ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPAIRMENT TEST NA CONTABILIDADE DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO

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1 ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPAIRMENT TEST NA CONTABILIDADE DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO Rafael Weschenfelder Schuster¹ Antônio Osório Gonçalves² RESUMO Este estudo tem por objetivo analisar as companhias aberta do Brasil, referente aos motivos da utilização do impairment de acordo com o CPC 01 e sua evidenciação em relação aos principais indicadores econômicos. A metodologia utilizada na pesquisa é caracterizada, descritiva, de procedimentos bibliográficos e documentais, com abordagem quantitativa dos dados. Foram analisadas informações disponibilizadas pelas próprias empresas, através da divulgação dos relatórios e notas explicativas. Os resultados encontrados concluíram que a evidenciação em sua maioria, esta de acordo com a norma do CPC 01 e que não evidencia um comportamento de perda por impairment entre as empresas analisadas. Palavras-chave: Impairment; CPC 01; Indicadores Econômicos. ABSTRACT This study aims to analyze the open companies in Brazil, related to the impairment of the use of reason in accordance with the CPC 01 and its disclosure on the main economic indicators. The methodology used in the research is characterized, descriptive, bibliographic and documentary procedures, with quantitative data approach. Information provided by the companies themselves, through the dissemination of reports and notes were analyzed. The results concluded that the disclosure in most cases, this according to the norm of the CPC 01 and no evidence of a loss of behavioral impairment among the companies analyzed. Key-words: Impairment; CPC 01; Economic indicators. 1 Graduando do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dom Alberto 2 Professor Orientador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dom Alberto, especialista em Gerência Contábil e Auditoria pelo Instituto Nacional de Pós Graduação, São Paulo, SP, em convênio com a Fundação Universidade Federal do Rio Grande FURG.

2 2 1 INTRODUÇÃO Com o processo de globalização da economia, com o desenvolvimento rápido da tecnologia, com fortalecimento do mercado comercial internacional, ocorriam diferenças na forma do registro contábil de um país para o outro, inclusive em função de entendimentos conceituais e também por questões fiscais e tributárias. Tais diferenças causavam grandes transtornos para as empresas (NIYAMA, 2007). Por esses motivos que se buscou uma harmonia dos princípios e procedimentos contábeis a fim de se consolidar um padrão internacional único que impedisse muitos entraves burocráticos que as empresas enfrentavam. No Brasil, com as mudanças na contabilidade brasileira através da Lei /07, alterando a Lei 6.404/76, buscou a convergência das normas contábeis brasileiras às normas internacionais de contabilidade, as International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accouting Standards Board (IASB). Ocorreu a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), onde são estudadas e preparadas as normas e procedimentos de contabilidade a serem seguidas. O presente estudo busca investigar o seguinte problema: As empresas de capital aberto estão adequando corretamente as informações relativas a redução do valor recuperável de ativos fixos nos termos estabelecidos e normatizados pelo CPC 01 em seus relatórios contábeis? O objetivo desta pesquisa foi analisar as companhias abertas do Brasil, referente aos motivos da utilização do impairment de acordo com o CPC 01 e sua evidenciação. Como objetivos específicos pretendeu-se: Avaliar quais informações foram evidenciadas com relação ao impairment de seus ativos fixos. Verificar se empresas listadas na BM & FBovespa estão evidenciado de forma adequada as informações sobre o impairment de seus ativos nas suas demonstrações financeiras e nas notas explicativas, conforme CPC 01. Analisar a relação dos resultados nos principais indicadores econômicos. A escolha do tema se justifica diante da importância do assunto nos dias de hoje nas entidades de capital aberto, que mostram sua importância sobre informações contábeis de recuperabilidade ou não dos ativos de uma entidade, ajudando os usuários nas tomadas de decisões. O trabalho encontra-se estruturado da seguinte forma: inicialmente apresentam-se a fundamentação teórica do estudo;

