OS EDITAIS LICITATÓRIOS E AS OBRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR

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1 ISSN OS EDITAIS LICITATÓRIOS E AS OBRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR Alessandra Daniela Bavaresco (UFSM) Maria Dolores Pohlmann Velasquez (UFSM/UNIFRA) Lúcia Rejane da Rosa Gama Madruga (UFSM) Vania de Fátima Barros Estivalete (UFSM) Resumo As aquisições públicas sustentáveis representam uma das formas de integração de critérios ambientais e sociais com vistas a diminuir os impactos que possam vir a prejudicar à saúde da população e ao meio ambiente. Neste conteto, insere-se as licitações públicas através do proposto pela Instrução Normativa 01/2011 que inclui critérios de sustentabilidade ambiental nos processos licitatórios na esfera federal. O estudo objetiva identificar tais quesitos nas licitações de obras e serviços de engenharia. Para isso, a pesquisa qualitativa, de caráter descritivo apresenta um estudo de caso em uma Instituição Pública de Ensino Superior, ano De início, foram identificadas as eigências legais e sua relação com as etapas de um processo de licitação. Após, foram detectadas as ações sustentáveis adotadas pela instituição analisada. Pode-se concluir que a maioria dos critérios previstos pela legislação deve integrar o projeto básico ou eecutivo, contudo, as práticas sustentáveis devem acompanhar todo o processo licitatório, desde a elaboração do edital até a destinação final da obra. Percebe-se também, que a unidade estudada, embora não atenda os critérios referentes à reciclagem, origem da madeira e logística reversa, a mesma adota ações relativas à eficiência energética, água e gerenciamento de resíduos, o que revela, embora parcialmente, uma postura sustentável em seus processos licitatórios. Palavras-chaves: Licitação. Obras. Sustentabilidade.

2 1 INTRODUÇÃO Os governos federais, estaduais e municipais gastam anualmente, em média, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nas aquisições de bens, serviços e obras públicas (BIDERMAN et al, 2008). É significativa a responsabilidade do gestor público encarregado de definir as regras para assegurar a ampla competitividade, sem perder de vista o interesse do governante em dispor do melhor produto/serviço, pelo menor preço. Esse compromisso inicia já na aquisição, considerando que a cada compra pública realizada são gastos recursos públicos para a sua efetivação. Além do compromisso do agente público, a real necessidade da aquisição, bem como, as condições em que os produtos são gerados e como este produto se comportará na sua fase útil até sua destinação final são algumas das implicações preliminares que devem ser consideradas no momento da compra. Nessa visão, os editais de licitação, além do menor preço, devem assegurar a entrega de produtos e/ou serviços de qualidade. Tal atributo, atualmente, passou a englobar aquisições de produtos e/ou serviços sustentáveis. O art. 12º, inciso VII da Lei n /93 (Lei das Licitações Públicas) considera que para a elaboração de projetos eecutivos de obras e serviços devam ser considerados requisitos de impacto ambiental. O art. 3º do mesmo dispositivo foi alterado pela Lei n de 15/12/2010 o qual, juntamente com o princípio constitucional da isonomia e a seleção da proposta mais vantajosa promove o desenvolvimento sustentável como um dos objetivos da licitação. Contudo, apesar da eistência de prerrogativas sustentáveis, o modelo editalício atual adotado pelos órgãos públicos é praticamente omisso em relação à sustentabilidade. No Brasil, as ações de licitações sustentáveis ainda são incipientes, contudo estados como São Paulo e Minas Gerais, respectivamente desde 2006 e 2009, já adotam critérios socioambientais nas decisões de suas aquisições. Para Oliveira (2008), o órgão público na condição de contratante e grande comprador de bens e serviços é um indutor de novos parâmetros de qualidade e de critérios ambientais, ou seja, o consumidor institucional atua como um agente responsável, capaz de influenciar o mercado e a economia do país, do estado e do município. Uma compra pode ser considerada sustentável quando envolve a integração de critérios ambientais, sociais e econômicos durante todo o percurso de sua aquisição. Mas, como garantir tais quesitos num processo licitatório? No caso das compras públicas, sabe-se 2

