Banca Examinadora. Prof. Dr. Manoel D. Sousa Neto ( presidente) Professor Titular do Curso de Odontologia da UNAERP

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2 Banca Examinadora Prof. Dr. Manoel D. Sousa Neto ( presidente) Professor Titular do Curso de Odontologia da UNAERP Prof. Dr. Luiz Pascoal Vansan Professor Titular do Curso de Odontologia da UNAERP Prof. Dr. Rivaill Antônio Sérgio Fidel Professor Titular de Endodontia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro UERJ Defesa: 05/2005

3 Jarbas Gonçalves Passarinho Neto Avaliação in vitro da capacidade de limpeza promovida pela instrumentação rotatória com limas de níquel-titânio, associada à irrigação energizada com ultra-som. Dissertação apresentada ao Curso de Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto, para obtenção do Título de Mestre em Odontologia, sub-área Endodontia. Orientador: Prof. Dr. Manoel D. de Sousa Neto Ribeirão Preto 2005

4 Passarinho Neto, Jarbas Gonçalves, A779a Avaliação in vitro da capacidade de limpeza promovida pela instrumentação rotatória com limas de níquel-titânio, associada à irrigação energizada com ultra-som / Jarbas Gonçalves Passarinho Neto, - - Ribeirão Preto, p.: il.- Orientador: Prof. Dr. Manoel D. de Sousa Neto Dissertação (mestrado) Universidade de Ribeirão Preto, UNAERP, Odontologia, área de concentração: Endodontia, Odontologia. 2. Endodontia. 3. Canal Radicular. 4- Tratamento. I. Título CDD:

5 Este trabalho foi realizado no Laboratório de Pesquisas em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto UNAERP, com apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq /

6 Dedicatórias

7 A DEUS, por ser tão generoso comigo, me iluminando com seu amor, favorecendo o trilhar do meu caminho. Vou agradecer eternamente, por me dar forças para realizar as minhas obrigações, ousadia para olhar de frente o meu futuro, despertando em mim a alegria e um íntimo encanto em tudo que vejo ou faço.

8 Aos Meus Pais, Jarbas Gonçalves Passarinho Júnior Célia Maria Ribeiro Viégas. Pelo amor incondicional, razão primeira a proporcionar esta força e coragem que faz com que eu continue lutando pelos meus objetivos, tornando mais confortante os meus momentos difíceis. Com os exemplos de honestidade, dignidade e bondade, isto é, pela educação exemplar durante minha vida, consegui vencer mais esta jornada. Amo vocês.

9 À minha irmã, Lya Viégas Passarinho, Por não permitir em momento algum que o dissabor da solidão batesse em minha porta. Com carinho, amor e principalmente por nossa amizade inabalável esteve sempre pronta a compartilhar de todos estágios de minha vida. Aos meus avós, Jarbas Gonçalves Passarinho Lya Ribeiro Viégas Que foram e sempre serão meus ídolos. A herança de amor, dignidade, honestidade e espírito de união é um legado semeado por vocês e que somado a responsabilidade, me incumbem da tarefa de manter esta tradição. Obrigado por acreditarem, confiarem e torcerem por mim. À minha namorada, Lizandra Cunha Campolina Que assume uma parte importante nesta fase de minha vida. Espero poder retribuir sempre com o mesmo apoio, incentivo, amor e compreensão que tem me dedicado.

10 Agradecimentos Especiais

11 Ao meu orientador, Prof. Dr. Manoel D. de Sousa Neto, sempre com muita dedicação na orientação desta dissertação; pelos ensinamentos dentro e fora da Odontologia; pelas oportunidades, que não foram poucas; pelas críticas e elogios, que só contribuíram para o meu crescimento profissional, como pesquisador e, principalmente, como homem. O seu modo de trabalhar, se dedicar e doar, sua responsabilidade, seriedade, liderança e competência são virtudes que enobrecem sua alma de pesquisador e de pessoa. Muito obrigado.

12 À Profa. Dra. Yara Teresinha Corrêa Silva Sousa, pelas oportunidades, inspiração, exemplo de seriedade, competência e dedicação, contribuindo de modo ímpar para esta minha conquista.

13 Ao Prof. Dr. Luis Pascoal Vansan, pelos exemplos dignos de um mestre, pelo incentivo e estímulo na elaboração deste trabalho e por sempre me presentear com sua experiência profissional.

14 Agradecimentos

15 Ao Curso de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP, que possibilitou meu crescimento intelectual e aprimoramento profissional. À equipe de professores do Curso de Mestrado em Endodontia da Universidade de Ribeirão Preto UNAERP, cujos ensinamentos e conhecimentos, não somente de Endodontia, mas de vida, souberam transmitir com clareza e seriedade durante todos os anos de minha formação profissional: Prof. Dr. Manoel D. de Sousa Neto, Prof. Dr. Luiz Pascoal Vansan, Prof. Dr. Antônio Miranda Cruz Filho, Prof. Dr. Paulo César Saquy, Prof. Dr. Raphael Carlos Comeli Lia, Profa. Dra. Yara Teresinha Corrêa Silva Sousa, Profa. Dra. Neide Aparecida de Souza Lefheld, Profa. Dra. Lisete Diniz Ribas Casagrande, Prof. Celso Bernardo de Souza Filho. Aos Prof. Edson Alfredo, Prof. Dr. José Antônio Brufato Ferraz e Prof. Dr. Renato Cássio Roperto, pelos ensinamentos e pela amizade. A todos os professores do Curso de Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto UNAERP. À Cecilia Maria Zanferdini, secretária da Pós-Graduação, e aos secretários do Curso de Odontologia Valéria Rodrigues da Silva, Vinicius Bianchi de Castro e Sérgio Mendonça, pela atenção, dedicação e competência com que realizam seus trabalhos. À Rosemary Alexandre, técnica do Laboratório de Patologia da UNAERP, que, com atenção, paciência e carinho esteve sempre disposta a me ajudar.

16 Aos colegas da quarta turma de Pós-graduação em Odontologia, sub-área Endodontia, André Augusto Franco Marques, Emanuel Soares de Souza, Lucas da Fonseca Roberti Garcia, Marcelo Soares Bertocco, Marcos Pozzetti Meneghin, Mariana Braga Silvério, Michele Regina Nadalin, Neilor Matheus Antunes Braga, Renato Interliche, pela amizade e o agradável convívio durante o curso. Aos amigos e colegas do Laboratório de Pesquisa em Odontologia da UNAERP, Melissa A. Marchesan, Jacy Ribeiro de Carvalho Júnior, Emílio Carlos Sponchiado Júnior,Tabajara Sabbag Fonseca, Marcos Pôrto Arruda, Cristiano Castilho, Rafael Brandão Ferreira, Mariana Braga Silvério Irdival Cristino Júnior, Danilo A. de Oliveira, Felipe Barros e Sylvia M. B. Nomelini, que muito me ajudaram. Obrigado pela convivência harmoniosa, demonstração de companheirismo, empenho, caráter solidário e auxílio nos trabalhos científicos desenvolvidos por mim. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo auxílio financeiro no decorrer do meu curso de mestrado (processo nº /2003-7).

17 Sumário

18 RESUMO SUMMARY INTRODUÇÃO REVISTA DA LITERATURA PROPOSIÇÃO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS... 88

19 Resumo

20 Resumo Estudou-se, por meio da avaliação histológica e análise morfométrica, a capacidade de limpeza promovida pela técnica de instrumentação rotatória com limas de níquel-titânio Profile G.T, associada à irrigação energizada com ultrasom. Trinta e seis incisivos inferiores humanos, foram instrumentados com a técnica crown-down pelo sistema Profile G.T. a 1 mm aquém do ápice anatômico até a lima #30 e irrigados com 2 ml de NaOCl a 1% a cada troca de lima. Estes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos variando-se a irrigação final: GI. utilizou 100 ml de NaOCl 1% por meio de uma seringa Luer (grupo controle); GII, GIII e GIV, a irrigação final foi realizada com 100 ml de NaOCl 1% energizada pelo ultra-som variando o tempo em 1, 3 e 5 minutos respectivamente. Após o preparo biomecânico, os terços apicais foram submetidos ao processamento histológico. Os espécimes foram analisados em com um aumento de 40X, e as imagens submetidas à análise morfométrica por meio de uma grade de integração. A análise de variância acusou diferença estatística significante (p<0,01) entre as técnicas de irrigação testadas. O GI (irrigação com seringa Luer) apresentou maior quantidade de debris (35,81 ± 4,49), estatisticamente diferente dos demais grupos onde a solução irrigante foi energizada pelo ultra-som GII (27,28 ± 4,49), GIII (24,39 ± 5,72) e GIV (18,46 ± 5,25), que foram semelhantes entre si. Conclui-se que a instrumentação rotatória com limas de Ni-Ti associada a irrigação final de NaOCl a 1%

21 Resumo energizada pelo ultra-som promove uma maior remoção de debris no interior do canal radicular.

22 Summary

23 Summary Evaluation of the cleaning capacity obtained by the rotary instrumentation technique with nickel-titanium Profile G.T files, associated to irrigation energized by ultrasound. Thirty-six human mandibular incisors were instrumented with the Crown-Down technique by the Profile G.T. system at 1 mm from the anatomic apex until a # 30 file. They were then divided randomly into 4 groups varying the final irrigation: GI. 100 ml of 1% NaOCl with a Luer syringe (control group); GII, GIII and GIV, final irrigation with 100 ml of 1% NaOCl energized by ultrasound at 1, 3 and 5 minutes, respectively. After biomechanical preparation the apical thirds were submitted to histological processing. The specimens were analyzed at 40X augmentation and the images submitted to morphometric analysis with a integration grid. ANOVA showed statistical significant difference (p<0.01) between the tested irrigated techniques GI (Luer syringe) presented the higher percentage of debris (35.81 ± 4.49), and was statistically different from the other groups energized by ultrasound GII (27.28 ± 4.49), GIII (24.39 ± 5.72) and GIV (18.46 ± 5.25), that were similar. We can conclude that rotary instrumentation with Ni-Ti files associated to final irrigation with 1% NaOCl energized by ultrasound leads to better debris removal from the root canal.

24 Introdução

25 Introdução 2 Uma das grandes preocupações do endodontista é a realização de uma perfeita limpeza, preparo e desinfecção do canal radicular. Segundo SCHILDER (1974), esse processo permite a obtenção de um canal radicular com forma cônica afunilada desde o acesso coronário até o ápice, criando um espaço cirúrgico que favorece uma completa obturação do sistema de canais radiculares. Um dente não apresenta simplesmente um único ou vários canais radiculares, mas sim, um complexo sistema que pode ser composto por canais laterais, colaterais, recorrentes, secundários, acessórios, reticulares, intercanaliculares e, ainda, múltiplas aberturas foraminais (DE DEUS, 1975). A ação do instrumento endodôntico durante o preparo biomecânico ocorre apenas no canal principal, não atingindo diretamente todo o complexo radicular e massa dentinária (canalículos dentinários). Diante disso, a limpeza do sistema de canais radiculares constitui um desafio para o endodontista. A limpeza do sistema de canais radiculares na fase do preparo biomecânico elimina irritantes como bactérias e seus produtos, tecido pulpar degenerado e dentina contaminada (SIQUEIRA JR. et al., 1997a). Esse processo ocorre pela ação mecânica dos instrumentos endodônticos junto às paredes do canal principal, aliada à ação química das soluções irrigantes e à ação física do processo de irrigação e aspiração. Os métodos normalmente utilizados para avaliar a limpeza dos canais radiculares são a microscopia eletrônica de varredura (HÜLSMANN et al., 1997;

26 Introdução 3 GUERISOLI et al., 2002), a microscopia óptica (SIQUEIRA JR et al., 1997b; BARBIZAM et al., 2002; FARINIUK et al., 2003), a análise de cortes antes e após a instrumentação (GLOSSEN et al., 1995) e a tomografia computadorizada (PETERS; BARBAKOW, 2000). Esses métodos propiciam avaliar quantitativa e qualitativamente os restos de smear layer e debris dos canais radiculares. Os debris são resíduos orgânicos e / ou inorgânicos remanescentes nos canais radiculares após o preparo biomecânico (HÜLSMANN et al., 1997). A smear layer, um aglomerado em forma de pasta que tende a se depositar nas paredes do canal radicular, sobretudo no terço apical, é resultante da ação do instrumento endodôntico sobre as paredes do canal radicular associada a restos orgânicos e substâncias químicas. A smear layer, portanto, forma-se apenas nas áreas que sofreram a ação mecânica dos instrumentos endodônticos (MOODNIK et al., 1976). Diferentes técnicas, tipos de instrumentos e equipamentos têm sido desenvolvidos ao longo dos anos para que seja possível uma melhor limpeza e preparo do canal radicular, o que proporciona maior segurança e rapidez no tratamento endodôntico. Apesar de existirem várias técnicas de preparo do canal radicular, todas têm um único objetivo: a suficiente ampliação do conduto para possibilitar uma obturação tridimensional que favoreça o sucesso do tratamento endodôntico. A proposta atual está baseada na realização de um preparo cervical que pode ser

