DESAFIOS DA INTERAÇÃO ENTRE ASPECTOS NUTRITIVOS E REPRODUTIVOS DO GADO DE CORTE

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1 DESAFIOS DA INTERAÇÃO ENTRE ASPECTOS NUTRITIVOS E REPRODUTIVOS DO GADO DE CORTE Gumercindo Loriano Franco 1 INTRODUÇÃO A pecuária de corte no Brasil é caracterizada por muitos contrastes. Apesar de possuir o maior rebanho comercial do mundo, a bovinocultura de corte em muitas regiões do país ainda é tida como uma atividade extrativista ao passo que em outras regiões apresenta índices de produtividade semelhantes aos de países desenvolvidos. Na média, a taxa de desfrute, situada em torno de 22% (DBO, 2003), está aquém do real potencial da atividade. Alguns fatores interferem para esse índice tais como: a idade avançada das vacas ao primeiro parto, a baixa taxa de fertilidade, alta mortalidade dos bezerros até a desmama e o baixo potencial para ganho de peso dos animais. A melhoria nas condições de manejo, sanidade e nutrição, entre outros, possibilitaria interações positivas com o animal, melhorando o desempenho e os índices reprodutivos. O conhecimento das relações entre a nutrição e a reprodução é fundamental na tomada de decisões, quando se pretende aumentar a eficiência produtiva de um rebanho. Além disso, permite traçar estratégias que visem aperfeiçoar programas de melhoramento genético e multiplicação animal como a inseminação artificial e a transferência de embriões. Aspectos ligados à condição corporal dos animais são fundamentais para se traçar alternativas de manejo nutricional para que se aumente a eficiência reprodutiva. O entendimento de como os nutrientes são priorizados pelo animal e as relações hormonais que acontecem ao longo do período pós-parto são necessários para traçar estratégias e manter maior eficiência na produção de bezerros, resultando na produção de um bezerro por vaca ao ano. Estes aspectos também são importantes na diminuição da idade ao primeiro parto das fêmeas jovens. Muitas informações são encontradas na literatura científica acerca da relação nutrição e reprodução. Porém, estas informações são tratadas de forma segmentada, onde não é claro a contribuição que o manejo nutricional e reprodutivo pode dar ao sistema de produção. A proposta desta revisão é de avaliar os sinais pelos quais a ingestão de nutrientes e as reservas corporais podem regular a função ovariana em novilhas e vacas de corte no pós-parto e propor algumas estratégias de manejo para minimizar o período de serviço e otimizar a produção de gametas. PUBERDADE E MATURIDADE SEXUAL Em mamíferos a puberdade é definida como a idade em que o animal torna-se capaz de se reproduzir, é caracterizada pela ovulação na fêmea e no macho pela produção de sêmen com número de espermatozóides suficientemente maduros para fertilizar o óvulo e, em ambos os casos, observa-se o comportamento de desejo sexual. Entretanto, a primeira ovulação não significa que o animal esteja sexualmente maduro. A maturidade sexual ocorre após a puberdade, geralmente 3 a 4 ciclos estrais, quando o animal torna-se apto para expressar todo o seu potencial reprodutivo e levar uma gestação a termo. 1 Zootecnista, Dr., Pesquisador Associado da FAV-UnB. Bolsista do CNPq. glfranco@unb.br Realização: Departamento de Zootecnia da UPIS 35

