREN Universidade Regional de Blumenau ilse@furb.br LARA FABIANA DALLABONA FURB - Universidade Regional de Blumenau lara_mestrado@hotmail.com RESUMO O estudo objetiva verificar a presença dos três tipos de mecanismos isomórficos (mimético, coercitivo e normativo) da Nova Sociologia Institucional (NIS) nas empresas contábeis do estado de Santa Catarina. Foi realizada pesquisa descritiva, por meio de levantamento, com abordagem quantitativa dos dados. Os dados foram analisados por categorias como: região geográfica; origem da empresa; quantidade de funcionários e; tempo de atuação. Quanto a região geográfica, os dados demonstram que o isomorfismo predominante é o mimético para as regiões da grande Florianópolis, oeste e serra catarinense. No valor do Itajaí, norte e sul catarinense o destaque esta para o isomorfismo coercitivo. Quanto às empresas de origem familiar e de terceiros, bem como por quantidade de funcionários houve predominância para o isomorfismo coercitivo. No que tange ao tempo de atuação da empresa, o isomorfismo predominante foi o coercitivo seguido do isomorfismo normativo. Das análises auferidas, percebe-se que o isomorfismo coercitivo se faz presente em todas as análises, haja vista que este isomorfismo apresenta relações como influencias políticas e pressões formais e informais exercidas por outras empresas. Conclui-se que nas empresas pesquisadas foi constatada a presença, seja em maior ou menor intensidade, dos três tipos de mecanismos isomórficos da Nova Sociologia Institucional (NIS). Palavras-chave: Mecanismos Isomórficos. NIS. Empresas Contábeis. ABSTRACT The study aims to verify the presence of three types of isomorphic mechanisms (mimetic, coercive and normative) of the New Institutional Sociology (NIS) accounting firms in the state of Santa Catarina. Descriptive research was conducted through survey with quantitative data approach. Data were analyzed by categories such as geographic region, origin of the company, and number of employees, time of operation. The geographic region, the data show that mimetic isomorphism is predominantly to the regions of Florianopolis, Santa Catarina and mountain west. In value do Itajaí, Santa Catarina north and south is the highlight for coercive isomorphism. For businesses of family origin and others, as well as number of employees predominated for coercive isomorphism. Regarding the time performance of the company, was the predominant coercive isomorphism followed by normative isomorphism. Analyzes received, it is clear that coercive isomorphism is present in every analysis, considering that this isomorphism has political influence and relationships as formal and informal pressures exerted by other companies. It is concluded that the companies studied was found the presence, either a greater or lesser degree, the three types of isomorphic mechanisms of the New Institutional Sociology (NIS).

2 Keywords: Isomorphic Mechanisms. NIS. Business Accounting. 2

3 3 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Para que as empresas possam continuar as relações entre fornecedores e clientes, elas dependem, dentre outros fatores, da satisfação de ambas as partes com o resultado oferecido pelas transações que realizam entre si (MORAES JUNIOR; ARAÚJO, 2006). Sendo assim, as empresas contábeis precisam atender seus clientes com serviços de qualidade, por meio de uma equipe treinada, buscando adequar-se ao ambiente em que atuam para melhor executar suas tarefas e satisfazer as exigências dos seus clientes. Segundo Iudícibus (2004, p. 25) o objetivo básico da contabilidade resume-se no fornecimento de informações econômicas para os vários usuários, de forma que propiciem decisões racionais. Não conhecemos suficientemente, ainda, todos os detalhes de cada modelo decisório de cada usuário. Assim, o objetivo da contabilidade é o de gerar informações com qualidade aos seus usuários, atendendo exigências dos usuários internos e externos, para que possam conhecer melhor a situação de suas empresas no decorrer do seu processo de transformação para melhoria da qualidade dos serviços prestados. Nesse processo muitas empresas baseiam-se em outras instituições do mesmo ramo para se adequarem ao mercado competitivo. Freitas (2005, p. 5) relata que a teoria institucional busca explicar por que as instituições surgem, tornam-se estáveis ou são transformadas, assim como são estruturadas as formas e a cultura que delas fazem parte. O processo pelo qual as organizações são forçadas a adotarem estruturas e sistemas similares a outras empresas, tornando suas praticas similares entre si, num dado setor organizacional é designado por isomorfismo (DIMAGGIO; POWELL, 1983). Neste contexto, destaca-se que há três tipos de mecanismos isomórficos no processo de institucionalização sendo o isomorfismo coercitivo, isomorfismo mimético, e isomorfismo normativo (DIMAGGIO; POWELL, 1983). De acordo com o relato, os tipos de mecanismos isomórficos podem ser identificados nas atividades internas e/ou externas das empresas que apresentam atividades semelhantes, ou até mesmo por meio de atitudes e práticas contábeis. Por esse motivo, as empresas contábeis apresentam grande probabilidade de favorecerem o isomorfismo entre si, pois apresentam similaridades em ambientes semelhantes. A identificação dos tipos de mecanismos isomórficos podem ser analisados a partir de suas atividades rotineiras, que fazem parte do processo de gestão e da obrigatoriedade perante seus clientes, fornecedores, governo e profissionais que atuam nessa área, quanto às informações contábeis que são transmitidas. Diante do exposto formulou-se a seguinte pergunta de pesquisa: Quais dos três tipos de mecanismos isomórficos se destacam nas empresas contábeis do estado de Santa Catarina? Para responder essa questão de pesquisa, o estudo tem por objetivo verificar a presença dos três tipos de mecanismos isomórficos (mimético, coercitivo e normativo) da Nova Sociologia Institucional (NIS) nas empresas contábeis do estado de Santa Catarina. O estudo justifica-se por buscar verificar como as empresas contábeis são semelhantes entre si, quer seja em sua estrutura, quer seja em suas práticas, analisando a partir dos controles de gestão, das atividades desenvolvidas e das exigências impostas, os tipos de mecanismos isomórficos que se fazem presentes no âmbito dessas organizações. 2 TEORIA INSTITUCIONAL SOB A VERTENTE DA NEW INSTITUTIONAL SOCIOLOGY - NIS Na perspectiva institucional as organizações estão interligadas. Como as empresas necessitam de uma produção eficiente para sobrevivência, a visão institucional argumenta que

