NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

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2 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE 2

3 OBJETIVOS Entender as principais alterações contábeis referentes ao processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade para as normas internacionais de contabilidade.

4 CONTABILIDADE NO BRASIL O estudo da contabilidade no Brasil é bem mais recente quando comparado com países desenvolvidos; Nossa única legislação tratando do assunto sobre práticas contábeis era a Lei 6.404/76 conhecida como a Lei das Sociedades Anônimas e mais recentemente com a Lei /07.

5 CONTABILIDADE NO BRASIL A Lei das Sociedades Anônimas estipulou regras contábeis e de apresentação das demonstrações financeiras que passaram a ser seguidas por todas as empresas; Com o tempo o mercado passou a exigir novos dados e informações para o processo decisório forçando a demais entidades normativas a ditarem práticas contábeis para as empresas pertencentes àquelas atividades.

6 CONTABILIDADE NO BRASIL Essas entidades não podiam implementar práticas contábeis que desrespeitassem a Lei 6.404/76; A Lei /07 deu poderes para a CVM emitir regras de contabilidade para todo o mercado; A CVM e demais órgãos reguladores apóiam e adotam as práticas contábeis divulgadas pelo CPC.

7 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS Principais pontos da Lei /07 Adoção de padrões internacionais de contabilidade; Extinção da DOAR; Adoção da Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC; Adoção da Demonstração do Valor Adicionado DVA; Criação de novos subgrupos de contas no balanço patrimonial; Novos critérios de avaliação de elementos patrimoniais; Outros;

8 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS USGAAP CPCs IFRS

9 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS IASB x FASB x CPC Todos os países da União Européia passaram a adotar as normas emitidas pelo IASB desde 2005; Com a globalização, demais países aderiram as normas emitidas pelo IASB; FASB e IASB estão em processo de convergência das normas americanas com as internacionais.

10 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS O Brasil e o Papel da CVM A Lei /07 determina que as normas de contabilidade expedidas pela CVM deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários; Além da CVM, a própria Lei /07 já introduziu normas de convergência contábil.

11 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS O Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC) foi criado pela Resolução CFC n 1055/05 e foi idealizado a partir da união da esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades: ABRASCA; APIMEC NACIONAL; BOVESPA; Conselho Federal de Contabilidade; FIPECAFI; IBRACON;

12 ENTIDADES REGULADORAS NO BRASIL Conselho Federal de Contabilidade CFC Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Comissão de Valores Mobiliários CVM Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - Ibracon Banco Central Bacen Superintendência de Seguros Privados Susep Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS Outros

13 ENTIDADES REGULADORAS NOS EUA AICPA American Institute of Certified Public Accounts APB Accounting Principles Board FASB Financial Accounting Standards Board SEC Securities and Exchange Commission

14 ENTIDADES REGULADORAS NOS EUA AICPA American Institute of Certified Public Accounts (Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados) Esse Instituto funcionou de 1938 a 1959 emitindo os ARB Accounting Research Bulletins; Alguns ARB ainda estão em vigor.

15 ENTIDADES REGULADORAS NOS EUA APB Accounting Principles Board (Junta de Princípios Contábeis) Essa Junta funcionou de 1959 a 1973 emitindo pronunciamentos sobre princípios contábeis em substituição ao AICPA. O APB emitiu os APB Opinion. Muitos ainda estão em vigor.

16 ENTIDADES REGULADORAS NOS EUA FASB Financial Accounting Standards Board (Junta de Normas de Contabilidade Financeira) Junta criada em 1973 com o objetivo de determinar e aperfeiçoar os procedimentos e práticas contábeis. O FASB emiti os SFAS (Statements of Financial Accounting Standars) conhecidos como FAS.

17 ENTIDADES REGULADORAS NOS EUA SEC Securities and Exchange Commission (Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio) Órgão responsável pela regulamentação do mercado de capitais americanos equivalente a nossa CVM Comissão de Valores Mobiliários

18 ENTIDADES REGULADORAS NA EUROPA IASC International Accounting Standards Committee IFAC International Federation of Accountants IASCF - International Accounting Standards Committee Foundation IASB International Accounting Standards Board

19 ENTIDADES REGULADORAS NA EUROPA IASC International Accounting Standards Committee (Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade) Esse Comitê foi criado em 1973 com objetivo de emitir normas internacionais de contabilidade; De 1973 a 2000, o IASC foi o responsável pela emissão de normas contábeis denominadas de IAS International Accounting Standards (Normas Internacionais de Contabilidade); Foi responsável pela emissão do SIC Standing Interpretations Committe (Comitê Permanente de Interpretações).

20 ENTIDADES REGULADORAS NA EUROPA IFAC International Federation of Accountants (Federação Internacional de Contadores) Entidade criada para estabelecer normas internacionais de auditoria e reconhecendo o IASC como órgão exclusivo para emissão de normas de contabilidade.

21 ENTIDADES REGULADORAS NA EUROPA IASCF - International Accounting Standards Committee Foundation (Fundação Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade) Criado em 2000, a Fundação sucedeu os trabalhos do IASC.

22 ENTIDADES REGULADORAS NA EUROPA IASB International Accounting Standards Board Criado em 2001, sucedeu aos trabalhos do IASCF; Os pronunciamentos emitidos pelo IASB são denominados de IFRS International Financial Reporting Standards (Normas Internacionais de Informações Financeiras); Os antigos pronunciamentos do IASC, os IAS, continuam vigentes até novas revisões; Em 2002, as interpretações dos pronunciamentos passaram a ser denominados de IFRIC International Financial Reporting Interpretation Committee (Comitê de Interpretações de Informações Financeiras).

23 AS NOVAS NORMAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS CPCs 23

24 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 00 Pronunciamento Conceitual Básico Esta estrutura estabelece conceitos básicos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis.

25 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 01 Redução ao valor recuperável de ativos (IAS 36) Estabelece procedimentos visando assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior ao seu valor recuperável; Teste de Impairment.

26 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 02 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis (IAS 21) Determina como registrar transações em moeda estrangeira e como converter as demonstrações contábeis.

27 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 03 Demonstração dos fluxos de caixa (IAS 7) Estabelece informações sobre preparação do fluxo de caixa: Método direto; Método indireto.

28 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 04 Ativo intangível (IAS 38) Define tratamento contábil dos ativos intangíveis: Vida útil definida; Vida útil indefinida; Goodwill.

29 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 05 Divulgação sobre partes relacionadas (IAS 24) Chama atenção sobre as transações com partes relacionadas e possíveis impactos na sua posição patrimonial e seu resultado.

30 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil (IAS 17) Arrendamento mercantil financeiro: Tratamento contábil como se fosse um financiamento ativa o bem e reconhece o passivo; Arrendamento mercantil operacional: Tratamento contábil despesa de arrendamento.

31 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 07 Subvenção e assistência governamentais (IAS 20) Estabelece procedimentos para registro de subvenção e assistência governamentais: Efeito no resultado

32 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 08 Custo de transação e prêmios na emissão de TVM (IAS 39) Estabelece procedimentos para registro dos custos de transação incorridos no processo de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais como ações.

