Dividendos. Quem mais distribuiu. Perfil

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1 Quem mais distribuiu Dividendos Aloisio Campelo Jr. Coordenador do Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da DGD/IBRE/FGV Andrei Simonassi Economista da DGD/IBRE/FGV As cotações podem avançar com crescimento econômico, estabilidade de preços e equilíbrio fiscal, permitindo queda nas taxas de juros reais Ao final de setembro de 2005, o Ibovespa bateu a casa dos 30 mil pontos. Corrigido pela inflação interna ou em dólares, o índice, que mede os preços de ações no mercado acionário brasileiro, atingiu o patamar mais elevado da história. Há razões para crer que as cotações podem avançar ainda mais num ambiente de crescimento econômico com estabilidade de preços e equilíbrio fiscal, que permitiria a diminuição das taxas de juros reais. Quando comparados ao lucro das empresas brasileiras, os preços dos papéis continuam, em média, relativamente baratos. A relação preço/lucro média no Brasil em 2005 (até agosto) foi de 5,7, contra 12,7, no Chile, 9,4, no México, e 8,8, na Argentina. Na medida em que a economia possa sustentar o rumo virtuoso, espera-se que o mercado acionário gradualmente retome sua tradicional função de canalizador de recursos para as empresas. O estancamento da tendência de fechamento de capital e a abertura de capital de novas e grandes empresas desde o ano passado talvez tenha sido o sinal desses novos tempos no mercado acionário. Para o investidor, a estabilidade da economia e eventual redução dos juros tornarão o mercado acionário mais atraente. Tradicionalmente, no mundo, as ações oferecem maior rentabilidade que os ativos de renda fixa, à custa de um maior nível de risco. As perspectivas de ganhos na bolsa são favoráveis, mas a forte valorização nos últimos três anos reduziu a margem para ganhos fáceis ou previsíveis, exigindo atenção redobrada de investidores tanto institucionais quanto individuais. Um tipo de papel muito procurado nos mercados bursáteis mais desenvolvidos, principalmente entre investidores pessoa física, é aquele que paga bons e assíduos dividendos. No Brasil, na medida em que se reduz o espaço para ganhos de curtíssimo prazo, a procura por esses papéis aumenta. O sucesso dos fundos de investimento de empresas pagadoras de dividendos e de fundos como o PIBB, que garantem o patrimônio inicial investido, apontam no sentido da popularização do mercado e da redução do componente especulativo das aplicações em bolsa. Perfil O ranking dos maiores distribuidores de dividendos do Brasil, publicado por Conjuntura Econômica nesta edição, lista as ações que vêm pagando dividendos sistematicamente, ano após ano, no mercado nacional. Os resultados obtidos permitem avaliar o perfil destes papéis e de suas respectivas empresas emissoras. Deve-se levar em conta que a Lei das S.A. obriga a empresa brasileira a pagar o mínimo de 25% do lucro sob a forma de dividendos. A obtenção de resultados positivos pela empresa é, portanto, a primeira característica do papel que remunera sistematicamente seus acionistas com dividendos. O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A 2 8

2 O investidor em busca de papéis pagadores de bons dividendos deve estar preparado para os sustos e turbulências do mercado Curiosamente, porém, entre os 100 papéis que distribuíram dividendos nos últimos cinco anos, não há uma associação efetiva entre rentabilidade (lucro líquido/patrimônio líquido) e renda de dividendos. Em outras palavras, embora o lucro seja condição sine qua non para o pagamento sistemático de dividendos, a magnitude dos dividendos pagos, como proporção das cotações dos papéis, não tem sido determinada, no mercado brasileiro, diretamente pela lucratividade contábil da empresa emissora. Mas há indícios de associação entre renda de dividendos e valorização das cotações dos papéis ao longo do tempo. Os 100 papéis que distribuíram dividendos em todos os anos tiveram, em média, um retorno total (ganhos de capital mais dividendos), em termos acumulados, 147% superior ao do Ibovespa. Considerando-se apenas os ganhos de capital (valorização do papel excluindo os dividendos), a valorização teria sido 76% superior à do índice da bolsa paulista. Como esta valorização poderia estar relacionada simplesmente ao fato de que as empresas que distribuem dividendos são lucrativas e, conseqüentemente, possuem papéis que se valorizam na bolsa, foi realizado um exercício de mensuração das correlações estatísticas entre a valorização da cotação e renda de dividendos ao longo do tempo. 2 9 O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A