27 Introdução 4 denominado ampliação reversa (WEINE 1982), crown down (MARSHAL; PAPPIN, 1980) ou step down (GOERIG et al., 1982), o qual é iniciado pelo terço cervical até atingir o terço apical, minimizando os riscos de acidentes e erros durante o tratamento endodôntico. Em relação aos instrumentos endodônticos, a evolução das limas de níqueltitânio (Ni-Ti) trouxe um grande avanço, principalmente por sua flexibilidade, que permite a sua utilização tanto manualmente como em técnicas automatizadas. Hoje, existem vários tipos de limas de Ni-Ti que agregam novas características de fabricação, novos desenhos, alteração da conicidade padrão e também diferentes comprimentos da parte ativa. Os instrumentos rotatórios de Ni-Ti podem criar eficientemente um canal cônico afunilado, com risco mínimo de formação de degraus e transporte do canal radicular, utilizando menos tempo que a instrumentação manual (FARINIUK et al., 2001). No entanto, a limpeza do sistema de canais não tem sido efetiva (SIQUEIRA JR et al., 1997b; BARBIZAM et al., 2002, FARINIUK et al., 2003), principalmente nos casos de canais achatados ou naqueles em que a forma não permite a ação do instrumento endodôntico em todas as suas paredes. Dessa maneira, as soluções irrigantes auxiliares assumem fundamental importância durante o preparo biomecânico (BARATTO-FILHO et al., 2004). Dentre as soluções irrigantes disponíveis atualmente, as soluções de hipoclorito de sódio, em diferentes concentrações, são as mais utilizadas e

28 Introdução 5 mundialmente aceitas por suas propriedades de clarificação, dissolução de tecido orgânico, saponificação, transformação de aminas em colaminas, desodorização e ação antimicrobiana (McCOMB et al., 1975; MOODNIK et al., 1976; SANTOS, 1999; SPANÓ et al., 2002). Além das propriedades físico-químicas inerentes a cada solução irrigante, a constante renovação da solução durante o preparo biomecânico, por meio de diversas formas de irrigação-aspiração, evita a saturação, a precipitação de partículas e favorece a remoção dos detritos mantidos em suspensão no interior do canal radicular. O processo de irrigação pode ser realizado com o auxílio de seringa hipodérmica tipo luer-look, seringas pressurizadas do tipo Ideal Jet com dispositivo de irrigação-aspiração e ultra-som (BOMBANA; GAVINI, 1993; BRAMANTE; FERNANDEZ, 1998; SABINS et al., 2003; GUTARTS et al., 2005). As primeiras pesquisas com a utilização do ultra-som na Odontologia ocorreram por volta dos anos 50 e, especificamente na Endodontia, quando RICHMAN (1957) publicou o primeiro trabalho enfatizando a utilização do ultrasom como auxiliar na limpeza do sistema de canais radiculares. Com o desenvolvimento de pesquisas e o conseqüente amadurecimento da técnica, observou-se que o ultra-som não era capaz de executar todos os tempos operatórios do tratamento endodôntico, podendo, no entanto, ser considerado um instrumento auxiliar importante no processo de limpeza do sistema de canais radiculares (CAMERON, 1982; MARTIN; CUNNINGHAM, 1982).

29 Introdução 6 MAYER et al. (2002), FERREIRA et al. (2004), GUTARTS et al. (2005) avaliaram a influência do processo de irrigação utilizando solução química energizada com o ultra-som na limpeza de canais que foram preparados com instrumentos rotatórios. Observa-se, no entanto, que há uma divergência entre os resultados em relação à capacidade de limpeza. Assim, torna-se importante estudar a capacidade de limpeza do canal radicular após o preparo biomecânico com o sistema rotatório associado a diferentes protocolos de utilização da solução irrigadora energizada pelo ultra-som.

30 Revista da Literatura

31 Revista da Literatura 8 Para um melhor entendimento dos temas abordados na Revista da Literatura, onde são observados diversos trabalhos desenvolvidos por autores em um mesmo período, este capítulo será dividido em três partes: Instrumentos rotatórios de Níquel-Titânio no preparo biomecânico; Emprego do ultra-som no preparo dos canais radiculares; Hipoclorito de sódio utilizado como substância química no preparo biomecânico Instrumentos rotatórios de Níquel-Titânio no preparo biomecânico As ligas metálicas de níquel-titânio foram desenvolvidas no Laboratório de Artilharia Naval da Marinha Americana para aplicação em peças e instrumentos dotados de propriedades anti-magnéticas e resistência contra corrosão pela água salgada. Receberam a denominação de NiTiNOL (acrônimo de Nickel-Titanium Naval Ordnance Laboratory), devido ao local em que foram desenvolvidas (BUEHLER et al., 1963). CIVJAN et al. (1975) fizeram o primeiro relato da possibilidade de uso de ligas de níquel-titânio na Odontologia. Os autores estudaram o comportamento mecânico das ligas de Nitnol-55 e Nitinol-60, sugerindo seu uso em diversas áreas, como Prótese, Cirurgia, Ortodontia, Endodontia e Implantodontia. PHILLIPS (1986), estudando o módulo de elasticidade das ligas de NiTiNOL, relatou que estas apresentam elasticidade em torno de 41,4X103 MPa, enquanto as ligas comuns apresentam valores superiores, em torno de 150 a 200X103 MPa.

32 Revista da Literatura 9 Os dois tipos mais comuns de ligas de níquel-titânio são o NitiNOL-55, composto de 55% de níquel e 45% de titânio e o NitiNOL-60, contendo 60% de níquel e 40% de titânio (por peso). Ambas possuem baixo módulo de elasticidade e propriedades martensíticas. WALIA et al. (1988) utilizaram pela primeira vez as ligas de níquel-titânio na Endodontia. Os autores confeccionaram o primeiro instrumento endodôntico manual em níquel-titânio a partir de um fio ortodôntico de secção circular submetido a processo de microusinagem. A fabricação de tais limas por processo de torção do fio é impossível devido às propriedades superelásticas do nitinol. Nesse experimento, limas tipo K de tamanho e formato idênticos foram confeccionadas em NiTiNOL e aço inoxidável, para permitir uma comparação em testes de cisalhamento, torção horária e torção anti-horária. Os autores concluíram que as limas confeccionadas em NiTiNOL eram duas ou três vezes mais flexíveis que as limas de aço inoxidável, exibindo também maior resistência à fratura e pronunciada memória elástica. A impressionante flexibilidade destas limas devese, segundo os autores, ao baixo módulo de elasticidade das ligas de níqueltitânio. Nesse trabalho foi sugerido, com muita propriedade, o emprego em larga escala do NiTiNOL para confecção de limas endodônticas visando facilitar a instrumentação de canais curvos.

33 Revista da Literatura 10 A partir do início da década de 90, as empresas fabricantes de instrumentos endodônticos começaram a produzir comercialmente as limas manuais em Ni-Ti. Paralelamente à história das limas manuais de Ni-Ti, surgiu o primeiro sistema automatizado utilizando instrumentos de níquel-titânio acoplados a motores elétricos, o NT Sensor. Com a utilização desses novos sistemas diversas dúvidas começaram a surgir, como: riscos de fratura do material, preparo do canal radicular, velocidade adequada, morfologia da parte ativa da lima e capacidade de limpeza que estes instrumentos promovem no interior do canal radicular. A partir de então, os pesquisadores iniciaram seus estudos. KATAIA et al. (1995) compararam, por meio de M.E.V, a técnica rotatória do Sistema Canal Finder com outra técnica rotatória de limas de níquel-titânio quanto à capacidade de limpeza dos canais radiculares. Quarenta raízes mesiais de molares inferiores foram divididas em dois grupos: I- Sistema Canal Finder e II- Limas de níquel-titânio, e em seguida em dois subgrupos: Ia e IIa- irrigação com hipoclorito de sódio a 5,25%, e Ib e IIb- irrigação final com EDTA a 17%. Os autores concluíram que as limas de níquel titânio, quando associadas à solução de EDTA 17% com hipoclorito de sódio a 5,25%, foram mais eficientes na remoção da smear layer do interior dos canais radiculares. GLOSSEN et al. (1995) analisaram o transporte apical promovido pelos instrumentos de níquel-titânio manual (Mity files e Canal Master U )

34 Revista da Literatura 11 mecanizados (NT Sensor e Lightspeed ) e aço inoxidável (K-Flex ), utilizando um software para comparar as imagens antes e após o preparo biomecânico. Os resultados mostraram que os instrumentos mecanizados de níquel-titânio Lightspeed e NT Sensor e a instrumentação manual com Canal Master U causaram significante menor transportação, permanecendo mais centralizados no canal, removeram menos dentina e produziram preparos mais circulares que as limas K-Flex e Mity. A instrumentação mecanizada com Lightspeed e NT Sensor foi significantemente mais rápida que a instrumentação manual. ESPOSITO; CUNNINGHAM (1995) estudaram a manutenção do formato original de canais estreitos durante a instrumentação com limas manuais Ni-Ti (Mac), instrumentação mecanizada com lima Ni-Ti (Matic) e limas de aço inoxidável do tipo K-flex em dentes humanos com ápices fechados e grau de curvatura de raiz de moderada a severa (20º a 45º). Os autores concluíram que as limas Ni-Ti, manual ou mecanizadas, propiciaram uma maior eficiência na manutenção do formato original do canal radicular. VALLI et al. (1996) compararam a capacidade de limpeza promovida por duas técnicas de instrumentação, uma manual, utilizando limas tipo K, e outra automatizada, com o sistema Canal Master. Os autores relataram que nenhuma das técnicas foi completamente efetiva na limpeza dos canais, porém o sistema Canal Master apresentou melhores resultados.

35 Revista da Literatura 12 SYDNEY et al. (1996) analisaram, por meio de M.E.V, a remoção da smear layer em canais preparados manualmente e com Sistema Canal Finder, utilizando diferentes soluções auxiliares. Os resultados mostraram que quando foi utilizado o hipoclorito de sódio a 1%, ambas as técnicas de instrumentação apresentaram smear layer; porém, quando foi utilizada a solução quelante EDTA por cinco minutos, os resultados mostraram superfícies lisas e ausentes de smear layer. Já em 1999, BERTRAND et al. avaliaram, por meio de M.E.V., a capacidade de remoção de debris e smear layer promovida pela técnica de instrumentação do canal radicular com o Sistema Quantec e instrumentação manual. Os autores verificaram que a limpeza do canal radicular foi mais efetiva com o Sistema Quantec do que com a instrumentação manual. GAMBARINI (1999) analisou, por meio de M.E.V., a eficiência da combinação de EDTA 17%, NaOCl 5% e tensoativo 1% (Tritron ) durante e após o preparo dos canais radiculares com limas de níquel-titânio do sistema ProFile. Os autores concluíram que o uso de EDTA promoveu maior remoção de debris, seguido do Tritron e NaOCl. HAIKEL et al. (1999) verificaram, em canais simulados, a eficiência de corte dos instrumentos de níquel-titânio na presença e ausência da solução de hipoclorito de sódio a 2,5%. Concluíram que nenhum dos instrumentos utilizados nesse estudo perdeu sua eficiência de corte na presença da solução irrigante testada.

36 Revista da Literatura 13 PETERS; BARBAKOW (2000) avaliaram, por meio de M.E.V., a presença de debris e smear layer após o preparo com os instrumentos rotatórios do sistema Lightspeed e ProFile. O preparo apical foi realizado até a lima 52,5 no sistema Lightspeed e número 6 no sistema ProFile. A água e o hipoclorito de sódio 5,25% alternado com EDTA 17% foram utilizados como soluções irrigantes. Quando a água foi utilizada como solução irrigadora, a média dos escores da presença de debris foi semelhante para os dois sistemas. Já para o EDTA alternado com NaOCl, os dois sistemas tiveram resultados semelhantes no terço apical e coronário, mas houve diferença estatisticamente significante no terço médio. Para a presença de smear layer, os dois sistemas foram semelhantes com o uso da água e os terços apical e médio diferentes do terço coronário quando utilizado EDTA/NaOCl como solução irrigante. DIETZ et al. (2000) avaliaram a fratura dos instrumentos rotatórios de níquel-titânio do sistema ProFile.04 (número 3, 4 e 5) em diferentes rotações (150, 250 e 350rpm) em canais simulados. Um contra-ângulo eletrônico foi montado sobre uma máquina Instron para proporcionar uma velocidade constante de introdução da lima no canal de 5 mm/min. Este estudo mostrou que os instrumentos de conicidade.04 fraturaram menos quando usados em rotações menores. BRAMANTE; BETTI (2000) analisaram o efeito do uso do EDTA em canais curvos instrumentados com limas de níquel-titânio. Os dentes foram colocados em

37 Revista da Literatura 14 bases acrílicas que permitiam a padronização para a angulação das radiografias iniciais e finais. As radiografias iniciais da instrumentação foram realizadas após a utilização de uma lima #15. Em seguida, os dentes foram instrumentados com limas Ni-Ti pela técnica step-back até uma lima #30 e novamente radiografados. Com as películas projetadas (ampliação x10) e sobrepostas, os autores concluíram que os instrumentos de Ni-Ti usados com EDTA foram menos eficazes em manter o trajeto original de canais curvos. AHLQUIST et al. (2001) avaliaram, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza do canal radicular de duas técnicas de instrumentação (Manual e ProFile ) associadas ao hipoclorito de sódio a 0,5%. Os resultados mostraram haver diferença significante na região apical dos dentes instrumentados com a técnica manual, onde houve a presença de menor quantidade de debris. FARINIUK et al. (2001) analisaram, em canais simulados com 30o de curvatura, o transporte apical promovido por limas de aço inoxidável e limas de níquel-titânio ProFile.04 e.06 acionadas pelo sistema ENDOflash. As imagens iniciais e finais foram sobrepostas e analisadas por computador em quatro pontos diferentes com relação ao aspecto da curvatura. Os resultados mostraram que houve diferença significativa entre os grupos quando avaliado o aspecto externo da curvatura; as limas de aço causaram maior transportação nos canais simulados do que as limas de níquel-titânio. Com relação ao lado interno da curvatura, não houve diferenças significantes.

