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2 Edição especial para distribuição gratuita pela Internet, através da Virtualbooks, com autorização Nélson Jahr Garcia. Os textos da COLEÇÃO RIDENDO CASTIGAT MORES foram gentilmente cedido por Nélson Jahr Garcia, que nasceu em São Paulo, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Professor da USP, e de outras Faculdades Particulares. Fez mestrado e doutoramento em Ciências da Comunicação na ECA-USP. Escreve livros, artigos. É webdesigner e ebook-publisher. Tem um site fácil de acessar: filiado à onde edita vários livros, especialmente clássicos. Espera, como retribuição, sentir que, difundindo conhecimento, contribuiu para o desenvolvimento da cultura humana. Para corresponder com Nélson Jahr Garcia, escreva: ngarcia@dglnet.com.br O Autor gostaria de receber um de você com seus comentários e críticas sobre o livro. A Virtualbooks gostaria também de receber suas críticas e sugestões. Sua opinião é muito importante para o aprimoramento de nossas edições: Vbooks02@terra.com.br Estamos à espera do seu . Sobre os Direitos Autorais: Fazemos o possível para certificarmo-nos de que os materiais presentes no acervo são de domínio público (70 anos após a morte do autor) ou de autoria do titular. Caso contrário, só publicamos material após a obtenção de autorização dos proprietários dos direitos autorais. Se alguém suspeitar que algum material do acervo não obedeça a uma destas duas condições, pedimos: por favor, avise-nos pelo vbooks03@terra.com.br para que possamos providenciar a regularização ou a retirada imediata do material do site. 2

3 A IDEOLOGIA ALEMÃ (Introdução) Karl Marx e Friedrich Engels PREFÁCIO Até agora, os homens formaram sempre idéias falsas sobre si mesmos, sobre aquilo que são ou deveriam ser. Organizaram as suas relações mútuas em função das representações de Deus, do homem normal, et., que aeitavam. Estes produtos do seu érebro aabaram por os dominar; apesar de riadores, inlinaram-se perante as suas próprias riações. Libertemo-los portanto das quimeras, das idéias, dos dogmas, dos seres imaginários ujo jugo os faz degenerar. Revoltemo-nos ontra o império dessas idéias. Ensinamos os homens a substituir essas ilusões por pensamentos que orrespondam à essênia do homem, afirma um; a ter perante elas uma atitude rítia, afirma outro; a tirá-las da abeça, diz um tereiro e a realidade existente desapareerá. Estes sonhos inoentes e pueris formam o núleo da filosofia atual dos Jovens Hegelianos; e, na Alemanha, são não só aolhidas pelo públio om um misto de respeito e pavor orno ainda apresentadas pelos próprios heróis filosófios om a solene onvição de que tais idéias, de uma virulênia riminosa, onstituem para o inundo um perigo revoluionário. O primeiro volume desta obra propõe-se desmasarar estas ovelhas que se julgam lobos e que são tomadas omo lobas mostrando que os seus balidos apenas repetem numa linguagem filosófia as representações dos burgueses alemães e que as suas fanfarronadas se limitam a refletir a pobreza lastimosa da realidade alemã; propõe-se ridiularizar e desareditar esse ombate filosófio ontra assombras da realidade que tanto agrada à sonolênia sonhadora do povo alemão. Em tempos, houve quem pensasse que os homens se afogavam apenas por areditarem na idéia da gravidade. Se tirassem esta idéia da abeça, delarando por exemplo que não era mais do que uma representação religiosa, superstiiosa, fiariam imediatamente livres de qualquer perigo de afogamento. Durante toda a sua vida, o homem que assim pensou viu-se obrigado a lutar ontra rodas as estatístias que demonstram repetidamente as onseqüênias perniiosas de uma tal ilusão. Este homem onstituía um exemplo vivo dos atuais filósofos revoluionários alemães (1) 3

4 FEUERBACH Oposição entre a concepção materialista e a idealista INTRODUÇÃO De acordo com certos ideólogos alemães, a Alemanha teria sido nestes últimos anos o teatro de ma revolção sem precedentes. O processo de decomposição do sistema hegeliano, iniciado com Strass (2), teria dado origem a ma fermentação niversal para a qal teriam sido arrastadas todas as «potências do passado». Nesse caos niversal, formaram-se impérios poderosos qe depois sofreram ma derrocada imponente, srgiram heróis efêmeros mais tarde derrbados por rivais adazes e mais poderosos. Perante ma tal revolção. a Revolção francesa não foi mais do qe ma brincadeira de crianças e os combates dos diádocos (3) parecem-nos mesqinhos. Os princípios foram sbstitídos, os heróis do pensamento derrbaram-se ns aos otros: de 1842 a 1845, o solo alemão foi mais revolvido do qe nos três séclos anteriores. E tdo isto se teria passado nos domínios do pensamento pro (4). Trata-se, com efeito, de m acontecimento interessante: o processo de decomposição do espírito absolto (5) Depois de se extingir a sa última centelha de vida, os diversos elementos deste capt mortm (6) entraram em decomposição, formaram novas combinações e constitíram novas sbstâncias. Os indstriais da filosofia, qe até então viviam da exploração do espírito absolto, ocparam-se imediatamente dessas novas combinações, procrando com todo o zelo fazer render a parte qe lhes cobera. Mas também aqi havia concorrência... No início, esta foi praticada de ma forma bastante séria e brgesa; mais tarde, qando o mercado alemão fico satrado e se verifico ser impossível, apesar de todos os esforços, escoar a mercadoria no mercado mndial, o negócio foi viciado, como é habital na Alemanha, por ma prodção inferior, pela alteração da qalidade, pela adlteração da matéria-prima, a falsificação dos rótlos, as vendas fictícias, os cheqes sem cobertra e a instaração de m sistema de crédito sem qalqer base concreta. Esta concorrência de origem a ma lta encarniçada qe nos é agora apresentada e enaltecida como ma revolção histórica qe teria consegido prodigiosos resltados e conqistas. 4

