BRASIL NUCLEAR: OPORTUNIDADES E SUSTENTABILIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BRASIL NUCLEAR: OPORTUNIDADES E SUSTENTABILIDADE"

Transcrição

1 16 a 19 de setembro de 2007 VITÓRIA ES Sessão Técnica 14: Energias Alternativas, 18 de setembro 16:30 às 18:50 h BRASIL NUCLEAR: OPORTUNIDADES E SUSTENTABILIDADE João Roberto Loureiro de Mattos e Marcio Soares Dias Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN/CNEN jrmattos@cdtn.br, Tel (31) marciod@cdtn.br, Tel (31) Abstract: Since 2001 when uranium achieved its lowest price of US$ 15/kg, the cost of U 3 O 8 is continuously increasing and hit US$ 249/kg in April/2007, as result of nuclear renaissance. The Brazilian uranium reserves amounts 309,000 tons with 800,000 tons of estimated additional resources. The exploration of uranium and associated minerals will self-finance the nuclear fuel industry. A fleet with 13 nuclear centrals will confer diversification and trustworthiness to the Brazilian electrical system and will demand 220,000 tons of U 3 O 8. In the present conditions Angra 3 could supply energy at rate of R$ 137,00/MWh, comparable to the other thermo electrical sources. Copyright 2007 CBEE/ABEE Keywords: nuclear energy, uranium, sustainability, Brazil. Resumo: Desde o mais baixo preço do urânio de US$ 15/kg em 2001, o custo do U 3 O 8 está continuamente aumentando, alcançando US$ 249/kg em abril/2007, como resultado da retomada nuclear mundial. As reservas de U 3 O 8 no Brasil alcançam toneladas, recursos adicionais são estimados em toneladas. A exploração do urânio e minerais associados autofinanciará a indústria do combustível. Um conjunto de 13 centrais nucleares conferirá diversificação e confiabilidade ao sistema elétrico brasileiro e demandará t U 3 O 8. Nas condições atuais, a usina de Angra 3 poderá fornecer energia ao custo de R$ 137,00/MWh, comparável as outras fontes termoelétricas. Palavras Chaves: energia nuclear, urânio, sustentabilidade, Brasil. 1 INTRODUÇÃO Neste início de século, as projeções e sustentabilidades dos consumos de fontes de energia colocam os governos face a um cenário sem precedentes na história da humanidade. As opções de fontes, projetadas para sustentar o desenvolvimento econômico, devem ser decididas em termos de componentes econômicas, ambientais e políticas, nos contextos local, nacional e internacional. Os parâmetros para a avaliação e decisão devem levar em consideração aspectos globais das alterações climáticas, dos compromissos com metas de impacto ambiental, instabilidades políticas regionais e vulnerabilidade econômica frente aos custos e escassez de combustíveis e de aceitação pública. Sendo isenta de emissões de gases de efeito estufa, a energia nuclear retornou à agenda da matriz energética de diversos países. Os problemas de aquecimento global levaram ambientalistas proeminentes a repensarem suas oposições em relação à energia nuclear. Não somente pelo aspecto ambiental, mas também por aspectos econômicos e estratégicos, o renascimento nuclear contém ainda (a) o crescimento da aceitação pública, em face a demonstração histórica de segurança, (b) a competitividade econômica nos custos de geração, (c) a incorporação de inovações e desenvolvimentos tecnológicos com impactos na redução de barreiras como custos dos investimentos de capital e destinação dos rejeitos radioativos. A face mais visível do renascimento é mostrada pelo aquecimento no mercado internacional de urânio com os aumentos do preço e do volume negociado. Desde o histórico preço baixo de 2001, US$ 15/kgU 3 O 8, o custo do urânio no mercado a vista alcançou US$ 94/kgU 3 O 8 em abril/2006 e US$ 249/kgU 3 O 8 em abril/2007 (UxC, 2007); um aumento de 16 vezes em 6 anos. O volume de equivalentes de U 3 O 8 negociado por meio de contratos a termo em 2005 mais que dobrou o recorde histórico de Atualmente, 30 centrais nucleares estão em construção no mundo (IAEA, 2007). No

2 entanto, o crescimento projetado de 104% no consumo mundial de eletricidade entre 2003 e 2030, conforme avaliações do EIA/DOE (2006), é o desafio que persiste e significa dobrar em cerca de 25 anos a capacidade de geração instalada no século XX. A retomada da opção nuclear e o aquecimento do mercado de urânio constitui uma oportunidade econômica para o Brasil. 2 OPÇÕES E DECISÕES PARA O BRASIL As opções e decisões para a geração de eletricidade no Brasil devem considerar: (1) a vulnerabilidade, relacionada com aspectos econômicos externos bem como requisitos vinculados ao impacto ambiental, (2) a redução das diferenças socioeconômicas regionais e (3) as próprias características estratégicas regionais. Em termos de geração de energia elétrica, o Brasil ocupava em 2003 a 10ª posição mundial. Entretanto, passava a ocupar a 90ª posição em termos de consumo per capita (International Energy Annual 2003 apud Silva, 2006). Conforme avaliação de Mattos e Dias (2007), tendo por base a análise 2006 do International Energy Outlook 2006, o consumo brasileiro de energia elétrica cresce de 371 bilhões de kwh em 2003 para 871 bilhões de kwh em 2030, ou seja 135% no período e cerca de 30% superior ao crescimento mundial. Entretanto, o atendimento desta demanda resulta em um crecimento de apenas 77% no consumo de energia elétrica per capita, em virtude do crescimento populacional de 35%. 2.1 Indicadores Brasileiros e Mundiais Tendo por base a análise 2006 do International Energy Outlook (EIA/DOE, 2006) e as premissas da EPE/MME (2006), para o desenvolvimento nacional, os aspectos da correlação entre os desenvolvimentos econômico e energético do Brasil, da China, do México e da Coréia do Sul foram analisados no contexto de duas publicações de Mattos et al. (2006, 2007). Em economia, a paridade do poder de compra (PPC) é um método alternativo para cálculo da relação do poder de compra entre países, de modo a considerar tanto as diferenças de rendimento como de custo de vida. A PPC mede quanto uma determinada moeda pode comprar em termos internacionais (normalmente dólar), já que bens e serviço têm diferentes preços de um país para outro. Com base na paridade do poder de compra, a renda per capita mostrada na Figura 1 evidencia que a evolução projetada para o Brasil não acompanha a evolução mundial e, no entorno de 2017, o poder de compra do cidadão chinês suplanta o poder de compra do cidadão brasileiro. As taxas médias anuais no período são indicadas entre parênteses. Na Figura 2 são comparadas as evoluções do PIB per capita do Brasil (em câmbio de mercado), nas visões da EIA/DOE e do EPE/MME, conforme PNE 2030, para os cenários de desenvolvimento econômico de referência, alto e baixo. No cenário de alto desenvolvimento econômico do Brasil, o PIB per capita aproxima-se bastante do valor mundial de 2030, conforme projeção de referência da EIA/DOE. O consumo de energia elétrica per capita, com base nos dados 2006 da EIA/DOE, são mostrados na Figura 3. As projeções de crescimento chinês e mexicano levam os consumos de eletricidade per capita a superarem a média mundial, enquanto o Brasil mantém-se na média mundial. O esforço sul-coreano leva este indicador para kwh em Ressalta-se a similaridade dos indicadores per capita de Brasil e Coréia do Sul nas décadas , conforme Fig. 1 e 3. Entre parênteses tem-se as taxas médias anuais no período 2005 a Figura 1: Evolução EIA/DOE do PIB per capita em PPC. Figura 2: Evoluções EIA e EPE do PIB per capita do Brasil. Figura 3: Evoluções EIA e EPE do PIB per capita do Brasil. As projeções de crescimento do consumo de energia elétrica, segundo os 3 cenários de desenvolvimento econômico, são mostrados na Figura 4. As projeções EIA/DOE consideram, praticamente, a mesmas taxas de crescimento de consumo do PDEE e, portanto, apresentam os mesmos resultados em 2015.

