Conceitos geográficos

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1 Conceitos geográficos Estudamos até aqui o histórico da Geografia bem como a importância do seu estudo. Portanto, para darmos continuidade nos conteúdos a serem estudados nas próximas aulas, é necessário compreender que a Geografia possui alguns conceitos, que atuam como base estruturante para a mesma. Já vimos que a produção do espaço geográfico é o principal objetivo da geografia, desta maneira os conceitos geográficos atuam para melhor compreender tal fenômeno, são eles: a paisagem, a região, o lugar e o território. A Paisagem pode ser entendida como conjunto de objetos e de relações que se realizam sobre esses objetos (SANTOS, 1988), e ainda tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc (SANTOS, p.61), sendo a paisagem, portanto, tudo o que a vista alcança, ela pode ser natural ou também cultural, ou seja, construída pelo homem, e pode ser além de vista, também sentida e escutada. Imagem 1: Paisagem Natural. Fonte: W6BmMQ_AUICigB&biw=877&bih=434#imgrc=E0QXrR9H65LxPM: Pag. 1

2 Imagem 2: Paisagem cultural. Fonte: img E44OuUIZPpI#imgdii=G2GEqARPaZnzHM:&imgrc=sRzuHiiYA 4J1GM: A Região se trata de um conceito muito utilizado pelo senso comum, empregado para descrever basicamente a diferenciação de áreas. Para a Geografia, a região se trata de uma construção intectual, ou seja uma criação humana, que diferencia e homogeneíza áreas de acordo com as características em comum. Desta forma, existem diversos tipos de região, podendo ser naturais, econômicas, políticas, entre outras. Este conceito é muito utilizado pelos Estados-Nação para dividir o território a fim de um melhor gerenciamento do mesmo. Pode ser adotada também por órgãos de saúde para facilitar o entendimento das áreas e consequentemente o direcionamento de medicamentos, e pessoal para trabalhar em determinada epidemia, por exemplo. Imagem 3: Regiões brasileiras-ibge. Fonte: O Lugar tem uma ligação direta com a percepção de cada indivíduo, e pode ser desta forma mais humanista, relativo, diz respeito as experiências vividas por este indivíduo bem como suas relações interpessoais e socioambientais e desta forma, a maneira particular como cada um concebe e entende o espaço em que está inserido, ou seja, seu espaço vivido. O conceito de Lugar, por esta perspectiva, está ligado as questões culturais, de identidade e de pertencimento. O Território muitas vezes é associado ao âmbito político ou geopolítico, pode ser entendido como a delimitação do espaço físico de um país por exemplo, mas vai muito além do território de um Estado-Nação, pelo contrário ele pode se materializar em diversas escalas, podendo ir desde o território de um país até mesmo o território dentro de uma sala de aula. Mas o que isto quer dizer? Isso diz respeito ao real sentido deste conceito, que só existe Pag. 2

3 através do poder, ou melhor, das relações de poder exercidas pelos diversos grupos nos diversos segmentos da sociedade. Peguemos o exemplo da sala de aula, o território da sala é delimitado por um outro conceito importante na geografia, as fronteiras, que delimitam este território. Neste caso a fronteira da sala são as paredes, e dentro da mesma existe um poder sendo exercido, cujo este é exercido pelo professor, autoridade máxima neste ambiente. Logo esta sala de aula pode estar dividida entre o grupo das meninas, o dos meninos, o do pessoal do fundão, desta forma, todos estes grupos, atuam como pequenos territórios dentro da sala, estabelecidos pelas relações de poder exercidas e estabelecidas entre eles. Para ficar mais claro, podemos utilizar o exemplo clássico dos Estados-Nação. Sabemos que para um país existir, este necessita ter um espaço físico, delimitado, que é o território, para esta delimitação são necessárias as fronteiras, que podem ser naturais (rios, montanhas, etc.) ou então artificiais (ponte, rua, muro, cerca, etc). Através desta delimitação, através do poder, pode se distinguir onde termina um território de um país e onde começa o de outro país. Imagem 4: Tríplice Fronteira Brasil/Argentina/Paraguai, exemplo de fronteira natural. Fonte: Pag. 3

