Orçamento e Contabilidade Pública, 6ª Edição Deusvaldo Carvalho. Série Provas e Concursos. Capitulo 6. Créditos Orçamentários Adicionais

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1 Capitulo 6. Créditos Orçamentários Adicionais 6.8. Questões de concursos públicos 1. (Cespe Mpu Analista de Contabilidade Perito 2010) O superávit financeiro é apurado no balanço patrimonial da seguinte forma: Estrutura atual dos grupos de contas do balanço patrimonial. Nova estrutura dos grupos de contas do balanço patrimonial Válido de forma facultativa a partir de 2010 e obrigatoriamente em 2012 para a União, Estados e Distrito Federal e 2013 para os Municípios (Portaria STN n o 751/09) Ativo Financeiro (-) Passivo Financeiro = Superávit ou déficit financeiro. Ativo Circulante (-) Passivo Circulante = Superávit ou déficit financeiro. São contas pertencentes aos grupos de contas: ativo circulante e passivo circulante: Ativo circulante Passivo circulante ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalente de Caixa Créditos Realizáveis de Curto Prazo Demais Créditos e Valores de Curto Prazo Investimentos Temporários Estoques Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente PASSIVO CIRCULANTE Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar de Curto Prazo Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo Fornecedores e Contas a Pagar de Curto Prazo Obrigações Fiscais de Curto Prazo Demais Obrigações de Curto Prazo Provisões de Curto Prazo Conforme a Lei n o 4.320/1964, o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial encerrado no ano anterior é uma das fontes de recursos destinadas à abertura de créditos adicionais. Atenção: Cuidado com as pegadinhas de concursos! O superávit financeiro a ser utilizado como fonte de recursos destinado à abertura de créditos adicionais é o proveniente do exercício financeiro anterior. Exemplo: Suponha-se que em setembro de 2010 o Presidente da República decide abrir dois créditos adicionais, um suplementar e outro especial, de R$ ,00 cada. O balanço patrimonial encerrado em 31/12/2009 apresentou superávit financeiro de R$ ,00. Assim, o governo federal irá utilizar parte do superávit financeiro apurado em 2009, no valor de R$ ,00, restando ainda mais R$ ,00 para utilização futura. Tal superávit financeiro representa, na realidade, sobra de caixa. É importante saber que os créditos adicionais são divididos em três espécies: suplementares, especiais e extraordinários.

2 A abertura de créditos suplementares ou especiais obriga informar a fonte de recursos para atender a despesa demandada. No caso de créditos extraordinários, não existe necessidade de que seja informada a fonte de recursos para atender as despesas. Observe as fontes de recursos que podem ser utilizadas para abertura de créditos adicionais: Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, encerrado em 31/12 (art. 43, 1 o, inciso I, da Lei n o 4.320/1964). Os provenientes de excesso de arrecadação (art. 43, 1 o, inciso II, da Lei n o 4.320/1964). Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei (art. 43, 1 o, inciso III, da Lei n o 4.320/1964); O produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las (art. 43, 1 o, inciso IV, da Lei n o 4.320/1964). Os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5 o, inciso III, alínea b, da LRF). Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia e específica autorização legislativa (art. 166, 8 o, da CF). Gabarito: Certo. 2. (Cespe MPU Analista de Contabilidade PERITO 2010) No caso da situação apresentada no comando da questão, Para suprir a falta de dotação orçamentária para a realização de cursos na escola superior do MPU, o crédito adicional que deve ser aberto é o suplementar. Isso porque a finalidade do crédito suplementar, como o próprio nome indica, destina-se a reforçar, ou seja, suplementar uma dotação orçamentária existente na lei orçamentária e quando da realização da despesa o crédito foi insuficiente para atender a totalidade do projeto ou programa de trabalho. A Lei n o 4.320/1964 estabelece acerca do assunto da seguinte forma: Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; A inconsistência no comando da questão está quando afirma que o Chefe do Poder Executivo, mediante solicitação do procurador-geral da República, deve editar Decreto para abertura de créditos extraordinários. De forma alguma! Em nível federal a abertura de créditos extraordinários só pode ser realizada por medida provisória. Outra imperfeição: Se o crédito é destinado a reforço de dotação, neste caso só poderia ser o suplementar, jamais o extraordinário.

