Percepções dos usuários sobre o Grupo de convivência realizado em um Centro de Convivência - Enfoque da Terapia Ocupacional

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1 Percepções dos usuários sobre o Grupo de convivência realizado em um Centro de Convivência - Enfoque da Terapia Ocupacional Autores: Karina Busnardo, Larissa Louise, Milton Carlos Mariotti, Mônica Macedo Resumo: O Centro de convivência (CECO) é um equipamento da RAPS, inserido no Eixo da Atenção Básica em Saúde, que tem o objetivo de ser um espaço potencializador de produção de vida. Esse trabalho teve como objetivo conhecer quais são as percepções dos usuários sobre o Grupo de convivência desenvolvido no CECO, coordenado por estudantes de Terapia Ocupacional. Método: Esse é um estudo qualitativo de caráter exploratório, teve como fonte de dados o diário de campo das coordenadoras e entrevistas semiestruturadas com cinco usuários, que foram submetidas ao método de análise temática. Resultados: A partir das entrevistas foi possível identificar restrições de participação social e ocupacional dos usuários e a possibilidade de reinserção social a partir do Grupo de convivência. Conclusão: O processo de participação no Grupo de convivência tem o potencial de se tornar um gatilho para a experimentação de atividades de lazer e ampliação da participação social, demonstrando que esse tipo de grupo pode ser um dispositivo que produz inclusão social. Contudo é necessário criar estratégias para que as ações do Grupo e do CECO se aproximem também da população do território. Palavras-chaves: Terapia Ocupacional; Grupo de Convivência; Centro de Convivência e Saúde Mental. Introdução A Portaria n 396, de 07 de julho de 2005, aprova as diretrizes gerais para o Programa de Centros de Convivência e Cultura da Rede de Atenção em Saúde Mental do SUS. Ela define os Centros de Convivência como espaços para fornecer convívio social e sustentação das diferenças na comunidade, que tem como objetivo a construção de laços sociais e inclusão da pessoa com transtornos mentais (BRASIL, Ministério da Saúde, 2005). Na perspectiva de Aleixo (2016), terapeuta ocupacional gestora de um CECO em Campinas, o maior objetivo deste equipamento é a produção da inclusão, da grupalidade, e fabricação de redes sociais por meio da convivência com a diversidade, buscando vivências que criem outras formas possíveis de expressão da vida. Foi na década de 1960 que surgiram os primeiros grupos de convivência no Brasil, tendo por objetivo o preenchimento do tempo livre, com populações de crianças, adolescentes e adultos. Já no campo da saúde mental, Resende (2015) caracteriza a convivência como dispositivo de cuidado, promotora de saúde e que estimula o empoderamento, a singularização, a inserção social e a cidadania. Entendendo que este tipo de grupo terá sempre um viés de acordo com a formação do profissional que o conduz, o objeto de estudo da Terapia ocupacional, a atividade humana, tem o objetivo de ser um agente motivador, onde por meio do fazer (ação, atividade) o sujeito saia da estagnação, tome decisões e possa reconhecer-se como sujeito que cria, atua, reconhece, organiza e gerencia o seu cotidiano concreto, tornando - se um ser ativo (HERNANDEZ, 2015). Esta pesquisa, de caráter exploratório, teve o objetivo de conhecer as percepções de usuários de um Grupo de Convivência a fim de contribuir para a divulgação e construção das

2 possibilidades de intervenção neste tipo de dispositivo da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), como também para a produção de conhecimento na Terapia ocupacional. Resultados e Discussão O Grupo de convivência foi criado a partir da participação das autoras no Projeto de extensão da Universidade Federal de Paraná (UFPR) denominado Centro de Convivência e Saúde Mental: Inclusão e cidadania. A formação do Grupo ocorreu a partir de encaminhamentos dos usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Iniciou em 2015 com encontros pelas manhãs e, a partir de agosto de 2016 com a mudança do horário para o período da tarde, notou-se que os usuários passaram a frequentar o grupo com maior assiduidade. Dos sujeitos entrevistados, quatro são do sexo masculino e uma do feminino, com idade entre 34 e 49 anos. Apenas dois entrevistados ainda frequentam o CAPS. Os discursos dos entrevistados apontaram que a sua vivência cotidiana está restrita a espaços da cidade destinados ao louco, pois o CECO que frequentam não promove o acesso da comunidade em geral nas suas atividades. Quando questionados sobre quais são suas atividades de lazer e se fazem alguma atividade em conjunto com outras pessoas, responderam: U1: Nenhuma, faço nada. Só venho aqui no CECO. Na segunda de manhã eu vou no CAPS, e daí sexta feira eu vou no CAPS de manhã e de tarde. U5: Toda segunda feira de manhã eu faço reunião com psicóloga sobre nossos problemas. U4: Só no CECO. Esta privação pode gerar diversos prejuízos à vida da pessoa com transtorno mental, como afrouxamento dos laços sociais, não reconhecimento de seus direitos e sua cidadania e a não aceitação de seu modo diferente de estar no mundo. O sofrimento mental pode ter potencial limitante, dificultando a comunicação e a interação, levando a fracassos sociais e a dificuldade de realizar atividades simples do dia-a-dia (ANTONACCI; PINHO, 2011). Como nos trechos a seguir: Contou seu diagnóstico espontaneamente, é bipolar, e por causa de crises já desistiu de três faculdades (DIÁRIO DE CAMPO, 2016). Relatou dificuldade de entender valores e dinheiro, não sabe quanto um objeto ou serviço realmente valem. Não entende quanto pagar, cinco ou cinquenta reais. Por isso ela acha que já foi passada para traz algumas vezes (DIÁRIO DE CAMPO, 2016). U1: Eu tinha interesse em fazer curso de corte de cabelo, dai não deu certo, porque por causa da minha doença eu fico tremendo muito, fico com medo de cortar a orelha das pessoas, dai nem fiz.