3 que o ato convocatório (edital) é considerado a lei interna da licitação. Nesse sentido, essa fase, pode garantir o sucesso ou a frustração da aquisição. O edital de licitação se transforma numa ferramenta importante e eficiente de promoção do desenvolvimento sustentável na esfera pública, com repercussão direta na iniciativa privada. Dessa forma, pequenos ajustes nas licitações podem determinar grandes mudanças na direção da ecoeficiência, com o uso racional e sustentável dos recursos (BIDERMANN et al, 2008). Com o objetivo de direcionar as licitações de forma sustentável, o governo federal, por meio da Instrução Normativa (IN) n. 01/2010 dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental nas aquisições de bens, contratação de serviços ou obras pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Em consequência, a eigência de padrões ambientais nas compras governamentais condiciona as empresas participantes das licitações a cumprirem tais padrões. Dessa forma, os editais licitatórios eigem adequação no sentido de aliar o menor preço às normas sustentáveis sem ferir a isonomia entre os licitantes e o caráter competitivo, considerados principais objetivos da licitação. A partir disso, espera-se responder a seguinte questão da pesquisa: quais são os critérios sustentáveis que estão sendo praticados nos processos licitatórios de obras em uma Instituição Federal de Ensino Superior? Para responder o questionado, o presente estudo objetiva identificar os procedimentos sustentáveis nas contratações de obras e reformas de uma Instituição Pública de Ensino Superior. Para se atingir o objetivo geral foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: a) conhecer a legislação atinente ao tema; b) descrever, a partir do relato dos servidores responsáveis, as percepções sobre as práticas de sustentabilidade na licitação de obras; c) adequar os quesitos legais às diversas etapas do processo licitatório. Como contribuição do estudo pode-se considerar a eploração e discussão da temática sustentável no âmbito universitário que além de uma iniciativa positiva no sentido de melhor gerir o dinheiro público pressupõe a adoção de medidas educativas capazes de integrar as necessidades sociais e ambientais com redução de impactos prejudiciais à saúde da população. No intuito de atingir os objetivos propostos, além da introdução, a pesquisa foi dividida em outros cinco capítulos. O capítulo segundo contém o referencial teórico acerca do eio temático das compras sustentáveis. No capítulo terceiro apresentam-se os procedimentos metodológicos utilizados no decorrer do estudo. O capítulo quarto aborda os resultados e discussão da pesquisa. As considerações finais encontram-se dispostas no quinto capítulo e, por fim, constam as referências bibliográficas citadas no desenvolvimento do trabalho. 3

4 2 REFERENCIAL TEÓRICO Os aspectos sustentáveis são amplos e, como tais, inúmeras são as formas de interação com o meio ambiente. Como eemplos de aspectos ambientais em um produto ou processo têm-se, dentre outros: a matéria-prima, o consumo de água e energia, as embalagens e a emissão de efluentes. Por outro lado, impactos ambientais representam quaisquer mudanças (positivas ou negativas) que possam vir a ocorrer no meio ambiente e decorrentes das atividades, produtos ou serviços de uma organização (MOURA, 2004). O desafio de se implantar critérios de sustentabilidade nas licitações em uma Organização Pública Federal de Ensino Superior surge a partir dessa gama de aplicabilidade, pois, não basta apenas reduzir a emissão de poluentes e resíduos através de alterações nos processos produtivos. Além de tecnologia limpa, é preciso adotar técnicas gerenciais e administrativas mais impositivas de maneira a modificar desde o comportamento das pessoas até procedimentos e conduta mais avançados. Nessa linha, uma das formas de se melhorar o desempenho ambiental é adquirir produtos e/ou serviços que reduzam o consumo de recursos naturais, energia elétrica, água, utilização de combustíveis menos poluentes, minimização da geração de resíduos e redução da emissão de gases de efeito estufa. Ocorre que a adoção desses recursos conjugada com o tipo de produto e/ou serviços que se quer adquirir eigem, além de pleno conhecimento da legislação específica, coerência com ações de condutas gerenciais. Na comissão mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em 1987, o desenvolvimento sustentável foi definido como aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras, de suprir suas próprias necessidades. Posteriormente, a mesma organização, em conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de janeiro em 1992, estimulou a adoção de um plano de ação para promover o desenvolvimento sustentável, por meio da publicação da Declaração do Rio e da Agenda 21. Esse último, segundo Biderman et al (2008) representa um plano formulado para ser adotado em todos os níveis de governo e por todos os atores sociais relevantes, a partir da integração de objetivos, econômicos, sociais e ambientais e para a promoção do atendimento das necessidades das presentes gerações sem comprometimento do atendimento das necessidades 4