3 Correlações entre Renda de Dividendos e Indicadores Selecionados Em termos de retorno Ganho de Capital da Ação Retorno Total da Ação 100 Maiores 0,35 0,39 Correlações por Quintil 1º Quintil 0,43 0,43 2º Quintil 0,32 0,36 3º Quintil -0,40-0,36 Em termos de risco Volatilidade do preço da ação 100 Maiores 0,60 Correlação por Quintil 1º Quintil 0,69 A partir de dados mensais para os cinco anos 1 pesquisados, foram obtidas correlações positivas e significantes 2 para ganhos de capital e retorno total dos papéis, mostrando que aqueles com maior renda de dividendos média também proporcionaram maiores retornos e ganhos de capital aos seus detentores. Foi obtida uma correlação estatística positiva entre pagamento de dividendos e ganhos de capital de 0,35. Esta correlação sobe para 0,43 se considerarmos apenas o primeiro quintil da amostra (as 20 maiores distribuidoras de dividendos). No segundo quintil (as 20 seguintes no ranking), ela cai para 0,32, tornando-se negativa ( 0,40) no terceiro quintil. Uma hipótese de comportamento a ser considerada é a de que, neste segmento da amostra, há um grande número de empresas distribuindo dividendos como forma de compensação para ganhos de capital menos exuberantes. Para o quarto e quinto quintis, os resultados não foram significativos estatisticamente. Qualidade Outro resultado extraído da análise dos dados diz respeito à qualidade da relação entre distribuição de dividendos e risco. Os números mostram que quanto maior for o dividendo pago ao longo dos anos, maior será a volatilidade, tanto do montante de dividendos distribuídos quanto da cotação do papel. Isto significa que o investidor em busca de papéis pagadores de bons dividendos terá grande chance de obter bons retornos no médio e longo prazos, mas deve estar preparado para os sustos e turbulências do mercado. A forte oscilação dos valores pagos a título de dividendos pode ser percebida no ranking de distribuição deles ajustado ao risco. Algumas das empresas que ofereceram a maior renda de dividendos média nos últimos cinco anos apresentam também os maiores coeficientes de variação. 3 A análise da evolução das cotações ao longo do tempo confirma a associação entre distribuição de dividendos e risco, medido por um indicador de volatilidade utilizado com freqüência no meio financeiro. 4 Foi obtida uma correlação de 0,60 entre este indicador e a renda de dividendos. A correlação sobe para 0,69 se considerarmos apenas o primeiro quintil da amostra. Nos demais quintis, o indicador não se mostrou estatisticamente significante para explicar a distribuição de dividendos. 1 Sessenta meses entre julho de 2000 e junho de Correlações a partir de dados seccionais de 100 ações foram, em alguns casos, modestas, mas exercícios econométricos indicaram robustez estatística no relacionamento entre os indicadores propostos e a distribuição de dividendos das ações analisadas. 3 Dado pela razão entre desvio padrão e média. 4 Para mensurar risco foi calculada a volatilidade realizada de cada ação, dada pela soma dos quadrados dos retornos do papel a cada período. O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A 3 0

4 O valor da metodologia * A renda de dividendos (ou dividend yield no jargão do mercado) é o indicador comumente usado para se medir o valor relativo dos dividendos pagos aos detentores de uma ação negociada na bolsa de valores. É obtido pela razão entre o total de dividendos pagos em 12 meses (expresso em reais) e a cotação do papel ao final do período (também em reais). Para facilitar a compreensão, consideremos o seguinte exemplo: consta na pesquisa que a renda de dividendos da CSN ON, em 2005, foi de 21,7%. Por este número, expresso em termos percentuais, entende-se que o valor total dos dividendos pagos aos detentores de CSN ON entre julho de 2004 e junho de correspondeu a 21,7% da cotação desta ação em 30 de junho de Os valores usados no cálculo (não apresentados na pesquisa) foram de R$ 8,22 para os dividendos distribuídos e R$ 37,90 para a cotação do papel em 30 de junho de A ordenação no ranking das maiores distribuidoras de dividendos nos últimos cinco anos foi determinada pela renda média destes, estimada como a média aritmética da renda de dividendos anual de cada papel. Foram aceitas apenas ações que distribuíram dividendos nos cinco períodos de 12 meses pesquisados. Assumindo que, ao investidor em busca de ações pagadoras de dividendos, pouco adianta conhecer o histórico de um papel caso este não esteja disponível para compra ou venda no mercado, foram exigidos parâmetros mínimos de liquidez para inclusão na pesquisa. Foram considerados apenas os papéis negociados em mais de 20% dos pregões realizados no primeiro semestre de 2005; cujo volume total negociado no mesmo período tenha superado R$ 838 mil 2 ; e cuja proporção em poder do público fosse superior a 5% do total em 30 de junho de Esta última restrição procura evitar a inclusão de papéis inteiramente ou quase inteiramente em poder do grupo de acionistas majoritários, já que este raramente os colocará à venda. O ranking de distribuição de dividendos com ajuste ao risco procura contemplar o interesse do investidor mais conservador. Admite-se que, com este perfil, na hora de escolher papéis que pagam bons dividendos, o investidor dará preferência às empresas/papéis que adotam esta prática em todos os períodos e não às que distribuem dividendos baixos com freqüência e dividendos altíssimos em caráter extraordinário. A ordenação no ranking ajustado ao risco foi determinada pela ordenação média em dois diferentes rankings: das maiores distribuidoras de dividendos nos últimos cinco anos (com peso 3); e de volatilidade da renda de dividendos, ordenado pelo coeficiente de variação 3 (peso 1). Os papéis que obtiveram os menores números nesta conta ficaram com as melhores posições. O ranking das maiores distribuidoras de dividendos ajustado pela liquidez foi criado