3 3 a seguir descreve-se o método e os procedimentos do mesmo; por fim são apresentados os resultados da pesquisa e as considerações finais deste estudo. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Contabilidade internacional Conforme os autores Carvalho, Lemes e costa (2006) os padrões Contábeis Internacionais - IFRS - surgiram como resposta às alterações no ambiente que as cercam e as demandas dos seus usuários. Os efeitos do desenvolvimento da economia e das relações econômicas internacionais, ativadas pela globalização, tornaram necessária uma linguagem única de avaliação e publicação dos resultados dos negócios. Segundo Niyama (2007) com o processo de globalização da economia, com o desenvolvimento rápido da tecnologia, com fortalecimento do mercado comercial internacional, ocorriam diferenças na forma do registro contábil de um país para o outro, inclusive em função de entendimentos conceituais e também por questões fiscais e tributárias. Tais diferenças causavam grandes transtornos para as empresas. Era necessário, muitas vezes, preparar demonstrativos contábeis com base nos padrões do país onde uma empresa estava sediada, com adaptações para se atender a legislação do país local onde se estava investindo. Isso representava um enorme custo financeiro e de tempo para a realização desse processo. Foi na tentativa de solucionar esses pontos que a contabilidade atual, onde se busca a utilização de procedimentos internacionais e aceitos por todos os países, fazendo com que os procedimentos contábeis sejam entendidos da mesma maneira em qualquer lugar do mundo. 2.2 Principais órgãos brasileiros e internacionais Entre os órgãos normativos internacionais de maior importância, encontrasse a FASB - Financial Accounting Standards Board e o IASB International Accounting Standards Board. A FASB foi criada em 1973, é independente de outros organismos empresariais e profissionais. A FASB determina padrões de contabilidade financeira e normatiza os relatórios financeiros de entidades não governamentais nos Estados

4 4 Unidos da América. Seu objetivo é estabelecer e aprimorar os padrões de contabilidade e de relatórios financeiros que gera informações úteis aos investidores e outros usuários dos relatórios financeiros (FASB, 2014). As normas contábeis dos Estados Unidos eram elaboradas pela SEC (Securities and Exchange Commission) que tem autoridade legal para estabelecer normas de contabilidade financeira e elaboração de relatórios de companhias abertas sob o Securities Exchange Act de 1934, mas com a criação da FASB, a SEC delegou esta responsabilidade para a FASB, em que as normas contábeis são elaboradas e depois reconhecidas pela SEC e pela AICPA (American Institute of Certified Public Accountants) (FASB, 2014). Com o passar dos anos e a crescente exigência do usuário da informação contábil, a FASB mudou o foco de trabalho de princípios para padrões em contabilidade. O IASB é outro órgão normativo internacional de grande importância para a Contabilidade mundial, é um organismo sem fins lucrativos, com sede em Londres, que publica e atualiza as IFRS International Financial Reporting Standards. Anteriormente conhecido como IASC International Accounting Standards Committee, a partir de 01 de abril de 2001, com o objetivo de melhorar os pronunciamentos contábeis internacionais já existentes (IAS), deu origem ao IASB. Em 01 de julho de 2010 a Fundação Comitê Internacional de Normas Contábeis (IASCF ou IASC Foundation) passou a se chamar IFRSF IFRS Foundation. (IFRS, 2014). O principal objetivo do IFRS é desenvolver, um conjunto único de elevada qualidade e aceitos globalmente de normas internacionais de relato financeiro (IFRS) através de seu corpo normativo padrões financeiros. Os principais objetivos da Fundação IFRS são: promover o uso e a aplicação rigorosa dessas normas; ter em conta as necessidades de relatórios financeiros das economias emergentes e pequenas e médias empresas (PMEs); facilitar a adoção do IFRS, sendo as Normas e Interpretações emitidas pelo IASB, através da convergência das normas e IFRS de contabilidade nacional. O desafio constante do IASB é a criação de normas que alcancem a diversidade dos vários países que participam da harmonização das práticas contábeis, que embora as IFRS não possuam o efeito de Lei, cabe aos países determinarem o seu cumprimento através dos órgãos representativos de cada nação

