AGATRA BOLETIM 03/ DATA:
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- Antônio César Figueira
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1 AGATRA BOLETIM 03/ DATA: 18/04/2016 Gestão 2015/2017 REUNIÃO COM DIRETORIA GERAL DO TRT18 E COMANDANTE DA SEGURANÇA DO TRT18 CORONEL BITS resulta em ACESSO PREFERENCIAL PARA OS ADVOGADOS E ADVOGADAS. TRT destina acesso preferencial a advogados ao Fórum Trabalhista Publicado em 15/04/2016 Advogados terão porta giratória preferencial para entrada no Fórum Trabalhista de Goiânia Uma das portas giratórias do Fórum Trabalhista de Goiânia será destinada ao acesso preferencial de advogados que atuam na Justiça do Trabalho. A medida visa conferir maior agilidade para o acesso dos profissionais ao edifício e foi tomada em conjunto pela Diretoria-Geral do TRT, Associação Goiana dos Advogados Trabalhistas (Agatra) e Núcleo de Segurança. O chefe do Núcleo de Segurança, Coronel Bites, informou que os advogados deverão continuar, no entanto, a observar todas as formalidades e
2 procedimentos de segurança já existentes, que incluem, além da passagem pela porta detectora de metais, a submissão de objetos pessoais à esteira de raio x. Fonte: TRT18 SÚMULAS TRT18 - ABRIL SÚMULA Nº 44 ACIDENTE DE TRABALHO. MOTORISTA. TRANSPORTE RODOVIÁRIO. ATIVIDADE DE RISCO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO EMPREGADOR. O motorista do transporte rodoviário executa atividade de risco acentuado, incidindo a responsabilidade objetiva do empregador, em caso de acidente de trabalho. (RA nº 048/2016 DEJT 08/04/2016) SÚMULA Nº 45 BANCO DE HORAS. INVALIDADE. EFEITOS. A invalidade do regime compensatório na modalidade banco de horas implica o pagamento como extras de todas as horas destinadas à compensação. (RA nº 049/2016 DEJT 08/04/2016) SÚMULA Nº 46 LITISPENDÊNCIA. COISA JULGADA. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. AÇÃO COLETIVA E AÇÃO INDIVIDUAL. EFEITOS. I. Não há litispendência entre a ação individual e a ação coletiva proposta em defesa de interesses ou direitos individuais homogêneos. II. O autor da ação individual não será beneficiado com os efeitos erga omnes e ultra partes da ação coletiva, salvo se requerer a suspensão daquela no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva. (RA nº 050/2016 DEJT 08/04/2016) JURISPRUDÊNCIA Ementa: Dano existencial. Dano moral. Diferenciação. Carga de trabalho excessiva. Frustração do projeto de vida. Prejuízo à vida de relações. O dano moral se refere ao sentimento da vítima, de modo que sua dimensão é subjetiva e existe in re ipsa, ao passo que o dano existencial diz respeito às alterações prejudiciais no cotidiano do trabalhador, quanto ao seu projeto de vida e suas relações sociais, de modo que sua constatação é objetiva. Constituem elementos do dano existencial, além do ato ilícito, o nexo de causalidade e o efetivo prejuízo, o dano à realização do projeto de vida e o prejuízo à vida de relações. Caracteriza-se o dano existencial quando o empregador impõe um volume excessivo de trabalho ao empregado, impossibilitando-o de desenvolver
3 seus projetos de vida nos âmbitos profissional, social e pessoal, nos termos dos artigos 6º e 226 da Constituição Federal. O trabalho extraordinário habitual, muito além dos limites legais, impõe ao empregado o sacrifício do desfrute de sua própria existência e, em última análise, despoja-o do direito à liberdade e à dignidade humana. Na hipótese dos autos, a carga de trabalho do autor deixa evidente a prestação habitual de trabalho em sobrejornada excedente ao limite legal, o que permite a caracterização de dano à existência, eis que é empecilho ao livre desenvolvimento do projeto de vida do trabalhador e de suas relações sociais. Recurso a que se dá provimento para condenar