33 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 09 Demonstração do valor adicionado Estabelece critérios para a elaboração da DVA: A DVA representa um dos elementos do Balanço Social; Geração e distribuição de riqueza.

34 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 10 Pagamento baseado em ações (IFRS 2) Estabelece critérios para registro das transações com pagamento baseado em ações realizadas pela entidade.

35 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 11 Contratos de seguro (IFRS 4) Estabelece critérios para registro dos contratos de seguro por parte de uma seguradora.

36 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 12 Ajuste a valor presente Estabelece requisitos básicos a serem observados quando da apuração do ajuste a valor presente de elementos do ativo e passivo.

37 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 13 Adoção inicial da Lei /07 e Medida Provisória N 449/08 Aplicável para demonstrações contábeis elaboradas a partir de 1 de janeiro de 2008.

38 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 14 Instrumentos financeiros Substituído pelo CPC 38, 39 e 40.

39 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 15 Combinação de negócios (IFRS 3) Fusão; Incorporação; Cisão.

40 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 16 Estoques (IAS 2) Estabelece tratamento contábil para os estoques.

41 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 17 Contratos de construção (IAS 11) Estabelece tratamento contábil para os contratos de construção nas demonstrações contábeis das contratadas (construtoras, incorporadoras e outras).

42 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 18 Investimento em coligada e controlada (IAS 28) Aplicado na contabilização dos investimentos em coligadas e controladas.

43 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 19 Investimento em empreendimento controlado em conjunto joint venture (IAS 31) Como contabilizar e divulgar participações conjuntas.

44 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 20 Custos de empréstimos (IAS 23) Entidades devem aplicar este pronunciamento da contabilização dos custos de empréstimos: Ativo qualificável capitalização de encargos financeiros.

45 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 21 Demonstração intermediária (IAS 34) Estabelece conteúdo mínimo de uma demonstração contábil intermediária: ITR (CVM); IFT (BC).

46 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 22 Informações por Segmento (IFRS 8) Estabelece conteúdo mínimo de divulgação por segmento de negócio; Exemplo Petrobrás Exploração e Produção Abastecimento Gás e Energia Distribuição Internacional Corporativo

47 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 23 Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro (IAS 8) Mudança em prática contábil; Mudança em estimativas contábeis; Correção de erros cometidos em períodos ou exercícios anteriores.

48 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 24 Evento subseqüente (IAS 10) Eventos subseqüentes ajustes; Eventos subseqüentes - divulgação.

49 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 25 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (IAS 37) Registro do passivo de acordo com a probabilidade de perda: Provável registra e divulga; Possível - divulga; Remota não divulga.

50 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 26 Apresentação das demonstrações contábeis (IAS 1) Critérios para apresentação das demonstrações contábeis.

51 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 27 Ativo imobilizado (IAS 16) Custo atribuído; Depreciação; Valor residual; Vida útil; Vida econômica;

52 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 28 Propriedade para investimento (IAS 40) Reconhecimento, mensuração e divulgação de propriedade para investimento.

53 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 29 Ativo biológico e produto agrícola (IAS 41) Tratamento contábil relacionados aos ativos biológicos e aos produtos agrícolas.

54 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 30 Receitas (IAS 18) Tratamento contábil - competência.

55 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 31 Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada (IFRS 5) A entidade deve mensurar o ativo classificado como mantido para venda pelo menor entre o contábil e seu valor justo.

56 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 32 Tributos sobre o lucro (IAS 12) Imposto de renda diferido.

57 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Benefícios de curto prazo Benefícios pós-emprego Plano de contribuição definida Plano de benefício definido Outros benefícios de longo prazo Benefício por desligamento

58 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 35 Demonstrações separadas (IAS 27) Estabelece critérios contábeis para entidades que, muitas vezes por força legal, deve apresentar demonstrações separadas e não consolidadas.

59 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 36 Demonstrações consolidadas (IAS 27) Estabelece critérios para consolidação.

60 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 37 Adoção inicial das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS 1) Muitas sociedades brasileiras estão obrigadas a adotar, por exigência de órgão reguladores, as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS); Este pronunciamento estabelece critério para a implantação das primeiras demonstrações contábeis em IFRS.

61 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 38, 39 e 40 Instrumentos financeiros (IAS 32 e 39 e IFRS 7) Estabelece critérios para reconhecer, mensurar e apresentar instrumentos financeiros.

62 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 41 Resultado por ação (IAS 33) Estabelece princípios para a determinação e a apresentação do resultado por ação.

63 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC 43 Adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40 (IFRS 1) Estabelece princípios para a adoção dos pronunciamentos a partir de 1 de janeiro de 2010.

64 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS CPC PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (IFRS for SME) Estabelece critérios simplificados para as PMEs.

65 NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS Vantagens do novo padrão contábil: Modernização das demonstrações contábeis; Maior credibilidade; Fortalecimento do mercado de capitais do Brasil; Inserção de empresas brasileiras nos mercados globais; de capitais; Flexibilidade para alterações futuras.

66 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras requeridas pelo IFRS são: Balanço patrimonial; Demonstração do resultado do exercício; Demonstração da mutação do patrimônio líquido; Demonstração dos fluxos de caixa; Notas explicativas; Demonstração do valor adicionado é exigido pela Lei /07 somente para S/A de capital aberto.

67 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço patrimonial O balanço tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data. É uma posição estática.

68 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço patrimonial Ativo Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido

69 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ativo Compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se esperam benefícios econômicos futuros; Conhecido também como bens e direitos.

70 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ativo Dividido em Circulante ativos realizáveis em até 365 dias da data base do balanço; Não circulante ativos realizáveis após 365 dias da data base do balanço.

71 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Passivo Representa as exigibilidades e obrigações; Dividido em Circulante passivos exigíveis em até 365 dias da data base do balanço; Não circulante passivos exigíveis após 365 dias da data base do balanço.

72 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Patrimônio Líquido Representa a diferença entre o ativo e passivo; Representa o valor líquido da empresa de acordo com as práticas contábeis.

73 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Resultado do Exercício Forma de apuração do lucro líquido da empresa que será adicionado ao patrimônio líquido da empresa que pertence aos sócios; Pode ser distribuído na forma de dividendos ou mantido na empresa para promover seu crescimento.

74 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DRE + Receita (-) CPV/CMV = Lucro bruto (-) Despesas com vendas (-) Despesas administrativas +/(-) Resultado financeiro +/(-) Outras receitas e despesas = Lucro antes do IR e CSLL (-) Despesa com IR e CSLL (-) Participações = Lucro (prejuízo) líquido

75 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Resultado Abrangente + Lucro (prejuízo) líquido +(-) Mudanças por reavaliação de ativos +(-) Ganhos ou perdas atuariais +(-) Ganhos ou perdas na conversão de DFs +(-) Ganhos ou perdas na avaliação de ativos financeiros disponíveis para venda = Resultado abrangente

76 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstrações das Mutações do PL Evidência a mutação do patrimônio líquido em um exercício anterior com o atual.

77 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração dos fluxos de caixa - DFC Essa demonstração visa mostrar como ocorreram as movimentações de disponibilidades em um dado período de tempo (geralmente anual).

