X ASPECTOS DA EVOLUÇÃO DA URBANIZAÇÃO E DOS PROBLEMAS DE INUNDAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
|
|
- Luiz Henrique Valente Vilalobos
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 X ASPECTOS DA EVOLUÇÃO DA URBANIZAÇÃO E DOS PROBLEMAS DE INUNDAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Iria Fernandes Vendrame (1) Professora Adjunto no Departamento de Hidráulica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA/CTA). Doutora em Engenharia: área de Recursos Hídricos e FOTOGRAFIA Saneamento pela POLITÉCNICA /USP, São Paulo - SP, Pós-doutorado no Institute of Hydrology, Wallingford, Inglaterra, maio a agosto de Área de atuação: NÃO Hidrologia Ambiental DISPONÍVEL Maria Aparecida Senaubar Alves Tecnologista Senior III, da subdivisão de meteorologia da Divisão de Ciências Atmosféricas do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA) desde Mestrado em Meteorologia no Instituto Astronômico e Geofísico-USP, São Paulo - SP, Área de atuação: Meteorologia por satélite. Graziela Balda Scofield Engenheira Química pela UFRJ em Mestre em Sensoriamento Remoto pelo INPE em Atualmente doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica do ITA. Área de atuação: Estimativa de precipitação por imagens de satélites. Endereço (1) : Rua Richard Wallaucheck, Jardim das Colinas - São José dos Campos - SP - CEP: Brasil - Fax: (0xx12) hiria@infra.ita.cta.br RESUMO A bacia do córrego Senhorinha tem apresentado diversas enchentes ao longo de seu percurso nos últimos anos, por isso, foi escolhida para ser estudada nesse trabalho. A bacia vem sofrendo um acelerado processo de urbanização nos últimos anos, já que alguns novos loteamentos foram assentados, os quais além de impermeabilizarem a área também lançam seu esgoto doméstico e parte do lixo no córrego, o que agrava ainda mais o problema de inundações. Essa substituição de áreas antes recobertas com vegetação por áreas impermeabilizadas diminui sensivelmente o volume de água infiltrado no solo e seu tempo de escoamento, gerando um aumento significativo do volume total de água escoado num relativamente curto intervalo de tempo após o início da chuva. Deve-se acrescentar que processos erosivos iniciaram-se após a retirada da cobertura vegetal, seguidos pela adução e concentração das águas pluviais na implantação de obras civis, saídas de coletores de drenagem de estradas, arruamento urbano e barramento de águas pluviais pela construção de estradas forçando sua concentração nas linhas de drenagem. A chuva de projeto foi determinada através de três equações i-d-f: a equação de São José dos Campos, desenvolvida por Bayer (1983); a equação de São Paulo, desenvolvida por Wilken (1972) e a de Taubaté desenvolvida por Martinez e Magni (1998). A cidade de São Paulo fica a 98 km ao sul de São José dos Campos e a cidade de Taubaté fica a 45 Km ao norte, sendo, portanto, as cidades mais próximas dentre as que dispõem de equações i-d-f. Apresentam-se os resultados da simulação do hidrograma de projeto do córrego Senhorinha em São José dos Campos, utilizando-se para isso, o Sistema de Simulação Precipitação-Vazão IPH-II, que permite determinar, a partir de dados de chuva e de características físicas da bacia hidrográfica, a infiltração, o escoamento superficial e o hidrograma de enchente. Os hidrogramas simulados representam o comportamento das vazões para a situação anterior à ocupação da bacia e para a situação atual. Finalmente, os resultados das simulações, são comparados aos efeitos causados pelo temporal ocorrido em 10 de março de 1999, que provocou inúmeros danos às pontes e aos bueiros localizados na bacia hidrográfica, em termos de danos às obras hidráulicas. PALAVRAS-CHAVE: Enchentes, Urbanização, Erosão e Modelos Chuva-Vazão. INTRODUÇÃO As cidades brasileiras, principalmente as de médio porte, vem experimentando, desde os anos 60, um processo de crescimento acelerado. A falta ou ineficiência de um planejamento urbano eficaz e contínuo a ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1
2 longo prazo, contribuiu para que este crescimento fosse estabelecido de maneira desordenada, gerando problemas nas áreas de saneamento, transporte, habitação, educação, entre outros, que diminuem sensivelmente a qualidade de vida da população, muitas vezes, atingindo níveis inaceitáveis (Silva, 1980). As estratégias urbanas, no sentido de reagir a tais inconvenientes, pressupõem ações em dois campos. De um lado, pela racionalização do uso do solo, num sentido diretamente ligado ao escoamento superficial, de outro, por meio do aperfeiçoamento da infra- estrutura urbana (canalização de águas pluviais e regularização dos cursos d'água), não só dentro dos espaços urbanos como no ambiente de imediato em caso de convergência para o sítio (Monteiro, 1976). O processo de ocupação através da ação não planejada, quando conduzido de forma agressiva provoca degradação ambiental, no qual, o homem é o principal agente. O problema da erosão que se verifica em várias cidades está diretamente relacionado às condições precárias de infra-estrutura urbana, projetos mal concebidos e práticas de parcelamento do solo inadequadas. As conseqüências da erosão acelerada são danos a equipamentos de infra-estrutura nas áreas urbanas e o assoreamento dos rios e reservatórios. A urbanização, forma mais drástica do uso do solo, impõe estruturas pouco permeáveis, fazendo com que ocorra diminuição da infiltração e aumento da quantidade e da velocidade do escoamento das águas superficiais. O objetivo deste trabalho é apresentar os problemas de inundação e erosão que vêm ocorrendo na bacia do córrego Senhorinha, discutir suas prováveis causas e possíveis soluções. DADOS E METODOLOGIA Visão geral do município de São José dos Campos - O município de São José dos Campos abrange uma área de 1.118km 2, sendo que o perímetro urbano legal abrange 218,66 km 2 correspondendo a 19,6% deste total, e a Zona Rural abrange uma área 899,34km 2, correspondendo a 80,4% da área total do município. Da área total do município, cerca de 70% está localizada ao norte da rodovia Federal BR-116 Presidente Dutra, sendo esta sub-região constituída de montanhas, serras e picos. A parte sul, com cerca de 30% do território, apresenta relevo brando e suave, formado por imenso planalto, composto de uma série de platôs entrecortados por pequenos vales, onde se concentra a maior parte da população urbana do município. Nas tabelas 1 e 2 pode-se observar o crescimento populacional e a taxa de urbanização do município. Tabela 1 Crescimento populacional de São José dos Campos de 1940 a Fonte: IBGE, (1991) e SEADE (1994). ANO POP Tabela 2 Área urbanizada e taxa de urbanização do Município de São José dos Campos. Fonte: Serafim (1998). Urbanização de São José dos Campos Área (Km 2 ) Urbanização em ,4 Urbanização em ,9 Urbanização em ,3 Taxa de urbanização ,44% 18,14% O município destaca-se na região, pelo grande crescimento demográfico registrado nas últimas décadas, favorecido pela diversificação de seu parque industrial, com realce para as indústrias de produção militar e de desenvolvimento tecnológico, e pela localização entre os dois maiores centros urbano-industriais do País (SP- RJ). O rio Paraíba do Sul é o principal curso de drenagem das águas pluviais no Município de São José dos Campos, permeando com alguns dos seus afluentes toda a área urbana. Na zona sul da cidade o adensamento urbano é bastante concentrado junto das margens dos rios, tornando-se progressivamente rarefeito nas áreas mais distantes da faixa ribeirinha devido, principalmente, aos desníveis topográficos. O maior adensamento urbano (cerca de 90%) está localizado a partir da margem direita do rio Paraíba, que é cortada por uma série de bacias tributárias, todas ligeiramente paralelas (rio Comprido, córrego da Ressaca, córrego do Senhorinha, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2
