IDENTIDADES SOCIAIS NA PERPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS E DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO
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- Lucas Gabriel Osvaldo Frade Sequeira
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1 IDENTIDADES SOCIAIS NA PERPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS E DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO SOCIAL IDENTITIES IN CULTURAL STUDIES PERPECTIVE AND CRITICAL DISCOURSE ANALYSIS Derli Machado de Oliveira (UFS) 1 RESUMO: Este artigo visa apresentar breve reflexão teórica sobre o tema sujeito/identidades sociais. Partindo do pressuposto segundo o qual todo ato comunicativo é um ato intencional e subjetivo, feito a partir de escolhas linguísticodiscursivas do produtor em conformidade com os aspectos sociais, culturais, e de que esses atos comunicativos são responsáveis pela construção de identidades, estabelecemos neste trabalho um diálogo com teóricos dos Estudos Culturais como Stuart Hall (2006, 2008) e Zygmunt Bauman (1 998) e da Análise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 2003, 2008). Também consideramos outras contribuições sobre o tema a partir de Coracini (2003), Moita Lopes (2003), dentre outros. PALAVRAS-CHAVE: Identidade, Estudos Culturais, Análise Crítica do Discurso ABSTRACT: This article aims to present a brief theoretical discussion on the topic subject/social identities. Assuming whereby every communicative act is intentional and subjective act, made from linguistic-discursive choices the producer in accordance with the social, cultural, and that these communicative acts are responsible for the construction of identities, established in this work a dialogue with theoretical of Cultural Studies as Stuart Hall (2006, 2008) and Zygmunt Bauman (1998) and Critical Discourse Analysis (FAIRCLOUGH, 2003, 2008). We also consider other contributions on the subject from Coracini (2003), Moita Lopes (2003), among others. KEYWORDS: Identity, Cultural Studies, Critical Discourse Analysis 1 Professor Adjunto de Língua Portuguesa e Linguística da Graduação e do Programa de Pós- Graduação em Letras Profissional PROFLETRAS Unidade de Itabaiana- UFS. Doutor em Estudos da Linguagem, UFRN (2013).
2 162 Derli Machado de Oliveira 1. INTRODUÇÃO A identidade do sujeito pós-moderno tem sido objeto de estudo de várias áreas do conhecimento nas últimas décadas. Segundo Coracini (2003, p.13), o interesse crescente por esse tema se dá basicamente devido a duas razões. Em primeiro lugar, o momento privilegiado de questionamentos, problematização de tudo o que parece preestabelecido e plenamente justificado [...] em que vive a sociedade. Em segundo lugar, o momento de incertezas e dúvidas inclusive quanto à(s) nossa(s) identidade(s) individual, sexual, social, étnica, nacional cujos limites são fluidos e fugidios [...]. Os resultados de algumas pesquisas apontam que a constituição do sujeito passa atualmente por processos de fragmentação, desmoronamento, deslocamento, mudança, dentre outros. Assim, a identidade do sujeito pós-moderno tem sido caracterizada como frágil, instável, descentrada. Segundo Moita Lopes (2003, p. 28), As identidades sociais devem ser entendidas [...] como um feixe de traços identitárias que coexistem, às vezes de forma contraditória, na construção das diferenças de que somos feitos. Conforme a análise de Bauman (1998, p. 222), na sociedade pós - moderna e orientada para o consumidor, os indivíduos são socialmente formados sob os auspícios dos papéis de quem procura o prazer e acumula sensações [...]. Na pós-modernidade as pessoas buscam produtos simbólicos, adaptados a sua situação peculiar. Procuram também a satisfação de necessidades materiais e típicas de uma sociedade consumista. Dessa forma, as pressões culturais pós-modernas intensificam a busca de experiências máximas (BAUMAN, 1998, p. 223). Nesse sentido, buscamos nesse artigo fazer uma reflexão sobre identidades sociais estabelecendo um diálogo com teóricos dos Estudos Culturais como Stuart Hall (2005, 2006, 2008) e Zygmunt Bauman (1998) e da Análise Crítica do discurso (Fairclough, 2008). Também consideramos outras contribuições sobre o tema a partir de Coracini (2003), Moita Lopes (2003), dentre outros.
