Taquari: um rio mutante. Mario Luis Assine

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Taquari: um rio mutante. Mario Luis Assine"

Transcrição

1 Taquari: um rio mutante Mario Luis Assine Universidade Estadual Paulista UNESP Campus de Rio Claro Instituto de Geociências e Ciências Exatas - IGCE Av. 24 A, 1515 Rio Claro SP, Brasil assine@rc.unesp.br Resumo. A paisagem do Pantanal é mutante porque os rios são nômades, ou seja, divagam na planície mudando seu leito e traçando novos cursos ao longo do tempo. A disposição atual dos rios, lagos e áreas inundáveis compõem apenas uma cena de momento. Os principais desafios são compreender a dinâmica hidrológica e sedimentar, e prever tendências de mudanças futuras. Pesquisas a serem desenvolvidas devem considerar a natureza e o funcionamento dos sistemas deposicionais. Mudanças de curso do rio Taquari são as mais conhecidas, mas fenômenos de avulsão fluvial vêm ocorrendo em quase todos os rios da planície. No megaleque do Taquari é notável a existência de paleorredes de drenagem, intrincadas e complexas, constituídas por antigos canais de rios, hoje abandonados e vegetados, que testemunham as mudanças de curso e abandono de leitos. Muitas avulsões ocorreram nas últimas décadas e casos documentados mostram que as mudanças no curso do rio Taquari são muito rápidas, podendo ocorrer em poucos anos. Outro desafio é entender o grau de interferência do homem na dinâmica do sistema, seja induzindo aumento no suprimento sedimentar, seja tentando estabilizar o leito através de dragagem do canal e de recomposição de bancos marginais, tema sobre o qual há carência de informações e conhecimento. Palavras-chave: megaleque fluvial, avulsão, rio Taquari, Pantanal, rio mutante 1034

2 Abstract: The Pantanal is an alluvial lowland region in western border of Brazil. The Paraguay is the trunk river of a depositional system tract composed of several fluvial megafans, being the Taquari megafan the largest one. The Taquari River flows in two distinct geomorphologic zones within the megafan: a meander belt in the upper fan and a distributary fan lobe in the middle/lower fan. Avulsion is hindered by entrenchment in the meander belt. Downstream of the intersection point, the river acquires distributary and anastomosing pattern, the stream discharge progressively decreases and the Taquari River becomes narrow and shallow toward the Paraguay River plain. Within the distributary fan lobe, avulsion is a natural consequence of crevasses in the natural levees. Many channel avulsions have occurred during the last decades and documented cases show that significant channel changes may take place in a few years. Avulsion is a natural phenomenon in the evolution of the Taquari alluvial fan, but is now accelerated by human activities in the catchment area. Keywords: fluvial megafan, avulsion, Taquari River, Pantanal, changing river 1. Introdução O rio Taquari, outrora importante via navegável na planície do Pantanal, é hoje pouco profundo com muitas barras no leito. Processos de avulsão tornaram-se frequentes, causando mudanças no curso do rio e frequentes inundações de áreas antes raramente inundáveis. Tais fenômenos vêm causando perplexidade na população local e em proprietários de terras, que clamam por medidas mitigadoras de riscos geológicos. A anunciada morte do rio Taquari é tema recorrente, assim como propostas de medidas para manter o seu leito estável e navegável, reduzindo inundações no médio e baixo cursos do rio. Muitas vezes, relatos de antigos moradores transmitem a falsa idéia de que tudo era antes imutável e de que agora, devido à ação do homem, o Pantanal está sofrendo modificações dramáticas e catastróficas. São objetivos desta contribuição: 1) enfatizar a natureza mutante do rio Taquari sob a ótica da dinâmica dos sistemas de megaleques fluviais; 2) discutir os fatores autogênicos causadores das mudanças; 3) caracterizar o fenômeno que desencadeia o processo de mudança de curso do rio, ou seja, a avulsão fluvial; 4) mostrar mudanças recentes no curso do rio; 5) discutir aspectos da interferência antrópica no sistema natural. 2. Natureza mutante dos megaleques fluviais O Pantanal é uma bacia sedimentar ativa, que está sendo preenchida por um amplo trato deposicional dominado por sedimentação aluvial, onde o Paraguai é o rio-tronco coletor de vários megaleques fluviais, sistemas que distribuem na planície as águas oriundas dos planaltos adjacentes (Assine, 2004). Dentre os vários megaleques fluviais existentes no Pantanal, o do Taquari é sui generis pois apresenta geometria aproximadamente circular e diâmetro de cerca de 250 km, ocupando uma área de aproximadamente km 2, o que corresponde a cerca de 37% da área total do Pantanal. Possui dimensão superior às dos megaleques do rio Kosi na Índia (Singh et al., 1993) e do rio Okavango em Botswana (Stanistreet et al., 1993), modelos de megaleques aluviais utilizados na literatura internacional. A dinâmica sedimentar do megaleque é caracterizada pela construção e abandono de lobos deposicionais, cuja existência é testemunhada por complexa rede de paleocanais distributários (Assine et al., 1997). A paisagem atual do megaleque do Taquari é muito diversificada, coexistindo formas recentes e reliqueares, estas últimas produzidas por processos aluviais e eólicos, que testemunham uma complexa evolução geológica que remonta ao Pleistoceno (Almeida, 1945; Tricart, 1982; Ab Saber, 1988; Assine, 2003; Soares et al., 2003; Assine & Soares, 2004). O rio Taquari corre hoje em dois compartimentos geomorfológicos distintos dentro do Pantanal, tanto em termos de foma e dimensão, quanto de processos de transporte e deposição 1035