3 Figura 4: Evoluções EIA/DOE e EPE do consumo de eletricidade per capita no Brasil. A China e o Brasil são concorrentes diretos em commodities de exportação e, portanto, no mesmo espaço de desenvolvimento econômico. Até 2025, conforme análise da EIA/DOE, a China deverá ter o PIB per capita superior ao do Brasil, quando expresso em termos de paridade do poder de compra. A China está investindo na diversificação da geração de energia, em particular, a nuclear para a geração de eletricidade. 2.2 Brasil Nuclear Com 1/3 de seu território prospectado, as reservas geológicas de urânio no Brasil alcançam 309 mil toneladas, conforme quantidades indicadas e inferidas. No contexto de recursos adicionais a estimativa brasileira é de 800 mil toneladas de U 3 O 8 (Tavares, 2004; Silva, 2006) e, de acordo com esta avaliação, o país passa a ser a 3 a reserva mundial. A ocorrência de Itataia está associada com o fosfato, cuja exploração contribuirá para a eliminação da dependência externa e aumento significativo no superávit da balança comercial brasileira, uma vez que a importação de fosfato, pelo País em 2003, superou US$ 2,5 bilhões. Outras ocorrências indicam a presença de elementos raros, como nióbio, tântalo, ítrio, etc, que tornam comercialmente valiosa a exploração do urânio brasileiro (Esteves, 2006). Segundo o Presidente das Indústrias Nucleares do Brasil, R. Esteves, a exploração do urânio brasileiro e minerais associados autofinaciará a conclusão de todas as fases do ciclo de combustível e se insere no contexto de sustentabilidade do setor nuclear brasileiro. A opção nuclear no Brasil, até recentemente defendida na sua dimensão puramente estratégica, passa também a ser importante contribuição do ponto de vista da diversificação e regulação termoelétrica, necessária para conferir confiabilidade ao sistema elétrico brasileiro. No passado, a indecisão na implementação plena do setor nuclear teve prejuízos provocados pela utilização reduzida dos recursos humanos e infraestrutura criada, além de um baixo aproveitamento de uma fonte energética primária abundante, barata e disponível no subsolo brasileiro. Presentemente, o Brasil tem nova oportunidade de explorar a opção nuclear para conferir maior diversificação e confiabilidade ao sistema elétrico brasileiro, cujo primeiro passo é a conclusão da Usina de Angra 3, seguindo-se de outras instalações nucleares. Com a conclusão de Angra 3 a indústria nuclear brasileira fica próxima de sua sustentabilidade e autonomia econômica. Entretanto, investimentos são ainda necessários para a conclusão de instalações de diversas etapas do ciclo, em especial o enriquecimento do urânio e, neste sentido, contribui a exploração comercial do urânio, conforme apresentado pelo presidente da INB (Esteves, 2006). A conclusão da primeira fase industrial da usina de enriquecimento foi adiada de 2008 para 2010, quando a capacidade instalada 114 mil Unidades de Trabalho de Separação (UTS) deverá suprir 60% do combustível consumido nas usinas de Angra 1 e 2, responsáveis por 4,5% da geração nacional de energia. O abastecimento de Angra 3 demandará nova expansão e a segunda etapa do projeto, que elevará a capacidade de produção para 203 mil UTS (Dantas, 2005). De acordo com o The Ux Consulting Company ( uxc.com) o trabalho separativo de enriquecimento, no mercado a vista, alcançou US$ 138/UTS em abril de A construção da usina nuclear Angra 3 insere-se no contexto de diversificação das fontes primárias da Matriz Energética Nacional. O urânio é combustível de origem nacional e monopólio da União. Portanto, são mitigados os efeitos das flutuações no mercado internacional, os riscos e impactos de sua participação no custo futuro de geração. Nas condições atuais de mercado, a construção da usina nuclear de Angra 3 poderá fornecer energia ao custo de R$ 137,00/MWh, o que aproxima o preço da energia nuclear dos últimos preços registrados para a energia termelétrica leiloada pelo governo. Adicionalmente, é uma fonte de geração que não contribui com emissões de CO 2, em consonância com os requisitos internacionais vinculados à questão ambiental. Na Tabela 1 são comparadas as opções térmicas nacionais. Segundo o Presidente da Eletronuclear, Othon L. P. da Silva (Silva, 2006), existe um potencial de MW nucleares a serem instalados nos próximos 30 anos (até 2035). Sua implementação pode ser conduzida com 10 usinas do porte de Angra 2 e 3 ou; 20 usinas do porte de Angra 1 ou; 13 usinas de 1000 MW. Do ponto de vista de cronograma, isto representa uma nova usina aproximadamente a cada três anos, localizada preferencialmente no Nordeste, região com a maior carência de fontes primárias e, portanto, maior risco de déficit. Considerando as potências de Angra I e II (2007 MW) e a operação em 330 dias do ano, a taxa de consumo de urânio é expressa como 232 tu 3 O 8 /1000 MW.ano, conforme avaliação de Mattos e Dias (2007). A partir desta taxa de consumo e considerando o cenário de conclusão de Angra III até 2012 e, conforme proposição de Othon P. Silva (2006), a entrada em operação de 10 centrais de 1300 MW a cada três anos, pode-se determinar a reserva estratégica de urânio que sustentaria o parque nuclear brasileiro.

