FRANCISCO DA SILVA FILHO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PESQUEIRA NO LITORAL DE CABEDELO-PARAÍBA

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1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DA PARAÍBA CAMPUS CABEDELO CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM PESCA FRANCISCO DA SILVA FILHO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PESQUEIRA NO LITORAL DE CABEDELO-PARAÍBA Cabedelo-PB Abril-2013

2 FRANCISCO DA SILVA FILHO Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) - Campus Cabedelo, como requisito para conclusão do curso de Técnico Subsequente em Pesca. Orientador: Thales Ramon de Queiroz Bezerra Cabedelo-PB Abril-2013

3 Dedicatória Dedico este trabalho aos meus pais, Francisco e Maria de Fátima, meus irmãos, Maria Isabel e Júlio César, minha sobrinha Isabelle Caroline e meu primo Pablo Thiago e minha tia Cacilda, pois sem eles esse trabalho e muitos dos meus sonhos não seriam realizados. III

4 Agradecimentos Agradeço em primeiro lugar a Deus que iluminou o meu caminho, ao professor Thales Ramon Queiroz Bezerra pela paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão deste trabalho de conclusão de curso, ao professor e coordenador do Projeto de Pesquisa, Mauricio Camargo Zorro e a Professora Ruth Amanda Estupinan pelo convívio, pelo apoio, pela compreensão e pela amizade e ao professor Jorge Tadeu (in memoriam). A todos os professores do curso, que foram tão importantes na minha vida acadêmica e todos os funcionários do instituto. Aos amigos: Seu Lídio José e Tiago Correia pelo incentivo e pelo apoio constantes. Por fim aos pescadores e marisqueiras do litoral de Cabedelo-PB, que foram de fundamental importância para o desenvolvimento do trabalho, meus sinceros agradecimentos. IV

5 Sumário DEDICATÓRIA... III AGRADECIMENTOS... IV RESUMO... 6 INTRODUÇÃO... 8 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA... 9 OBJETIVOS...10 MATERIAIS E MÉTODOS...10 RESULTADOS...11 DISCUSSÃO...27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...28 ANEXO...30

6 Resumo O litoral de Cabedelo apresenta uma pesca costeira e estuarina estritamente artesanal. Este estudo objetivou realizar um levantamento exploratório da atividade pesqueira na região. Para tal, os portos de desembarque foram georreferenciados, com auxilio de entrevistas estruturadas (83 no total) aos pescadores que retornaram com o pescado. Os resultados mostraram que no litoral de Cabedelo ocorrem 11 portos reconhecidos com desembarques, com cinco tipologias de embarcação que apresentaram diferente capacidade de captura e de navegação. PALAVRAS-CHAVE: Mapeamento da atividade pesqueira, pesca artesanal, litoral de Cabedelo. 6

7 Lista de Figuras e Tabelas Figura 1 - Entrevista com os pescadores locais nos pontos e portos 11 Figura 2 - Coleta de coordenadas geográficas de portos e pontos de pesca 11 Figura 3 - Praia Poço 12 Figura 4 - Camboinha 12 Figura 5 - Praia Formosa 13 Figura 6 - Ponta do Mato (Miramar) 13 Figura 7 - Porto Polo Pesqueiro 14 Figura 8 - Porto Pes queiro Cabedelo (Trapiche-Lancha) 15 Figura 9 - Porto de Vevé 15 Figura 10 - Es taleiro (Ferri-Boat) 16 Figura 11 - Jardim Manguinhos (Moinho Velho) 16 Figura 12 - Jacaré 17 Figura 13 Renascer 17 Tabela 1 - Localização geográfica dos pontos e portos do litoral de Cabedelo-PB: 18 Tabela 2 Localização geográfica dos currais: 19 Tabela 3 - Localização geográfica dos pesqueiros: 19 Figura 14. Litoral de Cabedelo-PB e Es tuário do Rio Paraíba. 20 Figura 15 - Categorias de embarcações 21 Figura 16 - Composição de embarcações monitoradas no litoral de Cabedelo-PB 22 Figura 17 - Capacidade de estocagem entre as diversas categorias de embarcações atuantes em Cabedelo PB. 23 Figura 18 - Distribuição das embarcações nos portos de desembarque de Cabedelo 24 Figura 19 - Artes de pesca 25 Figura 20 - Tipos de petrechos utilizados pela categoria bote 26 Figura 21 - Tipos de petrechos de pesca utilizados pela categoria de embarcação Caico 26 7