5 das gerações futuras. Nota-se então, que a preocupação ambiental apóia-se nos três pilares de sustentabilidade, assim considerados, critérios ambientais, econômicos e sociais. O tratado internacional que regulamenta a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas Globais (Protocolo de Quioto) apresentou à União Européia o desafio de reduzir o nível das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera em 8%, se comparado aos níveis de emissões de 1990, no período entre 2008 e Essas metas implicam impactos na economia, portanto, nas formas de produção e consumo. O projeto intitulado RELIEF (Environmental Relief Potential of Urban Action on Avoidance and Detoification of Waste Streams Through Green Public Procurement) recalculou que o setor público, por meio da contratação do fornecimento de eletricidade sustentável, a partir das instalações recentemente construídas com base em energia renovável, poderia contribuir em 18% para o cumprimento dos compromissos europeus assumidos em função da adesão ao Protocolo de Quioto. Esse é apenas um eemplo de como as compras e contratações sustentáveis podem contribuir para o cumprimento da legislação e de compromissos com planos de ação nacionais, regionais ou até internacionais, como é o caso do Protocolo de Quioto (BIDERMAN et al, 2008). Gomes (2006) considera que a proteção ao meio ambiente é uma das finalidades do Estado, enquanto a contratação é um meio de ação. O agente público, desta forma, tem obrigação de agir de maneira a não prejudicar o meio ambiente, até mesmo na definição do escopo do objeto contratual. O autor enumera, dentre outras, algumas ações que podem ser desempenhadas pelos órgãos públicos de maneira a atender às suas necessidades sem deiar de atender às considerações ambientais. Assim, sugere a eigência de que os contratados para a eecução de serviços ou obras utilizem produtos menos lesivos ao meio ambiente, como também adequação da iluminação pública a padrões mais eficientes e que onerem menos os recursos naturais utilizados na geração de energia. Considerando que o procedimento licitatório é o meio, via de regra, obrigatório nas aquisições governamentais, tais quesitos passam a ser condição indispensável nos editais públicos. O termo licitação, segundo Motta (2005), representa o procedimento administrativo pelo qual a administração pública, obediente aos princípios constitucionais, norteia e escolhe a proposta de fornecimento de bem, obra ou serviço, mais vantajosa para o erário. A obrigatoriedade da licitação é estabelecida no art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal/88 e somente em caso ecepcional, conforme estabelecido em legislação ordinária pode ocorrer a dispensa ou a ineigibilidade de sua aplicação (BRASIL,1998). 5

6 Diante desta determinação legal foram elaboradas as normas gerais sobre licitações e contratos com a administração pública, descritas na Lei n , de 21 de junho de 1993 e alterações posteriores, incluindo-se aí, a Lei n de 17 de julho de 2002, que instituiu a seta modalidade de licitação denominada pregão. Ao mesmo tempo em que ocorrem alterações na legislação com a finalidade de se aprimorar, agilizar e beneficiar as pequenas e médias empresas constata-se agora que as compras governamentais devem focar questões ambientais no sentido de contribuir não só com o crescimento econômico, mas também com o meio ambiente do país. Essa idéia fez surgir a licitação sustentável que conforme Biderman et al (2008) significa uma solução para integrar considerações ambientais e sociais em todos os estágios do processo da compra e contratação dos agentes públicos (de governo) com o objetivo de reduzir impactos à saúde humana, ao meio ambiente e aos direitos humanos. A licitação sustentável permite o atendimento das necessidades específicas dos consumidores finais por meio da compra do produto que oferece o maior número de benefícios para o ambiente e a sociedade. Por outro lado, com esse novo viés, as licitações públicas passam a ser um meio de desenvolvimento sustentável, já que, como um respeitável indutor da economia o governo pode influenciar uma postura sustentável para todos aqueles que desejem vender ou contratar com o serviço público. A busca por licitações que respeitem o meio ambiente já é uma realidade em nosso país. Pressionados por movimentos sociais e ambientalistas como as organizações não governamentais os governos (União, Estados e Municípios) começaram a adotar ações mais concretas no sentido de melhor defender o meio ambiente. A partir do embasamento ditado pela Constituição Federal/88, como eemplo é possível citar a Lei n , de 30 de dezembro de 2004, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública. Essa legislação, em seu art. 10, VII, condiciona a licitação à licença ambiental prévia ou epedição das diretrizes para o licenciamento ambiental do empreendimento o que demonstra uma preocupação do Estado com o entorno ambiental. No entanto, só mais recentemente, o governo federal posiciona-se de forma mais efetiva a respeito das eigências ambientais em suas licitações quando, através da publicação da Instrução Normativa 01/2010 apresenta instrução específica sobre os critérios de sustentabilidade ambiental nas aquisições de bens, contratação de serviços ou obras. No artigo 6