38 Revista da Literatura 15 VERSÜMER et al. (2002) analisaram, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza dos canais radiculares, utilizando o sistema rotatório de níquel-titânio ProFile.04 e o sistema Lightspeed. Nos dois grupos, os dentes foram irrigados com a solução de hipoclorito de sódio a 3% associada ao RC-Prep. Os resultados mostraram que a capacidade de remoção de debris e smear layer foi estatisticamente semelhante para os sistemas Lightspeed e ProFile.04. GAMBARINI; LASZKIEWICZ (2002), por meio de M.E.V., analisaram a capacidade de remoção de debris e smear layer do sistema GT rotatório irrigado com 2 ml de hipoclorito de sódio a 5% entre a troca de cada instrumento. Ao final da instrumentação os canais receberam 2 ml de EDTA durante um minuto, e 2,5 ml de NaOCl 5% durante cinco minutos. Os resultados mostraram que o sistema GT removeu os debris de uma forma eficaz, porém foi visualizada a smear layer principalmente nos terços apicais. BARBIZAM et al. (2002) estudaram, por meio de análise histológica, a capacidade de limpeza promovida pela instrumentação rotatória com limas de níquel-titânio em canais radiculares achatados no sentido mesio-distal, irrigados com água destilada. Os resultados mostraram que, em canais radiculares com achatamento mesio-distal, a técnica de instrumentação manual com limas de aço inoxidável é mais efetiva na limpeza, quando comparada à instrumentação rotatória com limas de níquel-titânio; e que nenhuma das técnicas testadas foi capaz de limpar completamente os canais radiculares.

39 Revista da Literatura 16 SCHÄFER; LOHMANN (2002) avaliaram a limpeza, por meio de M.E.V., e a forma, por meio de análise radiográfica, de dentes humanos com canais curvos entre 25o e 35o que foram submetidos ao preparo biomecânico com limas rotatórias FlexMaster e K-Flexofiles manual, irrigados com 5 ml de hipoclorito de sódio a 2,5% durante a instrumentação e 5 ml ao final da instrumentação. Os resultados mostraram que nenhum dos instrumentos possibilitou canais totalmente limpos. Entretanto, os autores relataram que as limas K-Flexofiles promoveram canais mais limpos, porém as limas FlexMaster mantiveram melhor a curvatura original do canal radicular. TAN; MESSER (2002) compararam, por meio de cortes histológicos, a ação das limas tipo K e o sistema Lightspeed, quanto à limpeza, ao transporte e à forma dos canais mesiovestibulares de molares inferiores. Os resultados mostraram que a instrumentação com o sistema Lightspeed permitiu uma ampliação apical maior, com canais significativamente mais limpos, um menor transporte apical e melhor modelagem do canal radicular. Entretanto, nenhuma das técnicas estudadas foi capaz de promover canais totalmente limpos. FARINIUK et al. (2003) avaliaram a capacidade de limpeza das limas Profile.04, Pow-R, limas ENDOFlash, por meio de análise histológica e morfométrica, acionadas pelo motor ENDOFlash e das limas manuais Ni-Ti Flex. Todos os grupos foram irrigados com água destilada e deionizada. Os resultados evidenciaram diferença estatística de 1% entre os grupos testados,

40 Revista da Literatura 17 sendo que o grupo que utilizou a lima ProFile.04 foi o mais eficiente na limpeza, o Pow-R apresentou valores intermediários e as limas ENDOFlash e o NitiFlex apresentaram os menores índices de limpeza dos canais radiculares. ALAPATI et al. (2004) avaliaram, por meio de M.E.V., 20 limas do sistema ProFile GT e doze limas do sistema ProTaper descartadas após uso clínico, e 12 limas novas dos mesmos sistemas, visando determinar fatores que supostamente poderiam causar fraturas. Nas limas ProTaper usadas, as raspas de dentina estiveram mais presentes nas superfícies de corte que nas superfícies convexas. Nas limas do sistema ProFile usadas, a maioria dos debris localizavam-se nas concavidades das lâminas de corte. Todas de limas utilizadas exibiram a presença de microfraturas com raspas de dentina em seu interior, e as limas sem uso apresentaram também microfraturas parecendo ter ampliado, durante o uso clínico, falhas originais resultantes do processo de fabricação. Os autores concluíram que raspas de dentina depositadas no interior dessas imperfeições produzidas durante o processo de fabricação poderiam ter um papel fundamental nas fraturas destes instrumentos. IQBAL et al. (2004) compararam, in vitro, por meio da técnica radiográfica, o transporte apical e perda do comprimento de trabalho em 40 canais mésiovestibulares de molares inferiores extraídos e instrumentados com os sistemas rotatórios ProFile 06 Series 29 e ProTaper. Os resultados evidenciaram diferença estatística significante no transporte apical entre os dois grupos apenas 4

41 Revista da Literatura 18 mm aquém do ápice anatômico. Não houve diferença em relação à alteração do comprimento de trabalho ou ao raio de curvatura. Sendo assim, concluíram que ambos sistemas são comparáveis em relação à sua habilidade em ampliar o canal radicular com o mínimo transporte e perda do comprimento de trabalho. USMAN et al. (2004) compararam, in vitro, a capacidade de limpeza nos 3 mm apicais, utilizando instrumentos do sistema rotatório GT com variação do diâmetro do batente apical. Foram utilizados 32 dentes humanos, sendo preparado o batente apical com dois tipos de tapers ou Após o preparo, os dentes foram avaliados histologicamente em 0,5 mm, 1,5 mm e 2,5 mm em relação à quantidade de debris. O grupo em que utilizou o instrumento apresentou maior quantidade de debris no terço apical, comparado ao grupo com o instrumento O volume da solução irrigante e o número de recapitulações e a profundidade de penetração da agulha irrigante não influenciou o resultado obtido. SCHÄFER; VLASSIS (2004) determinaram a efetividade de limpeza e a habilidade na modelagem dos sistemas rotatórios ProTaper e RaCe em canais radiculares curvos de dentes extraídos. Os resultados evidenciaram que nenhum canal mostrou-se completamente limpo em nenhum dos grupos. Entretanto, para a remoção de debris, o sistema RaCe mostrou-se significativamente mais eficiente do que o ProTaper. Para a remoção de smear layer não houve diferença estatística entre os dois sistemas rotatórios. O sistema RaCe manteve

42 Revista da Literatura 19 significativamente melhor a curvatura original do canal radicular do que o ProTaper. E, por fim, não houve diferença do tempo de trabalho entre os dois sistemas rotatórios. Com base nos resultados encontrados, os autores puderam concluir que os instrumentos RaCe alcançaram maior limpeza e mantiveram melhor a curvatura original do canal radicular do que o sistema ProTaper Emprego do ultra-som no preparo do canais radiculares O ultra-som foi introduzido na Endodontia por RICHMAN (1957) com o objetivo de instrumentar o canal radicular. Para isso, foi feita a adaptação de uma ponta de Endodontia denominada de PR-30, de uso exclusivo para essa finalidade, em uma unidade ultra-sônica (Cavitron-Dentisply). MARTIN, em 1976, retomou os estudos de viabilidade de aplicação do ultrasom na instrumentação endodôntica, avaliando o efeito bactericida da ação ultrasônica em canais radiculares. O ácido 1.5 pentamedial potenciado, o hipoclorito de sódio a 5% e a solução salina foram as soluções irrigantes empregados nesse experimento. Concluiram que o ultra-som tem efeito bactericida devido à sua ação cavitacional e que atinge um ponto efetivo após 4 a 5 minutos de ação. Dessa forma, o ultra-som pode potencializar a ação das substâncias bactericidas utilizadas na desinfecção dos canais radiculares. MARTIN et al.(1980b) avaliaram a eficiência da lima diamantada e da lima tipo K, quanto à capacidade de remover dentina intracanal, quando utilizada

43 Revista da Literatura 20 manualmente ou energizada pelo ultra-som. Os diâmetros dos canais radiculares foram padronizados com a utilização de brocas cilíndricas picotadas de números 557. As limas foram trabalhadas por 3 minutos, com movimentos de limagem, em todas as situações. Os autores concluíram que as limas diamantadas apresentaram desempenho superior ao da lima tipo k, devido às propriedades características do diamante, alta força de compressão, extrema dureza, resistência a abrasão, e o fato de ser quimicamente inerte, possuir alta condutibilidade, baixa expansão térmica e resistência ao uso. Soma-se a todas essas propriedades dos diamantes a sua grande sensibilidade à propagação de ondas ultra-sônicas. CRABB (1982) investigou, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza dos canais radiculares promovida pela instrumentação in vitro, empregando como soluções irrigantes o EDTA, o salvizol e o hipoclorito a 5% e a água deionizada que foi utilizada como irrigante no grupo controle por meio de uma unidade ultrasônica operada a cps. Com base nos resultados fornecidos pela M.E.V. observou-se que a solução irrigante mais efetiva na remoção de detritos de dentro dos canais radiculares foi o hipoclorito de sódio a 5% seguido do Salvizol a 0,5% e o EDTA a 15%. CUNNINGHAM; MARTIN (1982), por meio de M.E.V., avaliaram a eficiência na remoção de detritos do canal radicular pela utilização do Endosonic, comparando a uma técnica manual convencional. Dentes humanos anteriores foram selecionados para este estudo e divididos, aleatoriamente, em dois grupos:

44 Revista da Literatura 21 Grupo I, instrumentação com lima tipo K e irrigados a cada troca de lima com hipoclorito de sódio a 2,5%; Grupo II, instrumentação por meio do Endosonic e irrigados a cada troca de lima com hipoclorito de sódio a 2,5%. Os dentes preparados pelo ultra-som mostraram-se significantemente mais limpos, havendo uma redução na quantidade de formação da smear layer. CUNNINGHAM et al. (1982b) compararam, por meio de cortes histológicos, a capacidade de limpeza e remoção de debris dos canais radiculares, promovidas pelas técnicas de instrumentação manual, convencional e ultra-sônica. Os autores concluíram que os canais instrumentados pela técnica ultra-sônica apresentaramse significantemente mais limpos em todos os níveis investigados. MARTIN; CUNNINGHAM (1982) compararam, por meio de M.E.V., a quantidade de material extruído durante o preparo do canal radicular pela instrumentação manual e pelo ultra-som. Foram utilizados 36 dentes divididos, aleatoriamente, em quatro grupos: Grupo I- dentes preparados pela instrumentação manual no seu comprimento total; Grupo II- dentes preparados com ultra-som nas mesmas medidas do grupo I; Grupo III- dentes preparados pela instrumentação manual a 1 mm aquém do ápice; Grupo IV- dentes preparados pelo ultra-som 1 mm aquém do ápice. Pelos resultados obtidos observou-se uma menor quantidade de material extruído quando foi empregado o ultra-som 1 mm aquém do ápice.

45 Revista da Literatura 22 CAMERON (1983) analisou, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza promovida pela instrumentação ultra-sônica na remoção da smear layer utilizando 35 dentes humanos extraídos. O preparo foi realizado de acordo com os critérios clínicos e depois os dentes foram submetidos à ação do ultra-som, por meio de uma sonda livre adaptada à ponta PR30 por intervalos de 1, 3 e 5 minutos. O hipoclorito a 3% foi a solução irrigante empregada em todos os casos. A análise dos resultados levou o autor a concluir que 1 minuto de ativação ultra-sônica permitiu a remoção da smear layer do canal radicular, embora os canalículos dentinários tenham permanecido obliterados; utilizando o ultra-som por 3 minutos, observou-se remoção da smear layer. Além disso, foi possível observar a abertura da maioria dos canalículos. Com 5 minutos de ação do ultra-som, o autor observou não só a remoção da smear layer e a desobstrução dos canalículos, mas também a limpeza de todas as áreas que as limas tivessem tocado nas paredes do canal ou não. Dessa forma, concluiu-se que: a utilização do ultra-som por um tempo de 5 minutos seria o ideal para conseguir uma limpeza total do sistema de canais radiculares. TAUBER et al. (1983) realizaram, por meio de M.E.V., uma avaliação comparativa da efetividade de limpeza entre a técnica de instrumentação convencional e a instrumentação energizada com o ultra-som, utilizando a solução de hipoclorito de sódio a 0,5% como solução irrigante. Os resultados mostraram que os dentes preparados com o ultra-som apresentaram menores quantidades de

46 Revista da Literatura 23 debris do que os dentes preparados pela técnica de preparo convencional. O terço médio apresentou menores quantidades de debris quando comparado com os teços apical e coronário. Nenhuma das duas técnicas apresentou canais radiculares totalmente livres de resíduos. CAMERON (1984), por meio de M.E.V., analisou 32 dentes humanos, comparando a capacidade de limpeza proporcionada pela técnica de instrumentação manual e a instrumentação energizada pelo ultra-som, introduzindo, porém, o creme Rc-Prep para auxiliar na instrumentação dos canais radiculares; observou que o ultra-som, após 5 minutos de ação, não foi capaz de remover todos os resíduos, sugerindo que os cremes não facilitaram a remoção da smear layer. BAKER et al. (1985), por meio de M.E.V., compararam a capacidade de limpeza dos canais radiculares, empregando uma técnica de instrumentação manual a uma técnica ultra-sônica. Os autores concluíram que a técnica de preparo manual dos canais radiculares foi mais eficiente que a técnica ultra-sônica na limpeza dos canais radiculares. GOODMAN (1985) comparou a capacidade de limpeza dos canais radiculares, por meio de microscopia óptica (M.O.), empregando uma técnica de preparo step-back e uma técnica step-back associada ao ultra-som, utilizando a raiz mesial de 60 molares inferiores humanos. Os grupos foram padronizados com o mesmo volume de irrigação, fluxo contínuo e irrigação com hipoclorito de sódio a