3 A CF/1988 só permite abertura de crédito extraordinário para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Importante: A expressão:...como as decorrentes..., significa que as situações apresentadas (guerra, comoção interna ou calamidade pública) não são exaustivas, ou seja, podem surgir outras situações, por exemplo, em caso de intervenção. 3. (Cespe MPU Técnico de Apoio Especializado/Controle Interno 2010) Excesso de arrecadação é uma das fontes de recursos que podem ser utilizadas para a abertura de créditos adicionais. O que se entende por excesso de arrecadação? É o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. O excesso de arrecadação deve ser incorporado ao orçamento. E se houve excesso, receitas arrecadadas > receitas previstas, por óbvio, pode-se utilizar a diferença para realizar mais despesas, isto porque as demandas são infinitas e as receitas limitadas. Percebo que o maior problema não está em entender o excesso de arrecadação, mas sim compreender o que significa o termo: considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Exemplo de como se apura o excesso de arrecadação considerando a tendência do exercício: ORÇAMENTO PARA 2009 ÓRGÃO X RECEITA PREVISTA DESPESA FIXADA Receitas Correntes Despesas correntes Tributária Pessoal e Encargos Sociais De serviços Serviços de terceiros Patrimonial Material de consumo Receitas de capital Despesas de Capital Operações de crédito Investimentos Inversões financeiras Total das receitas Total das despesas Vamos supor que no exercício financeiro, de janeiro a junho de 2010, houve apenas abertura de um crédito extraordinário de $ Excesso de arrecadação até junho de 2010: Mês Receita prevista Receita arrecadada Receita arrecadada

4 para 2010 em 2010 em 2009 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Cálculo do excesso de arrecadação: Taxa de incremento: 1 o período de 2010/1º período de 2009 = / = 1,3333, ou seja, 33,33% Considerando que não houve inflação no período X 33,33% = 4.000, donde = Demonstrativo do excesso de arrecadação: Situação em 2010: Receitas arrecadadas de 1/1 a 30/6/ (+) Previsão de arrecadação de 1/7 a 31/12/ (-) Crédito extraordinário aberto (2.000) (-) Receitas previstas para o ano (30.000) = Excesso de arrecadação projetado Comentários: 1. Com base nos cálculos apresentados o Executivo poderia fundamentar o pedido de abertura de crédito adicional suplementar ou especial, justificando e indicando como fonte de recursos o excesso de arrecadação ocorrido no primeiro semestre e mais a tendência para o segundo semestre, conforme demonstrado acima. 2. Deve ser descontado do cálculo os créditos extraordinários abertos no período. 3. Na situação apresentada o governo ainda teria $ de saldo para justificar a abertura de crédito adicional, indicando como fonte de recursos o excesso de arrecadação. 4. A abertura de crédito adicional com base no excesso de arrecadação altera o orçamento porque há aumento de receitas. Gabarito: Certo. 4. (Cespe MPU Analista de Controle Interno 2010) O comando da questão praticamente repete a regra constitucional ( 2 o, art. 167, CF/1988).

5 Observe: 2 o. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Lei n o 4.320/1964: Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. Vigência dos créditos adicionais: Não se esqueça: 1. Em princípio, os créditos adicionais terão vigência no exercício em foram abertos. 2. Os créditos suplementares terão vigência SEMPRE no exercício de sua abertura. Assim, jamais poderão ser transferidos (reabertos) no exercício subsequente. 3. Quanto aos créditos extraordinários e especiais, se forem abertos nos últimos quatro meses do exercício, poderão ser reabertos no exercício seguinte. 4. Só haverá reabertura dos créditos extraordinários ou especiais caso haja saldo do exercício anterior ainda não utilizado. Exemplo: Abriu-se crédito extraordinário de R$ ,00 em outubro de Até 31/12/2010 havia sido executado apenas R$ ,00. Neste caso, existe saldo de R$ ,00 que pode ser reaberto em 2011 para fins de conclusão da obra ou serviço. Gabarito: Certo. 5. (Cespe MPU Analista de Controle Interno 2010) Segundo o art. 40 da Lei n o 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Assim, conforme a regra legal, créditos adicionais são destinados a despesas autorizadas e não fixadas na LOA. Exemplo: Crédito adicional para despesas autorizadas na LOA créditos suplementares; Crédito adicional para despesas NÃO fixadas ou não autorizadas na LOA créditos especiais e extraordinários. Portanto, os créditos adicionais NÃO são somente aqueles destinados a autorizações de despesas incluídas na LOA que não foram suficientemente dotadas.