4 as organizações precisam ter legitimidade de seus interessados ou beneficiários e a legitimidade pode ser definida como a perspectiva de que as ações de uma organização venham a ser desejáveis, corretas e apropriadas dentro do sistema de normas, valores e crenças do ambiente que estão inseridas (DAFT, 1999). Guerreiro, Pereira e Lopes (2004, p. 7) relatam que a institucionalização refere-se a um processo adaptativo através do qual as expectativas sociais da forma mais apropriada de se organizar e de se comportar leva em conta determinadas regras vigentes. A teoria institucional vem sendo explorada por alguns pesquisadores para explicar práticas relacionadas à contabilidade gerencial. O interesse que envolve essa teoria institucional envolve praticamente três enfoques que podem ser observados na literatura contábil, destacando-se a nova sociologia institucional (New Institutional Sociology NIS) nova economia institucional (New Institutional Economics NIE) e velha economia institucional (Old Institutional Economics OIE), (MACHADO-DA-SILVA; FONSECA, 1993; BARLEY; TOLBERT, 1997; TOLBERT; ZUCKER, 1999; MACHADO-DA-SILVA; FONSECA; CRUBELLATE, 2005; GUERREIRO, 2006), Rossetto e Rossetto (2005, p. 5-7) reportam que versões iniciais da teoria institucional enfatizaram o caráter legitimado das regras institucionais, mitos e crenças moldando a realidade social e sobre o processo pelo qual organizações tendem a tornar-se impregnadas de valor e significado social. Portanto, neste contexto institucional, os autores argumentam ainda que a perspectiva institucional, em conseqüência, concebe o desenho organizacional não como um processo racional, e sim como processo derivado das pressões tanto externas como internas que, com o tempo, levam às organizações a se parecerem uma com as outras. Diante das argumentações, Amaral Filho e Machado-da-Silva (2006) mencionam que a teoria institucional é reflexo da busca pelas adaptações auferidas por parte das organizações quanto às normas que socialmente foram criadas e legitimadas. Neste sentido, os autores citam que as empresas precisam adequar suas estruturas e práticas às exigências ambientais, uma vez que tal conformação lhes possibilita obter legitimidade institucional e, conseqüentemente, perpetuar o seu funcionamento interno e aumentar as suas chances de sobrevivência [...] (AMARAL FILHO; MACHADO-DA-SILVA, 2006, p. 2). Ribeiro e Scapens, (2006), relatam que a afirmação fundamental da nova sociologia institucional é que algumas das organizações envolvem ambientes institucionalizados, e esses ambientes não estão focados somente com questões de relacionamento com clientes, fornecedores etc., e sim envolvem regras culturais e normas sociais que relacionam determinadas estruturas e procedimentos formais das organizações. O tema geral sobre a perspectiva da NIS considera que, para assegurar a sua sobrevivência, a organização precisa se conformar às normas sociais de comportamento aceitável, além de atingir níveis de eficiência produtiva [...] (GUERREIRO; PEREIRA; LOPES, 2004, p. 7 apud COVALESKI et al. 1996). Neste Sentido, para este estudo será considerado a vertente da nova sociologia institucional (NIS), com foco para o isomorfismo institucional por envolver questões relacionadas à similaridade das empresas. A vertente da nova sociologia institucional leva-se em conta que as organizações para que possam assegurar sua sobrevivência e continuidade no mercado, precisam se conformar às normas sociais de comportamento aceitável, além de atingir diversos níveis de eficiência produtiva (GUERREIRO, 2006). 4

5 5 3 ISOMORFISMO O pressuposto do isomorfismo é centrado no fato de que as empresas buscam mudanças institucionais similares a outras empresas que já estão ajustadas ao ambiente em que atuam, das quais já obtiveram sucesso profissional (ROSSETTO; ROSSETO, 2005). Conforme citado por Daft (1999, p. 347), o isomorfismo institucional é o surgimento de uma estrutura e abordagem comuns entre as organizações do mesmo setor. Os relacionamentos inter-organizacionais fazem com que as organizações de um mesmo setor apresentam similaridades entre si. Destaca-se portanto que a legitimidade se faz presente no contexto do isomorfismo, visto que o isomorfismo pode ser entendido como a busca da homogeneidade de estruturas, processos e ações no âmbito das organizações (FREITAS, 2005, p. 20). Já Rezende e Guerreiro (2010, p. 6) relatam que no seio da teoria institucional, a abordagem sobre o isomorfismo refere-se às forças que levariam as organizações a se tornarem homogêneas. É neste sentido que os autores Machado-da-Silva e Fonseca (1993, p.30) relataram que o motivo que leva uma organização a adotar posturas isomórficas em relação aos líderes do seu campo organizacional é autodefesa diante de situações sem soluções geradas internamente, uma vez que a semelhança facilita as transações interorganizacionais. DiMaggio e Powell (1983), apresentaram três mecanismos de mudança institucional isomórfica destacando o isomorfismo coercitivo; isomorfismo mimético e; isomorfismo normativo. O Quadro 1 evidencia exemplos de cada tipo de mecanismo isomórfico, para a adaptação institucional em organizações. Mimético Normativo Coercitivo Motivo para se adaptar Incerteza Dever, obrigação Dependência Carreira Visibilidade da inovação Profissionalismo, Leis, regras e sanções certificados, políticas credenciamento Base Social Culturalmente apoiada Moral Legal Exemplo Reengenharia, benchmarking Padrões contábeis, treinamento com consultores Controle de poluição, regulamentos escolares Quadro 1 - Três mecanismos para a adaptação institucional Fonte: adaptado de Daft (1999, p. 348). Conforme observa-se no Quadro 1, o mimético está relacionado ao ambiente de incertezas ambientais, na qual as organizações podem copiar a si mesmas, baseando-se em outras organizações percebidas como caso de sucesso. As organizações procuram copiar os modelos de qualidade e excelência como uma maneira de minimizar a incerteza no âmbito organizacional (PASSALONGO; ICHIKAWA; REIS, 2004). Daft (1999, p ) cita um exemplo de isomorfismo mimético, a técnica do benchmarking. O autor explica que Benchmarking significa a identificação do melhor de uma atividade comercial e depois a duplicação da técnica para criar a excelência, talvez até mesmo aperfeiçoando o processo. Segundo Fachini, Beuren e Nascimento (2009, p. 5), o processo de isomorfismo mimético entre as organizações pode acontecer por transferência de funcionários de uma mesma indústria, bem como pela contratação de consultorias externas que atendam a mais de uma empresa atuante no mesmo setor. Os autores relatam ainda que a afirmação sobre essa vertente de isomorfismo tem como base a tendência de as organizações tomarem como