5 Mas para ter ma idéia jsta desta charlatanice filosófica qe desperta no coração do honesto brgês alemão m agradável sentimento nacional, para dar ma idéia concreta da mesqinhez, da peqenez provinciana (7) de todo este movimento jovem-hegeliano, e especialmente de todo o contraste trágico-cómico entre aqilo qe estes heróis realmente faiem e o qe jlgam fazer, é necessário examinar todo este espetáclo de m ponto de vista exterior à Alemanha (8) Torna-se assim evidente qe os jovens hegelianos devem ltar" apenas contra estas ilsões da consciência (9) Como, na sa imaginação, as relações entre os homens, todos os ses atos e os ses gostos, as sas cadeias e os ses limites, são prodtos da consciência, os jovens-hegelianos. coerentes consigo mesmos, propõem aos homens este postlado moral: sbstitir a sa consciência atal pela consciência hmana crítica o egoísta e, ao fazê-lo abolir os ses limites, Exigir ma tal transformação da consciência significa interpretar diferentemente aqilo qe existe, isto é, aceitálo com ma interpretação diferente. Apesar das sas frases pomposas, qe «revolcionam o mndo», os ideólogos da escola jovem-hegeliana são os maiores conservadores. Os mais jovens encontraram ma expressão exata fraseologia para qalificar a sa atividade qando afirmam ltar nicamente contra ma «fraseologia»; esqecem-se porém de qe apenas lhe opõem ma otra fraseologia e de qe não é ltando contra a fraseologia de m mndo, qe se lta com o mndo qe realmente existe. Os únicos resltados qe se consegiram com esta crítica filosófica foram algns esclarecimentos qanto à história religiosa -e mesmo isto de m ponto de vista mito limitado - do cristianismo; todas as sas otras afirmações constitem novas formas de ornamentar a sa pretensão de terem realizado descobertas de importância histórica qando, de fato, não foram mais do qe esclarecimentos insignificantes. Nenhm destes filósofos se lembro de pergntar qal seria a relação entre a filosofia alemã e a realidade alemã, a relação entre a sa crítica e o se próprio meio material. 1. A IDEOLOGIA ALEMÃ; EM ESPECIAL, A FILOSOFIA ALEMÃ. A (10) As premissas de qe partimos não constitem bases arbitrárias, nem dogmas; são antes bases reais de qe só é possível abstrair no âmbito da imaginação. As nossas premissas são os indivídos reais, a sa ação e as sas condições materiais de existência, qer se trate daqelas qe encontro já elaboradas aqando do se aparecimento qer das qe ele próprio crio. Estas bases são 5

6 portanto verificáveis por vias pramente empíricas. A primeira condição de toda a história hmana é evidentemente a existência de seres hmanos vivos (11) O primeiro estado real qe encontramos é então constitído pela complexidade corporal desses indivídos e as relações a qe ela obriga com o resto da natreza. Não poderemos fazer aqi m estdo aprofndado da constitição física do homem o das condições natrais, geológicas, orográficas, hidrográficas, climáticas e otras (12), qe se lhe depararam já elaboradas. Toda a historiografia deve necessariamente partir dessas bases natrais e da sa modificação provocada pelos homens no decrso da história. Pode-se referir a consciência, a religião e tdo o qe se qiser como distinção entre os homens e os animais; porém, esta distinção só começa a existir qando os homens iniciam a prodção dos ses meios de vida, passo em frente qe é conseqüência da sa organização corporal. Ao prodzirem os ses meios de existência, os homens prodzem indiretamente a sa própria vida material. A forma como os homens prodzem esses meios depende em primeiro lgar da natreza, isto e, dos meios de existência já elaborados e qe lhes é necessário reprodzir; mas não deveremos considerar esse modo de prodção deste único ponto de vista, isto é, enqanto mera reprodção da existência física dos indivídos. Pelo contrário, já constiti m modo determinado de atividade de tais indivídos, ma forma determinada de manifestar a sa vida, m modo de vida determinado. A forma como os indivídos manifestam a sa vida reflete mito Exatamente aqilo qe são, O qe são coincide portanto com a sa prodção, isto é, tanto com aqilo qe prodzem como com a forma cotizo prodzem. Aqilo qe os indivídos são depende portanto das condições materiais da sa prodção. Esta prodção só aparece com o amento da poplação e presspõe a existência de relações entre os indivídos. A forma dessas relações é por sa vez condicionada pela prodção. As relações entre as diferentes nações dependem do estádio de desenvolvimento das forças prodtivas, da divisão de trabalho é das relações internas em cada ma delas. Este princípio é niversalmente reconhecido. No entanto, não são apenas as relações entre ma nação e qalqer otra qe dependem do nível de desenvolvimento da sa prodção e das sas relações internas e externas; o mesmo acontece com toda a estrtra interna dessa nação. Reconhece-se facilmente o gra de desenvolvimento atingido pelas forças prodtivas de ma nação a partir do desenvolvimento atingido pela divisão do trabalho. Na medida em qe não constiti apenas ma mera extensão qantitativa das forças prodtivas já conhecidas (como, por exemplo, o aproveitamento de terras incltas), qalqer nova força de prodção tem por conseqüência m novo aperfeiçoamento da divisão do trabalho. 6