7 2º da referida normativa eige-se que o instrumento convocatório das licitações deverá formular eigências de natureza ambiental de forma a não frustrar a competitividade. Contudo, considerando a amplitude dos objetos que se pode adquirir ou contratar (bens, serviços e obras de engenharia), o assunto requer além de uma visão integrada, o uso de técnicas gerencias particularizadas no sentido de se adequar os anseios do comprador à nova legislação ambiental. Tanto é assim que o art. 4º da IN 01/2010 refere-se às obras públicas sustentáveis, cujos editais devem estabelecer a redução do impacto ambiental na realização de suas obras e serviços de engenharia. Já no art. 5º da mesma Instrução, são definidos os critérios de sustentabilidade para aquisição de bens e serviços. Além disso, estabelece que por ocasião da aquisição de bens e serviços deverão ser observadas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), bem como, o acondicionamento dos produtos, os quais deverão utilizar materiais recicláveis. Conforme preconiza Oliveira (2008), as discussões acerca da contratação sustentável de parte dos órgãos públicos implicam na inclusão de questões referentes à sustentabilidade nos critérios de seleção de fornecedores, bens ou serviços. Isso significa que a administração pública deve estipular previamente em seus editais de licitação as condições e requisitos capazes de contemplar critérios de sustentabilidade, necessários àqueles que queiram participar deste processo para que sejam elaborados contratos que contemplem tais critérios. Nesse conteto, os editais licitatórios passam a ser um meio propulsor de desenvolvimento sustentável e uma ferramenta de gestão eficiente no sentido de conciliar tanto os interesses das empresas contratadas quanto os do governo, que na condição de contratante, ao inserir critérios de sustentabilidade em seus editais colabora com a promoção da qualidade e da gestão ambiental. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 7

8 A pesquisa caracteriza-se como qualitativa. Conforme Godoy (1995), tal abordagem parte de questões ou focos de interesses amplos que vão se tornando mais diretos e específicos no transcorrer da investigação. Apresenta-se como descritiva, visto que busca caracterizar uma situação. Na visão de Gil (2007), as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população, fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. O tipo da pesquisa relaciona-se a um estudo de caso em uma Instituição Federal de Ensino Superior. Segundo Yin (2005) essa estratégia de pesquisa contribui com o conhecimento que se tem dos fenômenos individuais, organizacionais, sociais, políticos e de grupo, além de outros fenômenos relacionados. Para Godoy (1995), nesse tipo de estudo os dados devem ser coletados nos locais onde eventos e fenômenos estão sendo estudados naturalmente, incluindo-se entrevistas, observações e análise de documentos. De modo a se aliar o tipo de serviço ao dispositivo legal respectivo procedeu-se uma análise em profundidade sobre a legislação atinente ao tema (IN n. 01/2010) que, conforme já citado no capítulo da introdução, o dispositivo apresenta os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e contratações de serviços ou obras. Inicialmente, ao se definir as etapas licitatórias considerou-se a elaboração do edital e projeto básico como sendo integrantes da fase interna, já que ambos antecedem à publicação do edital. A eecução/manutenção/utilização da obra, bem como o respectivo contrato encontram-se inseridos na fase eterna, pois ocorrem após a deflagração do edital. A seguir, buscou-se conhecer as especificações e eigências previstas pela legislação imposta para as compras públicas sustentáveis. Após, tais quesitos foram enquadrados nas diversas fases licitatórias conforme demonstra a Tabela 1. A entrevista estruturada aplicada junto ao setor competente, foi a técnica adotada para coleta dos dados. Baseada em um roteiro previamente estabelecido, já que foram considerados os quesitos descritos no Quadro 1. Para tanto, priorizou-se a opinião dos engenheiros lotados na Pró-Reitoria de Infraestrutura, os quais atuam na elaboração dos projetos básicos eecutivos de obras e reformas do órgão sob análise, o que caracteriza a forma intencional da pesquisa. Os agentes foram questionados pessoalmente a respeito dos critérios de sustentabilidade a serem considerados nas licitações e obras e serviços de engenharia. Assim, pode-se identificar as práticas já adotadas pela Instituição Pública de Ensino Superior com vistas a situar a referida unidade no ambiente das compras sustentáveis, ano