4 Tabela 1: Opções térmicas nacionais (Silva, 2006). Combustível Volatilidade de Preços Emissão de CO 2 Oferta Nacional Custo de Geração (R$/MWh) Carvão Estável nacional Sim muita Limitada localizada 145 Biomassa Estável nacional Não Limitada localizada Gás Natural Volátil commodity Sim pouca Petróleo Volátil commodity Sim muita Nuclear Angra 3 Estável nacional Não requer transporte requer transporte transporte fácil 110 segue gás e carvão Tabela 2: Evolução do consumo de U3O8 pelo parque nuclear brasileiro Consumo Consumo acumulado por central (tu 3 O 8 ) Centrais Vida útil Anual (tu 3 O 8 ) Angra I , Angra II , Angra III , Usina , Usina , > Usina , Usina , Usina , Usina , Usina , Usina , Usina , Usina , Total acumulado A Tabela 2 mostra que a reserva de tu 3 O 8 permite a operação de 13 centrais ao longo de toda a vida útil (60 anos). Nesta condição idealizada, a potência nuclear instalada terá a evolução mostrada na Figura 5 e a última central será retirada de operação em Figura 5: Evolução da potência nuclear instalada. Considerando a evolução proposta para o cenário nuclear, esta fonte de energia será responsável, em 2030, pela geração de 83,2 bilhões de kwh, que corresponde a 9,5% do total da expectativa de consumo de 871 bilhões de kwh, conforme projeção dos dados da EIA/DOE. No cenário de referência da EPE, o percentual de 3,68% da energia nuclear para a matriz elétrica de 2023 (EPE 2006) corresponde a geração de 34,6 bilhões de kwh, enquanto, na evolução aqui apresentada, esta geração é de 57,5 bilhões de kwh no mesmo ano e 67,8 bilhões de kwh já em Sem ônus adicional para o Tesouro Nacional, a sustentabilidade e autonomia econômica do setor nuclear pode ser alcançada com base nos seguintes fatos e ações: A reserva estratégica de urânio para o cenário de implantação e operação, ao longo do século XXI, de 13 centrais nucleares é de 220 mil toneladas de U 3 O 8. Os recursos de urânio adicionais do País são estimados acima de 800 mil toneladas de U 3 O 8, Em grande parte dos recursos geológicos não convencionais e adicionais do País, o urânio é um subproduto, cujo beneficiamento permitirá uma margem de lucratividade significativa, em particular frente aos atuais preços de mercado, Os recursos financeiros obtidos com a exportação de parte dos excedentes de urânio podem ser direcionados para (a) instalação das usinas de tratamento e beneficiamento de urânio, (b) antecipar a conclusão dos investimento das etapas do ciclo, em especial do enriquecimento, que

5 permitirá maior agregação de valor ao produto nuclear brasileiro, (c) financiamento de parte da construção de novas centrais, (d) financiamento da pesquisa e desenvolvimento da energia nuclear e (e) financiamento da formação de mão de obra especializada em apoio ao crescimento da energia nuclear no País. 3 CONCLUSÕES A opção nuclear tem uma importante contribuição a oferecer para complementar o sistema elétrico brasileiro e contribuir com os esforços de desenvolvimento e crescimento econômico, por se tratar de uma fonte de energia economicamente competitiva, não vulnerável às influências externas, capaz de ser instalada próxima à demanda, ser pouco intensiva em terra e livre de emissão de carbono. As reservas identificadas e inferidas permitem a operação, com larga margem de sobra, de um parque de 13 centrais ao longo do século XXI. As reservas estimadas e os projetos já em andamento de aumento de eficiência dos combustíveis das centrais, permitem estimar a utilização do urânio, como um recurso abundante, confiável e disponível no subsolo brasileiro, por pelo menos 400 anos. Indústria e o Programa Nuclear Brasileiro, Confederação Nacional da Indústria, out Tavares, A.M. Tema 1 - Aspectos econômicos e estratégicos da exploração do urânio. In: Encontro 2004 sobre as Perspectivas da Energia Nuclear, out. 2004, Angra dos Reis, CDTN/CNEN, UxC, The Ux Consulting Company, LLC, Disponível em: uxc.com. Acesso em 04/ REFERÊNCIAS Dantas, C. Urânio produzido em escala industrial. Correio Braziliense, 29 Dez EIA/DOE - Energy Information Administration. International energy outlook 2006, June 2006a, (DOE/EIA-0484(2006)). Disponível em: EPE Empresa de Pesquisa Energética. Plano decenal de expansão de energia elétrica e Plano nacional de energia Ministério de Minas e Energia. Disponível em: Acesso em maio de Esteves, R. Programa Estratégico da INB. In: Encontro Nacional: A Indústria e o Programa Nuclear Brasileiro, Palestra na Confederação Nacional da Indústria, out IAEA - International Atomic Energy Agency. Data Center, April Disponível em: DataCenter. Mattos, J.R.L.; Dias, M.S. Brasil nuclear: da estagnação ao crescimento. CDTN/CNEN, março 2007 (PCDTN-960/2007). Mattos, J.R.L.; Dias, M.S.; Jordão, E.; Vasconcelos V. Indecisão nuclear: prejuízo no passado e um risco para o futuro. In: Congresso Brasileiro de Energia, XI, Ago. 2006, Rio de Janeiro. Anais..., Rio de Janeiro: COPPE, 2006, v. IV, p Silva, O.L.P. Angra III Inserção no sistema elétrico nacional. Palestras apresentadas no Conselho Empresarial de Energia, Associação Comercial do RJ, abr e no Encontro Nacional: A

O BRASIL E O SEU CAPITAL ENERGÉTICO NUCLEAR

O BRASIL E O SEU CAPITAL ENERGÉTICO NUCLEAR O BRASIL E O SEU CAPITAL ENERGÉTICO NUCLEAR JOÃO ROBERTO LOUREIRO DE MATTOS 1, MARCIO SOARES DIAS 2 1 Dr. Eng. Química, CDTN/CNEN, BHte., MG, tel (31)3499-3206, e-mail: jrmattos@cdtn.br 2 Dr. Eng. Química,

Leia mais

RESUMO. Apresentação oral, tema: Energia Nuclear, perspectivas: Econômica

RESUMO. Apresentação oral, tema: Energia Nuclear, perspectivas: Econômica RESUMO INDECISÃO NUCLEAR: PREJUÍZO NO PASSADO E UM RISCO PARA O FUTURO João Roberto Loureiro de Mattos 1 Marcio Soares Dias 2 Elizabete Jordão 3 Vanderley de Vasconcelos 4 A opção nuclear, até recentemente

Leia mais

INOVAÇÕES AMBIENTAIS ENERGIA Fundação Dom Cabral 07/06/2011

INOVAÇÕES AMBIENTAIS ENERGIA Fundação Dom Cabral 07/06/2011 INOVAÇÕES AMBIENTAIS ENERGIA Fundação Dom Cabral 07/06/2011 TECNOLOGIA NUCLEAR, TECNOLOGIA MINERAL, CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS, MEIO AMBIENTE, SAÚDE MESTRADO E DOUTORADO CONTRIBUIÇÕES ASSOCIADAS

Leia mais

FÓRUM DA MATRIZ ENERGÉTICA Tendências Dificuldades Investimentos Política para Energias Alternativas: Biomassa, Solar, Eólica, Nuclear, Gás, PCH