3 de sedimentos (Assine, 2003; Assine, 2005): 1) um cinturão estreito de meandros na porção superior do leque; e 2) um lobo distributário atual em suas porções média/inferior. O lobo distributário atual representa o principal sítio de sedimentação atual no megaleque do Taquari. Além do canal principal, há um grande número de canais distributários na planície de inundação, que servem de caminhos preferenciais de fluxo durante o início das cheias e de canais de vazante que drenam o sistema quando as águas baixam após o período das inundações. Os canais bifurcam-se e se interconectam várias vezes na planície, isolando áreas vegetadas entre os canais, o que permite considerar padrão de rio anastomosado na planície de inundação (Souza et al., 2002; Assine et al, 2005). As mudanças no curso do rio decorrem do fato de que sistemas fluviais, como o do megaleque do rio Taquari, são sistemas naturais auto-reguladores, ou seja, reagem às alterações das variáveis ambientais na tentativa de retornar às condições de equilíbrio. Para entender sua dinâmica, é necessário equacionar corretamente como e em que medida atuam simultaneamente fatores externos ao sistema (alogênicos), como movimentos tectônicos e flutuações climáticas, e fatores inerentes ao sistema (autogênicos), como a dinâmica de construção e de abandono de lobos distributários deposicionais. Processos autogênicos atuam como reguladores, respondendo às mudanças do ambiente para que o sistema volte a funcionar novamente em equilíbrio. No Pantanal, são processos responsáveis pela transferência de matéria de terrenos posicionados acima do nível de base para locais onde espaço de acomodação foi criado, ajustando o balanço de massa através de processos conjugados de erosão e sedimentação. Diversos fatores, tais como o escoamento superficial da água (velocidade, descarga e tipos de fluxo), infiltração e escoamento subterrâneos, tempo de residência da água no sistema, flutuação do nível freático, tipos de transporte dos sedimentos (fluxos canalizados e em lençol), deposição dos sedimentos no leito, processos sedimentares nas planícies de inundação, avulsão e divergência dos canais, devem ser considerados em conjunto na análise de como atuam os processos autogênicos. 3. Avulsão fluvial como causa das mudanças no Taquari O fenômeno de avulsão fluvial compreende um conjunto de processos que causa mudança significativa no curso de um rio. Avulsão ocorre sobretudo em rios situados em sítios de sedimentação ativa. Os processos decorrem de fatores inerentes ao próprio sistema deposicional e são distintos dos processos de captura fluvial. Avulsão é muito comum em sistemas distributários como megaleques fluviais, nos quais o rio principal não deriva lateral e progressivamente na planície, mas muda bruscamente de posição para pontos antes fora do domínio do canal. Avusão é fenômeno comum na evolução do megaleque do Taquari, deslocando sedimentos para áreas com espaço de acomodação disponível e promovendo, assim, o preenchimento sedimentar da bacia (Assine, 2005; Assine et al., 2005). A avulsão inicia-se com rompimento (crevasse) de diques marginais e progradação sedimentar (crevasse splays) em direção às áreas baixas adjacentes, que ficam inundadas durante a época das cheias. Os pontos de rompimento dos diques marginais são conhecidos pela comunidade que vive no Pantanal como arrombados. Durante as cheias, parte da água passa a fluir, através dos arrombados, para a a planície de inundação e, desta forma, o canal pode se dividir dando origem a um distributário. Caso o fenômeno de avulsão se complete, com o abandono do antigo canal, ocorre uma mudança significativa no curso do rio. Na porção superior do leque do Taquari, o rio corre confinado dentro do cinturão de meandros. Mudanças de curso, nesta área, restringem-se à migração lateral e ao recortamento de meandros (neck cutoff), sem mudanças significativas na paisagem. No cinturão de 1036

4 meandros não há perda significativa de água durante as cheias, porque os processos de rompimento dos diques marginais ocorrem apenas dentro do cinturão de meandros. Devido a isso, as medidas de vazão nas estações fluviométricas de Coxim e de São Gonçalo, situadas, respectivamente no início e no final do cinturão de meandros, são semelhantes. Em contraposição, no lobo distributário atual a descarga fluvial diminui para jusante, o que causa estreitamento e diminuição da profundidade do canal em direção à planície do rio Paraguai. A redução na vazão do rio Taquari é evidenciada pelas séries históricas de medidas das estações fluviométricas de São Gonçalo e de Porto Rolon, a primeira situada nas proximidades do ápice e a segunda dentro do lobo distributário atual. No período das cheias, a vazão é significativamente menor na estação de Porto Rolon, indicando que houve perda de água para a planície de inundação. A diminuição na vazão do rio no período das cheias não pode ser explicada somente pela perda d água pelo extravasamento sobre os diques marginais. Perda d água para a planície de inundação ocorre também devido ao rompimento de diques marginais (arrombados) e drenagem da água para fora do canal. A perda d água por infiltração e/ou evaporação parece ser reduzida, pois os fluxos observados nas medidas dos períodos de seca em todas as estações são praticamente iguais. Mudanças no curso do rio, decorrentes de fenômentos de avulsão, têm sido frequentes no lobo distributário atual. O fenômeno é desencadeado pelo aporte de sedimentos gerados pela erosão dos solos presentes na bacia de captação situada no planalto. Parte dos sedimentos transportados pelo rio acumula-se progressivamente no seu leito, o que faz com que o canal seja assoreado por agradação. Ao mesmo tempo, diques naturais são formados nas margens do canal, crescendo verticalmente durante as cheias, quando águas carregadas de sedimentos extravasam o canal. A deposição de sedimentos nas margens ocorre com a diminuição da energia de transporte devido ao desconfinamento e à dissipação do fluxo, o que resulta no estaqueamento vertical das fácies. Com o tempo, o complexo canal/dique fica mais alto que as planícies adjacentes. Assim, a tendência natural é de rompimento dos diques marginais durante as cheias, com drenagem das águas e dos sedimentos carreados para a planície de inundação, onde um novo canal pode se estabelecer. 4. Mudanças recentes no curso do rio Taquari Como não dispomos de mapas históricos detalhados da região do Pantanal, que permitam documentar mudanças nos cursos dos rios, a análise multi-temporal de imagens de satélite e de radar, bem como de fotografias aéreas, tem sido ferramenta imprescindível para documentar mudanças ocorridas no curso dos rios nos últimos 40 anos. O exemplo documentado mais notável é o da avulsão conhecida como Zé da Costa, no baixo curso do rio Taquari. Durante a década de 90, as águas do rio Taquari passaram a ser drenadas para a planície de inundação na margem direita do rio através do arrombado Zé da Costa, dando origem a um novo canal que, progressivamente, passou a ter sua vazão aumentada em detrimento do canal principal, até o abandono completo deste último. Fluindo através do arrombado, as águas do rio Taquari passaram a fluir para oeste, aproveitando os canais do rio Negrinho e do rio Paraguai Mirim. O ocorrido ilustra também um fenômeno típico em sistemas deposicionais aluviais, qual seja, a reocupação de canais preexistentes, ativos ou abandonados. Como resultado, o curso foi significativamente modificado e o rio passou a ter sua confluência com o rio Paraguai a cerca de 30 km acima da antiga foz em Porto da Manga. A mudança no curso do rio foi documentada em detalhe por Padovani et al. (2001). Destaca-se que mudanças mais expressivas estão em processo no rio Taquari, pois rompimentos de diques marginais vêm ocorrendo nas proximidades da fazenda Caronal nos 1037