47 Revista da Literatura 24 2,62%. Os resultados mostraram que a técnica step-back seguida de irrigação com ultra-som mostrou-se mais eficiente na limpeza que a técnica step-back a 1 mm aquém ápice. A 3 mm aquém ápice dos dentes não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados. COSTA et al. (1986a) compararam, por meio de M.E.V., a instrumentação manual e a instrumentação ultra-sônica em pré-molares superiores com raízes divergentes no nível do terço médio e apical. O líquido de Dakin foi a solução irrigante de escolha, e o ENDOPTC, a substância auxiliar de instrumentação. A instrumentação ultra-sônica associada ao líquido de Dakin apresentou os melhores resultados de limpeza em ambos os terços (médio e apical), quando comparado com a irrigação convencional. COSTA et al. (1986b), por meio de M.O., observaram a capacidade da irrigação convencional e da irrigação ultrasônica na limpeza dos canais radiculares. O percentual de detritos em relação à área do canal foi determinado seguindo uma rigorosa metodologia para morfometria. Os princípios gerais para a utilização da técnica ultra-sônica na instrumentação foram assim estabelecidos: 1- o fluxo irrigante deve ser contínuo, de 30 a 40 ml por minuto; 2- a lima ultra-sônica deve percorrer todo o comprimento de trabalho, não podendo ficar demasiadamente ajustada; 3- o movimento de instrumentação deve ser realizado de modo suave e lento, com movimentos de limagem curtos; 4- o tempo de atuação das limas deve ser de 60 a 90 segundos; 5- o acabamento final do preparo do canal radicular

48 Revista da Literatura 25 deve ser realizado com uma lima de #15, mantida no centro do canal por um período de 30 a 60 segundos, de modo que essa lima não toque as paredes laterais dos canais radiculares. Os resultados desse estudo mostraram que o terço apical apresentou mais debris que o médio. Entretanto a mediana do terço apical irrigado com o ultra-som foi menor que a do terço médio com irrigação convencional. NUNEZ et al. (1987) investigaram a presença de restos orgânicos e inorgânicos no interior do canal radicular de 30 dentes extraídos, depois de serem submetidos à instrumentação ultra-sônica e irrigados com três soluções distintas: soluções fisiológica, irrigação alternada com hipoclorito de sódio a 5% e água oxigenada a 3%, e com EDTAC. Os autores concluíram que a irrigação ultra-sônica com o hipoclorito de sódio alternado com água oxigenada e o EDTAC foram efetivos na remoção de restos orgânicos e inorgânicos do interior do canal radicular. AHMAD et al. (1987) compararam, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza do preparo dos canais radiculares com o ultra-som e com instrumentação manual. Foram selecionados 40 dentes recém - extraídos e divididos em 4 grupos, aleatoriamente: Grupo I e Grupo II instrumentados com ultra-som e soluções de irrigação água tamponada e hipoclorito a 2,5%, respectivamente. Grupo III e Grupo IV preparados com instrumentação manual e irrigação com água tamponada e hipoclorito a 2,5% respectivamente. Os autores observaram que

49 Revista da Literatura 26 ocorreram pequenas diferenças entre os grupos preparados por instrumentação manual e ultra-sônica. No entanto, uma quantidade menor da smear layer foi observada nos grupos preparados com o ultra-som. Os grupos irrigados com hipoclorito de sódio a 2,5% mostraram melhores resultados independentemente da técnica empregada. Dessa forma, os autores concluíram que o grau de limpeza do canal está mais relacionado ao tipo de irrigante do que à técnica empregada. ECHEVERRIA et al. (1987), por meio de M.E.V., observaram a ação do ultrasom na eliminação de conteúdo orgânico do terço apical de canais radiculares quando comparada à instrumentação manual. Trinta dentes uniradiculares foram divididos em dois grupos de 15 dentes e subdivididos em 3 grupos de 5 dentes cada. Grupo A com irrigação ultra-sônica e subdivididos em: subgrupo A (irrigação com soro fisiológico); subgrupo B (irrigação com hipoclorito de sódio a 5% alternando com água oxigenada a 10%); subgrupo C (irrigação com EDTAC a 3% alternando com água oxigenada a 10%). Grupo B com preparo realizado com limas do tipo K e subdivididos em: subgrupo A (irrigação com soro fisiológico); subgrupo B (irrigação com hipoclorito de sódio a 5% alternando com água oxigenada a 10%); subgrupo C (irrigação com EDTAC a 3% alternando com água oxigenada a 10%). Os resultados obtidos mostraram que a irrigação com soro fisiológico não possibilitou a remoção da smear layer em nenhum dos grupos. A instrumentação ultra-sônica empregando o hipoclorito a 5%, água oxigenada a

50 Revista da Literatura 27 10% e EDTAC foram eficientes na remoção de restos orgânicos e inorgânicos, deixando as paredes dentinárias limpas com exposição de túbulos dentinários. ESBERARD et al. (1987) analisaram a capacidade de limpeza de canais radiculares, amplos e atrésicos, comparando uma técnica ultra-sônica com a técnica manual. O Tergentol foi a solução irrigante de escolha. Os resultados obtidos mostraram que nenhuma das duas técnicas possibilitou uma limpeza efetiva de todas as paredes dos canais radiculares. No entanto, os autores relataram a importância da utilização do aparelho de ultra-som na Endodontia, pela sua possibilidade de emprego de um volume maior de solução irrigante. REYNOLDS et al. (1987) avaliaram, por meio de cortes histológicos, a utilização das técnicas ultra-sônica (Cavi-endo e PZ-ktec), sônica (Endostar 5) e step-back em canais radiculares com curvaturas pouco acentuadas. Foram empregados 60 dentes humanos recém - extraídos que foram divididos aleatoriamente em 4 grupos de acordo com as técnicas de instrumentação. O grupo controle foi formado por 5 dentes não instrumentados. Após preparo biomecânico, os espécimes foram divididos em três terços, cervical, médio e apical para o processamento histológico. Os resultados mostraram diferenças significantes entre os grupos quanto à verificação de remanescentes de debris e pré-dentina, porcentagem de paredes do canal aplainada ou aumento da área do canal. A técnica step-back promoveu aumento significativo da área do canal radicular, o que não ocorreu com os métodos sônicos e ultra-sônicos. A técnica

51 Revista da Literatura 28 step-back apresentou menores quantidades de remanescentes de pré-dentina e debris, resultando em grandes quantidades de paredes aplainadas. As maiores diferenças se deram entre as técnicas quando observadas os terços cervical e médio dos canais radiculares. A porção apical mostrou as menores diferenças entre as técnicas aplicadas, evidenciando as maiores quantidades de debris. CAMERON, em 1988, realizou um trabalho para determinação da concentração ótima de hipoclorito ativada pelo ultra-som necessária para remoção da smear layer no terço apical dos canais radiculares. Foram selecionados 25 dentes unirradiculares recém - extraídos, estocados em água antes da instrumentação, distribuídos aleatoriamente em 5 grupos. O hipoclorito a 4% foi diluído em concentrações para formar quatro grupos: Grupo I- hipoclorito de sódio a 4%; Grupo II- hipoclorito de sódio a 2%; Grupo III- hipoclorito de sódio a 1%; GrupoIV- hipoclorito de sódio a 0,5%; e Grupo V- solução anestésica salina como controle. Cada grupo recebeu 3 min de irrigação com ultra-som. Por meio de M.E.V., concluíram que o hipoclorito de sódio a 2 e 4% foram mais eficientes na remoção da smear layer das paredes instrumentadas do canal radicular; a irrigação com hipoclorito a 0,5% foi eficiente na remoção da smear layer das paredes do canal radicular que não foram instrumentadas; e o hipoclorito a 2% ativado pelo ultra-som foi mais eficiente na irrigação final de canais radiculares. GOLDMAN et al. (1988) analisaram, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza das paredes dentinárias, quando empregados três métodos de

52 Revista da Literatura 29 instrumentação: 1- manual com limas Hedströem e limas tipo K; 2- manual com limas Unifile; 3- ultra-sônica. A técnica de instrumentação manual com uso de limas Hedströem e limas tipo K apresentaram melhores resultados quando comparada com a ultra-sônica e a instrumentação manual com limas Unifile. YAMAGUCHI et al. (1988) avaliaram a capacidade de limpeza promovida pela instrumentação ultra-sônica em comparação à instrumentação manual em canais simulados, observando também as mudanças na anatomia original do canal após o uso do ultra-som. Foram empregados 64 blocos de resina divididos em 3 grupos: 10, 20 e 30 graus de curvatura. Após o preparo, estes foram submetidos à M.E.V.. Por meio da análise dos resultados, concluíram que: 1- o ultra-som mostrou um preparo ligeiramente irregular próximo à região apical; 2- em canais curvos é necessário pré-curvar as limas do ultra-som; 3- para a remoção de debris do canal radicular o ultra-som mostrou-se mais eficiente que o método manual; 4- o ultra-som é viável para ser aplicado na prática diária do endodontista. CIUCHI et al. (1989) avaliaram a efetividade de diferentes procedimentos de irrigação na remoção da smear layer. Foram utilizados 40 canais, raízes mesiais de molares inferiores, com curvaturas moderadas, instrumentados manualmente 1 mm aquém do ápice e irrigados copiosamente com hipoclorito de sódio a 3%. O grupo controle foi formado por 10 canais. Trinta canais restantes foram distribuídos em 3 grupos irrigados da seguinte forma: I- hipoclorito de sódio associado com ultra-som; II- EDTA; III- EDTA associado ao ultra-som. Após a

53 Revista da Literatura 30 análise por meio da M.E.V., os autores observaram que a irrigação dos canais radiculares com EDTA e EDTA energizado com ultra-som mostraram os melhores resultados seguidos do hipoclorito de sódio energizado com o ultra-som. O ultrasom não interferiu nas propriedades quelantes do EDTA; em todas as técnicas empregadas a parte apical do canal radicular apresentou maior quantidade de smear layer que as demais. OLIVEIRA; LIA (1989) avaliaram, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza promovida pela técnica convencional e combinada manual associada ao ultra-som utilizando 50 pré-molares inferiores. As soluções utilizadas foram: água destilada, líquido de Dakin, solução de Milton, soda clorada/água oxigenada/soda clorada, e EDTA. Não houve diferença estatística significante entre a instrumentação manual e manual/ultra-sônica. O EDTA foi a solução que apresentou melhores resultados na limpeza dos canais radiculares. BRANCINI;LIA (1989) analisaram, por meio de M.E.V., a eficiência de limpeza de algumas soluções químicas sobre a parede dentinária do canal radicular utilizando as técnicas convencional e combinada manual/ultra-sônica. Foram utilizados 50 dentes humanos, pré-molares inferiores jovens e recém-extraídos e as soluções irrigantes testadas foram: água destilada, líquido de Dakin, solução de Mílton, soda clorada/água oxigenada/soda clorada e EDTA. Os resultados permitiram concluir que não houve diferença estatística entre as técnicas empregadas e a ordenação entre as soluções irrigadoras auxiliares de maior índice

54 Revista da Literatura 31 de limpeza para menor foi: EDTA, soda clorada/água oxigenada, soda clorada e solução de Milton, líquido de Dakin e água destilada; a ordenação entre os terços radiculares em ordem decrescente do índice de resíduo foi: cervical, médio, apical. MANDEL et al. (1990) analisaram, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza dos canais radiculares, utilizando raízes distais de molares inferiores humanos. Três técnicas de instrumentação foram empregadas: manual seriada, ultra-sônica e Canal Finder. Pelos resultados obtidos, os autores concluíram que nenhuma das técnicas foi capaz de remover por completo os detritos do interior dos canais radiculares. Áreas onde o instrumento não tocou permaneceram recobertas por smear layer. VANSAN et al. (1990), por meio de M.O. e análise morfométrica, pesquisaram a capacidade de limpeza promovida pelas seguintes soluções auxiliares: líquido de Dakin, água e tergentol energizados pelo ultra-som. Utilizouse 15 incisivos inferiores humanos unirradiculares que, após a instrumentação e irrigação, foram submetidos ao processamento histológico. Os resultados da análise estatística evidenciaram que o líquido de Dakin promoveu canais radiculares com menos detritos quando energizados com o ultra-som em relação ao tergentol. A água ficou numa posição intermediária, que pode ser agrupada, indistintamente, tanto ao líquido de Dakin como ao tergentol. Em todos os casos, o terço apical apresentou mais detritos em comparação ao terço médio, sendo que nenhuma das soluções irrigantes testadas promoveram canais insentos de debris.

55 Revista da Literatura 32 BROSCO et al. (1991) compararam a eficiência de limpeza dos canais radiculares quando do emprego de técnica de instrumentação biescalonada isolada ou associada ao ultra-som. Foram empregados 20 incisivos preparados por ambas as técnicas. Os dentes foram observados em M.O. em dois níveis: no limite apical de instrumentação (3 mm aquém do ápice radicular) e a 1 mm aquém do ápice radicular. Por meio desse estudo observou-se que a instrumentação ultra-sônica aumentou a capacidade de limpeza dos canais radiculares além dos limites de instrumentação, removendo detritos que possam estar retidos ou aderidos na luz do canal e em suas paredes durante a instrumentação. HOLLANDA PINTO et al. (1991) compararam, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza das técnicas de instrumentação manual, ultra-sônica e combinação de ambas. A técnica escalonada cujo instrumento de memória o de #40 e o instrumento final o de #60 foi empregada na instrumentação manual. Limas do tipo K-Flex de #15, 20 e 25 foram utilizadas na instrumentação ultrasônica e energizadas por 1,5 minutos. Os autores concluíram que a instrumentação manual com o ultra-som final proporcionou melhor limpeza dos canais radiculares. CHEUNG; STOCK (1993) avaliaram, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza de canais radiculares após a instrumentação e irrigação com água, hipoclorito de sódio, hibiscrub e um líquido biológico para limpeza. Foram utilizados 56 dentes humanos, divididos em 8 grupos, preparados manualmente usando uma técnica de preparo step-down. As soluções irrigantes usadas nos dois

56 Revista da Literatura 33 grupos foram usadas com e sem ultra-som. Dois dentes não receberam nem instrumentação nem irrigação, servindo dessa forma como controle. Após o preparo os dentes foram seccionados longitudinalmente e analisados. Os resultados mostraram que nenhum método testado foi capaz de produzir canais com paredes livres de smear layer. No entanto, o hipoclorito de sódio, quando energizado pelo ultra-som, apresentou os melhores resultados. GOLDBERG; ARAUJO (1993) compararam a limpeza obtida com o uso de instrumentação manual e instrumentação automatizada em 16 canais mesiais de molares inferiores humanos atresiados e com curvatura acentuada. Os dentes foram divididos em 5 grupos: Instrumentação manual, instrumentação com limas tipo K, instrumentação sônica com MM1500, instrumentação sônica com Excalibur e instrumentação com contra-ângulo NSK. Concluiu-se que nenhum dos métodos utilizados para preparação dos canais radiculares permitiu uma completa limpeza dos mesmos. VANZIN; LAFIN (1993) realizaram uma revisão de literatura procurando estabelecer a importância da utilização de aparelhos sônicos e ultra-sônicos na instrumentação dos canais radiculares. Esses autores evidenciaram que as técnicas manuais de preparo do canal radicular são mais efetivas. No entanto, esses aparelhos sônicos e ultra-sônicos podem ser utilizados como instrumentos auxiliares na facilitação do trabalho do operador e diminuição do tempo de trabalho.