3 IDENTIDADES SOCIAIS NA PERPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS E DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO CONCEPÇÃO DE IDENTIDADE NOS ESTUDOS CULTURAIS Stuart Hall, um dos principais autores a discutir o conceito de identidade dentro dos estudos culturais, no seu A identidade cultural na pós-modernidade (2006) apresenta três concepções de identidade associadas a diferentes períodos históricos: o sujeito do iluminismo: concepção individualista (o sujeito tem um centro interior autônomo e auto-suficiente); o sujeito sociológico: concepção interativa (o centro interior do sujeito sofre modificações causadas pela relação dialética com os mundos culturais exteriores); e o sujeito pós-moderno: concepção fragmentada: o sujeito da pós-modernidade 2 é composto de várias identidades, algumas vezes contraditórias e não resolvidas. Portanto, em tempos pós-modernos, a identidade individual e social estão constantemente sendo (re)definidas. Aquelas pessoas que sustentam que as identidades modernas estão sendo fragmentadas argumentam que o que aconteceu à concepção do sujeito moderno, na modernidade tardia, não foi simplesmente sua desagregação, mas seu deslocamento. Elas descrevem esse deslocamento através de uma série de rupturas nos discursos do conhecimento moderno (HALL, 2006, p. 34). Ainda segundo o autor, A identidade tornou-se uma celebração móvel : formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam (HALL, 2006, p. 12,13). A esse respeito o sociólogo Hall (2006, p. 41) menciona o que argumentam os modernos filósofos da linguagem como Jacques Derrida, influenciados por Saussure e pela virada lingüística : apesar dos seus melhores esforços, o/a falante individual não pode, nunca, fixar o significado de uma forma final, incluindo o significado de sua identidade. Nessa mesma linha de pensamento, o sociólogo Bauman ( 1998) aponta que em tempos de fluidez as identidades estão constantemente adquirindo novas formas. A produção de identidades está sempre sendo configurada e re-configurada, 2 O que Hall se refere como pós-modernidade é mencionada por alguns autores por Modernidade Tardia, Alta Modernidade, Contemporaneidade etc.
4 164 Derli Machado de Oliveira algumas vezes por escolha consciente do sujeito, já outras pela imposição dos sistemas à sua volta. Aqui é possível estabelecer uma relação com o estudo do sujeito de Bakhtin, um sujeito que se constitui na e através da interação e reproduz em sua fala e em sua prática o seu contexto social. É, portanto, um sujeito histórico, social, ideológico, construído na linguagem e através do outro (BRAIT, 1997). Na concepção de sujeito de Bakhtin o outro exerce um papel crucial. Assim, na visão bakhtiniana, o discurso do sujeito depende não só da sua intenção, mas também do outro com quem fala e do outro ideológico. Ressaltando a natureza constitutiva do discurso na construção das identidades, Hall alerta: É precisamente porque as identidades são construídas dentro e não fora do discurso que nós precisamos compreendê-las como produzidas em locais históricos e institucionais específicos, no interior de formações e práticas discursivas específicas, por estratégias e iniciativas específicas (HALL, 2008, p. 109). Ainda em direção ao papel da linguagem e do discurso na construção identitária, contribui mais uma vez Hall (2008, p. 108), afirmando que as identidades são Cada vez mais fragmentadas e fraturadas; que elas não são, nunca, singulares, mas multiplamente construídas ao longo de discursos, práticas e posições que podem se cruzer ou ser antagônicos. As identidades estão sujeitas a uma historicização radical, estando constantemente em processo de mudança e transformação. Ao longo da sua análise, Hall (2006, p. 74) identificou não só o processo de fragmentação identitária, mas também o seu processo de homogeneização. O consumismo global, segundo o autor, é um dos responsáveis pela criação de identidades partilhadas como consumidores para os mesmos bens, clientes para os mesmos serviços, públicos para as mesmas mensagens e imagens entre as pessoas que estão bastante distantes umas das outras no espaço e no tempo.