para apresentar as ações que pagam bons dividendos e podem ser encontradas e vendidas com facilidade no mercado. Neste, os papéis foram ordenados novamente de acordo com sua posição média em dois outros rankings, um dos quais aponta as maiores distribuidoras de dividendos nos últimos cinco anos e um outro de liquidez, elaborado a partir de três parâmetros: número de pregões em que o papel foi negociado em proporção do total de pregões ocorridos no primeiro semestre de 2005; volume de negócios com o papel (em reais) no mesmo período; e quantidade de negócios realizados com a ação em igual período. A classificação final no ranking ajustado pela liquidez foi obtida mediante o somatório das posições de cada papel no ranking de renda média de dividendos nos últimos cinco anos (com peso 2) e no de liquidez (peso 1). * A pesquisa sobre as empresas distribuidoras de dividendos no Brasil foi elaborada pela equipe do Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da FGV/IBRE/DGD, composta por Aloisio Campelo Jr. (Coordenador), Eduardo Heusi Costa, Andrei Simonassi e Daniel Sanguedo (estagiário). 1 Os períodos não equivalem ao do anocalendário, mas os compreendidos entre julho de um ano e junho do ano seguinte. A pesquisa, portanto, vai de julho de 2000 a junho de O valor tem justificativa estatística: é o limite entre o primeiro e o segundo quartil da amostra. 3 Indicador estatístico obtido mediante a divisão do desvio padrão da renda de dividendos paga em cada um dos cinco exercícios pesquisados pela renda média de dividendos nos últimos cinco anos. 3 1 O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A

5 Código na bolsa Quem mais pagou dividendos Renda de dividendos (em % da cotação) Nome Setor Média da renda de dividendos entre 2001 e 2005 (% da cotação) 1 CSNA3 CSN ON Metalurgia 89,3 4,3 15,9 6,9 21,7 27,6 2 ETER3 Eternit ON Minerais não-metálicos 45,1 21,5 33,1 8,4 20,3 25,7 3 ETER4 Eternit PN Minerais não-metálicos 40,6 23,1 34,5 8,5 20,0 25,3 4 COCE5 Coelce PNA Energia elétrica 58,0 25,0 17,4 13,0 4,7 23,6 5 SAPR4 Sanepar PN Saneamento 49,4 5,1 4,5 15,0 7,4 16,3 6 TLPP3 Telesp Operacional ON Telecomunicações 7,5 8,6 15,4 18,1 21,3 14,2 7 BDLL4 Bardella PN Máquinas industriais 12,2 14,0 15,9 9,9 14,1 13,2 8 CRUZ3 Souza Cruz ON Fumo 21,1 14,4 11,7 7,2 8,2 12,5 9 PQUN4 Petroquímica União PN Química 20,9 15,0 11,4 6,7 8,3 12,5 10 TLPP4 Telesp Operacional PN Telecomunicações 6,4 6,2 12,2 17,7 17,7 12,0 11 CEPE5 Celpe PNA Energia elétrica 13,3 16,9 2,7 17,6 8,4 11,8 12 TKNO4 Tekno PN Metalurgia 12,5 15,3 9,1 11,9 7,8 11,3 13 FFTL4 Fosfertil PN Química 14,7 4,4 16,9 6,4 7,5 10,0 14 TRPL3 Transmissão Paulista ON Energia elétrica 5,1 10,6 24,3 7,0 2,7 9,9 15 ELET6 Eletrobrás PNB Energia elétrica 10,0 11,4 11,3 7,9 9,0 9,9 16 FJTA4 Forjas Taurus PN Metalurgia 10,3 16,0 7,8 5,4 7,3 9,3 17 GOAU3 Metalúrgica Gerdau ON Metalurgia 5,9 14,5 9,5 5,4 11,2 9,3 18 GEPA3 Geração Paranapanema ON Energia Elétrica 16,3 6,3 13,5 6,2 3,6 9,2 19 SBSP3 Sabesp ON Saneamento 5,6 21,0 5,4 10,1 3,8 9,2 20 DPPI4 Ipiranga Distribuidora PN Petróleo e gás 7,8 8,7 6,6 10,4 11,9 9,1 21 EBCO4 Embraco PN Máquinas industriais 8,6 26,3 6,1 2,7 1,6 9,1 22 GOAU4 Metalúrgica Gerdau PN Metalurgia 6,0 14,0 9,6 5,0 10,4 9,0 23 TBLE6 Tractebel PNB Energia elétrica 7,1 8,8 7,1 12,0 9,6 8,9 24 CSTB4 Siderúrgica Tubarão PN Metalurgia 8,6 4,5 6,0 14,1 10,8 8,8 25 GETI4 AES Tietê PN Energia elétrica 0,9 21,4 6,7 7,4 7,4 8,7 26 TRPL4 Transmissão Paulista PN Energia elétrica 4,1 8,2 21,9 6,1 3,1 8,7 27 LEVE4 Metal Leve PN Veículos e peças 6,2 10,5 6,7 4,4 14,7 8,5 28 MAGS5 Magnesita PNA Mineração 9,3 8,3 10,2 6,8 6,3 8,2 29 ALPA4 Alpargatas PN Têxtil 6,7 6,5 11,8 7,6 7,5 8,0 30 FESA4 Ferbasa PN Metalurgia 9,6 12,4 4,5 5,5 8,1 8,0 31 MAGS3 Magnesita ON Mineração 9,4 8,8 9,6 6,6 5,5 8,0 32 CPSL3 Copesul ON Química 6,9 3,8 5,0 10,3 13,5 7,9 33 UGPA4 Ultrapar PN Química 5,6 20,9 4,1 3,4 5,0 7,8 34 CNFB4 Confab PN Metalurgia 6,7 11,5 10,6 8,0 2,0 7,8 35 CGRA4 Grazziotin PN Comércio 10,1 9,3 3,5 4,2 10,4 7,5 36 BMEB4 Mercantil Brasil PN Finanças 8,0 8,2 3,8 7,3 9,1 7,3 37 UNIP6 Unipar PNB Química 14,7 7,0 6,4 3,3 4,7 7,2 38 GETI3 AES Tietê ON Energia elétrica 1,1 15,8 4,5 6,7 7,4 7,1 39 ALPA3 Alpargatas ON Têxtil 5,5 4,5 9,8 7,8 7,4 7,0 40 FRAS4 FrasLe PN Veículos e peças 5,0 12,7 12,0 2,7 2,1 6,9 41 CYRE4 Cyrela Realt PN Construção 9,2 10,7 3,7 2,9 7,7 6,8 42 SDIA4 Sadia PN Alimentos e bebidas 4,3 11,2 7,8 5,6 4,9 6,8 43 GGBR3 Gerdau ON Metalurgia 4,4 8,2 7,0 4,6 9,3 6,7 44 TBLE3 Tractebel ON Energia elétrica 5,2 7,2 3,9 7,4 9,7 6,7 45 ASTA4 Santista Têxtil PN Têxtil 11,1 2,2 9,5 4,5 5,6 6,6 46 BELG3 Belgo Mineira ON Metalurgia 18,0 4,1 3,0 3,0 4,1 6,4 47 BELG4 Belgo Mineira PN Metalurgia 17,6 4,2 2,9 2,8 4,3 6,3 48 BRTO4 Brasil Telecom PN Telecomunicações 7,2 5,8 6,5 3,9 8,2 6,3 49 PLDN4 Polialden PN Química 14,2 4,2 5,2 4,0 3,1 6,1 50 POMO4 Marcopolo PN Veículos e peças 3,5 7,6 7,4 4,9 7,2 6,1 O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A 3 2