a ré ao pagamento de indenização por dano existencial. [TRT-PR (Ac ª Turma) - Relª Ana Carolina Zaina - Publicado no DEJT em ] Ementa: Indenização por danos morais. Dano existencial. O dano existencial, como cediço, decorre de toda lesão capaz de comprometer a liberdade de escolha do indivíduo, frustrar seu projeto de vida pessoal, uma vez que a ele não resta tempo suficiente para realizar-se em outras áreas de atividade, além do trabalho. Acontece quando é ceifado seu direito ao envolvimento em atividades de sua vida privada, em face das tarefas laborais excessivas, deixando as relações familiares, o convívio social, a prática de esportes, o lazer, os estudos e, por isso mesmo, violando o princípio da dignidade da pessoa humana - artigo 1º, inc. III, CF. Indubitável que a obrigatoriedade de trabalhar durante as férias, durante todo o longo contrato de trabalho, comprometeu, sobremaneira, a vida particular do autor, impedindo-lhe de dedicar-se, também, a atividades de sua vida privada. Caracterizado, portanto, o dano existencial in re ipsa. [TRT da 3ª Reg. - RO (1ª T.) Rel. José Eduardo Resende Chaves Jr. - Data de Publicação: 14/08/2015] Ementa: Dano existencial. Motorista carreteiro. Jornada exaustiva. Indenização devida. 1.A limitação da jornada de trabalho, duramente conquistada pelos movimentos operários dos séculos XVIII e XIX - e que, inclusive, impulsionaram a própria criação de regramentos trabalhistas por todo o mundo -, tem como objetivo precípuo preservar a saúde do trabalhador, cumprindo inegável função social. 2. No presente caso, dada a função realizada pelo autor (motorista carreteiro), a limitação de jornada também se direciona à proteção dos cidadãos genericamente considerados, pois por estafa e fadiga, sujeitam-se naturalmente a um maior risco de sofrer acidentes. Certamente que, numa escala de vulnerabilidade, os caminhões (veículo dirigido pelo reclamante) apresentam-se como poderosas armas contra os veículos de pequeno porte, motocicletas, bicicletas e pedestres. 3. Não se pode admitir, sob qualquer hipótese ou fundamento, que em pleno o século XXI trabalhadores sejam submetidos a uma jornada diária de 17 horas durante 6 dias por semana. 4.A jornada excessiva afasta o trabalhador do convívio social, desestrutura sua família, acarreta doenças e, por outro lado, presta-se a um aumento tresloucado de lucro que raramente é repassado ao empregado. 5.Indenização devida. [TRT 15ª Reg. - RO (11ª C. - 6ª Turma) - Rel. Des. João Batista Martins César] Ementa: Dano moral (dano existencial). Excesso de sobrejornada. Caracterização. Indenização devida. A prática constante de extensa
4 sobrejornada viola direitos fundamentais do reclamante, causando dano no seu modo de vida pessoal, familiar e social, afora a questão da infortunística, emergindo violação de direito da personalidade do trabalhador, caracterizando o denominado dano existencial, merecendo reparação indenizatória como forma de coibir o trabalho extraordinário abusivo. Recurso do reclamante provido. [TRT 15ª Reg. - RO Rel. Juiz Edison dos Santos Pelegrini DEJT 29/11/2013] Ementa: Indenização decorrente de dano existencial. Extensa jornada de trabalho. A prática de extensa jornada de trabalho por parte do empregado acarreta dano existencial, na medida em que impede o trabalhador de usufruir dos outros direitos sociais que lhe são garantidos constitucionalmente, quais sejam a saúde e o lazer, prejudicando o seu convívio amoroso, familiar e social. Recurso do reclamante provido. [TRT 4ª Reg. - RO (3ª Turma) - Data: 27/10/2015 Relª Desª Maria Madalena Telesca] Ementa: Dano existencial. Configurado. Trabalho em jornadas elastecidas e com períodos in itinere, além de redução dos intervalos intrajornada. Desrespeito à dignidade do trabalhador, violação