FÓRUM DA MATRIZ ENERGÉTICA Tendências Dificuldades Investimentos Política para Energias Alternativas: Biomassa, Solar, Eólica, Nuclear, Gás, PCH FÓRUM DA MATRIZ ENERGÉTICA Tendências Dificuldades Investimentos Política para Energias Alternativas: Biomassa, Solar, Eólica, Nuclear, Gás, PCH Amilcar Guerreiro Empresa de Pesquisa Energética, Diretor

Leia mais

Plano Nacional de Energia 2030

Plano Nacional de Energia 2030 CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA - CNPE Plano Nacional de Energia 2030 Mauricio Tolmasquim Presidente Empresa de Pesquisa Energética EPE Brasília, 2007 Metodologia geral Módulo Macroeconômico Cenários

Leia mais

Mário Menel Presidente

Mário Menel Presidente Mário Menel Presidente EXPOIBRAM Exposição Internacional de Mineração 29 de setembro de 2011 TÓPICOS A ABIAPE; Cenário Energético Atual; Autoprodução como fator de Competitividade; Autoprodução e Mineração;

Leia mais

RENASCIMENTO NUCLEAR: O MUNDO NÃO TEM MAIS DÚVIDAS

RENASCIMENTO NUCLEAR: O MUNDO NÃO TEM MAIS DÚVIDAS 16 a 19 de setembro de 2007 VITÓRIA ES Sessão Técnica 14: Energias Alternativas, 18 de setembro 16:30 às 18:50 h RENASCIMENTO NUCLEAR: O MUNDO NÃO TEM MAIS DÚVIDAS Marcio Soares Dias e João Roberto Loureiro

Leia mais

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA AMCHAM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: PROJETOS, DETERMINAÇÕES E INVESTIMENTOS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA A Matriz Energética,

Leia mais

IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS ELÉTRICOS SBSE 2012

IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS ELÉTRICOS SBSE 2012 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS ELÉTRICOS SBSE 2012 PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Políticas do MME e a Matriz Energética Nacional Altino Ventura

Leia mais

X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente

X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente Moacir Carlos Bertol Secretario de Planejamento e Desenvolvimento Energético Adjunto São Paulo - Setembro de 2016 2 Estrutura

Leia mais

Panorama Atual da Energia Nuclear no Brasil

Panorama Atual da Energia Nuclear no Brasil Panorama Atual da Energia Nuclear no Brasil VI Semana da Engenharia Nuclear (UFRJ) Karla K. Lepetitgaland karlakq@eletronuclear.gov.br Depto. de Desenvolvimento de Novos Empreendimentos Eletronuclear Capacidade

Leia mais

A QUESTÃO DAS OPÇÕES BRASILEIRAS NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A QUESTÃO DAS OPÇÕES BRASILEIRAS NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A QUESTÃO DAS OPÇÕES BRASILEIRAS NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Marcio S. Dias 1, João Roberto L. de Mattos 2 1 Dr. Eng. Química, CDTN/CNEN, Belo Horizonte, MG, tel. (31) 3069-3217, e-mail: marciod@cdtn.br,

Leia mais

Valor Econômico - SP 30/06/2010 Opinião A13

Valor Econômico - SP 30/06/2010 Opinião A13 Valor Econômico - SP 30/06/2010 Opinião A13 Gás Brasil - SP 30/06/2010 Notícias Online Por ora, a melhor opção O novo plano decenal de energia volta valorizar as hidrelétricas. O governo federal planeja

Leia mais

Matriz Elétrica Brasileira e

Matriz Elétrica Brasileira e Matriz Elétrica Brasileira e as REI s 3 0 Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2016 Jeferson Borghetti

Leia mais

Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura

Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura Rio de Janeiro, 04/julho/2013 Ministério de Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira

Leia mais

A Energia Nuclear no Brasil

A Energia Nuclear no Brasil INSTITUTO DE ENGENHARIA A Energia Nuclear no Brasil 2019 Miracyr Assis Marcato Geração de Energia Elétrica - Brasil - 1º semestre 2019 Fonte Geração Partic. Capac.Inst. Mwmédio % MW f.c. Hidro 54.912

Leia mais

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA São Paulo, 05/09/2012 Ministério de Minas e Energia ABINEE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA ABINEE TEC 2012 TALK SHOW MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA Altino Ventura Filho Secretário

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Reive Barros dos Santos Política Energética - Planejamento Rio de Janeiro, 1 de abril 2019 Este documento foi preparado

Leia mais

Energia nuclear. Othon Luiz Pinheiro da Silva 1. 1 Presidente da Eletrobrás Eletronuclear.

Energia nuclear. Othon Luiz Pinheiro da Silva 1. 1 Presidente da Eletrobrás Eletronuclear. Energia nuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva 1 A avaliação da magnitude das reservas energéticas renováveis e não renováveis nacionais me trazem grande otimismo em face dos desafios do crescimento econômico

Leia mais

Painel 3 MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA: DESAFIOS E ALTERNATIVAS. Nivalde de Castro Coordenador do GESEL Instituto de Economia da UFRJ

Painel 3 MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA: DESAFIOS E ALTERNATIVAS. Nivalde de Castro Coordenador do GESEL Instituto de Economia da UFRJ Painel 3 MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA: DESAFIOS E ALTERNATIVAS Nivalde de Castro Coordenador do GESEL Instituto de Economia da UFRJ Rio de Janerio 23 de junho de 2015 Sumário Energia Elétrica e seus desafios

Leia mais

OS NOVOS PARADIGMAS DA ENERGIA NUCLEAR. Encontro Técnico-Científico da 6 a Ecolatina 18 a 21 de setembro de 2006 Belo Horizonte - MG

OS NOVOS PARADIGMAS DA ENERGIA NUCLEAR. Encontro Técnico-Científico da 6 a Ecolatina 18 a 21 de setembro de 2006 Belo Horizonte - MG OS NOVOS PARADIGMAS DA ENERGIA NUCLEAR MARCIO S. DIAS 1, JOÃO ROBERTO L. DE MATTOS 2, ELIZABETE JORDÃO 3, VANDERLEY DE VASCONCELOS 4 1 MSc.Tec.Nuclear, CDTN/CNEN, BHte, MG, tel (31)3499-3217, e-mail: marciod@cdtn.br,

Leia mais

Geração Elétrica. Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen

Geração Elétrica. Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen Geração Elétrica Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 TRATAMENTO DE RESÍDUOS NUCLEARES Roteiro da Apresentação Energia Nuclear Consumo mundial Informações gerais Mercado Reservas, produção e consumo no

Leia mais

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis Energia Dimensões da Energia Tecnológica Física Energia

