POLITICAS EDUCACIONAIS NOS MUNICÍPIOS MARAJOARAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "POLITICAS EDUCACIONAIS NOS MUNICÍPIOS MARAJOARAS"

Transcrição

1 POLITICAS EDUCACIONAIS NOS MUNICÍPIOS MARAJOARAS: Uma análise a partir das transferências do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e Indicadores educacionais (2009 a 2012) Felipe Fernandes de Souza 1 Resumo: Este artigo tem como objetivo demonstrar a evolução dos recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação aos municípios marajoaras nos anos de 2009 a 2012 a partir do mapeamento das modalidades de captação de recursos federais que apresentaram maior relevância para a região. Neste sentido, restou imprescindível analisar as políticas educacionais a partir dos aspectos quantitativos e qualitativos dos Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) como metodologia efetiva para se avaliar a educação local. Palavras-Chave: Educação. Recursos Federais. IDH. IDEB. 1 Bacharel em Ciências Contábeis. Especialista em Gestão Contábil Tributária. Mestre em Gestão Pública pela UFPA/NAEA. Atualmente exercendo o cargo de Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará.

2 1.INTRODUÇÃO Este artigo analisa a educação básica nos municípios marajoaras, sob uma perspectiva voltada prioritariamente para a educação infantil e o ensino fundamental, nos 16 munícipios que compõem a mesorregião do Marajó, que segundo o IBGE é constituída de três microrregiões geográficas: Arari, Furo de Breves e Portel (Figura 1). A importância dos estudos sobre a educação nos municípios marajoaras requer atenção especial devido as disparidades existentes nas políticas educacionais locais em comparação ao resto do País. Nos últimos anos tem-se verificado baixo desempenho da educação na região, tanto em nível de indicadores, quanto em nível de percentual de população alfabetizada. A necessidade de se tratar com mais afinco a educação nos municípios que integram o Arquipélago do Marajó também está pautada na carência de literatura especializada, assim como na falta de soluções mais efetivas para se superar a situação de subdesenvolvimento regional. Com base nesse cenário, o foco deste estudo gira em torno da necessidade de se aprofundar a análise da educação marajoara alinhada ao volume de recursos federais repassados e também por meio de avaliação mais detalhada dos indicadores educacionais. Desta forma serão analisados os repasses dos recursos federais destinados à políticas educacionais, apresentando os principais programas e os valores recebidos pelos entes municipais nos anos de 2009 a Ressalta-se que os dados dos recursos repassados foram levantados através das transferências do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que exerce seu papel importante na redução das disparidades de acesso à educação nesse País. Desta forma serão analisados também o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) com detalhamento dos seus aspectos conceituais e metodológicos na avaliação da educação infantil e ensino fundamental da região com base na comparação dos aspectos qualitativos e quantitativos de sua formulação. Ressalta-se que os dados do IDH serão analisados com base na avaliação do ano de 2010 de acordo com dados informados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Já os dados do IDEB foram levantados com base nas avaliações bienais referentes aos anos de 2009 e 2011 a partir de levantamento realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Nesse contexto a ideia central deste estudo está pautada em dois aspectos principais, o primeiro será direcionado para a análise dos recursos repassados pelo governo federal, fazendo um paralelo entre o volume de recursos recebidos a título de transferências obrigatórias e voluntárias pelos entes municipais. Desse modo o segundo aspecto tem por objetivo fazer uma

3 análise mais aprofundada dos aspectos qualitativos e quantitativos na formulação e análise do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Figura 1: Mesorregião Geográfica do Marajó 2. ASPECTOS DA EDUCAÇÃO NOS MUNICÍPIOS MARAJOARAS: A importância da educação para o desenvolvimento do nosso País já vem sendo tratado de forma intensa na Constituição Federal, na qual prevê, no artigo 206, que o ensino deve garantir os princípios de igualdade de condições de acesso e permanência na escola; a gratuidade da oferta do ensino público em estabelecimentos oficiais e garantia de padrão de qualidade, dentre outros direitos educacionais do cidadão. O direito à educação é reforçado nos termos do artigo 211, na qual detalha que os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. Daí surge o desafio de se promover a educação de qualidade nos municípios do arquipélago marajoara, com sua imensa área territorial com cerca de km² e uma população de habitantes, tendo assim uma densidade demográfica de 4,68 hab./km², bem abaixo da média paraense que está na casa dos 6,07 hab./km². Ademais, verifica-se que a número de pessoas alfabetizadas na região do Marajó é muito baixa, estando próximo a 62%, na qual se verifica o pior desempenho nos Municípios de Melgaço e Anajás, com apenas 48% e 52% da população alfabetizada, respectivamente, conforme Tabela 1.

4 Tabela 1: Dados Municípios Marajoaras Municípios Área (km² ) População* * Fonte: IBGE (Censo 2010) 1 Densidade Demográfica (Pará) = 6,07 2 Renda mensal per capita - Urbana (Pará) = 664,31 3 Renda mensal per capita - Rural (Pará) = 263,00 Densidade Demográfica¹ População alfabetizada % da população alfabetizada Renda mensal per capita - Urbana² Renda mensal per capita - Rural³ Afuá , % 206,67 63,75 Anajás , % 205,2 76 Bagre , % ,4 Breves , % ,78 Cachoeira do Arari , % 164,17 122,83 Chaves , % Curralinho , % Gurupá , % 216,25 113,33 Melgaço , % 218,33 71,5 Muaná , % Ponta de Pedras , % Portel , % Salvaterra , % ,4 Santa Cruz do Arari , % São Sebastião da Boa Vista , % 206, Soure , % 232,2 255 Total / Média , % 200,78 106,25 Segundo dados do Censo Escolar, o número de alunos matriculados na educação básica saltou de em 2009 para no ano de 2012, crescimento este que não foi acompanhado pelo número de estabelecimentos escolares, que passou de unidades escolares em 2009 para unidades no ano de 2012, de acordo com os dados demonstrados na gráfico1. Portanto, verificou-se que o maior crescimento de alunos matriculados na educação básica ocorreram de forma mais significativa no município de Breves que passou de em 2009 para em 2012 e no município de São Sebastião da Boa Vista que passou de em 2009 para em 2012, representando um crescimento de 6% e 11% respectivamente. Entretanto, verificou-se que municípios como Afuá e Gurupá apresentaram uma diminuição do números de alunos neste mesmo período, obtendo uma queda de aproximadamente 9% e 7% respectivamente do número de matriculas. Quanto ao número de estabelecimentos escolares, constatou-se uma diminuição significativa nos municípios de Breves e São Sebastião da Boa Vista no período de 2009 a 2012 (gráfico 2). De fato essa redução de unidades escolares não comprova necessariamente uma redução do acesso as salas de aula, pois de forma contraditória os municípios de Breves e São Sebastião da Boa Vista apresentaram um significativo crescimento no número de alunos matriculados na educação básica. Assim, é possível acreditar que esses municípios apresentam