a sua saúde e aos seus convívios familiar e social. O frequente trabalho extraordinário, aliado a longos períodos in itinere e à redução dos intervalos interjornadas, caracteriza o desrespeito à dignidade do trabalhador e a violação a sua saúde e aos seus convívios familiar e social, de modo que é devida indenização por danos morais. [TRT12ª Reg. - RO (3ª Turma) - José Ernesto Manzi - TRTSC/DOE em 24/02/2016] Ementa: Dano moral. Jornada extenuante. Trata-se de dano existencial, que, como cediço, consiste na violação dos direitos fundamentais da pessoa, direitos estes garantidos pela Constituição, que resulte algum prejuízo no modo de ser ou nas atividades executadas pelo indivíduo. Em outras palavras, é uma espécie de dano moral que tem sido acolhida em algumas situações nos tribunais brasileiros e pode ser concebido como o dano que decorre de uma frustração que impede a realização pessoal do trabalhador, reduzindo sua qualidade de vida. É uma forma de frustração de projetos (não profissionais) ou relações sociais dos trabalhadores, causadas por condutas ilícitas praticadas por seus empregadores. [TRT 3ª Reg. - RO (4ª Turma) - Data de Publicação: 12/02/2016 Relª Maria Lucia Cardoso Magalhaes] EMENTA: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DANO EXISTENCIAL. O dano existencial, como cediço, decorre de toda lesão capaz de comprometer a liberdade de escolha do indivíduo, frustrar seu projeto de vida pessoal, uma vez que a ele não resta tempo suficiente para realizar-se em outras áreas de atividade, além do trabalho. Acontece quando é ceifado seu direito ao envolvimento em atividades de sua vida privada, em face das tarefas laborais excessivas, deixando as relações familiares, o convívio social, a prática de esportes, o lazer, os estudos e, por isso mesmo, violando o princípio da dignidade da pessoa humana - artigo 1º, inc. III, CF. Indubitável que a obrigatoriedade de trabalhar durante as férias, durante todo o longo contrato de
5 trabalho, comprometeu, sobremaneira, a vida particular do autor, impedindo-lhe de dedicar-se, também, a atividades de sua vida privada. Caracterizado, portanto, o dano existencial in re ipsa. [TRT 3ª Reg. - RO (1ª Turma) - Data de Publicação: 14/08/2015 Rel. Jose Eduardo Resende Chaves Jr. e Revª Maria Cecilia Alves Pinto] Ementa: Dano moral existencial. O dano moral existencial consiste na lesão a direitos fundamentais da pessoa, tutelados constitucionalmente, acarretando à vítima a impossibilidade de executar o seu projeto de vida.[trt 3ª Reg. - RO (3ª Turma) - Data de Publicação: 02/03/ Disponibilização: 27/02/ DEJT/TRT3/Cad.Jud, p. 87 Relª. Camilla G.Pereira Zeidler e Revª Taisa Maria M. de Lima] COLABORAÇÃO: PROFESSOR JULPIANO CHAVES CORTEZ INTERESSANTE AGATRA SOCIAL Neste mês de abril daremos início às ações sociais da AGATRA. Aceitamos o convite do Sinatran Sindicato dos Agentes de Transito da Capital e em parceria vamos integrar as ações sociais realizadas por esta Entidade Sindical. Vamos iniciar visitando uma creche na quarta feira, dia 20/04/2016, as 09h00min da manhã. Quem puder doar brinquedos novos e usados em bom estado de conservação, material de limpeza ou outros materiais deixar na sala da Agatra até amanhã. Aqueles que queiram estar conosco na entrega do material poderão se dirigir a sala da Agatra. Sairemos as 08h30min para visitar a Creche que está localizada no Jardim América. Caso tenham sugestões de ações e/ou locais específicos para a realização deste belo projeto podem sugerir enviando para agatraadvtrabalhistas@gmail.com AGENDA
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7 Caso tenham interesse em divulgar decisões, jurisprudências, eventos, artigos envie para Agatra. - fone:
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