5 últimos quinze anos. Trata-se de área de mudança no gradiente topográfico, onde se situa o ponto de intersecção do megaleque, no limite entre o cinturão de meandros e o lobo distributário atual. A jusante do ponto de intersecção, o canal vem sendo palco de rápida agradação, o que se traduz na redução de sua profundidade, na emergência de barras arenosas, no rompimento dos diques marginais e na formação de canais distributários na planície de inundação. As águas que saem do canal principal, pelos arrombados existentes nos diques marginais, formaram uma rede de canais anastomosados na margem direita do rio Taquari. As águas estão sendo captadas para esta área mais baixa do lobo distributário atual, já que o complexo canal/dique está em posição topográfica mais alta (Porsani et al., 2005). O estabelecimento de um novo curso está sendo facilitado pela existência de um importante canal secundário a norte do leito atual do rio Taquari. Verifica-se também neste caso, a repetição do fenômeno de reocupação de antigos canais distributários, que de abandonados passam a ser novamente ativos com a evolução do sistema deposicional. É bastante provável, desde que não haja interferência humana, que o rio definitivamente abandone seu antigo curso, indo desaguar no rio Paraguai muito a norte, nas proximidades da Lagoa Vermelha, cerca de 100 km de sua antiga foz em Porto da Manga. 5. Interferência antrópica no sistema natural Mudanças bruscas de curso são a tônica na dinâmica sedimentar do rio Taquari em seu baixo curso. Abandono e reocupação de canais na porção distal do rio correspondem, em pequena escala, ao que ocorre no leque como um todo. Paleocanais, visíveis em imagens de satélite, testemunham uma história de abandono e construção de lobos dentro do leque, mostrando que o rio Taquari é, por natureza, mutante (Assine, 2003). O fenômeno de avulsão no megaleque do Taquari está agora acelerado pelo aumento da taxa de suprimento sedimentar. Sedimentação dentro do canal ocorre principalmente abaixo do ponto de intersecção do megaleque, onde muda o gradiente topográfico do rio Taquari e inicia-se o lobo distributário atual. A velocidade com que as mudanças de curso ocorrem é função da descarga fluvial e do volume de sedimento disponível no canal, fatores que vêm experimentando incremento nos últimos 25 anos. A aceleração dos processos de erosão nos planaltos tem disponibilizado quantidade maior de sedimentos que passou a ser transportada pelo rio Taquari em direção à planície do Pantanal. O aumento na carga sedimentar transportada pelo rio pode ser decorrência de fatores relacionados aos ciclos climáticos. Séries de dados pluviométricos existentes mostram elevação na precipitação atmosférica a partir de 1975 (Galdino et al., 1997), o que é consistente com as medidas de descarga fluvial da estação de Ladário, que mostram aumento na vazão do rio Paraguai a partir de Não se deve desconsiderar, porém, a existência de fatores relacionados à atuação de um novo agente externo ao sistema, que promove erosão e sedimentação de forma acelerada: o homem. Empreendimentos agropastoris nas áreas de planalto a leste têm causado aumento na taxa de erosão do solo e no volume de sedimentos transportados pelo rio, acelerando a velocidade com que os processos de avulsão ocorrem dentro da planície do Pantanal. De outra parte, iniciativas têm sido tomadas no sentido contrário à natureza avulsiva do rio Taquari. Neste aspecto, merece ser destacado o fechamento de arrombados, atividade que têm como objetivo impedir que o rio siga um novo curso e que propriedades sejam inundadas. Procura-se, assim, evitar que ocorra a morte do rio Taquari. Interferência mais significativa está relacionada à dragagem do rio e recomposição de seus diques marginais. Como ressaltado por Sinha (1998) em seu estudo sobre sistemas aluviais da Índia, a reconstrução dos bancos dos rios é uma solução provisória para a 1038

6 mitigação de inundações em megaleques. Intervenções humanas precipitadas podem originar novos problemas, por isso antes de tudo é necessário dispor de mais dados e informações, e melhor compreender como os sistemas avulsivos funcionam. Como enfatizado por Richards et al. (1993), o comportamento do canal fluvial é uma resposta do funcionamento do sistema aluvial como um todo. É difícil prever quais serão as consequências de interferências antrópicas de grande magnitude. Para a ocupação humana e para a realização de grandes obras em uma área tão sensível a mudanças, estudos multidisciplinares são fundamentais, porque somente a análise sistêmica permitirá entender o funcionamento do megaleque do Taquari como sistema deposicional. A ação do homem pode retardar e, mesmo, evitar mudanças no curso do rio Taquari por meio da atuação direta no canal, seja promovendo o fechamento de arrombados nos diques marginais, seja dragando o leito. O rio poderá permanecer vivo, ou seja, não mudar seu curso, mas as atividades de dragagem e manutenção dos bancos marginais deverão ser permanentes. Por último, chama-se a atenção para o fato de que as avulsões podem ser fenômenos de rejuvenescimento do rio e do ecossistema. Mas, as mudanças no curso têm sempre consequências sócio-econômicas, dificultando o uso e a ocupação da área. Decisões devem ser tomadas obviamente, mas há dificuldade em se saber quais serão as contas a pagar, tanto em termos econômicos quanto ecológicos. 6. Conclusão A interferência antrópica na bacia hidrográfica do Taquari é crescente. Por isso, atitudes e práticas devem ser repensadas pelos órgãos públicos e pela sociedade em geral, tendo por objetivo a sustentabilidade da região, compatibilizando desenvolvimento, preservação e conservação. Por outro lado, trata-se de visão reducionista considerar que as mudanças ambientais no Taquari são, única e exclusivamente, produtos da ação humana. Muito pelo contrário, como ressaltado anteriormente, o rio Taquari é mutante por natureza, ou seja, divaga continuamente na planície, mudando seu leito e traçando novos cursos ao longo do tempo. Muitas mudanças ambientais ocorreram antes da colonização e continuarão a ocorrer independentemente da ação do homem. O estudo da evolução fisiográfica do Pantanal revela que surpreendentes modificações paleoidrológicas e paleoclimáticas vêm ocorrendo desde o Pleistoceno. Muitas das geoformas deposicionais existentes na planície atual são feições relictas, registro de paisagens produzidas em condições diversas das atuais, com tendência de mudança inexorável, talvez previsível. 7. Agradecimentos Agradeço à Comissão Organizadora do Geopantanal pelo convite para participar do Geopantanal 2009; ao geógrafo Sidney Kuerten pela leitura crítica do texto e sugestões apresentadas; à FAPESP pelo apoio às minhas pesquisas no Pantanal (processo 2007/ ); e ao CNPq pela concessão de bolsa de produtividade em pesquisa (processo /2006-2). 8. Referências Ab Sáber, A. N. O Pantanal Mato-Grossense e a teoria dos refúgios. Revista Brasileira de Geografia, 50: 9-57, Almeida, F. F. M. Geologia do sudoeste Matogrossense. Boletim do DNPM/DGM, 116: 1-118,

