ACTINOMICOSE BOVINA REVISÃO DE LITERATURA CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS RESUMO ABSTRACT BOVINE ACTINOMYCOSIS. Investigação, 16(1):25-31, 2017

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1 REVISÃO DE LITERATURA CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS ACTINOMICOSE BOVINA BOVINE ACTINOMYCOSIS Reiner S. Moraes 1 *, Fernanda R. Cinelli 1, Mário C. M. Filho 1, MV. MSc. Dra. Raphaella B. Meirelles-Bartoli 1, MV. MSc. Eric Mateus N. de Paula 1 1. Universidade Federal de Goiás UFG, Jataí, Goiás, Brasil. * BR 364, km 195, no 3800, CEP: , Jataí GO. rmoraes@ualberta.ca RESUMO A actinomicose bovina também conhecida como lumpy jaw é uma doença crônica encontrada em bovinos que caracteriza movimentos rígidos de deglutição devido ao acometimento da estrutura óssea maxilar e mandibular do animal. A doença possui como causa a bactéria anaeróbica gram-positivo, Actinomyces bovis. A infecção se dá através de ferimentos localizados na cavidade bucal dos bovinos durante a ingestão de alimentos, o que torna a região mandibular mais susceptível ao desenvolvimento do sinal clínico mais visível, o qual compreende uma forma similar à um tumor preenchido com pus de coloração amarelada. Bovinos acometidos por essa bactéria apresentam dificuldades respiratórias devido ao acometimento de ossos da cavidade nasal, podendo ser caracterizado como primeiro sinal clínico que pode se amplificar, sendo observado dificuldades de mastigação e perda de escore corporal. Durante o abate, caso as lesões características da actinomicose não tenham se espalhado, a cabeça é a única estrutura que deve ser descartada, não oferecendo riscos ao consumidor. Dentre as formas de tratamento da actinomicose, tem-se terapias com iodo e tetraciclinas. Dessa forma, buscando abranger todas as dimensões de estudo da actinomicose, esta revisão de literatura aborda desde a conceituação da doença e agente causador até os sinais clínicos, formas de diagnóstico diferencial, de tratamento e medidas de controle e prevenção da mesma. Palavras-chave: actinomicetos, ferimentos, infecção, mandíbula, osteomielite.ia. ABSTRACT Bovine actinomycosis also known as lumpy jaw is a chronic disease commonly found in bovine, which characterizes rigid movements of deglutition due to the affection of the structure of the jawbone. The disease is caused by an anaerobic Gram Negative bacteria, Actinomyces bovis. The infection occurs through lesion located in the mouth of bovines during food intake making the jaw area more likely to the development of the visible clinic signal. The clinical signal comprehends a tumor-like shape filled with a yellow pus. Bovines that are reached by this bacteria present respiratory difficulties due to the involvement of bones in the nasal cavity, which may be recognized as the first clinical signal that further can amplify, allowing the observation of chewing complications and lower body score. During slaughter, the head is the only part that must be condemned, unless the lesions of actnomycosis have spread to other areas in the bovine body. Among the treatment therapies, the use of Iodine and Tetracyclines are adopted. Therefore, aiming to comprise all the dimensions into the study of the actinomycosis disease, this revision of literature brings up information starting from the disease concept and causative agent until clinical signals, differential diagnosis of actinomycosis, therapies, control and prevention measures of it. Key-words: actinomycetes, lesions, infection, jawbone, osteomieliti. 32