5 políticas educacionais voltada para o melhor aproveitamento das unidades escolares existentes, tornando a relação custo por aluno menos onerosa para a sociedade. Ainda, é importante frisar a existência do Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável (PDTS) do Arquipélago do Marajó que foi elaborado a partir de diretrizes inicialmente propostas pelo Governo Federal e discutidas com o Governo do Pará e com as prefeituras e amplamente debatidas e aperfeiçoadas nas consultas públicas, que objetiva diminuir as carências estruturais da região, inclusive na área educacional. Desta forma, o Plano demonstra uma preocupação em melhorar a educação nos municípios marajoaras (PDTS-MARAJÓ, 91): Na área de educação, as carências também são enormes e, da mesma forma, demanda ações fortemente articuladas entre as três esferas de governo. Inicialmente, deve-se ressaltar a importância de se garantir a efetivação de uma educação voltada para a realidade marajoara com perspectivas de inserção social e desenvolvimento local. É importante ressaltar que o Governo do Estado do Pará, a partir do Pacto pela Educação do Pará, está desenvolvendo ações com o objetivo de promover a melhoria da qualidade da educação, cujo foco é aumentar em 30% o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na educação básica. Assim, vale lembrar que o foram instalados Comitês do Pacto pela Educação nos municípios de Melgaço, Breves, Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Salvaterra e Ponta de Pedras, cujo objetivo é contribuir para a superação da baixa qualidade da educação municipal e trazer uma melhor qualidade de vida para a população. Gráfico 1: Alunos matriculados (educação básica) AFUA ANAJAS BAGRE BREVES CACHOEIRA DO ARARI MATRICULA - EDUCAÇÃO BÁSICA CHAVES CURRALINH O GURUPA MELGACO MUANA PONTA DE PEDRAS PORTEL SALVATERR A SANTA CRUZ DO ARARI SAO SEBASTIAO DA BOA VISTA SOURE Fonte: INEP

6 Gráfico 2: Número de escolas (educação básica) Fonte: INEP AFUA ANAJAS BAGRE BREVES CACHOEIRA DO ARARI CHAVES NÚMERO DE ESCOLAS CURRALINH O GURUPA MELGACO MUANA PONTA DE PEDRAS PORTEL SALVATERR A SANTA CRUZ DO ARARI SAO SEBASTIAO DA BOA VISTA SOURE 3. CARACTERÍSTICAS DAS TRANSFERÊNCIAS DO FNDE PARA O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO MARAJÓ O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é uma autarquia federal que tem a finalidade de captar recursos financeiros e direcioná-los para o financiamento de programas e projetos educacionais, sendo o principal responsável pela execução de políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC). Sendo assim, os repasses dos recursos federais da educação para o municípios ocorrem por intermédio do FNDE e podem ser realizados mediante três tipos de ações de assistência financeira: a direta, a automática e a voluntária. Ressalta-se que as duas primeiras modalidades de assistência são realizadas mediante critérios claramente definidos e mensuráveis, geralmente pelo número de alunos apurados no Censo Escolar realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Temos a destacar que a assistência financeira direta do FNDE caracteriza-se pelas situações em que o governo federal centraliza a execução financeira de determinada política, repassando a estados e municípios produtos ou serviços, como é o caso do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE). Deste modo, vale ressaltar que a assistência financeira automática, normalmente tem

7 amparo na legislação vigente, na qual podem ter caráter constitucional ou legal. As assistências financeiras com caráter constitucional são determinadas na própria Constituição Federal, a exemplo das quotas estaduais e municipais do salário-educação, amparadas no artigo 212 da Constituição Federal de 1988 e a complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), conforme o disposto na Emenda Constitucional n 53/2006. As transferências legais são aquelas previstas em leis específicas que determinam a forma de habilitação, a transferência, a aplicação dos recursos e como deverá ocorrer a respectiva prestação de contas (BRASIL, 2005, p. 23). Deste modo, o FNDE possui como assistência financeira automática de caráter legal o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE); ações do Programa Brasil Alfabetizado (PBA) e Educação de Jovens e Adultos (PEJA). Por fim, a assistência financeira voluntária é um tipo de transferência discricionária que em regra decorre de convênios ou contrato de repasses para o financiamento de projetos educacionais. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), em seu artigo 25 passa a reforçar o entendimento ao se conceituar transferência voluntária conforme se verifica abaixo: Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. 4 ANÁLISE DOS REPASSES DO FNDE AOS MUNICÍPIOS MARAJOARAS (2009 A 2012): A importância de se analisar o repasse de recurso do FNDE para os municípios da região do Marajó surge da grande dependência financeira dos recursos federais e por consequência os gestores municipais apresentam pouca capacidade de gerar e captar receitas próprias para o desenvolvimento de ações mais efetivas para a educação local. Partindo desse ponto, foram analisados o volume de repasses federais no período de 2009 a 2012, conforme gráfico 3, na qual se verifica uma crescente no volume de recursos repassados ao entes municipais. Constatou-se que os Municípios de Breves, foi o ente que apresentou o maior volume de recursos recebidos, passando de R$ ,83 no ano de 2009 para R$ ,64 no ano de Verificou-se, ainda, que os municípios de Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras e Portel também apresentaram um aumento significativo no volume de

8 repasses federais recebidos neste mesmo período, sendo que o crescimento se deu em grande parte pelo recursos repassados a nível de assistência financeira voluntaria que em no ano de 2012 representou mais de 41% do total dos recursos recebidos. Gráfico 3: Transferências de recursos federais (FNDE) , , , , , , , , , , , , , ,00 0,00 Transferência de Recurso do FNDE Fonte: FNDE (Valores deflacionados pelo IPCA, Ano base: dez/12) Neste sentido o gráfico 4 demonstra o volume total de recursos financeiros repassados pelo FNDE ao municípios marajoaras, no qual se faz a análise comparativa entre a assistência financeira automática e voluntária no período de 2009 a Ressalta-se que a assistência financeira direta não foi objeto de análise neste gráfico pois não representa repasse financeira, sendo que suas ações são voltadas exclusivamente para produtos ou serviços prestados ao municípios. Ao se analisar a assistência financeira automática, constatou-se que volume de recursos recebidos na região passou de R$ ,89 em 2009 para R$ ,02 em Esse crescimento ocorreu praticamente em todos os municípios marajoaras, tendo uma evolução mais significativa nos municípios de Breves, Chaves, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras e São Sebastião da Boa Vista. Com relação a assistência financeira voluntária, é possível constatar que o volume de recursos recebidos passou de R$ ,69 em 2009 para R$ ,49 em 2012, sendo que esse crescimento se deu principalmente nos municípios de Breves, Chaves, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras e Portel, na qual constatou-se que a captação de recursos se deu essencialmente pelos convênios recebidos para obras do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) que foi instituído pela Resolução nº 06/2007 do Ministério da Educação.

9 Gráfico 4: Assistência Financeira (Automática e Voluntária) Fonte: FNDE O gráfico 5 abaixo demonstra o valor das transferências per capita dos municípios marajoaras no qual foi estruturado a partir dos recursos recebidos por aluno matriculado na educação básica. Dessa forma, constatou-se que Muaná apresentou o melhor valor per capita no ano de 2012, seguido dos municípios de Gurupá, Santa Cruz do Arari e Ponta de Pedras. Verificou-se que os municípios de Bagre e Salvaterra apresentaram os menores valores de transferências per capita, totalizando R$ 182,97 e 137,35, respectivamente por aluno matriculado, portanto verificou-se que o pequeno volume de recurso per capita desses municípios se deu essencialmente pela ausência de convênios celebrados nos anos de 2009 a , , , , , , , , , , , , , ,00 0,00 Assistência Financeira Assist. Financ. Automática , , , ,02 Assist. Financ. Voluntária , , , ,59 Assist. Financ. Automática Assist. Financ. Voluntária