7 A divisão do trabalho nma nação obriga em primeiro lgar à separação entre o trabalho indstrial e comercial e o trabalho agrícola; e, como conseqüência, à separação entre a cidade e o campo e à oposição dos ses interesses. O se desenvolvimento lterior condz à separação do trabalho comercial e do trabalho indstrial. Simltaneamente, e devido à divisão de trabalho no interior dos diferentes ramos, assiste-se ao desenvolvimento de diversas sbdivisões entre os indivídos qe cooperam em trabalhos determinados. A posição de qaisqer destas sbdivisões particlares relativamente às otras é condicionada pelo modo de exploração do trabalho agrícola, indstrial e comercial (patriarcado, escravatra, ordens e classes). O mesmo acontece qando o comércio se desenvolve entre as diversas nações. Os vários estádios de desenvolvimento da divisão do trabalho representam otras tantas formas diferentes de propriedade; por otras palavras, cada novo estádio na divisão de trabalho determina igalmente as relações entre os indivídos no qe toca à matéria, aos instrmentos e aos prodtos do trabalho. A primeira forma da propriedade é a propriedade da tribo; corresponde ao tipo rdimentar da prodção em qe os homens se alimentavam da caça e da pesca, da criação de gado e de ma agricltra incipiente, a qal presspnha ma enorme qantidade de terras incltas. A divisão do trabalho é então mito poco desenvolvida e limita-se a constitir ma extensão da divisão do trabalho natral qe existia no âmbito da família. A estrtra social é, ela própria, ma extensão da estrtra familiar: no topo encontravam-se os chefes da tribo patriarca!, segidos dos membros da tribo e, finalmente, dos escravos. A escravatra latente na família só se desenvolve poco a poco com o crescimento da poplação, das necessidades, e das relações exteriores; e, qanto a estas, qer fossem através da gerra o do comércio. A segnda forma de propriedade é a propriedade comnitária e a propriedade estatal, qe encontramos na antigüidade e qe provém sobretdo da renião de várias tribos nma única cidade, por contrato o por conqista, e na qal sbsiste a escravatra. A par da propriedade comnitária desenvolve-se a propriedade privada mobiliária e mais tarde a imobiliária; mas desenvolve-se ainda como ma forma anormal e sbordinada à propriedade comnitária. Os cidadãos só coletivamente exercem o se poder sobre os escravos qe trabalham para eles, o qe os liga à forma da propriedade comnitária. Esta forma constiti já m tipo de propriedade privada dos cidadãos ativos qe, face aos escravos, são obrigados a conservar ainda ma forma natral de associação. Toda a estrtra social qe nela se baseia, assim como o poder do povo, desagregam-se lteriormente na exata medida em qe se desenvolve, principalmente, a propriedade privada imobiliária. A divisão de trabalho está mais evolída; encontramos já a oposição entre a cidade e o campo, e mais tarde a oposição entre os Estados qe representam o interesse das cidades e aqeles qe representam o interesse dos campos. Mesmo no interior das cidades vamos encontrar ma oposição entre o comércio marítimo e a indústria. As relações de classe entra cidadãos e escravos atingem o se maior desenvolvimento (13) Com a evolção da propriedade privada, srgem pela primeira vez as relações qe reencontramos na propriedade privada moderna, embora nma escala maior: por m lado, a concentração da propriedade privada qe começo mito cedo em 7

8 Roma. como o prova a lei agrária de Licinis (14), e qe avanço rapidamente a partir das gerras civis e sobretdo sob o Império; por otro lado, e em correlação com estes fatos, a transformação dos peqenos camponeses plebes nm proletariado, cja sitação intermédia entre os cidadãos possidores e os escravos impedi m desenvolvimento independente. A terceira forma é a propriedade fedal o propriedade por ordens. Ao passo qe a antigüidade partia da cidade e do se peqeno território, a Idade Média partia do campo. A poplação existente, espalhada por ma enorme sperfície qe nem seqer os conqistadores vinham ocpar, condiciono esta mdança de ponto de partida. Contrariamente ao qe acontecera na Grécia e em Roma, o desenvolvimento fedal inicia-se portanto nma extensão territorial mito maior, preparada pelas conqistas romanas e pelo desenvolvimento do cltivo da terra a qe aqelas inicialmente deram origem. Os últimos séclos do Império Romano em declínio e as conqistas dos bárbaros destríram ma grande massa de forças prodtivas: a agricltra definha, a indústria entra em decadência por falta de mercados, o comércio arrasta-se penosamente o é totalmente interrompido pela violência, e a poplação, tanto a rral como a rbana, dimini. Esta sitação e o modo de organização a qe de origem desenvolveram, sob a inflência da organização militar dos Germanos, a propriedade fedal. Tal como a propriedade da tribo e da comna, aqela reposa por sa vez nma comnidade em qe já não são os escravos, como acontecera no sistema antigo, mas sim os servos da gleba qe constitem a classe diretamente prodtora. Paralelamente ao processo de desenvolvimento do fedalismo srge a oposição às cidades. A estrtra hierárqica da propriedade fndiária e a sserania militar qe lhe correspondia conferiram à nobreza m poder total sobre os servos Esta estrtra fedal, do mesmo modo qe a antiga propriedade comnal, constitía ma associação contra a classe prodtora dominada; e as diferenças existentes entre esses dois tipos de associação e de relações com os prodtores imediatos eram ma conseqüência do fato de as condições de prodção serem diferentes. A esta estrtra fedal da propriedade fndiária correspondia, nas cidades, a propriedade corporativa, a organização fedal do artesanato. Aqi, a propriedade consistia principalmente no trabalho de cada indivído, e foi a necessidade de associação contra ma nobreza voraz, a vantagem de dispor de locais de venda comns nma época em qe o indstrial era simltaneamente comerciante, a concorrência crescente dos servos qe se evadiam em massa para as cidades prósperas e a estrtra fedal de todo o pais qe levaram à constitição de corporações; os peqenos capitais economizados poco a poco pelos artesãos isolados e o número invariável qe estes representavam nma poplação qe amentava sem cessar desenvolveram a condição de companheiro e de aprendiz, qe, nas cidades, de origem a ma hierarqia semelhante à existente no campo. Portanto, drante a época fedal, o tipo fndamental de propriedade era o da propriedade fndiária à qal estava sbmetido o trabalho dos servos, por m lado, e, por otro, o trabalho pessoal apoiado nm peqeno capital e regendo o trabalho dos oficiais. A estrtra de cada ma destas das formas era condicionada pelas limitadas relações de prodção, a agricltra rdimentar e restrita e a indústria artesanal. Aqando do apoge do fedalismo, a divisão do trabalho foi mito poco implsionada: cada país continha em si mesmo a oposição cidade-campo. 8