2 INTRODUÇÃO O reconhecimento das doenças infecciosas em bovinos, assim como, a correlação com doenças dentro da mesma espécie cujas características são similares caracteriza-se como ponto fundamental para que o profissional Médico Veterinário possa atuar de modo a exercitar atividades rotineiras básicas para se chegar a um diagnóstico definitivo, incluindo também avaliações semiológicas e troca de experiência com profissionais clínicos atuantes. A partir do diagnóstico então, se é possível buscar medidas adequadas de tratamento e/ou descarte para o bovino acometido por alguma afecção. Tais condições podem ser implementadas no diagnóstico da actinomicose frequentemente vista em bovinos (RADOSTITS et al. 2002; QUINN et al. 2005). Buscando trazer de modo objetivo e claro as características associadas à actinomicose bovina, este trabalho traz uma revisão literária acerca do tema supracitado, assim como, ilustrações coesas com vista a elucidar o principal sinal clínico associado à actinomicose. O trabalho faz uma ampla abordagem sobre a doença iniciando com a definição, onde se é possível ter um conhecimento básico geral do que representa a actinomicose vista na espécie bovina (ALVIM e FILADELPHO, 2005). Ainda associado, este traz um pouco da história breve da doença, mostrando como que o agente foi revelado como bactéria após um período de dúvidas acerca do pertencer ou não ao reino Fungi, como explicado por Pereira Júnior (2014). O conhecimento da actinomicose abrange ainda as características do Actinomyces bovis agente causador da actinomicose bovina, aspectos epidemiológicos, esclarecendo assim, todas as vias de infecção, eliminação e transmissão. O entendimento de como ocorre o estabelecimento da doença, ponto abordado em patogenia, é um aspecto importante para que medidas de controle e prevenção possam ser adotados, visando assim, reduzir e/ou impedir a ocorrência de novos casos. Não menos importante, o saber das características da doença nos bovinos, direcionam o Médico Veterinário para um diagnóstico diferencial, possibilitando que este chegue à um diagnóstico definitivo e preciso da actinomicose comumente confundida com actinobacilose e nocardiose (RADOSTITS et al. 2002; QUINN et al. 2005; THOMPSON, 2007). A partir de então, o tratamento para a doença pode ser estabelecido seja com terapias medicamentosas e/ou medidas de manejo com os bovinos afetados (BEER, 1988; PAHO, 2001; QUINN et al. 2005; PEREIRA JÚNIOR, 2014; STURION et al. 2015). Sendo assim, pontos esclarecedores acerca da actinomicose podem ser encontrados no presente trabalho auxiliando não só no aprendizado de estudantes, mas também a profissionais já formados que necessitem de melhores esclarecimentos, uma vez que, esta revisão traz uma gama de cerca de 23 autores cujos conhecimentos se somam e afirmam características relevantes sobre a actinomicose. DEFINIÇÃO A actinomicose também conhecida como lumpy jaw é uma doença que comumente acomete bovinos sendo esta causada pela bactéria gram-positiva Actinomyces bovis (TESSELE et al. 2014; ALVIM e FILADELPHO, 2005). Embora existam relatos de que a doença pode ser encontrada em outras espécies animais, sabe-se que nos bovinos esta é mais frequente sendo de acordo com Alvim e Filadelpho (2005), uma doença que possui caráter crônico progredindo à uma inflamação granulomatosa-supurada. O agente causador da actinomicose tem efeito considerável sobre as perdas econômicas refletidas a nível mundial, já que sua ocorrência não ocorre de forma localizada. A doença já foi antes confundida com uma lesão micótica em função das características filamentosas apresentadas pelo agente causador (IGBAL et al. 2012). Considerando o ambiente de predileção do agente causador, cujo qual, representa as vias superiores do sistema digestório, a actinomicose é considerada uma doença infecciosa de origem endógena ou contato direto (BEER, 1988). O microrganismo causador da doença tem acesso à mucosa oral e alvéolos dentários através de ferimentos localizados na cavidade oral que permitem que este penetre e se instale (IGBAL et al. 2012). Sendo assim, Tessele et al. (2014) relatam que apesar da actinomicose ter sido verificada em outras regiões do organismo dos bovinos, tais como pênis e traqueia, a ocorrência de maior verificação se dá na mandíbula. HISTÓRICO No ano de 1848, Actinomyces sp., teve seu primeiro relato dado por Langenback. Em 1877, Harz descreveu-o como forma de raio e a então nomeou a actinomicose como Actinomycoses bovis. Foi no ano de 1940 que ocorreu a confirmação que o responsável pela doença em bovinos denominada mandíbula rugosa é o A. bovis (PEREIRA JÚNIOR, 2014). Inicialmente esse gênero foi