6 Código na bolsa Quem mais pagou dividendos Renda de dividendos (em % da cotação) Nome Setor Média da renda de dividendos entre 2001 e 2005 (% da cotação) 51 MTSA4 Metisa PN Metalurgia 6,7 7,0 7,2 4,7 4,2 6,0 52 PLTO6 Politeno PNB Química 3,9 6,1 6,3 6,8 5,9 5,8 53 UNIP3 Unipar ON Química 13,2 5,7 4,2 2,9 3,0 5,8 54 BBDC3 Bradesco ON Finanças 6,4 6,1 6,3 5,9 3,8 5,7 55 UBBR4 Unibanco PN Finanças 4,6 6,1 5,7 5,9 6,0 5,7 56 GGBR4 Gerdau PN Metalurgia 4,1 7,5 5,3 3,4 7,7 5,6 57 ITSA4 Itausa PN Outros 5,4 6,8 5,9 5,4 4,3 5,6 58 PETR4 Petrobras PN Petróleo e gás 6,0 4,5 5,2 6,8 4,4 5,4 59 VALE5 Vale Rio Doce PNA Mineração 6,4 6,3 5,5 4,6 4,0 5,3 60 BBDC4 Bradesco PN Finanças 5,7 5,6 5,9 5,3 4,0 5,3 61 SDIA3 Sadia ON Alimentos e bebidas 2,1 6,9 6,2 5,4 4,8 5,1 62 VALE3 Vale Rio Doce ON Mineração 6,3 5,9 5,1 3,8 3,4 4,9 63 PETR3 Petrobras ON Petróleo e gás 5,4 4,2 4,7 6,1 3,9 4,9 64 BRTP4 Brasil Telecom Part. PN Telecomunicações 2,0 4,5 3,0 2,6 12,0 4,8 65 RPSA4 Ripasa PN Papel e celulose 8,9 6,8 2,9 3,6 1,9 4,8 66 TNLP3 Telemar Tele Norte Leste Part. ON Telecomunicações 2,2 3,5 5,5 7,1 5,6 4,8 67 SUZB5 Suzano Bahia Sul PNA Papel e celulose 7,2 1,9 3,7 5,3 5,3 4,7 68 TNLP4 Telemar Tele Norte Leste Part. PN Telecomunicações 1,9 2,9 4,0 6,0 7,7 4,5 69 BBAS3 Brasil ON Finanças 3,6 4,1 6,2 4,6 4,0 4,5 70 ARCZ6 Aracruz PNB Papel e celulose 3,3 3,2 5,4 3,6 7,0 4,5 71 CTNM3 Coteminas ON Têxtil 3,5 3,5 5,3 4,6 5,4 4,5 72 UBBR11 Unibanco UnN1 Finanças 3,9 5,1 5,1 5,0 3,2 4,4 73 BRTP3 Brasil Telecom Part. ON Telecomunicações 2,0 4,8 4,0 3,0 7,9 4,3 74 ITSA3 Itausa ON Holding 3,9 3,9 4,1 5,1 4,3 4,2 75 DURA4 Duratex PN Madeira 4,8 4,6 3,3 3,2 5,1 4,2 76 TCOC4 Tele Centro Oeste Celular Part. PN Telecomunicações 1,6 5,3 4,6 3,7 4,5 3,9 77 ITAU3 Bco Itau Holding Financeira ON Finanças 2,9 4,9 4,2 3,8 3,4 3,8 78 EMBR3 Embraer ON Veículos e peças 3,2 4,4 3,6 3,0 4,9 3,8 79 GUAR4 Guararapes PN Têxtil 6,1 5,2 4,4 1,7 1,5 3,8 80 CTNM4 Coteminas PN Têxtil 3,1 2,9 4,6 3,9 4,3 3,8 81 BRIV4 Alfa Investimentos PN Finanças 4,4 5,2 2,2 2,5 4,6 3,8 82 VCPA4 Votorantim C P PN Papel e celulose 4,1 2,5 2,9 3,4 5,5 3,7 83 RAPT4 Randon Part. PN Veículos e peças 3,0 2,6 4,7 3,9 3,8 3,6 84 TMGC3 Telemig Celular ON Telecomunicações 1,1 3,6 4,3 6,8 2,2 3,6 85 ELET3 Eletrobras ON Energia elétrica 4,2 9,2 2,8 1,0 0,9 3,6 86 WEGE4 Weg PN Máquinas industriais 6,6 3,1 4,4 2,8 0,6 3,5 87 ITAU4 Bco Itau Holding Financeira PN Finanças 2,7 4,5 3,9 3,4 2,8 3,5 88 EMBR4 Embraer PN Veículos e peças 2,8 4,5 3,1 2,5 4,1 3,4 89 GUAR3 Guararapes ON Têxtil 4,4 4,0 4,1 1,5 1,6 3,1 90 TCOC3 Tele Centro Oeste Celular Part. ON Telecomunicações 1,2 2,5 1,7 3,2 5,9 2,9 91 CGAS5 Comgas PNA Petróleo e gás 0,7 2,3 3,7 1,3 6,1 2,8 92 TMCP4 Telemig Celular Part. PN Telecomunicações 0,8 2,5 2,3 2,4 6,0 2,8 93 AMBV4 Ambev PN Alimentos e bebidas 1,3 2,1 2,4 4,4 3,5 2,7 94 TCSL3 Tim Part. ON Telecomunicações 0,9 2,4 4,0 3,4 2,4 2,6 95 TSEP3 Tele Sudeste Celular ON Telecomunicações 2,1 2,5 4,6 2,1 1,5 2,5 96 TCSL4 Tim Part. PN Telecomunicações 0,8 2,0 3,5 2,8 2,8 2,4 97 AMBV3 Ambev ON Alimentos e bebidas 1,3 2,2 2,5 2,1 3,2 2,3 98 TSEP4 Tele Sudeste Celular PN Telecomunicações 1,7 2,0 3,7 1,8 1,6 2,1 99 ITEC3 Itautec ON Eletroeletrônicos 2,5 1,5 2,8 1,7 1,5 2,0 100 PCAR4 Pão de Açúcar PN Comércio 3,3 1,1 1,2 1,0 1,8 1,7 3 3 O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A

7 Um recorde na divisão dos lucros Ernesto Borges do Rio Dois fatores são apontados como responsáveis pelo bom desempenho das empresas: valorização do real e aumento das exportações O lucro líquido de 263 empresas abertas no ano passado chegou a R$ 74,6 bilhões, um aumento de aproximadamente 25% em relação aos R$ 58,6 bilhões de Os maiores beneficiados foram os acionistas dessas empresas que tiveram direito a R$ 36,7 bilhões em dividendos (em valores anteriores a dezembro de 2004, mas ajustados pelo IPCA até 31/12/2004), que estão sendo pagos este ano. O total superou em aproximadamente 10% os R$ 33,1 bilhões distribuídos em 2004, estabelecendo novo recorde no Brasil em matéria de distribuição de dividendos, desde Os números fazem parte de um levantamento feito pela consultoria Economática que, juntamente com o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getulio Vargas, elaborou o ranking das empresas que tiveram a melhor renda de dividendos em 2005 (estabelecida pela divisão do total pago em 12 meses e a cotação do papel no final do período), no período de 2001 a 2005 e pelo critério ajustado pela liquidez. O recorde estabelecido no ano passado, no entanto, parece estar com os dias contados. O lucro líquido apurado pelas empresas no primeiro semestre deste ano, segundo a Economática, chega a R$ 39,7 bilhões (valores anteriores a junho de 2005, ajustados pelo IPCA até 30/06/2005), cerca de 40% a mais que os R$ 28,1 bilhões de igual período de Como a maioria das empresas costuma apresentar resultados melhores no final do ano, devido a fatores sazonais (como Natal, por exemplo), tudo leva a crer que em 2006 os acionistas voltarão a receber gordos dividendos. Segundo Einar Rivero, coordenador da Economática na América Latina, dois fatores podem ser apontados como principais responsáveis pelo excelente desempenho das empresas abertas brasileiras nos últimos dois anos: a valorização do Real em relação ao dólar, que acontece pelo terceiro ano consecutivo este ano; e o aumento das exportações, principalmente comoditties, que continuam muito valorizadas neste momento no mercado internacional. Essa combinação turbinou os resultados das empresas. A