78 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Conceito: é constituído por caixa e bancos, somados dos equivalentes de caixa, que são os investimentos altamente líquidos e investimentos a curto prazo predeterminados e tão próximos da data de vencimento e que não haja risco de alteração de seu valor em função da alteração da taxa de juros.

79 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa As entradas e saídas devem ser classificadas nos seguintes grupos: Atividades operacionais; Atividades de investimentos; Atividades de financiamento.

80 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Atividades operacionais Estão incluídas nas atividades operacionais todas as transações que envolvem produção e entrega de bens e atividades de prestação de serviços; São consideradas entradas de caixa resultantes das atividades operacionais os recebimentos das vendas de bens e serviços feitas a vista acrescidos dos recebimentos de duplicatas e outras contas a receber de clientes de transações feitas a curto e longo prazos.

81 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Atividades operacionais São consideradas saídas de caixa resultantes das atividades operacionais os pagamentos efetuados para compra de materiais destinados à produção, mercadorias destinadas à revenda, de negócios feitos a vista, a curto e longos prazos, e Os pagamentos a outros fornecedores, a funcionários, ao governos e todos os outros pagamentos que não se originaram de transações classificadas como atividades de financiamento ou investimento.

82 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Atividades de investimentos São consideradas atividades de investimento, conceder e receber de volta empréstimos, compra e resgate de títulos financeiros, instrumentos de controle acionário e de propriedade, compra e venda de fábricas e equipamentos e outros ativos produtivos, excluindo-se os materiais que compõem o estoque da empresa.

83 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Atividades de financiamento São consideradas atividades de financiamento a obtenção de recursos dos proprietários, a devolução dos recursos e os rendimentos desses recursos (dividendos), receber valores de empréstimos e pagálos, ou liquidar as obrigações de outro modo e ainda obter e pagar por outros recursos obtidos de credores a curto e longo prazos.

84 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Formas de apresentação: Método direto; Método indireto.

85 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Método direto A apresentação do demonstrativo do fluxo de caixa pelo método direto deve refletir o montante bruto dos componentes principais dos recebimentos e pagamentos de caixa.

86 86 DEMONSTRAÇÕES Fluxo de caixa proveniente: 1 Das atividades operacionais: Recebimento de clientes Pagamento de fornecedores 2 Das atividade de investimento Receita da venda de imobilizado Aquisição de imobilizado 3 Das atividades de financiamento Novos empréstimos Pagamento de empréstimos = Acréscimo de caixa no período FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Método Direto

87 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Método indireto A apresentação do demonstrativo do fluxo de caixa pelo método indireto é muito parecido com nossa DOAR, deve refletir o montante líquido proveniente das atividades operacionais.

88 Fluxo de caixa proveniente: 1 Das atividades operacionais: Lucro líquido do exercício Depreciação Lucro líquido ajustado Acréscimos (diminuições) de ativos operacionais Acréscimos (diminuições) de passivos operacionais 2 Das atividade de investimento Receita da venda de imobilizado Aquisição de imobilizado 3 Das atividades de financiamento Novos empréstimos Pagamento de empréstimos = Acréscimo de caixa no período DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fluxo de Caixa Método Indireto 88

89 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório do auditor independente. A partir de 2010, o Conselho Federal de Contabilidade adotou as normas internacionais de auditoria como sendo o novo padrão de auditoria no Brasil. Uma das grandes alterações é a formatação do relatório do auditor independente (não chamamos mais de parecer).

90 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da administração Não faz parte das demonstrações contábeis propriamente ditas, mas a lei exige a apresentação desse relatório, que deve evidenciar os negócios sociais e principais fatos administrativos ocorridos no exercício, os investimentos relevantes, as políticas operacionais, de distribuição de dividendos e outros

91 CPC 01 - VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVO

92 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Impairment é uma palavra em inglês que significa deterioração; Tecnicamente trata-se da redução do valor recuperável de um ativo; O impairment na prática é a mensuração dos ativos que geram benefícios presentes e futuros.

93 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Impairment é o instrumento utilizado para adequar um ativo a sua real capacidade de retorno econômico.

94 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos O impairment é aplicado para: Ativo corpóreo; Intangível de vida útil definida; Intangível de vida útil indefinida; Ativos disponíveis para venda; Ativos decorrentes de operações descontinuadas; Outros ativos mencionados em pronunciamentos do CPC.

95 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da constituição de provisão para perdas.

96 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos O Pronunciamento aplica-se a todos os ativos ou conjunto de ativos relevantes relacionados às atividades industriais, comerciais, agro-pecuárias, minerais, financeiras, de serviços e outras.

97 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.

98 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.

99 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.

100 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos.

101 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Se houver qualquer indício de que essa perda possa ter ocorrido, uma entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável.

102 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Se não houver indicação de uma possível desvalorização, exceto para ativo intangível com vida útil indefinida e goodwill, este Pronunciamento não exige que uma entidade faça uma estimativa formal do valor recuperável.

103 Compara Valor contábil líquido Valor recuperável Valor líquido de venda Escolhe o maior valor Valor em uso 103

104 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização.

105 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Esse teste de redução ao valor recuperável poderá ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período.

106 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em uma aquisição de entidades.

107 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Fontes externas de informação: (a) durante o período, o valor de mercado de um ativo diminuiu sensivelmente, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;

108 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Fontes externas de informação: (b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;

109 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Fontes externas de informação: (c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto usada no cálculo do valor em uso de um ativo em uso e diminuirão significativamente o valor recuperável do ativo.

110 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Fontes externas de informação: (d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado.

111 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Fontes internas de informação: (a) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo.

112 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Fontes internas de informação (b) mudanças significativas, na medida ou maneira em que um ativo é ou será usado; Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence; planos para baixa de um ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de um ativo como finita ao invés de indefinida.

113 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Fontes internas de informação: (c) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.

114 Conceitos Contábeis CPC 01 Valor Recuperável de Ativos Em alguns casos, estimativas, médias e cálculos sintéticos podem oferecer uma aproximação razoável dos cálculos para determinar o valor líquido de venda ou o valor em uso. Custo x benefício

115 CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

116 Conceitos Contábeis CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Alcance desta seção A entidade pode operar atividades no exterior de duas maneiras. Ela pode ter transações em moeda estrangeira; ou Pode ter operações no exterior.

117 Conceitos Contábeis CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Moeda funcional Cada entidade deve identificar sua moeda funcional. A moeda funcional da entidade é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que ela fundamentalmente gera e desembolsa caixa.

118 Conceitos Contábeis CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Moeda funcional Portanto, os seguintes fatores são os principais fatores que a entidade considera na determinação de sua moeda funcional: (a) a moeda: (i) que mais influencia os preços de bens e serviços (esta é frequentemente a moeda na qual o preço de venda de seus produtos e serviços está expresso e é liquidado); e (ii) do país cujas forças competitivas e regulamentos mais influenciam na determinação do preço de venda de seus produtos e serviços;

119 Conceitos Contábeis CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Moeda funcional (b) a moeda que mais influencia a mão-de-obra, o material e outros custos para o fornecimento de produtos ou serviços (esta é frequentemente a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados).