8 Introdução De acordo com Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agricultura e a Alimentação (FAO, 2012), pesca é a extração de organismos aquáticos do meio onde se desenvolveram para diversos fins, tais como: a alimentação, a recreação (pesca recreativa ou pesca desportiva), a ornamentação (captura de espécies ornamentais), e fins industriais, incluindo a fabricação de rações para o alimento de animais em criação e a produção de substâncias com interesse para a saúde. Na atividade pesqueira existe a extração de organismos no ambiente aquático para a sustentabilidade, definida essa como aquela que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem as suas próprias necessidades (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CMMAD, 1988 apud BARBIERI, 1997). A pesca artesanal no Brasil surgiu da necessidade de diversificação econômica de setores derivados da flora e fauna litorânea após a falência na economia dos ciclos cafeeiros e açucareiros do Brasil (DIEGUES, 1983). No Brasil, a captura do pescado é classificada como atividade amadora, de subsistência, artesanal ou de pequena escala, industrial costeira e industrial oceânica (MDIC, 2004). Bertozzi (2002) utiliza-se da classificação feita pela extinta SUDEPE (Superintendência do Desenvolvimento da Pesca) que divide a atividade pesqueira em duas grandes categorias - pesca artesanal e pesca industrial. Quanto ao pescador artesanal, este em grande parte não tem vínculo empregatício com empresas ou navios pesqueiros (sociedade de capital), muitas vezes sem seguridade social ausência de contribuição previdenciária salvo os associados às colônias de pescadores que vivem em comunidades, onde primordialmente a pesca consiste em atividade de subsistência da família (SUDEPE, 2003). A pesca artesanal, como subsistema do sistema pesqueiro, também apresenta uma diversidade interna no que se refere aos tipos de pescadores, relações estabelecidas entre eles e sistemas de produção colocados em prática (PASQUOTTO, 2005). A pesca artesanal utiliza pequenas embarcações com diversas artes de pesca com tamanho de até 20 toneladas de registro bruto (TRB). A pesca artesanal utilizada nessa categoria de pesca depende, na sua maioria, de pequenas embarcações de 5 a 8 metros de comprimento dos tipos: baiteira, caíco, barco,bote e canoa, podendo ser de propulsão a 8

9 vela, motor ou a remo. Sendo os desembarques da pesca desse porte de embarcação em águas interiores, estuarinas e costeiras (HAIMOVICI, 1997). As artes de pesca usadas consistem, principalmente, em redes de emalhar à deriva ou fixas, redes estas utilizadas com base nas características das espécies que se quer capturar, tais como, tainheira, sauneira entre outras. Também são utilizados espinhéis, currais (armadilhas fixas), puçás e outras artes menores para captura do camarão. Na Paraíba, e especialmente no município de Cabedelo, a pesca é essencialmente artesanal. A costa do Estado da Paraíba é caracterizada pela presença de mangues e regiões estuarinas, embora também se destaque de forma significativa a produção capturada em mar aberto. Com uma extensão de 138 km, tendo início na foz do rio Guaju, na divisa com o Estado do Rio Grande do Norte terminando na foz do rio Goiana na divisa com o Estado de Pernambuco, o litoral da Paraíba representa somente 1,4% do litoral brasileiro (IDEME, 2007). Justificativa da pesquisa É importante dentro do campo da atividade pesqueira estudos que visem descobrir a importância dos instrumentos de controle nesse ramo. Ao investir em tecnologias empregadas na pesca, como o mapeamento de áreas de pesca, contribui-se para compreensão de como se desenvolve. Do ponto vista acadêmico e social, a pesquisa buscou contribuir na melhoria dos dados que até o momento são inconsistentes e de grande relevância para a gestão de recursos pesqueiros da Paraíba em trabalhos específicos sobre essa temática. Ao que consta, são poucas as pesquisas locais que auxiliem nessa área de estudo. Portanto, nosso trabalho se justifica no intuito de ampliar os dados informacionais, como também análises críticas sobre a temática do mapeamento da atividade pesqueira compreendida no espaço do município de Cabedelo-PB. A relevância social do nosso projeto está legitimada pela falta de dados disponíveis junto ao poder público como: secretaria de desenvolvimento da agricultura e pesca (SEDAP-PB), secretaria de pesca e meio ambiente e a colônia dos pescadores do município de Cabedelo-PB, nesses órgãos, não consta qualquer relatório sobre o mapeamento da atividade pesqueira no litoral de Cabedelo-PB. 9