3 córrego do Vidoca, córrego do Lavapés, córrego do Cambuí, córrego do Alambari, córrego do Pararangaba e córrego da Divisa). O avanço da mancha urbana abrangeu com maior intensidade as regiões sul e leste do município incluindo a área da bacia hidrográfica do córrego em estudo a qual está situada na região sul. Descrição da bacia do córrego Senhorinha - A bacia vem sofrendo um acelerado processo de urbanização nos últimos anos, alguns novos loteamentos foram assentados, que além de impermeabilizarem a área também lançam seu esgoto doméstico e parte do lixo no córrego em questão, o que agrava ainda mais o problema de inundações. Essa substituição de áreas antes recobertas de vegetação por áreas impermeabilizadas diminui sensivelmente o volume de água infiltrado no solo e seu tempo de escoamento, gerando um aumento significativo do volume total de água escoado num relativamente curto intervalo de tempo após o início da chuva. Além disso, como resultado dos processos erosivos que vêm acontecendo na bacia, há uma grande geração de transporte de sedimentos que pode ser observada logo após a confluência do córrego Senhorinha com o córrego Vidoca e que têm sido objeto de sucessivas dragagens. A seção de controle escolhida para aplicar o modelo foi o ponto de encontro do córrego Senhorinha com a rodovia Presidente Dutra, na altura do km 154 da rodovia, onde existe um bueiro que se constitui num ponto de estrangulamento. A seção de controle pode ser vista na figura 1, onde pode-se observar a via Dutra ao fundo. A definição da área da bacia de contribuição, bem como outras características da bacia, basearam-se em planta topográfica, na escala 1:50000, fornecida pela prefeitura municipal de São José dos Campos. As características fisiográficas da bacia do córrego Senhorinha são: área =9 km 2 ; perímetro=16 km; comprimento axial = 7,5 km; declividade média da bacia = 45m/km e declividade média do córrego = 16 m/km. Figura 1 Visualização da seção de controle, em julho de A população registrada em 1996 residente na área da bacia do córrego Senhorinha era de habitantes ocupando domicílios e a área impermeabilizada corresponde atualmente, a 90% da bacia de acordo com a PMSJC (1996). A área da bacia está dentro do intervalo que o critério de Ven Te Chow considera como uma bacia pequena e muito distante de valores em que o efeito de armazenamento possa ser considerado significativo diante da intensidade e da duração da chuva, podendo-se admitir que a distribuição espacial da chuva é uniforme em toda a área. O tempo de concentração da bacia foi estimado com base nas suas características geométricas considerando-se o tempo de entrada e o tempo de percurso no canal. O valor encontrado para o tempo de concentração foi 135 minutos. Escolha da chuva de projeto - O hietograma utilizado na estimativa da vazão de projeto, foi extraído da equação intensidade-duração-frequência da cidade da São Paulo, derivada pelo professor Paulo Wilken (1972), uma vez que a equação das chuvas desenvolvida para São José dos Campos tem validade somente para chuvas com durações inferiores a 60 minutos. A escolha do período de retorno foi T = 25 anos, por se tratar de ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3
4 bueiro sob rodovias. O valor estimado para a chuva de projeto foi de 36,2 mm/h (T = 25 e t c = 135 minutos). A tabela 3 apresenta a distribuição temporal da chuva, executada com base nas curvas de Wiesner (1970). As precipitações foram acumuladas para intervalos de tempo de 15 minutos (900 segundos) por ser este o intervalo de tempo utilizado no modelo de simulação IPH-ll. Tabela 3 Distribuição temporal da chuva de projeto, segundo Wiesner(1970). t(min) P(mm) 16,3 24,6 33,0 41,5 49,8 58,2 66,5 74,9 81,5 Caracterização do temporal de 10 de março - A altura total diária registrada na estação meteorológica do aeroporto do CTA (Centro Técnico Aeroespacial), localizada a S de latitude e a W, número sinótico 83829, altitude de 640 m acima do nível do mar, no dia 10 de março de 1999, foi de 102,7 mm, sendo que a média mensal, para o mês de março é de 150 mm. A chuva mais intensa desse dia aconteceu entre as 19:00-20:00, quando foi registrada uma altura de 45,9 mm. Essa chuva provocou um prejuízo estimado de 1,5 milhões de reais, devido a transformadores de energia queimados, linhas telefônicas comprometidas, pontes e bueiros levados pelas águas. A figura 2 mostra um bueiro localizado a montante da seção de controle no córrego Senhorinha. Figura 2 - Efeitos provocados em bueiro localizado a montante, no córrego Senhorinha e 11/03/1999, após o temporal. Esta chuva pode ser caracterizada como convectiva de grande intensidade e pequena duração. A tabela 4 mostra que a precipitação ocorrida nas cidades vizinhas, no mesmo dia, foi bem menor do que ocorrida em São José dos Campos, evidenciando tratar-se de um fenômeno localizado. Na tabela 4, P é a precipitação acumulada em mm, e as entidades responsáveis pelos postos são o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) e Comando Aeronáutico (Caer). O posto da cidade de São Paulo está instalado no Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG/USP). Tabela 4 Precipitação acumulada em mm no dia 10 de março de 1999, nas cidades vizinhas de São José dos Campos. CIDADES P(mm) Posto Entidade Pindamonhagaba 15.0 D2-014 DAEE Cachoeira 17.2 D2-013 DAEE ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4