Leia mais

Prof. Edmar de Almeida Instituto de Economia - UFRJ

Prof. Edmar de Almeida Instituto de Economia - UFRJ 14 Encontro de Energia - FIESP GÁS NATURAL A PREÇO JUSTO: UMA ANÁLISE PELO LADO DA DEMANDA Prof. Edmar de Almeida Instituto de Economia - UFRJ São Paulo 5 de Agosto de 2013 PLANO DA APRESENTAÇÃO O que

Leia mais

ENERGIA NUCLEAR E SUSTENTABILIDADE. Einstein no Terceiro Milênio 19 de ABRIL de 2011

ENERGIA NUCLEAR E SUSTENTABILIDADE. Einstein no Terceiro Milênio 19 de ABRIL de 2011 ENERGIA NUCLEAR E SUSTENTABILIDADE Curso Einstein no Terceiro Milênio 19 de ABRIL de 2011 Palestrante JOÃO ROBERTO LOUREIRO DE MATTOS Engenheiro Mecânico Mestre em Engenharia (UFRGS) Doutor em Engenharia

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque

Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque Visão Geral Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque Apresentação para o ABDIB Fórum 2019 Estratégias para a Retomada da Infraestrutura 21/05/2019-14h30 Este documento foi preparado pelo

Leia mais

PONTOS CRÍTICOS DE SUCESSO E FRACASSO DOS PROJETOS PREVISTOS NO PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

PONTOS CRÍTICOS DE SUCESSO E FRACASSO DOS PROJETOS PREVISTOS NO PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PONTOS CRÍTICOS DE SUCESSO E FRACASSO DOS PROJETOS PREVISTOS NO PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Diretor Técnico da Eletronuclear TÓPICOS Projeções da Indústria Nuclear Estruturação do Projeto

Leia mais

CARVÃO MINERAL na Matriz Elétrica Brasileira

CARVÃO MINERAL na Matriz Elétrica Brasileira CARVÃO MINERAL na Matriz Elétrica Brasileira Eng. Fernando Luiz Zancan - ABCM Rio de Janeiro/RJ - 05 de julho de 2013 23/10/09 WWW.CARVAOMINERAL.COM.BR O que vamos falar... - O carvão é o maior recurso

Leia mais

2 nd Coaltrans Brazil

2 nd Coaltrans Brazil 2 nd Coaltrans Brazil Session 7: New opportunities for thermal coal use in Brazil Expanding the Role for Thermal Power Generation in Brazil Ensuring Energy Security Claudio J. D. Sales Presidente Instituto

Leia mais

Planejamento nacional e Integração elétrica regional. Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica

Planejamento nacional e Integração elétrica regional. Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica Planejamento nacional e Integração elétrica regional Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica Foz do Iguaçu, Brasil 27 de novembro de 2015 Planejamento nacional e Integração elétrica regional

Leia mais

OS NOVOS PARADIGMAS* DA ENERGIA NUCLEAR. Encontro Técnico-Científico da 6 a Ecolatina 18 a 21 de setembro de 2006 Belo Horizonte - MG

OS NOVOS PARADIGMAS* DA ENERGIA NUCLEAR. Encontro Técnico-Científico da 6 a Ecolatina 18 a 21 de setembro de 2006 Belo Horizonte - MG OS NOVOS PARADIGMAS* DA ENERGIA NUCLEAR MARCIO S. DIAS 1, JOÃO ROBERTO L. DE MATTOS 2, ELIZABETE JORDÃO 3, VANDERLEY DE VASCONCELOS 4 1 MSc.Tec.Nuclear, CDTN/CNEN, BHte, MG, tel (31)3499-3217, e-mail:

Leia mais

Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa

Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa Zilmar José de Souza Planejamento Termelétrico Brasileiro Rio de Janeiro RJ 11 de abril de 2012 A

Leia mais

Disciplina: Recursos Energéticos e Meio Ambiente. 2- Introdução. Professor: Sandro Donnini Mancini. Fevereiro, 2016

Disciplina: Recursos Energéticos e Meio Ambiente. 2- Introdução. Professor: Sandro Donnini Mancini. Fevereiro, 2016 Insituto de Ciência e Tecologia de Sorocaba Disciplina: Recursos Energéticos e Meio Ambiente Graduação em Engenharia Ambiental 2- Introdução Professor: Sandro Donnini Mancini Fevereiro, 2016 1 ENERGIA

Leia mais

VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades

VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades Luís Fernando Badanhan Diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético

Leia mais

Brasil: Matriz Energética do Futuro

Brasil: Matriz Energética do Futuro Brasil: Matriz Energética do Futuro Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica Empresa de Pesquisa Energética - EPE Brasília, DF 22 de novembro de 2016 Brasil: Matriz Energética do Futuro

Leia mais

Perspectivas de la Generación Nucleoeléctrica en América Latina y Caribe

Perspectivas de la Generación Nucleoeléctrica en América Latina y Caribe 25 al 27 enero 2010 olga.simbalista@eletrobras.com Tel.: 55 21 2514 5536 Perspectivas de la Generación Nucleoeléctrica en América Latina y Caribe 2. La energía nuclear, como parte de la canasta energética

Leia mais

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE Rio de Janeiro, RJ 30 de agosto de

Leia mais

Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais

Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais III Seminário "Estratégias para Conservação de Peixes em Minas Gerais 5 anos do Programa Peixe Vivo Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais Prof. Nivalde J. de

Leia mais

BASES DE DADOS EM ENERGIA

BASES DE DADOS EM ENERGIA BASES DE DADOS EM ENERGIA Ministério de Minas e Energia João Antonio Moreira Patusco Seminário sobre Bases de Dados de Energia Associação de Reguladores Iberoamericanos de Energia ARIAE RJ 17 e 18 de junho

Leia mais

Amilcar Guerreiro. WORKSHOP A Revolução Energética do Sistema Elétrico Brasileiro. PALESTRA O Planejamento do Sistema Elétrico Brasileiro

Amilcar Guerreiro. WORKSHOP A Revolução Energética do Sistema Elétrico Brasileiro. PALESTRA O Planejamento do Sistema Elétrico Brasileiro WORKSHOP A Revolução Energética do Sistema Elétrico Brasileiro PALESTRA O Planejamento do Sistema Elétrico Brasileiro Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2019 Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia

Leia mais

4º CURSO SOBRE O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PARA A MAGISTRATURA

4º CURSO SOBRE O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PARA A MAGISTRATURA 4º CURSO SOBRE O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PARA A MAGISTRATURA PERSPECTIVAS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO A ENERGIA ELÉTRICA NO MUNDO E NO BRASIL AS OPÇÕES DE EXPANSÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL Altino

Leia mais

Seminário Biomassa: Desafios e Oportunidades de Negócios

Seminário Biomassa: Desafios e Oportunidades de Negócios Seminário Biomassa: Desafios e Oportunidades de Negócios BIOMASSA: Pilar da Sustentabilidade Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Curitiba

Leia mais

MUDANÇA CLIMÁTICA E CRESCIMENTO VERDE

MUDANÇA CLIMÁTICA E CRESCIMENTO VERDE MUDANÇA CLIMÁTICA E CRESCIMENTO VERDE POLÍTICA PARA OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Segundo Diálogo Nacional Rio de Janeiro (21/11/2014) CINDES Professor Adilson de Oliveira adilson@ie.ufrj.br ROTEIRO Novo contexto

Leia mais

Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE

Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE Simpósio Internacional: Reativação da Construção de Usinas Nucleares na América Latina Apresentação: Participação da Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos

Leia mais

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE Rio de Janeiro, RJ 30 de agosto de

Leia mais

GEOGRAFIA PARA OS FORTES AULA (Ufjf 2012) A economia mundial é fortemente dependente de fontes de energia não renováveis.