6 6 modelo em seu campo organizacional, outras organizações que elas julgam ser mais legítimas ou bem-sucedidas. O normativo está relacionado aos profissionais e trabalhadores dentro de um determinado campo organizacional, como por exemplo, a educação formal ou a formação prática relacionada à área em que atuam. Para Daft (1999, p. 348) o isomorfismo normativo significa que as organizações mudam para atender padrões de profissionalismo, para adotar técnicas que são consideradas pela comunidade profissional como atualizadas e eficazes. O autor descreve ainda que os profissionais compartilham uma educação formal baseada nos graus universitários e em redes profissionais por meio das quais são trocadas idéias por consultores e líderes profissionais. Já o isomorfismo coercitivo é resultado de influências políticas e do problema da legitimação como resultado de pressões formais e informais, exercidas por outras organizações e pela sociedade na qual as empresas atuam (DIMAGGIO; POWELL, 1983). De acordo com Daft (1999, p. 348), o isomorfismo coercitivo é a pressão externa exercida sobre as organizações para que estas adotem estruturas, técnicas ou procedimentos semelhantes a outras organizações. Para Passalongo, Ichikawa e Reis (2004, p. 21), a existência de um ambiente legal comum afeta muitos aspectos do comportamento organizacional e da sua estrutura. Assim, estruturas organizacionais passam a refletir regras institucionalizadas e legitimadas pelo estado. Diante disto, as mudanças no comportamento, bem como na estrutura das organizações, podem ocorrer tanto por pressões governamentais por meio de leis, normas e regulamentos, bem como por pressões externas ou internas (clientes, fornecedores, stakeholders, outros). Após as definições de cada tipo de mecanismo isomórfico, verifica-se a probabilidade de as empresas apresentarem em determinado momento, alguma característica predominante de isomorfismo, tanto mimética, normativa ou coercitiva. O Quadro 2 relaciona os três tipos de mecanismos isomórficos (mimético, normativo coercitivo), apresentando o nível organizacional comparado ao nível do campo organizacional (empresa). Tipos de Mimético Normativo Coercitivo Nível Organizacional Quanto maior a incerteza, mais as organizações tentarão copiar modelos bem sucedidos. Quanto maior a ambigüidade das metas, maior a probabilidade das organizações imitarem as bem sucedidas. Quanto maior a participação dos membros das organizações em associações profissionais, maior a similaridade entre as organizações. Quanto mais dependentes são as organizações, mais parecidas elas se tornam. Quanto maior a centralização no suprimento de recursos, maior a dependência das outras organizações. Nível do Campo Organizacional Quanto menor o número de organizações modelo, mais rápido é o processo de isomorfismo. Quanto maior a incerteza tecnológica, maior o padrão de isomorfismo. Quanto maior o profissionalismo no campo, maior o grau de isomorfismo. Quanto mais o campo depende de um recurso único, maior o grau de isomorfismo. Quanto maior a interação do campo com o Estado, maior o grau deste mecanismo de isomorfismo. Quadro 2 - Mecanismos isomórficos Fonte: adaptado de Dimaggio; Powell (1991, apud FACHINI; BEUREN; NASCIMENTO, 2009). Conforme apresentado no Quadro 2, verifica-se que o mecanismo mimético é

7 7 influenciado pelas incertezas causadas pelas organizações. Quanto maior for o grau de incerteza perante os acontecimentos internos e externos, maior será o grau de isomorfismo mimético auferido por essas empresas, que buscam copiar modelos bem sucedidos de outras empresas, para auferir bons resultados. O mecanismo normativo é influenciado pela qualidade e exigência das empresas perante a profissionalização dos colaboradores. Empresas que apresentam profissionais qualificados, com titulação acadêmica e experiência profissional, apresentam maior grau de isomorfismo normativo. Já o mecanismo isomórfico coercitivo tem forte relação com o estado, com as imposições legais que lhes são atribuídas. A dependência das empresas perante os órgãos governamentais refletirá o grau desse isomorfismo. 4 ESTUDOS RELEVANTES SOBRE ISOMORFISMO O desenvolvimento do presente estudo decorre da leitura de alguns trabalhos publicados em anais (Congresso ANPCONT; Congresso USP de Controladoria e Contabilidade; EGEPE e; Congresso Latino Americano de estratégia), periódicos (Revista de Administração Mackenzie; Revista de Negócios), dos quais abordaram a teoria institucional e isomorfismo, contribuindo desta forma, para consecução deste estudo. As pesquisas localizadas são descritas neste estudo de forma breve. Rossetto (2003) investigou por meio de estudos multi-casos, como o isomorfismo institucional influenciou a formulação estratégica de três empresas do ramo da construção civil, referente ao setor de edificações, localizadas na cidade de Florianópolis SC, analisando as adaptações de estratégias em ambientes com fortes turbulências e influências governamentais. O autor concluiu que dos processos de adaptação estratégica analisados, verificou-se que os isomorfismos institucionais que obtiveram maior influência no contexto de formulações estratégicas foram os isomorfismos mimético e coercitivo. Já o isomorfismo normativo foi o que apresentou menor intensidade entre as estratégias analisadas. Passalongo, Ichikawa e Reis (2004) analisaram o caso da Universidade Estadual de Londrina (UEL) PR, considerando o processo de institucionalização dessa Universidade, procurando, por intermédio desta análise, apresentar algumas contribuições da teoria institucional para os estudos organizacionais. A pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica em artigos e livros disponíveis com abordagem sobre a teoria institucional. Os autores chegaram à conclusão de que o processo pelo qual a organização está passando teoricamente se enquadra, segundo Daft (1999, p. 348), no modelo de isomorfismo coercitivo. Em função dos acontecimentos que provocaram questionamentos a respeito da função a ser exercida pela organização na sociedade, revelou-se a necessidade de se promover o processo de institucionalização inserido no conteúdo do planejamento estratégico institucional, visando maior legitimação da estrutura perante a sociedade. Serralheiro e Rossetto (2004) utilizaram o isomorfismo institucional como ferramenta teórica para a análise do processo de adaptação estratégica. A pesquisa exploratória de caráter qualitativa, conduzida por meio de estudo de caso, levaram os autores a concluírem que dentre as três formas de isomorfismo, o mecanismo mimético possui forte presença nos eventos analisados frente aos outros dois mecanismos encontrados na literatura coercitivo e normativo. Concluíram também que a teoria institucional demonstra ser uma interessante ferramenta de análise para estudos em processos de adaptação estratégica, pois conseguiu classificar todos os eventos críticos encontrados no contínum histórico das empresas Eliane, onde as decisões estratégicas foram determinadas pelo ambiente, dentre pelo menos um dos mecanismos isomórficos.