2 Normalmente recomenda-se incluir novilhas no sistema de produção quando estas alcançam cerca de 60% do peso adulto da vaca de genótipo correspondente. Quando as condições de manejo e suplementação alimentar nos períodos críticos são boas, pode-se trabalhar com um peso mais próximo de 55% do peso adulto. Porém, numerosos dados disponíveis indicam que nenhuma idade ou peso é um indicador confiável do desenvolvimento reprodutivo mas as metas de peso e idade devem ser alcançadas antes que a puberdade ocorra (NRC, 1996). Em sua atual publicação de exigências nutricionais o NRC (1996) descreveu valores da proporção do peso adulto da vaca em que as novilhas apresentam puberdade para os diversos genótipos, sendo: 55, 60 e 65% do peso adulto para as raças Bos taurus de dupla aptidão, para a maioria das raças Bos taurus e Bos indicus, respectivamente. Dados da literatura nacional indicam que a idade à puberdade para novilhas zebuínas está ao redor de 22 a 36 meses, e a idade ao primeiro parto ao redor de 44 a 48 meses (Souza et al., 1995; Torres et al., 1996). Isto apresenta uma perda de eficiência no sistema como um todo (Tabela 1). Ao se colocar em reprodução novilhas ao redor de 2 e 3 anos é necessário manter um rebanho com 24 e 48% a mais do que se fossem cobertas aos 15 meses de idade. TABELA 1. Quantidade de animais necessários segundo a idade à primeira cobertura Idade à primeira cobertura Categorias 1 ano 2 anos 3 anos meses meses meses Ventres Touros Novilhas de 1 a 2 anos Novilhas de 2 a 3 anos Total Fonte: ROVIRA (1996). Vários fatores irão influenciar a idade a puberdade como o genótipo-descrito acima, a estação do ano, o comportamento do rebanho (efeito macho), a terapia hormonal e a taxa de crescimento e nutrição das novilhas (Fields & Sand, 1994). Os principais motivos que tem implicação direta sobre a taxa de crescimento e nutrição das novilhas e esta sobre a puberdade são: a sazonalidade das pastagens tropicais, o manejo deficiente das pastagens e a inexistência de suplementação alimentar durante o período da seca, quando ocorre queda na disponibilidade e qualidade das pastagens tropicais. A idade à puberdade em novilhas está diretamente relacionada ao seu peso e composição corporal. A forma como a taxa de crescimento, a idade ou o peso vivo dispara e muda a sensitividade do hipotálamo para o estradiol ainda é pouco conhecida, mas parece haver uma proporção critica de gordura e proteína corporal que leva a puberdade. Na regulação endócrina da puberdade dois hormônios têm participação fundamental: o hormônio luteinizante (LH) e o estradiol. O LH é secretado em pulsos na fêmea bovina. Na novilha pré-púbere os pulsos de LH apresentam uma menor freqüência (1 para 4/24 horas) até 50 dias antes da puberdade. Próximo da puberdade a freqüência de pulsos aumenta para 1 pulso/hora (Day et al., 1987). Realização: Departamento de Zootecnia da UPIS 36

3 Entretanto, as pequenas concentrações de estradiol produzida pelos ovários de novilhas prépúberes inibe o eixo hipotálamo-pituitária e assim inibe a ocorrência da puberdade. O número de receptores para o 17β-estradiol no hipotálamo anterior e medial basal tem mostrado declinar antes da puberdade em novilhas (Day et al., 1987). O declínio nesta população de receptores pode ser responsável pela queda no efeito inibitório do 17β-estradiol para ser o verdadeiro pulso gerador para o LH no hipotálamo. Este pode resultar em um aumento na freqüência dos pulsos de LH e aumentar a freqüência da secreção de FSH (Wolfe et al. 1989) no qual pode estimular o crescimento do folículo ovariano. A liberação do efeito inibitório do 17β-estradiol sobre o pulso gerador do hipotálamo parece ser o mecanismo central que determina o tempo que ocorre a puberdade na vida de uma novilha. Estudos feitos já a algum tempo verificaram o feito da taxa de crescimento sobre o aparecimento da puberdade em novilhas. Wiltbank et al. (1966) relatou que quando as novilhas tinham baixas taxas de ganho na pós-desmama (0,2 kg/dia) pequenas diferenças no ganho de peso na pósdesmama tiveram uma maior efeito na idade a puberdade. Entretanto. quando os ganhos na pós desmama foram maiores que 0,4 kg/dia diferenças no ganho médio diário não tiveram efeito sobre a puberdade. Foi levantada a hipótese de que após a novilha atingir um