10 Objetivos Geral Descrever a pesca artesanal no município de Cabedelo PB. Específico Georreferenciar os portos e pontos de embarque e desembarque de pescado em Cabedelo; Descrever as principais artes de pesca e embarcações usadas em Cabedelo. Materiais e Métodos O local de estudos do presente trabalho é o município de Cabedelo, que está geograficamente inserido entre as coordenadas S, W e S, Possui 31,2 Km² de extensão (IBGE, 2011), e é delimitado a sul com o município de João Pessoa, a oeste com o rio Paraíba, a leste e a norte com Oceano Atlântico (MIRANDA, 2011). Os procedimentos metodológicos aplicados para a realização desta pesquisa envolvem as etapas de pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e a análise dos dados obtidos para a determinação e caracterização das áreas para mapeamento da atividade pesqueira do município de Cabedelo. O presente trabalho foi resultado de visitas técnicas em todo litoral costeiro do município de Cabedelo, no Estado da Paraíba, tendo como recorte temporal na pesquisa de campo entre os meses de março e agosto de Na coleta de dados do nosso projeto no que se refere ao período, as entrevistas com os pescadores foram realizadas entre os horários de 05:00 à 17:00 horas em dias alternados (dias de semana e finais de semana), possibilitando maior oportunidade de observar a frequência de embarcações desembarcando os pescados. Foi empregado o referido método na obtenção e análise dos dados coletados, baseando-se em entrevistas, de modo direto e presencial feitas durante a pesquisa com as informações obtidas pelos pescadores locais, os quais os mesmos relataram: os tipos de embarcações, as artes de pesca (Figura 1). As entrevistas foram realizadas utilizando-se um formulário, previamente elaborado (Anexo 1). 10

11 Figura 1 - Entrevista com os pescadores locais nos pontos e portos A coleta das coordenadas geográficas para a elaboração dos mapas de georreferenciamento foi realizada com a utilização de um receptor de GPS (Figura 2), modelo Garmin Etrex Vista Hcx. As informações coletados em campo dados de latitude e longitude com o uso receptor GPS auxiliaram na sua formatação, em grau, minuto e segundo, posteriormente transformado para décimo de grau através da regra de três. Após a transformação dos dados em planilha eletrônica (Excel Microsoft) os dados foram importados para o programa Arcgis view.. Figura 2 - Coleta de coordenadas geográficas de portos e pontos de pesca Resultados O estudo registrou no município de Cabedelo-PB onze (11) portos/pontos de desembarque de pescado, ressaltando que não existe uma satisfatória infra-estrutura para o desempenho das atividades nesses locais, como segue abaixo: 11