57 Revista da Literatura 34 GIARDINO et al. (1994) compararam duas técnicas de instrumentação dos canais radiculares, verificando a capacidade de limpeza, sendo uma técnica mecânica escalonada e uma outra ultra-sônica. Foram estudados 27 dentes de macacos, recém-extraídos. Por meio do exame histológico observou-se que nenhuma das duas técnicas foi eficiente na remoção da camada de pré-dentina e na limpeza da luz dos canais. Não houve diferença estatisticamente significante entre as duas técnicas empregadas no estudo. CAMERON (1995) investigou, por meio de M.E.V., a eficiência do hipoclorito de sódio a 4% e do EDTAC a 15%, isoladamente ou em associação, como solução irrigadora na instrumentação manual e ultra-sônica, utilizando 36 dentes humanos recém - extraídos. Foi observada a presença ou ausência de debris e smear layer a 1, 5 e a 10 mm do ápice radicular. Os dentes foram divididos em 6 grupos: Grupo I- irrigação com EDTAC entre as trocas de instrumentos, e o hipoclorito não foi ativado pelo ultra-som; Grupo II- irrigação com EDTAC entre as trocas de instrumentos, e depois EDTAC com ultra-som e hipoclorito com ultra-som; Grupo III- irrigação com EDTAC entre as trocas de instrumentos, EDTAC com ultra-som; Grupo IV- irrigação com hipoclorito de sódio entre as trocas de instrumentos, e irrigação com EDTAC com ultra-som; Grupo V- irrigação com hipoclorito de sódio entre as trocas de instrumentos, e hipoclorito de sódio com ultra-som e EDTAC com ultra-som; Grupo VI- irrigação com hipoclorito de sódio entre as trocas de instrumentos, e irrigação com EDTAC. Nas condições desse experimento, o EDTAC

58 Revista da Literatura 35 após cada instrumento seguido de irrigação com EDTAC e ultra-som e por final hipoclorito de sódio a 4% com ultra-som foram os mais efetivos na limpeza dos canais radiculares. MANIGLIA; BIFFI (1995) compararam as técnicas manual e ultra-sônica em relação à limpeza dos canais radiculares utilizando raízes mésio-vestibular e palatina de molares superiores humanos recém-extraídos. Por um método qualitativo, com análise computadorizada, os autores concluíram que os detritos deixados no interior dos canais radiculares relacionavam-se com a complexidade anatômica e independentemente da técnica utilizada de preparo empregada. FERRER LUQUE et al. (1996) compararam a capacidade de remoção da smear layer do interior de canais radiculares entre a técnica de instrumentação sônica e a técnica de instrumentação ultra-sônica. O ácido cítrico nas concentrações de 10, 25 e 50% foi usado como solução irrigante na técnica sônica. O hipoclorito de sódio a 1, 2,5 e 5,25% mais peróxido de hidrogênio a 10 volumes foram empregados como soluções irrigantes na técnica ultra-sônica. Os resultados obtidos mostraram que ambas as técnicas não foram efetivas na completa remoção da smear layer do interior dos canais radiculares. HEARD; WALTON (1997) analisaram, por meio de M.E.V., a capacidade de limpeza de quatro técnicas de preparo do canal radicular: Step-Back com prévia dilaceração cervical, Step-Back sem previa dilaceração cervical, Step-Back com dilaceração prévia e irrigação final com ultra-som e, por fim, usando apenas o

59 Revista da Literatura 36 ultra-som. Foram empregados 80 canais de molares humanos divididos em 4 grupos de 20 dentes cada. O objetivo desse estudo foi verificar a remoção da smear layer nos níveis apical, médio e cervical. Nesse trabalho não houve diferença estatisticamente significante entre as técnicas empregadas. O nível médio, em todas as técnicas empregadas, foi o que apresentou os melhores resultados. Por outro lado, foi possível observar que nenhuma das técnicas testadas removeu totalmente a smear layer do interior dos canais radiculares. HÜLSMANN et al. (1997), empregando 150 incisivos centrais inferiores humanos recém-extraídos divididos em 10 grupos de 15 dentes, avaliaram 9 técnicas diferentes de instrumentações automatizadas: Endoplaner, Excalibur, Giromatic, Intra-Endo 3-LDSY, Canal Finder System, Canal Leader 2000, Endolift, Ultra-som Piezon Master 400 com peróxido de hidrogênio a 5% como agente irrigante e outro grupo com hipoclorito de sódio a 1% e uma técnica manual utilizando limas do tipo Hedströem. Após o preparo do canal radicular, os dentes foram cortados longitudinalmente e examinados em M.E.V.. Os autores concluíram que nenhuma das técnicas empregadas conseguiu a remoção total da smear layer e debris do interior dos canais radiculares. Aqueles grupos nos quais foram empregados os aparelhos ultra-sônicos obtiveram os melhores resultados; em seguida, o grupo do Canal Leader 2000 e instrumentação manual. O Giromatic, Endolift, Canal Finder e Intra-Endo-3LDSY mostraram-se ineficientes na limpeza dos canais radiculares.

60 Revista da Literatura 37 SIQUEIRA J.R. et al. (1997) avaliaram, por meio de M.O., a eficácia de cinco métodos de instrumentação na limpeza do terço apical do canal radicular. Foram empregadas raízes mesio-vestibular de molares superiores humanos recémextraídos. As técnicas utilizadas foram: Step-Back com limas de aço; Step-Back com limas de níquel titânio; ultra-sônica; forças balanceadas e canal master U. Entre as técnicas analisadas não houve diferença estatisticamente significante. Concluiu-se, também, que as variações da anatomia interna eram determinantes na quantidade da smear layer no interior do canal radicular. BRAMANTE; FERNANDEZ (1998) analisaram, por meio de M.E.V., a capacidade de irrigação dos canais radiculares utilizando três dispositivos: irrigação manual com seringa 5cc e agulha hipodérmica calibre 4; dispositivo de irrigação e aspiração concomitante; ultra-som e ideal jet. Nesse estudo foram empregados 58 dentes uniradiculares humanos submetidos ao preparo biomecânico utilizando diferentes dispositivo de irrigação estudados. O dispositivo irrigação-aspiração apresentou-se mais eficiente; o ideal jet mostrou o menos efetivo dos dispositivos, e o ultra-som e a irrigação convencional de resultados intermediários. O terço cervical apresentou-se mais limpo que o apical. No entanto, os autores concluíram também que nenhum dispositivo foi capaz de limpar completamente o canal radicular. BONINI (2000) estudou, por meio de análise histológica e morfométrica, a eficiência de limpeza de quatro diferentes técnicas de preparo do canal radicular,

61 Revista da Literatura 38 sendo três manuais e uma ultra-sônica. Foram empregados 20 dentes incisivos centrais superiores humanos de estoque, divididos em 4 grupos. No Grupo 1 os dentes foram preparados com uma técnica de instrumentação convencional; no Grupo 2 foi empregada uma técnica de preparo step-back; e no Grupo 3 a técnica de preparo do tipo crown-down. Todos os três grupos empregaram limas manuais do tipo K. No Grupo 4 foi empregada uma técnica de preparo com ultra-som e limas do tipo K. Por meio da análise dos resultados obtidos o autor concluiu que: nenhuma das técnicas estudadas possibilitou canais radiculares isentos de detritos; as técnicas estudadas podem ser ordenadas em ordem crescente quanto à capacidade de remoção de detritos: convencional, ultra-sônica, step-back e crowndown; e que a quantidade de detrito nos terços médio e apical foi estatisticamente semelhante entre si. HATA et al. (2001) avaliaram a capacidade de limpeza da água potencialmente oxidativa baseado na sua habilidade de remover a smear layer e/ou debris de canais radiculares instrumentados, variando-se o método de irrigação: seringa ou ultra-som. Nesse estudo foram empregados 120 incisivos inferiores humanos unirradiculares recém-extraídos distribuídos em dois grupos. Os dentes foram instrumentados pela técnica de preparo step back e irrigados com hipoclorito de sódio ou água potencialmente oxidativa (APO). Após a instrumentação os dentes foram irrigados, com EDTA 15% ou APO, com seringa ou energizados pelo ultra-som. O volume de irrigação usado na seringa foi de 10,

62 Revista da Literatura 39 20, 30 ml enquanto que no ultra-som o tempo de irrigação foi de 1, 3 e 5 min. Os dentes foram seccionados longitudinalmente e analisados com o auxílio da M.E.V.. Os autores observaram que a técnica de irrigação mais efetiva foi a que empregou o ultra-som, independente da solução irrigadora usada. MAYER et al. (2002) avaliaram a quantidade de debris e smear layer após a instrumentação rotatória e energização da solução irrigadora com o uso do ultrasom. Três grupos foram preparados com o sistema Profile.04 e três grupos com sistema Lightspeed. Todos os grupos foram irrigados com hipoclorito de sódio a 5,25% e EDTA a 17%. Nos grupos II e IV as soluções irrigantes foram energizadas pelo ultra-som empregando uma lima tipo K. Nos grupos III e VI as soluções irrigantes foram energizadas com o ultra-som empregando uma lima de níqueltitânio. Os grupos I e IV serviram de grupo controle negativo. Os autores concluíram que as soluções irrigantes energizadas pelo ultra-som não reduziram os escores de redução debris e smear layer. GUERISOLI et al. (2002) avaliaram, por meio de M.E.V., a remoção da smear layer utilizando diferentes soluções irrigadoras energizadas pelo ultra-som. Foram empregados 20 incisivos inferiores humanos com uma única raiz e divididos em quatro grupos. Três grupos foram instrumentados pela técnica de preparo biescalonado e o quarto grupo não sofreu ação de instrumentação. Cada grupo foi preparado empregando-se água destilada, hipoclorito de sódio a 1% isolado, ou associado com EDTAC 15% entre cada lima do preparo. O grupo final não foi

63 Revista da Literatura 40 preparado, mas sofreu ação da irrigação com hipoclorito de sódio a 1% e EDTAC a 15%. Uma lima de ultra-som #15 foi utilizada com amplitude pequena com movimentos contra as paredes do canal radicular. Os dentes após o preparo foram seccionados longitudinalmente e as raízes divididas em três partes iguais (cervical, médio e apical). Os autores observaram que o hipoclorito de sódio associado ao EDTAC apresentaou os melhores resultados na remoção da smear layer das paredes dos canais radiculares. SABINS et al. (2003) compararam a capacidade de limpeza do uso do ultrasom (25-40 Hz) e de um instrumento sônico (1-8 Hz) utilizados para irrigação passiva (30 e 60 segundos) após a instrumentação manual de canais mesias de molares inferiores. As raízes foram fraturadas, fotografadas com máquina digital e avaliadas em um microscópio com aumento 100x a 3 e a 6 mm do ápice radicular através da atribuição de escores. A utilização do ultra-som e do instrumento sônico por 30 segundos apresentou maior capacidade de limpeza quando comparada a utilização da lima manual. O ultra-som apresentou melhor capacidade de limpeza que o instrumento sônico. Nesse experimento a irrigação sônica e ultra-sônica foram consideradas passivas porque não tinham a intenção de remover dentina das paredes dos canais. LEE et al. (2004) avaliaram a influência do diâmetro e do taper (lima 20 taper.04,.06,.08) de canais radiculares simulados para a remoção de dentina artificialmente colocada em canaletas que representam áreas não instrumentadas

64 Revista da Literatura 41 por meio de irrigação energizada pelo ultra-som. Dentina misturada ao hipoclorito de sódio 2% foi posicionada em canaletas criadas nos canais simulados para representar áreas não instrumentadas contendo debris e smear layer. Cada canal recebeu irrigação com hipoclorito de sódio 2% associado ao ultra-som durante 3 minutos. As canaletas foram fotografadas em M.E.V. antes e após esse procedimento. A quantidade de debris remanescentes foi avaliada por meio de escores. Pôde-se concluir que quanto menor o diâmetro do canal (taper.04) maior a quantidade de debris e smear layer remanescentes nas canaletas criadas devido a uma menor eficiência do ultra-som. FERREIRA et al. (2004) estudaram, por meio da análise histológica e morfométrica, a capacidade de limpeza promovida pela instrumentação rotatória com o sistema Profile associada à irrigação ultra-sônica. Doze incisivos inferiores humanos foram selecionados e divididos em três grupos, de acordo com os métodos de irrigação a serem testados. Os espécimes foram instrumentados com Orifice Shaper, limas tapper.06 e.04, respectivamente nas regiões cervical, média e apical, confeccionando o batente apical com o instrumento #35 e tendo como solução irrigadora o hipoclorito de sódio 1%. No grupo I os canais radiculares foram irrigados com 5 ml de solução irrigadora, utilizando seringa Luer Look a cada troca de instrumento e ao final da instrumentação. No grupo II os canais radiculares foram irrigados por meio do ultra-som por 1 minuto a cada troca de instrumento e ao final da instrumentação. Os canais radiculares do grupo III foram

65 Revista da Literatura 42 irrigados com 5 ml de solução com seringa Luer Look a cada troca de instrumento e com ultra-som, por 3 minutos, ao final da instrumentação. Após o preparo biomecânico os terços apicais foram submetidos ao processamento histológico. Para a análise morfométrica utilizou-se um microscópio óptico com aumento de 40X e uma grade de integração. Os resultados evidenciaram diferença estatística ao nível de 5% entre os métodos empregados para irrigação. Concluíram que a instrumentação rotatória com limas de Ni-Ti do sistema Profile associada à irrigação final com ultra-som por 3 minutos foi a mais efetiva na limpeza dos canais radiculares em relação aos métodos empregados. GUTARTS et al (2005) compararam, in vivo, a eficácia da remoção de debris de duas técnicas de instrumentação em canais mesiais de molares inferiores. Grupo 1: 16 dentes preparados com instrumentação manual e rotatória e Grupo 2: 15 dentes preparados de forma similar, porém receberam irrigação final de 1 min de ultra-som por canal com uma agulha MiniEndo e hipoclorito de sódio 6% (15 ml/min). Os dentes foram extraídos e submetidos ao processamento histológico e à análise morfométrica. Os resultados demonstraram que a utilização do ultra-som após a instrumentação apresentou canais mais limpos quando comparadas à não utilização deste.