5 Guaratinguetá 12.0 D2-077 DAEE São Paulo 39,4 IAG/USP DAEE Jacareí 18, DAEE Caçapava 92,9 E2-001R DAEE SJCampos CTA CAer Taubaté 40,5 E2-022R DAEE A fim de verificar se a equação desenvolvida por Germano Bayer (1983), ainda é válida para a nossa realidade, já que foi desenvolvida a partir de dados de precipitação registrados no período de , fezse uma comparação entre as intensidades obtidas através da equação das chuvas de São José dos Campos estimadas para diferentes períodos de retorno, para duração de 60 minutos, com a intensidade da chuva horária de 10 de março de As intensidades associadas aos diversos períodos de retorno podem ser observadas nas tabela 5. A equação desenvolvida por Bayer (1983), para 25 t 60minutos é: 6 0,576 10,62 10 Τ I = equação (1) ,382Τ ( t + 120) onde: t é dado em minutos, T em anos e I em mm/h. Tabela 5 - Intensidades e tempos de retorno segundo Bayer (1983), para chuva horária. T (anos) I (mm/h) 97,11 93,38 88,71 82,79 73,30 63,09 Analisando-se as intensidades estimadas para os tempos de retorno de 50, 40, 30, 20, 10 e 5 anos, observa-se que as intensidades estimadas foram bem superiores à intensidade registrada do temporal de 10 de março (45,90 mm/h), donde se conclui que aquela não foi a maior chuva horária dos últimos 50 anos conforme anunciado pela imprensa. Os mesmos cálculos foram realizados para a equação intensidade-duração-frequência derivada pelo professor Paulo Wilken (1972), com dados de , considerando séries parciais, para os dados do pluviógrafo do Parque do Estado da Água Funda, para a cidade da São Paulo. A equação de Wilken (1972) é: I=1747,8T 0,181 (t+15) -0,89 onde: t é dado em minutos, T em anos e I em mm/h. equação(2) Pode-se observar na tabela 6, que as intensidades associadas aos tempos de retorno de 50, 40, 30, 20, 10 e 5 anos, para duração de 60 minutos, são menores dos que os estimados para São José dos Campos, mas ainda bem mais elevados do que o ocorrido em S. J. dos Campos em 10 de março de Tabela 6 - Intensidades e tempos de retorno, para duração de 60 minutos segundo Wilken (1972). T(anos) I(mm/h) 76,07 73,06 69,35 64,45 56,85 50,14 Os mesmos cálculos foram realizados para a equação intensidade-duração-frequência de Taubaté, desenvolvida por Martinez e Magni (1998), para os períodos de 1964 a 1965, 1969 a 1988 e 1990 a 1997, totalizando 30 anos de dados. A equação proposta por Martinez e Magni (1998) para 10 t 1440 minutos é: I= 54,5294(t+30) -0, ,0319(t+20) -0,9116 {-0,4740 0,8839ln ln [T/(T-1)]} equação(3) onde: t é dado em minutos, T em anos e I em mm/min. Pode-se observar na tabela 7, que as intensidades associadas aos tempos de retorno de 50, 40, 30, 20, 10 e 5 anos, pela equação de Taubaté, para duração de 60 minutos, são menores dos que os estimados para São José dos Campos, mas ainda bem mais elevados do que o ocorrido em S. J. dos Campos em 10 de março de Pode-se ainda comentar que os valores estimados pelas equações de São Paulo e Taubaté fornecem valores ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5
6 bastante aproximados e que a equação de São José dos Campos está fornecendo valores mais elevados para os diferentes períodos de retorno. A tabela 8 mostra a relação entre os valores de intensidade estimados pela equação de São José dos Campos e os estimados pela equação de Wilken (1972) e a relação entre os valores de intensidade estimados pela equação de São José dos Campos e os estimados pela equação de Martinez e Magni (1998). Pode-se observar que os valores das intensidades estimadas por Bayer (1983), para São José dos Campos, são da ordem da 27% maiores do que aqueles estimados por Wilken (1972), para a cidade de São Paulo, e da ordem de 20% maiores do que os estimados por Martinez e Magni (1998), para a cidade de Taubaté. Tabela 7 - Intensidades e tempos de retorno, pra duração de 60 minutos, segundo Martinez e Magni (1998). T(anos) I(mm/h) 79,0 76,6 73,5 69,0 61,3 53,2 Tabela 8 - Relações entre intensidades estimadas pelas equações 1, 2 e 3. T(anos) (1)/(2) 1,27 1,27 1,28 1,28 1,29 1,26 (1)/(3) 1,22 1,22 1,21 1,20 1,19 1,18 Caracterização dos processos erosivos na bacia do Córrego Senhorinha a presença do lençol freático interceptado pelos taludes das margens, induz o aparecimento de surgências de água, acarretando o fenômeno conhecido como piping, erosão interna que provoca a remoção de partículas do interior do solo, formando tubos vazios que provocam colapsos e escorregamentos laterais do terreno, aumentando a erosão nas margens. A expansão urbana propiciou a concentração das águas pluviais em cabeceiras de drenagem desencadeando a formação de processos erosivos nas próprias vias, que constituem os principais condutos da águas captadas pelos telhados das edificações, somadas ao escoamento superficial local. A erosão urbana apresentou-se neste caso, mais intensamente na forma de boçorocas que destruíram pontes e bueiros. A figura 3 mostra a boçoroca formada em um ponto a montante da bacia. As conseqüências do surgimento das boçorocas em alguns pontos do córrego, foram os danos causados a imóveis e à infra-estrutura, representados pelas obras de redes de água, esgoto, telefone, eletricidade, drenagem pluvial e pavimentação. Podem também ser citadas como conseqüências indiretas: a interrupção do tráfego por efeito de erosão, ou conseqüência de assoreamento, ou alagamento das vias; intranqüilidade da população, desestímulo a novos investimentos na região; assoreamento da drenagem, com redução da capacidade de escoamento de condutos e de córregos urbanos e finalmente o transporte de substâncias poluentes agregadas aos sedimentos. O solo da bacia do Corrégo Senhorinha é tipicamente de areia silto-argilosa de coloração avermelhada, tendo grau de erosão associado de suas superfícies variando de pouco erodido a muito erodido. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6
7 Figura 3 - Boçoroca formada em um ponto a montante da bacia em 11/03/99. Método para estimar vazão - O modelo IPH-ll foi desenvolvido visando o uso em estudos e projetos em áreas rurais e urbanas. O modelo utiliza poucos parâmetros, e é baseado em metodologias conhecidas, não possui algoritmos de propagação em cursos d água, e, portanto, deve ser utilizado em casos em que o escoamento em cursos d água não exista ou seu efeito não seja relevante no processo em estudo. A propagação contemplada no modelo refere-se somente ao escoamento na superfície da bacia. A grande vantagem apresentada pelo hidrograma obtido através da simulação é que, ao contrário dos demais métodos que apresentam apenas o valor de vazão máxima, ele apresenta o comportamento da própria onda de cheia ao longo de duração da precipitação e num período posterior a ela, apresentando valores de vazão a qualquer instante. Os parâmetros de entrada do método de Horton modificado, empregado pelo modelo para estimar as perdas por infiltração, considerando-se que o solo da bacia é um solo argiloso, classe C, foram: capacidade de infiltração inicial, I 0 = 127,0 mm/h; capacidade de infiltração mínima, I b = 6,4 mm/h; constante do solo da curva de calibração do método de Horton, k= 0,25 1/s; parâmetro que representa as perdas de água de chuva que não seja por infiltração, R max = 5mm; vazão de base no início da tormenta, Rt 1 = 0,5 m 3 /s/km 2 e fração de área impermeável, AIMP = 0,6 em 1985 e 0,9 em O hidrograma de projeto foi