valorização do Real em relação ao dólar foi responsável pelo ganho financeiro provocado pela redução da dívida das empresas em moeda estrangeira. Isto teve um impacto direto no lucro. Já o aumento das exportações, principalmente as comoditties, que estão com um preço elevado no mercado internacional, fez com que elas tivessem um forte incremento da receita em dólar, enquanto os custos são em reais, explicou Einar Rivero. No primeiro semestre deste ano, os setores de Siderurgia e Metalurgia (27 empresas), Mineração (3), Energia Elétrica (32), Telecomunicações (14), Química (17), Outros (46) e Comércio (9), com cotações na Bolsa de Valores de São Paulo, tiveram lucro líquido recorde desde Vários outros setores, como o Têxtil, por exemplo, tiveram desempenho melhor que no primeiro semestre do ano passado, mas não bateram novos recordes. Um caso a parte Os bancos são um caso a parte. Formado por 19 instituições, o Setor de Finanças teve um acréscimo de aproxima- O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A 3 4

8 damente 45% no lucro líquido nos primeiros seis meses do ano, passando de R$ 6,8 bilhões para R$ 9,3 bilhões. O aumento do volume de crédito, os juros elevados, o bom desempenho da economia e, novamente, a recuperação do Real em relação ao dólar têm sido muito bem aproveitados pelos bancos. Entre 2002 e 2004, o lucro líquido acumulado das 19 instituições havia praticamente estacionado na casa dos R$ 6 bilhões (R$ 6,4 bilhões em 2002, R$ 6,2 em 2003 e R$ 6,8 no ano passado). No ranking das ações com melhor renda de dividendos média anual no período 2001 a 2005, o grande destaque ficou com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que pagou o equivalente a 27,6% do valor de suas ações ON em dividendos no período. A média do Setor de Metalurgia, formado por 15 empresas, ficou longe disso, em 8,3%. Nesse ranking, a empresa que mais se aproximou da CSN foi a Eternit, com renda média de 25,7% sobre as suas ações ON e de 25,3% nas PN. A seguir aparecem a Coelce PNA, a Sanepar PN, a Telesp Operacional ON, a Bardella PN, a Souza Cruz ON, a Petroquímica União PN e a Telesp Operacional ON, todas elas com média superior a 12% ao ano nos últimos cinco anos. As CSN ON também lideram o ranking das ações que mais distribuíram dividendos ajustados pela liquidez e o das empresas que mais pagaram dividendos este ano, com 21,7% sobre o valor das ações. Logo a seguir, formando as dez primeiras colocadas, aparecem a Eletrobrás PNB, Souza Cruz ON, Telesp Operacional PN, Telesp Operacional ON, Eternit ON, Sabesp ON, Coelce PNA, Metalurgia Gerdau PN e Siderurgia Tubarão PN. O ranking das ações que mais pagaram dividendos ajustados pelo risco é liderado pela Bardella PN, seguida por Eletrobrás PNB, Telesp Operacional ON, Tekno PN, Eternit PN e ON, Souza Cruz ON, Petro química União PN e Telesp Operacional PN. Dos 19 setores pesquisados, o que apresentou a melhor média foi o de Minerais não-metálicos (dois papéis pesquisados), com 25,5%. Apenas o setor de Fumo, composto unicamente pelas ações ON da Souza Cruz, com renda de 12,5% em média, também teve um percentual acima de 10%. A média mais baixa coube ao setor de Telecomunicações (18), com apenas 4,1%. Bem perto também ficaram os setores de Comércio (3), com 4,5%; Finanças (14), com 4,5%; Máquinas Industriais (3), com 4,8%; Outros (13), com 4,2%; Papel e Celulose (6), com 4,7%; Têxtil (9), com 4,5%; e Veículos e Peças (8), com 4,6%. Quem mais pagou dividendos em 2005 Renda de dividendos (em % da cotação) Posição Nome Setor (%) 1 CSN ON Metalurgia 21,7 2 Telesp Operacional ON Telecomunicações 21,3 3 Eternit ON Minerais não-metálicos 20,3 4 Eternit PN Minerais não-metálicos 20,0 5 Telesp Operacional PN Telecomunicações 17,7 6 Metal Leve PN Veículos e peças 14,7 7 Bardella PN Máquinas industriais 14,1 8 Copesul ON Química 13,5 9 Brasil Telecom Part. PN Telecomunicações 12,0 10 Ipiranga Distribuidora PN Petróleo e gás 11,9 11 Metalúrgica Gerdau ON Metalurgia 11,2 12 Siderúrgica Tubarão PN Metalurgia 10,8 13 Metalúrgica Gerdau PN Metalurgia 10,4 14 Grazziotin PN Comércio 10,4 15 Tractebel ON Energia elétrica 9,7 16 Tractebel PNB Energia elétrica 9,6 17 Gerdau ON Metalurgia 9,3 18 Mercantil do Brasil PN Finanças 9,1 19 Eletrobrás PNB Energia elétrica 9,0 20 Celpe PNA Energia elétrica 8,4 Fonte: Economática e IBRE/DGD. 3 5 O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A

9 Uma liderança destacada Destaque entre as empresas consideradas boas pagadoras de dividendos, a CSN distribuiu mais de R$ 4,5 bilhões nos últimos cinco anos, de acordo com Otávio Lazcano, diretor-financeiro da siderúrgica. Com forte geração de caixa e com um Ebtida acima de 45% nos últimos três anos, a CSN tem como política repassar ao acionista todo o excesso de caixa acumulado. Temos distribuído muito acima dos 25% sobre o lucro líquido estabelecido pela legislação para as ações ON. Da mesma maneira que paga prêmio por ações de empresas com boas práticas de governança corporativa, o investidor também percebe a importância de dividendos elevados. A CSN é muito bem vista no exterior. Aqui no Brasil nossas ações têm muita liquidez e uma pulverização muito grande. Representante única do Setor de Fumo na Bovespa, a Souza Cruz também é um caso raro em matéria de