considerado fungo devido a característica de seu lento crescimento e por apresentar aparência filamentosa, porém hoje são classificados como bactérias por manifestar outras características típicas bacterianas (PEREIRA JÚNIOR, 2014). Agente Etiológico O agente etiológico da actinomicose é pertencente à família Actinomycetaceae, ordem Actinomycetales, gênero Actinomyces, na qual, as principais espécies de interesse na Medicina Veterinária são A. bovis, A. israeli, A. suis e A. baudetii. Dentre estas espécies, a principal associada à actinomicose em bovinos é o A. bovis (BEER, 1988; QUINN et al. 2005) São bactérias anaeróbias facultativas ou anaeróbias, imóveis, não esporuladas, bacilo gram-positiva. Onde actinomicose deriva do latim aktino (raio) e mykos (fungos) (BEER, 1988; QUINN et al. 2005; PEREIRA JÚNIOR, 2014). EPIDEMIOLOGIA A ocorrência de actinomicose é influenciada pelas práticas de manejo, assim forragens secas e endurecidas e palhadas predispõe a 33

3 casuística da doença por causar lesões que possibilitam a inoculação do A. bovis. Pode também favorecer a ocorrência de actinomicose a erupção dentária adentrando através do álveolo dentário e, possivelmente por via linfática, atinge o osso mandibular (PAHO, 2001; QUINN et al. 2005; TESSELE et al. 2014). Distribuição geográfica A actinomicose é considerada uma doença esporádica difundida mundialmente sendo as bactérias do gênero Actinomyces, causadora da doença, pertence ao ambiente natural da cavidade oral dos ruminantes (BEER, 1988; STURION, 2015). Cadeia epidemiológica Por se comensal da cavidade bucal praticamente todos os mamíferos são considerados fonte de infecção, os principais são: bovinos, suínos, equinos, cães e também humanos. (ALVIM e FILADELPHO, 2005; QUINN, 2005). Por estar associado à cavidade oral, o A. bovis é encontrado na saliva e posteriormente à infecção, está presente no exsudato da lesão. Por se disseminar pelos tecidos moles, o agente pode também ser encontrado via hematógena, sendo esses considerados a via de eliminação (RADOSTITS et al. 2002). Segundo a Paho (2001) a infecção é endógena, sendo o meio de transmissão produto de trauma dos tecidos, lesões ou irritação prolongada. Ainda salienta que não ocorre infecção entre animal e homem. A infecção ocorre por contato direto ou indireto (BEER, 1988). Segundo Pereira Junior (2014), os Actinomyces sp. por si só não conseguem produzir infecção se há integridade da mucosa. Sendo assim a infecção se dá através de uma porta de entrada como trauma, lesão ou cirurgia que facilita o acesso dessas bactérias aos tecidos orais. Praticamente todos mamíferos incluindo o ser humano pode ser suscetível à doença, principalmente pelo fato do microrganismo ser naturalmente habitante da cavidade oral dos mesmos. Nesse caso, dá-se enfoque aos bovinos que são mais comumente acometidos pela actinomicose (ALVIM e FILADELPHO, 2005; QUINN, 2005). PATOGENIA O A. bovis é um microrganismo comensal das vias digestivas superiores de bovinos. Lesões traumáticas na cavidade oral (principalmente oriundos de alimentos fibrosos, grosseiros e pontiagudos), corpos estranhos que promovam abrasões na gengiva, nascimento dos dentes e periodontites ou ainda no alvéolo dental durante a erupção dos dentes, são fatores que predispõem às infecções (RADOSTITS et al. 2002; QUINN, 2005). Segundo Wilson (2005) e Thompson (2007) apesar da actinomicose bovina já ter sido descrita em diferentes locais anatômicos, como pênis, traqueia e maxila, o mais comum é na mandíbula, causando a osteomielite mandibular, que é uma inflamação óssea rarefeita crônica na mandíbula. A troca dentária restrita à arcada inferior favorece esse maior acometimento mandibular. (RADOSTITS, 2007). Thompson (2007) discorre que a infecção por A. bovis no organismo ocorre devido ao trauma na mucosa da mandíbula, acometendo o osso mandibular, levando assim, a uma osteomielite piogranulomatosa, causando um aumento de volume ósseo indolor. Após um período, essa tumefação óssea torna-se dolorosa e então se desenvolve um trato fistuloso, desencadeando um exsudato purulento, podendo acometer tecidos moles