3 A pessoa com sofrimento mental é vista pela sociedade como alguém incapaz e improdutivo, e o seu lugar no mundo é afastado das pessoas produtivas. Esta condição afeta diversas ocupações, como trabalho e educação, fundamentais para o estabelecimento de uma vida adulta e autônoma, e leva a privação e estagnação da vida. Rodrigues (2003) diz que esta pessoa em sofrimento mental é um sujeito excluído de um fazer próprio. É alguém necessitado de uma potência relacional; onde possa ter outro alguém que possa fazer junto, compartilhar. As falas dos entrevistados sobre o grupo de convivência também evidenciaram a importância da participação social e do estabelecimento de vínculos. U2: Me sinto bem. Ah eu não sei explicar direito, só sei dizer que eu gosto. Eu que geralmente não faço nada em casa, é uma atividade que eu gosto de vim, tudo. Porque se eu ficar em casa, só fico na frente da televisão, fico andando pra lá e pra cá, fico falando sozinho. Fico impaciente em casa sem fazer nada. É uma oportunidade de me descontrair. U5: É muito gratificante quando voltamos a conviver com outras pessoas U3: É interagir, sem discriminação, ou críticas, tipo: ai você é louca de pensar tal coisa, é louco por isso ou aquilo. É importante para dividir as coisas que a gente sente, que às vezes são absurdas, mas depois de falar e ouvir o outro a gente vê que não é. Ajuda a nos fortalecer como pessoas, como ser humano, a conhecer coisas novas. U1: Às vezes venho pra cá aborrecido, e eu volto bem renovado, bem tranquilo. A gente aprende muito com vocês ai né... eu gosto de vim, vou ver se descubro alguma outra atividade aqui durante a semana, pra vim mais vezes. Porque eu fico doidinho em casa né... A convivência possibilita a criação de um espaço de pertencimento e a ampliação do território existencial e social do sujeito. A participação no Grupo de convivência teve o potencial de se tornar um gatilho para a experimentação de atividades de lazer e ampliação da participação social, onde criou - se um espaço para conectar pessoas, para estar com, para fazer juntos, e proporcionar momentos de promoção da saúde mental. O equipamento CECO tem o potencial de produzir saúde e também de ultrapassar o modelo da clínica tradicional em saúde mental. Contudo para que a inclusão social dos usuários ocorra é importante que se criem estratégias para que as atividades do Grupo e do CECO sejam ampliadas, trazendo a população de fora da RAPS e estendendo as suas ações para o território. Referências ALEIXO, J. M. P. Centro de convivência e atenção psicossocial: Invenção e produção de encontros no território da diversidade. 124 f. Dissertação (Mestrado em psicologia).

4 Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Assis, Disponível em: s.pdf?sequence=3. Acesso em: 26 de outubro de ANTONACCI, M. H, PINHO L. B. Saúde mental na atenção básica: uma abordagem convergente assistencial Revista Gaúcha de Enfermagem 2011, 32(1), Disponível em: Acesso em: 14 de abril de BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 396 de 07 de julho de Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: htm. Acesso em: 14 de abril de CASTANHO, P. C. G. O laço do preconceito: a inclusão, exclusão e convivência do usuário de saúde mental a partir do conceito de alianças inconscientes e do dia a dia de um CECCO. Vínculo - Revista do NESME, v.2, n.2, Disponível em: Acesso em: 14 de abril de FERRO, L. F. Grupo de convivência em saúde mental: intersetorialidade e trabalho em rede. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, v. 23, n. 3, Disponível em: view/1018/633. Acesso em: 10 de abril de FERRO, L. F.; et al. Grupo de Convivência em Saúde Mental: perspectivas de usuários e a experiência do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 23, n. 2, p , maio/ago Disponível em: Acesso em: 10 de abril de HERNANDES, R. S. Significados de atividade na terapia ocupacional na área de saúde mental: um olhar sobre a prática da atividade. 136f. Tese (doutorado), Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Faculdade de Medicina de Botucatu, Disponível em: ence=1. Acesso em: 30 de setembro de LOPES, R. E; LEÃO, A. Terapeutas ocupacionais e os centros de convivência e cooperativas: novas ações de saúde. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, Brasil, v. 13, n. 2, p , Disponível em: Acesso em: 14 de abril de RESENDE, T. I. M. Eis-me aqui: a convivência como dispositivo de cuidado no campo da saúde mental. 423 f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura), Universidade de

5 Brasília, Brasília, Disponível em: Acesso em: 25 de setembro de RODRIGUES, K. P. Terapia Ocupacional: do setting terapêutico para o palco da vida. Revista do Centro de Estudos de Terapia Ocupacional, nº 8, São Paulo, SAVI, E. S. A., VALLA, V. V. Convivendo na Maré: reflexões sobre uma experiência de cuidado em saúde. Revista de APS - Atenção primária à saúde, Disponível em: Acesso em: 14 de abril de 2016.

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