GEOGRAFIA PARA OS FORTES AULA (Ufjf 2012) A economia mundial é fortemente dependente de fontes de energia não renováveis. GEOGRAFIA PARA OS FORTES AULA 1 1. (Ufjf 2012) A economia mundial é fortemente dependente de fontes de energia não renováveis. a) Cerca de 80% de toda a energia do planeta vem das reservas de: b) A exploração

Leia mais

POLÍTICA ENERGÉTICA PLANO NACIONAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA

POLÍTICA ENERGÉTICA PLANO NACIONAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA POLÍTICA ENERGÉTICA PLANO NACIONAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA Seminário do Setor Elétrico Painel 3: Novos Rumos do Setor Elétrico: Expansão da Geração, Desafios e Oportunidades

Leia mais

O Papel do Carvão Mineral Nacional na Matriz Energética: Contribuição e Desafios

O Papel do Carvão Mineral Nacional na Matriz Energética: Contribuição e Desafios Fórum Matriz Hidrotérmica e a Segurança do Sistema Elétrico Nacional O Papel do Carvão Mineral Nacional na Matriz Energética: Contribuição e Desafios Fernando Luiz Zancan Presidente da ABCM Rio de Janeiro,

Leia mais

Painel 6 Expansão das Energias Renováveis. Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor

Painel 6 Expansão das Energias Renováveis. Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor Painel 6 Expansão das Energias Renováveis Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor Belo Horizonte, MG 04 Junho 2014 Expansão das Energias Renováveis no Brasil AGENDA 1 Panorama

Leia mais

POLÍTICA ENERGÉTICA. Mauricio T. Tolmasquim Presidente

POLÍTICA ENERGÉTICA. Mauricio T. Tolmasquim Presidente POLÍTICA ENERGÉTICA 21 de Setembro de 2015 12 th International Conference Brazil Energy and Power BEP 12 Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro -AmCham Rio Painel Energia e Política Industrial

Leia mais

ENERGIA:Fator de Competitividade para o Brasil

ENERGIA:Fator de Competitividade para o Brasil ENERGIA:Fator de Competitividade para o Brasil Diversificação da Matriz Termelétrica Outubro de 2009 A Importância da Diversificação das Fontes no Sistema Elétrico Brasileiro Diversificação das Fontes

Leia mais

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia 2010-2019 III Workshop INFOSUCRO INSTITUTO DE ECONOMIA UFRJ 26 de novembro de 2010 Lei 10.847 de 15 de março de

Leia mais

ABINEE TEC Matriz Energética. Plano Decenal: Tendências, Dificuldades e Investimentos Políticas para Fontes de Energia

ABINEE TEC Matriz Energética. Plano Decenal: Tendências, Dificuldades e Investimentos Políticas para Fontes de Energia Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético ABINEE TEC 2007 Matriz Energética Plano Decenal: Tendências, Dificuldades e Investimentos Políticas para Fontes de

Leia mais

Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil

Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil Fontes Renováveis na Matriz Energética Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor Rio de Janeiro, RJ 29 Abril 2014 Seminário Inserção

Leia mais

República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia PANORAMA BRASILEIRO

República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia PANORAMA BRASILEIRO República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia PANORAMA BRASILEIRO FRANCISCO ROMÁRIO RIO WOJCICKI Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético QUITO, 20/03/2007 O PROCESSO DE PLANEJAMENTO

Leia mais

Exercícios de Fontes de Energia

Exercícios de Fontes de Energia Exercícios de Fontes de Energia 1. Todas as atividades humanas, desde o surgimento da humanidade na Terra, implicam no chamado consumo de energia. Isto porque para produzir bens necessários à vida, produzir

Leia mais

Bioeletricidade - a energia elétrica da cana: Evolução e perspectivas

Bioeletricidade - a energia elétrica da cana: Evolução e perspectivas Bioeletricidade - a energia elétrica da cana: Evolução e perspectivas Zilmar José de Souza Thermal Energy LatAm 2012 Rio de Janeiro RJ 31 de janeiro de 2012 A UNICA A União da Indústria de Cana-de-Açúcar

Leia mais

Fernando Henrique Schüffner Neto

Fernando Henrique Schüffner Neto Fernando Henrique Schüffner Neto 24/Março/2011 Tópicos i. Produção de Energia Elétrica ii. Comercialização da Energia Elétrica iii. Panorama Atual das Fontes Geração Grandes Centrais Hidrelétricas (UHE)

Leia mais

Current Scenario and Future Perspectives of the Brazilian Electrical System

Current Scenario and Future Perspectives of the Brazilian Electrical System Current Scenario and Future Perspectives of the Brazilian Electrical System Germano Lambert-Torres PhD, FIEEE, PEng, BSc Math Lic, BSc Econ Introdução Recursos Naturais Política Energética Necessidades

Leia mais

The importance of Nuclear Energy for the Brazilian Electrical System Sustainability

The importance of Nuclear Energy for the Brazilian Electrical System Sustainability The importance of Nuclear Energy for the Brazilian Electrical System Sustainability PEDRO MAFFIA C O M I S S Ã O N A C I O N A L D E E N E R G I A N U C L E A R 3 0 / 0 8 / 2 0 1 8 Onde e como usamos Energia?

Leia mais

Energia Limpa: Viabilidade e Desafios A Bioeletricidade

Energia Limpa: Viabilidade e Desafios A Bioeletricidade Energia Limpa: Viabilidade e Desafios A Bioeletricidade Zilmar José de Souza XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA Rio de Janeiro 23 de outubro de 2012 A UNICA A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA)

Leia mais

CEMIG: UMA GRANDE EMPRESA

CEMIG: UMA GRANDE EMPRESA AGENDA: Um pouco sobre a Cemig Contextualização do Problema da Energia Como se pensa as Alternativas Energéticas Potenciais: Hidrico Eólico Solar Outros Algumas questões: Eficiência, Tecnologia e o Futuro...