12 Praia Poço - Ponto localizado entre as praias de Intermares e Camboinha, frequentado principalmente por banhistas, existindo pouco fluxo de embarcações, evidenciando quantidade regular de pescado devido ao tipo de embarcação predominante. Figura 3 - Praia Poço Praia de Camboinha - Não se obteve coleta de dados por não haver pescadores na localidade durante as visitas nesse local, mas alguns populares descreveram que os pescadores desta praia pescam sem a utilização de embarcações. Figura 4 - Camboinha 12

13 Praia Formosa Segundo informações coletadas, já foi um local de pesca predominante, mas atualmente o número de pescadores vem diminuindo e a predominância é para o turismo, pousadas, hotéis e casa de veraneio. Figura 5 - Praia Formosa Ponta do Mato (Miramar) Destaca-se pela existência da colônia de pescadores do município, que presta assistência social para pescadores associados e seus familiares. O local é reduto de pescadores, tanto no que se refere ao trabalho como ao comércio oriundo das pescarias. Figura 6 - Ponta do Mato (Miramar) 13

14 Porto Polo Pesqueiro Local com a maior frequência de desembarque do pescado, entre todas pesquisadas. Fica próximo ao porto comercial do município e conta com uma estrutura de cais nos horários de maré alta, mais adequados para o desembarque de pescados, com relação aos demais. Figura 7 - Porto Polo Pesqueiro Porto Pesqueiro Cabedelo (Trapiche-Lancha) - No ambiente físico é verificado um trapiche, espécie de passarela usada para remoção de pescado vindo do mar ao ambiente terrestre, que tem dupla função: serve tanto aos pescadores em seu trabalho quanto a população em geral, que vale-se do mesmo para deslocamento entre Cabedelo, Costinha, Forte Velho e outros. 14

15 Figura 8 - Porto Pesqueiro Cabedelo (Trapiche-Lancha) Porto de Vevé É uma homenagem a um pescador residente (até os dias atuais) no local. Divide o trapiche para desembarque de pescado com os barcos que usam o Porto Pesqueiro de Cabedelo. Figura 9 - Porto de Vevé 15

16 Estaleiro (Ferri-Boat) - Essa nomenclatura dá-se por existir no local uma balsa de trafego marítimo de pessoas e veículos. Embarcações que variam de tamanhos e tipos, com baixa quantidade de volume de pescado e também diversidade de espécies. Figura 10 - Estaleiro (Ferri-Boat) Jardim Manguinhos (Moinho Velho) - Ambiente de moradia de pescadores, sendo esse motivo a facilitação do deslocamento quanto ao desembarque de pescado para suas residências, que são utilizados muitas vezes para seu beneficiamento. Por exemplo, o pescador retira da sardinha a sua parte mais valorizada o filé para conseguir agregar valores mais rentáveis ao pescado. Figura 11 - Jardim Manguinhos (Moinho Velho) 16

17 Jacaré - área de reconhecido fluxo de mercado atrativo ao turismo, com marinas, que recebem embarcações esportivas e de lazer, existindo também vilas de pescadores, que se voltam em parte de suas atividades comerciais ao turismo local. Ou seja, uma forma alternativa de complementar a renda, não se restringindo apenas a atividade pesqueira (captura do pescado). Figura 12 - Jacaré Renascer - Comunidade ribeirinha situada ao longo do estuário, que beneficia a produção de pescado sem estrutura e higienização adequada, fazendo com que o produto não tenha a devida valorização. Figura 13 Renascer 17