9 A divisão em ordens era mito acentada mas não encontramos nenhma otra divisão de trabalho importante fora da separação entre príncipes, nobreza, clero e camponeses no campo, e mestres, companheiros e aprendizes, e posteriormente ma plebe de jornaleiros, nas cidades. Na agricltra, essa divisão tornava-se mais difícil pela existência da exploração parcelar, paralelamente à qal se desenvolve a indústria doméstica dos próprios camponeses; na indústria, não existia divisão do trabalho dentro de cada ofício, e mito poca entre os diferentes ofícios. A divisão entre o comércio e a indústria existia já nas cidades antigas, mas só mais tarde se desenvolve nas cidades novas, qando estas iniciaram contatos mútos. O agrpamento de terras de ma certa extensão em reinos fedais era tanto ma necessidade para a nobreza da terra como para as cidades. É por esta razão qe a organização da classe dominante, isto é, da nobreza, teve sempre m monarca à cabeça. Como vemos, são sempre indivídos determinados (15), com ma atividade prodtiva qe se desenrola de m determinado modo, qe entram em relações sociais e políticas determinadas. É necessário qe, em cada caso particlar, a observação empírica (16) mostre nos fatos, e sem qalqer especlação o mistificação, o elo existente entre a estrtra social e política e a prodção.estrtra social e o Estado resltam constantemente do processo vital de indivídos determinados; mas não resltam daqilo qe estes indivídos aparentam perante si mesmos o perante otros e sim daqilo qe são ira,realidade, isto é, tal como trabalham e prodzem materialmente. Resltam portanto da forma como atam partindo de bases, condições e limites materiais determinados e independentes da sa vontade (17) A prodção de idéias, de representações e da consciência está em primeiro lgar direta e intimamente ligada à atividade material e 'ao comércio material dos homens; é a lingagem da vida real. As representações, o pensamento, o comércio intelectal dos homens srge aqi como emanação direta do se comportamento material. O mesmo acontece com a prodção intelectal qando esta se apresenta na lingagem das leis, política, moral, religião, metafísica, etc., de m povo. São os homens qe prodzem as sas representações, as sas idéias, etc. (18), mas os homens reais, atantes e tais como foram condicionados por m determinado desenvolvimento das sas forças prodtivas e do modo de relações qe lhe corresponde, inclindo até as formas mais amplas qe estas possam tomar A consciência nnca pode ser mais do qe o Ser consciente e o Ser dos homens é o se processo da vida real. E se em toda a ideologia os homens e as sas relações nos srgem invertidos, tal como acontece nma câmera obscra (19)isto é apenas o resltado do se processo de vida histórico, do mesmo modo qe a imagem invertida dos objetos qe se forma na retina é ma conseqüência do se processo de vida diretamente físico. 9

10 Contrariamente à filosofia alemã, qe desce do cé para a terra, aqi parte-se da terra para atingir o cé. Isto significa qe não se parte daqilo qe os homens dizem, imaginam e pensam nem daqilo qe são nas palavras, no pensamento na imaginação e na representação de otrem para chegar aos homens em carne e osso; parte-se dos homens, da sa atividade real. É a partir do se processo de vida real qe se representa o desenvolvimento dos reflexos e das repercssões ideológicas deste processo vital. Mesmo as fantasmagorias correspondem, no cérebro hmano, a sblimações necessariamente resltantes do processo da sa vida material qe pode ser observado empiricamente e qe reposa em bases materiais. Assim, a moral, a religião, a metafísica e qalqer otra ideologia, tal como as formas de consciência qe lhes correspondem, perdem imediatamente toda a aparência de atonomia. Não têm história, não têm desenvolvimento; serão antes os homens qe, desenvolvendo a sa prodção material e as sas relações materiais, transformam, com esta realidade qe lhes é própria, o se pensamento e os prodtos desse pensamento.,,não é a consciência qe determina a vida, mas sim a vida qe determina a consciência. Na primeira forma de considerar este assnto, parte-se da consciência como sendo o indivído vivo, e na segnda, qe corresponde à vida real, parte-se dos próprios indivídos reais e vivos e considera-se a consciência nicamente como sa consciência Esta forma de considerar o assnto não é desprovida de presspostos. Parte de premissas reais e não as abandona m único instante. Estas premissas são os homens, não isolados nem fixos de ma qalqer forma imaginária, mas apreendidos no se processo de desenvolvimento real em condições determinadas, desenvolvimento este qe é visível empiricamente. Desde qe se represente este processo de atividade vital, a história deixa de ser ma coleção de fatos sem vida, como a apresentam os empiristas, e qe são ainda abstratos, o a ação imaginária de sjeitos imaginários, como a apresentam os idealistas. É onde termina a especlação, isto é, na vida real, qe começa a ciência real, positiva, a expressão da. atividade prática., do processo de desenvolvimento prático dos homens É nesse ponto qe termina o fraseado oco sobre a consciência e o saber real passa a ocpar o se lgar. Ao expor a realidade, a filosofia deixa de ter m meio onde possa existir de forma atônoma. Em vez dela poder-se-á considerar, qando mito, ma síntese dos resltados mais gerais qe é possível abstrair do estdo do desenvolvimento histórico dos homens. Estas abstrações, tomadas em. si, destacadas da história real não têm qalqer valor. Podem qando mito servir para classificar mais facilmente a matéria, para indicar a scessão das sas estratificações particlares. Mas não dão, de forma algma como a filosofia, rna receita, m esqema segndo o qal se possam acomodar as épocas históricas. Pelo contrário, a dificldade começa precisamente qando se inicia o estdo (20) e a classificação desta matéria, qer se trate de ma época passada o do tempo presente. A eliminação destas dificldades depende de premissas qe é impossível desenvolver aqi, pois resltam do estdo do processo de vida real e da atação dos indivídos de cada época. Iremos explicar através de exemplos históricos algmas das abstrações consciência qe saremos qando do estdo da ideologia. 10