Leia mais

Energia Nuclear: DESMISTIFICAÇÃO & DESENVOLVIMENTO. SENADO FEDERAL AUDIÊNCIA PÚBLICAP Brasília, 20 de outubro de 2009 SENADO FEDERAL

Energia Nuclear: DESMISTIFICAÇÃO & DESENVOLVIMENTO. SENADO FEDERAL AUDIÊNCIA PÚBLICAP Brasília, 20 de outubro de 2009 SENADO FEDERAL SENADO FEDERAL Energia Nuclear: DESMISTIFICAÇÃO & DESENVOLVIMENTO Eletrobrás Termonuclear S.A. 1 Consumo Per Capita de Energia Elétrica: 15 Maiores Geradores Mundiais Canadá Estados Unidos Austrália Japão

Leia mais

II Seminário da Matriz Energética O Modelo Energético Brasileiro Plano de Expansão e a Diversificação da Matriz

II Seminário da Matriz Energética O Modelo Energético Brasileiro Plano de Expansão e a Diversificação da Matriz Ministério de Minas e Energia II Seminário da Matriz Energética O Modelo Energético Brasileiro Plano de Expansão e a Diversificação da Matriz José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos de Energia

Leia mais

Relatório de Pesquisa Indicadores Mundiais do Setor Elétrico: Março Julho 2008

Relatório de Pesquisa Indicadores Mundiais do Setor Elétrico: Março Julho 2008 Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor de Energia Elétrica Relatório de Pesquisa Indicadores Mundiais do Setor Elétrico: Março Julho 2008 Rio de Janeiro Relatório de Pesquisa Indicadores

Leia mais

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Wildson W de Aragão Físico Professor de Física de Escolas de Ensino Médio e Cursos Pré Vestibular da rede particular de Ensino

Leia mais

A Energia Elétrica no Brasil e o Papel da Geração Termonuclear

A Energia Elétrica no Brasil e o Papel da Geração Termonuclear Eletrobrás Termonuclear S.A. REACTIVATION OF NUCLEAR POWER PLANT CONSTRUCTION IN LATIN AMERICA ELETRONUCLEAR A Energia Elétrica no Brasil e o Papel da Geração Termonuclear ELETRONUCLEAR Pág. 1 Consumo

Leia mais

AGENDA DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL PARA O PRÓXIMO GOVERNO

AGENDA DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL PARA O PRÓXIMO GOVERNO AGENDA DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL PARA O PRÓXIMO GOVERNO Professor Marcelo Colomer Novembro de 2014 Contexto Atual da Indústria de Gás Natural no Brasil Pelo lado da demanda Elevado crescimento da demanda

Leia mais

Crise Financeira Impacto no Setor Elétrico e na Tractebel Energia 01/12/2008

Crise Financeira Impacto no Setor Elétrico e na Tractebel Energia 01/12/2008 Crise Financeira Impacto no Setor Elétrico e na Tractebel Energia 01/12/2008 Índice 1. Diagnóstico 2. Impactos para o Setor Elétrico 3. Impactos e Oportunidades para a Tractebel Energia 2 Economia Brasileira

Leia mais

Taxa de crescimento anual (%) Produção de eletricidade 345,7 558,9 61,7 4,9 2,5 Produção de energia 49,3 96,7 96,1 7,0 0,5

Taxa de crescimento anual (%) Produção de eletricidade 345,7 558,9 61,7 4,9 2,5 Produção de energia 49,3 96,7 96,1 7,0 0,5 ESTRUTURA ATUAL DA MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA. LUZIENE DANTAS DE MACEDO 1 O Brasil é líder mundial na produção de eletricidade a partir de fontes renováveis. Consequentemente, apresenta posição privilegiada

Leia mais

ENERGIA movimentando a vida

ENERGIA movimentando a vida ENERGIA movimentando a vida Renováveis: é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva e biomassa. Não-renováveis: é a energia que vem de recursos naturais, que, quando utilizados não

Leia mais

a IAEA, e instituições que possuem conjuntos de EISDs próprios

a IAEA, e instituições que possuem conjuntos de EISDs próprios 3 4 5 a IAEA, e instituições que possuem conjuntos de EISDs próprios Fonte: Almeida (2016). 6 econômica (ECO), ambiental (AMB) e social (SOC) 7 8 9 10 ORDEM ORIGEM SIGLA INDICADOR COMPONENTES / PARÂMETROS

Leia mais

Boletim Mensal de Dados do Setor Eólico - Público

Boletim Mensal de Dados do Setor Eólico - Público Boletim Mensal de Dados do Setor Eólico - Público Nº 01/2014 O presente boletim tem o objetivo de divulgar os principais dados do Setor Eólico no Brasil com periodicidade mensal. O conteúdo publicado refere-se

Leia mais

Hidrelétrica. Itaipu: MW (potência de geração) * 16,99% da energia consumida no Brasil * Em 2011: MWh.

Hidrelétrica. Itaipu: MW (potência de geração) * 16,99% da energia consumida no Brasil * Em 2011: MWh. Hidrelétrica Funcionamento: * Pressão causa um aumento da velocidade da água rgh=rv 2 /2 portanto: E a h * Quanto mais alta a represa, maior a velocidade da água e, portanto, maior a energia produzida.

Leia mais

Orpet J M Peixoto Vice Presidente ABDAN Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares

Orpet J M Peixoto Vice Presidente ABDAN Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares Orpet J M Peixoto Vice Presidente ABDAN Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares Por que nuclear na matriz elétrica brasileira e sua participação 1. Um mercado elétrico em transformação

Leia mais

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais Plano de Energia e Mudanças Climáticas 3 Potência instalada (MW) PROCESSO DE ELABORAÇÃO Julho 2013 Fevereiro 2015 Evolução do parque de geração de

Leia mais

07/04/2010. Abril/2008. Apresentação 5 e 6

07/04/2010. Abril/2008. Apresentação 5 e 6 Abril/2008 Apresentação 5 e 6 1 Bibliografia Mercado PDEE 2008-2017 Hipóteses: UM único cenário com créscimento médio do PIB de 4,9% a.a. e crescimento médio do consumo de energia elétrica de 5,4% a.a.

Leia mais

O Setor Elétrico do Brasil

O Setor Elétrico do Brasil V SISEE Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica Integração com Energia Renovável O Setor Elétrico do Brasil Desafios para o Século XXI José Antonio Coimbra Secretário-Executivo Rio de Janeiro,

Leia mais

Setor Elétrico Brasileiro: Crescimento e Desafios

Setor Elétrico Brasileiro: Crescimento e Desafios XXIII SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRNSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Setor Elétrico Brasileiro: Crescimento e Desafios Políticas do Ministério de para o Setor Elétrico Brasileiro Altino Ventura

Leia mais

Obrigado! Consultoria em Energia

Obrigado! Consultoria em Energia Obrigado! Marcos Guimarães Consultoria em Energia Pedro Kurbhi Agenda 1 - Eficiência Energética x Gestão Contratual 2 - Pontos Críticos na Gestão de Energia 3- A Demanda 4 - O Consumo 5- Reativos 6 - A

Leia mais

FÓRUM DE DEBATES DO JORNAL GGN AS HIDROELÉTRICAS DA AMAZÔNIA E O MEIO AMBIENTA

FÓRUM DE DEBATES DO JORNAL GGN AS HIDROELÉTRICAS DA AMAZÔNIA E O MEIO AMBIENTA FÓRUM DE DEBATES DO JORNAL GGN AS HIDROELÉTRICAS DA AMAZÔNIA E O MEIO AMBIENTA Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético / MME Realização: Patrocínio: Secretaria de Planejamento

Leia mais

Lista de exercícios No. 4. EN Energia, meio ambiente e sociedade

Lista de exercícios No. 4. EN Energia, meio ambiente e sociedade Lista de exercícios No. 4 EN 2425 - Energia, meio ambiente e sociedade 4.1) a)explique o que é produto interno bruto e função de produção. Explique como as variáveis K, N e R afetam a função de produção.