5 IDENTIDADES SOCIAIS NA PERPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS E DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO 165 Ainda segundo o referido autor, Foi a difusão do consumismo, seja como realidade, seja como sonho, que contribuiu para esse efeito de supermercado cultural. No interior do discurso do consumismo global, as diferenças e as distinções culturais, que até então definiam a identidade, ficam reduzidas a uma espécie de língua franca internacional ou de moeda global, em termos das quais todas as tradições específicas e todas as diferentes identidades podem ser traduzidas. Este fenômeno é conhecido como homogeneização cultural (HALL, 2006, p. 75,76). Ainda discorrendo sobre a homogeneização das identidades globais como consequência da globalização, o teórico que analisa a identidade cultural na pósmodernidade destaca o movimento para fora de mercadorias, de imagens, de estilos ocidentais e de identidades consumistas (HALL 2006, p. 81) promovido pelas grandes potências mundiais como processo de interdependência global. Coracini (2003) reforça essa ideia ao argumentar que Vivemos, pois, em período que muitos acreditam se caracterizar como crise de identidade provocada, em grande parte, pela ideologia da globalização, que ainda que o neguem seus defensores, pretende a centralização e a homogeneização de tudo e de todos: as diferenças só são respeitadas na medida em que elas garantem a manutenção ou criação de um novo mercado de consumo (CORACINI, 2003, p. 13). Na subseção seguinte lançaremos o nosso olhar sobre os pressupostos da Análise Crítica do Discurso. 3. A IDENTIDADE NA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO O foco de interesse da ACD são as mudanças que ocorrem na vida social, sua implicação com a linguagem e as relações sociais de poder. Desse modo, para analisar um texto sob o escopo da ACD, afirma Meurer (2005, p. 81), os pesquisadores não podem estar interessados apenas nos textos em si, mas em questões sociais que incluem maneiras de representar a realidade, manifestação
6 166 Derli Machado de Oliveira de identidades e relações de poder no mundo contemporâneo. Portanto, uma pesquisa em nível de análise do discurso na vertente crítica precisa amparar-se em uma teoria social. O conceito de sujeito foi crucial para a formação da teoria da ACD, principalmente para estabelecer diferenciação entre a sua concepção e a concepção da AD francesa 3. Discordando em partes de Althusser, que concebe o sujeito como um ser passivo diante da ideologia dominante, Fairclough (2008, p.121) propõe o equilíbrio entre o sujeito efeito e o sujeito agente ativo. Para o autor Os sujeitos são posicionados ideologicamente, mas são também capazes de agir criativamente no sentido de realizar suas próprias conexões entre diversas práticas ideologias a que são expostos e de reestruturar as práticas e as estruturas posicionadoras. O equilíbrio entre o sujeito efeito ideológico e sujeito agente ativo é uma variável que depende das condições sociais, tal como a estabilidade relativa das relações de dominação. Discorrendo sobre os debates sociológicos acerca do que as mudanças econômicas e sociais da modernidade tardia significam para os indivíduos, Lilie Chouliaraki e Norman Fairclough (1999, p.44) ressaltam que Tem sido argumentado que a modernidade tardia é uma forma pós-tradicional social em que os indivíduos têm que realizar o projeto de construção de seus próprios estilos de vida e identidades (Giddens 1991). Eles têm acesso via quase - interação mediada a uma gama de recursos de conhecimentos, práticas, modos de ser, e assim por diante, aos quais podem recorrer. Mas este recurso é moldado em outros lugares, e são oriundos de sistemas sobre os quais eles não tem controle algum. Assim, a autonomia sem precedentes dos indivíduos é acompanhada por uma dependência sem precedentes de recursos simbólicos mediados pela massa (tradução coletiva) 4. 3 A perspectiva de AD francesa entende o sujeito enquanto uma construção ideológica, atravessado pelas formações discursivas, algo passivo, e não constituído de atitude, de criatividade. 4 It has been argued that late modernity is a 'post-traditional' social form in which individuals have to undertake the 'project' of constructing their own lifestyles and identities (Giddens 1991) They have access via mediated quasi-interaction to a huge resource of knowledge, practices, ways of being, and so forth, which they can draw upon. But this resource is shaped elsewhere, it comes
7 IDENTIDADES SOCIAIS NA PERPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS E DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO 167 Como é possível observar na citação acima, a auto-suficiência na modernidade tardia é relativa. Há uma espécie de controle realizado por sistemas especializados e peritos que organizam a consciência social (os sistemas) com informações, know-how, formas de raciocínio, estilos de vida etc., em sintonia com o capitalismo (CHOULIARAKI e FAIRCLOUGH, 1999). Em suas reflexões acerca do papel da linguagem e do discurso na construção de representações, relações, papéis e identidades de gêneros em diferentes contextos socioculturais, Fairclough (2008, p. 209) concluiu que as formas pelas quais as sociedades categorizam e constroem identidades para seus membros são um aspecto fundamental do modo como elas funcionam, como as relações de poder são impostas e exercidas, como as sociedades são reproduzidas e modificadas. Para a Análise Crítica do Discurso, os textos têm relação intrínseca com a vida social; desse modo eles devem ser compreendidos em sua historicidade, que traz consigo também os aspectos culturais, dentre eles a identidade. Textos orais, escritos e multimodais, de ambientes formais ou de interações informais de diferentes esferas da vida social, principalmente os da mídia, são focos de interesse da ACD. No discurso estão envolvidos não só questões de natureza linguística, mas também aspectos sociais, culturais, ideológicos, históricos, entre outros. Desse modo, o discurso, além de espelhar relações sociais, ideologias e hierarquias sociais, também constrói a realidade e as identidades sociais. De acordo com Fairclough (2008, p.56), o discurso contribui para a constituição de todas as dimensões da estrutura social que, direta ou indiretamente, o moldam e o restringem: suas próprias normas e convenções, como também relações, identidades e instituições que lhe são subjacentes. O discurso é uma prática, não apenas de to them from systems they have no control over. So the unprecedented autonomy of individuals goes with an unprecedented dependence upon mass mediated symbolic resources.