66 Revista da Literatura Hipoclorito de sódio utilizado como substância química no preparo biomecânico. DAKIN (1915) teceu o seguinte comentário sobre o princípio de esterilização de uma superfície infectada: Para tornar uma ferida estéril é necessário usar um anti-séptico de modo que ele fique em contato e em concentração adequada com todas as paredes da ferida. Se essas condições são satisfeitas, haverá resposta ao tratamento através da diminuição e desaparecimento dos microrganismos. BARRET (1917) relatou a eficiência da solução de DAKIN (1915) que correspondia à associação de uma solução de hipoclorito de sódio a 0,5% com ácido bórico, o qual tinha objetivo de diminuir o ph da primeira solução. De acordo com o autor, a solução tinha capacidade anti-séptica devido à sua reação química. A formação de cloramina, produto da reação do cloro com a amônia ou com compostos do grupo amino, ocorre devido à função das proteínas presentes nos tecidos. TAYLOR; AUSTIN (1918) pesquisaram a ação solvente da solução de Dakin sobre tecidos necróticos. Concluíram que essa era eficaz em sua dissolução e destacaram, ainda, sua ação irritante sobre os tecidos vitais. BUCLEY (1926) relatou que a solução de hipoclorito de sódio (Licor de Labarque) deveria ser usada somente para clarear os dentes. Nos casos de polpa mortificada, ele utilizava ácido fenolsulfônico a 80% e o neutralizava com uma

67 Revista da Literatura 44 solução de bicarbonato de sódio a 10%. No mesmo livro, o autor faz severas críticas a respeito da utilização do ácido sulfúrico como irrigante de canais radiculares, devido aos violentos danos que provoca aos tecidos periapicais. Buckley ressaltou que o ácido por ele proposto era menos irritante. COOLIDGE (1929) pesquisou a ação de soluções germicidas sobre os microrganismos mais comumente encontrados nos canais radiculares infectados. Demonstrou, assim, a penetração do cloro nascente até em espaços inacessíveis dos canais radiculares, o qual neutralizava tanto os produtos tóxicos como os gases formados pela putrefação. A conclusão do autor foi que a desinfecção de um canal contaminado é conseguida pela ação química de soluções irrigantes capazes de destruir os microrganismos e de neutralizar seus produtos tóxicos, auxiliadas pela ação mecânica de instrumentos endodônticos que removem materiais durante o processo de alargamento desses canais. Em 1936, WALKER introduziu o hipoclorito de sódio na concentração de 5% na Endodontia como instrumento auxiliar, dando início a uma fase onde essa solução seria reconhecida e aceita mundialmente. Em seu trabalho, esclareceu que essa solução foi utilizada após a indicação do Dr. Blass, da Universidade de New York. GROSSMAN; MEIMAN (1941), após os estudos dos vários agentes químicos aplicados em técnicas endodônticas, ratificaram que a solução de soda clorada era mais eficiente como solvente do tecido pulpar. Essa afirmativa, em última análise,

68 Revista da Literatura 45 permitiu um tratamento endodôntico mais disciplinado quanto ao uso de solução irrigante. GROSSMAN (1943) propôs uma forma de irrigação utilizando as soluções de hipoclorito de sódio a 5% e a solução de peróxido de hidrogênio a 3%. Portanto, fundamenta-se na irrigação alternada, primeiro com hipoclorito de sódio a 5%, depois com peróxido de hidrogênio a 3% e novamente com hipoclorito de sódio a 5%. Assim, associou-se a capacidade solvente do hipoclorito de sódio com a liberação de oxigênio nascente do peróxido de hidrogênio. Como justificativa para sua técnica, o autor citou o seguinte axioma: antes de uma estar pronta para receber o agente quimioterápico, todo o resto necrótico e sujeira devem ser removidos. SENIA et al. (1971) avaliaram, in vitro, a capacidade da solução de hipoclorito a 2,25% de promover a dissolução do tecido pulpar em canais de molares inferiores. Com esse estudo, os autores concluíram que a solução de hipoclorito de sódio a 2,25% tem ação mais efetiva nos casos de canais com diâmetros amplos do que nos casos de canais atrésicos, e que são questionáveis os resultados alcançados em relação à capacidade de dissolução de tecido pulpar a 0,3 mm do ápice. SCHILDER (1974) preconizou a técnica de instrumentação cleanning and shaping, ou seja, limpeza e forma. O autor observou que durante o ato da instrumentação o profissional deve dar ao canal uma forma cônica afunilada. O

69 Revista da Literatura 46 objetivo é alcançar maior facilidade durante a limpeza com o uso das soluções irrigantes e proporcionar uma melhor adaptação do material obturador do canal radicular em toda a área vazia. Entretanto, admitiu que a instrumentação na região apical não deve ser tão pronunciada como aquela alcançada no terço médio do canal radicular. A região média do canal é esculpida com limas e alargadores, e a região cervical é alargada com brocas de Gates Glidden. MCCOMB; SMITH (1975) observaram, por meio M.E.V., que todas as áreas da dentina instrumentadas apresentavam-se cobertas com smear layer, o que, segundo os autores, não se constitui apenas de raspas de dentina, mas também de tecido necrótico remanescente dos odontoblastos e bactérias. HAND et al. (1978) verificaram que a diluição de uma solução de hipoclorito de sódio a 5% diminuía sua capacidade de dissolução de tecido necrótico, salientando ainda que quanto maior a área de superfície de contato entre o tecido e a solução de hipoclorito de sódio, melhor é a dissolução THÉ (1979) dissolveu tecido necrosado em hipoclorito de sódio e verificou que o tempo de contato, o volume e a concentração da solução eram parâmetros importantes na dissolução tecidual. WAYMAN et al. (1979) evidenciaram, por meio do M.E.V, que a solução de hipoclorito de sódio a 5,25% apresenta maior capacidade de dissolver tecidos orgânicos, e que a solução de ácido cítrico a 10% detém maior capacidade de abrir

70 Revista da Literatura 47 os canalículos dentinários e, em conseqüência, promover maior limpeza das paredes dos canais radiculares. MACHTOU (1980) relatou que o sucesso da terapia endodôntica repousa sobre a tríade preparo biomecânico, controle da infecção e obturação dos canais radiculares. O autor salientou a importância da eliminação dos resíduos e microrganismos do interior dos canais radiculares e ressaltou que a ação da solução irrigante depende de dois fatores: o contato entre a solução e os resíduos e o tempo de ação da mesma. GORDON et al. (1981) estudaram o efeito solvente de soluções de hipoclorito de sódio nas concentrações de 1%, 3% e 5% sobre o tecido pulpar bovino vivo e necrosado. Os autores observaram que quanto maior a concentração da solução menor era o tempo de solvência dos tecidos vivos como também dos necróticos. MOORER; WESSELINK (1982) estudaram a influência do fluxo líquido, do potencial hidrogeniônico e da área de contato na capacidade de dissolução da solução de hipoclorito de sódio. Observaram que o princípio ativo do hipoclorito de sódio depende da quantidade de moléculas de HOCl (ácido hipocloroso) não dissociadas. Esse ácido é responsável pela forte cloraminação e oxidação de matérias orgânicas, tais como tecido e microrganismos. O HOCl é consumido na interação com matéria orgânica.

71 Revista da Literatura 48 MADER et al. (1984) investigaram, por meio da M.E.V., as características morfológicas da smear layer nas paredes dos canais radiculares instrumentados com limas tipo K e irrigados com solução de hiopoclorito de sódio a 5,25%. Eles observaram que a smear layer estava localizada sobre a parede da dentina e, ainda, impactada no interior dos canalículos dentinários. PÉCORA (1985) estudou, por meio de um método histoquímico e de análise morfométrica, a permeabilidade da dentina radicular em caninos humanos após a instrumentação manual dos canais radiculares com o uso das soluções irrigantes: líquido de Dakin, solução de Milton, soda clorada, soda clorada alternada com água oxigenada, EDTA, RC-PREP mais soda clorada, Tergentol-Furacin, EndoPTC neutralizado com líquido de Dakin, e água como controle. Com base nos resultados, concluiu que as soluções halogenadas e a de EDTA foram as que mais aumentaram a permeabilidade da dentina radicular. AUN (1990) observou que a forma geométrica do instrumento influi de maneira decisiva na obtenção de uma superfície dentinária mais limpa, assim como o volume da solução irrigante empregada no preparo biomecânico, independentemente do tipo de solução, também desempenha um papel importante na diminuição de debris acumulados na região apical dos canais radiculares. SÓ et al. (1997) avaliaram a habilidade de dissolução tecidual de soluções de hipoclorito de sódio de diferentes fabricantes, concluindo que a capacidade de

72 Revista da Literatura 49 dissolução tecidual é diretamente proporcional à concentração da solução. Concluiu-se, ainda, que o hipoclorito de sódio a 0,5% apresenta limitada capacidade de dissolução tecidual. GUERISOLI et al. (1998) investigaram a ação das soluções de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0,5%, 1%, 2,5% e 5% sobre a estrutura dentinária mineralizada e desmineralizada, pelo tempo de uma hora. Os autores constataram que a dentina mineralizada apresenta perda de massa tecidual de modo estatisticamente semelhante para todas as concentrações das soluções estudadas. Porém, a dentina desmineralizada (colágeno) sofre perda de massa de modo diretamente proporcional à concentração da solução, ou seja, quanto maior a concentração da solução de hipoclorito de sódio maior a perda de massa da dentina desmineralizada. BARBIN (1999) estudou, in vitro, a dissolução do tecido pulpar bovino, promovida pela solução de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0,5%, 1%, 2,5%, e 5% com ou sem lauril dietilenoglicol éter sulfato de sódio. O autor analisou também o potencial hidrogeniônico, a tensão superficial, a condutividade iônica e o teor de cloro, antes e depois da utilização dessas soluções, concluindo que: a) a velocidade de dissolução dos fragmentos de polpa bovina é diretamente proporcional à concentração da solução de hipoclorito de sódio e maior sem tensoativo; b) a redução do ph, entre o início e o fim do processo de dissolução pulpar, é inversamente proporcional à concentração da solução de hipoclorito de

73 Revista da Literatura 50 sódio, com ou sem tensoativo; c) a redução da condutividade iônica, entre o início e o fim do processo de dissolução pulpar, ocorreu da mesma forma nas diferentes concentrações da solução de hipoclorito de sódio, com ou sem tensoativo; d) a variação da tensão superficial, entre o início e o fim do processo de dissolução pulpar, é diretamente proporcional à concentração da solução de hipoclorito de sódio e maior nas soluções sem tensoativo. As soluções sem tensoativo apresentaram redução da tensão superficial, e as com tensoativo, elevação; e) os menores teores de cloro remanescente ocorreram com a solução de hipoclorito de sódio a 0,5%, e os maiores, com o grupo formado pelas soluções a 1%, 2,5% e 5%. As soluções com hipoclorito de sódio com tensoativo apresentaram os menores teores de cloro remanescente após o processo de dissolução. SANTOS (1999) estudou, in vitro, o aumento da temperatura do hipoclorito de sódio sobre as suas propriedades físico-químicas (potencial hidrogênico, tensão superficial, condutividade iônica e teor de cloro), anterior e posteriormente à dissolução do tecido pulpar bovino. Os dados obtidos foram submetidos ao teste estatístico e observou-se que: a) a velocidade de dissolução dos fragmentos da polpa bovina é diretamente proporcional à concentração da solução de hipoclorito de sódio; b) a redução percentual do potencial hidrogeniônico das soluções de hipoclorito de sódio testadas, após a dissolução, foi inversamente proporcional à concentração inicial das soluções; c) as soluções de hipoclorito de sódio nas concentrações estudadas apresentaram redução dos valores da condutividade