11 [2] É certo (21) qe não nos preocparemos em explicar aos nossos sábios filósofos qe, ao dissolverem na «Consciência de si» a filosofia, a teologia, a sbstância, etc., libertando assim «o Homem» da ditadra qe nnca o sbjgo, não contribíram seqer para qe a «libertação» do «homem» avançasse 'm único passo; qe não é possível levar a cabo rna libertação real sem ser no mndo real e através de meios reais; qe não é possível abolir a escravatra sem a máqina a vapor e a mke-jenny (22) nem a servidão sem aperfeiçoar a agricltra; qe, mais genericamente. não é possível libertar os homens enqanto eles não estiverem completamente aptos a fornecerem-se de comida e bebida, a satisfazerem as sas necessidades de alojamento e vestário em qalidade e qantidade perfeitas (23) libertação A «libertação» é m fato histórico e não m fato intelectal, e é provocado por condições históricas, pelo [progresso] da indústria, do comércio, da agricltra... (24) estas (provocam) depois, em virtde dos ses diferentes estádios de desenvolvimento, esses absrdos: a sbstância, o sjeito, a consciência de si e a crítica pra, assim como os absrdos religiosos e teológicos, qe são novamente eliminados qando já estão sficientemente desenvolvidos. Natralmente, nm país como a Alemanha, onde o desenvolvimento histórico é atalmente miserável, os fatos históricos asentes são sbstitídos por esses desenvolvimentos de idéias deixasse, essas pobrezas idealizadas e ineficazes qe se incrstam, tornando-se necessário combatê-los. Mas esta lta não tem ma importância histórica geral, ela só tem ma importância local (25) (A Históri] De fato, para o materialista prático (26) o seja para o comnista, é mister revolcionar o mndo existente, atacar e transformar praticamente o estado de coisas qe encontra. Se por vezes se observam em Feerbach pontos de vista semelhantes a este, é necessário anotar qe nnca vão além de simples intições isoladas com mito poca inflência sobre toda a sa concepção geral; apenas podemos considerá-los como germes ssceptíveis de desenvolvimento. Para Feerbach, a «concepção» (27) do mndo sensível limita-se, por m lado, à simples contemplação deste último e, por otro, ao simples sentimento. Refere-se ao «Homem» em vez de se referir aos «homens históricos reais». «O Homem» é 11

12 na realidade "o Alemão", No primeiro caso, isto é, na contemplação do mndo sensível. choca-se necessariamente com objetos qe se encontram em contradição com a sa consciência e o se sentimento, qe pertrbam a harmonia de todas as partes do mndo sensível qe presspsera. sobretdo a do homem e da natreza Para eliminar estes objetos é-lhe necessário refgiar-se nm dplo ponto de vista: entre ma visão profana qe apenas se apercebe daqilo «qe é visível a olho n» e ma otra mais elevada, filosófica, qe alcança a «verdadeira essência das coisas» (28). Não vê qe o mndo sensível em se redor não é objeto dado diretamente para toda a eternidade, e sempre igal a si mesmo, mas antes o prodto da indústria e do estado da sociedade, isto é, m prodto histórico, o resltado da atividade de toda ma série de gerações (29) cada ma das qais ltrapassava a precedente. aperfeiçoando a sa indústria e o se comércio, e modificava o se regime social em fnção da modificação das necessidades. Os objetos certeza da mais simples «certeza sensível» só são dados a Feerbach através do desenvolvimento social, da indústria e das trocas comerciais. Sabe-se qe a cerejeira, como todas as otras árvores frtíferas, foi trazida para as nossas latitdes pelo comércio, apenas há algns séclos, e qe foi somente devido à ação de ma sociedade determinada, nma época determinada, qe a árvore srgi como «certeza sensível» a Feerbach. Aliás, nesta concepção qe vê as coisas tais como são na realidade e como realmente ocorrem, qalqer problema filosófico profndo se redz mito simplesmente a m fato empírico, como veremos mais claramente m poco adiante. Tomemos como exemplo a importante qestão das relações entre o homem e a natreza (o mesmo, tal como Brno diz na página 110 (30), as «contradições na natreza e na história.», como se aí hovesse das «coisas» disjntas, como se o homem não se encontrasse sempre perante ma natreza qe é histórica e ma história qe é natral). Esta qestão, da qal nasceram todas as «obras de ma grandeza insondável» (31) sobre a «Sbstância» e a «Consciência de si», redz-se à compreensão do fato de qe a tão célebre «Unidade do homem e da natreza» existi sempre na indústria e se apresento em cada época sob formas diferentes consoante o desenvolvimento maior o menor dessa indústria; e o mesmo acontece qanto à «Lta» do homem contra a natreza, até qe as forças prodtivas desde último se tenham desenvolvido sobre ma base adeqada. A indústria e o comércio, a prodção e a troca das necessidades vitais condicionam a distribição, a estrtra das diferentes classes sociais, sendo por sa vez, condicionadas por elas no se modo de fncionamento. E é por isso qe Feerbach apenas vê, por exemplo, em Manchester, fábricas e máqinas, qando há m séclo atrás apenas aí existiam teares e oficinas de tecelão, e só descobre pastagens e pântanos nos campos romanos onde, no tempo de Agsto, só poderia ter encontrado vinhas e mansões de capitalistas romanos. Feerbach refere-se em particlar à concepção da ciência da natreza, evoca segredos qe apenas são visíveis pelo físico e o qímico; mas qe seria da ciência da natreza sem o comércio e a indústria? E não serão o comércio e a indústria, a atividade material dos homens, qe atribem m fim a essa ciência da natreza dita «pra» e lhe fornecem os ses materiais? Essa atividade, esse trabalho, essa criação material incessante dos homens, essa 12