8 168 Derli Machado de Oliveira representação do mundo, mas de significação do mundo, constituindo o mundo em significado. O discurso é construído de acordo com finalidades estratégicas visando o seu público-alvo. Assim, como indica Moita Lopes (2003, p. 19), é impossível pensar o discurso sem focalizar os sujeitos envolvidos em um contexto de produção: todo discurso provém de alguém que tem suas marcas identitárias específicas que o localizam na vida social e que o posicionam no discurso de um modo singular assim como seus interlocutores. Ainda segundo Moita Lopes (2003, p. 20, 21), a identidade social de uma pessoa é definida e construída nos e pelos discursos que a envolvem ou nos quais ela circula [...]. Desse modo, as instituições e as coletividades operam na legitimação institucional, cultural e histórica de certas identidades sociais [...]. Essa identidade, ressalta o autor, é um construto social/político, e que não tem nada a ver com uma visão de identidade como parte da natureza da pessoa, ou seja, identidade pessoal [...] (MOITA LOPES, 2003, p. 20). Convém aqui ressaltar que a ACD se apóia na ideia de que o discurso além de representar a vida social também a constitui. Essa corrente defende que as identidades são construídas pelo discurso no meio social. Ou seja, atos sociais são realizados através do discurso. Desse modo, por meio das práticas discursivas as pessoas constroem os outros e são construídas. De acordo com Ramalho (2010, p. 117, 118), como ciência crítica, a Análise Crítica do Discurso ocupa-se de efeitos ideológicos que sentidos de textos, como instâncias de discurso, possam ter sobre relações sociais, ações e interações, pessoas e mundo material. Suas preocupações direcionam-se a sentidos que possam atuar a serviço de projetos particulares de dominação e exploração, seja contribuindo para modificar ou sustentar, assimetricamente, identidades, conhecimentos, crenças, atitudes, valores, ou mesmo para iniciar guerras, alterar relações industriais [...].
9 IDENTIDADES SOCIAIS NA PERPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS E DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO 169 Convém aqui ressaltar que a ACD adota uma visão crítica de ideologia, concebendo-a como uma modalidade de poder: Ideologias são representações de aspectos do mundo que podem ser mostradas para contribuir para o estabelecimento, manutenção e mudança das relações sociais de poder, dominação e exploração (FAIRCLOUGH, 2003, p. tradução nossa). É por isso que Fairclough (2003, p.13, tradução nossa), deixa claro que Representações ideológicas podem ser identificadas em textos [...] como significações ao serviço do poder [...] E mais, se as ideologias são representações, em princípio, elas também podem ser postas em ação nas encenações sociais, e inculcadas nas identidades dos agentes sociais. Desse modo, a ACD adota uma concepção dialética acerca da relação entre discurso e subjetividade: os discursos moldam os sujeitos sociais que também são capazes de remodelá-los. Portanto, fica evidente que fazer análise do discurso seguindo a proposta da ACD implica ir além dos aspectos linguísticos do texto, procurando investigar as conexões do texto com práticas sociais mais amplas das quais ele é uma parte, especialmente em termos de ideologia, hegemonia e poder. Nessa dimensão de análise, é imprescindível investigar como os textos representam, constroem e reconstroem identidades. 4. ESTABELECENDO UM PARALELO ENTRE AS DUAS CORRENTES E TIRANDO AS NOSSAS CONCLUSÕES Quanto à construção da identidade, entendemos, também, a partir de Hall (2006, 2008) e Bauman (2001) que a identidade social é edifício inacabado, em permanente (re)construção. Compreendemos, também, que todo processo de construção identitária acontece num combate entre antigos e novos paradigmas sociais, políticos, econômicos, históricos e culturais. E mais: a linguagem (discurso) exerce papel central na construção da identidade.