6 6. (Cespe MPU Analista de Controle Interno 2010) O 8 o, do art. 165, da CF/1988 assim estabelece: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. O regramento constitucional acima transcrito refere-se ao princípio da exclusividade ao vedar que se inclua na LOA matéria estranha, ou seja, que não se refira a orçamento. A própria CF/1988 abre algumas exceções abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. Assim, a Constituição Federal somente permite que seja autorizada na Lei Orçamentária Anual a espécie crédito SUPLEMENTAR. Seria uma autorização prévia do Legislativo para dar mais agilidade aos Poderes na execução do orçamento, em especial, o Poder Executivo. Portanto, autorização prévia na LOA só pode ocorrer para a abertura de créditos suplementares. Então, os créditos especiais devem ser abertos apenas depois de autorizados em lei especial. 7. (Cespe MPU Analista de Controle Interno 2010) Pegadinha do Cespe! No início do comando da questão, tudo perfeito, porém, no final aparece erroneamente, a expressão créditos especiais. Créditos especiais não se destinam a atender despesas imprevisíveis e urgentes, mas sim despesas não dotadas ou não fixadas na LOA. O crédito destinado a atender despesas imprevisíveis e urgentes é o extraordinário. 8. (Cespe MPU Técnico de Apoio Especializado Orçamento 2010) Para responder a esta questão necessita-se conhecer todas as fontes de recursos destinadas à abertura de créditos adicionais. Vejamos: Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, encerrado em 31/12 (art. 43, 1 o, inciso I, da Lei n o 4.320/1964). Os provenientes de excesso de arrecadação (art. 43, 1 o, inciso II, da Lei n o 4.320/1964). Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos

7 adicionais, autorizados em Lei (art. 43, 1 o, inciso III, da Lei n o 4.320/1964); O produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las (art. 43, 1 o, inciso IV, da Lei n o 4.320/1964). Os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5 o, inciso III, alínea b, da LRF). Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia e específica autorização legislativa (art. 166, 8 o, da CF). São fontes de recursos que não provocam aumento do valor global do orçamento aprovado: os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei (art. 43, 1 o, inciso III, da Lei n o 4.320/1964); os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5 o, inciso III, alínea b, da LRF); recursos que em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual ficarem sem despesas correspondentes. Ao utilizar as duas fontes de recursos acima citadas não haverá aumento de despesa. Isso ocorre porque os valores serão permutados, ou seja, retira-se de uma dotação e transfere-se para outra. Exemplo: Anula-se 100 da reserva de contingência e transfere-se 100 para suplementar um contrato de obra. Neste caso, diminui a reserva de contingência em 100 e aumenta o contrato da obre em (FCC DPE-SP CONTADOR 2013) Questão facílima! Exigiu-se apenas as espécies de créditos adicionais. Os créditos adicionais são classificados em três espécies: Suplementares, Especiais e Extraordinários. Os créditos suplementares destinam-se a suplementação de créditos previstos na LOA, os especiais são abertos para despesas não previstas na LOA, ou seja, despesas sem dotação orçamentária, já os extraordinários destinam-se às despesas imprevisíveis e urgentes, a exemplo das decorrentes de guerra, comoção interna, calamidade pública etc. Gabarito: Letra a. 10. (FCC DPE-SP Analista Contabilidade 2013) Vejamos o que estabelece a Lei n o 4.320/1964 acerca do assunto. Art. 40. São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

8 Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; II especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. Conforme se extrai da norma acima, em regra os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. Assim, para os créditos especiais e extraordinários, a CF/1988 estabelece que se abertos nos últimos quatro meses dos exercício financeiro, havendo saldo em 31/12, este poderá ser reaberto no exercício subsequente e terão vigência até 31/12 do ano de reabertura. Gabarito: Letra d. 11. (FCC TRT-9 a Região Analista Administrativo 2013) A situação hipotética apresentada no comando da questão requer a abertura de crédito adicional especial, haja vista que não havia dotação orçamentária prevista na LOA para cobrir a despesa com aquisição de computadores e uma impressora. Gabarito: Letra e. 12. (FCC TRT-9 a Região Analista Administrativo 2013) Vejamos as regras legais: CF/1988 Art São vedados: I o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; 1 o. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Art. 165/CF/1988: 5 o. A lei orçamentária anual compreenderá: I o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 8 o. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à