5 5 (IFRS 2014). O Comitê de Pronunciamentos Contábeis foi criado através da resolução 1055/05 do Conselho Federal de Contabilidade CFC com o seguinte objetivo: o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais (CPC, 2014). Comitê de Pronunciamentos Contábeis é formado pela: ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas, APIMEC NACIONAL Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais, BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo, CFC - Conselho Federal de Contabilidade, FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras e IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Que precisavam estabelecer critérios e normas que atendam aos seguintes requisitos: a convergência internacional das normas contábeis, com o objetivo de redução de gastos com a elaboração de relatórios contábeis, redução de custos e riscos na tomada de decisão e do custo de capital; centralização na emissão de normas contábeis, no Brasil um órgão que dite as regras, adotadas por todas as entidades; representação e processo democráticos na produção de informações (CPC, 2014). O CPC atualmente é formado por doze membros, de dois indivíduos de cada entidade citada anteriormente, sendo que além desses, sempre são convidados a participar representantes do Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Secretaria da Receita Federal e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). No Brasil, o órgão responsável pela emissão de normas contábeis é o CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis, as quais não possuem efeito de lei, mas que após aprovada por órgãos reguladores como: CVM, BACEN, CFC e SUSEP, tornam seu uso obrigatório pelas entidades. 2.3 Redução ao valor recuperável de ativos impairment test O impairment é regulamentado internacionalmente pela norma IAS 36 (Impairment of Assets), emitido pelo IASB, e pela norma SFAS 144 Accounting for

6 6 the Impairment or Disposal of Long-Lived Assets, emitido pelo FASB. No Brasil, esse método só foi reconhecido como norma em 2007 com a emissão do Pronunciamento Técnico CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Em 2010, o referido pronunciamento foi revisado e com isso a norma vigente trata do Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos, aprovado pela Deliberação CVM nº 639/10. Essa norma possui a finalidade de alinhar a prática contábil adotada no Brasil com a norma internacional IAS 36 (IASB) que trata do impairment de ativos. Segundo os autores Carvalho, Lemes e Costa (2006), o objetivo do impairment test é assegurar que o valor registrado no ativo não esteja superior ao seu valor recuperável. O IAS 36 (CPC 01) salienta a necessidade de se efetuar o cálculo do valor recuperável sempre que existirem fatores externos ou internos que indiquem a ocorrência de uma possível descapitalização no valor do bem registrado no ativo permanente. De acordo com os autores: Se o valor contábil exceder o valor recuperável, a empresa deve reduzir o valor contábil do ativo ao seu valor recuperável e reconhecer uma perda por impairment. Portanto, a perda por impairment representa o excesso do valor contábil de um ativo ou da unidade geradora de caixa sobre o valor recuperável desse mesmo ativo (CARVALHO; LEMES; COSTA, 2006,p.260). Conforme os autores Cavalho, Lemes e Costa (2006), evidências indicativas de impairment são, por exemplo: Como fontes externos: Declínio significativo no valor de mercado de um ativo; Mudanças negativas na tecnologia, nos mercados, no ambiente econômico ou legal; Aumentos em taxas de interesse do mercado; Ativos líquidos com valor maior do que sua capitalização no mercado. E, como fontes internas: Obsolescência ou danos físicos; Decisões sobre planos de descontinuidade ou reestruturação das operações; Desempenho econômico inferior ao esperado. A empresa deve avaliar ao final de cada período de relatório se há qualquer indicativo de que um ativo possa ter algum problema de recuperação. Se houver essa indicação, a empresa deve estimar o valor recuperável do ativo. Independente