7 Assine, M. L. Sedimentação na Bacia do Pantanal Mato-Grossense, Centro-Oeste do Brasil. Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Tese de Livre-Docência, 106p, Assine, M. L. A Bacia Sedimentar do Pantanal Mato-Grossense. In: Mantesso Neto, V.; Bartorelli, A.; Carneiro, C. D. R.; Brito Neves, B. B. (eds.) Geologia do Continente Sul-Americano: Evolução da Obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo, Beca, p Assine, M. L. River avulsions on the Taquari megafan, Pantanal wetland, Brazil. Geomorphology, v. 70, p Assine, M. L. & Soares, P. C. Quaternary of the Pantanal, west-central Brazil. Quaternary International, 114: 23-34, Assine, M. L.; Soares, P. C.; Angulo, R. J. Construção e abandono de lobos na evolução do leque do rio Taquari, Pantanal Mato-grossense. In: Abequa, 6º Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário, Curitiba, Resumos Expandidos, , Assine, M. L.; Padovani, C. R.; Zacharias, A. A.; Angulo, R. J.; Souza, M. C. Compartimentação geomorfológica, processos de avulsão fluvial e mudanças de curso do Rio Taquari, Pantanal Mato-Grossense. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 6, p , Galdino, S., Clarke, R.T., Padovani, C.R., Soriano, B.M.A., Vieira, L.M., Evolução do regime hidrológico na planície do baixo curso do rio Taquari Pantanal. In: 12º Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Anais, Vitória, Brasil, p , Padovani, C. R.; Pontara, R. C. P.; Pereira, J. G. Mudanças recentes de leito no baixo curso do rio Taquari, no Pantanal Mato-grossense. Boletim Paranaense de Geociências, 49: 33-38, Porsani, J. L.; Assine, M. L.; Moutinho, L. Application of GPR in the Study of a Modern Alluvial Megafan: The Case of the Taquari River in Pantanal Wetland, West-Central Brazil. Subsurface Sensing Technologies and Applications, 6: , Richards, K., Chandra, S., Friend, P.F. Avulsive channel systems: characteristics and examples. In: Best, J.L., Bristow, C.S. (Eds.), Braided rivers. Geological Society, London, Special Publication 75, p , Singh, H.; Parkash, B.; Gohain, K. Facies analysis of the Kosi megafan deposits. Sedimentary Geology, 85: , Sinha, R. On the controls of fluvial hazards in the north Bihar plains, eastern India. In: Maund, J.G., Eddleston, M. (Eds.), Geohazards in Engineering Geology. Geological Society, London, Special Publication 15, p , Soares, A. P.; Soares, P. C.; Assine, M. L. Areiais e lagoas do Pantanal, Brasil, herança paleoclimática? Revista Brasileira de Geociências, 33(2): , Souza, O.C., Araujo, M.R., Mertes, L.A.K. Form and process along the Taquari River alluvial fan, Pantanal, Brazil. Z. Geomorph. N. F. 129 (Suppl): , Stanistreet, I. G. & McCarthy, T. S. The Okavango Fan and the classification of subaerial fan systems. Sedimentary Geology, 85: , Tricart, J. El Pantanal: un ejemplo del impacto geomorfologico sobre el ambiente. Informaciones Geograficas (Chile), 29: 81-97,

NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS

NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS EDNA MARIA FACINCANI CPAq-UFMS Maio 2010 1. INTRODUÇÃO A Bacia do Pantanal é a maior bacia sedimentar interior ativa do Brasil,

Leia mais

45 mm PLANÍCIE INTERLEQUE DO RIO NEGRO, PANTANAL MATO-GROSSENSE

45 mm PLANÍCIE INTERLEQUE DO RIO NEGRO, PANTANAL MATO-GROSSENSE PLANÍCIE INTERLEQUE DO RIO NEGRO, PANTANAL MATO-GROSSENSE Deborah Mendes 1, 2 ; Mario Luis Assine 2 mendesdh@gmail.com 1 Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM Rua Costa, 55, Consolação, São Paulo

Leia mais

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO ELABORAÇÃO Dezembro / 2013 Sumário 1 Introdução... 3 2- ABORDAGEM TEÓRICA - SISTEMA DEPOSICIONAL FLUVIAL MEANDRANTE... 3 3 TRABALH

Leia mais

Projeto de Escopo de Trabalho de Estudo Preparatório para o Projeto de Prevenção de Desastres e medidas mitigadoras para Bacia do Rio Itajaí

Projeto de Escopo de Trabalho de Estudo Preparatório para o Projeto de Prevenção de Desastres e medidas mitigadoras para Bacia do Rio Itajaí Anexo 1 Projeto de Escopo de Trabalho de Estudo Preparatório para o Projeto de Prevenção de Desastres e medidas mitigadoras para Bacia do Rio Itajaí 1. Contexto As pessoas que vivem na Bacia do Rio Itajaí

Leia mais

Lobos deposicionais na evolução do megaleque do rio Taquari, Pantanal Mato-grossense

Lobos deposicionais na evolução do megaleque do rio Taquari, Pantanal Mato-grossense Lobos deposicionais na evolução do megaleque do rio Taquari, Pantanal Mato-grossense Hiran Zani 1 Mario Luis Assine 2 Bruno César Araújo 3 Eder Renato Merino 3 Aguinaldo Silva 1 Edna Maria Fancicani 1

Leia mais

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11. Profº André Tomasini

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11. Profº André Tomasini TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11 Profº André Tomasini ÁGUAS CONTINENTAIS Os oceanos e mares cobrem 2/3 da superfície do planeta. Águas Oceânicas : Abrange oceanos e mares. Águas Continentais: Rios,

Leia mais

Compartimentação geomorfológica do rio Paraguai na borda norte do Pantanal, município de Cáceres, MT

Compartimentação geomorfológica do rio Paraguai na borda norte do Pantanal, município de Cáceres, MT Compartimentação geomorfológica do rio Paraguai na borda norte do Pantanal, município de Cáceres, MT Aguinaldo Silva 1 Mario Luis Assine 2 Edvard E. de Souza Filho 3 Sandra Baptista da Cunha 4 Hiran Zani

Leia mais

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura

Leia mais

3 - Bacias Hidrográficas

3 - Bacias Hidrográficas 3 - Bacias Hidrográficas A bacia hidrográfica é uma região definida topograficamente, drenada por um curso d água ou um sistema interconectado por cursos d água tal qual toda vazão efluente seja descarregada

Leia mais

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Alcançar e manter índices ótimos de produtividade florestal é o objetivo principal do manejo

Leia mais

ANEXO 6 Análise de Antropismo nas Unidades de Manejo Florestal

ANEXO 6 Análise de Antropismo nas Unidades de Manejo Florestal ANEXO 6 Análise de Antropismo nas Unidades de Manejo Florestal Análise de imagens processadas pelo sistema DETEX e PRODES para detecção de desmatamento e da intervenção seletiva nas Unidades de Manejo

Leia mais

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO UM JOGO BINOMIAL São muitos os casos de aplicação, no cotidiano de cada um de nós, dos conceitos de probabilidade. Afinal, o mundo é probabilístico, não determinístico; a natureza acontece

Leia mais

ABORDAGEM METODOLÓGICA EM GEOGRAFIA: A PESQUISA DE CAMPO*

ABORDAGEM METODOLÓGICA EM GEOGRAFIA: A PESQUISA DE CAMPO* ABORDAGEM METODOLÓGICA EM GEOGRAFIA: A PESQUISA DE CAMPO* Agostinho Paula Brito CAVALCANTI Pós-Doutor, Departamento de Geografia (UFPI) agos@ufpi.br RESUMO O presente trabalho tem por objetivo uma abordagem

Leia mais

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Formação dos Solos Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello

Leia mais

NOVO MAPA NO BRASIL?