9 previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Atenção: Não confunda o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual com a regra de que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. A primeira regra exige que as despesas com programa e projetos de governo estejam incluídos na LOA. Já a segunda regra refere-se à inclusão dos investimentos com duração superior a um ano no PPA ou em lei específica de autorização. Gabarito: Letra e. 13. (Cespe AGU Contador 2010) O Cespe considerou este item Certo. entendo que o item deveria ter sido anulado pelos seguintes motivos: 1. É verdade que em nível federal (União), a CF/1988 é cristalina ao estabelecer no 3º do art. 167 que a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. O referido art. 62 estabelece que em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. Portanto, no caso da União, a abertura de crédito extraordinário deve ser só por meio do instrumento normativo Medida provisória. 2. Porém, o comando da questão NÃO menciona sobre qual ente federado está se referindo. 3. A doutrina, a exemplo de Alexandre de Moraes e o STF entendem que Estados e municípios podem editar medida provisória, desde que, no caso dos estados, haja previsão na constituição estadual, e no caso dos municípios, na constituição estadual e em sua lei orgânica. 4. Portanto, nos municípios e estados que não podem adotar medida provisória, por falta de previsão constitucional, a Lei n o 4.320/1964 estabelece que tais créditos extraordinários serão abertos por Decreto do Executivo (art. 44). Conclusão: O crédito extraordinário somente deve ser aberto por meio de medida provisória na União e nos entes federados onde existe previsão de edição de MP.

10 14. (Cespe Secretaria de Administração-PE Analista de Planejamento e Orçamento 2010) A atual legislação brasileira não obriga a indicação da fonte de recursos quando da abertura de créditos extraordinários. Portanto, não existe obrigatoriedade, porém, caso o Chefe do Executivo queira indicar, não há óbice legal. Observe as regras da Lei n o 4.320/1964: Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Importante: Em nível federal o crédito extraordinário deve ser aberto por medida provisória, conforme determina o 3 o, do art. 167, da CF/1988. Observe as regras da CF/1988: 3 o. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetêlas de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 32, de 2001) 15. (Cespe Previc Administrador 2011) Considerações iniciais: 1 o. Os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro podem ser reabertos no limite de seus saldos no exercício seguinte, inclusive a parte relativa aos restos a pagar referente ao crédito aberto no ano anterior. 2 o. Os créditos especiais podem ser destinados a todos os tipos de orçamento (fiscal, seguridade social e de investimentos), independentemente do tipo de despesa, ação, projeto etc.. 3 o. Os créditos especiais destinam-se a despesas não fixadas na LOA, porém, surgidas durante a execução do orçamento. Gabarito: Certo. 16. (Cespe Analista de Correios Contador 2011) Veremos inicialmente o que estabelece a legislação: Lei n o 4.320/1964 ( 4 o, art. 43): Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos

11 créditos extraordinários abertos no exercício. Exemplo: Suponha-se que em setembro e outubro de X0 a Prefeitura Municipal de Santa Teresa realizou abertura de créditos extraordinários no valor de $ ,00 e não indicou a fonte de recursos. Em dezembro do mesmo ano resolveu abrir um crédito especial no valor de $ ,00 e indicou como fonte de recursos o excesso de arrecadação apurado no valor de $ ,00. Na situação apresentada, qual o valor que esta prefeitura poderá utilizar para abrir crédito suplementar ou especial? Cálculo: Excesso de arrecadação apurado ,00 (-) Valor utilizado na abertura de créditos extraordinários (10.000,00) = Saldo do excesso de arrecadação ,00 (-) Crédito especial aberto em dezembro (40.000,00) = Saldo disponível para abertura de crédito suplementar ou ,00 especial Assim, os créditos extraordinários abertos no exercício devem ser subtraídos para a apuração dos recursos decorrentes de excesso de arrecadação a serem utilizados na abertura de créditos especiais. Gabarito: Certo. 17. (Cespe Secretaria de Administração-PE Analista de Planejamento e Orçamento 2010) Pegadinha do Cespe! O superávit orçamentário do exercício anterior NÃO é uma das fontes para abertura de créditos adicionais, mas sim o superávit FINANCEIRO apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. Observe as regras contidas na Lei n o 4.320/1964: Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa 1 o. Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: I o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II os provenientes de excesso de arrecadação; III os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei; IV o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las 2 o. entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. (grifei)