Leia mais

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO WORKSHOP DE INFRAESTRUTURA ENERGIA O FUTURO DA ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO WORKSHOP DE INFRAESTRUTURA ENERGIA O FUTURO DA ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO WORKSHOP DE INFRAESTRUTURA ENERGIA O FUTURO DA ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL Orpet J M Peixoto Vice Presidente ABDAN Associação Brasileira para Desenvolvimento

Leia mais

Balanço Energético Nacional 2016

Balanço Energético Nacional 2016 Balanço Energético Nacional 2016 Relatório Síntese ano base 2015 Empresa de Pesquisa Energética - EPE Rio de Janeiro, RJ Junho de 2016 BEN 2016 Destaques ano base 2015 Ministério de Minas e Energia MME

Leia mais

A Energia na Cidade do Futuro

A Energia na Cidade do Futuro Ministério de Minas e Energia A Energia na Cidade do Futuro 2º Workshop Perspectivas da Matriz Elétrica Brasileira I Participação das Fontes Renováveis e Alternativas Campinas, 07 de junho de 2013 José

Leia mais

Laboratório de Eficiência Energética Universidade Federal de Juiz de Fora

Laboratório de Eficiência Energética Universidade Federal de Juiz de Fora Combate ao Desperdício de Energia Elétrica Laboratório de Eficiência Energética Universidade Federal de Juiz de Fora Energia - É a capacidade de realizar trabalho. aquilo que permite a mudança a na configuração

Leia mais

Planejamento Energético Matriz Futura

Planejamento Energético Matriz Futura Planejamento Energético Matriz Futura Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor PROMOÇÃO Belo Horizonte, MG 24 de Abril de 2014 O planejamento energético é orientado para atender

Leia mais

Workshop Infraestrutura - Energia. Novos Modelos de Negócio para o Setor Elétrico

Workshop Infraestrutura - Energia. Novos Modelos de Negócio para o Setor Elétrico Workshop Infraestrutura - Energia Novos Modelos de Negócio para o Setor Elétrico Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica - EPE São Paulo, SP 18 de Julho de 2017 Agenda 1. Introdução 2.

Leia mais

Expansão do Sistema Elétrico Brasileiro

Expansão do Sistema Elétrico Brasileiro Expansão do Sistema Elétrico Brasileiro Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Empresa de Pesquisa Energética - EPE São Paulo, SP 13 de Março de 2015 Expansão do Sistema

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DO USO DA ENERGIA NUCLEAR. Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências

ASPECTOS GERAIS DO USO DA ENERGIA NUCLEAR. Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências ASPECTOS GERAIS DO USO DA ENERGIA NUCLEAR Reunião Magna da COPPE/UFRJ Maio/2016 Reunião Magna da Reunião Magna da APLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLEAR MEDICINA INDÚSTRIA AGRICULTURA PRESERVAÇÃO DE ALIMENTOS MEIO

Leia mais

Ricardo Savoia Gerente de Regulação e Tarifas ANDRADE & CANELLAS 25/10/2011

Ricardo Savoia Gerente de Regulação e Tarifas ANDRADE & CANELLAS 25/10/2011 Panorama da Matriz Energética Nacional Painel: Debater a demanda e oferta de energia, fontes atuais de geração, oportunidades, vantagens, riscos nos projetos em andamento e planejamento futuro. Ricardo

Leia mais

Considerações sobre o uso do carvão mineral

Considerações sobre o uso do carvão mineral Considerações sobre o uso do carvão mineral Maio 2019 Jorge Dariano Gavronski O que vamos falar? Utilização do carvão em termos mundiais. Projeções para as próximas décadas. Impactos ambientais. Distribuição

Leia mais

Perspectivas para os Setores Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis

Perspectivas para os Setores Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Perspectivas para os Setores Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Marco Antônio Martins Almeida Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis spg@mme.gov.br Rio de Janeiro, 21

Leia mais

EXPANSÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026

EXPANSÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA EXPANSÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026 Forum COGEN / Canal Energuia Geração Distribuida e Cogeração Ubiratan Francisco Castellano Secretario de Planejamento

Leia mais

ITAIPU: MODELO PARA APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS DE GRANDE PORTE

ITAIPU: MODELO PARA APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS DE GRANDE PORTE Mesa Redonda 1: GRANDES HIDRELÉTRICAS POTENCIAL E PANORAMA Palestra: ITAIPU: MODELO PARA APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS DE GRANDE PORTE Jorge Miguel Samek Diretor Geral Brasileiro da Itaipu BRASIL: PANORAMA

Leia mais

Energy Balance. Rio de Janeiro, 27th October 2011 Olga C. R. L. Simbalista. Corporate Participation

Energy Balance. Rio de Janeiro, 27th October 2011 Olga C. R. L. Simbalista. Corporate Participation XXVIII National Seminar on Large Dams Energy Balance Rio de Janeiro, 27th October 2011 Olga C. R. L. Simbalista Director of Planning,, Business Manegement and Corporate Participation BRAZIL AND WORLD DATA

Leia mais

Sistemas de Potência e Energia

Sistemas de Potência e Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Sistemas de Potência e Energia Departamento de Energia Elétrica Faculdade de Engenharia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA E-mail: jopass@ieee.org Juiz de Fora, 30

Leia mais

A Construção de Hidrelétricas na Região Amazônica e o Desenvolvimento Sustentável 1

A Construção de Hidrelétricas na Região Amazônica e o Desenvolvimento Sustentável 1 A Construção de Hidrelétricas na Região Amazônica e o Desenvolvimento Sustentável 1 Guilherme de Azevedo Dantas 2 A saída da Senadora Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente reacendeu a discussão entre

Leia mais

SEMINÁRIO RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL: PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E CARVÃO Rio de Janeiro 30 de setembro de Clube de Engenharia

SEMINÁRIO RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL: PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E CARVÃO Rio de Janeiro 30 de setembro de Clube de Engenharia Urânio: Capacidade Produtiva, Suprimento x Demanda e Processamento de Urânio no Brasil e no Mundo SEMINÁRIO RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL: PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E CARVÃO Rio de Janeiro 30 de setembro

Leia mais