10 Gráfico 5: Transferência per capita (Repasse / Alunos Matriculados) Fonte: FNDE/INEP Afuá Anajas Bagre Breves Transferência per capita (Repasse / Alunos Matriculados) Cachoeira do Arari Chaves Curralinho Gurupá Melgaço Muaná Ponta de Pedras Portel Salvaterra Santa Cruz do Arari São Sebastião da Boa Vista ,03 146,04 155,32 110,11 135,19 107,33 138,86 174,31 142,03 201,17 123,36 145,59 116,73 73,05 127,85 78, ,10 223,21 184,01 179,32 302,96 152,57 194,61 304,61 231,78 316,18 150,16 221,98 136,41 508,21 156,59 201, ,58 204,28 170,54 195,56 182,24 79,16 194,77 300,06 276,11 342,40 112,55 162,44 146,80 160,94 265,03 212, ,93 344,35 182,97 324,23 209,27 243,47 296,63 497,23 370,46 700,46 492,40 324,01 137,35 515,29 392,43 365, Soure 5 ASPECTOS CONCEITUAIS ACERCA DO IDHM (EDUCAÇÃO) E IDEB: A avaliação da educação nos municípios brasileiros sempre foi um desafio visto a dificuldade de se desenvolver índices e/ou indicadores capazes de mensurar de forma fidedigna a situação real da educação no País. Destarte, este estudo optou por avaliar as metas da educação com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), por serem índices com uma vertente mais atual e com um foco maior nos anos iniciais da educação básica. Deste modo, o objetivo da criação do Índice de Desenvolvimento Humano foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Todavia, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é um índice composto que agrega três das mais importantes dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável, de ter acesso ao conhecimento e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas, representadas pela saúde, educação e renda. Portanto, essas medidas são compostas de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: saúde, educação e renda e são mensurados da seguinte forma: Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida; O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: i) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir

11 de 25 anos; e ii) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, que é o número total de anos de escolaridade que um criança na idade de iniciar a vida escolar pode esperar receber se os padrões prevalecentes de taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante a vida da criança; E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar. Vale ressaltar que este estudo analisará o IDHM com base na dimensão da educação, que é uma composição de indicadores de escolaridade da população adulta e de fluxo escolar da população jovem. A escolaridade da população adulta é medida pelo: percentual da população de 18 anos ou mais de idade com o ensino fundamental completo; E o fluxo escolar da população jovem é medido pela média aritmética do: percentual de crianças de 5 a 6 anos frequentando a escola; percentual de jovens de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental regular; percentual de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo e; percentual de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo. Ademais, destaca-se a importância de se utilizar o IDEB na avaliação da qualidade educacional visto seu detalhamento acerca das informações de desempenho em exames padronizados, obtido pelos estudantes ao final das etapas de ensino (4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio), com informações sobre rendimento escolar. O índice é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil. Portando, a série histórica de resultados do Ideb é estabelecida a partir de metas bienais de qualidade a serem atingidas não apenas pelo País, mas também por escolas, municípios e unidades da Federação. Deste modo o Ideb que será analisado com ênfase na avaliação de desempenho dos estudantes da etapa final do ensino fundamental (5º e 9º ano), com vistas a demonstrar o processo de avaliação e mensuração desta etapa de ensino na região do Marajó.

12 6 ANÁLISE DO IDHM-EDUCAÇÃO E IDEB NOS MUNICÍPIOS DA MESORREGIÃO DO MARAJÓ Inicialmente este estudo irá analisar o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal com foco na dimensão educação a partir dos quatro indicadores de escolaridade voltados para a avaliação do ensino fundamental. Ao se analisar a tabela 2 verifica-se o péssimo desempenho dos municípios da região do Marajó na avaliação do IDHM-Educação, na qual se verifica que 15 dos 16 municípios obtiveram péssimo desempenho, sendo classificados como muito baixo e apenas o município de Soure conseguiu acompanhar a média do Estado do Pará, tendo seu rendimento classificado como baixo. Tabela 2: Dados IDHM-Educação e IDEB Município População* IDHM Educação (2010) IDEB (2009) IDEB (2011) Séries Iniciais Séries Finais Séries Iniciais Séries Finais Pará ,00 0, Afuá , Anajás , Bagre (PA) , Breves (PA) , Cachoeira do Arari (PA) , Chaves (PA) , Curralinho (PA) , Gurupá (PA) , Melgaço (PA) , Muaná (PA) , Ponta de Pedras (PA) , Portel (PA) , Salvaterra (PA) , Santa Cruz do Arari (PA) , São Sebastião da Boa Vista (PA) , Soure (PA) , Fonte: Pnud / INEP Sendo assim, torna-se latente a necessidade de se aprofundar os estudos acerca da metodologia de composição dos indicadores que integram o IDHM-Educação. Dados estes que estão detalhados no gráfico 6, na qual demonstram os quatro indicadores que avaliam a educação infantil e o ensino fundamental na região. Depreende-se da análise que os municípios de Salvaterra e Soure chegam a apresentar um percentual de crianças de 5 a 6 anos frequentando a escola acima de 95%, chegando a superar média nacional e paraense. O bom desempenho nas series iniciais se matem em outros municípios marajoaras, a exemplo de Cachoeira do Arari, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e

13 Soure, chegando a mais de 90% de frequência. Todavia, fica claro que esse bom desempenho nas series iniciais não se mantem quando se avança para os anos finais do ensino fundamental. Entretanto, ao se analisar, nos mesmos municípios, o percentual da população de 18 anos ou mais de idade com o ensino fundamental completo não chega a 40%, sendo portanto inferior a nacional e paraense, que chega a ultrapassar a cada dos 47%. Sob o ponto de vista quantitativo, entende-se que os governos municipais não conseguem estabelecer políticas efetivas para manter o aluno frequentando a escola, gerando um processo de evasão escolar acima da média nacional. Deste modo surge a necessidade de se estabelecer políticas públicas voltadas para o mapeamento das causas da evasão escolar. Portanto, ao se fazer uma análise mais qualitativa da educação verifica-se sob o ponto de vista do IDEB que a maioria dos municípios marajoaras atingiram a meta prevista para o ano de 2009 e A exemplo disso está o município de Melgaço, que cumpriu todas as metas do IDEB e de forma contraditória apresentou o pior IDHM-Educação do País. A partir daí, há de se fazer um paralelo entre as metodologias de avaliação das políticas de educação no País, de um lado está o IDHM-Educação que possui indicadores com um viés mais voltado para o aspecto quantitativo, na qual se objetiva avaliar o percentual de alunos frequentando a escola ou que se concluíram os anos escolares e de outro lado é que surge o IDEB com um foco mais voltado pro aspecto qualitativo da educação, na qual se avalia o grau de conhecimento dos alunos matriculados com base nos dados sobre aprovação escolar obtidos no Censo Escolar e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil. Gráfico 6: Indicadores IDHM-Educação (Educação Infantil e Ensino Fundamental) 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Indicadores IDHM-Educação (Educação Infantil e Ensino Fundamental) % de 5 a 6 anos na escola % de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental ou com fundamental completo % de 15 a 17 anos com fundamental completo % de 18 anos ou mais com fundamental completo Fonte: PNUD