10 170 Derli Machado de Oliveira É importante destacar aqui que as representações identitárias realizadas por meio do discurso não são representações fiéis da realidade; ao contrário, os elementos representados são sempre adaptados, transformados ou distorcidos de acordo com o interesse daqueles que estão em situação de poder. Desse modo, compreendemos que assim como já ocorre com a moda, as identidades estão mudando de tempos em tempos, como representação de variadas características históricas, sociais, econômicas e culturais. Na contemporaneidade, o indivíduo tem sido vítima das inovações tecnológicas e das transformações sócioeconômicas que mexem como seu modo de ser, de existir. Assim, por um lado, podemos afirmar que o sujeito na pós-modernidade não tem uma identidade, mas identidades. Em outros termos, as identidades são plurais. Para ilustrar a atual situação do sujeito/identidade, podemos usar a metáfora do mosaico, que consiste em peças recortadas, de diferentes tamanhos e formas, que coladas próximas umas das outras produzem um determinado efeito visual, como um desenho ou imagem. Entretanto, por outro lado, entendemos também que as identidades fragmentadas seguem uma padronização imposta pela globalização que por sua vez é regida pela lógica do mercado. Em outras palavras, o que existe são identidades múltiplas homogeneizadas. Em tempos de globalização, elas estão sendo constantemente inventadas e reinventadas, interpretadas e reinterpretadas. Nesse sentido, mudam-se as práticas discursivas, mudam-se os sujeitos e mudam-se também as identidades, ao sabor do vento globalização. A que se admitir, então, que a manipulação das identidades ainda continua sendo um fato e com o evento da globalização nunca esteve tão evidente. Por fim, mesmo entendendo que as ideologias exercem fortes influências sobre a constituição do sujeito, concordamos também com a concepção da ACD que propõem uma visão de sujeito constitutivo, ativo, resistente, participante dos processos de transformações históricas, sociais e culturais, que se constrói e se reconstrói na sociedade. Assim como Fairclough (2008), entendemos que o sujeito não está meramente posicionado de forma passiva, mas é capaz também de atuar como agente. Em outros termos, é possível, através do contra-discurso reverter práticas discursivas que posicionam assimetricamente as identidades sociais.
11 IDENTIDADES SOCIAIS NA PERPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS E DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO 171 REFERÊNCIAS BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor, Vida para consumo. A transformação das pessoas em mercadorias. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, BRAIT, Beth. Bakhtin. Dialogismo e construção de sentido. Campinas, SP: Unicamp, CHOULIARAKI, Lilie; FAIRCLOUGH, Norman. Discourse in late modernity: rethinking critical discourse analysis. Edinburgh: Edinburgh University Press,1999. CORACINI, Maria José Rodrigues Faria (org.). subjetividades. Campinas, SP: UNICAMP, Identidade e discurso: (des)construindo FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008 [1992].. Analysing discourse: textual analysis for social research. London; New York: Routledge, Language and globalization. London: Routledge, HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, Quem precisa da identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.) Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 8 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, MEURER, José Luiz; BONINI, Adair; MOTTA-ROTH, Désirée. (orgs.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola Editorial, MOITA LOPES, Luiz Paulo da. (Org.) Discursos de identidades: discurso como espaço de construção de gênero, sexualidade, raça, idade e profissão na escola e na família. Campinas, SP: Mercado das Letras, RAMALHO, Viviane. Análise de Discurso Crítica da publicidade: um estudo sobre a promoção de medicamentos no Brasil. Livros labcom. Série: Estudos em comunicação. Disponível em < Acessado em 30 de jun Recebido em 01 de dezembro de Aprovado em 06 fevereiro de 2014.
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