determinado pelo método do hidrograma triangular unitário do Soil Conservation Service. O número de vezes em que o programa calcula a vazão é igual a 22, para intervalos de 900 segundos, já que o tempo de base do hidrograma foi estimado em 330 minutos. Foi empregado apenas um posto pluviográfico na bacia, portanto o número de Thiessen é 1. RESULTADOS O valor encontrado para a vazão de pico do hidrograma, empregando-se o hietograma apresentado na tabela 3, foi da ordem de 46 m 3 /s, para o ano de 1985 considerando-se 60% de área impermeável, e da ordem de 58 m 3 /s para o ano de 1996, considerando-se 90% de área impermeável. Os valores do pico do hidrograma podem ser observados na figura 4. Elaborando-se um cálculo aproximado da vazão à seção plena do bueiro, utilizando a equação de Manning, com área de escoamento 6,15 m 2, raio hidráulico 0,70 m, declividade 0,016 m/m e η = 0,015 m/s 1/3, encontra-se um valor igual a 39,76 m 3 /s, para a capacidade de escoamento do bueiro na seção de controle. A partir desses resultados pode-se afirmar que o bueiro foi sub-dimensionado, o que explica as freqüentes inundações no local até março de A prefeitura de São José dos Campos já reconstruiu as passagens e bueiros destruídas em 10 de março de 1999, tendo substituído dois dos bueiros localizados a montante da seção de controle por pontes. Tais obras podem ser consideradas anti-econômicas, já que um bueiro com 4x4m de seção suportaria uma vazão de 61 m 3 /s, que é maior do que as vazões ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7
8 simuladas para seções à montante da seção de controle e dessa forma, seria suficiente para escoar as vazões de pico. A empresa Nova Dutra construiu mais um bueiro em paralelo ao antigo bueiro, com diâmetro de 2,00 m, aumentando a capacidade de escoamento atual na seção de controle para 56,38 m 3 /s. Entretanto, dada a ocupação da bacia a montante, ser predominantemente representada por população de renda bastante baixa, pode-se afirmar que as freqüentes inundações, no local, são provocadas não só pelo volume de água gerado, mas pelo lixo transportado e depositado nas entradas dos bueiros. Figura 4 - Hidrogramas para a bacia do córrego Senhorinha, obtidos através do IPH-II, para os anos de 1985 e AIMP = 0,6 AIMP = 0,9 Q (m3/s) t(min) CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Para esclarecer os motivos prováveis das causas de tamanhos estragos provocados às obras hidráulicas em 10 de março de 1999, existem duas hipóteses. A primeira explica a ocorrência dos danos como sendo provocados pela obstrução de bueiros, após uma chuva de média intensidade, através de lixo lançado na rede de drenagem. A segunda explicaria a magnitude dos danos pela ocorrência de chuva realmente excepcional, a qual pode ser descartada analisando-se os dados das intensidades das chuvas fornecidas por três equações i-d-f de cidades vizinhas, que mostram ser a intensidade da chuva de 10 de março de 1999 correspondente a períodos de retorno inferiores a 5 anos. A equação das chuvas desenvolvida por Bayer (1983) fornece valores de intensidade de chuva da ordem de 27% maiores do que os valores obtidos pela equação de Wilken (1972), desenvolvida para a cidade de São Paulo, e estima valores da ordem de 20% maiores do que os estimados pela equação de Martinez e Magni (1998) para a cidade de Taubaté. Com base nesses resultados sugere-se que a equação de Bayer (1983) seja revisada, ou que séries históricas de longa duração, de dados pluviográficos de precipitação das cidades de São José dos Campos e de Taubaté sejam analisados e comparados. Na sua origem, a erosão urbana ocorrida na bacia, está associada à falta de planejamento urbano adequado, que considere as particularidades do meio físico, as condições sócio-econômicas e as tendências de desenvolvimento da área urbana. A explosão demográfica ampliou as áreas construídas e pavimentadas, aumentando substancialmente o volume e a velocidade das enxurradas, que se não dissipadas, aliadas à concentração dos escoamentos, aceleram os processos de desenvolvimento de ravinas e boçorocas. O processo de urbanização em São José dos Campos trouxe modificações no uso do solo e, consequentemente, interferiu nos processos de infiltração e na drenagem, causando, de modo geral, o aumento na freqüência e na magnitude do escoamento superficial. Isto foi fundamental para o aumento do ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8
9 número de áreas sujeitas a inundações nos últimos anos, fenômeno este cuja intensidade também depende da variabilidade sazonal dos fenômenos climáticos. Para finalizar, é fundamental realizar trabalhos educacionais amplos, de conscientização da comunidade em geral, sobre os sérios problemas referentes ao uso inadequado do solo e à disposição adequada do lixo. O conhecimento de medidas preventivas que devem ser tomadas para que os problemas de inundações e de erosão sejam minimizados e adequadamente controlados deve ser amplamente divulgado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ANDRADE, R. C. Simulação do Hidrograma de projeto para o córrego senhorinha Trabalho de Graduação - ITA CAMPANA, N., TUCCI, C. E. M. Estimativa da área impermeável de macrobacias urbanas. RBE Caderno de Recursos Hídricos, v. 12, n. 2, p FOLHA VALE 12 de março de IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Censo demográfico de São Paulo, Rio de Janeiro: IBGE, FRENDRICH, R. et al. Drenagem e Controle de Erosão Urbana. Universidade católica do Paraná, Curitiba, MARTINEZ E MAGNI. Banco de Dados Pluviográficos do Estado de São Paulo. CD-ROM (1998). 7. MONTEIRO, C. A. F., Teoria e Clima Urbano. São Paulo: Instituto de geociências / USP, 1976, 54p (séries Teses e Monografias, n.º 28). 8. PMSJC (Prefeitura Municipal de São José dos Campos). Plano Diretor do Município de São José dos Campos: PMSJC, PERRELLA, A. C. F. : "Estudo e localização de inundação em São José dos Campos SP, com base no atendimento pela defesa civil e na pluviometria regional, com subsídio ao planejamento urbano, tese de Mestrado SEADE (Sistema Estadual de Análise de dados de Estado de SP). Anuário estatístico tabela dos censos demográficos de São José dos Campos com subtotais das populações urbana e rural. São Paulo: SEADE, SILVA, F. R. G. SIG Aplicado ao planejamento urbano. São Carlos, Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. URL: SILVEIRA, A. L. L. Provável efeito urbano nas relações IDF das chuvas de Porto Alegre. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v.2, n.2, p , jul./dez TUCCI, C. E. M. E Clarke, R. T. Impacto das mudanças da cobertura vegetal no escoamento: revisão. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v.2, n.1, p , jan./jun WILKEN, P. S- Engenharia de Drenagem Superficial, São Paulo, CETESB, 477pp, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9
Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.