14 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo procurou enfatizar a necessidade de se desenvolver alternativas para o fortalecimento da efetividade das políticas educacionais nos municípios marajoaras através de soluções que possam contribuir para a superação do subdesenvolvimento regional a partir do aprimoramento da gestão dos recursos municipais e melhoria da qualidade de vida da população. Nesse sentido verificou-se que o volume de recursos federais repassados pelo Governo Federal aos municípios da Região do Marajó representou um grande percentual do capital financeiro a ser aplicado na educação local, na qual se constatou que o município de Breves apresentou o maior volume de recursos recebidos no período de 2009 a 2012, portanto ao se fazer uma análise voltada para a eficiência na captação dos recursos, é possível visualizar que o município de Muaná apresentou o maior volume de recursos recebidos por aluno matriculado na educação básica. Esse cenário se deu essencialmente ao crescente volume de assistência financeira voluntária contratada com o Governo Federal, na qual são pactuados essencialmente na forma de convênios para obras de infraestrutura, o que representou quase 40% do total dos recursos recebidos no exercício de Dessa forma é possível visualizar a celebração de convênios como uma alternativa para melhoria na captação de recursos para a região, todavia, há de se ressaltar que a dificuldade dos municípios atraírem esses recursos está bem além do cumprimento dos excessos de formalidades, a grande dificuldade também está pautada na dificuldade de se manter pessoal efetivo qualificado na região. Destarte, ao se analisar a educação sob a perspectiva dos indicadores foi possível constatar que a partir de dados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) que todos os municípios marajoaras apresentaram um péssimo desempenho, entretanto, ao se fazer uma análise qualitativa das políticas educacionais a partir do IDEB verifica-se que a maioria dos municípios da região cumpriram as metas estabelecidas, com destaque para o município de Melgaço que apesar se ter o pior IDH do País, foi o único do Marajó a cumprir todas as metas do IDEB para a educação básica nos anos de 2009 e Portanto, a condição essencial para o sucesso das políticas educacionais no Marajó está pautada em dois pontos essenciais: o primeiro refere-se ao fortalecimento de estratégias em torno da captação de recursos financeiros oriundo de convênios federais e estaduais e por consequência surge a necessidade de se desenvolver metodologias eficientes para que se possa monitorar a gestão das políticas educacionais com base em indicadores que reflitam a realidade da região.

15 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA BRASIL. Constituição Federal de Constituição da República Federativa do Brasil: Promulgada em 05 de outubro de Disponível em: < /constituicao/constituicaocompilado.htm >. Acesso em 30 de março de BRASIL. Lei Complementar 101. Publicada no Diário Oficial da União, de 05/05/2000. Estabelece Normas de Finanças Públicas voltadas para a Responsabilidade Fiscal e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em 30 de março de BRASIL, Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago de Marajó (PDTS-MARAJÓ), disponível em: < =9408a880-6ec0-4be0-9cb7-feb01c4a6256&groupId=24915>. Acesso em 30 de março de Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Liberações Consultas Gerais. Disponível em: < Acesso em 30 de março de CGU. Controladoria-Geral da União. Secretaria Federal de Controle Interno. Gestão de recursos Federais Manual para os agentes municipais. Brasília-DF, p. GOUVEIA, Andréa Barbosa. POLENA, Andrea. Recursos do FNDE e sua importância nos municípios da Região Metropolitana de Curitiba. IX Anped Sul realizada em Caxias do Sul RS, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Disponível em < Acesso em 30 de março de INEP, Como o Ideb é calculado. Disponível em: < Acesso em 30 de março de MINISTÉRIO DA FAZENDA. Secretaria do Tesouro Nacional. O que você precisa saber sobre transferências constitucionais. Brasília: Ministério da Fazenda, p. Disponível em: < >. Acesso em 30 de março de TCU. Tribunal de Contas da União. Transferências Governamentais constitucionais. Brasília: TCU, 2006a. 144 p. Disponível em: < 838.PDF>. Acesso em set Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Atlas do Desenvolvimento Humano dos Municípios. Disponível em: < indiceaccordion=1&li=li_atlasmunicipios>. Acesso em 01 de abril de 2015

REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE TEOTONIO VILELA

REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE TEOTONIO VILELA REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE TEOTONIO VILELA OUTUBRO DE 2018 1. CONTEXTO SOCIOECONÔMICO TABELA 1 INDICADORES BÁSICOS DO MUNICÍPIO DE TEOTONIO VILELA População (2018)

Leia mais

REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE BRASILÉIA

REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE BRASILÉIA REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE BRASILÉIA OUTUBRO DE 2018 1. CONTEXTO SOCIOECONÔMICO TABELA 1 INDICADORES BÁSICOS DO MUNICÍPIO DE BRASILÉIA População (2018) 25.848 PIB per

Leia mais

EXPANSÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DO FUNDEB

EXPANSÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DO FUNDEB EXPANSÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DO FUNDEB Dr. Joedson Brito dos Santos 1 Universidade Federal do Tocantins Apresentação e justificativa

Leia mais

REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO

REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO OUTUBRO DE 2018 1. CONTEXTO SOCIOECONÔMICO TABELA 1 INDICADORES BÁSICOS DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO População (2018) 401.155 PIB

Leia mais

REPERCUSSÕES DO FUNDEF E FUNDEB NOS INDICADORES DE QUALIDADE DE SANTA IZABEL DO PARÁ A REDE MUNICIPAL EM ANÁLISE

REPERCUSSÕES DO FUNDEF E FUNDEB NOS INDICADORES DE QUALIDADE DE SANTA IZABEL DO PARÁ A REDE MUNICIPAL EM ANÁLISE REPERCUSSÕES DO FUNDEF E FUNDEB NOS INDICADORES DE QUALIDADE DE SANTA IZABEL DO PARÁ A REDE MUNICIPAL EM ANÁLISE Jaime Junior da Silva Mendonça Prof. Esp. GEPPEB/UFPA 1 RESUMO Este estudo teve por objetivo

Leia mais

PARTICIPAÇÃO DAS RECEITAS ADICIONAIS NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO EM MUNICÍPIOS DO MARAJÓ- PARÁ. Felipe Gomes Monteiro 1 Rosana Maria Gemaque Rolim 2

PARTICIPAÇÃO DAS RECEITAS ADICIONAIS NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO EM MUNICÍPIOS DO MARAJÓ- PARÁ. Felipe Gomes Monteiro 1 Rosana Maria Gemaque Rolim 2 PARTICIPAÇÃO DAS RECEITAS ADICIONAIS NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO EM MUNICÍPIOS DO MARAJÓ- PARÁ. Felipe Gomes Monteiro 1 Rana Maria Gemaque Rolim 2 INTRODUÇÃO O financiamento é um meio importante para

Leia mais

CAQi Custo Aluno Qualidade inicial

CAQi Custo Aluno Qualidade inicial CAQi Custo Aluno Qualidade inicial Valor CAQi, VMNAA do Fundeb e relações - 2013 Etapas de ensino CAQi FUNDEB Relação % (CAQi/VMNAA Parecer CNE nº 8/2010 VMNAA 2013 ) Valor ajustado R$ % PIB per capita

Leia mais

DECRETO Nº 6.253, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2007.