NOVO MAPA NO BRASIL? NOVO MAPA NO BRASIL? Como pode acontecer A reconfiguração do mapa do Brasil com os novos Estados e Territórios só será possível após a aprovação em plebiscitos, pelos poderes constituídos dos respectivos

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMENTA O presente estudo tem por finalidade abordar o comportamento recente das pequenas empresas na

Leia mais

Gestão ambiental e gerenciamento de resíduos. Prof. ª Karen Wrobel Straub

Gestão ambiental e gerenciamento de resíduos. Prof. ª Karen Wrobel Straub Gestão ambiental e gerenciamento de resíduos Prof. ª Karen Wrobel Straub MEIO AMBIENTE De acordo com a definição contida na norma NBR ISO 14001:1996- Sistemas de Gestão Ambiental Meio ambiente é a circunvizinhança

Leia mais

Teoria dos erros em medições

Teoria dos erros em medições Teoria dos erros em medições Medições Podemos obter medidas diretamente e indiretamente. Diretas - quando o aparelho ( instrumento ) pode ser aplicado no terreno. Indireta - quando se obtêm a medição após

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DELIBERAÇÃO Nº 82, DE 11 DE MAIO DE 2012 O DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO, tendo em vista a decisão tomada em sua 257ª Reunião Extraordinária, realizada em 11 de maio de 2012, e considerando

Leia mais

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave RESUMO - Esse artigo realiza uma análise descritiva

Leia mais

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros?

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? José Luís Oreiro * O Banco Central do Brasil iniciou o recente ciclo de flexibilização da política

Leia mais

Compartimentação geomorfológica do leque fluvial do rio Negro, borda sudeste da Bacia do Pantanal (MS)

Compartimentação geomorfológica do leque fluvial do rio Negro, borda sudeste da Bacia do Pantanal (MS) Revista Brasileira de Geociências Bruna Medeiros Cordeiro et al. 40(2): 175-183, junho de 2010 Compartimentação geomorfológica do leque fluvial do rio Negro, borda sudeste da Bacia do Pantanal (MS) Bruna

Leia mais

CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA

CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA 203 CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA INTRODUÇÃO ¹ Elias Barbosa de Lima filho ² Dr. Flamarion Dutra Alves ¹ eliasbarbosalima141@gmail.com

Leia mais

DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO. Sila Carneiro da Silva 1

DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO. Sila Carneiro da Silva 1 DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO Sila Carneiro da Silva 1 O interesse pela produção animal em pastagens tem crescido bastante nos últimos

Leia mais

ANÁLISE DOS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS DO MÉDIO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-RJ.

ANÁLISE DOS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS DO MÉDIO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-RJ. ANÁLISE DOS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS DO MÉDIO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-RJ. ANGEL LOO 1 e CLIBSON ALVES DOS SANTOS 2 angeel.loo@hotmail.com, clibsonsantos@gmail.com 1 Estudante

Leia mais

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte Magda Cercan Junho/2013 São Paulo Magda Cercan Garcia Tecnôloga Mecânica em Processos de Produção e Projetos de Máquinas pela Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Relatório elaborado pela. ONG Sustentabilidade e Participação

Relatório elaborado pela. ONG Sustentabilidade e Participação CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ORGÃOS - FESO Centro de Ciência e Tecnologia - CCT Curso de Engenharia de Produção NAI - Núcleo de Atividades Complementares Relatório elaborado pela ONG Sustentabilidade

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CAMPO LARGO, 15 DE ABRIL DE 2013 Cartografia Cartografia é o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado

Leia mais

Entrevista com o Prof. José Sérgio Fonseca de Carvalho

Entrevista com o Prof. José Sérgio Fonseca de Carvalho Entrevista com o Prof. José Sérgio Fonseca de Carvalho Projeto Revoluções - Como podemos explicar a relação entre educação e direitos humanos? Prof. José Sérgio - Trata-se aqui de uma relação dupla e complementar.

Leia mais

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra APLICAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE REALISMO DERIVADOS DE IMAGEM DE SATÉLITE NA REALIDADE VIRTUAL Juliana Moulin Fosse - jumoulin@ufpr.br Mosar

Leia mais

Mudanças Climáticas e Desertificação: Implicações para o Nordeste. Antonio R. Magalhães Agosto 2007

Mudanças Climáticas e Desertificação: Implicações para o Nordeste. Antonio R. Magalhães Agosto 2007 Mudanças Climáticas e Desertificação: Implicações para o Nordeste Antonio R. Magalhães Agosto 2007 ROTEIRO Introdução Definições Cenários Impactos Adaptação e Mitigação Vulnerabilidade Desenvolvimento

Leia mais

Instrução Normativa do Programa de Pós-Graduação em Administração: Mestrado Profissional

Instrução Normativa do Programa de Pós-Graduação em Administração: Mestrado Profissional Instrução Normativa do Programa de Pós-Graduação em Administração: Mestrado Profissional Instrução Normativa PPGA nº 05 de 05/04/2016 Aprova as Normas para Apresentação da Dissertação do Programa de Pós-graduação

Leia mais

Cronologia relativa de eventos deposicionais no megaleque do rio Taquari revelada por hipsometria

Cronologia relativa de eventos deposicionais no megaleque do rio Taquari revelada por hipsometria Cronologia relativa de eventos deposicionais no megaleque do rio Taquari revelada por hipsometria Andrades Filho, C.O. (USP) ; Zani, H. (INPE) RESUMO Este estudo apresenta a aplicação da curva e integral

Leia mais

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA QUESTÃO 1) Utilize as informações do texto abaixo para responder às questões que o seguem. Uma máquina simples para bombear água: A RODA D ÁGUA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Jaiana Cirino dos Santos Graduanda de Pedagogia CFP / UFCG jaianacz@hotmail.com Alzenira Cândida Alves Graduanda de Pedagogia CFP /UFCG

Leia mais

Carlos R. Padovani 1 Rosangela C. P. Pontara 2 Joelson G. Pereira 2 RESUMO

Carlos R. Padovani 1 Rosangela C. P. Pontara 2 Joelson G. Pereira 2 RESUMO MUDANÇAS RECENTES DE LEITO NO BAIXO CURSO DO RIO TAQUARI, NO PANTANAL MATO-GROSSENSE RECENT CHANGES IN THE LOWER COURSE OF TAQUARI RIVER IN THE PANTANAL, BRAZIL Carlos R. Padovani 1 Rosangela C. P. Pontara

Leia mais

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 GT - Atividade Docente avaliação, valorização do ensino e carreira / diretrizes gerais. Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 O documento mestre conceitual que apresentamos tem a função

Leia mais

1Por que o Sistema CNDL está promovendo uma reestruturação no seu modelo de governança?