Capítulo Controle de Enchentes e Inundações 10 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.
Leia maisErosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares
Erosão e Voçorocas Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares O que é erosão? A erosão caracteriza-se pela abertura de enormes buracos no chão pela
Leia maisO AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL
O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL Autores: Carlos Aparecido de Lima - carlosaparecido@emdec.com.br José Eduardo Vasconcellos - eduardovasconcellos@emdec.com.br Carlos Roberto
Leia maisFACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO
FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1. CONCEITUE HIDROLOGIA? Ciência que trata da água na terra, em relação a sua ocorrência, Circulação,
Leia maisAnálise da Ocupação Urbana na Bacia do Córrego dos Pires, Jahu SP e seus Impactos na Drenagem Urbana
Análise da Ocupação Urbana na Bacia do Córrego dos Pires, Jahu SP e seus Impactos na Drenagem Urbana Odeir Alves LIIDTHE 1 Dalva Maria Castro VITTI 2 José Carlos Veniziani JUNIOR 3 Resumo As inundações
Leia maisExercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1:
IPH 111 Hidráulica e Hidrologia Aplicadas Exercícios de Hidrologia Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: Tabela 1 Características
Leia maisDESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG
DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG BRENO FURTADO LIMA 1, EDUARDO OLIVEIRA JORGE 2, FÁBIO CHAVES CLEMENTE 3, GUSTAVO ANDRADE GODOY 4, RAFAEL VILELA PEREIRA 5, ALENCAR SANTOS 6 E RÚBIA GOMES
Leia maisRESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO HIDRICA: SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB
RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO HIDRICA: SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB Yuri Tomaz Neves 1 ; Laércio Leal dos Santos 2 ; Jonathan Nóbrega Gomes 3 ; Bruno Menezes
Leia maisVIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO
ASSEMAE VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO Título do trabalho O SEMASA E O TRATAMENTO DE ESGOTO NA CIDADE DE SANTO ANDRÉ Nome do Autor ISABEL CRISTINA ALEIXO DIAS CURRÍCULO DO AUTOR
Leia maisHistória da Habitação em Florianópolis
História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,
Leia maisFACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA
FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1ª PARTE (ÁGUA SUBTERRÂNEA) 1- Como pode ser classificado um manancial de abastecimento? 2- De que são constituídos
Leia mais*MODULO 1 - IDENTIFICAÇÃO. *1. Requerente Pessoa Física. Distrito Caixa Postal UF CEP DDD Telefone Fax E-mail. *2. Requerente Pessoa jurídica
15 - CANALIZAÇÃO E/OU RETIFICAÇÂO DE CURSO D ÁGUA 1 Definição: É toda obra ou serviço que tenha por objetivo dar forma geométrica definida para a seção transversal do curso d'água, ou trecho deste, com
Leia maisMUDANÇAS DO CLIMA E OS RECURSOS HÍDRICOS. São Carlos, 25 de fevereiro de 2010
MUDANÇAS DO CLIMA E OS RECURSOS HÍDRICOS São Carlos, 25 de fevereiro de 2010 A BACIA HIDROGRÁFICA COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA O DESMATAMENTO DAS BACIAS OCUPAÇÃO DA BACIA
Leia maisPREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE
PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE Previsão de Níveis do Pantanal MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA MME COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS CPRM 1. Descrição da Atividade
Leia maisPODER EXECUTIVO FEDERAL. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Rio Grande do Sul
PODER EXECUTIVO FEDERAL Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Rio Grande do Sul ESTUDO DE CONCEPÇÃO OBRA: Rede de Abastecimento de Água do Assentamento de Umbu, Piratini RS. ÍNDICE: 1.
Leia maisPREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE
PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE Previsão de Níveis do Pantanal MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA MME COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS CPRM 1. Descrição da Atividade
Leia maisRESUMO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HIDROLOGIA I RESUMO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Introdução: Apresentação do Programa da Disciplina, Sistema de Avaliação; Conceito; Importância e Aplicação da Hidrologia (2h) 2 - Ciclo Hidrológico (2h);
Leia maisIT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)
6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele
Leia maisSISTEMA DE CONTENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS
SISTEMA DE CONTENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS Com a crescente urbanização e expansão das cidades os problemas resultantes das chuvas tem se tornado cada vez mais frequentes e mais graves devido a diversos fatores:
Leia maisATUALIZAÇÃO DO MÉTODO DAS ISOZONAS PARA A REGIÃO AMAZÔNICA. Simei Héber Nunes Pontes - IC Iria Vendrame Fernandes - PQ
ATUALIZAÇÃO DO MÉTODO DAS ISOZONAS PARA A REGIÃO AMAZÔNICA Simei Héber Nunes Pontes - IC Iria Vendrame Fernandes - PQ RESUMO A partir de séries históricas de chuvas horárias e de 24 horas para um grupo
Leia maisHIDROLOGIA AULA 02. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br
HIDROLOGIA AULA 02 5 semestre - Engenharia Civil Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br 1. Bacia hidrográfica DEFINIÇÃO É a área de captação natural dos fluxos de água originados a partir da
Leia maisIMPACTO DA BARRAGEM DE CAMARÁ SOBRE O HIDROGRAMA DE CHEIA NA CIDADE DE ALAGOA GRANDE/PB. Elisângela do Rego Lima
IMPACTO DA BARRAGEM DE CAMARÁ SOBRE O HIDROGRAMA DE CHEIA NA CIDADE DE ALAGOA GRANDE/PB Elisângela do Rego Lima INTRODUÇÃO As inundações (freqüência e magnitude); Alagoa Grande (332,6 km²); Maior enchente
Leia maisManual de Operação e Instalação
Manual de Operação e Instalação Calha Parshall MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Setembro / 2004 S/A. Rua João Serrano, 250 Bairro do Limão São Paulo SP CEP 02551-060 Fone: (0xx11)
Leia maisESTIMATIVA DO FATOR DE REDUÇÃO PONTO-ÁREA PARA ESTUDOS DE MACRODRENAGEM NA
Introdução A chuva de projeto é um dos fatores mais importantes no dimensionamento de obras de drenagem, sendo a principal forçante de modelos de transformação chuva-vazão. Estes modelos, na falta de observações
Leia maisVIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA IMPLANTAÇÃO DO SES AJURICABA-RS
VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA IMPLANTAÇÃO DO SES AJURICABA-RS Giuliano Crauss Daronco (1) Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento. Departamento de Ciências Exatas e Engenhariais. (DCEEng). Universidade
Leia maisAnálise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe
Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe George Alves Monteiro 1 & Ana Paula Barbosa Ávila Macêdo 2 RESUMO: Este trabalho faz uma análise da rede de monitoramento hidrometeorológico
Leia maisANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DEL REI (MG)
ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DEL REI (MG) Alan Cássio Campos 1 Julio Cezar Costa 1 Gabriel Pereira 1 E-mail: allancassiio@hotmail.com; juliocezar188@hotmail.com pereira@ufsj.edu.br
Leia maisPLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA
II Seminário Estadual de Saneamento Ambiental PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA Prof. Dr. Eng. Civil Adilson Pinheiro Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental Departamento de Engenharia Civil UNIVERSIDADE
Leia maisI-056 - TIPO DE DESCARGA DE BACIA SANITÁRIA INSTALADA EM DOMICILIO SEGUNDO CLASSE SOCIAL CONSUMIDORA E RESPECTIVO CONSUMO MÉDIO PER CAPITA
I-056 - TIPO DE DESCARGA DE BACIA SANITÁRIA INSTALADA EM DOMICILIO SEGUNDO CLASSE SOCIAL CONSUMIDORA E RESPECTIVO CONSUMO MÉDIO PER CAPITA José Geraldo Querido (1) : Professor Titular do Centro de Ciências
Leia maisASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI Nº 051/2012
PROJETO DE LEI Nº 051/2012 Torna obrigatória a adoção de pavimentação ecológica nas áreas que menciona e dá outras providências. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA: Artigo 1º
Leia maisEVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR
EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI Grizio-orita, E.V. 1 ; Souza Filho, E.E. 2 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Email:edineia_grizio@hotmail.com; 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Leia maisPALAVRAS-CHAVE: Saneamento Básico, Diagnóstico Ambiental, Infraestrutura.