distribuição de dividendos. A empresa tem por hábito distribuir praticamente todo o seu lucro líquido para os acionistas. A explicação, segundo Antônio Castro, gerente de Relações com Investidores da empresa, é bastante simples. As ações da empresa ocupam a 28ª colocação no ranking geral, ajustado pela liquidez. Fizemos um investimento muito grande em tecnologia na primeira metade da década de 90. Desde então nos mantemos no estado da arte em termos tecnológicos no nosso parque industrial e na área de logística, fazendo atualizações permanentes. Mas o total não investido não excede a depreciação e entra em lucros e perdas. Desta maneira, o nosso lucro líquido costuma ser praticamente todo repassado ao acionista. De acordo com Castro, nos últimos cincos ano o percentual do lucro líquido repassado em forma de dividendos está entre 90% e 100%. Em alguns anos, devido a resultados excepcionais por causa do câmbio, a empresa chegou a repassar mais que o lucro líquido obtido no período. Isto aconteceu, por exemplo, no ano 2000, quando a Souza Cruz teve lucro líquido de R$ 494 milhões e pagou R$ 756 milhões em dividendos aos acionistas. Em 1999, tivemos um ganho financeiro excepcional por causa da desvalorização cambial. Além das exportações tivemos uma gestão muito boa na área financeira, com as aplicações proporcionando um excelente retorno. E como tínhamos a percepção, que se mostrou acertada, que a desvalorização em 1999 era uma coisa irreversível, decidimos repassar ao investidor toda a nossa disponibilidade de caixa. Daí, os 150% do lucro líquido pagos em dividendos, explicou Castro. Papel O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A 3 6 Quem mais distribuiu dividendos ajustados pela liquidez Renda média de dividendos em cinco anos Part. nos pregões (em %) Volume negociado (em R$ milhões) Número de negócios realizados Class. por dividendos Class. por liquidez Informações relativas ao primeiro semestre de CSN ON 27,63 100, Eletrobrás PNB 9,91 100, Souza Cruz ON 12,51 100, Telesp Operacional PN 12,01 100, Telesp Operacional ON 14,18 100, Eternit ON 25,68 98, Sabesp ON 9,17 100, Coelce PNA 23,62 100, Metalúrgica Gerdau PN 8,99 100, Siderúrgica Tubarão PN 8,81 100, Fosfertil PN 9,97 100, Sanepar PN 16,28 98, Transmissão Paulista PN 8,67 100, Transmissão Paulista ON 9,94 96, Petroquímica União PN 12,45 72, Metalúrgica Gerdau ON 9,30 98, Bardella PN 13,22 56, Forjas Taurus PN 9,34 100, Eternit PN 25,34 26, Ultrapar PN 7,80 100, Fonte: Economática e IBRE/DGD.

10 Política semelhante Em 2001, por motivos parecidos, a Souza Cruz também pagou dividendos, R$ 636 milhões, superiores ao lucro, de R$ 634 milhões. Segundo Castro, em 1995 e 1996, quando a empresa anunciou que repassaria aos acionistas em forma de dividendos os recursos obtidos com a venda das participações que a empresa tinha na Aracruz e numa fábrica de papel, para ficar focada apenas no seu negócio principal, que é cigarros e fumo, muitos acionistas duvidaram. Segunda colocada no ranking de dividendos ajustado pela liquidez, a Eletrobrás está estudando como melhorar sua atual política de dividendos. Atualmente a empresa distribui 25% do lucro líquido ajustado. Este ano, a renda de dividendos da empresa foi de 9% em relação à cotação da Eletrobrás PNB no mercado, dando à empresa a 19ª colocação nesse ranking. Nos últimos cinco anos, a renda média foi um pouco superior, chegando a 9,91% do valor da ação. Segundo a Eletrobrás, as ações preferenciais da classe A e da classe B têm direito a dividendos mínimos de 8% e 6%, respectivamente. As ações ordinárias recebem o dividendo remanescente, até o limite de 6%. Caso o dividendo a ser distribuído exceda este limite, o saldo apurado será distribuído linearmente entre todas as ações componentes do capital da companhia, sempre assegurado às preferenciais um dividendo, no mínimo, 10% superior ao das ordinárias. Com duas ações (PN e ON) entre as cinco melhores colocadas no ranking de finanças com maior renda em dividendos nos último cinco anos, o Bradesco tem uma política agressiva de distribuição. De acordo com o vice-presidente do banco, José Luiz Acar Pedro, que também acumula o cargo de diretor de Relações com Investidores, o estatuto do Bradesco estabelece que,no mínimo, 30% do lucro líquido do banco seja repassado aos acionistas. As preferenciais que não têm direito a voto recebem 10% mais e o tag along é de 100% para as ordinárias e de 80% para os preferencialistas. Nós estamos acima da média no setor. Nos últimos anos os nossos dividendos têm ficado acima de 5% do valor da ação. Para nós essa é uma questão fundamental. Temos cerca de 1,4 milhão de acionistas, a maioria de pessoas físicas, e estamos convictos que devemos repassar para eles parte da ótima performance que o banco vem obtendo, afirma Acar. Nos últimos cinco anos, a Bradesco ON teve uma renda de dividendos média de 5,7%, a segunda melhor do setor de finanças, ficando atrás apenas da Mercantil do Brasil PN, com 7,3%. Já a Bradesco PN, com 5,3%, ficou na quarta posição, atrás da Unibanco PN, que obteve 5,7% de renda média. No ranking geral (ajustado pela liquidez) as ações do Bradesco ocupam a 54ª e 60ª colocação, respectivamente, enquanto que a do Banco Mercantil do Brasil é a 36ª colocada. (E.B.) A CSN repassa ao