peso critico a variação no peso teve um pequeno efeito sobre a idade a puberdade. Schillo (1992) indicou que uma maior ingestão de energia estimula a secreção de hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), o que por sua vez aumenta a síntese e liberação de LH. De acordo com uma revisão de Lanna (1996), novilhas suplementadas com ionóforos (monensina sódica) atingiram a puberdade mais cedo. É possível que os níveis mais altos de glicose e insulina, decorrentes da maior concentração de ácido propiônico no rúmen em novilhas suplementadas com ionóforos, tenham sido responsáveis pelo surgimento mais precoce da puberdade. O trabalho de Lalman et al. (1993) mostrou que a inclusão de monensina sódica na dieta de novilhas acelerou o aparecimento da puberdade, independente de seu efeito na taxa de ganho d peso e da degradabilidade da proteína no rúmen, porém os resultados não são conclusivos com relação a uma maior concentração de ácido propiônico no líquido ruminal. O maior consumo de matéria seca também aumenta o volume hepático e o fluxo sanguíneo para o fígado. Além disso, há indícios de que a maior ingestão de alimentos aumente a concentração de enzimas hepáticas que oxidam hormônios esteróides (Ferrel, 1991, citado por Santos & Santos, 2003). Esses dois fatores causariam uma maior taxa de metabolização de hormônios esteróides, o que resultaria em um reduzido feedback negativo à secreção de LH e FSH (Santos & Santos, 2003). Um desafio na alimentação de novilhas zebuínas é saber: qual o limite máximo de ganho de peso diário? A alimentação excessiva deve ser evitada já que altas taxas de ganho a partir de 2 a 3 meses até aproximadamente dois meses antes da puberdade poderão ter uma influência negativa no crescimento mamário e na futura produção de leite (Sejrsen & Purup, 1997). CONDIÇÃO CORPORAL PRÉ-PARTO E ANESTRO PÓS-PARTO A maior causa de falhas na fertilidade das vacas de corte é a baixa taxa de serviço e de concepção durante a estação de monta, devido a situação de anestro reprodutivo que as fêmeas se encontram. Dentre os principais fatores que influenciam a performance reprodutiva está a nutrição (Short et al., 1994). Portanto, avaliar o estado nutricional das fêmeas é fundamental para se atingir uma melhor taxa de prenhez. A maneira mais simples e prática de se avaliar o estado nutricional de uma vaca de cria é através da avaliação da sua condição corporal ou escore corporal (ECC). Esta prediz as reservas de energia do animal, por meio da cobertura de músculos e gordura, estimando a condição nutricional geral do animal naquela fase. O ECC, ou a sua mudança, é o indicador mais real do status nutricional, sendo até melhor que o peso vivo ou variação do peso vivo, pois vários fatores podem influenciar estas medidas. As descrições dos ECC utilizam um sistema de avaliação visual que atribui uma pontuação Realização: Departamento de Zootecnia da UPIS 37

4 em uma escala de 1 até 9, onde 1 corresponde a um animal extremamente magro e 9 exageradamente gordo (Kunkle et al., 1994). Os depósitos de gordura corporal são mais visíveis ao longo do dorso-lombo, inserção da cauda, ponta de anca, ponta de nádega, costelas e ponta de peito, sendo estas regiões os locais a serem observados no corpo do animal para se estimar a condição corporal (Figura 1). É comum haver uma variação de uma ou duas unidades no ECC das vacas ao longo do ano, principalmente devido a variações na disponibilidade de forragem e da fase do ciclo reprodutivo da fêmea. De forma geral, os ciclos estrais podem permanecer quando o ECC é maior ou igual a 4, podendo haver interação com a raça ou se a vaca está entrando ou saindo do anestro (Oliveira Filho, 2002). O efeito do aumento no ECC ao parto sobre o período de serviço não é linear, sendo mais claro com o ECC