1Por que o Sistema CNDL está promovendo uma reestruturação no seu modelo de governança? 1Por que o Sistema CNDL está promovendo uma reestruturação no seu modelo de governança? Porque o Sistema CNDL possui uma grande rede de representação do segmento varejista, com limitações que prejudicam

Leia mais

EDITAL PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS NO III CURSO DE EXTENSÃO SOBRE O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO DO IFMG

EDITAL PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS NO III CURSO DE EXTENSÃO SOBRE O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO DO IFMG EDITAL PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS NO III CURSO DE EXTENSÃO SOBRE O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO DO IFMG 1. DO OBJETIVO Promover concurso de trabalhos a serem apresentados nas formas de pôster

Leia mais

2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL. 2.2 Conceito de Planejamento Ambiental

2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL. 2.2 Conceito de Planejamento Ambiental 2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL A crescente degradação das bacias hidrográficas evidencia a necessidade de se viabilizar um planejamento ambiental que garanta efetivamente a resolução dos problemas e conflitos

Leia mais

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI Grizio-orita, E.V. 1 ; Souza Filho, E.E. 2 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Email:edineia_grizio@hotmail.com; 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Leia mais

Redação Publicitária reflexões sobre teoria e prática 1

Redação Publicitária reflexões sobre teoria e prática 1 Redação Publicitária reflexões sobre teoria e prática 1 AUTOR: MAGOGA, Bernardo CURSO: Comunicação Social Publicidade e Propaganda/Unifra, Santa Maria, RS OBRA: MARTINS, Jorge S. Redação publicitária Teoria

Leia mais

Biologia Professor: Rubens Oda 6/10/2014

Biologia Professor: Rubens Oda 6/10/2014 1. Se a exploração descontrolada e predatória verificada atualmente continuar por mais alguns anos, pode-se antecipar a extinção do mogno. Essa madeira já desapareceu de extensas áreas do Pará, de Mato

Leia mais

4 Contextualização das Escolas Pesquisadas

4 Contextualização das Escolas Pesquisadas 4 Contextualização das Escolas Pesquisadas Neste capítulo são apresentadas as Escolas C, D e E em relação ao contexto geográfico no qual estão inseridas, à caracterização da área ocupada pelas instituições

Leia mais

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO Palavras-chave: Identidade do Pedagogo. Formação de Professores. Licenciatura em Pedagogia. LDB 9394/96. Introdução Este trabalho

Leia mais

Acordo de Acionistas. do Grupo CPFL Energia. Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A.

Acordo de Acionistas. do Grupo CPFL Energia. Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A. Acordo de Acionistas Política de da Investimento CPFL Energia Social S.A. do Grupo CPFL Energia Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A. 1 Sumário 1. Introdução 3 2. Objetivo 4 3. Âmbito

Leia mais

1 Introdução. 1.1. Objeto do estudo e o problema de pesquisa

1 Introdução. 1.1. Objeto do estudo e o problema de pesquisa 1 Introdução Este capítulo irá descrever o objeto do estudo, o problema de pesquisa a ser estudado, o objetivo do estudo, sua delimitação e sua limitação. 1.1. Objeto do estudo e o problema de pesquisa

Leia mais

Atividade de revisão do 1º semestre de 2009 e autoavaliação de recuperação

Atividade de revisão do 1º semestre de 2009 e autoavaliação de recuperação Física Atividade 3 os anos Glorinha ago/09 Nome: Nº: Turma: Atividade de revisão do 1º semestre de 2009 e autoavaliação de recuperação Essa atividade tem o objetivo de revisar alguns conceitos estudados

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA COMPOSIÇÃO QUÍMICA COMPLEXA Está representada por: Substâncias inorgânicas: água e sais minerais. Substâncias orgânicas (possuem o carbono como elemento

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO.

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. Silveira, Priscila Silva; Valner Brusamarello. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 103 - CEP: 90035-190 Porto

Leia mais

Impactos das mudanças climáticas em cidades brasileiras

Impactos das mudanças climáticas em cidades brasileiras Impactos das mudanças climáticas em cidades brasileiras Wagner Costa Ribeiro Depto. de Geografia, IEA e PROCAM Universidade de São Paulo Objetivos Sugerir ações para a adaptação às mudanças climáticas

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

Inclusão de pessoas com deficiência no mercado trabalho: implicações da baixa escolarização

Inclusão de pessoas com deficiência no mercado trabalho: implicações da baixa escolarização Inclusão de pessoas com deficiência no mercado trabalho: implicações da baixa escolarização Suelen Moraes de Lorenzo 1 e-mail: suelen.lorenzo@gmail.com Amabriane da Silva Oliveira e-mail: amabriane@r7.com

Leia mais

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ - EAJ CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA Projeto das Disciplinas de Sistemas Operacionais de Redes e Projeto de Redes Implementação de um

Leia mais

É a superfície coberta por água o que corresponde a 70% da mesma; Encontrada em: - Oceanos; - Mares; - Águas continentais (rios, lagos e geleiras);

É a superfície coberta por água o que corresponde a 70% da mesma; Encontrada em: - Oceanos; - Mares; - Águas continentais (rios, lagos e geleiras); É a superfície coberta por água o que corresponde a 70% da mesma; Encontrada em: - Oceanos; - Mares; - Águas continentais (rios, lagos e geleiras); - 97,5% é água salgada - 2,5% apenas é água doce Distribuição:

Leia mais

Santos, M.L.dos / Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 6, Nº 1 (2005) 85-96

Santos, M.L.dos / Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 6, Nº 1 (2005) 85-96 Santos, M.L.dos / Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 6, Nº 1 (2005) 85-96 Figura 1. Localização da área estudada no Noroeste do Estado do Paraná, Região Sul do Brasil. A figura mostra o desenvolvimento

Leia mais

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE 1. Introdução deve ser aplicado: O IAS 8 Accounting

Leia mais

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar 9 Considerações finais A partir da análise dos dados coletados nessa pesquisa algumas considerações finais se fazem pertinentes em relação às questões iniciais levantadas nesta pesquisa. 9.1 Identidade

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Cálculo (pedra) da vesícula. Quem pode ter pedra (cálculo) na vesícula? Pedra ou calculo da vesícula e uma doença bastante comum.