9 O Quadro 1 apresenta os quesitos a serem considerados nos processos licitatórios disciplinados na referida Instrução Normativa, os quais formam a base da pesquisa. Eigências Tecnologia Iluminação Lâmpadas Energia Medição Água Reciclagem e gerenciamento de resíduos Madeira Logística reversa Normatização Especificações Uso de equipamentos de climatização mecânica ou de novas tecnologias de resfriamento do ar que utilizem energia elétrica apenas nos ambientes onde for indispensável Automação da iluminação do prédio, projeto de iluminação, interruptores, iluminação ambiental, iluminação tarefa e uso de sensores de presença Uso eclusivo de lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares de alto rendimento e de luminárias eficientes Solar ou outra energia limpa para aquecimento de água Sistema de medição individualizado de consumo de água e energia Sistema de reuso de água e de tratamento de efluentes gerados. O aproveitamento da água da chuva deve agregar ao sistema hidráulico elementos que possibilitem a captação, transporte, armazenamento e seu aproveitamento Utilização de materiais que sejam reciclados, reutilizáveis ou biodegradáveis, e que reduzam a necessidade de manutenção, conforme determina o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) A origem da madeira a ser utiliza deve ser comprovada Prioriza o emprego de mão de obra, materiais, tecnologias e matériasprimas de origem local Conforme as normas do INMETRO e da ISO Certificação Conforme a ISO Quadro 1 - Critérios de sustentabilidade ambiental constantes dos processos licitatórios Fonte: Adaptado da IN 01/ RESULTADOS E DISCUSSÕES Ao se analisar os quesitos previstos pela IN nº 01/2010 e constantes do Quadro 1 com relação às fases da licitação, verifica-se que os mesmos podem estar inseridos nas diversas etapas do processo licitatório, conforme mostra a Tabela 1, a seguir. Tabela 1 Eigências e fase do processo licitatório Eigências Fase interna Proj básico Edital ou eecutivo Eecução da obra Fase eterna Manut. e utilização da obra Contrato 9

10 Energia Água Reciclagem e ger de resíduos Madeira Logística reversa Normatização Certificação resolução classifica os resíduos em classes A, B, C e D, as quais terão destino adequado 10 Fonte: Dados da pesquisa Os tópicos relativos à tecnologia, iluminação, lâmpadas, energia e medição de energia constantes do Quadro 1 são consideradas ações que estimulam a eficiência energética e a utilização de energias renováveis (ICLEI-LACS, 2011). Percebe-se que a economia de energia encontra-se presente desde a concepção do processo licitatório até a plena utilização do bem. Isso indica que tais quesitos têm início já a partir da intenção e do interesse do gestor. Dessa forma, a cláusula constante do projeto básico ou eecutivo deve atender a critérios de energia renovável, ou seja, energia, solar, eólica, hidráulica, energia das ondas, biomassa, biocombustível e energia geotérmica. Os tópicos referentes à água incluindo a sua medição referem-se à água consumida por ocasião da realização da obra. À eemplo do consumo de energia, a economia de água deve ocorrer desde o início da obra até a utilização do bem. Como sugestão de cláusula a constar do projeto básico ou eecutivo tem-se a medida já adotada pelo Estado de São Paulo, em No sentido de incentivar a racionalização do consumo de água, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) implantou hidrômetros individuais nas unidades habitacionais dos condomínios residenciais daquele Estado. Tais medidas, além de facilitarem a detecção de vazamentos e aproimarem o consumidor da medição, possibilitam melhor planejamento e acompanhamento dos resultados de suas ações (ICLEI- LACS, 2011). Contudo, a redução do consumo de água não se resume apenas em gastar menos quantidade e sim em reaproveitar a água da chuva, por eemplo. A Cidade de Porto Alegre, RS, já vem racionalizando o consumo de água na construção de moradias populares através do Programa Minha Casa Minha Vida, cuja medida prevê a captação, armazenamento e utilização da água da chuva. A reciclagem ou reutilização dos materiais devem estar previstas nos projetos básicos ou eecutivos. Esta disposição permite a redução do acúmulo de lio, assim como a diminuição dos impactos ambientais e da degradação ambiental. Nesse tópico, há de se considerar a Resolução n. 307/2002 epedida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Tal resolução dispõe a respeito do descarte adequado para gestão de resíduos da construção civil. Além de direcionar a elaboração de um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil para os municípios, essa