maior ou igual a 4. À medida que aumenta o ECC estes efeitos diminuem, sendo quase sem influência com o ECC maior ou igual a 7 (Short et al., 1990). O ECC na época do pré-parto em vacas e principalmente em primíparas, influencia a resposta na ingestão de nutrientes no período pós-parto. Quando vacas com ECC igual a 6 foram alimentadas no pós-parto, para ganhos de peso de 0,44 ou 0,85 kg por dia, a percentagem de vacas em cio, nos primeiros 20 dias da estação de monta, aumentou de 40 para 85%. Entretanto, quando as vacas apresentavam ECC 4, o maior ganho de peso diário somente aumentou a porcentagem de vacas em cio de 33 para 50% (Spitzer et al., 1995). Em experimento onde avaliaram o ECC no pré-parto com o aparecimento de cio em vacas de corte até 80 dias pós-parto, Kunkle et al., (1994) verificaram que em fêmeas com ECC 4, 5 e maior ou igual a 6, as taxas de serviço foram de 62, 88 e 98%, respectivamente. Outros estudos também mostraram relação entre o ECC ao parto e a performance reprodutiva de vacas de corte (Short et al., 1994; Catalano e Sirhan, 1995; Oliveira Filho et al., 1999). Portanto, deve-se buscar uma condição corporal ao parto entre 6 e 7, para se ter melhor performance reprodutiva (Catalano e Sirhan, 1995). Também deve-se ter atenção especial com as primíparas, pois elas representam a categoria mais exigente do rebanho e que mais sente os efeitos do estresse nutricional, pois estas fêmeas além das funções reprodutivas ainda estão em fase de crescimento e na maioria das vezes em lactação, o que aumenta em muito suas exigências nutricionais. PARTIÇÃO DOS NUTRIENTES NA VACA DE CORTE A nutrição é considerada um dos fatores determinantes na atividade reprodutiva em vacas de corte, tendo especial ação no retorno da atividade ovariana durante o pós-parto. A partição dos nutrientes é um mecanismo pelo qual, em condições de baixa disponibilidade de alimentos, o organismo animal determina uma ordem de prioridades no uso da energia disponível para as diferentes funções orgânicas (Figura 2). Nesta ordem de importância, a apresentação de ciclos estrais e o início da gestação são funções pouco prioritárias, assim sendo, as funções reprodutivas só serão ativadas quando o balanço entre quantidade e qualidade da dieta, reserva de nutrientes, demanda para o crescimento, metabolismo e outras funções forem supridas (Catalano e Sirhan, 1995). Além disso, vários outros fatores interferem no período de serviço, tais como a produção de leite, o efeito da amamentação, o efeito do macho, a involução uterina, o número de partos, as distocias, as patologias congênitas e adquiridas e fatores hormonais que estão associados diretamente à nutrição. Da energia consumida pelo animal na forma de carboidratos, parte é absorvida no intestino delgado como hexoses e a maior quantidade é fermentada no rúmen, ocorrendo a liberação de ácidos graxos voláteis (AGV) que serão utilizados como fonte de energia. Portanto, a utilização de dietas energéticas, ricas em carboidratos de fácil fermentação, favorece a produção de AGV no rúmen, onde o ácido propiônico é o principal substrato energético utilizado pelos ruminantes como fonte de glicose, no fígado, através do processo de gliconeogênese, aumentando o nível da glicose circulante, que por sua vez, aumenta o nível de insulina sanguínea (Santos, 2002). Realização: Departamento de Zootecnia da UPIS 38