acionista o excesso de caixa acumulado, distribuindo dividendo acima dos 25% do lucro líquido exigido por lei Class. no ranking ajustado ao risco Código na bolsa Nome Quem mais pagou dividendos ajustados ao risco Setor Média da renda de dividendos entre 2001 e 2005 (% da cotação) Class. segundo renda de dividendos Medida de risco (coef. de variação) Class. segundo o risco Fator de classificação 1 BDLL4 Bardella PN Máquinas industriais 13,2 7 0, ELET6 Eletrobrás PNB Energia elétrica 9,9 15 0, TLPP3 Telesp Operacional ON Telecomunicações 14,2 6 0, TKNO4 Tekno PN Metalurgia 11,3 12 0, ETER4 Eternit PN Minerais não-metálicos 25,3 3 0, ETER3 Eternit ON Minerais não-metálicos 25,7 2 0, CRUZ3 Souza Cruz ON Fumo 12,5 8 0, PQUN4 Petroquímica União PN Química 12,4 9 0, TLPP4 Telesp Operacional PN Telecomunicações 12,0 10 0, DPPI4 Ipiranga Distribuidora PN Petróleo e gás 9,1 20 0, CSNA3 Siderúrgica Nacional ON Metalurgia 27,6 1 1, COCE5 Coelce PNA Energia elétrica 23,6 4 0, TBLE6 Tractebel PNB Energia elétrica 8,9 23 0, CEPE5 Celpe PNA Energia elétrica 11,8 11 0, GOAU3 Metalúrgica Gerdau ON Metalurgia 9,3 17 0, FJTA4 Forjas Taurus PN Metalurgia 9,3 16 0, SAPR4 Sanepar PN Saneamento 16,3 5 1, FFTL4 Fosfertil PN Química 10,0 13 0, MAGS5 Magnesita PNA Mineração 8,2 28 0, GOAU4 Metalúrgica Gerdau PN Metalurgia 9,0 22 0, O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A

11 Um mercado ainda engessado Setor O excesso de regulamentação faz com que o mercado de ações perca uma das suas principais características: a rapidez A legislação brasileira determina que as companhias abertas devem distribuir, no mínimo, 25% do lucro líquido de dividendos para portadores de ações ordinárias e de 27,5% para os investidores que têm ações preferenciais. Para Alfred Plöger, presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) esta exigência já perdeu o sentido. Ele acredita que ela é uma das muitas normas que ajudam a engessar o mercado de capitais brasileiro. É claro que existem problemas mais urgentes a serem resolvidos para que o mercado de capitais cresça como deve, como é o caso do PIS e Cofins em cascata e custos muito altos para abrir capital. Mas essa exigência da lei já perdeu o sentido. Ela faz parte de um grande número de regras que engessam o nosso mercado, critica Plöger. Segundo ele, em países como os Estados Unidos este tipo de exigência não existe. Para Plöger, esse é um problema filosófico. Ele ilustra a afirmação contanto a história de um seminário realizado pela As campeãs setoriais renda de dividendos (em %) Líder Renda de dividendos da líder setorial ( média anual 2001/2005) Renda de dividendos mediana no setor* (2001/2005) Número de papéis pesquisados** Alimentos e bebidas Sadia PN 6,8 6,1 7 Comércio Grazziotin PN 7,5 4,5 3 Construção Cyrela Realty PN 6,8 6,8 1 Eletroeletrônicos Embraco PN 9,1 6,6 4 Energia elétrica Coelce PNA 23,6 9,2 15 Finanças Mercantil do Brasil PN 7,3 4,5 14 Fumo Souza Cruz ON 12,5 12,5 1 Máquinas industriais Bardella PN 13,2 4,8 3 Metalurgia CSN ON 27,6 8,3 15 Mineração Magnesita PNA 8,2 6,7 4 Minerais não-metálicos Eternit ON 25,7 25,5 2 Outros Itausa PN 5,6 4,2 13 Papel e celulose Ripasa PN 4,8 4,7 6 Petróleo e gás Ipiranga Distribuidora PN 9,1 5,0 6 Química Petroquímica União PN 12,4 7,5 10 Saneamento Sanepar PN 16,3 12,7 2 Telecomunicações Telesp Operacional ON 14,2 4,1 18 Têxtil Alpargatas PN 8,0 4,5 9 Veículos e peças Metal Leve PN 8,5 4,6 8 Fonte: Economática e IBRE/DGD. Obs.: em setores com menos de uma ou duas empresas concorrentes, as líderes foram apresentadas somente quando sua renda de dividendos superou a renda mediana de 6%, das maiores distribuidoras de dividendos do país.* A mediana do setor foi obtida a partir da renda média de dividendos de cada papel nos cinco anos pesquisados.** Foram incluídos os 141 papéis que distribuíram dividendos nos cinco períodos pesquisados. Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) sobre fato relevante. Quando um dirigente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) citou exemplos do que seriam fatos relevantes, alguém perguntou se a CVM iria baixar uma portaria regulamentando a questão. Felizmente a CVM teve o bom senso de explicar que aquilo eram apenas exemplos e que caberia ao bom senso das empresas definir o que é e o que não é fato relevante. Nós temos a cultura do excesso de regulamentação. Tudo tem que estar escrito, virar regra ou lei. Com isso, o mercado de ações perde a sua grande característica, que é a rapidez, diz Plöger. O presidente da Abrasca também critica o fato de que alguns investidores de renda variável gostariam que as ações tivessem um comportamento de renda fixa, proporcionando sempre a mesma rentabilidade, e praticamente eliminando o risco de perda. Muita gente critica dizendo que há muita especulação no mercado. Mas especulação é normal, o mercado vive disso. O errado é ter manipulação. Nos Estados Unidos os investidores ganham com as grandes fusões e transações realizadas pelas empresas. O mercado precisa ser ético. As empresas devem adotar práticas de boa governança corporativa, mas tem que continuar sendo especulativo, afirma Plöger, lembrando, com ironia, que o fundo de investimento com maior rentabilidade este ano nos EUA é um cuja carteira é formada por