13 prodção é a base de todo o mndo sensível tal como hoje existe, e a tal ponto qe se o interrompêssemos apenas por m ano, Feerbach não só encontraria enormes modificações no mndo 'natral como até lamentaria a perda de todo o mndo hmano e da sa própria facldade de contemplação, o mesmo da sa própria existência. É certo qe o primado da natreza exterior não deixa por isso de sbsistir, e tdo isto não pode certamente aplicar-se aos primeiros homens nascidos por generatio aeqivoca (geração espontânea), mas esta distinção apenas tem sentido se se considerar o homem como sendo diferente da natreza. De qalqer modo, esta natreza qe precede a história dos homens não é de forma algma a natreza qe rodeia Feerbach; tal natreza não existe nos nossos dias, salvo talvez em algns atóis astralianos de formação recente, e portanto não existe para Feerbach. Admitimos qe Feerbach tem sobre os materialistas «pros» a grande vantagem de se aperceber de qe o homem é também m «objeto sensível»; mas abstraiamos do fato de apenas o considerar como «objeto sensível» e não como «atividade sensível», pois nesse ponto ainda se agarra à teoria e não integra os homens no se contexto social, nas sas condições de vida qe fizeram deles o qe são. Não há dúvida de qe nnca atinge os homens qe existem e atam realmente, qe se atém a ma abstração, homem real o «Homem», e qe apenas consege reconhecer o homem «real, individal, em carne e osso», no sentimento o, dizendo de otro modo, apenas conhece o amor e a amizade enqanto «relações hmanas» «do homem com o homem», e mesmo assim idealizadas. Não critica as atais condições de vida. Não consege apreender o mndo sensível como a soma da atividade viva e física dos indivídos qe o compõem e, qando por exemplo observa m grpo de homens com fome, cansados e tberclosos, em vez de homens de bom porte, é constrangido a refgiar-se na «concepção sperior das coisas» e na «compensação ideal no interior do Gênero»; cai portanto no idealismo, precisamente onde o materialismo vê simltaneamente a necessidade e a condição de ma transformação radical tanto da indústria como da estrtra social. Enqanto materialista, Feerbach nnca faz intervir a história; e qando aceita a história, não é materialista. Nele, história e materialismo são coisas complemente separadas, o qe de resto já é sficientemente explicado pelas considerações precedentes (32). Relativamente aos Alemães, qe se jlgam desprovidos de qalqer pressposto, devemos lembrar a existência de m primeiro pressposto de toda a existência hmana e, portanto, de toda a história, a saber, qe os homens devem estar em condições de poder viver a fim de afazer história». Mas, para viver, é necessário antes de mais beber, comer, ter m tecto onde se abrigar, vestir-se, etc., O primeiro fato histórico é pois a prodção dos meios qe permitem satisfazer as necessidades, a prodção da própria vida material; trata-se de ni fato histórico, de ma condição fndamental de toda a história, qe é necessário, tanto hoje como há milhares de anos, exectar dia a dia, hora a hora, a fim de manter os homens vivos. Mesmo qando a realidade sensível se redz a m simples pedaço de madeira, ao mínimo possível, como em São Brno, essa mesma realidade implica a atividade qe prodz o pedaço de madeira. Em qalqer concepção histórica, é primeiro necessário observar este fato fndamental em 13

14 toda a sa importância e extensão e colocá-lo no lgar qe lhe compete. Todos sabem qe os Alemães nnca o fizeram; nnca tiveram ma base terrestre para a história e nnca tiveram, por isso, nenhm historiador. Tanto os franceses como os ingleses, se bem qe apenas se apercebessem da conexão entre este fato e a história de m ponto de vista bastante restrito, e sobretdo enqanto se mantiveram prisioneiros da ideologia política, não deixaram por isso de levar a cabo as primeiras tentativas para dar à historiografia ma base materialista, escrevendo as primeiras histórias da sociedade civil, do comércio e da indústria. O segndo ponto a considerar é qe ma vez satisfeita a primeira necessidade, a ação de a satisfazer e o instrmento tilizado para tal condzem a novas necessidades e essa prodção de novas necessidades constiti o primeiro fato histórico. É aí qe se reconhece imediatamente de qe massa é feita a grande sabedoria histórica dos Alemães; porqe na falta de material positivo e qando não debatem disparates teológicos, políticos o literários, os Alemães deixam de falar em história para passarem a referir-se aos «tempos pré-históricos», não nos indicando aliás como se passa desta absrda «pré-história» para a história propriamente dita se bem qe seja evidente, por otro lado, qe as sas especlações históricas se servem desta pré-história» porqe aí se jlgam a salvo da ingerência dos «toscos acontecimentos» e ainda porqe aí podem dar rédea solta aos ses instintos especlativos propondo e recsando milhares de hipóteses. O terceiro aspecto qe intervém diretamente no desenvolvimento histórico é o fato de os homens, qe em cada dia renovam a sa própria vida, criarem otros homens. reprodzirem-se; é a relação entre o homem e a mlher, os pais e os filhos, a família. Esta família, qe é inicialmente a única relação social, transformase nma relação sbalterna (exceto conceito social Alemanha) qando o acréscimo das necessidades engendra novas relações sociais e o crescimento da poplação dá origem a novas necessidades; deve-se por conseginte abordar e desenvolver este tema da família a partir dos fatos empíricos existentes e não do «conceito de família», como é hábito fazer-se na Alemanha. Aliás, não se devem compreender estes três aspectos da atividade social como três estados diferentes, mas mito simplesmente como três aspectos o, para empregar ma lingagem compreensível para os Alemães, três «momentos» qe coexistiram desde o início da história dos primeiros homens o qe ainda hoje nela se manifestam. A prodção da vida, tanto a própria através do trabalho como a alheia através da procriação, srge-nos agora como ma. relação dpla: por m lado como ma relação natral e, por otro, como ma relação social - social no sentido de ação conjgada de vários indivídos, não importa em qe condições, de qe maneira e com qe objetivo. Sege-se qe m determinado modo de prodção o estádio de desenvolvimento indstrial se encontram permanentemente ligados a m modo de cooperação o a m estado social determinados, e qe esse modo de cooperação é ele mesmo ma «força prodtiva»; sege-se igalmente qe o conjnto das forças prodtivas acessíveis aos homens determina o estado social e qe se deve estdar e elaborar a «história dos homens» em estreita correlação com a história da indústria e das trocas. Mas é também evidente qe é impossível escrever tal história na Alemanha, pois faltam aos Alemães, para o fazer, não somente os materiais e a capacidade para a conceber mas também a «certeza sensível,; e por 14