8 Gimenez, Hayashi Junior e Grave (2007), buscaram ilustrar como uma ferramenta de análise de posicionamento estratégico, baseada na psicologia dos construtos pessoais, pode auxiliar na identificação de isomorfismo estratégico, contribuindo para maior integração entre abordagem institucionalista e abordagem cognitiva de estratégia, procurando demonstrar a utilização e a operacionalização da grade de repertório desenvolvida por Kelly (1955), e que parece ser adequada para evidenciar a existência de processos isomórficos no nível estratégico entre organizações. No que tange a posição estratégica atual, esta indicou isomorfismo para 64% das empresas que foram analisadas, ao passo que a posição estratégica futura elevou esse porcentual para 86%. Os dados apontam para uma crescente homogeneização estratégica, pelo menos ao nível da intenção. A diferenciação nas escolhas estratégicas pode, talvez, ser explicada por um enfoque na cognição dos estrategistas. A cognição, por estar intimamente associada aos processos de percepção ambiental, pode levar à construção de um ambiente particular na mente do estrategista, que ajude a explicar fugas da homogeneização. Oyadomari, et al. (2007) buscaram analisar e entender quais são os fatores que favoreceram a institucionalização da VBM Value Based Management, a luz dos argumentos de teóricos da vertente NIS. A pesquisa foi desenvolvida por meio de um ensaio no qual elencou uma analise dos principais autores em teoria institucional na vertente NIS, refletindo sobre a teoria e o processo de institucionalização do VBM. Obtiveram como resultados, reflexos de uma análise crítica que comparou os acontecimentos com as teorias da NIS, concluindo que a institucionalização da VBM sustentou-se fortemente no pilar cognitivocultural, com a utilização do mecanismo mimético. O estudo demonstrou também uma relevante necessidade dos administradores legitimarem suas ações perante os acionistas, o que se materializa pela adoção do VBM. Müller e Beuren (2008) identificaram evidências de institucionalização da controladoria mediante hábitos e rotinas em empresas familiares brasileiras. A pesquisa foi descritiva, realizada por meio de levantamento, com abordagem quantitativa dos dados. O estudo abrangeu as 59 empresas familiares identificadas por Oro (2006), baseando-se na lista das 500 Melhores e Maiores da Revista Exame de 2005, tendo como amostra, 12 empresas que responderam o questionário. Os resultados mostram que a controladoria foi instituída ou reestruturada na maioria das empresas entre 2001 a 2006, mudando antigos e criando novos hábitos e rotinas, com evidências de institucionalização da controladoria nas empresas pesquisadas. Oyadomari et al. (2008) identificaram os fatores que influenciam as empresas brasileiras no processo de adoção de práticas e instrumentos de contabilidade gerencial, sob a ótica da teoria Neo-Institucional, agrupando-os de acordo com os tipos de isomorfismos. O estudo foi de caráter exploratório, utilizando uma amostra não probabilística de 27 empresas de médio e grande porte extraídas das Revistas Valor 1000 Maiores Empresas edição de 2006, para as quais se enviou um questionário estruturado com questões fechadas. Os autores concluíram que ocorre adoção cerimonial na implementação dos artefatos; o isomorfismo mimético destaca-se como o mais importante na adoção dos mesmos; obtenção de conhecimentos sobre novos artefatos ocorre pela forma de socialização do conhecimento; as consultorias apresentam papel relevante na adoção de tais artefatos; pela imposição dos acionistas ser pequena, minimiza o mecanismo coercitivo e; a decisão de escolhas dos artefatos é direcionada pelo corpo diretivo e gerencial da empresa. Fachini, Beuren e Nascimento (2009) verificaram as evidências de isomorfismo nas funções da controladoria das empresas familiares têxteis de Santa Catarina. A pesquisa foi de caráter descritivo, realizada por meio de survey, com abordagem qualitativa dos dados. A 8