11 conforme a possibilidade ou não de reutilização ou reciclagem e ainda, segundo a eistência ou não de resíduos nocivos à saúde. A possibilidade de utilização dos resíduos provenientes da construção civil deve constar dos instrumentos convocatórios e dos respectivos contratos no sentido de eigir o uso obrigatório de agregados reciclados: material granular proveniente do beneficiamento de resíduos da construção civil de natureza mineral (concreto, argamassas, produtos cerâmicos e outros), designados como classe A, que apresenta características técnicas adequadas para aplicação em obras de edificação (ABNT-NBR /2004). Contudo, o dispositivo estabelece condições para utilização de agregados, como: a oferta de agregados reciclados deve estar disponível no mercado, capacidade de suprimento e custo inferior com relação aos agregados naturais. Conforme o 3º, art. 4 da IN n. 01/2010, a não inclusão desses agregados nos instrumentos convocatórios (editais) implica em multa ao contratado. A madeira utilizada nas obras de engenharia deve ter sua origem comprovada, tendo em vista que a rastreabilidade é um critério ambiental de destaque na implantação de processos licitatórios sustentáveis já que representa o controle e fiscalização do Estado no combate à etração da madeira nativa. Pode-se considerar que o projeto básico ou eecutivo deve solicitar da contratada comprovação de que a madeira foi etraída de forma legal com a respectiva autorização do órgão competente. Além de constar do projeto básico ou eecutivo, o quesito deve ser comprovado no momento da assinatura do contrato. A logística reversa deve ser considerada no sentido de fomentar o comércio local por meio da geração de empregos. Assim, o projeto básico ou eecutivo deve promover a eficiência econômica e para isso, deve assegurar a utilização de mão de obra, materiais, tecnologias e matérias primas disponíveis no local da eecução da obra. Em situações especiais, quando a contratação envolver a utilização de bens e a empresa for detentora da norma International Organization for Standardization (ISO) o edital deverá prever a comprovação de que a licitante adota práticas de desfazimento sustentável ou reciclagem de bens que forem inservíveis para o processo de reutilização. Outro aspecto a considerar refere-se à normatização dos procedimentos, ou seja, os projetos básicos ou eecutivos devem ser elaborados conforme as normas do INMETRO e da ISO O controle metrológico e a eatidão dos instrumentos aferidos pelo INMETRO garantem a credibilidade e protegem o consumidor nos aspectos econômicos, saúde, segurança e meio ambiente. As normas ISO conferem uma gestão ambiental adequada dentro das empresas valorizando e fortalecendo a credibilidade do sistema de certificação. 11