120 Conceitos Contábeis CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Moeda funcional Os seguintes fatores também podem fornecer evidências da moeda funcional da entidade: (a) a moeda na qual os recursos de atividades financeiras (emissão de instrumentos de dívida e títulos patrimoniais) são obtidos; (b) a moeda na qual os recebimentos de atividades operacionais são normalmente acumulados.

121 CPC 04 - Ativo Intangível

122 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível Um ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

123 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: (a) marcas; (b) títulos de periódicos; (c) softwares; (d) licenças e franquias; (e) direitos autorais, patentes e outros direitos de propriedade industrial, de serviços e operacionais; (f) receitas, fórmulas, modelos, projetos e protótipos; e (g) ativos intangíveis em desenvolvimento

124 (b) o custo do ativo possa ser mensurado com segurança. Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível Um ativo intangível deve ser reconhecido somente quando: (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

125 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo.

126 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível O ágio por conta de expectativa de rentabilidade futura, ou seja, o fundo de comércio, conhecido também por goodwill, agora não mais será registrado na conta de investimentos Esse ativo deve ser classificado no grupo de ativo intangível

127 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível O ágio por conta de expectativa de rentabilidade futura não pode ser amortizado, ficando sujeito ao teste de impairment (redução ao valor recuperável de ativos CPC 01)

128 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível Nenhum ativo intangível proveniente de pesquisa deve ser reconhecido. O dispêndio com pesquisa deve ser reconhecido como uma despesa quando for incorrido.

129 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível São exemplos de atividades de pesquisa: (a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento; (b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos; (c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e (d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.

130 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível Um ativo intangível resultante de desenvolvimento deverá ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados: (a) a viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda; (b) sua intenção de concluir o ativo intangível e de usálo ou vendê-lo;

131 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível (c) sua capacidade para usar ou vender o ativo intangível; (d) a forma como o ativo intangível deverá gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deverá demonstrar a existência de um mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;

132 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível (e) a disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e (f) sua capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.

133 Conceitos Contábeis CPC 04 Ativo Intangível Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e itens semelhantes gerados internamente não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.

134 CPC 06 - Arrendamento Mercantil

135 Conceitos Contábeis CPC 06 Arrendamento Mercantil Um arrendamento é um acordo pelo qual o arrendador transfere ao arrendatário, em troca de um pagamento ou série de pagamentos, o direito de uso de ativo por um período acordado

136 Conceitos Contábeis CPC 06 Arrendamento Mercantil O arrendamento é classificado entre: arrendamento financeiro se transferir substancialmente todos os riscos e benefícios incidentes à propriedade; arrendamento operacional se não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios incidentes à propriedade.

137 Conceitos Contábeis CPC 06 Arrendamento Mercantil 1 de jan. Encargos financeiros Prestação 31 dez. 20X (23.000) X (23.000) X (23.000) X (23.000) X (23.000) 0

138 Conceitos Contábeis CPC 06 Arrendamento Mercantil 1/1/20X1 (reconhecimento inicial) reconhecer: ativo (imobilizado) $ ; e passivo (obrigação de arrendamento financeiro) $ Para o ano encerrado em 31/12/20X1, reconhecer: alocar pagamento de $ ($5.000 encargo financeiro no resultado e $ redução da obrigação de arrendamento financeiro) Despesas de depreciação de $ no resultado e como redução do ativo

139 CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado

140 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do valor adicionado DVA A DVA tem como objetivo informar a riqueza gerada pela entidade e a forma com tal riqueza foi distribuída para seus participantes

141 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA Componente importante do Balanço Social, deve ser entendida como a forma mais adequada para auxiliar na medição e demonstração da capacidade de geração e distribuição da riqueza de um entidade

142 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA Essa demonstração pode ser elaborada com base em dados oriundos da própria contabilidade, essencialmente obtidos da demonstração do resultados do exercício. É uma visão social e não capitalista da entidade;

143 DVA DESCRIÇÃO 1-RECEITAS 1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 1.2) Provisão p/devedores duvidosos Reversão/(Constituição) 1.3) Não operacionais 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1) Matérias-Primas consumidas 2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos (não inclui gastos com pessoal) 2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.4) Perda/Recuperação de valores ativos 3 VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 RETENÇÕES 4.1) Depreciação, amortização e exaustão

144 DVA DESCRIÇÃO 5 VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 7 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1) Pessoal e encargos 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.3) Juros e aluguéis 8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos 8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício

145 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 1 Receitas (soma dos itens 1.1 a 1.3) 1.1 Venda de mercadorias, produtos e serviços Inclui os valores do ICMS, IPI, PIS e COFINS incidentes sobre essas receitas, ou seja, corresponde à receita bruta ou faturamento bruto 1.2 Provisão para devedores duvidosos reversão/constituição Inclui os valores relativos à constituição/baixa de provisão para devedores duvidosos 1.3 Não operacionais Inclui valores considerados fora das atividades principais da empresa, tais como ganhos ou perdas na baixa de imobilizados, ganhos ou perdas na baixa de investimentos

146 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 2 Insumos adquiridos de terceiros (soma dos itens 2.1 a 2.4) 2.1 Matérias-primas consumidas MPs incluídas no custo do produto vendido 2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos Não inclui gastos com pessoal próprio

147 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Inclui valores relativos às aquisições e pagamentos a terceiros Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia e outros consumidos deverão ser considerados os impostos (ICMS, IPI, PIS e COFINS) incluídos no momento das compras, recuperaveis ou não 2.4 Perda/recuperação de valores ativos Inclui valores relativos a valor de mercado de estoques e investimentos (se no período o valor líquido for positivo deverá ser somado)

148 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 3 Valor adicionado bruto Diferença entre itens 1 e 2

149 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 4 Retenções 4.1 Depreciação, amortização e exaustão Deverá incluir a despesa contabilizada no período

150 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 5 Valor adicionado líquido produzido pela entidade Item 3 menos item 4

151 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 6 Valor adicionado recebido em transferência (soma dos itens 6.1 e 6.2) 6.1 Resultado de equivalência patrimonial Inclui os valores recebidos como dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo O resultado de equivalência poderá representar receita ou despesa. Se despesa deverá ser informado entre parênteses 6.2 Receitas financeiras Inclui todas as receitas financeiras independentemente de sua origem

152 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 7 Valor adicionado total a distribuir Soma dos itens 5 e 6

153 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 8 Distribuição do valor adicionado - soma dos itens 5 e Pessoal e encargos Nesse item deverão ser incluídos os encargos com férias, 13 salário, FGTS, alimentação, transporte e outros apropriados ao custo do produto ou resultado do período Não deve ser incluídos encargos com INSS

154 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 8.2 Impostos, taxas e contribuições Neste item deverão ser incluídas:» Contribuição ao INSS» Imposto de renda» Contribuição social» Demais tributos

155 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 8.3 Juros e aluguéis Devem ser consideradas as despesas financeiras e as de juros relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras e os aluguéis pagos ou creditados a terceiros

156 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 8.4 Juros sobre o capital próprio e dividendos Inclui os valores pagos ou creditados aos acionistas Os juros sobre o capital próprio contabilizados como reserva deverão constar do item lucros retidos

157 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Valor Adicionado DVA 8.5 Lucros retidos/ prejuízo do exercício Devem ser incluídos os lucros do período destinados às reservas de lucros e eventuais parcelas ainda sem destinação específica.