12 18. (Cespe Secretaria de Administração-PE Analista de Planejamento e Orçamento 2010) Os créditos adicionais NÃO podem ter vigência plurianual. Os créditos suplementares terão vigência sempre no mesmo exercício de sua abertura. A legislação em vigor (CF/1988, Lei n o 4.320/1964 e Decreto n o /1986) não permite que este crédito seja reaberto no exercício subsequente. Já os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos no exercício subsequente pelos seus saldos remanescentes, desde que abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro. A data-limite é aquela em que o crédito foi aberto. É importante esclarecer que a reabertura dos créditos especiais e extraordinários no ano seguinte é uma exceção. Assim, em princípio, terão vigência no exercício de sua abertura. 19. (Cespe Secretaria de Administração-PE Analista de Planejamento e Orçamento 2010) O comando da questão refere-se ao princípio orçamentário da EXCLUSIVIDADE. De acordo com este princípio, a LOA deve tratar especificamente sobre a previsão de receitas e a fixação de despesas, porém, o legislador constituinte inseriu regramento constitucional excepcionando tal regra. Assim, permitiu a inserção na LOA de abertura de créditos suplementares, abertura de qualquer tipo de operação de crédito e Antecipação de Receita Orçamentária ARO. Estas regras visam dar maior agilidade ao Executivo para executar o orçamento. Portanto, a Lei Orçamentária Anual pode trazer autorização para a abertura de créditos suplementares. Atenção: A LOA não pode conter autorização para abertura de créditos especiais ou extraordinários. Gabarito: Certo. 20. ( Cespe Secretaria de Administração-PE Contador 2010) a) A abertura dos créditos especiais depende da existência de recursos disponíveis, ou seja, na solicitação deve-se indicar a fonte de recursos. Quanto aos extraordinários, estes NÃO dependem da existência de recursos disponíveis para que ocorra a despesa. Para os dois tipos de créditos a solicitação será precedida de exposição justificada. Errado. b) Pegadinha! O comando da opção refere-se ao crédito extraordinário. Portanto, com a finalidade de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deve-se deduzir a importância dos créditos EXTRAORDINÁRIOS abertos no exercício. Errado.

13 c) Perfeito! Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. Certo. d) NÃO reverte à dotação orçamentária a importância da despesa inscrita em restos a pagar no exercício. Errado. e) A arrecadação de todas as receitas deve ser feita em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria. Porém, existe exceção, a exemplo das receitas previdenciárias. Errado. Gabarito: Letra c. 21. (Cespe Inmetro Contador 2010) O comando da questão refere-se indiretamente ao princípio orçamentário da EXCLUSIVIDADE. Ao contrário do que se afirma no comando da questão, o Poder Legislativo pode autorizar na LOA autorização ao Poder Executivo para a abertura de créditos suplementares, contratação de operações de crédito, bem como a contratação de Antecipação de Receitas Orçamentárias AROs destinadas a suprir eventual insuficiência de caixa durante o exercício financeiro. É importante salientar que no caso de ARO deve-se atentar para as seguintes regras: Imposições à realização de ARO: Deve ser realizada somente a partir do décimo dia do início do exercício financeiro. Deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano. Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir. Está proibida: Enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada. No último ano de mandato do Presidente, governador ou prefeito municipal. Portanto, ao contrário do que se afirma no comando da questão, na lei orçamentária pode conter autorização ao Poder Executivo para a abertura de créditos suplementares. 22. (Cespe Detran-ES Contador 2010) Sabe-se que o Poder Legislativo pode autorizar na própria LOA a abertura de crédito adicional suplementar. O percentual máximo é estabelecido na própria LOA. Caso a LOA não fixe o percentual máximo, não existe regra legal que determine a aplicação do limite de 10%. Observe um exemplo de regra de abertura de crédito suplementar fixado numa LOA da União:

14 Orçamento e Contabilidade Pública, 6ª Edição Art. 4 o. Fica autorizada a abertura de créditos suplementares, observado o disposto no parágrafo único do art. 8 o da Lei de Responsabilidade Fiscal e nos arts. 13, 2 o e 3 o, 63, 9 o, 64, 68, 70 e 73 da Lei de Diretrizes Orçamentárias, desde que as alterações promovidas na programação orçamentária sejam compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2006, respeitados os limites e condições estabelecidos neste artigo, para suplementação de dotações consignadas: I a cada subtítulo, até o limite de doze por cento do respectivo valor, mediante a utilização de recursos provenientes de: a) anulação parcial de dotações, limitada a dez por cento do valor do subtítulo objeto da anulação; b) reserva de contingência, inclusive à conta de recursos próprios e vinculados, observado o disposto no art. 5 o, inciso III, da Lei Complementar n o 101, de 2000; c) excesso de arrecadação de receitas próprias, desde que para alocação nos mesmos subtítulos em que os recursos dessas fontes foram originalmente programados, observados o limite de quarenta por cento da dotação inicial e o disposto no parágrafo único do art. 8 o da Lei de Responsabilidade Fiscal; e d) até dez por cento do excesso de arrecadação de receitas do Tesouro Nacional; 23. (Cespe Detran-ES Contador 2010) Em caso de perda de eficácia por decurso de prazo de medida provisória que tenha autorizado a abertura de crédito extraordinário, resolução do Congresso Nacional estabelecerá regras da utilização do crédito ou apenas ratificará os gastos realizados com fulcro na medida provisória editada. Em regra, as despesas realizadas com respaldo nesse crédito não são consideradas nulas, mesmo porque a grande maioria das despesas realizadas não pode retornar no tempo, ou seja, já são fatos consumados. 24. (FCC TRF-1 a Região Analista Judiciário Administrativo 2012) I. As operações de crédito realizadas no mercado financeiro NÃO são a única fonte de recursos destinada à abertura de créditos adicionais. Existem outras fontes, a exemplo do superávit financeiro, excesso de arrecadação, reserva de contingência, etc. Errado. II. Para a abertura de créditos extraordinários não existe necessidade de que haja fonte de recursos. Errado. III. Sem nenhuma dúvida, os créditos suplementares são autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo. Quanto aos créditos extraordinários, na União e nos estados onde existe previsão de edição de MP, são abertos por medida provisória. Porém, como

15 o comando da questão não informa acerca dos créditos extraordinários, se em nível federal, estadual ou municipal, em princípio está correta a firmação de que são abertos por decreto do Executivo, conforme previsto na Lei n o 4.320/1964. Certo. IV. Este é o conceito de créditos adicionais. São autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento. Certo. V. Créditos suplementares são destinados a reforçar despesa existente na LOA. Certo. Gabarito: Letra d. 25. (FCC TRE-CE Analista Judiciário Contabilidade 2012) O comando da questão é farto de informações, porém, resposta simples e objetiva! A reserva de contingência é uma dotação global utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Gabarito: Letra a. 26. (FCC TRF-2 a Região Analista Judiciário Contabilidade 2012) Questão bastante simples! Apenas conceitual. Os créditos especiais são destinados à realização de despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, ou seja, destina-se a realização de despesas novas inseridas no orçamento. Gabarito: Letra c. 27. (FCC TRF-6 a Região Analista Judiciário Contabilidade 2012) Esta questão exigiu conhecimento literal da Lei n o 4.320/1964. Observe: Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa 1 o. Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: I o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; (...) (...) 2 o. entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. Gabarito: Letra c 28. (Esaf Analista Tributário Receita Federal 2009)

16 Observe que é solicitada a opção ERRADA. Orçamento e Contabilidade Pública, 6ª Edição a) As exigências para abertura de crédito suplementar são: existência de recursos disponíveis; exposição justificativa para abertura do crédito; e autorização legislativa prévia. O objetivo da abertura de um crédito adicional, seja ele suplementar, especial ou extraordinário, é exatamente autorizar a execução de uma despesa. Não se pode empenhar previamente uma despesa se ela não foi autorizada. Lei n o 4.320/1964: Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Errado. b) Para abertura dos créditos adicionais suplementares e especiais faz-se necessária indicação da fonte de recursos. Lei n o 4.320/1964: Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. Certo. c) Os créditos adicionais são autorizações para execução de despesas adicionais, portanto, aumentam a disponibilidade de crédito para a emissão de empenho ou descentralização. Certo. d) Os créditos adicionais especiais e extraordinários de fato podem ser reabertos no exercício seguinte ao de sua abertura, observada a regra do 2 o, art.167 da Constituição Federal. CF/1988: Art. 167, 2 o. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Atenção: Os créditos suplementares não podem ser reabertos no exercício seguinte, em nenhuma hipótese. Certo.