contíguos, mas não há acometimento dos linfonodos regionais (QUINN, 2005). SINAIS CLÍNICOS Inicialmente após a infecção, ocorre aparecimento de uma tumefação óssea indolor dos ossos afetados, causada pela osteomielite rarefaciente crônica. Após algumas semanas essa tumefação tornase dolorosa e dura ao toque e aparecimento de exsudato purulento com grânulos (QUINN, 2005). Segundo Wilson (2005), Thompson (2007) e Serakides (2011), a mandíbula é a região anatômica mais acometida, em casos de actinomicose bovina, mas a maxila, pênis, traqueia e outros já foram descritos. O acometimento da mandíbula ou maxila, comumente leva a perda do alinhamento dos dentes, interfere na mastigação e preensão dos alimentos, devido ao aumento de volume e dor local, levando a uma perda de peso, desnutrição parcial, perda da forma anatômica dos ossos afetados. Outra alteração inclui a diminuição do libido por conta do stress causado pela inflamação, ressaltando que o envolvimento acentuado da maxila pode levar a quadros de dispnéia. (GIL, 2000; ALVIM e FILADELPHO 2005; RADOSTITS et al. 2007). De acordo com Grist (2008), no osso afetado se é verificado um espessamento como consequência dos múltiplos piogranulomas, que ocorrem na superfície de corte do osso, fornecendo assim, uma aparência de um favo de mel. DIAGNÓSTICO Os sinais clínicos de actinomicose bovina, geralmente só ajudam no diagnóstico em casos avançados. Segundo Quinn et al. (2005), a localização e o tipo das lesões sugerem a espécie de microrganismo envolvido sendo a radiografia utilizada para determinar o grau de destruição óssea. O mesmo autor ainda relata que o diagnóstico laboratorial pode ser feito pelo uso de exsudato, aspirados e amostras de tecido, corados pela técnica de Gram, cultura e histopatologia. O exame histopatológico por sua vez, revela a morfologia do agente, que geralmente são filamentos ramificados e algumas formas curtas, rodeados por estruturas eosinofílicas em forma de clavas que fazem parte da resposta do hospedeiro. 34

4 Radostits et al. (2002) e Quinn et al. (2005) relatam os achados anatomopatológicos, como abscessos móveis fistulados ou não, contendo exsudato purulento amarelo-acinzentado com pequenos grânulos de enxofre. O desenvolvimento de tecido conjuntivo denso cujo qual, resulta em uma superfície branca e brilhante junto ao osso com aspecto de favo de mel, facilitam o diagnóstico (GRIST, 2008). De acordo com Quinn et al. (2005), quando houver pus, isola-se os grãos de pus lavando diversas vezes com solução fisiológica. Entre a lâmina e a lamínula, coloca-se o grão de enxofre, comprimindo suavemente e assim pode se observar microscopicamente a drusa, que são agrupamentos de microrganismos filamentosos gram-positivos rodeados por estruturas eosinofílicas claviformes, menores do que as da actinobacilose. Células epitelióides também podem ser encontradas além de neutrófilos (informação verbal). O diagnóstico só é definitivo quando se faz o cultivo e a caracterização do microrganismo. Também com o imprint e coloração Gram de granulomas, se é possível observar microscopicamente filamentos e ramificações, com bacilos Gram-positivos desprovidos de esporos (RADOSTITS et al e QUINN et al. 2005). A cultura é feita usando exsudatos, aspirados e amostras de tecidos, em ágar sangue e MacConkey, em temperatura de 37ºC, com ph de 4,4 a 9, por até cinco dias, em ambiente anaeróbico e com CO2. Em ágar sangue o crescimento é lento e as colônias são brancas e enrugadas (RADOSTITS et al e QUINN et al. 2005). Diagnóstico diferencial Dietas com alimentos fibrosos, grosseiros e pontiagudos, podem levar ao aparecimento de abcessos na região da garganta e músculos da bochecha podendo ser confundidos com a actinomicose, mas são abscessos móveis e normalmente em tecidos moles, diferentemente das lesões actinomicóticas. Até mesmo corpos estranhos ou acúmulo de ração entre os dentes e bochechas podem causar um quadro clinico que se assemelhe com a actinomicose (RADOSTITS et al. 2007). Esse mesmo autor, relatou que a síndrome de indigestão causada pelas lesões actinomicóticas viscerais, se assemelha a