18 Georreferenciamento dos portos e pontos de desembarque de pescado Foram registrados um total de 11 portos e pontos de desembarque pesqueiro no litoral de Cabedelo (Figura 14). Os referidos situavam-se dentro do ecossistema na parte oceânica (Poço, Camboinha, Formosa e Ponta de Mato), na parte estuarina (Porto Pólo Pesqueiro, Porto Pesqueiro Cabedelo (Trapiche-Lancha), Porto de Vevé, Estaleiro (Ferri- Boat), Jardim Manguinhos (Moinho Velho), Jacaré e Renascer), conforme (tabela 1) abaixo: Tabela 1 - Localização geográfica dos pontos e portos do litoral de Cabedelo-PB: Portos Lat Long Praia do Poço -7, ,82988 Camboinha -7, ,82753 Praia Formosa -6, ,82763 Ponta do Mato (Miramar) -6, ,834 Porto Pólo pesqueiro -6, ,83612 Porto Pesqueiro Cabedelo (Trapiche-Lancha) -6, ,83598 Porto de Vevé -6, ,83565 Estaleiro (Ferri-Boat) -6, ,83543 Jardim Manguinhos (Moinho Velho) -6, ,83383 Jacaré -7, ,85385 Renascer -6, ,8331 Os currais são armadilhas fixas colocadas ao longo da costa, geralmente fabricadas em estacas de madeiras, telas de nylon e cabos de amarração. Quanto à constituição dos petrechos de pesca, esses são compostos pelas seguintes partes: espia, sala, chiqueiro e chiqueiro de matar. Quanto ao funcionamento, cada repartição uma entrada, onde estas induzem os peixes a entrarem, uma vez que seguem o sentido da maré vazante, que os conduzem ao menor compartimento, onde são capturados posteriormente (LUCENA, et.al, 2009). Dessa forma, foram registrados nove currais no litoral de Cabedelo, conforme apresentado abaixo (tabela 2). 18

19 Tabela 2 Localização geográfica dos currais: Curral Lat Long 1-6, , , , , , , , , , , , , , , , , ,81605 Quanto aos pesqueiros, esses são locais onde existe grande volume de pescado. Onde são majoritariamente estocados como grupo de peixes da mesma espécie, que vivem em determinado local com tamanho ou idade semelhante que estão disponíveis legalmente para a pesca (Carvalho & Houser, 1994 apud Hilsdorf et al. 2006). Localizaram-se treze pesqueiros, consoante (tabela 3) abaixo. Tabela 3 - Localização geográfica dos pesqueiros: Pesqueiros Lat Long P. Ponta do Anequin -6, , Tacaruna/Camboa -7, , P. Bargasa -6, , Pesqueiro 1 SAR* -7, ,85765 Pesqueiro 2 SAR* -7, , Pesqueiro 3 SAR* -7, ,8492 Ponta do mar MRO* -6, , Pesqueiro -7, ,86535 Tomada Canoe -6, ,8587 Ponta da ilha MRO* -7, , Tomada -6, ,8686 Pesqueiro F.VELHO -6, ,8652 Andorinha MRO* -7, ,

20 Figura 14. Litoral de Cabedelo-PB e Estuário do Rio Paraíba. 20

21 Classificação das embarcações Figura 15 - Categorias de embarcações As embarcações se distribuíram em cinco categorias (figura 15), como segue: Bote, embarcações entre 10 e 14 metros de comprimento, dotadas de casaria, motor HP 5 cc, com capacidade de estocagem entre 800 a 1600 kilos, com autonomia de no mínimo 5 dias e capacidade para até cinco tripulantes. Caíco, embarcações de 2 a 5 metros, com motor denominado rabeta de 1 cc, com capacidade de estocagem de 300 a 500 kilos, com capacidade para até três pescadores. Canoa, embarcação leve a remo(s) ou a vela, com capacidade de estocagem de 300 kilos em média, comportando no máximo duas pessoas. Jangada, embarcação de madeira, sem motor, utiliza-se de vela, com capacidade de estocagem de 250 kilos em média. Por fim, lancha, de fibra de vidro de 4,95 m de comprimento, motor HP 5 cc, capacidade de estocagem de até uma tonelada. Foram registradas 64 embarcações com 81 desembarques pesqueiros. Verificou-se que no período pesquisado, o número de Botes, foi o tipo de embarcação predominante, com cerca de 32% do total. Presumimos, ainda que não seja objeto de nossa análise na presente pesquisa, que este tipo de embarcação foi valorizada pelos pescadores artesanais do litoral de Cabedelo por essa obter uma autonomia maior de tempo (possibilidade de permanência em alto mar), como também capacidade de armazenamento. O caico por ser 21