9 9 população que compreendeu a pesquisa foram 46 empresas familiares associadas ao Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex) de Blumenau. Os autores concluíram que existe um grau significativo de isomorfismo na maioria das funções da controladoria das empresas familiares pesquisadas, considerando-se o grau de importância atribuído pelos respondentes às atividades distribuídas nas nove funções apontadas (função contábil; função de controles internos; função de custos; função de controle operacional; função de gestão da informação; função gerencial/estratégica; função de controles de riscos; função tributária e; função de proteção e controles de ativos). Esta pesquisa se difere dos estudos apresentados anteriormente, haja vista, que busca verificar dentre os três tipos de mecanismos isomórficos, sendo eles o isomorfismo mimético, isomorfismo normativo e isomorfismo coercitivo, quais se destacam nas empresas contábeis do estado de Santa Catarina. 5 ASPECTOS METODOLÓGICOS Para atender ao objetivo proposto, a pesquisa caracteriza-se como descritiva, pois tem como objetivo principal verificar a presença dos três tipos de mecanismos isomórficos nas empresas contábeis do estado de Santa Catarina. De acordo com Martins (2002, p. 36), destaca que pesquisas descritivas apresentam como objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno, bem como o estabelecimento de relações entre variáveis e fatos. Neste caso, será descrito os aspectos inerentes à população objeto de estudo, destacando os principais mecanismos isomórficos praticados pelas empresas contábeis de Santa Catarina sob diversas categorias, como, por exemplo: região geográfica; origem da empresa; quantidade de funcionários e; tempo de atuação, para, a partir de então, verificar os tipos predominantes de isomorfismo. Quanto aos procedimentos, a pesquisa é tipificada como pesquisa de levantamento ou survey, haja vista que a coleta de dados foi efetuada por meio da aplicação de um questionário junto à população envolvida. Para Gil (1999, p. 70), as pesquisas de levantamento também conhecidas por survey caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Sendo assim, o instrumento de pesquisa utilizado neste estudo centra-se em um questionário com perguntas do tipo escala likert, que segundo Martins e Theóphilo (2007, p. 90), é um importante e popular instrumento de coleta de dados para uma pesquisa social. Ainda segundo os autores trata-se de um conjunto ordenado e consistente de perguntas a respeito de variáveis e situações que se deseja medir ou descrever. O questionário foi estruturado em três blocos, sendo um para analisar a presença do isomorfismo mimético, outro para o isomorfismo normativo e por último, porém não menos importante, o isomorfismo coercitivo, conforme descrito no Quadro 3. É relevante atentar ao fato de que algumas questões foram adaptadas do estudo de Oyadomari, et al. (2008) e de Müller e Beuren (2008). No que tange à abordagem do problema, a pesquisa classifica-se como quantitativa. Richardson (1999, p. 70) relata que a abordagem quantitativa caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas utilizadas. Para a análise utilizou-se de estatística descritiva, com tabulação dos dados e elaboração de tabelas para apresentação dos resultados auferidos. A população definida para este estudo compreende as empresas contábeis do estado de Santa Catarina, das quais foi possível identificar os respectivos endereços eletrônicos para envio on line do instrumento de pesquisa. A amostra por acessibilidade compreende 122 empresas contábeis que se dispuseram a responder ao instrumento de pesquisa encaminhado

10 10 por , sendo solicitado ao contador e/ou responsável o seu preenchimento. O constructo utilizado neste estudo é descrito no Quadro 3. Processos alterados Controle em geral; Código de ética; Melhorias no leyout da empresa; Procedimentos de apuração de resultados; Procedimentos de melhoria contínua nos controles internos; Realização de estudos para redução de custos; Mudanças nos sistemas de informações. Perfil desejado para contratação de funcionários Graduação em Ciências Contábeis; Pós-Graduação em Ciências Contábeis; Experiência anterior na função; Ter dinamismo e determinação; Ter liderança e iniciativa; Ter domínio/compreensão em inglês. Padrões internos e externos executados pela empresa Atende obrigações legais, fiscais e acessórias previstas em leis e normas fiscais, tributárias e trabalhistas; Elabora o planejamento tributário para seus clientes; Envia informações mensais de natureza fiscal, trabalhista e contábil de clientes que não possuem movimentação; Investe em tecnologia da informação por imposição de seus clientes; Investe em tecnologia da informação por imposição de órgãos reguladores; Investe em infra-estrutura por imposição de funcionários; Investe em infra-estrutura por imposição de seus clientes; Envia guias de contribuição sindical, confederativa, assistencial e associativa aos seus clientes. Mimético Atitudes e valores organizacionais utilizados na gestão Valoriza a introdução de novas técnicas de controle estratégico e gerencial; Tem como estratégia ser pioneira na adoção de técnicas de controle de gestão; Considera que o ambiente organizacional deva sempre refletir as melhores técnicas de controle de gestão adotadas no mercado; A não utilização de determinada técnica é fator importante para o abandono da mesma; O apoio dos sócios é importante para o processo de implementação de novas técnicas de controle de gestão; A empresa, ao implementar uma nova técnica adota seu nome consagrado; A implementação de nova técnica é cuidadosamente planejada; A comunicação da adoção da nova técnica é feita por meio de reuniões formais; A introdução de nova técnica é comunicada aos seus clientes; A empresa acredita que os seus clientes valorizam a introdução de novas técnicas e controles de gestão. Normativo Coercitivo Meios utilizados pela empresa para que seus funcionários obtenham informações atualizadas na área contábil Congressos, seminários e palestras Revistas e jornais de negócios Consultorias Visitas a outras empresas do mesmo setor Reuniões em entidades profissionais Conversas informais com outros colegas de profissão Leitura de livros e artigos científicos sobre assuntos da profissão Atendimento de exigências internas e externas por parte de: Clientes; Funcionários; Governo Federal; Governo Estadual; Governo Municipal. Quadro 3 Categorias analisadas quanto aos isomorfismos mimético, normativo e coercitivo Fonte: dados da pesquisa. Observa-se por meio dos dados apresentados no Quadro 3, que para cada tipo de isomorfismo, um bloco de questões foram elaboradas para que fosse possível verificar dentre os isomorfismos mimético, normativo e coercitivo, o que mais se destaca no contexto das empresas contábeis do estado de Santa Catarina. Para o isomorfismo mimético, foram elaboradas questões envolvendo os processos alterados e atitudes e valores organizacionais