158 CPC 12 - Ajuste a Valor Presente

159 Conceitos Contábeis CPC 12 Ajuste a Valor Presente A Lei /07 passou a exigir a obrigatoriedade do ajuste a valor presente nos realizáveis e exigíveis a longo prazo e, no caso de efeito relevante, também nos de curto prazo.

160 CPC 16 - Estoques

161 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para os estoques. A questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as respectivas receitas sejam reconhecidas.

162 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Este Pronunciamento aplica-se a todos os estoques, com exceção dos seguintes: (a) produção em andamento proveniente de contratos de construção, incluindo contratos de serviços diretamente relacionados (ver o Pronunciamento Técnico CPC 17 - Contratos de Construção);

163 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Este Pronunciamento aplica-se a todos os estoques, com exceção dos seguintes: (b) instrumentos financeiros (ver os Pronunciamentos Técnicos CPC 38 e CPC 39 sobre Instrumentos Financeiros); e (c) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e o produto agrícola no ponto da colheita (ver Pronunciamento Técnico CPC 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola).

164 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Estoques são ativos: (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios; (b) em processo de produção para venda; ou (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.

165 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

166 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

167 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Custos do estoque O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

168 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Custos de aquisição O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

169 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Custos de transformação Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados.

170 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Custos de transformação Um processo de produção pode resultar em mais de um produto fabricado simultaneamente. Este é, por exemplo, o caso quando se fabricam produtos em conjunto ou quando há um produto principal e um ou mais subprodutos. Quando os custos de transformação de cada produto não são separadamente identificáveis, eles devem ser atribuídos aos produtos em base racional e consistente.

171 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Custos de transformação A maior parte dos subprodutos, em razão de sua natureza, geralmente é imaterial. Quando for esse o caso, eles são muitas vezes mensurados pelo valor realizável líquido e este valor é deduzido do custo do produto principal. Como resultado, o valor contábil do produto principal não deve ser materialmente diferente do seu custo.

172 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Outros custos Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos: (a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção; (b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase de produção; (c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; e (d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

173 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Outros custos O Pronunciamento Técnico CPC 20 - Custos de Empréstimos identifica as circunstâncias específicas em que os encargos financeiros de empréstimos obtidos são incluídos no custo do estoque.

174 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Critérios de valoração de estoque O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade.

175 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Divulgação As demonstrações contábeis devem divulgar: (a) as políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques, incluindo formas e critérios de valoração utilizados; (b) o valor total escriturado em estoques e o valor registrado em outras contas apropriadas para a entidade; (c) o valor de estoques escriturados pelo valor justo menos os custos de venda; (d) o valor de estoques reconhecido como despesa durante o período;

176 Conceitos Contábeis CPC 16 Estoques Divulgação As demonstrações contábeis devem divulgar: (e) o valor de qualquer redução de estoques reconhecida no resultado do período (se houver); (f) o valor de toda reversão de qualquer redução do valor dos estoques reconhecida no resultado do período (se houver); (g) as circunstâncias ou os acontecimentos que conduziram à reversão de redução de estoques (se houver); e (h) o montante escriturado de estoques dados como penhor de garantia a passivos.

177 CPC 17 - Contratos de Construção

178 Contratos de Longo Prazo CPC 17 Contratos de Construção Contratos de longo prazo envolvem: Fabricação de produtos ou execução de serviços peculiares Fornecimento de bens ou serviços de médio e grande porte Executados conforme especificações de cada cliente Executados a longo prazo (prazo superior a um ano)

179 CONTRATOS DE LONGO PRAZO Exemplos: Construção civil (estradas, edifícios, portos, aeroportos, etc.) Construção de equipamentos (turbinas para geração de energia) Construção de aviões, navios, grandes máquinas para mineração Consultorias Projetos de pesquisa

180 PRECIFICAÇÃO Normalmente são praticadas duas formas de precificação desses contratos: Preço fixo -- o contratado tem direito a uma quantia predeterminada por seu trabalho (construção por empreitada, fornecimento de bens ou serviços a preços determinados). Reembolso de custos (custo mais margem) o contratado tem direito a ser ressarcido pelos custos incorridos e a receber um honorário ou taxa de administração pela realização de seu trabalho.

181 PROBLEMAS CONTÁBEIS Como determinar as parcelas de receitas e custos a serem reconhecidas a cada exercício social? Por conseqüência, como determinar o resultado?

182 QUESTÕES CONTÁBEIS Em princípio, receitas são reconhecidas na transferência dos bens ou serviços a terceiros. No caso de fornecimento de bens e execução de serviços a longo prazo, reconhecer receitas da forma acima causa dificuldades de análise de informações e comparação entre empresas do mesmo setor.

183 QUESTÕES CONTÁBEIS Como reconhecer receitas e despesas relacionadas a contratos de longo prazo de forma proporcional?

184 QUESTÕES CONTÁBEIS Reconhecimento da receita proporcional: (a) às etapas físicas de execução completadas (grau de acabamento); (b) aos custos incorridos no período de apuração.

185 QUESTÕES CONTÁBEIS Condições básicas: (a) o preço global do produto é determinado objetivamente (existência de contrato); (b) não há incertezas significativas quando ao recebimento em dinheiro da transação; (c) os custos a serem incorridos são razoavelmente bem estimados.

186 RECONHECIMENTO DA RECEITA Custos incorridos no período Custo orçado do contrato X Receita total = Receita a ser reconhecida Critério dos custos incorridos: 186

187 RECONHECIMENTO DA RECEITA % do avanço do contrato X receita total = Receita a ser reconhecida Critério do grau de acabamento: 187

188 Método Proporcional à Execução 188

189 Método Proporcional à Execução 189

190 Método Proporcional à Ano X0 X1 X2 Total Execução Turbinas entregues Receitas $MM Custo $MM 0 (36) (18) (54) Lucro bruto Margem bruta 0 40% 40% 40% 190

191 Método Proporcional à Execução 191

192 Método dos Custos Incorridos 192

193 Método dos Custos Incorridos 193

194 Método dos Custos Incorridos 194

195 Método dos Custos Incorridos 195

196 Método dos Custos Incorridos 196

197 Método dos Custos Incorridos 197

198 Custos Incorridos do Projeto 198

199 PREJUÍZOS E RISCOS 199

200 CPC 20 - Custos de Empréstimos 200

201 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Objetivo Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável formam parte do custo de tal ativo. Outros custos de empréstimos devem ser reconhecidos como despesas.

202 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Alcance A entidade deve aplicar este Pronunciamento na contabilização dos custos de empréstimos. O Pronunciamento não trata do custo do capital próprio.