22 uma embarcação de valor de compra mais baixo que as demais, com motor (denominado rabeta) econômico em comparação ao bote, esse ficou em segundo lugar das embarcações utilizadas (Gráfico 1) No de embarcações Bote Caico Canoa Jangada Lancha Categoria de embarcação Figura 16 - Composição de embarcações monitoradas no litoral de Cabedelo-PB A capacidade de estocagem de pescado variou consideravelmente para cada categoria de embarcação, entretanto foi observado que as categorias bote e lancha tendem a apresentar maior capacidade de estocagem (Figura 17). A análise de Kruskal-Wallis não mostrou diferenças significativas entre as categorias de embarcação estudadas em relação à capacidade de estocagem H ( 3, N= 71) =10,06026 p =,0181). 22

23 Mean Mean±0,95 Conf. Interval Capacidade de estoc Bote Caico Canoa Jangada Lancha Categoria de em barcação Figura 17 - Capacidade de estocagem entre as diversas categorias de embarcações atuantes em Cabedelo PB. 23

24 As embarcações monitoradas através de entrevistas corresponderam a dez pontos e portos de origem (Figura 18). O maior número de embarcações acompanhadas dez em cada um dos pontos e portos corresponderam ao Estaleiro, Jardim Manguinhos e Ponta do Mato. No sentido oposto, os pontos de Praia de Formosa e Porto de Vevé, apresentaram duas embarcações monitoradas em cada um. Renascer Praia Formosa Praia do Poço Porto polo pesqueiro Porto pesqueiro Cabedelo (Trapiche_lancha) Porto de Veve Porto de origem Ponta do Mato (Miramar) Jardim Manguinho (Moinho velho) Jacaré Estaleiro (Ferri_boat) No de em barcações m onitoradas Figura 18 - Distribuição das embarcações nos portos de desembarque de Cabedelo 24

25 Classificação das artes de pesca registradas Figura 19 - Artes de pesca As principais artes de pesca encontradas nas diversas operações de extração de pescado no litoral de Cabedelo foram: rede de emalhar; covo; puçá/gadai; espinhel; linha de mão (Figura 19). Só serão relatadas as principais artes de pesca nos dois tipos de embarcações mais utilizados no município (bote e caico). Na categoria bote registraram-se seis tipos de petrechos de pesca, se destacou o uso da rede de emalhar (29%), rede e covo (19%) e covo (16%). A arte menos utilizada foi o espinhel (Figura 20). 25

26 Categoria bote n=32 Rede / Covo; 19% Covo; 16% Espinhel; 10% Rede emalhar; 29% Linha; 13% Puçã / Gadai; 13% Figura 20 - Tipos de petrechos utilizados pela categoria bote Na categoria Caíco ocorreram cinco tipos de petrechos de pesca, com destaque para a rede de emalhar (73%) e do puçá/gadai (13%). (Figura 21). Categoria Caico n=41 Curral; 3% Linha; 8% Manual; 5% Puçã / Gadai; 13% Rede emalhar; 73% Figura 21 - Tipos de petrechos de pesca utilizados pela categoria de embarcação Caico 26