11 11 utilizados na gestão. Já o isomorfismo normativo estruturou-se questões sobre o perfil desejado para contratação de funcionários e meios utilizados pela empresa para que seus funcionários obtenham informações atualizadas na área contábil. E por fim, o isomorfismo coercitivo que aborda questões sobre os padrões internos e externos executados pela empresa e atendimento de exigências internas e externas. Para tabulação e análise dos dados, foram utilizadas planilhas eletrônicas do Microsoft Excel, listando as respostas conforme descrição de escala likert, tabulando a pontuação 5 para concordo totalmente, 4 concordo, 3 indiferente, 2 discordo e 1 discordo totalmente. Para obter a média de cada mecanismo isomórfico, os seguintes passos foram seguidos: a) soma das respostas referentes a cada bloco de pesquisa, conforme pontuação máxima para o respectivo bloco. Por exemplo, blocos com 7 questões, poderiam ter pontuação máxima de até 35 pontos. Neste caso, uma empresa que respondeu a opção concordo totalmente para todas as perguntas com pontuação 5 atingiu 100 pontos; b) para encontrar o valor referente a cada bloco de perguntas, separados conforme o tipo de mecanismo isomórfico (mimético, normativo e, coercitivo) foi multiplicado os resultados dos blocos, dividindo-se o valor por 100. Por exemplo, o bloco de perguntas que analisou o isomorfismo mimético para a empresa a obteve no primeiro cálculo, 85 pontos para o primeiro bloco e 80 pontos para o segundo bloco respectivamente. Para o cálculo da deste mecanismo isomórfico, multiplicou-se 85 por 80 dividindo este resultado por 100, encontrando 68 pontos. Finalizado os cálculos foi calculado a média conforme resultados apresentados por região geográfica, origem da empresa; quantidade de funcionários e; tempo de atuação da empresa contábil, identificando o isomorfismo predominante nestas categorias analisadas. Destaca-se como principal limitação do estudo a escolha por empresas contábeis de apenas um estado brasileiro, o de Santa Catarina, devidamente registradas no Conselho Regional de Contabilidade CRC/SC. Neste contexto, os resultados não poderão ser generalizados para empresas contábeis de outros estados brasileiros, haja vista, que os resultados auferidos neste estudo, tratam-se somente de empresas contábeis de Santa Catarina. 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Esta seção aborda inicialmente as características das empresas contábeis e a respectiva região geográfica das quais pertencem. Em seguida, apresentam-se as características dos respondentes como gênero, faixa etária, funções dos respondentes, entre outras informações. Por fim, demonstra-se por meio do cálculo de médias, a presença dos três tipos de mecanismos isomórficos (mimético, normativo e coercitivo), demonstrando quais dos três se destacam em cada região geográfica do estado de Santa Catarina, no contexto destas empresas contábeis analisadas. 6.1 Características das empresas contábeis e região geográfica Para que fosse possível identificar características gerais das empresas contábeis pesquisadas, destacam-se a forma de administração da empresa, se é administração familiar ou de terceiros; se o fundador da empresa contábil permanece na administração ou não; tempo de atividade; número de funcionários das empresas e; a região geográfica em Santa Catarina, da qual a empresa contábil encontra-se em atividade. A Tabela 1 demonstra os dados referente às características administrativas das empresas contábeis de Santa Catarina. Tabela 1 Características administrativas das empresas contábeis de Santa Catarina Administração Total % sobre Total Fundador Total % sobre total

12 12 Permanece na Familiar 68 56% Administração % Terceiros 54 44% Não permanece 20 16% Total % Total % Verifica-se na Tabela 1, que 56% ou 68 empresas que compunham a amostra de pesquisa, são de origem familiar, sendo administrada por membros da família, como pai e filhos, esposo e esposa, administração entre irmãos, administração entre cunhados, sobrinhos, sogro e/ou sogra, dentre outros. Os demais 44% apresentaram não ter laços familiares na administração da empresa contábil, considerando, portanto, que sua origem também não se deu por membros de uma mesma família. A permanência do fundador da empresa contábil, na administração da empresa também foi questionada. Os dados demonstrados na Tabela 1 apresentam que 102 fundadores das empresas contábeis, permanecem na administração, e apenas 20 não ocupam mais este cargo de administrador. Na Tabela 2, demonstram-se o tempo de atividade e número de funcionários referente às empresas contábeis de Santa Catarina. Tabela 2 Tempo de atividade e número de funcionários das empresas contábeis Tempo atividade Total % sobre Total Nº Funcionários Total % sobre Total Até 10 anos 35 29% Até % De 11 até 20 anos 54 44% De 6 até % De 21 até 30 anos 14 11% De 11 até % Acima de 31 anos 19 16% Acima de % Total % Total % Conforme observa-se na Tabela 2, das 122 empresas contábeis analisadas, 54 empresas estão no intervalo de 11 até 20 anos de atividades contábeis, seguido de 35 empresas com tempo de atividade na faixa de 10 anos, e 19 empresas com mais de 31 anos de atividades na área contábil. O fato de 44% das empresas pertencente à amostra, apresentarem entre 11 até 20 anos de atividade, sustentam os resultados obtidos sobre os tipos de isomorfismos, considerando que para a respectiva análise, deve-se atentar ao fato de a empresa contábil ter passado por transformações internas e externas, por um respectivo período de tempo. No que tange à quantidade de funcionários que atuam nas empresas contábeis, constata-se que 43% das empresas possuem até 5 colaboradores. 30% das empresas possuem de 5 até 10 funcionários, 9% de 11 até 15 funcionários e 17% acima de 16 colaboradores. Esta análise foi necessária, haja vista que questões relacionadas à profissionalização exigida pelas empresas contábeis foram foco para verificar a presença do isomorfismo normativo, do qual, os resultados encontram-se na Tabela 5. Com o intuito de analisar a distribuição geográfica das empresas contábeis que participaram deste estudo, elaborou-se a Tabela 3. Tabela 3 - Região geográfica das empresas contábeis Região Geográfica Empresas Contábeis % sobre total das empresas Grande Florianópolis 26 21% Norte Catarinense 12 10% Oeste Catarinense 20 16% Sul Catarinense 5 4% Serra Catarinense 2 2% Vale do Itajaí 57 47%