17 e) CF/1988: Art. 167, 3 o. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. A CF realmente disciplina e restringe a abertura de créditos adicionais extraordinários. Certo. Portanto, a opção falsa é a letra a. Gabarito: Letra a. 29. (Esaf CGU AFC 2008) Atenção: O comando da questão pede a opção INCORRETA acerca dos créditos adicionais. a) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para atender à despesa e será precedida de exposição justificada. Observe a regra legal sobre esse assunto inserida na Lei n o 4.320/1964: Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa. Certo. b) Obrigatoriamente, para fins de abertura de créditos suplementares e especiais deve-se indicar as fontes de recursos para a realização das respectivas despesas. As fontes de recursos previstas na Lei n o 4.320/1964 são: 1. O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 2. Os provenientes de excesso de arrecadação; 3. Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei; 4. O produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las. entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. Ainda existem mais duas fontes de recursos a seguir especificadas:

18 Os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5º, inciso III, alínea b, da LRF). Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia e específica autorização legislativa (art. 166, 8 o, da CF). Certo. c) O 3 o, do art. 167, da Constituição Federal estabelece que a abertura de crédito extraordinário vincula-se ao atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62 da Constituição Federal (abertura por medida provisória). Certo. d) Perfeito! Os créditos extraordinários cujo ato de autorização tenha sido promulgado nos primeiros 4 (quatro) meses do exercício financeiro terão vigência até o final do exercício financeiro. Os créditos especiais e extraordinários que forem promulgados nos últimos 4 meses podem ser reabertos no exercício financeiro subsequente. Certo. e) Conforme dissertado na resolução da opção d, a vigência dos créditos especiais pode ultrapassar o exercício financeiro em que foram autorizados, desde que promulgados nos últimos 4 meses do encerramento do exercício financeiro. Errado. Gabarito: Letra e. 30. (Esaf RFB Analista Tributário 2010) Atenção: O comando da questão pede a opção FALSA acerca dos créditos adicionais. Primeiramente é importante saber que existem três espécies de créditos adicionais: SUPLEMENTARES; ESPECIAIS; EXTRAORDINÁRIOS. Para a Lei n o 4.320/1964, créditos adicionais são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento (art. 40). A abertura das espécies de créditos adicionais SUPLEMENTARES e ESPECIAIS está condicionada a indicação da fonte de recursos para a realização da despesa. Vamos analisar cada opção: a) A abertura de crédito suplementar está condicionada a indicação da fonte de recursos para a realização da despesa. Assim sendo, de forma alguma necessita de despesa já préempenhada no exercício para abertura do citado crédito. Falsa. b) A abertura do crédito especial depende da indicação prévia da fonte de recursos para a realização da despesa. Certo. c) As despesas referentes aos créditos adicionais abertos podem ser realizadas pelo órgão solicitante ou através da descentralização do respectivo crédito a outra unidade

19 gestora. É certo que os créditos adicionais aumentam a disponibilidade de crédito para a emissão de empenho. Certo. d) É permitida a reabertura de créditos especiais e extraordinários no exercício seguinte ao da abertura caso a autorização tenha ocorrido nos últimos quatro meses do exercício financeiro, desde que haja saldo em 31/12. Certo. e) Os créditos extraordinários têm sua abertura submetida a restrições de natureza constitucional. A CF/1988 estabelece que os créditos extraordinários destinam-se a atender somente despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública (art. 167, 3 o, da CF/1988). Certo. Gabarito: Letra a. 31. (Esaf Susep Analista Técnico Prova 2 Administração e Finanças 2010) Observe que o comando da questão pede a opção FALSA. a) Crédito extraordinário é uma espécie de crédito adicional. Certo. b) Créditos especiais e suplementares são autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo ou, no caso da União, ato próprio de cada Poder. Certo. c) Perfeito! Exceto os créditos extraordinários, que podem ser abertos sem a indicação da fonte de recursos, os créditos suplementares e especiais não podem ser abertos sem a indicação da fonte de recursos. Certo. d) Não existe regra em nenhuma norma de que os créditos suplementares abertos no exercício não podem exceder a um terço daqueles originalmente consignados na lei orçamentária. Falsa. e) Perfeito! O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de encerramento no exercício anterior pode ser fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Certo Gabarito: Letra d.

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