203 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Alcance A entidade não é requerida a aplicar este Pronunciamento aos custos de empréstimos diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de: (a) ativo qualificável mensurado por valor justo, como, por exemplo, ativos biológicos; ou (b) estoques que são manufaturados, ou produzidos, em larga escala e em bases repetitivas.

204 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Definições Este Pronunciamento utiliza os seguintes termos com os significados especificados: Custos de empréstimos são juros e outros custos em que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de recursos. (ver o Pronunciamento Técnico CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários.) Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.

205 (b) encargos financeiros relativos aos arrendamentos mercantis financeiros reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil; e Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Definições Custos de empréstimos incluem: (a) encargos financeiros calculados com base no método da taxa efetiva de juros como descrito no Pronunciamento Técnico CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração;

206 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos (c) variações cambiais decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira na medida em que elas são consideradas como ajustes, para mais ou para menos, do custo dos juros.

207 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Definições Dependendo das circunstâncias, um ou mais dos seguintes ativos podem ser considerados ativos qualificáveis: (a) estoque; (b) planta para manufatura; (c) usina de geração de energia; (d) ativo intangível; e (e) propriedade para investimento.

208 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Definições Ativos financeiros e estoques que são manufaturados, ou produzidos, ao longo de um curto período de tempo, não são ativos qualificáveis. Ativos que estão prontos para seu uso ou venda pretendidos quando adquiridos não são ativos qualificáveis.

209 A entidade deve reconhecer os outros custos de empréstimos como despesa no período em que são incorridos. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Reconhecimento A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável como parte do custo do ativo.

210 Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável devem ser capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles resultarão em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com segurança. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Reconhecimento

211 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Reconhecimento Quando a entidade aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 42 Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária, deve reconhecer como despesa a parte do custo de empréstimos que superar a inflação durante o mesmo período, de acordo com o referido Pronunciamento.

212 Quando a entidade toma emprestado recursos especificamente com o propósito de obter um ativo qualificável particular, os custos do empréstimo que são diretamente atribuíveis ao ativo qualificável podem ser prontamente identificados. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis Os custos de empréstimos que são atribuíveis diretamente à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável são aqueles que seriam evitados se os gastos com o ativo qualificável não tivessem sido feitos.

213 Tal dificuldade ocorre, por exemplo, quando a atividade de financiamento da entidade é coordenada de forma centralizada num conjunto de empresas sob controle comum. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis Pode ser difícil identificar uma relação direta entre empréstimos específicos e um ativo qualificável e determinar os empréstimos que poderiam ter sido evitados.

214 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis Dificuldades também surgem quando a entidade usa uma gama variada de instrumentos de dívida para obter recursos com taxas de juros variadas e empresta tais recursos, em diferentes bases, para outras entidades sob controle comum.

215 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis Outras complicações surgem por meio do uso de empréstimos denominados ou relacionados a moedas estrangeiras, quando o conjunto opera em economias altamente inflacionárias e de flutuações nas taxas de câmbio.

216 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis Como resultado, pode ser difícil a determinação do montante dos custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável, sendo requerido o exercício de julgamento nessas circunstâncias.

217 À medida que a entidade toma emprestados recursos especificamente com o propósito de obter um ativo qualificável, a entidade deve determinar o montante dos custos capitalizáveis como sendo o daqueles custos efetivamente incorridos sobre tais empréstimos durante o período, menos qualquer receita financeira decorrente do investimento temporário de tais empréstimos. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis

218 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis Os acordos financeiros para um ativo qualificável podem resultar em a entidade obter recursos de empréstimos e incorrer em custos de empréstimos antes de algum ou de todos os recursos serem usados para gastos com o ativo qualificável.

219 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis Em tais circunstâncias, os recursos de empréstimos são muitas vezes investidos temporariamente, aguardando sua utilização no ativo qualificável.

220 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis Na determinação do montante de custos de empréstimo elegível à capitalização durante o período, quaisquer receitas financeiras ganhas sobre tais recursos devem ser deduzidas dos custos dos empréstimos incorridos.

221 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis À medida que a entidade toma emprestados empréstimos sem destinação específica e os usa com o propósito de obter um ativo qualificável, ela deve determinar o montante dos custos de empréstimo elegível à capitalização, aplicando uma taxa de capitalização aos gastos com tal ativo

222 O montante do custo de empréstimo que a entidade capitaliza durante um período não deve exceder o montante do custo de empréstimo incorrido durante aquele período. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis A taxa de capitalização deve ser a média ponderada dos custos dos empréstimos que estiveram vigentes durante o período, diferentemente dos empréstimos feitos especificamente com o propósito de se obter um ativo qualificável.

223 Em algumas circunstâncias, pode ser apropriado incluir todos os empréstimos da controladora e de suas subsidiárias quando do cálculo da média ponderada do custo dos empréstimos. Em outras circunstâncias, é apropriado que cada subsidiária use uma média ponderada do custo dos empréstimos aplicável aos seus próprios empréstimos. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Custos de empréstimos capitalizáveis

224 Em certas circunstâncias, o montante da baixa pode ser revertido de acordo com outros Pronunciamentos. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Excesso do valor contábil do ativo qualificável sobre o montante recuperável Quando o valor contábil ou o custo final esperado do ativo qualificável exceder seu montante recuperável ou o seu valor líquido de realização, o valor contábil deve ser baixado de acordo com os requerimentos de outros Pronunciamentos.

225 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Início da capitalização A entidade deve iniciar a capitalização dos custos de empréstimos como parte do custo de ativo qualificável na data de início, sendo esta a data em que a entidade satisfaz às seguintes condições: (a) incorre em gastos com o ativo; (b) incorre em custos de empréstimos; e (c) inicia as atividades que são necessárias ao preparo do ativo para seu uso ou venda pretendidos.

226 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Início da capitalização Gastos com ativo qualificável incluem somente aqueles gastos que resultam em pagamento em dinheiro, transferências de outros ativos ou assunção de passivos onerosos.

227 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Início da capitalização Gastos são reduzidos por qualquer recebimento intermediário e subvenção recebida relacionada ao ativo (ver o Pronunciamento Técnico CPC 07 - Subvenção e Assistência Governamentais). O saldo médio do ativo durante um período, incluindo os custos de empréstimos anteriormente capitalizados, é normalmente uma razoável aproximação dos gastos aos quais a taxa de capitalização é aplicada naquele período.

228 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Início da capitalização As atividades necessárias ao preparo do ativo para seu uso ou venda pretendidos abrangem mais do que a construção física do ativo. Elas incluem trabalho técnico e administrativo anterior ao início da construção física, tais como atividades associadas à obtenção de permissões para o início da construção física.

229 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Início da capitalização Entretanto, os custos dos empréstimos tomados para a elaboração de um ativo qualificável não podem ser capitalizados se nenhuma atividade de manter o ativo ou nenhum desenvolvimento que altere as condições do ativo estiverem sendo efetuados. Por exemplo, custos de empréstimos incorridos enquanto um terreno está em preparação devem ser capitalizados durante o período em que tais atividades relacionadas ao desenvolvimento estiverem sendo executadas.

230 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Início da capitalização Entretanto, custos de empréstimos incorridos enquanto o terreno adquirido para fins de construção for mantido sem nenhuma atividade de preparação associada não se qualificam para capitalização.