13 13 Total % Dos dados apresentados por meio da Tabela 3, sobre a distribuição geográfica das empresas contábeis, a região pertencente ao vale do Itajaí, foi a que apresentou maior percentual de participação com 47%. Das empresas contábeis que participaram deste estudo e que se encontram no vale do Itajaí, estão localizadas nas cidades de Blumenau, Indaial, Timbó, Brusque e Gaspar. Já com 21% está a região da grande Florianópolis, com destaque para as cidades de São José e Florianópolis. A região oeste catarinense ficou em terceiro lugar, com 16% de participação, seguido da região norte catarinense com 10% e as regiões sul e serra catarinense com 4% e 2% de participação respectivamente. Por meio desta distribuição geográfica, será possível apresentar qual mecanismo isomórfico (mimético, normativo e coercitivo) se destaca em cada região catarinense, apresentado na seção Características gerais dos respondentes Apresentam-se por meio da Tabela 4 as características dos respondentes. Nesta análise verificam-se o gênero do respondente, se possuem parentes na administração da empresa contábil, a respectiva faixa etária e as funções exercidas nas respectivas empresas contábeis de Santa Catarina. Tabela 4 - Características dos respondentes Itens Opções de Respostas Respondentes Itens Opções de Respostas Respondentes Gênero Masculino 86 Parentes na Sim 46 Feminino 36 Administração Não 76 Total 122 Total 122 Itens Opções de Respostas Respondentes Itens Opções de Respostas Respondentes Entre 20 e 30 anos 27 Contador (a) 65 Faixa Entre 31 e 40 anos 43 Funções do Administrador (a) 27 etária Entre 41 e 50 anos 32 respondente Diretor/gerente 18 Acima de 50 anos 20 Outros 12 Total 122 Total 122 Relacionam-se na Tabela 4, os respectivos dados dos respondentes. Constatou-se que dos 122 respondentes, predominou o gênero masculino com 86 respondentes, sendo que somente 36 são do gênero feminino. Outra constatação equivale à presença de familiares na administração, verificando que 46 respondentes são parentes dos administradores, e 76 respondentes não tem vinculo familiar com os administradores. Já no que tange a faixa etária, 43 respondentes estão na faixa etária entre 31 e 40 anos, seguido de 32 respondentes com faixa etária entre 41 e 50 anos. Em relação à função, 65 respondentes exercem a função de contador (a) e 18 consideraram como função exercida à de administrador. Os demais apresentaram como função exercida a de diretor/gerente e outras. 6.3 Presença de isomorfismo nas empresas contábeis de Santa Catarina Esta seção tem como objetivo demonstrar a medias dos três tipos de mecanismos isomórficos (mimético, normativo e, coercitivo) presente nas empresas contábeis de Santa Catarina, das quais compuseram a amostra de pesquisa. Apresenta, portanto, as médias calculadas para cada mecanismo isomorfismo, demonstrando a predominância de isomorfismo por categorias como: região geográfica; origem familiar; quantidade de

14 14 funcionários e; tempo de atuação. Após apresenta a média dos isomorfismos de acordo com a origem da empresa, se familiar ou terceiros, seguido da apresentação das médias de acordo com o tempo de atuação da empresa contábil. Por fim, demonstra os mecanismos isomórficos presente nas empresas contábeis de Santa Catarina de acordo com a quantidade de funcionários das empresas. A Tabela 5 demonstra a média dos isomorfismos por região geográfica. Tabela 5 Média dos três tipos de mecanismos isomórficos presente nas empresas contábeis de Santa Catarina por região geográfica Mimético Normativo Coercitivo Região Geográfica Média Média Média Grande Florianópolis 68,12 60,77 67,46 Norte Catarinense 69,92 60,58 75,00 Oeste Catarinense 68,15 66,00 65,10 Sul Catarinense 63,40 71,00 73,60 Serra Catarinense 64,50 53,00 55,50 Vale do Itajaí 68,04 59,91 73,35 Por meio da Tabela 5 é possível verificar que na região da grande Florianópolis, o isomorfismo predominante das médias é o isomorfismo mimético do qual analisa os processos alterados no decorrer das atividades operacionais e as atitudes e valores organizacionais utilizados na gestão. Outras duas regiões que se destacaram com o isomorfismo mimético foram a região oeste e serra catarinense com médias de 68,15% e 64,50% respectivamente para esse tipo de isomorfismo. Foi possível identificar a presença do isomorfismo coercitivo no norte catarinense, seguido da região sul catarinense e vale do Itajaí com 75,00%, 73,60% e, 73,35% respectivamente entre as médias. Percebe-se, portanto, que o isomorfismo normativo foi o único mecanismo com médias abaixo dos demais mecanismos isomórficos analisados. Infere neste caso, que as empresas divididas por região geográfica dão pouca ênfase para questões relacionadas ao perfil desejado para contratação de funcionários e os meios utilizados pela empresa para que seus funcionários obtenham informações atualizadas na área contábil. Fato semelhante pode ser observado no estudo de Rosseto (2003) do qual o isomorfismo normativo também apareceu, mas de maneira mais escassa. A Figura 1 demonstra a predominância dos três tipos de mecanismos isomórficos divididos por origem familiar e de terceiros. 68,31 67,98 Mimético Origem Familiar 61,91 60,61 Normativo Origem de Terceiros 71,88 Coercitivo 69,35 Figura 1 Média dos três tipos de mecanismos isomórficos presente nas empresas contábeis de acordo com a origem da empresa Observando os dados apresentados por meio da Figura 1, percebe-se que ambas as origens das empresas, tanto familiar como de terceiros, o tipo de mecanismo isomórfico predominante é o isomorfismo coercitivo, com 71,88% para empresas de origem familiar e 69,35% para empresas com origem de terceiros. Este mecanismo coercitivo está relacionado