VI-039 - SANEAMENTO BÁSICO: UMA ANÁLISE ESTRUTURAL DO BAIRRO PEDRA DO LORDE EM JUAZEIRO-BA, COMO AÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL PET CONEXÕES DE SABERES - SANEAMENTO AMBIENTAL. Roberta Daniela da
Leia maisMESA 4 ALERTA. Mario Thadeu Leme de Barros
MESA 4 MONITORAMENTO E SISTEMA DE ALERTA Mario Thadeu Leme de Barros 1 A QUESTÃO DO CONTROLE DE CHEIAS URBANAS Medidas Estruturais versus Medidas Não Estruturais 2 Medidas não estruturais que se destacam:
Leia maisCONSIDERAÇÕES SOBRE RISCO DE EROSÃO NA ÁREA URBANA DA GRANDE NATAL/RN - BRASIL
CONSIDERAÇÕES SOBRE RISCO DE EROSÃO NA ÁREA URBANA DA GRANDE NATAL/RN - BRASIL Maria Francisca Jesus Lírio Ramalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Geografia/Area Geomorfologia
Leia maisOCUPAÇÕES IRREGULARES E IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS NA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA
OCUPAÇÕES IRREGULARES E IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS NA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA Wellington Nunes de Oliveira Universidade Federal de Goiás, Tecnólogo em Geoprocessamento, Especialista em Perícia Ambiental,
Leia maisParte I. Hidrologia e Hidráulica: conceitos básicos e metodologias. Capítulo 1 Hidrologia Vazão de Enchente
Parte I e Hidráulica: conceitos básicos e metodologias Capítulo 1 12 Capítulo 1. PRINCIPAIS TERMOS HIDROLÓGICOS Na análise hidrológica aqui apresentada, destaca-se a importância do conhecimento das metodologias
Leia mais30/11/2012. do adensamento populacional. crescimento desordenado. ocupação de áreas naturais e frágeis
Universidade Metodista Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas Impactos gerados pelo uso e ocupação do solo no meio urbano Final século XVIII Revolução Industrial Migração do homem do campo objetivo
Leia maisUniversidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano
Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Reservatórios e Redes de Distribuição de Água Universidade Federal de Ouro Preto Escola de
Leia maisINDICADORES DE GESTÃO AMBIENTAL
4 GESTÃO AMBIENTAL 4.1 INDICADORES DE GESTÃO AMBIENTAL As informações da publicação do IBGE Perfil dos Municípios Brasileiros, de 2008, contribuíram para a construção dos indicadores Estrutura da Gestão
Leia maisCurso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos
Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Consideram-se resíduos sólidos como sendo rejeitos resultantes das diversas atividades humanas. Podem ser de diversas origens: industrial, doméstica, hospitalar,
Leia maisA HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato
A HIDROSFERA Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA A água é o mais abundante solvente natural que atua no sentido de desagregar, ou seja, fragmentar
Leia maisNOTA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO MURO DE ARRIMO EM PORTO GRANDE
PLANO BÁSICO AMBIENTAL DA AHE CACHOEIRA CALDEIRÃO NOTA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO MURO DE ARRIMO EM PORTO GRANDE Licença Prévia 0112/2012 Condicionante Específica Nº 2.26 Elaborar um estudo específico
Leia maisARQUITETURA E A SUSTENTABILIDADE DA ÁGUA NO MEIO URBANO.
ARQUITETURA E A SUSTENTABILIDADE DA ÁGUA NO MEIO URBANO. Palestra: Desenvolvimento Sustentável em Bacias Hidrográficas Aspectos Conceituais (Ambientais Econômicos e Sociais) e sua relação com arquitetura
Leia maisESGOTAMENTO. Conceitos básicosb
ESGOTAMENTO SANITÁRIO Conceitos básicosb Interrelação entre captação de água e lançamento de esgotos ESGOTO SANITÁRIO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) ÁREA URBANA COM REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Leia mais... Completando 75 anos em 2011 hoje presente em 12 capitais brasileiras é mantida pela indústria brasileira de cimento, com o propósito de promover
... Completando 75 anos em 2011 hoje presente em 12 capitais brasileiras é mantida pela indústria brasileira de cimento, com o propósito de promover o desenvolvimento da construção civil. Clique para editar
Leia maisGestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP
Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de
Leia maisCiclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo.