DECRETO Nº 6.253, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2007. DECRETO Nº 6.253, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2007. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, regulamenta a Lei nº 11.494,

Leia mais

Resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Ideb 2015 na cidade de Campinas-SP

Resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Ideb 2015 na cidade de Campinas-SP Resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2015 na cidade de Campinas-SP sumário sumário sumário sumário Maria Inês Fini Presidente do Inep Brasília 12 de setembro 2016 Um pouco sobre Campinas

Leia mais

O SALÁRIO-EDUCAÇÃO E AS CONTRADIÇÕES EM SEU MONITORAMENTO: O CASO DO MUNICÍPIO DE LUZIÂNIA-GO

O SALÁRIO-EDUCAÇÃO E AS CONTRADIÇÕES EM SEU MONITORAMENTO: O CASO DO MUNICÍPIO DE LUZIÂNIA-GO O SALÁRIO-EDUCAÇÃO E AS CONTRADIÇÕES EM SEU MONITORAMENTO: O CASO DO MUNICÍPIO DE LUZIÂNIA-GO Introdução Sueli Mamede Lobo Ferreira 1 Jacqueline Clara Queiroz 2 Norivan Lisboa Dutra 3 Este trabalho analisa

Leia mais

Administração Financeira e Orçamentária Prof. Evandro França

Administração Financeira e Orçamentária Prof. Evandro França Administração Financeira e Orçamentária Prof. Evandro França www.masterjuris.com.br Enfoque Orçamentário X Enfoque Patrimonial: Inicialmente, vamos analisar os seguintes conceitos: Regime de Caixa: Sob

Leia mais

FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ANÁPOLIS

FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ANÁPOLIS FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ANÁPOLIS Renato Ribeiro Leite * UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Grupo de Pesquisa Qualidade da Educação Básica Grupo

Leia mais

ANÁLISE SOBRE OS INDICADORES EDUCACIONAIS DO RIO GRANDE DO SUL 15

ANÁLISE SOBRE OS INDICADORES EDUCACIONAIS DO RIO GRANDE DO SUL 15 3 ANÁLISE SOBRE OS INDICADORES EDUCACIONAIS DO RIO GRANDE DO SUL 15 A qualidade do ensino no Brasil tem sido muito debatida nas últimas décadas. Apesar de não existirem padrões que defi nam uma escola

Leia mais

Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais

Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de 1986. Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais Articular, mobilizar e integrar os dirigentes municipais de educação para construir e defender

Leia mais

- Média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e

- Média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e O QUE É O IDH? O objetivo da criação do Índice de Desenvolvimento Humano foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas

Leia mais

O PDDE E A RESOLUÇÃO DO FNDE Nº 5/2014: UMA INVESTIGAÇÃO DOS IMPACTOS GERADOS NAS TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS PARA AS ESCOLAS PÚBLICAS.

O PDDE E A RESOLUÇÃO DO FNDE Nº 5/2014: UMA INVESTIGAÇÃO DOS IMPACTOS GERADOS NAS TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS PARA AS ESCOLAS PÚBLICAS. O PDDE E A RESOLUÇÃO DO FNDE Nº 5/2014: UMA INVESTIGAÇÃO DOS IMPACTOS GERADOS NAS TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS PARA AS ESCOLAS PÚBLICAS. Pablo Aguiar Castro Batista PPEB/UFPA/Brasil- admpabloaguiar@yahoo.com.br

Leia mais

INDICADORES DE QUALIDADE DE ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO BÁSICA

INDICADORES DE QUALIDADE DE ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO BÁSICA GT0 Estado e Política Educacional Pôster 62 INDICADORES DE QUALIDADE DE ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO BÁSICA Camila Regina Rostirola UNOESC Marilda Pasqual Schneider UNOESC Resumo Tendo em conta

Leia mais

O Novo Plano de Ações Articuladas

O Novo Plano de Ações Articuladas O Novo Plano de Ações Articuladas Planejamento e Execução de Novos Projetos, Monitoramento de Obras e Captação de Recurso Módulo I Palestrante: Arq. Tiago Lippold Radünz Curitiba, PR - Novembro 2017 Apresentação

Leia mais

Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais

Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de 1986. Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais Articular, mobilizar e integrar os dirigentes municipais de educação para construir e defender

Leia mais

Federalismo na Educação Básica

Federalismo na Educação Básica Federalismo na Educação Básica RESPONSABILIDADES E FINANCIAMENTO Impostos vinculados Fundeb Programas federais, via transferências Salário-Educação Legais Voluntárias Gestor, você conhece quais etapas

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua O Financiamento do SUS: CF-88 art. 198: O SUS é financiado por recursos do Orçamento da Seguridade Social da União, dos estados, do Distrito

Leia mais

Renata Ramos da Silva Carvalho UEG/UFG Agência Financiadora: FAPEG e Apoio financeiro do Programa de Auxílio Eventos da UEG (Pró-Eventos)

Renata Ramos da Silva Carvalho UEG/UFG Agência Financiadora: FAPEG e Apoio financeiro do Programa de Auxílio Eventos da UEG (Pró-Eventos) GT11 - Política da Educação Superior Pôster 308 UNIVERSIDADES ESTADUAIS BRASILEIRAS: POLÍTICAS E DESAFIOS DE FINANCIAMENTO DOS ESTADOS BRASILEIROS FRENTE ÀS METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE (2014-2024)

Leia mais

A POLÍTICA DO FINACIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 1

A POLÍTICA DO FINACIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 1 A POLÍTICA DO FINACIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 1 Fábia Pereira de Medeiros Lira 2 Marecilda Bezerra de Araújo 3 RESUMO O presente trabalho propõe apresentar uma breve discussão acerca da política de

Leia mais

QUANDO FALAMOS NO CIRCUITO ENTRE SERRAS E ÁGUAS...

QUANDO FALAMOS NO CIRCUITO ENTRE SERRAS E ÁGUAS... QUANDO FALAMOS NO CIRCUITO ENTRE SERRAS E ÁGUAS... ÁREA TERRITORIAL KM² CIDADES ÁREA TERRITORIAL KM² Bom Jesus dos Perdões 108,366 Tuiuti 126,731 Vargem 142,597 Pinhalzinho 154,53 Pedra Bela 158,587 Jarinú

Leia mais

O Novo Plano de Ações Articuladas

O Novo Plano de Ações Articuladas O Novo Plano de Ações Articuladas Planejamento e Execução de Novos Projetos, Monitoramento de Obras e Captação de Recurso Palestrante: Arq. Tiago Lippold Radünz Maringá, PR - Novembro 2017 Apresentação

Leia mais

ANÁLISE DAS AQUISIÇÕES DA AGRICULTURA FAMILIAR COM OS RECURSOS DO PNAE

ANÁLISE DAS AQUISIÇÕES DA AGRICULTURA FAMILIAR COM OS RECURSOS DO PNAE ANÁLISE DAS AQUISIÇÕES DA AGRICULTURA FAMILIAR COM OS RECURSOS DO PNAE Osni Morinishi Rocha Resumo A CNM realiza o presente estudo para avaliar o cumprimento pelos gestores municipais da Lei 11.947/2009,

Leia mais

Município: CAROLINA / MA

Município: CAROLINA / MA O Plano Brasil Sem Miséria O Plano Brasil Sem Miséria foi lançado com o desafio de superar a extrema pobreza no país. O público definido como prioritário foi o dos brasileiros que estavam em situação de

Leia mais

FUNDEB PERMANENTE O QUE ESTÁ EM JOGO? ANDRE LEMES SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE RIO GRANDE/RS PRESIDENTE UNDIME RS

FUNDEB PERMANENTE O QUE ESTÁ EM JOGO? ANDRE LEMES SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE RIO GRANDE/RS PRESIDENTE UNDIME RS FUNDEB PERMANENTE O QUE ESTÁ EM JOGO? ANDRE LEMES SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE RIO GRANDE/RS PRESIDENTE UNDIME RS PROPOSTAS QUE TORNAM O FUNDEB PERMANENTE 1. PEC 15/2015, Câmara dos Deputados Relatora - deputada

Leia mais

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira http://portal.inep.gov.br/ Educação Básica O Censo escolar O Saeb O Provinha Brasil O Ideb O Encceja O Enem O Prova Docente O