74 Revista da Literatura 51 iônica, de modo estatisticamente semelhantes entre si, após o processo de dissolução do tecido pulpar bovino; d) o estudo da tensão superficial das soluções, antes e após a dissolução tecidual, evidenciou que essa propriedade variou de modo diretamente proporcional à concentração; e) o teor de cloro remanescente das soluções de hipoclorito de sódio, após o processo de dissolução do tecido pulpar bovino, apresentou-se de modo diretamente proporcional à concentração. ALENCAR et al. (2000) avaliaram, por meio de cortes histológicos, a capacidade de limpeza das seguintes soluções: hipoclorito de sódio a 0,5% e HCT20 (associação de um detergente-lauril-dietileno-glicol-éter-sulfato de sódio + hidróxido de cálcio 1,6% e água destilada). Os resultados mostraram que as soluções testadas apresentaram eficácia de limpeza variável. No entanto, em relação ao hipoclorito de sódio a 0,5%, o HCT20 apresentou menor percentual de limpeza no terço apical. SCELZA et al. (2000) avaliaram, por meio do M.E.V., o número de túbulos dentinários abertos quando do emprego das seguintes soluções químicas auxiliares do preparo biomecânico: hipoclorito de sódio a 1%, seguido de ácido cítrico a 10%, sendo irrigado no final com água destilada; hipoclorito de sódio a 0,5% e EDTAT; hipoclorito de sódio a 5,0% associado com água oxigenada a 3,0%; hipoclorito de sódio a 5%. Os resultados mostraram que: 1- em relação aos terços radiculares, a maior média do número de túbulos dentinários abertos foi seqüencialmente cervical, médio e apical, independentemente dos grupos

75 Revista da Literatura 52 experimentais. Porém, houve diferença estatisticamente significante entre o cervical e o apical; 2- considerando os grupos experimentais, independentemente dos terços radiculares, a maior média do número de túbulos dentinários abertos foi encontrada no grupo que utilizou a solução de hipoclorito de sódio e EDTAT. EVANS et al. (2001) analisaram, por meio de cortes histológicos, a influência da solução irrigante e da técnica de preparo do canal radicular na remoção da pré-dentina e do tecido pulpar dos canais de dentes multirradiculares. Para isso, quarenta e seis dentes, entre pré molares e molares recém - extraídos, foram divididos em quatro grupos: I- técnica step-back/hipoclorito de sódio a 3%; II- técnica step-back/água destilada; III- sistema automatizado/água destilada; IVsistema automatizado/hipoclorito de sódio a 3%. Os resultados obtidos não mostraram nenhuma diferença estatística na remoção de pré-dentina e tecido pulpar observado entre os grupos estudados. Entretanto, os autores relataram que nas áreas de difícil acesso do canal radicular a percentagem de tecido pulpar foi menor no grupo irrigado com a solução de hipoclorito de sódio a 3%. GRANDINI et al. (2002) analisaram, por meio de M.E.V., a eficácia de quatro diferentes técnicas de irrigação associadas aos instrumentos de níqueltitânio ProFile. No grupo A foi utilizada solução fisiológica; no grupo B, hipoclorito de sódio a 2,5%; no grupo C, hipoclorito de sódio a 2,5% e o Gel Glyde File Prep e no grupo D, hipoclorito de sódio a 2,5% e o Gel Glyde File Prep no final do preparo do canal radicular. Após a avaliação dos três terços, os autores

76 Revista da Literatura 53 concluíram que nenhuma das soluções auxiliares empregadas foi capaz de promover superfícies livres de smear layer e debris. O grupo que promoveu melhor limpeza da superfície radicular foram os grupos em que se utilizaram a combinação entre o hipoclorito de sódio a 2,5% e o Gel Glyde File Prep. NIU et al. (2002) avaliaram, por meio de M.E.V., a erosão dentinária provocada pelo preparo biomecânico utilizando o sistema Profile 29 e variando a irrigação final da seguinte maneira: I- NaOCl a 6% (3 ml, 2 minutos), II- EDTA a 15% (3 ml, 1 minuto), III- EDTA a 15% (3ml, 1 minuto) seguido de NaOCl a 6% (3ml, 2 minutos), IV- EDTA (3ml, 3 minutos) e V- EDTA (3 ml, 3 minutos) seguido NaClO a 6% (3 ml, 2 minutos). Os resultados mostraram que, quando os canais foram irrigados com a solução de EDTA a 15% isoladamente, a superfície dentinária teve uma aparência lisa e plana e os túbulos dentinários apresentava-se abertos. Entretanto, quando os canais foram irrigados com EDTA a 15% seguido com a solução de hipoclorito de sódio a 6%, houve uma erosão excessiva da superfície dentinária. SPANÓ et al. (2002) estudaram, in vitro, a dissolução do tecido pulpar bovino promovida pela solução de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0,5%, 1%, 2,5% e 5%, e analisou também o ph, a tensão superficial, a condutividade iônica e o teor de cloro, no início e no final do processo de dissolução pulpar. O autor constatou: a) relação diretamente proporcional entre a velocidade de dissolução pulpar e a concentração da solução utilizada; b) redução do ph de

77 Revista da Literatura 54 modo inversamente proporcional à concentração testada; c) redução da condutividade iônica semelhante em todos os casos; d) redução da tensão superficial de modo diretamente proporcional à concentração testada; e e) relação diretamente proporcional entre a concentração de cloro inicial e a concentração de cloro remanescente. MARCHESAN et al. (2003) verificaram, por meio da M.O., a qualidade de limpeza promovida pela técnica de instrumentação rotatória com o sistema ProFile.04 associada ao hipoclorito de sódio 0,5%, HCT20 e clorexidina a 2%, em canais achatados no sentido mesio-distal. A análise estatística evidenciou que os valores da porcentagem de limpeza para as diferentes soluções irrigantes foram estatisticamente diferentes entre si. Comparações duas a duas permitiram dispor as soluções irrigantes em ordem crescente de efetividade na limpeza, sendo: hipoclorito de sódio a 0,5%>clorexidina a 2%>HCT20. Os resultados mostraram também que as variações da anatomia interna dos canais radicular podem interferir no sucesso da terapêutica endodôntica devido ao fato de que em canais radiculares achatados podem persistir remanescentes teciduais em istmos, reentrâncias e ramificações, dificultando a execução das técnicas de instrumentação. ARRUDA et al. (2003) estudaram, por meio da avaliação histológica e análise morfométrica, a capacidade de limpeza promovida pela técnica de instrumentação rotatória com limas de níquel-titânio Profile.04, associada a

78 Revista da Literatura 55 diferentes soluções químicas auxiliares do preparo biomecânico, em canais com achatamento mesio-distal. Para tanto, vinte dentes incisivos inferiores humanos, unirradiculares, foram selecionados e divididos aleatoriamente em cinco grupos, instrumentados com o sistema Profile.04, um milímetro aquém do ápice anatômico e com lima de memória de número 40, variando apenas a solução química auxiliar do preparo biomecânico, a saber: água destilada (grupo controle), hipoclorito de sódio a 1%, hipoclorito de sódio a 1% alternado com EDTAC a 17% e o hipoclorito de sódio a 1% associado ao creme EndoPTC. Após o preparo biomecânico, os terços apicais foram submetidos ao processamento histológico. Para a análise morfométrica, utilizou-se um microscópio óptico com ocular de 4X/0.06 e objetiva de ampliação 10X/25, obtendo-se um aumento final de 40X e uma grade de integração. Os resultados evidenciaram diferença estatística ao nível de 1% entre as soluções químicas auxiliares estudadas, sendo que a solução de hipoclorito de sódio a 1% associada à instrumentação rotatória com limas de níquel-titânio Profile.04,apresentou um maior percentual de limpeza do terço apical. Já as soluções de hipoclorito de sódio a 1% alternado com EDTAC a 17% e o hipoclorito de sódio a 1% associado ao creme EndoPTC ocuparam uma posição intermediária quanto ao percentual de limpeza no terço apical. O grupo controle, constituído pela água destilada, permitiu um menor percentual de limpeza no terço apical do canal radicular. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a instrumentação rotatória com limas de níquel-titânio Profile

79 Revista da Literatura 56.04, utilizando as soluções irrigantes propostas, não foi efetiva na limpeza de canais com achatamento mesio-distal. YAMASHITA et al. (2003) avaliaram a capacidade de limpeza nos terços apical, médio e cervical dos canais radiculares, por meio de M.E.V., utilizando 36 dentes humanos recém - extraídos, realizando nestes um batente apical com uma lima #50, um milímetro aquém do ápice radicular, sendo estes divididos em 4 grupos conforme a solução irrigante testada a saber: Grupo 1- Soro fisiológico; Grupo 2- Clorexidina a 2%; Grupo 3- Hipoclorito de sódio a 2,5%; Grupo 4- hipoclorito de sódio a 2,5% e EDTA no final da instrumentação por 3 minutos, sendo feita uma agitação do líquido no interior do canal com a lima # 50. Não houve diferença estatística entre os grupos testados; os terços apicais de todos os grupos apresentaram-se mais smear layer que os demais. BARATTO-FILHO et al. (2004) avaliaram a capacidade de limpeza do canal radicular utilizando o sistema ProFile.04 associado à solução de hipoclorito de sódio nas seguintes concentrações: 0,5%, 1% e 5% utilizada a cada troca de lima. Os autores concluíram que as soluções de hipoclorito de sódio associadas ao sistema ProFile.04 não promoveram canais radiculares totalmente limpos, entretanto houve diferença significante ao nível de 1% entre as soluções, sendo a solução de hipoclorito de sódio a 5% a mais efetiva, seguida pela solução de hipoclorito de sódio a 1% e a 0,5%.

80 Proposição

81 Proposição 58 O presente trabalho teve como objetivo avaliar, in vitro, a capacidade de limpeza do terço apical de canais achatados no sentido mesio-distal, por meio de análise histológica e morfométrica, promovida pela instrumentação rotatória com o uso do sistema ProFile G.T., associada à irrigação com hipoclorito de sódio a 1% energizada pelo ultra-som, variando o tempo de aplicação.

82 Material e Métodos

83 Material e Métodos 60 Foram utilizados neste experimento 36 dentes incisivos inferiores humanos, estocados no Laboratório de Pesquisa de Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto e conservados em solução aquosa de timol a 0,1% a 9 C, para mantê-los hidratados e isentos de proliferação bacteriana. Os dentes foram previamente lavados em água corrente por 24 horas, a fim de eliminar possíveis resíduos da solução de timol. Para a padronização da amostra, alguns cuidados foram tomados: 1. os incisivos foram radiografados no sentido proximal e foram excluídos aqueles que apresentaram mais de um canal radicular (Figura 01); 2. com um paquímetro eletrônico digital Digimess (Shinko Precision Gaging LTD, China) os dentes foram medidos e selecionados aqueles que apresentavam comprimento mínimo de 20 e máximo de 21 milímetros, além de raízes completamente formadas e sem curvaturas acentuadas (Figura 02). Além desses critérios, os dentes selecionados apresentavam diâmetro anatômico de aproximadamente 150 micrômetros. Figura 01. Radiografia dos incisivos inferiores para seleção da amostra.

84 Material e Métodos 61 Figura 02. Aferição do comprimento do dente por meio do Paquímetro eletrônico digital Digimess. A cirurgia de acesso à câmara pulpar foi realizada de acordo com os princípios propostos por De Deus (1992). Durante esse ato operatório, a câmara pulpar foi irrigada com água destilada, a fim de evitar que partículas de dentina entrassem no canal radicular. Com o auxílio de uma lima K número 10 (Dentsply-Maillefer, Ballaigues, Suíça) o canal radicular foi explorado em toda a sua extensão até que a lima coincidisse com o forame apical. A partir desse comprimento, o instrumento foi recuado um milímetro a fim de determinar o comprimento de trabalho, onde foi feito o preparo do batente apical. O preparo biomecânico foi realizado utilizando o sistema ProFile G.T (Dentsply-Maillefer, Ballaigues, Suíça) com motor elétrico Endo Plus (Driller, São Paulo, Brasil) ajustado à rotação em 250rpm (Figura 03). Para o preparo do terço

85 Material e Métodos 62 cervical foi utilizado um instrumento 20/0,10, seguido da instrumentação do terço médio pelo instrumento 20/0,08, e o batente apical realizado pelos instrumentos 20/0,06, 25/0,04 e 30/0,04. Foi realizada irrigação com 2,0 ml de hipoclorito de sódio a 1% a cada troca de lima. Figura 03. Motor Elétrico Endo Plus da V.K. Driller. Para a fase seguinte ao preparo biomecânico, os dentes foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos de 9 elementos, onde variou-se apenas a irrigação final de cada grupo, segundo o protocolo descrito a seguir: Grupo I. Irrigação final com 100 ml de hipoclorito de sódio a 1% com seringa Luer.