4 Imagem 5: Fronteira entre E.U.A e México, exemplo de fronteira artificial. Fonte: Referencias FARIA, Elda. T. A FOTOGRAFIA E O ESTUDO DA CATEGORIA DE PAISAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL. XII Encontro de Ensino de Geografia, mostra de estágio e de pesquisa- I Fórum Paranaense deformação. UEL, SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, Mundo Educação-Categorias e conceitos da Geografia. Disponível em: Acesso em: 11 maio Transformações no espaço geográfico Como já vimos anteriormente, o espaço geográfico se tornou ao longo do tempo, o objeto de estudo da Geografia, e a partir do estudo de outros conceitos como a Região, o Lugar, a Paisagem e o Território, podemos compreender melhor este espaço e como o mesmo é construído. Este espaço geográfico, portanto, é a combinação dos elementos naturais e as alterações promovidas pelo ser humano. Desta forma, dizemos que o espaço geográfico é o palco das inter-relações humanas, e destes com a natureza, alterando-a de acordo com suas necessidades, e desta forma produzindo e reproduzindo o espaço. Antes de tudo, ou seja, antes da ação humana, o espaço era apenas natural, de maneira que fazia parte dele apenas os rios, os mares, a vegetação, o relevo, o solo e toda a relação Pag. 4

5 que havia entre eles. Com o surgimento do ser humano houve o início da alteração deste espaço, a partir do momento que o homem primitivo começou a interferir no meio através do corte de uma árvore para construção de um abrigo e para caça, impactou e transformou o espaço geográfico. Porém, neste momento os impactos ainda eram mínimos, pois toda a atividade realizada era apenas para a suprir as necessidades básicas daquele homem primitivo, ou seja, apenas para sua subsistência. Essas atividades realizadas com o objetivo de suprir suas necessidades, é o que chamamos de trabalho, e é através do trabalho humano que o espaço geográfico está em constante mudança, em situação de transformação e movimento. Podemos observar isto olhando atentamente a paisagem ao nosso redor, onde percebemos as transformações ao longo tempo: casas ou edifícios sendo construídos ou reformados, novos pontos comerciais, derrubada da vegetação, cultivo de áreas agrícolas, etc. Até o século XVIII, quando ocorre a 1ª Revolução Industrial, o espaço geográfico pouco havia sido alterado, apenas em pontos mais isolados. É a partir das revoluções industrias que o homem promove uma maior mudança neste espaço, instalando indústrias, retirando recursos naturais para a produção industrial, construindo cidades e promovendo assim uma aceleração no processo de urbanização. Ao longo do tempo, com os avanços tecnológicos promovidos pela ciência atrelada a indústria, o homem facilitou a manipulação dos elementos da natureza, facilitando a retirada dos recursos da natureza; inovando na agricultura e pecuária através da introdução de novos maquinários e também da biotecnologia; modernizando o sistema de transportes. Nos centros urbanos, as transformações ocorrem de maneira mais intensa, através do acelerado processo de urbanização e pela fúria imobiliária, de maneira que em loteamentos que em um período era somente uma área desabitada, com o tempo passou a abrigar construções residenciais, além de áreas destinadas ao comércio e indústria. Desse modo, nas cidades de todo mundo sempre ocorrem modificações no espaço, são identificadas nas novas construções, nas reformas de residências, lojas e todas as formas de edificações, tais modificações, sempre expressas na paisagem. Pag. 5

6 Imagem 1: modificação do espaço geográfico. Área rural, agricultura moderna-irrigação por pivô central. Fonte: Imagem 2: Modificação do espaço geográfico. Londrina e a verticalização-vista noturna. Fonte: Para finalizar então, devemos entender que o espaço geográfico não é estático, pelo contrário, se modificou ao longo dos tempos e continua se transformando, pois é fruto do trabalho humano, bem como do contexto em que este está inserido e a partir das suas necessidades e intencionalidades. As alterações humanas no espaço deixam, ao longo do tempo, um rastro de degradação que recentemente tem se voltado contra o homem. De certa maneira, a natureza está devolvendo tudo aquilo que as ações humanas causaram, pois tudo o que vai, não se perde, Pag. 6

7 volta. E estes problemas podem ser sentidos através do o aquecimento global, efeito estufa e escassez de água, que nos últimos tempos tem preocupado, não só cientistas, mas também a sociedade civil. Referencias O lugar, identidade e cultura Relembrando o que estudamos na primeira aula, o lugar ou local, de forma geral, diz respeito a qualquer ponto da superfície terrestre percebido e definido pelo ser humano, é a parte do espaço geográfico em que vivemos e interagimos com as paisagens. Logo se é a parcela do espaço geográfico em que vivemos, consequentemente é a parte em que temos maior afinidade e construímos assim uma relação de identidade, de pertencimento. É o local onde as pessoas moram, trabalham, estudam, se divertem, e isso tudo faz com que ela tenha uma relação afetiva com este lugar. Cada lugar, portanto, é habitado por um conjunto de pessoas que formam o que chamamos de sociedade, e cada sociedade possui um conjunto de hábitos, religião, gastronomia, idioma/linguagem próprios, que faz com que este lugar e esta paisagem sejam únicos, ou seja, possuem uma cultura própria. Desta forma, a cultura em geografia, diz respeito ao modo de vida, ao conjunto de valores, crenças, costumes, conhecimentos que caracterizam e diferenciam os vários grupos humanos ou povos. Compreender a cultura, faz com que entendamos, como que os homens ao longo da história da humanidade produziram o espaço, qual a ligação de cada um com este espaço produzido e principalmente, qual o valor do mesmo para cada um. Isso nos ajuda a explicar, por exemplo, o porquê de tantos movimentos separatistas ou em busca de independência dos povos ao redor do mundo, tais como os Curdos, na Turquia; os Bascos e Catalães, na Espanha; os Palestinos, no Oriente Médio, entre outros, que possuem uma ligação intima com o lugar que ocupam a séculos, e que lutam pelo direito de permanecer neste local e independentes. Pag. 7