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Fonte de Informação Experiências Exitosas de Gestão Estratégica e Participativa nas instâncias do SUS

TERMO DE REFERÊNCIA. Fonte de Informação Experiências Exitosas de Gestão Estratégica e Participativa nas instâncias do SUS TERMO DE REFERÊNCIA Fonte de Informação Eperiências Eitosas de Gestão Estratégica e Participativa nas instâncias do SUS 1. Nome do Projeto - conteto: Biblioteca Virtual em Saúde Pública, biênio 2006/2007

Leia mais

FOTOGRAFIA NA LATA: CRIATIVIDADE COM PINHOLE, MARMORIZAÇÃO E BLOG PARA AS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA

FOTOGRAFIA NA LATA: CRIATIVIDADE COM PINHOLE, MARMORIZAÇÃO E BLOG PARA AS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA FOTOGRAFIA NA LATA: CRIATIVIDADE COM PINHOLE, MARMORIZAÇÃO E BLOG PARA AS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA Prof. Dr. Daniel Flores- Universidade Federal de Santa Maria Prof. Dr.

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Conteúdo

GESTÃO AMBIENTAL. Conteúdo 04/09/2012 1 / 9 Conteúdo 1. PARTES INTERESSADAS (STAKEHOLDERS)... 2 2. OPINIÃO POR PARTE DOS STAKEHOLDERS DE ALGUMA ÁREA QUE SE ENQUADRE NO CONCEITO DE FAVC.... 2 3. DAS REGIÕES RIBEIRÃO BRANCO, ITAPEVA,

Leia mais

INCLUSÃO SOCIAL DO DEFICIENTE POR MEIO DO AMPARO JURÍDICO

INCLUSÃO SOCIAL DO DEFICIENTE POR MEIO DO AMPARO JURÍDICO INCLUSÃO SOCIAL DO DEFICIENTE POR MEIO DO AMPARO JURÍDICO Vanessa Cristina Lourenço Casotti Ferreira da Palma Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação - PPGEdu da Faculdade de

Leia mais

Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB

Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB 21 Outubro 2015 1. Apresentação Diversos fatores têm impactado o crescimento econômico do Brasil desde 2014. A mudança nos preços das

Leia mais

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA I Simpósio Nacional de Educação em Astronomia Rio de Janeiro - 2011 1 A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA Lev Vertchenko 1, Tomás de Aquino Silveira 2 1 PUC-Minas/Mestrado em Ensino

Leia mais

O que esta acontecendo com a Região Metropolitana de São Paulo Análise Socioeconômica Carlos Paiva*

O que esta acontecendo com a Região Metropolitana de São Paulo Análise Socioeconômica Carlos Paiva* O que esta acontecendo com a Região Metropolitana de São Paulo Análise Socioeconômica Carlos Paiva* Com a divulgação da Pesquisa da Mobilidade de São Paulo, com dados de 2012 (OD 2012) pelo Metrô-SP, torna-se

Leia mais

Sistemática dos seres vivos

Sistemática dos seres vivos Sistemática dos seres vivos O mundo vivo é constituído por uma enorme variedade de organismos. Para estudar e compreender tamanha variedade, idd foi necessário agrupar os organismos de acordo com as suas

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 42 Discurso na reunião da Academia

Leia mais

II Congresso Caciopar O Papel da Iniciativa Privada no Desenvolvimento Territorial

II Congresso Caciopar O Papel da Iniciativa Privada no Desenvolvimento Territorial II Congresso Caciopar O Papel da Iniciativa Privada no Desenvolvimento Territorial As Cadeias Propulsivas e sua relação com as demais Atividades do Território Carlos Aguedo Paiva A Pergunta O Oeste Paranaense

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Secundário da Madeira. Tipo de Curso d água Nome Bacia Hidrográfica

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Secundário da Madeira. Tipo de Curso d água Nome Bacia Hidrográfica 1. INFORMAÇÕES GERAIS PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Secundário da Madeira 1.1. Ocorrência Hídrica Tipo de Curso d água Nome Bacia Hidrográfica Distância do empreendimento (m) 1.2.

Leia mais

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1. Técnica cirúrgica corrige não só a região anterior do

Leia mais

Eixo Temático ET-07-010 - Desenvolvimento de Estratégias Didáticas

Eixo Temático ET-07-010 - Desenvolvimento de Estratégias Didáticas 75 Eixo Temático ET-07-010 - Desenvolvimento de Estratégias Didáticas SANEAMENTO BÁSICO E A PERSPECTIVA DA COMUNIDADE COM RELAÇÃO AOS BENEFÍCIOS E IMPACTOS AMBIENTAIS Mara Araújo Ferreira*; Edna Lúcia

Leia mais

2 Segmentação de imagens e Componentes conexas

2 Segmentação de imagens e Componentes conexas Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Departamento Acadêmico de Informática (DAINF) Algoritmos II Professor: Alex Kutzke (alexk@dainf.ct.utfpr.edu.br) Especificação do Primeiro Trabalho Prático

Leia mais

CIÊNCIAS NATURAIS 8º ANO ANO LETIVO 2015/2016 PLANO DE ESTUDOS. O aluno, no final do 8.º ano, deve atingir os objetivos em seguida apresentados:

CIÊNCIAS NATURAIS 8º ANO ANO LETIVO 2015/2016 PLANO DE ESTUDOS. O aluno, no final do 8.º ano, deve atingir os objetivos em seguida apresentados: PLANO DE ESTUDOS O aluno, no final do 8.º ano, deve atingir os objetivos em seguida apresentados: 1.º PERÍODO DOMÍNIO SUBDOMÍNIO / CONTEÚDOS 1. Compreender as condições próprias da Terra que a tornam o

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 5 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Gestão da Qualidade Total; 2. Planejamento; Gestão da Qualidade Total Gestão da Qualidade Total Como vimos na última aula a Gestão da Qualidade

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS Eduardo Lucena C. de Amorim 1 - INTRODUÇÃO IMPACTOS AMBIENTAIS O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado

Leia mais

Os requisitos para aprovação de cursos novos de mestrado deverão ser suficientes, no mínimo, para o conceito 3 (qualificação regular).

Os requisitos para aprovação de cursos novos de mestrado deverão ser suficientes, no mínimo, para o conceito 3 (qualificação regular). Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior FORMULÁRIO - REQUISITOS PARA A CRIAÇÃO DE CURSOS NOVOS IDENTIFICAÇÃO ÁREA DE AVALIAÇÃO: Medicina II PERÍODO DE AVALIAÇÃO: 2007-2009

Leia mais

Todas as crianças, tenham ou não deficiências, têm direito a educação. enhuma criança deve ser considerada ineducável.