5 Quando vacas e novilhas são submetidas a uma pastagem de baixa qualidade, como observado na época seca no Brasil Central, o acetato é o principal AGV produzido via fermentação ruminal e a quantidade de propionato produzido é insuficiente. Com a inadequada gliconeogênese, ocorre depleção de oxaloacetato, o qual é um intermediário fundamental para o metabolismo do acetato. A restrição no suprimento de oxaloacetato diverge o metabolismo do acetato e a produção de ATP para ciclos fúteis, aumentando a produção de calor, diminuindo assim a eficiência energética, enquanto o carbono do acetato é direcionado para formação de corpos cetônicos (Hawkins et al., 2000). A ingestão de nutrientes, antes e após o parto, influencia o intervalo do parto à primeira ovulação (Spitzer et al., 1995). Além disso, o crescimento de folículos após o parto é influenciado pela ingestão de energia. A reduzida ingestão de energia por vacas de corte no período pós-parto reduziu o tamanho de folículos dominantes e o número de folículos grandes estrógeno-ativos e aumentou a persistência de pequenos folículos subordinados (Perry et al., 1999). Rhodes et al. (1996) encontraram que o número de folículos dominantes por ciclo estral não foi alterado quando novilhas da raça Brahman estiveram sob restrição alimentar, porém, para cada 10 kg de perda de peso o diâmetro do folículo ovulatório diminuiu 0,31 ± 0,06 mm e o tamanho e a persistência do folículo dominante também diminuiu. A utilização do flushing tem melhorado o crescimento folicular e a taxa de fertilidade após a sincronização de estro em vacas de corte (Santos, 2002). Animais com baixa energia na dieta entram em balanço energético negativo e conseqüentemente decrescem os níveis séricos de progesterona (Butler, 2000), alterando o ambiente uterino e provocando prejuízos ao desenvolvimento embrionário. MUDANÇAS ENDÓCRINAS NO ANESTRO PÓS-PARTO O reinício da função cíclica ocorre em duas etapas. A primeira, entre duas e cinco semanas pósparto (Diskin, 1997), envolve o aumento na síntese e armazenamento de LH pela hipófise, o que, segundo Willians (2001), requer apenas baixo nível de estímulo pelo GnRH, enquanto a segunda etapa envolve o aumento na liberação pulsátil de LH que estimula o crescimento folicular, o aumento na produção de estradiol pelos folículos e posterior ovulação. Em vacas manejadas com o bezerro ao pé os efeitos da amamentação na supressão da secreção do GnRH hipotalâmico continuam a impedir a liberação pulsátil do LH, fato que não se verifica em vacas de corte que desmamaram precocemente o bezerro (Willians, 2001). O crescimento folicular inicia-se por volta da segunda semana pós-parto, tanto em vacas de corte quanto leiteiras e até mesmo naquelas com anestro pós-parto prolongado. Entretanto, na maioria das vacas leiteiras, ocorre a ovulação do primeiro folículo dominante, enquanto nas de corte a ovulação deste folículo acontece em freqüência variando entre zero e 11% (Diskin, 1997). Assim, o longo período de anestro pós-parto observado em vacas de corte, especialmente em casos de rebanhos subnutridos, deve-se à falhas na ovulação e não a atraso do desenvolvimento folicular. INTEGRAÇÃO ENTRE HORMÔNIOS E METABÓLITOS SOBRE A REPRODUÇÃO Na Figura 3 é apresentado um diagrama dos possíveis mecanismos pelos quais a nutrição afeta a função ovariana no pós-parto. Os efeitos da nutrição são mediados diretamente sobre o GnRH hipotalâmico ou sobre a secreção de hormônios gonadotróficos ou ainda indiretamente através do eixo GH-IGF-insulina. Mediadores locais do cérebro também apresentam funções específicas. O decréscimo da secreção pulsátil de GnRH é a principal causa da reduzida secreção pulsátil de LH e conseqüentemente do anestro pós-parto em vacas de corte. Com a inadequada secreção de LH, o folículo dominante não torna-se estrógeno-ativo e secreta uma quantidade insuficiente de estradiol para induzir uma onda ovulatória de LH e o estro. Realização: Departamento de Zootecnia da UPIS 39