231 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Suspensão da capitalização A entidade deve suspender a capitalização dos custos de empréstimos durante períodos extensos nos quais as atividades de desenvolvimento do ativo qualificável são interrompidas.

232 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Suspensão da capitalização A entidade pode incorrer em custos de empréstimos durante um período extenso no qual as atividades necessárias ao preparo do ativo para seu uso ou venda pretendidos são interrompidas. Tais custos se referem à manutenção dos ativos parcialmente concluídos e não se qualificam para capitalização.

233 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Suspensão da capitalização Entretanto, a entidade normalmente não interrompe a capitalização dos custos de empréstimos durante um período no qual substancial trabalho técnico e administrativo está sendo executado. A entidade também não interrompe a capitalização de custos de empréstimos quando um atraso temporário é uma parte necessária do processo de concluir o ativo para seu uso ou venda pretendidos.

234 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Suspensão da capitalização Por exemplo, a capitalização continua ao longo do período em que o nível alto das águas atrasa a construção de uma ponte, se tal alto nível das águas for comum durante o período de construção naquela região geográfica envolvida.

235 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Finalização da capitalização A entidade deve finalizar a capitalização dos custos de empréstimos quando substancialmente todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para seu uso ou venda pretendidos estiverem concluídas.

236 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Finalização da capitalização Um ativo normalmente está pronto para seu uso ou venda pretendidos quando a construção física do ativo estiver concluída, mesmo que trabalho administrativo de rotina possa ainda continuar. Se modificações menores, tal como a decoração da propriedade sob especificações do comprador ou do usuário, são tudo o que está faltando, isso é indicativo de que substancialmente todas as atividades foram completadas.

237 Quando a entidade completa a construção de ativo qualificável em partes e cada parte pode ser usada enquanto a construção de outras partes continua, a entidade deve cessar a capitalização dos custos de empréstimos quando completar substancialmente todas as atividades necessárias ao preparo daquela parte para seu uso ou venda pretendidos. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Finalização da capitalização

238 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Finalização da capitalização Um centro de negócios compreendendo diversos edifícios, cada um deles podendo ser usado individualmente, é um exemplo de ativo qualificável no qual cada parte está em condições de ser usada enquanto a construção das outras partes continua. Um exemplo de ativo qualificável que precisa estar completo antes de qualquer parte poder ser usada é o de uma planta industrial que envolve diversos processos que são executados sequencialmente nas diversas partes da planta no mesmo local, tais como uma siderúrgica.

239 (b) a taxa de capitalização usada na determinação do montante dos custos de empréstimo elegível à capitalização. Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Divulgação A entidade deve divulgar: (a) o total de custos de empréstimos capitalizados durante o período; e

240 Conceitos Contábeis CPC 20 Custos de empréstimos Disposições transitórias Quando a aplicação deste Pronunciamento constituir uma alteração de política contábil, a entidade deve aplicar o Pronunciamento aos custos de empréstimos relacionados aos ativos qualificáveis para os quais a data de início da capitalização é a mesma ou posterior à data de entrada em vigor do Pronunciamento. Entretanto, a entidade pode estabelecer uma data anterior à data de entrada em vigor do Pronunciamento e aplicar o Pronunciamento aos custos de empréstimo relacionados a todos os ativos qualificáveis para os quais a data de início da capitalização é a mesma ou posterior àquela data.

241 Conceitos Contábeis CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro Mudanças nas políticas contábeis Aplicação retrospectiva Mudanças de estimativas Aplicação prospectiva Correções de erros de exercícios anteriores Aplicação retrospectiva

242 Conceitos Contábeis CPC 25 Provisões, passivo contingentes e ativos contingentes Alcance do pronunciamento Esta seção se aplica a todas as: provisões (isto é, passivos de prazo ou valor incerto); passivos contingentes; e ativos contingentes.

243 Conceitos Contábeis CPC 25 Provisões, passivo contingentes e ativos contingentes Mensuração inicial A entidade deve mensurar uma provisão pela melhor estimativa do valor exigido para liquidar a obrigação na data das demonstrações contábeis. A melhor estimativa é o valor que a entidade racionalmente pagaria para liquidar a obrigação ao final da data das demonstrações contábeis ou para transferi-la, nesse momento, para um terceiro.

244 Conceitos Contábeis Passivo contingentes Probabilidade de perda Reconhece passivo? Nota explicativa Provável sim sim Possível não sim Remoto não não

245 Conceitos Contábeis CPC 25 Provisões, passivo contingentes e ativos contingentes Ativo contingente A entidade não deve reconhecer um ativo contingente como ativo. A divulgação de ativo contingente é exigida quando a entrada de benefícios econômicos for provável. Entretanto, quando o fluxo de benefícios econômicos futuros para a entidade for praticamente certo, então o referido ativo não é um ativo contingente, e sim um contas a receber.

246 Os principais pontos a serem considerados na contabilização dos ativos imobilizados são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e os valores de depreciação e as perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação aos mesmos. Conceitos Contábeis CPC 27 Ativo Imobilizado O objetivo deste Pronunciamento é o de estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, bem como a divulgação das mutações nesse investimento e das informações que permitam o entendimento e a análise desse grupo de contas.

247 Conceitos Contábeis CPC 27 Ativo Imobilizado Ativos imobilizados são itens tangíveis utilizáveis por mais do que um ano e que sejam detidos para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel ou para fins administrativos.

248 Conceitos Contábeis CPC 27 Ativo Imobilizado Mensuração no Reconhecimento: Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como um ativo deve ser mensurado pelo seu custo. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o equivalente preço à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o prazo do pagamento.

249 Conceitos Contábeis CPC 27 Ativo Imobilizado Há situações em que os encargos financeiros de empréstimo tomado para sua construção são adicionados ao custo, conforme Pronunciamento Técnico CPC 20 Custos de Empréstimos, mas não no momento inicial, e sim durante o processo de sua construção.

250 Conceitos Contábeis CPC 27 Ativo Imobilizado São também adicionados no custo inicial todos os gastos incrementais e necessários a colocar o imobilizado em condições de funcionamento, como transporte, tributos, montagem, testes etc. até que ele esteja em condições de efetivo uso.

251 Não fazem parte do custo gastos com realocação, ociosidade mesmo que no uso inicial, gastos com abertura de nova instalação ou introdução de novo produto, gastos administrativos e outros custos indiretos Conceitos Contábeis CPC 27 Ativo Imobilizado Compõe ainda o custo inicial o valor estimado dos gastos previstos para desmontagem, remoção e restauração do local onde é instalado.

252 A depreciação é efetuada mesmo quando o valor justo do ativo esteja temporariamente excedendo seu valor contábil e deve ser reconhecida no resultado a menos que seja incluída no valor contábil de outro ativo. Conceitos Contábeis CPC 27 Ativo Imobilizado A depreciação, entendida como a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil econômica para a entidade, corresponde à parcela pertencente ao período do total da diferença entre o valor do custo do ativo menos o valor residual esperado ao final de sua utilização. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente.