Todas as crianças, tenham ou não deficiências, têm direito a educação. enhuma criança deve ser considerada ineducável. TRECHOS DA PALESTRA DE MARIA AMELIA VAMPRÉ XAVIER, DA SEADS E DA FEDERAÇÃO ACIO AL DAS APAES, O ROTARY CLUBE-AEROPORTO, EM 3 DE OVEMBRO DE 2009 SOBRE O TEMA: A SITUAÇÃO DAS CRIA ÇAS O MU DO E SEU DIREITO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO TOR/FNDE/DTI/MEC

Leia mais

Universidade Federal do Ceará 2ª ETAPA PROVA ESPECÍFICA DE GEOGRAFIA PROVA ESPECÍFICA DE GEOGRAFIA. Data: 14.12.2009 Duração: 04 horas CORRETOR 1

Universidade Federal do Ceará 2ª ETAPA PROVA ESPECÍFICA DE GEOGRAFIA PROVA ESPECÍFICA DE GEOGRAFIA. Data: 14.12.2009 Duração: 04 horas CORRETOR 1 1ª AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO FINAL CORRETOR 1 01 02 03 04 05 06 07 08 Reservado à CCV Universidade Federal do Ceará Coordenadoria de Concursos - CCV Comissão do Vestibular Reservado à CCV 2ª ETAPA PROVA ESPECÍFICA

Leia mais

LOGO DO WEBSITE DA FUTURA APP

LOGO DO WEBSITE DA FUTURA APP LOGO DO WEBSITE DA FUTURA APP LexiZi é uma aplicação mobile e web que é simultaneamente uma ferramenta e um serviço. a) Ferramenta É uma ferramenta porque permite a criação de Notas em cada um dos artigos

Leia mais

REGIMENTO DA REVISTA DIÁLOGO EDUCACIONAL

REGIMENTO DA REVISTA DIÁLOGO EDUCACIONAL REGIMENTO DA REVISTA DIÁLOGO EDUCACIONAL Capítulo I Da Revista e sua Sede Art. 1º - A Revista Diálogo Educacional, criada em 2000, é uma publicação periódica do da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Leia mais

GEOGRAFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE GEOGRAFIA

GEOGRAFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE GEOGRAFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE GEOGRAFIA A prova da UFPR 2012 foi adequada e de acordo com a visão moderna de Geografia. Nota-se uma saudável escolha de abordagens na prova: demografia, vegetação, BRICS, orientação,

Leia mais

2. CONCEITUAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PARQUES TECNOLÓGICOS ------------------------------ 3

2. CONCEITUAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PARQUES TECNOLÓGICOS ------------------------------ 3 O DESAFIO DE IMPLANTAR PARQUES TECNOLÓGICOS PARTE 1 ----------------------------------- 3 ALINHANDO EXPECTATIVAS: PARQUES TECNOLÓGICOS SÃO EXCLUSIVOS PARA PESQUISA OU DEVEM ABRIGAR PRODUÇÃO? -------------------------------------------------------------------------

Leia mais

O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS. Curso de Graduação Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação/UNICAMP

O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS. Curso de Graduação Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação/UNICAMP O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS AUGUSTO RONCHINI XIMENES 1 ; ALEXANDRE GIRARDELLO MERLI 1* ; EDUARDO MONTEAGUDO DE CAMPOS 1 ; JOÃO VÍCTOR PIÑÓN PEREIRA DIAS 1

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Mestrado em Ciência da Computação

Universidade Federal de Pernambuco Mestrado em Ciência da Computação Universidade Federal de Pernambuco Mestrado em Ciência da Computação Lista 1 de Introdução a Agentes Inteligentes Bruno Benevides Cavalcante, Rafael Gonçalves Barreira [bbc2 rgb2]@cin.ufpe.br Agentes 1.

Leia mais

EVTEA - H Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das Hidrovias

EVTEA - H Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das Hidrovias EVTEA - H Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das Hidrovias Descrição geral - Trabalho técnico de Economia, Engenharia, Ciências do Meio Ambiente, Estatística, Geografia, Ciências Sociais

Leia mais

Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000.

Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000. Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000. Estabelece que as concessionárias de Serviços públicos de Distribuição, Transmissão ou Geração de energia elétrica, devem aplicar, anualmente, um percentual mínimo

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2004 Ano Base 2001_2002_2003 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA ÁREA DE QUÍMICA 2001/2003

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2004 Ano Base 2001_2002_2003 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA ÁREA DE QUÍMICA 2001/2003 Área de Avaliação: CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA ÁREA DE 2001/2003 I - Proposta do Programa Uma proposta é considerada adequada quando se observa coerência entre a estrutura

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Dr. José Luiz Viana Coutinho Código: 073 Município: Jales Eixo Tecnológico: Recursos Naturais Habilitação Profissional: Habilitação Profissional Técnica

Leia mais

Ao ligar, o equipamento solicita o teste do alto falante SEGURANÇA. Esta é a tela em que você tem a opção de apagar a programação existente, que

Ao ligar, o equipamento solicita o teste do alto falante SEGURANÇA. Esta é a tela em que você tem a opção de apagar a programação existente, que G U I A Colleague Ao ligar, o equipamento solicita o teste do alto falante SEGURANÇA. Esta é a tela em que você tem a opção de apagar a programação existente, que permanece na memória do equipamento por

Leia mais

Regras para publicação Revista Brasileira Militar de Ciências (RBMC)

Regras para publicação Revista Brasileira Militar de Ciências (RBMC) Regras para publicação Revista Brasileira Militar de Ciências (RBMC) A revista aceitará materiais experimentais (com casuística) para publicação no campo relacionado, direta ou indiretamente, à atividade

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

Teste diagnóstico TERRA NO ESPAÇO CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE AMBIENTE. OBSERVAÇÃO: Grelhas de observação. Listas de verificação.

Teste diagnóstico TERRA NO ESPAÇO CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE AMBIENTE. OBSERVAÇÃO: Grelhas de observação. Listas de verificação. ANO: 7º ANO LECTIVO: 2008/2009 p.1/5 TERRA NO ESPAÇO 2 Teste diagnóstico CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE AMBIENTE E - Ciência produto da actividade humana. - Ciência e conhecimento do Universo. - Compreender

Leia mais

Trajetória dos alunos de graduação

Trajetória dos alunos de graduação Março de 2016 Trajetória dos alunos de graduação Decanato de Ensino de Graduação - Universidade de Brasília Mauro Luiz Rabelo Paulo Lima Júnior Motivação e Questão de Pesquisa Em que medida a não diplomação

Leia mais