Leia mais

MANUAL. Excelência Municipal

MANUAL. Excelência Municipal MANUAL Excelência Municipal 1. Objetivo O objetivo deste estudo é medir a eficiência da gestão dos municípios capixabas ao longo do tempo e avaliar o esforço em melhorar os resultados medidos por indicadores

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Altera a lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para estabelecer o reajuste anual do valor per capita do PNAE, definindo o IPCA como índice utilizado para o cálculo

Leia mais

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação II Encontro Nacional entre o Ministério Público e o MEC Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação Setembro - 2009 O que é Sistema de acesso

Leia mais

Transferências de Recursos da União Transferências Voluntárias

Transferências de Recursos da União Transferências Voluntárias Transferências Constitucionais Transferências Legais da União Transferências Voluntárias da União Transferências Constitucionais Correspondem a parcelas de recursos arrecadados e repassados de um ente

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NO PERÍODO DE 2007 A 2013

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NO PERÍODO DE 2007 A 2013 00211 A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NO PERÍODO DE 2007 A 2013 Resumo: Marileide Gonçalves França Rosângela Gavioli Prieto (Orientadora) Universidade de São Paulo A última década tem se

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, FEDERALISMO E REGIME DE COLABORAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, FEDERALISMO E REGIME DE COLABORAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, FEDERALISMO E REGIME DE COLABORAÇÃO Mariza Abreu Consultora Legislativa da Câmara dos Deputados Audiência Pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte Senado Federal,

Leia mais

Taxa de analfabetismo: 10 a 14 anos: 13,1 % 15 ou mais: 31,8 % Fonte: IBGE

Taxa de analfabetismo: 10 a 14 anos: 13,1 % 15 ou mais: 31,8 % Fonte: IBGE Piacabucu População: 17.203 (2010) População em idade escolar: 5.206 (2010) PIB (R$ 1.000,00): R$ 57.615,32 (2008) Renda Média (R$): R$ 82,96 (2000) Taxa de analfabetismo: 10 a 14 anos: 13,1 % 15 ou mais:

Leia mais

Tópico 8. Realidade Brasileira EPPGG Dinâmica das transferências governamentais, dos investimentos e dos gastos em educação no Brasil

Tópico 8. Realidade Brasileira EPPGG Dinâmica das transferências governamentais, dos investimentos e dos gastos em educação no Brasil Realidade Brasileira EPPGG 2013 Tópico 8 Dinâmica das transferências governamentais, dos investimentos e dos gastos em educação no Brasil Prof. Waldery Rodrigues Jr. waldery.rodrigues@yahoo.com.br Tópico

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 09. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 09. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 09 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua Instrumentos associado aos fundos são as TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS de recursos, que remetem à discussão do federalismo, das relações

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Avaliação Educacional AVALIAÇÃO SISTÊMICA: SAEB, PROVA BRASIL, PROVINHA BRASIL Prof. Stephanie Gurgel As avaliações da aprendizagem são coordenadas pelo Instituto Nacional de

Leia mais

Taxa de analfabetismo: 10 a 14 anos: 8,6 % 15 ou mais: 28,9 % Fonte: IBGE

Taxa de analfabetismo: 10 a 14 anos: 8,6 % 15 ou mais: 28,9 % Fonte: IBGE Teotonio Vilela População: 41.152 (2010) População em idade escolar: 13.594 (2010) PIB (R$ 1.000,00): R$ 162.502,26 (2008) Renda Média (R$): R$ 82,56 (2000) Taxa de analfabetismo: 10 a 14 anos: 8,6 % 15

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA - Educação Infantil. Titulo do Projeto

TERMO DE REFERÊNCIA - Educação Infantil. Titulo do Projeto TERMO DE REFERÊNCIA - Educação Infantil Titulo do Projeto Fortalecimento da capacidade institucional da FUNDAJ nos processos de desenvolvimento de pesquisas na área de avaliação de políticas públicas em

Leia mais

S E T E M B R O D E N º

S E T E M B R O D E N º NOTAS TECNICAS S E T E M B R O D E 2 0 1 4 N º 0 6 RESUMO: IDEB 2013 das escolas da rede municipal de São Luís. Organiza dores: LAURA REGIN A CARNEIRO EDUARD O CELESTIN O CORDEIRO SEPLAN PREFEITURA MUNICIPAL

Leia mais

FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação A ÇÕES DO FNDE MEC PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação A ÇÕES DO FNDE MEC PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação A ÇÕES DO FNDE MEC PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO 23º Fórum Estadual da UNDIME/MG. 03 de abril de 2013 BH/MG SALÁRIO EDUCAÇÃO O QUE É? É uma contribuição

Leia mais

GEOGRAFIA 10 QUALIDADE DE VIDA E ALGUNS INDICADORES

GEOGRAFIA 10 QUALIDADE DE VIDA E ALGUNS INDICADORES GEOGRAFIA 10 QUALIDADE DE VIDA E ALGUNS INDICADORES 10 QUALIDADE DE VIDA E ALGUNS INDICADORES O conceito de qualidade de vida é aquele utilizado para determinar o nível de ingresso e comodidade que uma

Leia mais

S E T E M B R O D E N º 0 7. de São Luís. SEPLAN

S E T E M B R O D E N º 0 7. de São Luís. SEPLAN S E T E M B R O D E 2 0 1 6 N º 0 7 RESUMO: IDEB 2015 das escolas da rede municipal de São Luís. Organiza dores: LAURA REGIN A CARNEIRO VÂNIA CRISTIN A O. COELHO WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO SEPLAN PREFEITURA

Leia mais

Plano de Ações Articuladas (PAR ): Planejamento e Execução de Novos Projetos, Monitoramento de Obras e Captação de Recursos na Educação

Plano de Ações Articuladas (PAR ): Planejamento e Execução de Novos Projetos, Monitoramento de Obras e Captação de Recursos na Educação Plano de Ações Articuladas (PAR 2016-2019): Planejamento e Execução de Novos Projetos, Monitoramento de Obras e Captação de Recursos na Educação PARTE 1 Arq. Tiago Lippold Radünz Objetivos do Curso Compreender

Leia mais

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Financiamento e Condições de Qualidade das Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino de Curitiba

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Financiamento e Condições de Qualidade das Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino de Curitiba EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Financiamento e Condições de Qualidade das Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino de Curitiba Karin Cristina Santos O propósito desse trabalho é apresentar dados parciais

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 360, DE 2016

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 360, DE 2016 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 360, DE 2016 Altera a lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para estabelecer o reajuste anual do valor per capita do PNAE, definindo o IPCA como índice utilizado

Leia mais

TEMAS PRINCIPAIS. Piso Salarial. Fundeb e a Crise Financeira. Transporte Escolar. Complementação da União Impacto Financeiro

TEMAS PRINCIPAIS. Piso Salarial. Fundeb e a Crise Financeira. Transporte Escolar. Complementação da União Impacto Financeiro Piso Salarial TEMAS PRINCIPAIS Complementação da União Impacto Financeiro Fundeb e a Crise Financeira Crise Financeira Fatores de Ponderação (custo aluno) Transporte Escolar Piso Salarial do Magistério

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS CURSOS DE FILOSOFIA E ARTES FÓRUM DE DISCUSSÃO DO PMEP-2012 Prof. Dr.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS CURSOS DE FILOSOFIA E ARTES FÓRUM DE DISCUSSÃO DO PMEP-2012 Prof. Dr. UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS CURSOS DE FILOSOFIA E ARTES FÓRUM DE DISCUSSÃO DO Prof. Dr. Roberto Carvalho POLÍTICA PÚBLICA: social e econômica Política pública:

Leia mais

EAD Unijorge POLO BOM JESUS DA LAPA

EAD Unijorge POLO BOM JESUS DA LAPA EAD Unijorge POLO BOM JESUS DA LAPA POLO BOM JESUS DA LAPA JUSTIFICATIVA PARA OFERTA DO POLO Bom Jesus da Lapa é um município localizado no oeste baiano. Ocupa uma área de aproximadamente 4 115,524 km²

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Itapema, SC Caracterização do território Dados do mapa 2016 Google Informar erro no mapa Área 55,67 km² IDHM 2010 0,796 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 45.797 hab. Densidade

Leia mais

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO Secretaria de Educação Básica Diretoria de Apoio à Gestão 1 Educacional Objetivo do Pacto do Ensino

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012

LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012 LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012 Regulamenta o 3 o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, estados, Distrito Federal e municípios em

Leia mais

PAR E REGIME DE COLABORAÇÃO

PAR E REGIME DE COLABORAÇÃO PAR E REGIME DE COLABORAÇÃO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (BID) Henrique Paim Consultor do BID e Professor da FGV Procedimentos Pré-PAR i. Assistência financeira do MEC baseada na legislação

Leia mais

PRIMEIRA INFÂNCIA E DIREITO À EDUCAÇÃO

PRIMEIRA INFÂNCIA E DIREITO À EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRIMEIRA INFÂNCIA E DIREITO À EDUCAÇÃO Audiência Pública Câmara dos Deputados Brasília 2014 Extensão: 8,5 milhões km 2 População: 191,5 milhões População

Leia mais

FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS. Renato Ribeiro Leite RESUMO

FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS. Renato Ribeiro Leite RESUMO FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS Renato Ribeiro Leite Docente do Curso de Pedagogia, UnU de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas de Anápolis UEG RESUMO O Fundo de

Leia mais

RESULTADOS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU: DESAFIOS DO IDEB NA PERIFERIA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO.

RESULTADOS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU: DESAFIOS DO IDEB NA PERIFERIA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO. RESULTADOS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU: DESAFIOS DO IDEB NA PERIFERIA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO. Dayana Kelly Lemos de Souza; José Roberto da Silva Rodrigues Universidade do Estado

Leia mais

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. SIOPE Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. SIOPE Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação O que é o É um sistema de acesso público via internet, operacionalizado pelo Fundo Nacional de

Leia mais

Números revelam avanços e desafios

Números revelam avanços e desafios dados e indicadores Números revelam avanços e desafios Mais de 70% dos municípios brasileiros conseguiram alcançar ou superar as metas estabelecidas pelo Inep/MEC no último biênio. Essa evolução teve reflexos

Leia mais

Em 2012, o PNUD Brasil, o Ipea e a Fundaç. Esse cálculo foi realizado a partir das inform

Em 2012, o PNUD Brasil, o Ipea e a Fundaç. Esse cálculo foi realizado a partir das inform O ATLAS QUEM FAZ PARA QUE PROCESSO DESENVOLVIMENTO HUMANO IDHM METODOLOGIA GLOSSÁRIO PERGUNTAS FR Em 2012, o PNUD Brasil, o Ipea e a Fundaç assumiram o desafio de adaptar a metodolo calcular o IDH Municipal

Leia mais

Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental da Região de Integração do Marajó. Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA

Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental da Região de Integração do Marajó. Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental da Região de Integração do Marajó Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA OBJETIVO Apresentar um diagnóstico socioeconômico e ambiental da Região de Integração

Leia mais

AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE CONTAS DO RIO GRANDE DO SUL RELATÓRIO DO CONSELHO DO FUNDEF-2014 GESTOR MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE CONTAS DO RIO GRANDE DO SUL RELATÓRIO DO CONSELHO DO FUNDEF-2014 GESTOR MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE CONTAS DO RIO GRANDE DO SUL RELATÓRIO DO CONSELHO DO FUNDEF-2014 GESTOR MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Temos a satisfação de apresentar a Vossa Senhoria o incluso Processo de Tomada de Contas,

Leia mais

Evento de Alinhamento de Conhecimentos e Habilidades para Aplicação do SAEB

Evento de Alinhamento de Conhecimentos e Habilidades para Aplicação do SAEB SEÇÃO 1 Evento de Alinhamento de Conhecimentos e Habilidades para Aplicação do SAEB SAEB: Compromisso com a promoção, melhoria da qualidade da Educação Básica e promoção da equidade Em uma escola pública...

Leia mais

INSTITUTO LINA GALVANI. Conhecendo a realidade do município CAMPO ALEGRE DE LOURDES ANGICO DOS DIAS BAHIA

INSTITUTO LINA GALVANI. Conhecendo a realidade do município CAMPO ALEGRE DE LOURDES ANGICO DOS DIAS BAHIA INSTITUTO LINA GALVANI Conhecendo a realidade do município CAMPO ALEGRE DE LOURDES ANGICO DOS DIAS BAHIA São Paulo, outubro de 2009 1 1- QUADRO RESUMO Informação e indicadores municipais Nome do município:

Leia mais

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 26, DE 5 DE JUNHO DE 2018

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 26, DE 5 DE JUNHO DE 2018 Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 26, DE 5 DE JUNHO DE 2018 Dispõe sobre o estabelecimento dos indicadores de desempenho

Leia mais

Relatório de Demandas Externas

Relatório de Demandas Externas Presidência da República Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno Relatório de Demandas Externas Número: 201503889 Unidade Examinada: PMU 1. Introdução Introdução Este Relatório

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil baseia-se exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

Audiência Pública: Bruno Campos Economista, Pesquisador de Políticas e Finanças Públicas. Câmara dos Deputados, 04 de abril de 2017

Audiência Pública: Bruno Campos Economista, Pesquisador de Políticas e Finanças Públicas. Câmara dos Deputados, 04 de abril de 2017 Audiência Pública: Impactos do FUNDEB sobre a qualidade e equidade do Ensino Básico Público: análise da PEC nº 15 de 2015 e sugestões para o aprimoramento de seu texto Bruno Campos Economista, Pesquisador

Leia mais

(Alterada pela Nota Técnica nº 13/2018/CCONF/SUCON/STN/MF-DF e FNS-MS)

(Alterada pela Nota Técnica nº 13/2018/CCONF/SUCON/STN/MF-DF e FNS-MS) Ministério da Fazenda Secretaria do Tesouro Nacional Subsecretaria de Contabilidade Pública Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação Nota Técnica Conjunta nº 11/2018/CCONF/SUCON/MF

Leia mais

Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira

Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira INFORMATIVO TÉCNICO Nº 2/2015 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2014-2024: LINHA DE BASE E PROJEÇÕES DE METAS INTRODUÇÃO A Lei do Plano Nacional de Educação (Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014) estabelece

Leia mais

Clipping Tribunal de Contas do Estado do Piauí Sábado, 06 de fevereiro de 2016

Clipping Tribunal de Contas do Estado do Piauí Sábado, 06 de fevereiro de 2016 Clipping Tribunal de Contas do Estado do Piauí Sábado, 06 de fevereiro de 2016 Clipping Tribunal de Contas do Estado do Piauí Domingo, 07 de fevereiro de 2016 Clipping Tribunal de Contas do Estado do

Leia mais

São João da Boa Vista: uma cidade de destaques

São João da Boa Vista: uma cidade de destaques São João da Boa Vista: uma cidade de destaques Rankings, indicadores e dados sobre o município Setembro de 2016 Apresentação Este material é um compilado de rankings, indicadores e dados de instituições