253 Conceitos Contábeis CPC 27 Ativo Imobilizado Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

254 Conceitos Contábeis CPC 27 Ativo Imobilizado O método de depreciação utilizado deve refletir o padrão de consumo, pela entidade, dos benefícios econômicos futuros do ativo a que se refere. O método e as premissas que levam ao cálculo da depreciação precisam ser acompanhados ao longo da vida útil do ativo e provocar os necessários ajustes conforme se registra no Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.

255 (ii) determinação de valor residual, que são fundamentais para a definição do montante a ser depreciado segundo o Pronunciamento Técnico CPC Conceitos Contábeis ICPC 10 Ativo Imobilizado Para o ativo imobilizado, uma das práticas brasileiras que vem sendo seguida considera de maneira geral as taxas de depreciação admitidas pela legislação tributária sem a prática de: (i) revisão periódica obrigatória das estimativas de vida útil e

256 Conceitos Contábeis CPC 30 Receitas Receita é o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período proveniente das atividades ordinárias da entidade que resultam no aumento do seu patrimônio líquido, exceto as contribuições dos proprietários.

257 O montante da receita proveniente de uma transação é geralmente acordado entre a entidade e o comprador ou usuário do ativo e é mensurado pelo valor justo da contraprestação recebida, deduzida de quaisquer descontos comerciais e/ou bonificações concedidos pela entidade ao comprador ẇww.lumacomp.co Conceitos Contábeis CPC 30 Receitas A receita deve ser mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber.

258 Conceitos Contábeis CPC 30 Receitas Na maior parte dos casos, a contraprestação é feita na forma de caixa ou equivalente de caixa e o valor da receita é o valor recebido ou a receber.

259 Quando o acordo constituir, efetivamente, uma transação de financiamento, o valor justo da receita é calculado a valor presente, ou seja, descontando todos os recebimentos futuros, tomando por base a taxa de juro imputada. Conceitos Contábeis CPC 30 Receitas Quando o ingresso de caixa ou seu equivalente vier a ser diferido, o valor justo da contraprestação pode vir a ser menor do que o valor nominal do caixa recebido ou a receber. Por exemplo, a entidade pode conceder ao comprador crédito isento de juros ou mesmo aceitar um acordo em que a taxa de juros do crédito concedido seja inferior àquela praticada pelo mercado.

260 Conceitos Contábeis CPC 30 Receitas Os royalties devem ser reconhecidos pelo regime de competência de acordo com a essência do acordo Os dividendos devem ser reconhecidos quando for estabelecido o direito do acionista de receber o respectivo valor.

261 Conceitos Contábeis CPC 32 Tributos sobre o lucro Objetivo do pronunciamento Estabelecer o tratamento contábil dos impostos sobre o lucro, relacionado com recuperação ou liquidação no futuro de valores registrados no ativo e no passivo

262 Conceitos Contábeis CPC 32 Tributos sobre o lucro Uma diferença temporária é uma diferença entre o valor contábil de um ativo ou de um passivo e sua base tributária Essa diferença também surge em função de critérios distintos de reconhecimento de receitas e despesas na demonstração do resultado contábil com a base de cálculo fiscal

263 Conceitos Contábeis CPC 32 Tributos sobre o lucro Geralmente devem ser reconhecidos todos os passivos de impostos diferidos relacionados com diferenças temporárias sujeitas a tributação futura

264 Conceitos Contábeis CPC 32 Tributos sobre o lucro Deve-se reconhecer a ativo de impostos diferidos, relacionado com diferenças temporárias e prejuízos fiscais, sempre que seja provável que a sociedade terá lucros tributáveis futuros para realizá-lo

265 Conceitos Contábeis CPC 33 Benefícios a Empregados Benefícios a empregados (BEs) são todas as formas de contrapartida dadas por uma entidade em troca de serviços prestados por empregados, incluindo diretores e a administração.

266 Conceitos Contábeis CPC 33 Benefícios a Empregados Quatro tipos de BEs: benefícios a empregados de curto prazo benefícios pós-emprego outros benefícios de longo prazo a empregados benefícios por desligamento

267 Conceitos Contábeis CPC 33 Benefícios a Empregados Benefícios pós-emprego (BPEs) são benefícios aos empregados (exceto benefícios por desligamento) que serão pagos após o término do emprego Exemplos de BPEs incluem benefícios de aposentadoria, tais como pensão outros BPEs, tais como seguro de vida pós-emprego e assistência médica pós-emprego

268 planos de benefício definido (riscos atuarial e de investimento (se financiado) mantidos pela entidade). Conceitos Contábeis CPC 33 Benefícios a Empregados Dois tipos de planos de BPE: planos de contribuição definida (a entidade paga contribuições fixas a uma entidade separada (fundo) e não tem outras obrigações, todos os riscos são assumidos pelos empregados).

269 Conceitos Contábeis CPC 38, 39 e 40 Instrumentos Derivativos Para fins de avaliação de um ativo financeiro após o reconhecimento inicial, o IAS 39 classifica os ativos financeiros em quatro categorias: 1. Empréstimos e recebíveis não mantidos para negociação. São avaliados ao valor de custo acrescidos dos rendimentos. Efeito no resultado

270 2. Mantidos até o vencimento (MAV) investimentos, como títulos de dívida e ações preferenciais com obrigação de resgate, que a entidade pretende e pode manter até o vencimento. Caso a entidade venda investimentos MAV (além de casos excepcionais), todos os outros investimentos MAV devem ser reclassificados como disponíveis para venda (categoria 4 a seguir) no exercício corrente nos dois exercícios seguintes. São avaliados ao valor de custo acrescidos dos rendimentos. Efeito no resultado Conceitos Contábeis CPC 38, 39 e 40 Instrumentos Derivativos

271 Conceitos Contábeis CPC 38, 39 e 40 Instrumentos Derivativos 3. Ativos financeiros avaliados ao valor justo através do resultado, que incluem os mantidos para negociação (para realização de lucros a curto prazo) e qualquer outro ativo financeiro declarado pela entidade (a opção de valor justo ). Ativos derivativos são sempre classificados nessa categoria, a não ser que forem declarados como instrumentos de hedging. São avaliados pelo valor de mercado. Efeito no resultado.

272 Conceitos Contábeis CPC 38, 39 e 40 Instrumentos Derivativos 4. Ativos financeiros disponíveis para venda (DPV) todos os ativos financeiros que não entram nas outras três categorias. Incluem todos os investimentos em instrumentos patrimoniais que não são avaliados ao valor justo através do resultado. Além disso, a entidade pode declarar quaisquer empréstimos e recebíveis como DPV. São avaliados pelo valor de mercado sendo o ajuste correspondente contabilizado no patrimônio líquido

273 Conceitos Contábeis CPC 38, 39 e 40 Instrumentos Derivativos Instrumentos financeiros derivativos Todos os derivativos são avaliados a mercado Os ajustes de cobertura resultado do exercício de riscos de mercado são registrados no Os ajustes de derivativos de cobertura de riscos de fluxo de caixa são contabilizados em conta específica do PL Os ajustes de cobertura de risco de investimentos no exterior são contabilizados em conta específica do PL

274 CONTATO Cel:

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