6 A não manutenção da ciclicidade ovariana em vacas submetidas a estresse nutricional, pode ser devido a diminuição da insulina, o que resultaria em diminuição da captação da glicose pelo ovário, privando as células da energia necessária para a atividade esteroidogênica durante o ciclo estral seguinte, ou então, essa diminuição da insulina resultaria em queda no número de receptores ao LH nas células luteínicas, diminuindo assim a habilidade das em sintetizar progesterona. Da mesma forma, atribui-se papel de importância nesse processo ao colesterol, pois fêmeas submetidas à restrição energética mostraram baixos níveis de colesterol, associados a menores concentrações de progesterona sérica (Schrick et al. 1990). Uma adequada ingestão de nutrientes resulta em aumento nas concentrações de insulina, IGF-I e leptina no plasma e aumento nas reservas de gordura corporal. Se as reservas de gordura são suficientes (ECC maior que 5) e a ingestão de nutrientes não é adequada, a mobilização de gordura poderá ocorrer e alterar as concentrações plasmáticas de insulina, IGF-I e leptina. A utilização do flushing acarreta aumento da glicose circulante, que conseqüentemente leva a um aumento de insulina. Nestes casos onde há aumento da insulina circulante, ela pode atuar suprindo os nutrientes para a síntese de neurotransmissores de GnRH, que atuam na ligação de receptores que controlam a secreção de GnRH. Alternativamente, a insulina pode atuar diretamente nos ovários aumentando a produção de progesterona pelas células do CL e da granulosa (Robinson, 1990). Além disso, a insulina tem capacidade de atuar indiretamente nos ovários via elevação de GH e de IGF-I, os quais também têm o efeito de aumentar o pool de folículos no ovário. A secreção de GH pela pituitária anterior estimula a síntese de IGF-I pelo fígado, exceto quando ocorre uma inadequada ingestão de nutrientes, quando os receptores de GH no fígado são inadequados e o sistema GH-IGF-I é desconectado. Sobre estas circunstâncias, tecidos específicos que sintetizam IGF-I podem ter importante efeito autócrino ou parácrino. ESTRATÉGIAS DE MANEJO PARA OTIMIZAR O PERÍODO DE SERVIÇO E PRODUÇÃO DE GAMETAS A principal ferramenta para predizer o período de serviço é a avaliação do ECC, pois apresenta estreita relação com a fertilidade e estado nutricional das fêmeas (Robinson, 1996), oferecendo orientação sobre qual manejo deve ser feito para melhorar a performance reprodutiva. Dentre os procedimentos pode-se trabalhar com estação de monta de curto período (60 a 90 dias), onde se tem um maior controle reprodutivo dos animais. Nas condições de Brasil Central a estação de monta deve ser concentrada nos meses onde se tem a maior disponibilidade e qualidade de alimentação volumosa, favorecida pela época de chuvas na região. Além disso, as fêmeas que concebem neste período irão parir na estação seca que é o período mais apropriado para a estação de nascimentos, diminuindo assim a mortalidade de bezerros. Para novilhas é aconselhável que se faça uma estação de monta um pouco mais cedo e mais curta, o que proporcionará um maior período de recuperação após o parto na estação de monta subseqüente. As novilhas que não conceberem durante aquela estação de monta podem ser novamente acasaladas em uma estação de outono a fim de evitar que está fêmea permaneça por um ano na propriedade, sem conceber. Esta estação pode ser de 30 a 45 dias sendo feita no mês de maio quando com 30 dias e a partir do dia 15 de abril até o fim do mês de maio quando com 45 dias. Para otimizar o período de serviço devem-se buscar estratégias para manter o ECC e o peso corporal ou melhorá-lo no caso de animais com baixo ECC. Deve-se buscar um ECC entre 6 e 7 ao parto para se ter melhor performance reprodutiva (Catalano e Sirhan, 1995). Observa-se no Brasil Central uma variação muito grande no ECC dos animais, principalmente aqueles em sistemas mais extensivos de produção. Há uma tendência que as vacas estejam com ECC bom no período das chuvas e ECC mais baixo no período da seca (estacionalidade produtiva Realização: Departamento de Zootecnia da UPIS 40