fabricantes de armas, bebidas alcoólicas e cigarros. Não são empresas politicamente corretas, mas têm tido um ótimo desempenho, acrescenta. Atualmente, a maioria das grandes empresas paga bem acima do mínimo exigido por lei. O Bradesco, por exemplo, pagou o equivalente a 46% do seu lucro líquido em dividendos em 2004 e incríveis 61,5% em 2003, segundo José Luiz Acar Pedro, vicepresidente e diretor de Relações com Investidores do banco, que também vem a ser presidente do Conselho de Administração do Ibre. Em princípio, a legislação não precisaria mais regular o mínimo a ser pago em dividendos. As grandes empresas sabem da sua responsabilidade com seus acionistas, afirma o executivo, falando como representante do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI). Acar reconhece que, no passado, quando o mercado brasileiro ainda não era tão maduro, a exigência era necessária. Para o diretor de Investimentos da Previ, Luiz Aguiar, a exigência dos 25% do lucro O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A 3 8

12 líquido para ações ordinárias e 27,5% para as preferenciais, é uma exigência que perdeu sentido com a evolução do mercado. Mas não chega a atrapalhar as empresas. Hoje em dia todo mundo sabe da importância de distribuir dividendos e ter boas práticas de governança corporativa. Lazcano, da CSN, é mais cauteloso. Ele lembra que atualmente as empresas têm obtido resultados muito bons, e não têm tido problemas com o percentual do lucro a ser distribuído como dividendos. Acho que a legislação, que não atrapalha em nada, é uma garantia para o investidor quando os tempos não forem assim tão fartos, pondera o executivo da CSN. (E.B.) Posição Papel As cinco melhores (por setores) Renda de dividendos média anual 2001/2005 (em %) Posição no ranking geral Setor: ENERGIA ELÉTRICA 1 Coelce PNA 23,6 4 2 Celpe PNA 11, Eletrobrás PNB 9, Transmissão Paulista ON 9, Geração Paranapanema ON 9,2 18 Setor: FINANÇAS 1 Mercantil do Brasil PN 7, Bradesco ON 5, Unibanco PN 5, Bradesco PN 5, Banco do Brasil ON 4,5 69 Setor: QUÍMICA 1 Petroquímica União PN 12,4 9 2 Fosfertil PN 10, Copesul ON 7, Ultrapar PN 7, Unipar PNB 7,2 37 Setor: METALURGIA 1 CSN ON 27,6 1 2 Tekno PN 11, Forjas Taurus PN 9, Metalúrgica Gerdau ON 9, Metalúrgica Gerdau PN 9,0 22 Setor: TELECOMUNICAÇÕES 1 Telesp Operacional ON 14,2 6 2 Telesp Operacional PN 12, Brasil Telecom PN 6, Brasil Telecom Part. PN 4, Telemar Tele Norte Leste Parts. ON 4,8 66 Setor: TÊXTIL 1 Alpargatas PN 8, Alpargatas ON 7, Santista Têxtil PN 6, Coteminas ON 4, Coteminas PN 3,8 80 Setor: VEÍCULOS E PEÇAS 1 Metal Leve PN 8, FrasLe PN 6, Marcopolo PN 6, Embraer ON 3, Randon Parts. PN 3,6 83 Fonte: Economática e IBRE/DGD. *Apenas os setores em que há cinco ou mais papéis que atendem aos pré-requisitos exigidos para a presença no ranking das maiores distribuidoras de dividendos do Brasil. O papel dos Fundos de Pensão O aumento na distribuição de dividendos por parte das empresas abertas tem beneficiado pequenos, médios e grandes investidores. No caso dos fundos de pensão, como a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) a receita obtida com os dividendos vem crescendo desde 2003, quando o fundo recebeu cerca de R$ 1 bilhão. No ano passado o total chegou a R$ 1,3 bilhão e apenas no primeiro semestre deste ano já ultrapassa R$ 1 bilhão. A distribuição de dividendos é uma das quatro variáveis levadas em conta pela Previ na hora de comprar ações, de acordo com o diretor de Investimentos da Fundação, Luiz Aguiar. Antes de tomarmos a decisão de comprar uma ação analisamos a performance, a volatilidade para termos uma idéia do risco que vamos correr e do retorno que poderemos obter, a governança corporativa, principalmente o tag along e, claro, a política de dividendos. Nas empresas em que temos participação importante, temos discutido a política de dividendos como uma atratividade a mais no papel. Desta maneira procuramos melhorar o desempenho da ação e garantir um bom retorno em dividendos, que para nós é muito importante para o nosso fluxo de caixa. Desta maneira, conseguimos fazer frente aos nossos compromissos sem que tenhamos que nos desfazer das ações, explica Aguiar. De acordo com Aguiar, a Previ paga por ano cerca de R$ 4 bilhões em pensões para os seus associados. Esse dinheiro é proveniente principalmente do aluguel dos imóveis que a fundação possui e dos dividendos pagos pelas ações de empresas como Vale, Caemi e bancos. Complementar o fluxo de caixa com dividendos pagos pelas empresas não é privilégio dos grandes investidores. Esta opção também está ao alcance de investidores de menor porte. Existem no mercado pelo menos sete fundos (BB Ações Dividendos, BBM Dividendos, HSBC Dividendos, Safra Multidividendos, Sudameris Dividendos, Unibanco Fia Private Dividendos e Caixa Dividendos) que se declaram como sendo fundo de investimentos. O investimento inicial varia de R$ 200,00 a R$ 50 mil. Alguns desses fundos depositam os dividendos distribuídos pelas companhias abertas diretamente na conta corrente dos cotistas, evitando com isso o pagamento de Imposto de Renda, uma vez que esse já é pago na empresa. (E.B.) 3 9 O u t u b r o d e C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A

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