8 Imagem 1: Cultura e diversidade. Fonte: Além disso, a cultura ajuda a compreender melhor o território de um país, como por exemplo o Brasil, país de riqueza cultural ínfima, com contrastes culturais imensos. Isso pode ser expresso tanto nas comidas típicas, nas danças, nas festas, nos diferentes dialetos e sotaques, entre outros aspectos, que fazem do país essa diversidade cultural. Imagem 2: Brasil-Diversidade Cultural. Fonte: Pag. 8

9 Referencias Prof. : Elda Thainara A importância da Cartografia Desde os primórdios da humanidade a cartografia se fez presente e necessária, o cento é que naquele período não se apresentava tal qual a conhecemos hoje, com interpretação de mapas, bússolas, sistemas de GPS, pelo contrário, era bastante rudimentar, mas foi de extrema importância. Os homens a utilizavam para se localizarem no espaço, e faziam isso através da orientação solar, é daí que surge então a cartografia, com a finalidade de localização no espaço. No entanto, ainda nos dias de hoje há pessoas que não conseguem se locomover de uma cidade para outra ou até mesmo em uma cidade ou bairro desconhecido com o auxílio de um mapa, ou não conseguem refletir e atuar sobre o espaço em que estão inseridas, é neste ponto que damos início a nossa viagem pela cartografia. Noções de localização Imagem 1: A rosa dos ventos, os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. Na imagem acima podemos observar a rosa dos ventos, um dos instrumentos mais antigos para localização, que indica os pontos cardeais e os colaterais, oferecendo assim as direções na superfície terrestre. Os pontos Cardeais são os principais, e indicam as quatro direções e Hemisférios do planeta terra, e são representados pelas letras iniciais do nome de cada um deles, que são: Pag. 9

10 Norte (N) Prof. : Elda Thainara Sul (S) Leste (L) ou (E)* Oeste (O) ou (W)* *Muitas vezes podemos encontrar o ponto cardeal Leste sendo representado pela letra E e o Oeste representado pela Letra W, isto pelo fato de se utilizar um padrão internacional, cujo o idioma oficial é o inglês, sendo, portanto, representados por suas respectivas siglas em neste idioma, E de East (Leste em inglês) e W de West (Oeste em Inglês). Além dos pontos cardeais, ainda há os pontos colaterais, que nada mais são que a junção entre dois pontos cardeais, por exemplo: Norte + Leste = Nordeste (NE) Leste + Sul= Sudeste (SE) Sul + Oeste = Sudoeste (SW) Oeste + Norte = Noroeste (NW) Por fim, temos os pontos subcolaterais, com uma posição mais específica: Entre o Norte e o Noroeste: Nor-noroeste (NNW) Entre o Norte e o Nordeste: Nor-nordeste (NNE) Entre o Oeste e o Noroeste: Oés-noroeste (WNW) Entre o Oeste e o Sudoeste: Oés-sudoeste (WSW) Entre o Leste e o Nordeste: Lés-nordeste (ENE) Entre o Leste e o Sudeste: Lés-sudeste (ESE) Entre o Sul e o Sudoeste: Sul-suldoeste (SSW) Entre o Sul e o Sudeste: Sul-suldeste (SSE) A partir destes pontos, qualquer pessoa sabendo utilizar, pode se localizar na superfície terrestre, sobretudo com a evolução das novas tecnologias de informação, que trouxeram avanços na área da cartografia, um dos maiores exemplos é o Sistema de Posicionamento Global (GPS), que através de um sistema de coordenadas geográficas, via satélite, oferece o ponto exato de qualquer área da superfície terrestre. Conceitos Importantes em cartografia Alguns conceitos e ferramentas são de extrema importância para o estudo e a melhor compreensão da cartografia, entre eles podemos citar: Os mapas: principal símbolo da cartografia, trata-se de uma representação reduzida do espaço geográfico. Pode ser utilizado para vários fundamentos, desde a localização de um determinado ponto na superfície terrestre, para indicar o leito dos rios, as áreas com relevo Pag. 10