Ciclo hidrológico Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos. Apenas uma pequena fração (menos de 3%) está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície
Leia maisESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça
Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça SISTEMA DE DRENAGEM E PRECIPITAÇÕES (PARTE 1) 1) Sistema
Leia maisQuadro 4.3 - Relação de chuvas de diferentes durações. Valor Médio Obtido pelo DNOS. 5 min / 30 min 0,34 1 h / 24 h 0,42
Determinação da Intensidade de Chuva Para obtenção das intensidades de chuvas de curta duração, em função de diversos tempos de recorrência, aplicaram-se procedimentos a seguir descritos: Primeiramente
Leia maisProjeto PLADE (JICA) Foz do Rio Itajaí-Açu. Por: Dr. João Luiz Baptista de Carvalho
Projeto PLADE (JICA) Foz do Rio Itajaí-Açu Por: Dr. João Luiz Baptista de Carvalho Para a região da foz do Itajaí-Açu Melhoramento fluvial ao longo do rio Itajaí; Canal extravasor; Melhoramento fluvial
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS Prof. Adolar Ricardo Bohn - M. Sc. 1 A instalação predial de águas pluviais
Leia maisP L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O
P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O V o l u m e V R E L A T Ó R I O D O S P R O G R A M A S, P R O J E T O S E A Ç Õ E S P A R A O A L C A N C E D O C E N Á R I O R E F E R
Leia maisMunicípio D 8.902 545 6,12 Município E 231.977 3.544 1,53 Município F 93.655 1.280 1,37
01 - Os problemas ambientais estão na ordem do dia dos debates científicos, das agendas políticas, da mídia e das relações econômicas. Até muito recentemente, ao se falar de meio ambiente, as instituições
Leia maisDISCIPLINA: SISTEMA SANITÁRIO (2/7)
DISCIPLINA: SISTEMA SANITÁRIO (2/7) Rede de capitação, tratamento e distribuição de água Rede de drenagem de águas pluviais Rede de coleta e tratamento de esgoto Serviço de coleta e tratamento de resíduos
Leia maisProjeto da Rede Coletora de Esgoto Sanitário. Profª Gersina Nobre
Projeto da Rede Coletora de Esgoto Sanitário Profª Gersina Nobre Na elaboração do projeto da rede coletora de esgoto sanitário devem se observadas as seguintes normas da ABNT: NBR 9648 Estudo de concepção
Leia maisTaxa de ocupação e. no consumo per capita. As cidades representam demandas. Conexão
46 Hydro Janeiro 2013 Conexão Taxa de ocupação e o consumo per capita O crescimento da população urbana, o aumento do consumo per capita e a perspectiva de redução da oferta de água impõem a necessidade
Leia maisIntrodução. Porto Alegre Bacia do Arroio Areia
Manejo integrado de bacias urbanas e planos diretores de drenagem urbana: Porto Alegre e Caxias do Sul - RS - Brasil Adolfo O. N. Villanueva, Ruth Tassi e Daniel G. Allasia Instituto de Pesquisas Hidráulicas
Leia maisCONSUMOS DE ÁGUA CONSUMOS DE ÁGUA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA
CONSUMOS DE ÁGUA Componentes da demanda de água de uma população Doméstico Comercial Industrial Público Especial Perdas Desperdícios Principais fatores influenciam a demanda VOLUME DE ÁGUA A SER TRATADA
Leia maisNOÇÕES GERAIS DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO
NOÇÕES GERAIS DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO PERGUNTAS BÁSICAS 1. O QUE E COMO OCORRE: Processos 2. ONDE OCORREM OS PROBLEMAS: Mapeamento 3. QUANDO OCORREM OS PROBLEMAS: Correlação, monitoramento 4.
Leia mais2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS
PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico Revisão 00 NOV/2013 Coordenador da Equipe Carlos Eduardo Alencar Carvalho CRBio 37538/4-D
Leia maisGestão das Águas Pluviais no Meio Urbano
Gestão das Águas Pluviais no Meio Urbano PROF. DR. JOSÉ RODOLFO SCARATI MARTINS ESCOLA POLITÉCNICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO A CIDADE É O GRANDE VILÃO AMBIENTAL Grandes demandas concentradas sobre uma
Leia maisDIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE CANHOBA/SE
DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE CANHOBA/SE Josiene Ferreira dos Santos Lima¹-Tecnóloga em Saneamento Ambiental. Aluna do Curso de Geografia (UFS). Pós-Graduanda em Gestão Ambiental e Desenvolvimento
Leia maisROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação
1 Informações iniciais Indentificação do empreendedor Responsável pelo empreendimento: Responsável pelo RAS ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação Razão Social CNPJ Telefone Nome CPF
Leia maisPesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva INSTRUÇÕES
Vigilância em Saúde Ambiental Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva 1. Você recebeu do fiscal o seguinte material: INSTRUÇÕES a) Este Caderno de Questões contendo o enunciado das 2 (duas) questões
Leia mais2.1 DINÂMICA POPULACIONAL
DIMENSÃO SOCIAL . DINÂMICA POPULACIONAL Esta seção tem como objetivo expor a evolução e distribuição da população no território paranaense, apontando, em particular, a concentração que se realiza em determinadas
Leia maisANÁLISE QUALITATIVA DE EVENTOS DE PRECIPITAÇÃO INTENSA NA BACIA DO GREGÓRIO, SÃO CARLOS - SP
ANÁLISE QUALITATIVA DE EVENTOS DE PRECIPITAÇÃO INTENSA NA BACIA DO GREGÓRIO, SÃO CARLOS - SP Anaí Floriano Vasconcelos, Juliana Pontes Machado de Andrade 2, Eduardo Mario Mendiondo ³ Escola de Engenharia
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista 3 CONDUÇÃO DE ÁGUA 3.1 CONDUTOS LIVRES OU CANAIS Denominam-se condutos
Leia maisDefiniu-se como área de estudo a sub-bacia do Ribeirão Fortaleza na área urbana de Blumenau e um trecho urbano do rio Itajaí-açú (Figura 01).
Relatório Trimestral 1 RELATÓRIO TRIMESTRAL BOLSISTA/PESQUISADOR: LUCAS DA SILVA RUDOLPHO 1. APRESENTAÇÃO As atividades apresentadas a seguir foram desenvolvidas como etapas do projeto: DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS
Leia maisNas cidades brasileiras, 35 milhões de pessoas usam fossa séptica para escoar dejetos
Nas cidades brasileiras, 35 milhões de usam fossa séptica para escoar dejetos Presentes em 21,4% dos lares brasileiros, tais instalações são consideradas inadequadas no meio urbano, pois podem contaminar
Leia maisMeta 2014 e a Lagoa Santo Antônio em Pedro Leopoldo
16 de julho 2012 Meta 2014 e a Lagoa Santo Antônio em Pedro Leopoldo A questão das obras de coleta e interceptação do esgoto na região do distrito da Lagoa Santo Antônio em Pedro Leopoldo é um exemplo
Leia maisRELATÓRIO. Tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro após decorridos 6 meses
RELATÓRIO Tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro após decorridos 6 meses 1 TRAGÉDIA ANUNCIADA! Após 6 meses decorridos da tragédia na Região Serrana em janeiro/2011, onde morreram mais de 900 pessoas,
Leia maisGEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS.
GEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS. CÁSSIO SILVEIRA BARUFFI(1) Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Católica
Leia maisEixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA
225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica
Leia maisP L A N I F I C A Ç Ã O A M É D I O P R A Z O
DISCIPLINA: Geografia ANO: 7ºano TURMAS: B, C ed ANO LECTIVO: 2011/2012 P L A N I F I C A Ç Ã O A M É D I O P R A Z O UNIDADE DIDÁTICA 1: A Terra: Estudos e Representações (1º Período) AULAS PREVISTAS:
Leia maisGestão das Águas urbanas e a Drenagem
Gestão das Águas urbanas e a Drenagem Carlos E. M. Tucci Instituto de Pesquisas Hidráulicas UFRGS Porto Alegre-RS Brasil Conteúdo Desenvolvimento urbano e a fonte de impacto na gestão das águas As fases
Leia maisEixo Temático ET-08-007 - Recursos Hídricos DIAGNÓSTICO DA TURBIDEZ NA REDE DE ABASTECIMENTO NO MUNICÍPIO DE PRINCESA ISABEL-PB
374 Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 1: Congestas 2013 Eixo Temático ET-08-007 - Recursos Hídricos DIAGNÓSTICO DA TURBIDEZ NA REDE DE ABASTECIMENTO NO MUNICÍPIO
Leia maisDESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES
DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES Carlos Alberto Ferreira Rino (1) Engenheiro Químico (UNICAMP, 1989); Engenheiro de Segurança do Trabalho
Leia maisINDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL Priscila da Silva Batista Instituto Tecnológico, Universidade
Leia maisO Hidrograma Unitário
Capítulo 11 O Hidrograma Unitário U ma bacia pode ser imaginada como um sistema que transforma chuva em vazão. A transformação envolve modificações no volume total da água, já que parte da chuva infiltra
Leia maisMunicípio de Cataguases. 1. Aspectos Gerais
Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul Município de Cataguases 1. Aspectos Gerais Além da sede, o município de Cataguases possui 5 distritos. A população total
Leia maisUrbanização no Brasil
Urbanização no Brasil Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior
Leia maisConcepção de instalações para o abastecimento de água
Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Concepção de instalações para o abastecimento de água Prof. Aníbal da Fonseca Santiago Universidade
Leia maisAdensamento do tecido urbano e drenagem de águas pluviais Arquiteto Prof. Nestor Goulart Reis
Adensamento do tecido urbano e drenagem de Arquiteto Prof. Nestor Goulart Reis Enchentes, no campo, são problemas naturais. Em áreas urbanas, são problemas sociais Nosso primeiro objetivo: origem dos problemas.
Leia mais22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina III-101 - FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA DIMENSIONAMENTO DE ATERRO SANITÁRIO E ESTIMATIVA
Leia maisOS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA
OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA Dantas 1, Mayara; Gomes 1, Márcia; Silva 1, Juliene; Silva 1, Jaciele; 1 Discente do Curso de Bacharelado em Ecologia; 2 Professora
Leia maisCobertura de saneamento básico no Brasil segundo Censo Demográfico, PNAD e PNSB
Cobertura de saneamento básico no Brasil segundo Censo Demográfico, PNAD e PNSB Painel Cobertura e Qualidade dos Serviços de Saneamento Básico Zélia Bianchini Diretoria de Pesquisas 1 São Paulo, 08/10/2013
Leia maisCurso de Gestão de Águas Pluviais
Curso de Gestão de Águas Pluviais Capítulo 5 Prof. Carlos E. M. Tucci Prof. Dr. Carlos E. M. Tucci Ministério das Cidades 1 Cap5 Plano Diretor de Águas Pluviais A gestão das águas pluviais dentro do município
Leia maisX-010 - DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DE PROJETO EM BACIAS URBANAS
X-010 - DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DE PROJETO EM BACIA URBANA Jorge Luiz teffen (1) Professor Adjunto do Departamento de Hidráulica e Transportes do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal
Leia maisEstudo da erosão causada pelo avanço urbano e perda de solo no entorno da rua Alameda Vicente Cocozza no município de Itapevi/SP
Encontro nacional De Águas Urbanas Estudo da erosão causada pelo avanço urbano e perda de solo no entorno da rua Alameda Vicente Cocozza no município de Itapevi/SP Eng. Elidio Nunes Vieira Engenheiro Civil
Leia maisINDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS
INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS Gustavo Andreiev Nunes Serra 1, Adriane Aparecida Moreira de Souza 2 Universidade
Leia maisO Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social em Guarulhos-SP: desenvolvimento e contribuições
O Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social em Guarulhos-SP: desenvolvimento e contribuições Autora: Vânia Maria Nunes dos Santos Outros autores: Marcos Tsutomu Tamai, Erotides Lacerda Choueri
Leia maisBOA GOVERNANÇA PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS URBANAS PROGRAMA DRENURBS
BOA GOVERNANÇA PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS URBANAS PROGRAMA DRENURBS Um programa para integrar objetivos ambientais e sociais na gestão das águas Superintendência de Desenvolvimento da Capital -
Leia maisPLANO DIRETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS DA CIDADE DO NATAL 3.2 -MEDIDAS NÃO-ESTRUTURAIS
PLANO DIRETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS DA CIDADE DO NATAL 3.2 -MEDIDAS NÃO-ESTRUTURAIS NATAL/RN, Outubro / 2009 EQUIPE DO PLANO DIRETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS (PPDDMA) Demétrio
Leia maisINDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE
INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento
Leia maisAVALIAÇÃO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE SANTOS/SP NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS
Revista Ceciliana Jun 4(1): 55-59, 2012 - Universidade Santa Cecília Disponível online em http://www.unisanta.br/revistaceciliana AVALIAÇÃO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE SANTOS/SP NOS ÚLTIMOS
Leia maisAVALIAÇÃO DE RISCO DE ALAGAMENTO NO SETOR HABITACIONAL VICENTE PIRES.
AVALIAÇÃO DE RISCO DE ALAGAMENTO NO SETOR HABITACIONAL VICENTE PIRES. Taynara Messias Pereira da Cunha Universidade Católica de Brasília, graduanda em Engenharia Ambiental. Com experiência em resíduos
Leia maisI-123 - SISTEMA GERENCIADOR DE REDES COLETORAS DO PROJETO TIETÊ
I-123 - SISTEMA GERENCIADOR DE REDES COLETORAS DO PROJETO TIETÊ Julio Casarin (1) Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da USP. Pós-Graduação em Estruturas e Patologia das Estruturas. Gerente de Divisão
Leia maisDepartamento de Águas e Energia Elétrica
13 de Novembro de 2012 Departamento de Águas e Energia Elétrica O DAEE foi criado há 60 anos, em 12/12/1951, tendo como principais competências, no âmbito do Estado de SP: Elaborar o planejamento, os estudos,
Leia maisEsta apresentação irá mostrar passo a passo os cálculos e as decisões envolvidas no dimensionamento. O tempo de cada apresentação: 12 minutos.
Dimensionamento Altair (SP) - região de São José do Rio Preto 1/28 Esta apresentação irá mostrar passo a passo os cálculos e as decisões envolvidas no dimensionamento. O tempo de cada apresentação: 12
Leia maisCRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade
Leia mais