15 15 principalmente ao atendimento de exigências internas e externas por parte de cliente, funcionários, governo Federal, Estadual e Municipal, bem como padrões internos e externos executados pelas empresas contábeis. Passalongo, Ichikawa e Reis (20024) também concluíram em estudo desenvolvido, que o isomorfismo coercitivo foi o de maior predominância no decorrer da análise, sendo resultado de influências políticas e dos problemas de legitimidade que permeiam a instituição. O isomorfismo mimético foi o segundo colocado para ambas as origens das empresas (familiar e terceiros), apresentando-se por ultimo o isomorfismo normativo. A Tabela 8 demonstra o tipo de mecanismo isomórfico que se destaca quanto à quantidade de funcionários das empresas contábeis. Tabela 8 Média dos três tipos de mecanismos isomórficos presente nas empresas contábeis de acordo com a quantidade de funcionários Quantidade de Funcionários Total Empresas Mimético Média Normativo Média Coercitivo Média Até ,50 61,89 69,69 De 6 até ,82 61,08 70,26 De 11 até ,09 54,55 78,73 Acima de ,63 66,05 72,00 É possível observar na Tabela 8, que do cálculo das médias o mecanismo isomórfico que se destaca nesta análise é o isomorfismo coercitivo, tanto para empresas com até cinco funcionários, como para as que apresentam de 6 até 10 e de 11 até 15 funcionários respectivamente. Porém, nas empresas contábeis com mais de 16 funcionários, o mecanismo isomórfico que prevalece é o isomorfismo mimético com 75,63 % da média. Novamente não se constatou média maior para o isomorfismo normativo. Analisou-se também a presença dos três tipos de mecanismos isomórficos presente nas empresas contábeis, quanto ao tempo de atuação, sendo possível observar na Figura 2. 74,00 72,00 Até10 anos 70,00 68,00 De 11 até 20 anos 70,00 68,00 66,00 64,00 62,00 60,00 Mimético Normativo Coercitivo 66,00 64,00 62,00 60,00 58,00 56,00 54,00 Mimético Normativo Coercitivo 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 De 21 até 30 anos Mimético Normativo Coercitivo 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Acima de 31 anos Mimético Normativo Coercitivo Figura 2 Média dos três tipos de mecanismos isomórficos presente nas empresas contábeis de acordo com o tempo de atuação da empresa Quanto à média calculada para os três tipos de mecanismos isomórficos presente nas

16 16 empresas contábeis conforme tempo de atuação da empresa, constatou-se que as empresas com até 10 anos, bem como as que estão entre 11 até 20 anos e acima de 31 anos apresentaram como maior média entre as três analisadas, o isomorfismo coercitivo com médias entre 73,11%, 67,91% e, 74,74% respectivamente. Já as empresas entre 21 até 30 anos, apresentaram como destaque, o isomorfismo mimético com aproximadamente 72,71% referente a esse mecanismo isomórfico. A presença do isomorfismo mimético em determinados momentos desta análise, pode ser comparada aos estudos de Serralheiro e Rossetto (2004); Oyadomari et al. (2007) e; Oyadomary et al. (2008) dos quais também encontraram forte influência deste mecanismo isomórfico em suas análises. Oyadomary et al. (2008, p. 4) afirmam que o mecanismo isomorfismo mimético se encontra no pilar cognitivo-cultural, tendo como base de legitimação a sustentação cultural e a noção de conceitualmente correto. Já o isomorfismo normativo ficou, portanto, com menor média entre as analisadas, fato este, verificado em todas as fases analisadas neste estudo. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo objetivou verificar a presença dos três tipos de mecanismos isomórficos nas empresas contábeis do estado de Santa Catarina. Para o desenvolvimento do estudo, foi realizada uma pesquisa descritiva, conduzida por meio de levantamento ou survey, com abordagem quantitativa dos dados por meio da estatística descritiva. A amostra por acessibilidade compreendeu 122 empresas contábeis que se dispuseram a responder ao instrumento de pesquisa encaminhado por ao responsável. Para análise dos dados, utilizou-se da estatística descritiva, com exposição de Tabelas e Figuras. Os resultados desta pesquisa apresentam como característica administrativa, que 56% das empresas analisadas são de origem familiar e 44% origem de terceiros. Das empresas participantes desta pesquisa, 102 empresas contábeis contam com o fundador em sua administração. Quanto ao tempo de atividade foi possível constatar que as empresas que apresentaram maior percentual a respeito foram as empresas com 11 até 20 anos de atuação, representando 44% da amostra e 29% com até 10 anos na área de prestação de serviços contábeis. Já em relação à quantidade de funcionários, 43% das empresas contábeis contam com até cinco colaboradores, seguido de 30% das empresas com 6 até 10 funcionários. Quanto a região geográfica das empresas contábeis, a que apresentou maior percentual participativo neste estudo foi a região do vale do Itajaí com 47%, seguido da grande Florianópolis com 21% e oeste catarinense com 16%. Dos respondentes, 86 são do gênero masculino e 36 feminino, estando 43 respondentes na faixa etária entre 31 e 40 anos e 32 entre 41 e 50 anos. As principais funções dos respondentes foram contador (a), administrador (a) e diretor/gerente, com 65, 27 e 18 respondentes respectivamente para cada função. Analisando sob diferentes categorias a presença dos três tipos de mecanismos isomórficos nas empresas contábeis, constatou-se que na região da grande Florianópolis, oeste catarinense e serra catarinense, prevaleceu o isomorfismo mimético. Já o isomorfismo coercitivo foi detectado nas regiões norte catarinense, sul catarinense e vale do Itajaí. A mesma análise foi feita por origem das empresas, apresentando que o isomorfismo coercitivo prevaleceu tanto para empresas com origem familiar como em origem de terceiros. Analisando-se por meio da quantidade de funcionários, verificou-se maior média para o isomorfismo coercitivo tanto para empresas com até 5 funcionários como para empresas com 6 até 10 e 11 até 15 colaboradores. Já as empresas que apresentaram ter mais de 16 funcionários, o isomorfismo prevalecente foi o mimético. Por fim, analisou a presença dos

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