7 7 de haver qualquer indício de impairment, a empresa também deve: avaliar anualmente a redução no valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com o seu valor recuperável. N O teste de redução no valor recuperável pode ser realizado em qualquer época durante um período anual, mas sempre observando a realização em uma mesma época. Os ativos intangíveis diferentes podem ter a redução no seu valor recuperável testada em épocas diferentes; avaliar anualmente a redução no valor recuperável do ágio adquirido em uma combinação de negócios (CPC 01, 2014). De acordo com CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos (IAS 36) a mensuração do valor recuperável; Valor recuperável é o maior entre o valor justo de venda dos custos e o valor em uso do ativo ou unidade geradora de caixa. Valor justo menos custos para vender refere-se ao preço de venda em uma transação sem favorecimentos, deduzidos os custos da negociação. A melhor evidência deste valor é o preço de um contrato de venda isento e, na inexistência deste, o preço negociado em um mercado ativo. O valor em uso, por sua vez, é calculado pelo fluxo de caixa futuro esperado do ativo ou da unidade geradora de caixa, trazido a valor presente por meio de uma taxa de desconto antes dos impostos. Os elementos a seguir serão cogitados no cálculo do valor em uso de um ativo quando: uma avaliação dos fluxos de caixa futuros que espera ter do ativo; perspectivas sobre possíveis variações no valor dos fluxos de caixa futuros; o valor do dinheiro, observando a taxa de juros de mercado; o preço para aguentar a variação inerente ao ativo; e outros fatores, tais como liquidez, dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter do ativo (CPC 01). As avaliações de fluxos de caixa futuros incluirão: projeção futura de entradas de caixa referente ao uso do ativo; projeção futura de saídas de caixa que sejam necessariamente para gerar as entradas de caixa, para preparar o ativo para o uso e; fluxos de caixa líquidos se houver, a serem recebidos (ou pagos) pelos seus ativos. Os fluxos de caixa futuros serão medidos pelo ativo em sua condição atual, estimativas de fluxos de caixa futuros não incluirão entradas ou saídas de caixa futuras que se originem de: uma reestruturação futura com a qual a entidade ainda

8 8 não está envolvida; de melhoria do seu ativo. Estimativas de fluxos de caixa futuros incluirão: entradas ou saídas de caixa originadas de atividades de financiamento e recebimentos ou pagamentos de impostos sobre a renda (CPC 01) Estudos anteriores relacionados ao tema O artigo de Silva, Marques e Santos (2009) tiveram como objetivo analisar o grau de aderência das demonstrações contábeis, referentes à utilização do impairment nos ativos de longa duração, nas empresas associadas às atividades de exploração de petróleo e gás. O autor concluiu que das treze empresas analisadas, apenas duas estão 100% aderentes as exigências do SFAS 144 e IAS 36 (impairment). Tais dados mostram a necessidade das empresas pesquisadas melhorarem seus níveis de evidenciação de suas informações. O trabalho de Pereira (2011) avaliou se as companhias abertas brasileiras atenderam os requisitos de divulgação do Impairment. A pesquisa indica que, embora as empresas tenham se preocupado em seguir a norma e forma de realização do teste de impairment, mínima atenção foi data a revelação de informações nas demonstrações contábeis ou notas explicativas. Barbosa et al. (2014) o estudo verificou, se as empresas brasileiras de capital aberto divulgam informações sobre o teste de impairment no goodwill, no período de 2009 a Observou se que durante ao longo do período analisado, houve um aumento no percentual de divulgação do teste de impairment no goodwill, mas não foi suficiente para reduzir as diferenças de divulgação apresentadas entre as empresas. O estudo dos autores Bezerra, Vasconcelos e Luca (2014) tem por objetivo analisar a divulgação das informações e os efeitos econômicos, referente ao reconhecimento da redução ao valor recuperável de ativos nas demonstrações contábeis de 2008 e 2009 das empresas de capital aberto no setor de utilidade pública em relação às exigências do CPC 01. O estudo demonstra que, a maioria das empresas avaliou indícios de perda nos seus ativos, mas não registrou perda por impairment, referente às exigências do CPC 01 o nível de atendimento pelas empresas foi relativamente baixo. Quanto aos efeitos econômicos, verificou uma variação negativa da rentabilidade, ressalta para a importância do teste de