7 das forragens), nesse caso no período de menor produção de forragens deve-se buscar uma alternativa para suprir este déficit para que não ocorra perda de ECC ou que essa perda seja minimizada ao longo do período e não tão intensa. Separar os animais com baixa condição corporal em lotes, os quais receberão uma atenção especial é uma etapa fundamental para a otimização do manejo nutricional. Estes animais não devem ser colocados no rodeio se estiverem com ECC abaixo de 5, pois tem baixa taxa de concepção em caso de apresentação de cio e também terão dificuldade de chegar a um ECC maior ou igual a 6 ao parto. Na tentativa de incrementar-se a produção de gametas e assim melhorar as taxas de concepção e prenhez, o flushing, que consiste em um aumento da oferta de energia para o animal por um tempo limitado, tem sido usado com sucesso (Santos, 2002). Como regra básica a energia deve ser o primeiro recurso a ser considerado no balanceamento de uma ração, pois até as exigências de energia serem satisfeitas, a proteína, minerais e vitaminas não são bem utilizadas. A dieta deve conter também os níveis recomendados de minerais e vitaminas, pois deficiências destes nutrientes e, em alguns casos, o excesso também levam a desordens reprodutivas e infertilidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANUÁRIO DBO Revista DBO, São Paulo, n.292, p.5-38, BUTLER, W.R. Nutritional interactions with reproductive performance in dairy cattle. Animal Reproduction Science, v.60-61, p , CATALANO, R., SIRHAN, L. Nutrición y anestro posparto en vacas de carne. Avances en producción animal, v.20, n.1-2, p.1-16, DAY, M.L.; IMAKAWA, P.L.; WOLFE, R.J. et al. Endocrine mechanisms of puberty in heifers. Role of hypothalamo-pituitary estradiol receptors in the negative feedback of estradiol on luteinizing hormone secretion. Biological Reproduction, v.37, p.1054, DISKIN, M.G. Regulation of postpartum interval in cattle. Irish Veterinary Journal, v.50, n. 4, p , HAWKINS, D.E., PETERSEN, M.K., THOMAS, M.G. et al. Can beef heifers and young post partum cows be physiologically and nutritionallymanipulated to optimize reproductive efficiency? (2000), (12/12/2002) KUNKLE, W.E., SAND, R.S., RAE, D.O. Effect of body condition on productivity in beef cattle. In: FIELDS, M.J., SAND R.S. (Ed.) Factors Affecting Calf Crop. 1.ed. Florida: CRC Press, p LALMAN, D.L.; PETERSON, M.K.; ANSOTEQUI, R.P. The effect of ruminally undegradable protein, propionic acid and monensin on puberty and pregnancy in beef heifers. Journal of Animal Science, v.71, p , LANNA, D.P.D. Fatores condicionantes e predisponentes da puberdade e da idade de abate. In: 4 o SIMPÓSIO SOBRE PECUÁRIA DE CORTE: PRODUÇÃO DO NOVILHO DE CORTE. Eds. PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Anais... FEALQ, Piracicaba-SP. p NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Nutrients requirements of beef cattle. 7 ed. Washington, NRC, p. Realização: Departamento de Zootecnia da UPIS 41

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10 FIGURA 1. Locais a serem observados no corpo do animal para se estimar a condição corporal. Fonte: Short & Adams, FIGURA 2. Partição de nutrientes na vaca de corte Realização: Departamento de Zootecnia da UPIS 44

11 Cérebro NPY e POE FSH Esteróides Hipotálamo GnRH Pituitária anterior LH Glicose GH Leptina IGF-I Pâncreas Insulina Tecido adiposo Fígado N U T R I Ç Ã O Fatores autócrinos e e parácrinos FIGURA 3. Modelo de ação dos possíveis mecanismos no qual a nutrição pode afetar a função ovariana NPY, neuropeptídeo; POE, peptídeos opióides endógenos; Realização: Departamento de Zootecnia da UPIS 45

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