11 mais acidentado, o que chamamos de mapas de base. Por outro lado, os mapas podem oferecer o entendimento de diversos temas, como a espacialização da produção de grão pelo território brasileiro, as diferentes áreas de produção pecuária no estado do Paraná, os pontos comerciais da cidade de Londrina; estes mapas são conhecidos como mapas temáticos, pois versam sobre um determinado tema. Escala: para a representação de uma determinada área da superfície terrestre em um mapa é necessário que haja uma redução para caber no mapa, portanto uma proporção entre a área real e a sua representação em um mapa. Geralmente, aparece designada nos próprios mapas na forma numérica e/ou na forma gráfica. Imagem 1: Exemplo de mapa com escala. Fonte: Plantas: representação cartográfica que possui muitos detalhes, ou seja, que possui uma escala muito grande. É muito utilizada para representar casas, parques, edifícios, áreas pequenas que necessitam de maior detalhamento. Pag. 11

12 Imagem 2: exemplo de Planta. Fonte: Croqui: se trata de um esboço, um desenho de uma determinada área ou, em outras palavras, um mapa produzido sem escala e sem os procedimentos padrões na sua elaboração, servindo apenas para a obtenção de informações gerais de uma área. Imagem 3: exemplo de um croqui. Fonte: Pag. 12

13 Legenda: Parte importantíssima na composição de um mapa, pois indica as informações as quais sequer passar ao leitor, através da utilização de símbolos. Alguns símbolos cartográficos e suas legendas são padronizados para todos os mapas, como o azul para designar a água e o verde para indicar uma área de vegetação, etc. Imagem 4: o mapa e a legenda. Fonte: Referencias grafia_no_6o_ano_do_ensino_fundamental_2_1.pdf Pag. 13

14 Exercícios: Prof. : Elda Thainara 1) A geografia, ao longo de sua trajetória, se utilizou de alguns conceitos que hoje servem como base para a mesma se sustentar, são eles: a) Paisagem, Região, Lugar, Território. b) Paisagem, Lugar, Fronteira, Território. c) Território, Região, Poder, Lugar. d) Paisagem, Território, Região, Sociedade. 2) A paisagem pode ser entendida como tudo o que a vista alcança, e portanto pode ser classificada em: a) Paisagem Natural e Paisagem Cultural. b) Paisagem Dinâmica e Paisagem Cultural. c) Paisagem Territorial e Paisagem Natural. d) Paisagem Residencial e Paisagem Cultural. 3) O Território se trata de um conceito baseado na delimitação de um determinado espaço de acordo com as: a) Relações Ambientais b) Relações de Poder c) Paisagens d) Comunidades. 4) O conceito de Lugar se mostra de maneira mais subjetiva, de acordo com as experiências de cada indivíduo com seu: a) Espaço Vivido b) Espaço Ambiental c) Território d) Poder 5) Baseada principalmente na diferenciação de áreas, este conceito é muito utilizado pelos Estados-Nação para melhor gerenciar seu território, dividindo-o em: a) Regiões b) Território c) Lugar d) Fronteiras Pag. 14

15 1) Analise a figura abaixo e assinale a opção que corresponde, respectivamente, às coordenadas geográficas dos pontos X e Z. X Z A( ) 60 o de Latitude Sul 15 o de Longitude Oeste B( ) 15 o de Latitude Norte 60 o de Longitude Leste C( ) 60 o de Latitude Norte 15 o de Longitude Leste D( ) 15 o de Latitude Sul 60 o de Longitude Oeste 30 o de Latitude Sul 90 o de Longitude Leste 90 o de Latitude Norte 30 o de Longitude Oeste 30 o de Latitude Norte 90 o de Longitude Oeste 90 o de Latitude Sul 30 o de Longitude Leste 2) Distância, medida em graus, de qualquer lugar da superfície terrestre ao Equador, esta proposição diz respeito a: a) Longitude b) Latitude c) Coordenada geográfica d) Meridiano 3) Exato ponto onde se cruzam um meridiano e um paralelo, utilizadas para localizar um certo ponto no globo, são as : a) Coordenadas Geográficas b) Latitude Pag. 15

16 c) Longitude d) Isolinhas Prof. : Elda Thainara 4) Os Pontos Cardeais, indicam os quatro pontos principais do Planeta Terra, são eles: a) Norte/Sudeste/Leste/Oeste b) Nordeste/Sul/Leste/Sudoeste c) Noroeste/Sul/Oeste/Sudeste d) Norte/Sul/Noroeste/Leste 5) A longitude é a distância de qualquer ponto da superfície terrestre em relação ao Meridiano de Greenwich, expressa em graus, variando, portanto de 0 a: a) 360 b) 90 c) 180 d) 200 Pag. 16