9 9 impairment. 3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS Beuren in Como Elaborar trabalhos monográficos em contabilidade, destaca que por se tratar de uma ciência social aplicada, é preciso considerar as particularidades da contabilidade, razão pela qual delineou as metodologias de pesquisa aplicáveis, como dividida em três segmentos, a saber: Tipologia de pesquisa quanto aos objetivos neste trabalho identificado como pesquisa descritiva; tipologia de pesquisa quanto aos procedimentos identificada como bibliográfica e documental; tipologia de pesquisa quanto à abordagem do problema identificada como quantitativa. A pesquisa é descritiva, porque utilizou-se de técnica padronizada de coleta de dados, qual seja, a busca de informações disponibilizadas pelas próprias empresas, através da divulgação dos relatórios e notas explicativas disponibilizadas quando da publicação de seus balanços patrimoniais, esses dados foram observados e descritos levando-se em conta a totalidade das empresas analisadas. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental, na pesquisa bibliográfica buscou-se informações em livros e artigos acadêmicos sobre teste de impairment, enquanto que na pesquisa documental, foram consideradas como população nove empresas que foram aleatoriamente selecionadas, pertencente a diversos segmentos econômicos, posicionadas entre as cem maiores empresas da economia brasileira, que em 2013 evidenciaram nas suas demonstrações contábeis e no relatório anual a Redução ao Valor Recuperável de Ativos (Impairment Test) de acordo com CPC 01. A pesquisa, está delineada como quantitativa, a partir de que realizou-se uma coleta de dados das empresas em estudo, os dados foram tabulados por características de divulgação das perdas por impairment e sua representatividade em seus principais indicadores econômicos, através de tratamento estatístico, apresentando não somente os valores absolutos, como sua correlação através da transformação desse dados em valores relativos. 4 COLETA E ANÁLISE DE DADOS 4.1 Verificação do grau de evidenciação pelas companhias e as regras de divulgação do CPC 01.

10 10 Para o desenvolvimento da análise e discussão dos dados, foi feito um levantamento das informações evidenciadas pelas empresas selecionadas em seus relatórios contábeis, as informações foram comparadas com as exigências legais feitas sobre a aplicação do teste impairment. Após estabelecer o teste de impairment, os valores resultantes dessa provável perda com a desvalorização dos ativos, foram comparados com diversas informações econômico financeira constante dos relatórios contábeis das empresas em estudo, objetivando alcançar o maior número possível de informações comparativas destinadas aos diversos usuários dessas informações. Considerando que o objeto do presente estudo é formalizar e demonstrar as perdas havidas a partir do teste de impairment dos ativos, é preciso evidenciar os elementos constantes dos itens 126 e 130 do CPC 01, razão pela qual, no quadro a seguir serão numerados em ordem sequencial os eventos advindos desses dois itens, que servirão como base de análise no quadro seguinte, buscando estabelecer essa evidenciação de perda. Quadro 1 Legenda de exigências de divulgação da perda por impairment conforme CPC A entidade deve divulgar informações para cada classe de ativos: 01 Valor da perda 02 Linha na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 03 Valor das desvalorizações em ativos reavaliados reconhecidos diretamente no PL A entidade deve divulgar informações para cada perda por desvalorização ou reversão reconhecida durante o período para ativo individual, incluindo ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), ou para unidade geradora de caixa. 04 O valor da perda reconhecida; 05 Eventos ou circunstâncias que levaram ao reconhecimento da perda; 06 Especificar se o valor recuperável utilizado é o valor líquido de venda ou valor em uso; 07 Se o valor recuperável for o valor liquido de venda, deve-se informar a base utilizada para sua determinação; 08 Se o valor recuperável for o valor em uso, deve-se divulgar a taxa de desconto usada na estimativa; 09 Para um ativo individual informar sua natureza; 10 E para uma unidade geradora de caixa detalhar a sua descrição.