27 Para a categoria canoa somente foram registrados três desembarques com uso de puçã/gadai, rede de emalhar. Para a Jangada foram registrados quatro desembarques com uso da rede de emalhar e a linha. Discussão A pescaria estudada no litoral de Cabedelo se caracteriza como artesanal dentro da categorização de Vasconcellos et al. (2007). Verificamos que o tipo de pesca artesanal predomina no referido local, assim, conforme Diegues (1995), a pesca artesanal é responsável por um determinado nível de emprego nas comunidades litorâneas nos setores da captura, como ocorre no Município citado. Alguns autores tem argumentado que a exploração dos ecossistemas costeiros, a pesca artesanal é mais viável economicamente e socialmente mais desejável. Isto justificase por fatores como a natureza dos recursos que são multiespecíficos e de pequenos estoques disponíveis em áreas costeiras tropicais assim como a própria dispersão espacial das comunidades de pesca (VASCONCELLOS et al. 2007). Quanto aos instrumentos que envolvem a pesca artesanal, empregou-se a classificação de embarcações propostas por Diegues (1988): A) Quanto ao Tamanho da embarcação: de pequeno porte, até 7 metros; de médio porte, de 7,1 a 10,9 metros; de grande porte, a partir de 11 metros. No litoral de Cabedelo, as embarcações que predominam são de médio porte, do tipo Bote, foram observados com maior frequência em: Porto Pólo Pesqueiro, Trapiche e Porto de Veve. Na categoria pequeno porte, substantivamente relevante, o tipo calco foi a que maior ocorrência apresentou. B) Quanto à capacidade de carga: pequeno porte de 0,3 a 1 toneladas; médio porte, de 0,5 a 1,5 toneladas; grande porte, de 7 a 22 toneladas. Todas as referidas capacidades, apresentaramse em Cabedelo, destacando-se as de grande porte (Bote, por exemplo). C) Quanto aos petrechos de pesca: caçoeira, taineira, covo, rede, puçá/gadai, espinhel, linha, curral, rede de emalhar. Há uma diversidade desses equipamentos usados pelos diferentes tipos de embarcações no litoral pesquisado, destacando-se a rede de emalhar para os dois principais tipos de embarcação bote e caico. Com relação aos portos e pontos mapeados na pesquisa e o pescador local, a infraestrutura de desembarque e de comercialização do pescado são muito precários. Em geral, os desembarques ocorrem na praia (VASCONCELLOS et al., 2007). Os principais aspectos de precariedade espacial observados sistematicamente foram: a) formas 27

28 inadequadas de conservação do pescado desembarcado, exposto no convés das embarcações sendo passivo das diferentes alterações climáticas e contaminações por bactérias etc., além de estarem armazenados em sacos de náilon, sem refrigeração apropriada. b) Com relação aos pescadores, estes não possuem EPI (Equipamento de Proteção Individual), ou informações quanto a sua saúde física e mental e quanto aos seus direitos legais de um modo geral. Neste sentido a pesca artesanal de Cabedelo deve ter uma melhor gestão dentro das políticas de desenvolvimento local, assim como já foi feito para as pescarias do nível industrial (Diegues, 1988). Conforme Lucena, et al. (2009), em seu trabalho sobre: caracterização e georreferenciamento dos currais de peixes da costa de Pernambuco, foram catalogados cinquenta e quatro (54) currais de peixes marinhos existentes em Pernambuco. Já em Cabedelo-PB foram georreferenciados nove (9) currais de peixes marinhos. Referências Bibliográficas BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. Petrópolis: Vozes, BERTOZZI, C.P. Análise da pesca artesanal na região da Praia Grande (SP), no período São Paulo. 226 p. (Dissertação de Mestrado, Instituto Oceanográfico, USP) DIEGUES, A. C. S. Pescadores, Camponeses e Trabalhadores do Mar. São Paulo: Ática. (Ensaios: 94) A. C. S. A pesca artesanal no Litoral Brasileiro: cenários e estratégias para sua sobrevivência. Proposta, 38: Tradição e Mudança nas Comunidades de Pescadores do Brasil: Por uma Sócio-Antropologia do Mar. In: Povos e Mares: Leituras em Sócio-antropologia Marítima. São Paulo: NUPAUB, USP. p O movimento Social dos Pescadores Artesanais Brasileiros. In: Povos e Mares: Leituras em Sócio-antropologia Marítima. São Paulo: NUPAUB, USP. p Os pescadores Artesanais e a questão Ambiental. In: Povos e Mares: Leituras em Sócio-antropologia Marítima. São Paulo: NUPAUB, USP. p HAIMOVICI, M.; VASCONCELLOS, M.; KALIKOSKI, D.C.; ABDALLAH, R.P.; CASTELLO J.P. & HELLEBRANDT, D. Diagnóstico da pesca no Rio Grande do Sul. In: Isaac, V.; Martins, S.A.; Haimovici, M.; Andriguetto, J.M. (Org.). A Pesca Marinha e Estuarina do Brasil no Início do Século XXI: recursos, tecnologias, aspectos socioeconômicos e institucionais. Belém. UFPA: pp