15 otro lado não é possível levar a cabo experiências sobre estas qestões do otro lado do Reno visto qe aí já não se faz história. Logo, manifesta-se imediatamente m sistema de laços materiais entre os homens qe é condicionado pelas necessidades e o modo de prodção e qe é tão velho como os próprios homens - sistema de laços qe adqire constantemente novas formas e tem assim ma «história» mesmo sem qe exista ainda qalqer absrdo político o religioso qe contriba também para nir os homens. E só agora, depois de já examinados qatro momentos, qatro aspectos das relações históricas originárias, nos apercebemos de qe o homem também possi «consciência». (33) Mas não se trata de ma consciência qe seja de antemão consciência «pra». Desde sempre pesa sobre o «espírito» a maldição de estar «imbído» de ma matéria qe aqi se manifesta sob a forma de camadas de ar em movimento, de sons, nma palavra, sob a forma da lingagem. A lingagem é tão velha como a consciência: é a consciência real. prática, qe existe também para otros homens e qe portanto existe igalmente só para mim e, tal como a consciência. só srge com a necessidade, as exigências dos contatos com os otros homens (34) Onde existe ma relação, ela existe para mim. O animal «não se encontra em relação» com coisa algma. não conhece de fato qalqer relação; para o animal, as relações com os otros não existem enqanto relações. A consciência é pois m prodto social e continará a sê-lo enqanto hover homens. A consciência é. antes de tdo, a consciência do meio sensível imediato e de ma relação limitada com otras pessoas e otras coisas sitadas fora do indivído qe toma consciência; é simltaneamente a consciência da natreza qe inicialmente se depara ao homem como ma força francamente estranha, todapoderosa e inatacável, perante a qal os homens se comportam de ma forma pramente animal e qe os atemoriza tanto como aos animais; por conseginte, ma consciência de natreza pramente animal (religião natral (35)). Por otro lado, a consciência da necessidade de entablar relações com os indivídos qe o cercam marca para o homem a tornada de consciência de qe vive efetivamente em sociedade. Este como é tão animal como a própria vida social nesta fase; trata-se de ma simples consciência gregária e, neste aspecto, o homem distinge-se do carneiro pelo simples fato de a consciência sbstitir nele o instinto o de o se instinto ser m instinto consciente. Esta consciência gregária o tribal desenvolve-se e aperfeiçoa-se posteriormente devido ao amento da prodtividade, das necessidades e da poplação, qe constiti aqi o fator básico. É deste modo qe se desenvolve a divisão do trabalho qe primitivamente não passava de divisão de fnções no ato sexal e, mais tarde, de ma divisão «natral» do trabalho consoante os dotes físicos (o vigor corporal, por exemplo), as necessidades, o acaso, etc. A divisão do trabalho só srge efetivamente a partir do momento em qe se opera ma divisão entre o trabalho material e intelectal. A partir deste momento, a consciência pode spor-se algo mais do qe a consciência da prática existente, qe representa de fato qalqer coisa sem representar algo de real. E igalmente a partir deste instante ela encontra-se em condições de se emancipar do mndo e de passar à formação da teoria pra», teologia, filosofia, moral, etc. Mas mesmo qando essa teoria, essa teologia, essa 15

16 filosofia, essa moral, etc., entram em contradição com as relações existentes, isso deve-se apenas ao fato de as relações sociais existentes terem entrado em contradição com a força prodtiva existente; aliás, o mesmo pode acontecer nma determinada esfera nacional porqe, nesse caso, a contradição prodz-se não no interior dessa esfera nacional mas entre a consciência naciona1 a prática das otras nações, qer dizer, entre a consciência nacional de. rna determinada nação e a sa consciência niversal (36) (como atalmente na Alemanha); pelo qe para essa nação, e parqe aparentemente tal contradição apenas se apresenta como contradição no seio da consciência nacional, a lta parece limitarse a ma órbita nacional pois esse país incarna a própria podridão. Poco importa, de resto, aqilo qe a consciência empreende isoladamente; toda essa podridão tem m único resltado: os três momentos, constitídos pela força prodtiva o estado social e a consciência, podem e devem necessariamente entrar em conflito entre si, pois, através da divisão do trabalho, torna-se possível aqilo qe se verifica efetivamente: qe a atividade intelectal e material (37), o gozo e o trabalho, a prodção e o consmo, caibam a indivídos distintos; então, a possibilidade de qe esses elementos não entrem em conflito reside nicamente na hipótese do acabar de novo com a divisão do trabalho. Conseqentemente, os «fantasmas», «laços», «ente sperior», «conceito», «escrúplos» (38), são apenas a expressão mental idealista, a representação aparente do indivído isolado, a representação de cadeias e limitações mito empíricas no interior das qais se move o modo de prodção da vida e o modo de troca qe este implica (39). Esta divisão do trabalho, qe implica todas estas contradições e reposa por sa vez sobre a divisão natral do trabalho na família e sobre a divisão da sociedade em famílias isoladas e opostas, implica simltaneamente a repartição do trabalho e dos ses prodtos, distribição desigal tanto em qalidade como em qantidade; dá portanto origem à propriedades cja primeira forma, o se germe, reside na família, onde a mlher e as crianças são escravas do homem. A escravatra, decerto ainda mito rdimentar e latente na família, é a primeira propriedade, qe aqi já corresponde aliás à definição dos economistas modernos segndo a qal é constitída pela livre disposição da força de trabalho de otrem. De resto, divisão do trabalho e propriedade privada são expressões idênticas - na primeira, enncia-se relativamente à atividade o qe na segnda se enncia relativamente ao prodto desta atividade. A divisão do trabalho implica ainda a contradição entre o interesse do indivído singlar o da família singlar e o interesse coletivo de todos os indivídos qe se relacionam entre si; mais ainda, esse interesse coletivo não existe apenas, digamos, na idéia, enqanto «interesse niversal», mas sobretdo na realidade como dependência recíproca dos indivídos entre os qais é partilhado o trabalho. Ê precisamente esta contradição entre o interesse particlar e o interesse coletivo qe faz com qe o interesse coletivo adqira, na qalidade de Estado, ma forma independente, separada dos interesses reais do indivído e do conjnto e tome simltaneamente a aparência de comnidade ilsória, irias sempre sobre a base concreta dos laços existentes em cada conglomerado familiar e tribal, tais como laços de sange, línga, divisão do trabalho em larga escala e otros interesses; e entre esses interesses ressaltam particlarmente os interesses das classes já 16