11 11 Quadro 1 conforme exigências CPC 01. O Quadro 2, a seguir, apresentará as informações colhidas nas notas explicativas dos balanços patrimoniais das empresas analisadas. Cada item numérico tem ligação com a respectiva exigência definida, no Quadro 1. Sua evidenciação se dará no formato de informação fechada com 1 para SIM e 0 para NÃO. Quadro 2 Exigências na divulgação da perda no valor recuperável em ativos conforme CPC 01. EMPRESAS ITENS DE DIVULGAÇÃO EXIGIDOS NO CPC ALL ORE MINERAÇÃO AS AMBEV CCX CARVÃO DA COLÔMBIA S.A. CSA CIA SIDERURGICA NACIONAL GERDAU LITEL PARTICIPAÇÕES AS MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. PETROBRAS VALE Quadro 3 Quais os ativos que sofreram perda no valor recuperável das empresas. INFORMAÇÕES DO TESTE DE INPAIRMENT NOS ATIVOS EMPRESAS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGIVEL ALL ORE MINERAÇÃO AS SIM AMBEV SIM SIM CCX CARVÃO DA COLÔMBIA S.A. SIM SIM CSA CIA SIDERURGICA NACIONAL SIM SIM GERDAU NÃO NÃO NÃO LITEL PARTICIPAÇÕES AS NÃO NÃO NÃO

12 12 MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. SIM SIM PETROBRAS SIM SIM VALE SIM As informações do Quadro 3 mostram que apenas a empresa Ambev reconheceu perda em seus investimentos, enquanto a CCX Carvão da Colômbia S.A, CIA Siderurgica Nacional, MMX Mineração e Metálicos S.A, Petrobras reconheceram a perda nos seus ativos imobilizados e intangíveis. A Vale reconheceu a perda somente nos intangíveis. No ano de 2013 das 9 empresas analisadas somente Gerdau e Litel Participações S.A, não destacou nenhuma informação em suas notas explicativas com relação à avaliação dos ativos. Quadro 4 Identificação das empresas consideradas no estudo: Razão Social Segmento A All Ore Mineração S.A. Mineração B Ambev Alimentos e Bebidas C CCX Carvão da Colômbia S.A. Mineração D CSA Cia Siderurgica Nacional Siderurgia E Gerdau Siderurgia F Litel Participações S.A. Mineração G MMX Mineração e Metálicos S.A. Mineração H Petrobras Petróleo e gás I Vale S.A. Mineração O quadro 4 supra identifica os segmentos econômicos de atuação de cada uma das empresas consideradas neste estudo. Quadro 5 A representatividade da perda por impairment em relação aos ativos. EMPRESA Investimentos Imobilizado Intangível Valor R$ Perda R$ % Valor R$ Perda R$ % Valor R$ Perda R$ % A % B , ,003 C , ,44 D , ,02 E F G , ,79

13 13 H , ,12 I ,81 No quadro 5, é possível observar que a representatividade da perda por impairment em relação aos Ativos oscila bastante entre as empresas, a perda por impairment oscila entre 0,04% a 100%, sendo mais relevante na All Ore Mineração S.A e na CCX Carvão da Colômbia S.A. No caso da All Ore Mineração S.A, destaca-se que a perda por impairment se deu nos intangíveis, que representou 100% do seu ativo. Na CCX Carvão da Colômbia S.A, houve uma perda significativa no seu imobilizado e intangível, sendo a representatividade do seus ativos correspondente ao imobilizado de 63,51% e o intangível de 47,44%. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse estudo teve como objetivo analisar a relação entre os resultados nos principais indicadores econômicos e as características de divulgação das perdas por impairment. Foi realizado um estudo descritivo, com abordagem quantitativa dos dados, por meio de pesquisa bibliográfica e documental (Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e Notas Explicativas do exercício de 2013 das empresas em estudo para a coleta e análise dos dados. Verificou-se das 9 empresas da amostra do estudo, 7 reconheceram perdas por impairment, o que não significa que as outras que não reconheceram descumpriram as normas do CPC 01, visto que a empresa somente realiza o teste se verificar algum indícios de desvalorização dos seus ativos. Na analise do cumprimento das exigências de divulgação para empresas no qual reconheceram perdas no seu resultado do exercício de 2013, concluiu que a evidenciação e divulgação em sua maioria, esta de acordo com a norma do CPC 01. Analisadas nove empresas aleatoriamente selecionadas, pertencente a diversos segmentos econômicos, posicionadas entre as cem maiores empresas da economia brasileira, foi possível concluir que não há evidência de nenhum comportamento de perda por impairment entre as empresas analisadas, a representatividade entre elas oscilou no Ativo Total de 0,16% a 28,73%, no Patrimônio Líquido de 0,22% a 65,30% e no Resultado Líquido oscilou em 0,5% a 71,35%, o que demonstra a inexistência de um relacionamento entre os