29 HILSDORF A.W.S., RESENDE, E.K. e MARQUES, D.K.S. Genética e Conservação de Estoques Pesqueiros de Águas Continentais no Brasil: Situação Atual e Perspectivas. Embrapa Pantanal, Brasil IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica). Disponível em: < Acesso em: setembro de IDEME (Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual Paraíba. Anuário Estatístico. Disponível em: < Acesso em: agosto e setembro de LUCENA, F. P.; CABRAL, E.; OLIVEIRA, V. S.; BEZERRA, T. R. Q. Caracterização e georreferenciamento dos currais de peixes da costa de Pernambuco MDIC. Pesca. Disponível em: < Acesso em: setembro de MIRANDA, A. H. L. de. Análise preliminar da frota pesqueira no município de Cabedelo PB ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDADAS PARA ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA. El Estado Mundial de La Pesca y La Acuicultura Disponível em: Acesso em: julho de PASQUOTTO, V. F. Pesca artesanal no rio grande do sul: os pescadores de São Lourenço do Sul e suas estratégias de reprodução social. Dissertação (mestrado em desenvolvimento rural) programa de pós graduação em desenvolvimento rural, UFRGS, Porto Alegre, SUDEPE (Superintendência do Desenvolvimento da Pesca). Diagnóstico do setor pesqueiro do Rio Grande do Sul. Hamilton Rodrigues (coordenador). Documento on-line VASCONCELLOS, M., DIEGUES A.C. & SALLES R. R. Limites e possibilidades na gestão da pesca artesanal costeira. In A. L. Costa (ed.). Nas redes da Pesca Artesanal. Brasilia: PNUD/IBAMA:

30 Anexo CAMPUS CABEDELO Controle de desembarque de pescado Coletor Data / / Município: Localidade: Entrevistado Porto de origem Apelido: Função: Arte de pesca: Nome da embarcação: Dono da arte dono do barco ( ) outros ( ) Tipo Quantidade: Tamanho: Data de saída: Capacidade de Urna: Data de chegada: Proprietário: Número de tripulantes: Apelido: Atuou na pesca: S ( ) N ( ) Pesqueiro(s) (indique no mapa): Motor: Local de desembarque: CD Espécie Peso (Kg) Preço Preço CD Espécie Peso (Kg) Preço (R$) vendido médio Dívida a longo prazo: S ( ) N ( ) Responsável pela armação do barco: Com quem? Atravessador ( ) Outros ( ) Atravessador ( ) Valor total da dívida Nº de parcelas Valor /parcela Empresa ( ) Próprio dono ( ) Discriminação: motor ( ) barco ( ) rede ( ) Outros ( ) Outros ( ) Planilha de gastos Gelo Combustível Alimentação Vale (Pescadores) Quantidade/custo Problemas na pesca Custos de recuperação 30

31 Destino da produção Mercado Dentro do município Empresa Outros municípios Atravessador Outros estados Outros Outros paises Valor do Pescado Preço de Mercado Preço imposto /atravessador Desconto / atravessador Desconto/ dono do barco Dono da embarcação Dono da rede Mestre da embarcação Geleiro Pescadores c/ ou s/ o dono do barco PARTILHA DO LUCRO Partes Reais $ Descrição da partilha: Indique no mapa abaixo o local aproximado do pesqueiro Observações: 31

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