17 condicionadas pela divisão do trabalho, qe se diferenciam em qalqer agrpamento deste tipo e entre as qais existe ma qe domina as restantes. Daqi se depreende qe todas as ltas no seio do Estado, a lta entre a democracia, a aristocracia e a monarqia, a lta pelo direito de voto, etc., etc., são apenas formas ilsórias qe encobrem as ltas efetivas das diferentes classes entre si (aqilo de qe os teóricos alemães nem seqer sspeitam, se bem qe sobre isso se lhes tenha mostrado o sficiente nos Anais franco-alemães e na Sagrada Família (40); depreende-se igalmente qe toda a classe qe aspira ao domínio, mesmo qe o se domínio determine a abolição de todas as antigas formas sociais da dominação em geral, como acontece com o proletariado, deve antes de tdo conqistar o poder político para consegir apresentar o se interesse próprio como sendo o interesse niversal, atação a qe é constrangida nos primeiros tempos. Precisamente porqe os indivídos só procram o se interesse particlar - qe para eles não coincide com o se interesse coletivo, pois a niversalidade é apenas nia forma ilsória da coletividade - esse interesse apresenta-se como m interesse particlar qe lhes é «estranho» e «independente», e qe simltaneamente é m interesse «niversal especial e particlar; o então oscilam no selo deste dalismo, como acontece na democracia. Por otro lado, o combate prático destes interesses particlares, qe se chocam constante e realmente com os interesses coletivos e ilsoriamente coletivos, torna necessário a intervenção prática e o refreamento através do interesse «niversal» ilsório sob a forma de Estado. Finalmente, a divisão do trabalho oferece-nos o primeiro exemplo do seginte fato: a partir do momento em qe os homens vivem na sociedade natral, desde qe, portanto, se verifica ma cisão entre o interesse particlar e o interesse comm, o seja, qando a atividade já não é dividida volntariamente mas sim de forma natral, a ação do homem transforma-se para ele nm poder estranho qe se lhe opõe e o sbjga, em vez de ser ele a dominá-la. Com efeito, desde o momento em qe o trabalho começa a ser repartido, cada indivído tem ma esfera de atividade exclsiva qe lhe é imposta e da qal não pode sair; é caçador, pescador, pastor o crítico (41) e não pode deixar de o ser se não qiser perder os ses meios de sbsistência. Na sociedade comnista, porém, onde cada indivído pode aperfeiçoar-se no campo qe lhe aprover, não tendo por isso ma esfera de atividade exclsiva, é a sociedade qe regla a prodção geral e me possibilita fazer hoje ma coisa, amanhã otra, caçar da manhã, pescar à tarde, pastorear à noite, fazer crítica depois da refeição, e tdo isto a me bel-prazer, sem por isso me tornar exclsivamente caçador, pescador o crítico. Esta fixação da atividade social, esta petrificação do nosso próprio trabalho nm poder objetivo qe nos domina e escapa ao nosso controlo contrariando a nossa expectativa e destrindo os nossos cálclos, é m dos momentos capitais' do desenvolvimento histórico até aos nossos dias (42). O poder social, qer dizer, a força prodtiva mltiplicada qe é devida à cooperação dos diversos indivídos, a qal é condicionada pela divisão do trabalho, não se lhes apresenta como o se próprio poder conjgado, pois essa colaboração não é volntária e sim natral, antes lhes srgindo como m poder estranho, sitado fora deles e do qal não conhecem nem a origem nem o fim qe 17

18 se propõe, qe não podem dominar e qe de tal forma atravessa ma série particlar de fases e estádios de desenvolvimento tão independente da vontade e da marcha da hmanidade qe é na verdade ela qem dirige essa vontade e essa marcha da hmanidade. Esta «alienação» - para qe a nossa posição seja compreensível para os filósofos - só pode ser abolida mediante das condições práticas. Para qe ela se transforme nm poder «insportável», qer dizer, nm poder contra o qal se faça ma revolção, é necessário qe tenha dado origem a ma massa de homens totalmente «privada de propriedade», qe se encontre simltaneamente em contradição com m mndo de riqeza e de cltra com existência real; ambas as coisas presspõem m grande amento da força prodtiva, isto é, m estádio elevado de desenvolvimento. Por otro lado, este desenvolvimento das forças prodtivas (qe implica já qe a existência empírica atal dos homens decorra no âmbito da história mndial e não no da vida loca]) é ma condição prática prévia absoltamente indispensável, pois, sem ele, apenas se generalizará a penúria e, com a pobreza, recomeçará paralelamente a lta pelo indispensável e cair-se-á fatalmente na imndície anterior. Ele constiti igalmente ma condição prática sine qa non, pois é nicamente através desse desenvolvimento niversal das forças prodtivas qe é possível estabelecer m intercâmbio niversal entre os homens e porqe, deste modo, o fenômeno da massa «privada de propriedade» pode existir simltaneamente em todos os países (concorrência niversal), tornando cada m deles dependente das pertrbações dos restantes e fazendo com qe finalmente os homens empiricamente niversais vivam de fato a história mndial em vez de serem indivídos vivendo nma esfera exclsivamente local. Sem isto: 1.) o comnismo só poderia existir como fenômeno local; 2.0) as forças das relações hmanas não poderiam desenvolver-se como forças ni versais e, portanto, insportáveis continando a ser simples «circnstâncias» motivadas por sperstições locais; 3 ) qalqer ampliação das trocas aboliria o comnismo local. O comnismo só é empiricamente possível como ação «rápida» e simltânea dos povos dominantes, o qe presspõe o desenvolvimento niversal da força prodtiva e as trocas mndiais qe lhe estejam estreitamente ligadas. Para nós, o comnismo não é m estado qe deva ser implantado, nem m ideal a qe a realidade deva obedecer. Chamamos comnismo ao movimento real qe acaba com o atal estado de coisas. As condições deste movimento (43) resltam das premissas atalmente existentes. Aliás, a massa de trabalhadores constitída pelos simples operários - força de trabalho maciça, separada do capital o de qalqer espécie de satisfação mesmo limitada - presspõe o mercado mndial, sendo a existência deste assegrada pela possibilidade de perda não temporária desse trabalho como fonte segra de sbsistência, perda motivada pela concorrência. O proletariado (44) só pode portanto existir à escala ala história niversal, assim como o comnismo, qe é o resltado da sa ação, só pode concretizar-se enqanto existência «histórico- niversal». Existência histórico-niversal dos indivídos, isto é, existência dos indivídos diretamente ligada à história niversal. De otro modo, como poderia a propriedade ter por exemplo ma história, revestir diferentes formas? Como é qe a propriedade fndiária teria podido, com as condições então existentes, passar em França do parcelamento para a 18

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