12 As informações a respeito da configuração dos processos de obras e serviços de engenharia da Instituição estudada, atualmente praticados, encontram-se dispostas na Tabela 2. Tabela 2- Práticas adotadas nos processos licitatórios em uma Instituição Pública de Ensino Superior, janeiro de 2010 a junho de 2011 Eigências Atende Eficiência energética Água Reciclagem Madeira Logística reversa Ger. de resíduos Fonte: Dados da pesquisa Atende parcialmente Não atende As práticas da eficiência energética ocorrem por meio do uso de equipamentos de climatização mecânica ou de novas tecnologias de resfriamento do ar que utilizam energia elétrica apenas nos ambientes necessários. A automação da iluminação dos prédios onde são eecutadas as obras, bem como, a iluminação ambiental e o uso de sensores de presença também são adotados. As lâmpadas são do tipo fluorescentes compactas ou tubulares de alto rendimento. O atendimento ao quesito água limita-se ao tratamento de efluentes gerados e ao aproveitamento da água da chuva, porém não vem sendo adotado o sistema de reuso da água tratada. A reciclagem e a comprovação da origem da madeira não estão inseridas nos processos licitatórios, pois não se eige a utilização de materiais reciclados, reutilizados e biodegradáveis nem a comprovação da procedência da madeira utilizada na eecução das obras. De igual forma, o emprego de mão de obra, material, tecnologia e matéria prima local não são priorizados. O gerenciamento de resíduo de construção civil é atendido de forma parcial já que eiste preocupação com a retirada de entulhos que deve ser realizada somente por empresas licenciadas. Não foram coletados dados suficientes para se firmar posição sobre as práticas relativas à normatização e certificação. A Figura 1 apresenta a síntese dos principais resultados. Fase interna Critérios sustentáveis Edital Eficiência energética 12

13 Projeto básico ou eecutivo Água Fase eterna Reciclagem de resíduos Atende Licitações sustentáveis Madeira Eecução da obra Logística reversa Atende parcialmente eee Man/utiliz. da obra Não atende Contrato Gerenc. de resíduos Normatização Certificação Figura 1 - Síntese dos resultados 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando a questão ambiental que avança a cada dia aliada com a necessidade de se atender os dispositivos legais impostos pelo governo federal, a pesquisa deteve-se em investigar quais os procedimentos sustentáveis a serem incluídos nos editais de obras e serviços de engenharia em uma Instituição Federal de Ensino Superior. Os critérios e eigências propostos pela nova legislação foram dispostos de acordo com as fases do processo licitatório. Constatou-se que a maioria dos quesitos deve integrar o projeto básico eecutivo e não ao ato convocatório (edital). Ao eigir que os critérios ambientais não sejam considerados como condição de habilitação, pode-se inferir que o legislador, de certa forma, garante o princípio constitucional da isonomia entre os licitantes, já que os mesmos poderão participar do processo em igualdade de condições. 13

14 Ao se comparar o eigido pela nova legislação e o que vem sendo aplicado no âmbito da unidade analisada percebe-se que a mesma vem adotando nos respectivos projetos básicos ou eecutivos mecanismos relativos à eficiência energética. O uso de luminárias fluorescentes com reatores de alto fator de potência e iluminação ambiental tem contribuído com a economia do consumo de energia elétrica, utilizando-a apenas nos ambientes em que forem indispensáveis. Não se identificou utilização de nenhuma energia limpa para o aquecimento da água e nem se detectou sistema de medição individualizado para o consumo de água e energia. Contudo, embora a água usada nas obras não seja reutilizada, é aproveitada a água da chuva nas bacias sanitárias e no sistema hidráulico de combate a incêndio. A comprovação da origem da madeira e a utilização de reciclagem de materiais não foram detectadas. Porém, é cumprido o gerenciamento dos resíduos da construção civil, cujos contratos eigem que a remoção dos entulhos seja realizada por empresas licenciadas. O tema é inovador e pressupõe uma nova postura governamental no sentido de instigar maior aprofundamento e discussões, especificamente no que tange à elaboração dos atos convocatórios, já que os editais e os respectivos projetos básicos ou eecutivos garantem o sucesso de um processo licitatório sustentável. Como limitação do estudo tem-se o ambiente pesquisado, já que os resultados basearam-se em dados fornecidos pela unidade solicitante do serviço, o que de certa forma individualiza e subjetiva a pesquisa impedindo assim que os achados sejam inferidos para as demais Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Em conseqüência, ao sinalizar estudos futuros sugere-se ampliar a pesquisa com vistas a realizar um comparativo no sentido de detectar e até padronizar os editais de obras e reformas no âmbito das IFES. Além disso, a pesquisa pode ser direcionada também para objetos relacionados a bens e contratação de serviços em geral. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT - NBR 15116:2004. Disponível em: Acesso em: 12 jul BIDERMAN, Rachel e outros (Org.). Guia de compras públicas sustentáveis: uso do poder de compra do governo para a promoção do desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: GVces; ICLEI; LACS, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 05 de outubro de Disponível em: 14

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