indigestão causada pela peritonite crônica. De acordo com Tessele et al. (2014), a bactéria A. lignieresi produz reaçoes teciduais similares às de actinomicoses, mas as colônias das batcérias de A. Bovis são maiores e as clavas são menores e menos discretas e comumente ficam localizadas na periferia das colônias. A actinobacilose é doença de tecidos moles e sua morfologia é de cocos-bacilos, diferentemente da actinomicose que é gram-negativo (GRIST, 2008). As clavas eosinofílicas dispostas perifericamente isoladas não podem ser diagnósticos conclusivos, pois outras bactérias como Fusobacterium necrophorum podem causar osteomielite por extensão direta de periodontite, mas suas lesões não são tão proliferativas e destrutivas quanto às de A. Bovis (THOMPSON, 2007). Como descrito por Tessele et al. (2014), em casos de acometimento da maxila, por causa da grande extensão e invasão das lesões, uma condição especial deve ser incluída no diagnóstico diferencial macroscópico, que é o carcinoma de células escamosas intranasal. Nesse caso, pequenas estruturas amareladas podem aparecer na superfície de corte desses tumores, que são pérolas de ceratina, as quais podem ser confundidas macroscopicamente com os grânulos de enxofre da actinomicose (WILSON e DUNGWORTH, 2002). É importante ainda fazer amostra bioquímica para catalase, para diferenciar de outros microrganismos, o A. bovis não produz a enzima catalase e produz um pouco de hemólise em ágar sangue de ovino (RADOSTITS et al e QUINN et al. 2005). TRATAMENTO Para a Paho (2001) deve-se analisar a relação custo benefício do tratamento. Quinn et al. (2005) recomendam que se as lesões forem pequenas a terapia de escolha é a cirurgia. Se não for possível a remoção cirúrgica, se a infecção for detectada precocemente e em animais de alto valor zootécnico, o tratamento preconizado é uma terapia prolongada e de altas doses de penicilina, sendo a penicilina G a droga de eleição e estreptomicina via parenteral e medicação ionizada geral ou via oral por 30 dias (BEER, 1988; PAHO, 2001; QUINN et al. 2005; PEREIRA JÚNIOR, 2014; STURION et al. 2015). Em alguns casos a Paho (2001) recomenda a curetagem sobre os abcessos e fístulas, que são envoltas com gazes embebidas em iodo. MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO De acordo com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (2013) a actinomicose é uma doença que requer notificação mensal de qualquer caso confirmado. De modo geral, é difícil estabelecer um método preventivo adequado para a actinomicose uma vez que o microrganismo causador da doença tem a cavidade oral como seu habitat natural (BEER, 1988, citado por ALVIM e FILADELPHO, 2005). Segundo a Paho (2001) a prevenção da actinomicose em humanos geralmente se dá por meio da higienização bucal e cuidados bucais após a extração dental, casos estes que se tornam inaplicáveis aos bovinos, dificultando assim, a prevenção da doença. Partindo do princípio que a actinomicose é uma infecção exógena causada por traumatização por grama, palha e grãos que carreiam junto o Actinomyces bovis, pode-se estabelecer a verificação contínua do alimento fornecido aos bovinos como uma medida de prevenir a ocorrência da doença em questão (ROSEBURY, 1944). Para fins esclarecedores do destino adotado para as carcaças de animais acometidos por actinomicose, o Ministério da Agricultura (1952) esclarece no art. 158 inserido no 3º capítulo do RIISPOA que as carcaças com lesões generalizadas não devem ser aproveitadas, fazendo se rejeição parcial desta apenas em três casos particulares. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que a actinomicose é um problema principalmente em propriedades onde o manejo de pastagens não é feito 35