Leia mais

POLÍTICAS EDUCACIONAIS FAZEM MESMO A DIFERENÇA: O IMPACTO DO FUNDEB NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE PERNAMBUCO ( )

POLÍTICAS EDUCACIONAIS FAZEM MESMO A DIFERENÇA: O IMPACTO DO FUNDEB NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE PERNAMBUCO ( ) POLÍTICAS EDUCACIONAIS FAZEM MESMO A DIFERENÇA: O IMPACTO DO FUNDEB NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE PERNAMBUCO (2007-2013) O propósito deste trabalho é verificar o impacto que o FUNDEB (Fundo de Manutenção

Leia mais

INDICADORES DO RS POPULAÇÃO. Gráfico 1 População do RS,

INDICADORES DO RS POPULAÇÃO. Gráfico 1 População do RS, INDICADORES DO RS Esta seção tem a nalidade mostrar uma série de indicadores macroeconômicos e índices de desenvolvimento social, com o objetivo de situar o Rio Grande do Sul no contexto nacional, como

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua FINANCIAMENTO DA POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA compreendendo os sistemas de ensino federal, estadual e municipal, a Constituição Federal

Leia mais

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FNDE PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS - PAR

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FNDE PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS - PAR FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FNDE PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS - PAR Ministério da Educação FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FNDE FNDE números e fatos PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ENSINO MÉDIO

AVALIAÇÃO DO ENSINO MÉDIO AVALIAÇÃO DO ENSINO MÉDIO Seminário: Qualidade do Ensino Médio Andifes Brasília Outubro 2012 Luiz Cláudio Costa Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Ministério da Educação

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil é baseado exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

INDICADORES EDUCACIONAIS. José Henrique de Sousa Nascimento

INDICADORES EDUCACIONAIS. José Henrique de Sousa Nascimento INDICADORES EDUCACIONAIS José Henrique de Sousa Nascimento INDICADORES EDUCACIONAIS 1. O que é um indicador 2. Para que serve 3. Indicadores produzidos pelo INEP 4. Usos dos Indicadores INDICADORES Os

Leia mais

Diagnóstico Socioterritorial

Diagnóstico Socioterritorial Município: Porto Alegre / RS Apresentação Este Boletim de Diagnóstico Socioterritorial tem o objetivo de apresentar um conjunto básico de indicadores acerca de características demográficas, econômicas

Leia mais

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU Aspectos Econômicos ** Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina SEBRAE/SC. Santa Catarina em Números. Disponível em ,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA LC nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal Professor Sergio Barata Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega

Leia mais

No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante

No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante Levantamento inédito do CFM revela que valor coloca o Pará em último lugar no ranking dos estados e que fragilidades na assistência persistem

Leia mais

RECURSOS PARA O FUNDEB PERMANENTE

RECURSOS PARA O FUNDEB PERMANENTE RECURSOS PARA O FUNDEB PERMANENTE François E. J. de Bremaeker Rio de Janeiro, setembro de 2017 RECURSOS PARA O FUNDEB PERMANENTE François E. J. de Bremaeker Bacharel em Economia e Licenciado e Bacharel

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO MPV 729/16 X PLV Aprovado no Congresso Nacional x Lei /16

QUADRO COMPARATIVO MPV 729/16 X PLV Aprovado no Congresso Nacional x Lei /16 QUADRO COMPARATIVO MPV 729/16 X PLV Aprovado no Congresso Nacional x Lei 13.348/16 Media Provisória 729, de 2016 Altera a Lei nº 12.722, de 3 de outubro de 2012, que dispõe sobre o apoio financeiro da

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania UMA ESTRATÉGIA PARA IMPLANTAR A EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Profa. Dra. Regina Magna Bonifácio de Araújo PEJA Programa de Educação de Jovens e Adultos DEEDU ICHS - UFOP EJA: CONCEITOS, HISTÓRIA E DESAFIOS I.

Leia mais

RS Texto de Referência 6. Situação da Educação no RS 1

RS Texto de Referência 6. Situação da Educação no RS 1 RS 2030 - Texto de Referência 6 Situação da Educação no RS 1 Um dos aspectos mais importantes, em termos de educação, é a taxa de alfabetização. No caso do Rio Grande do Sul, a taxa de alfabetização da

Leia mais

ÍNDICE CFA DE GOVERNANÇA MUNICIPAL

ÍNDICE CFA DE GOVERNANÇA MUNICIPAL ÍNDICE CFA DE GOVERNANÇA MUNICIPAL Antônio José Leite De Albuquerque Ione Salem Rodrigo Neves Moura Humberto Falcão Martins Gilberto Porto 1. INTRODUÇÃO Atualmente os gestores municipais vivenciam um contexto

Leia mais

INDICADORES DE QUALIDADE: DESAFIOS DE UM CONJUNTO DE MUNICÍPIOS DA MESORREGIÃO OESTE CATARINENSE

INDICADORES DE QUALIDADE: DESAFIOS DE UM CONJUNTO DE MUNICÍPIOS DA MESORREGIÃO OESTE CATARINENSE INDICADORES DE QUALIDADE: DESAFIOS DE UM CONJUNTO DE MUNICÍPIOS DA MESORREGIÃO OESTE CATARINENSE Camila Regina Rostirola - Instituição Resumo: O estudo insere-se no campo das políticas públicas em educação

Leia mais

O U T U B R O D E N º

O U T U B R O D E N º NOTASTECNICAS O U T U B R O D E 2 0 1 8 N º 1 1 I D E B 2 0 1 7 d a s e s c o l a s d a r e d e m u n i c i p a l d e S ã o L u í s E l ab o radores: LA U R A R EGIN A C A R NEIR O M ARLA N A P O RT ILH

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015 ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015 Principais resultados da PNAD 2014 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

Desafios da Federação Brasileira Fortalecimento dos Municípios

Desafios da Federação Brasileira Fortalecimento dos Municípios Desafios da Federação Brasileira Fortalecimento dos Municípios 2015 PACTO CONSTITUINTE DE 1988: UMA FEDERAÇÃO EM CONSTRUÇÃO DITADURA ESTADO CENTRAL X DEMOCRATIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO CONTROLE PÚBLICO FEDERAÇÃO

Leia mais

O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde

O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde Brasília, 25/01/2017 Lei 141 Art. 30. Os planos plurianuais,

Leia mais

FINANCIAMNETO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS. Salvador - Fevereiro 2017

FINANCIAMNETO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS. Salvador - Fevereiro 2017 FINANCIAMNETO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS Salvador - Fevereiro 2017 Moldura Jurídica do Sistema Público de Saúde Brasileiro Constituição Federal de 1988: criação do SUS Lei 8.080/1990: regulamentação do

Leia mais

Caracterização. dos Territórios de Identidade. da Bahia. LidaS. Território 26 - Região Metropolitana de Salvador. instituto

Caracterização. dos Territórios de Identidade. da Bahia. LidaS. Território 26 - Região Metropolitana de Salvador. instituto Caracterização dos Territórios de Identidade da Bahia Território 26 - Região Metropolitana de Salvador instituto LidaS Caracterização dos Territórios de Identidade Território 26 - Metropolitana de Salvador

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4/2018/CONSU. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais e estatutárias,

RESOLUÇÃO Nº 4/2018/CONSU. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 4/2018/CONSU Cria e normatiza o Programa de Apoio à Permanência Estudantil da UFS no âmbito

Leia mais