14 14 comportamentos das empresas, demonstrando, ainda, que a perda por imperment se constitui em importante item de determinação dos resultados das organizações. REFERÊNCIAS AMBEV. Demonstração do resultado. Disponível em: NumeroSequencialDocumento= Acesso em: 06 setembro BARBOSA; Josilene da Silva et al. Impairment no Goodwill: uma análise baseada na divulgação contábil. Revista de Educação e Pesquisa em contabilidade, v.8, n 2, art. 3, p , BEZERRA; Carolina Siebra; GALLON; Alessandra Vasconcelos; LUCA; Márcia Martins Mendes de. Redução ao valor recuperável de ativos e sua adoção nas empresas do setor de utilidade pública listadas na BM&FBvespa à luz do CPC 01. Revista de Contabilidade e Controladoria. V.6, n.1, p. 8-27, BM & FBOVESPA. Disponível em:< > acesso em: 06 setembro BRASIL. Lei , de 28 de dezembro de Altera e revoga dispositivos da Lei 6404/76, e da Lei de 7 de dezembro de 1976, e estabelece às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de Demonstrações Financeiras. Disponível em: < Acesso em: 02/11/2014. CARVALHO, L.N.G.; LEMES, S.; COSTA, F. Contabilidade Internacional: aplicação das IFRS São Paulo: Atlas, CCX CARVÃO DA COLÔMBIA S.A. Demonstração do resultado. Disponível em: NumeroSequencialDocumento= Acesso em: 06 setembro COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). < Disponível em: acesso em: 02 out CSA CIA SIDERURGICA NACIONAL. Demonstração do resultado. Disponível em: NumeroSequencialDocumento= Acesso em: 06 setembro Financial Accounting Standards Board. Citação de referencia e documento eletronico. Disponível em < acesso em 27 set GERDAU. Demonstração do resultado. Disponível em: NumeroSequencialDocumento= Acesso em: 06 setembro 2014.

15 15 INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS (IFRS). < Disponível em: summaries/documents/ias36.pdf > acesso em: 12 out LITEL PARTICIPAÇÕES S.A. Demonstração do resultado. Disponível em: Acesso em: 06 setembro 2014 NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional: São Paulo: Atlas, MMX MINERAÇÃO E MATÁLICOS S.A.Demonstração do resultado. Disponível em: NumeroSequencialDocumento= Acesso em: 06 setembro PEREIRA; Maria Luiza S. de S. Sanabio. Teste de recuperabilidade de ativos: análise da conformidade com os requisitos de divulgação da IAS 36 e do CPC 01(R1).<Disponívelem: Acesso em: 10 out PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS. Demonstração do resultado. Disponível em: NumeroSequencialDocumento= Acesso em: 06 setembro RAUPP, Fabiano Maury; BEUREN, IIse Maria. Metodologia da pesquisa aplicável às ciências sociais. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, SILVA; Paula Danyelle Almeida; MARQUES; José Augusto Veiga da Costa; SANTOS; Odilanei Moraes dos. Análise da evidenciação das informações sobre o impairment dos ativos de longa duração de empresas petrolíferas. Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos. 6 (3), p , VALE S.A. Demonstração do resultado. Disponível em: NumeroSequencialDocumento= Acesso em: 06 setembro 2014.

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