86 Material e Métodos 63 Grupo II. Irrigação final com 100 ml de hipoclorito de sódio a 1% energizado pelo ultra-som por 1 min. Grupo III. Irrigação final com 100 ml de hipoclorito de sódio energizado pelo ultra-som por 3 min. Grupo IV. Irrigação final com 100 ml de hipoclorito de sódio energizado pelo ultra-som por 5 min. O aparelho de ultra-som utilizado foi o ENAC (Osada Eletric C.O., Tochigiken, Japão) com potência ajustada na área de Endodontia, com uma lima #20 (matsutani seisakusho co, Tochigi-ken, Japão) acionada durante o tempo prédeterminado para cada grupo (Figura 04). Figura 04. Aparelho de ultra-som Enac (Osada Eletric C.O., Japão) a esquerda, Ponta ST12D e lima #20 (matsutani seisakusho co, Tochigi-ken, Japan) à direita. Após o preparo biomecânico dos canais radiculares, os espécimes foram colocados em recipientes individuais devidamente identificados, contendo em seu

87 Material e Métodos 64 interior uma solução de formol a 10%, onde permaneceram por um período de doze horas, com a finalidade de fixar os detritos orgânicos remanescente. Findo esse tempo, os espécimes foram lavados em água corrente por um período de uma hora e colocados, em seguida, em frascos individuais, também identificados, contendo solução aquosa de ácido tricloroacético a 10%, a qual foi renovada a cada 24 horas, durante o período de quinze dias, tempo suficiente para que ocorresse a descalcificação dos dentes. Concluída a fase de descalcificação, os espécimes foram novamente lavados em água corrente por 4 horas com a finalidade de remover resíduos do agente da descalcificação e sofreram neutralização com sulfato de sódio a 4% durante 15 minutos e, em seguida, foram lavados em água corrente por mais quinze minutos. Após esse procedimento, as coroas dos espécimes foram seccionadas no colo anatômico e desprezadas. As raízes foram então medidas com paquímetro eletrônico digital Digimess (Shinko Precision Gaging LTD, China) com objetivo de estabelecer os terços cervical, médio e apical, sendo selecionado para o presente estudo apenas o terço apical. Posteriormente, os terços apicais foram colocados em cassetes plásticos para realização do processo histotécnico, por um período de doze horas. O processador utilizado foi o Processador Automático de Tecidos Leica TP 1010 (Leica Instruments GmbH, Nussloch, Germany), que contém 12 estações,

88 Material e Métodos 65 sendo dez copos tipo Baker e duas canecas térmicas para banhos de parafina, com duração de uma hora cada. Inicialmente, os terços apicais foram submetidos ao processo de desidratação em uma bateria de álcoois em concentração ascendente (70%, 80%, 90%), seguido de mais três banhos de álcool absoluto. Realizada a desidratação, os terços apicais foram submetidos a um novo banho com álcool xilol (50% álcool e 50% xilol) e, em seguida, submetidos ao processo de diafanização com xilol, em três banhos. Ao término da desidratação e diafanização, os terços apicais foram banhados em parafina fundida, recebendo dois banhos, para que posteriormente fossem incluídas em parafina, concluindo assim o processo histotécnico. Para o processo de inclusão, os terços apicais foram removidos dos cassetes plásticos e levados ao aparelho Leica Histoembedder (Leica Instruments GmbH, Nussloch, Germany). Após a inclusão dos terços apicais na parafina fundida, os blocos foram colocados no micrótomo Leica RM 2145 (Leica Instruments GmbH, Nussloch, Germany), fazendo-se cortes de seis micrômetros de espessura. Esses cortes foram então distendidos em banho histológico (ANCAP, São Paulo, Brasil) em uma temperatura de 320C e colocados em lâminas de vidro.

89 Material e Métodos 66 As lâminas foram colocadas em uma estufa a 600C até que os excessos de parafina escorressem completamente. Em seguida realizou-se a coloração das com hematoxilina e eosina. O processo de coloração foi iniciado com três banhos de xilol, com tempo de duração de cinco minutos cada, seguidos de um banho de álcool xilol, mais três banhos de álcool absoluto, com tempo de duração de quinze segundos cada. Com a finalidade de re-hidratar os cortes, estes foram submetidos a uma bateria de álcool descendente (95%, 80%, 50%), finalizando-se com a lavagem em água corrente, todos com tempo de duração de quinze segundos. As lâminas com os cortes montados foram imersos em hematoxilina por quatro minutos e, a seguir, lavadas em água corrente por cinco minutos, para a remoção do excesso do corante. Feito isso, as lâminas foram imersas durante cinco segundos em solução de álcool ácido para a diferenciação e lavados em água corrente por cinco minutos. Após essa etapa, os cortes foram imersos em álcool 70% por quinze segundos e depois em eosina por mais vinte segundos. Removidos da eosina, foram imersos em dois banhos de álcool 96%, com duração de quinze segundos cada, com o objetivo de remover o excesso do corante. Em seguida, as lâminas foram submetidas a três banhos sucessivos de álcool absoluto, por um tempo de vinte segundos cada e, posteriormente, mais um

90 Material e Métodos 67 banho de álcool xilol por quinze segundos. Terminado esse processo, as lâminas receberam três banhos de xilol, com duração de quinze segundos cada. Encerrado o processo de coloração, as lamínulas foram montadas sobre os cortes com resina líquida SP Toluene Solution UN1294 (Permount Fisher Scientific, New Jersey, USA), e, em seguida as lâminas foram levadas para a aferição dos resultados. Análise Morfométrica Para o estudo morfométrico, foram selecionados 15 cortes de cada espécime. Com a finalidade de tornar a amostra mais homogênea foi escolhido o primeiro corte da porção mais apical e, em seguida, foram descartados 50 cortes, sendo que o corte seguinte (corte 51) foi separado para a morfometria. Desse modo, sucessivamente, selecionou-se 15 cortes de cada raiz. Um microscópio óptico Eclipse E 600 (Nikon, Shinagawa-ku, Tokio, Japão) com uma ocular de 4X/0.13 e objetiva de ampliação de 10X/25 foi utilizado, obtendo-se um aumento final de 40X. A imagem foi capturada por meio do software Adobe Premier 5.1 e analisada por meio do software Corel Photo Paint 10, utilizando-se a grade de integração desse software que permitiu a realização da contagem dos pontos presentes dentro do canal radicular, diferenciando as áreas limpas e as áreas com debris (Figura 5).

91 Material e Métodos 68 Figura 5. Corte histológico com grade de integração sobreposta. Como área ocupada pelo canal radicular foi considerado o número de pontos presente nos limites da luz do mesmo (área limpa e com debris), sem preocupação de se estabelecer seu valor absoluto. Após a contagem dos pontos que caíram na área limpa e dos pontos das áreas não limpas do canal radicular, calculou-se a porcentagem de pontos que incidiram sobre a área da secção transversal do canal radicular com debris. A média de debris do terço apical de cada dente é resultante da leitura de 15 cortes histológicos. A análise estatística foi realizada com auxílio do software GMC 8.1, desenvolvido pelo Prof. Dr. Geraldo Maia Campos, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

92 Resultados

93 Resultados 70 Os dados utilizados para este estudo foram os valores correspondentes à porcentagem de debris encontrados no terço apical do canal radicular de cada dente. Foram utilizados 36 dados divididos em 4 grupos, cada um com 9 médias oriundas de 15 cortes histológicos, como mostra a Tabela I. TABELA I. Porcentagem de debris encontrados no terço apical (área suja), em cada grupo. Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV 36,58 27,73 31,15 17,28 31,83 34,47 22,45 11,03 36,73 31,64 29,57 24,31 27,33 27,08 23,25 19,33 42,87 23,70 22,19 27,33 39,90 20,28 23,45 17,83 34,07 27,71 12,53 13,42 37,50 30,16 30,53 21,32 35,50 22,76 24,45 14,34 X = 35,81 ± 4,49 X = 27,28 ± 4,49 X = 24,39 ± 5,72 X = 18,46 ± 5,25 Os dados foram submetidos a uma série de testes preliminares visando verificar se a distribuição amostral seria normal. Os cálculos dos parâmetros amostrais sugeriram que a distribuição amostral era normal, uma vez que, praticamente, tínhamos o mesmo número de dados acima e abaixo da média, respectivamente, 9 e 11 (Tabela II).

94 Resultados 71 Tabela II. Cálculo dos parâmetros amostrais. Valores originais. Parâmetros Valores Soma dos erros amostrais 0,0000 Soma dos quadrados dos erros amostrais 806,3009 Termo de correção 0,0000 Variação total 806,3009 Média geral da amostra 0,0000 Variância da amostra 23,0372 Desvio padrão da amostra 4,7997 Erro padrão da média 0,8000 Mediana (dados agrupados) 0,3000 Dados abaixo da média 9,0000 Dados iguais à média 16,0000 Dados acima da média 11,0000 Calculou-se, então, a distribuição de freqüências por intervalo de classe e acumuladas, nas quais os intervalos de classe baseiam-se na média e no desvio padrão amostral (Tabela III). Tabela III. Distribuição de freqüências por intervalos de classe e acumuladas. Valores originais. A. Freqüências por intervalos de classe: Intervalos de classe: M-3s M-2s M-1s Med. M+1s M+2s M+3s Freqüências absolutas Em valores percentuais 0,0 8,3 16,7 44,4 27,8 2,8 0,0 B. Freqüências acumuladas Intervalos de classe: M-3s M-2s M-1s Med. M+1s M+2s M+3s Freqüências absolutas Em valores percentuais 0,0 8,3 25,0 69,4 97,2 100,0 100,0 Com os dados de freqüências acumuladas, traçou-se uma curva experimental à qual foi sobreposta uma curva normal matemática. A discrepância entre as duas curvas demonstra seu grau de aderência (Figura 6).

95 Resultados 72 Observa-se na Figura 6 que a curva normal e a curva experimental estão bastante próximas entre si, indicando haver normalidade entre as amostras testadas. Figura 6. Curva experimental e normal dos percentuais acumulados de freqüências. Traçou-se o histograma de freqüências da distribuição dos erros amostrais e a curva normal, os quais podem ser vistos na Figura 7, onde se nota a distribuição central dos dados experimentais e certa simetria dos dados ao redor da média, com números aproximadamente equivalentes abaixo e acima dela, o que é um indício de que a distribuição dos erros amostrais é normal.

96 Resultados 73 Figura 7. Histograma de freqüências da distribuição dos erros amostrais e curva normal. A seguir, realizou-se o teste de aderência da distribuição de freqüências por intervalo de classe da distribuição normal em relação à mesma distribuição dos dados amostrais. Verificou-se que a probabilidade da distribuição experimental ser normal foi de 88,80% (Tabela IV).

97 Resultados 74 Tabela IV. Teste de aderência à curva normal. Valores originais. A. Freqüências por intervalos de classe: Intervalos de classe: M-3s M-2s M-1s Med. M+1s M+2s M+3s Curva normal 0,44 5,40 24,20 39,89 24,20 5,40 0,44 Curva experimental 0,00 8,33 16,67 41,44 27,78 2,78 0,00 B. Cálculo do Qui quadrado: Graus de liberdade 4 Interpretação: Valor do Qui quadrado 6,26 Probabilidade de H0: 18,0500 % A distribuição amostral testada é normal A análise do conjunto de resultados obtidos nesses testes preliminares levou à conclusão de que a distribuição amostral era normal, o que nos conduziu para a realização da análise estatística paramétrica, cujos resultados são vistos a seguir. O teste estatístico paramétrico que melhor se adaptou ao modelo experimental foi o de análise de variância, pelo fato de se tratar de um teste que permite a comparação de múltiplos dados independentes. Os resultados da análise de variância podem ser vistos na Tabela V. Tabela V. Análise de variância. Dados originais. Fonte de Variação Soma de Quadr. G.L. Quadr. Médios (F) Prob. (H0) Entre técnicas irrig 1406, , ,61 0,001% Resíduo 806, ,1968 Variação total 2213, A análise de variância acusou diferença estatística significante (p<0,01) apenas entre as técnicas de irrigação testadas. A fim de esclarecer quais técnicas eram diferentes entre si, aplicou-se o teste complementar de Tukey, que pode ser visto na Tabela VI.

98 Resultados 75 Tabela VI. Teste de Tukey: entre tratamentos. Técnicas de irrigação Médias Valor crítico (K= 0,01) Grupo I 35,81 Grupo II 27,28 Grupo III 24,40 7,99 Grupo IV 18,46 O teste de Tukey indicou haver diferença estatisticamente significante (p< 0,01) entre a técnica de irrigação do Grupo I (irrigação com seringa Luer), que apresentou maior quantidade de debris, em relação aos demais grupos, onde a solução irrigante foi energizada pelo ultra-som (Grupos II, III e IV). Os dados obtidos no teste de Tukey permitem observar que o Grupo II (100 ml de solução irrigante energizada pelo ultra-som por 1 minuto) foi estatisticamente diferente do Grupo IV (100 ml de solução irrigante energizada pelo ultra-som por 5 minutos), que apresentou os menores índices de debris. O Grupo III (100 ml de solução irrigante energizada pelo ultra-som por 3 minutos) apresentou resultados intermediários entre os Grupos II e IV. As fotomicrografias das Figuras 8 a 11 são representativas do conjunto de superfícies estudadas nos diferentes grupos.

99 Resultados 76 A B Figura 08. A Fotomicrografia de um corte da região apical (40X) do Grupo I, em que a irrigação final com 100 ml de hipoclorito de sódio a 1% foi realizada com seringa Luer. mostrando um aspecto panorâmico do canal radicular achatado e a presença de resíduos às paredes do canal radicular (Detalhe), após a instrumentação; B. Aumento do corte A (100X) mostrando áreas do canal radicular achatado, onde o instrumento não tocou e a A presença de debris.

100 Resultados 77 A B Figura 09. A Fotomicrografia de um corte da região apical (40X) do Grupo II (Irrigação final com 100 ml de hipoclorito de sódio energizado pelo ultra-som por 1 min.), mostrando um aspecto panorâmico do canal radicular achatado e a presença de resíduos às paredes do canal radicular (Detalhe), após a instrumentação; B. Aumento do corte A (100X) mostrando áreas do canal radicular achatado, onde o instrumento não tocou e há presença de debris.

101 Resultados 78 A B Figura 10. A Fotomicrografia de um corte da região apical (40X) do Grupo III (Irrigação final com 100 ml de hipoclorito de sódio energizado pelo ultra-som por 3 min.), mostrando um aspecto panorâmico do canal radicular achatado e a presença de resíduos às paredes do canal radicular (Detalhe), após a instrumentação; B. Aumento do corte A (100X) mostrando áreas do canal radicular achatado, onde o instrumento não tocou e há presença de debris.

102 Resultados 79 A B Figura 11. A Fotomicrografia de um corte da região apical (40X) do Grupo IV (Irrigação final com 100 ml de hipoclorito de sódio energizado pelo ultra-som por 5 min.) mostrando um aspecto panorâmico do canal radicular achatado e a presença de resíduos às paredes do canal radicular (Detalhe), após a instrumentação; B. Aumento do corte A (100X) mostrando áreas do canal radicular achatado, onde o instrumento não tocou e há presença de debris.

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