5 corretamente o que leva à lesões na mucosa oral e consequente infecção pelo agente causador da doença. A doença não tem caráter grave, porém acarreta prejuízos econômicos em função da perda de massa corpórea afetando o desempenho e performance do animal devido à redução na ingestão de alimentos. Seu diagnóstico definitivo se dá através do isolamento do agente Actinomyces bovis, excluindo assim, outras doenças que servem como diagnóstico diferencial, tais como, actinobacilose, necrobacilose e CCE intranasal. O tratamento é baseado na evolução do quadro clínico, podendo variar entre procedimentos cirúrgicos e antibioticoterapia. Sendo assim, a actinomicose é uma doença que segundo o MAPA, deve apresentar notificação mensal independente do caso confirmado e como método preventivo, deve ser feito o controle contínuo da alimentação fornecida aos animais. REFERÊNCIAS Beer J Doenças Infecciosas em Animais Domésticos. Roca, São Paulo, p Doc. eletrônico (internet): The parasitic actinomycetes and other filamentous microörganisms of the mouth: A Review of Their Characteristics and Relationships, of the Bacteriology of Actinomycosis, and of Salivary Calculus in Man Bacteriological Reviews. 35 p. Disponível em: nlm.nih.gov/pmc/articles/pmc440878/pdf/bactrev pdf [Acessado em 07/2016]. Doc. eletrônico (internet): Actinomicose em bovino da raça limousin - (Relato de caso) Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária. Disponível em: UytMzyXgQerz1ZA_ pdf [Acessado em 07/2016]. Doc. eletrônico (internet): Actinomicose Mandibular Em Ovino (Relato de Caso) Comunicação Científica Arq. Inst. Biol. 5 p. Disponível em: [Acessado em 07/2016]. Doc. eletrônico (internet): Actinomycosis (lumpy jaw) in cow: a case report Comparative Clinical Pathology. 3 p. Disponível em: com/article/ /s [Acessado em 07/2016]. Doc. eletrônico (internet): Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Departamento de Saúde Animal Manual do Sistema Nacional de Informação Zoossanitária SIZ. Disponível em: br/arq_editor/file/manual%20siz/manual_siz_09_12_2013.pdf [Acessado em 07/2016]. Doc. eletrônico (internet): Ministério da Agricultura Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Disponível em: MercadoInterno/Requisitos/RegulamentoInspecaoIndustrial.pdf [Acessado em 07/2016]. Gil JI Doenças de Inspeção Sanitária de Carnes. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, p Grist A Conditions encountered at bovine post mortem inspection (non-parasitic). In: Bovine Meat Inspection: Anatomy, physiology and disease conditions. 2. ed. England: Nottingham University Press. pp Igbal A, Mustafa G, Tripathi A. et al Management of Actinomycosis in Bovines. International Journal of Livestock Research, Índia. PAHO. Pan American Health Organization ed. Washington, D.C: Scientific and Technical Publication No p. Pereira Júnior AS Actinomicose oral: revisão de literatura. Salvador, BH. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) Faculdade de Odontologia, Universidade Federal da Bahia. Quinn PJ, Markey BK, Carter ME. et. al Actinomicetos. In: Microbiologia Veterinária e Doenças infecciosas. Porto Alegre: Artmed. pp Radostits OM, Gay CC, Blood DC. et al Doenças causadas por bactérias. In: Clínica Veterinária: Um Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Caprinos e Eqüinos. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. pp Radostits OM, Gay CC, Hinchcliff KW. et. al Diseases associated with bacteria. In: Veterinary Medicine: A textbook of the diseases of cattle, horses, sheep, pigs, and goats. 10. ed. Espanha: Saunders Elsevier. pp Serakides R Ossos e articulações. In: Santos, RL, Alessi, AC. Patologia Veterinária. São Paulo: Roca. pp Sturion DJ, Ferreira CYM, Sturion TT. et al Actinomicose em bovino: relato de caso. Ciência Animal. 25(2):3-6. Tessele B, Martins BT, Vielmo A. et al Lesões granulomatosas encontradas em bovinos abatidos para consumo. Pesquisas Vet. Brass. 34(8): Tessele B, Vielmo A, Hammerschmitt M. et al Actinomicose atípica em bovinos. Pesquisas Vet. Brass. 34(7): Thompson K Inflammatory diseases of bones. In: Jubb, KVF, Kennedy PC, Palmer N Pathology of Domestic Animals. 5. ed. Estados Unidos: Elsevier Saunders. pp Wilson DW, Dungworth DL Tumors of the Respiratory Tract. In: Meuten DJ. Tumors in Domestic Animal. 4. ed. Iowa State Press, Ames: Blackwell Publishing. pp Wilson WG Specific Diseases. In: Wilson s Practical Meat Inspection. Reino Unido: Blackwell. pp

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