Prof. Cristiano Colombo DIREITOS REAIS. 1. Da Conceituação
|
|
- Eduardo Araújo Lima
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 DIREITOS REAIS 1. Da Conceituação Na conceituação do célebre Clóvis Beviláqua: é o complexo das normas reguladoras das relações jurídicas referentes às coisas suscetíveis de apropriação pelo homem.. 2. Dos Direitos Reais versus os Direitos Obrigacionais No direito obrigacional, em regra, imediatamente há a identificação do sujeito ativo e do sujeito passivo da relação jurídica, ou seja, quem receberá a prestação e quem deve fazê-la como no caso da obrigação de um pintor fazer um retrato -, enquanto nos direitos reais está definido o sujeito ativo do direito como, por exemplo, o proprietário do bem -, enquanto o sujeito passivo é toda a coletividade, ou seja, erga omnes perante todos, somente sendo identificado individualmente, em caso de violação do direito. Em face das mais variadas obrigações que possam existir, em face da liberdade de contratar, a doutrina refere que os direitos obrigacionais são numerus apertus - abertos, enquanto os direitos reais são numerus clausus fechados, conforme rol taxativamente disposto no ordenamento jurídico. O objeto do direito das obrigações é uma prestação, que poderá ser de dar, fazer ou não-fazer, enquanto nos direitos reais, o objeto são bens materiais móveis ou imóveis. Os direitos obrigacionais têm como característica a transitoriedade, a efemeridade, uma vez que quando avençados já apontam para serem extintos, como, por exemplo, na obrigação de pintar uma residência, em que claramente se prevê o final do serviço; nos direitos reais, há a perenidade, ou seja, ser proprietário de um imóvel é um direito que se protrai no tempo indefinidamente. Não se questiona quanto durará a propriedade sobre determinado bem. Conforme Washington de Barros Monteiro: o direito real pode, de tal arte, ser conceituado como a relação jurídica em virtude da qual o titular pode retirar da coisa, de modo exclusivo e contra todos, as utilidades que ela é capaz de produzir. O direito pessoal, por seu turno, conceitua-se como a relação jurídica mercê da qual o sujeito ativo assiste o poder de exigir do sujeito passivo, determinada prestação, positiva ou negativa. 3. Das Obrigações Propter Rem Tendo características próprias dos direitos reais e dos direitos das obrigações, Sílvio de Salvo Venosa afirma que a obrigação propter rem fica no meio do caminho entre o direito real e o direito obrigacional. Da raiz latina, que dá o nome à obrigação, tem-se que nasce em razão da coisa, ou seja, a obrigação acompanha a coisa. É o caso das dívidas condominiais, que são vinculadas à coisa. Quem adquirir o imóvel, passa a ser obrigado a 1
2 pagar as dívidas condominiais existentes, ainda que seja relativamente ao período anterior em que se tornou proprietário do imóvel. 4. Dos Caracteres dos Direitos Reais e dos Direitos Reais em espécie Conforme leciona Clóvis Beviláqua, os caracteres fundamentais dos direitos reais são: a) adere imediatamente à coisa, sujeitando o titular; b) segue o seu objeto onde quer que este encontre (direito de sequela); c) é exclusivo, não é possível instalar-se direito real onde outro já exista; d) é provido de ação real, que prevalece contra qualquer detentor da coisa; e) seu número é limitado, enquanto os direitos pessoais são infinitos. Nos termos do artigo da Lei / Código Civil Brasileiro (CCB), os direitos reais são: Art São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese. XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº , de 2007) 2
3 XII - a concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº , de 2007) Importa destacar que, além dos direitos reais acima referidos, outros direitos reais podem vir a ser criados por lei, como recentemente o fez a Lei n de A posse não é um direito real, uma vez que não está elencada no rol do artigo do Código Civil, no entanto, será objeto de estudo, visto que é manifestação do direito real de propriedade. Os direitos reais acima referidos serão analisados com pormenores oportunamente. 5. Da Classificação Os direitos reais são classificados em: a) Direito real sobre coisa própria, que se dá, sobretudo, no direito de propriedade; b) Direito real sobre coisa alheia, que se dividem em: 1) direitos de gozo e fruição: superfície, servidão, uso, usufruto, habitação, concessão de uso especial para fins de moradia e direito real de uso; 2) direitos de garantia: hipoteca, anticrese, penhor; 3) direito de promessa irrevogável de venda. 6. Da Posse 6.1. Da Conceituação Na análise do conceito de posse, inarredável referir a existência de duas teorias: a) a Teoria subjetiva de Savigny que refere ser a posse o poder que tem a pessoa de dispor fisicamente de uma coisa, com intenção de tê-la para si e de defendê-la contra a intervenção de outrem. Como se verifica, presente esta a detenção da coisa (corpus) e a vontade de tê-la para si (animus). b) a Teoria objetiva de Ihering que refere que para constituir a posse basta o corpus, ou seja, o poder de fato exercido sobre a coisa. Cumpre aduzir, que Ihering não afasta o elemento ânimo, no entanto, refere que não é elemento essencial, uma vez que quem se acha no poder de fato exercido sobre a coisa tem esse elemento implícito. A teoria objetiva foi adotada pelo Código Civil de 1916 e se mantém no atual Código Civil de 2002, nos termos do artigo 1.196, a saber: Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.. Jornada III STJ 236: Considera-se possuidor para todos os efeitos legais, também a coletividade desprovida da personalidade jurídica. 3
4 Possuidor. É da apuração da situação fática que se pode aferir a natureza da titularidade do possuidor. Colhe-se da doutrina que o possuidor é aquele que atua frente à coisa como se fosse proprietário, pois exerce alguns dos poderes inerentes ao domínio e a posse (STJ, 3ª Câmara, AgRgAg 29384/MS, Min. Waldemar Zveiter, j , DJU , p. 4541) Da Classificação da Posse Da Posse Direta e da Posse Indireta Em regra, os poderes ou faculdades do domínio encontram-se reunidos em uma única pessoa. É o caso de pessoa que habita em residência própria. Quando os poderes decorrentes do domínio estão distribuídos entre mais pessoas, temporariamente, tem-se a posse direta e a posse indireta. É o caso do contrato de locação, em que o locatário tem a posse direta - possui a coisa -, enquanto o locador mantém a posse indireta. É o que preceitua o artigo do Código Civil, a saber: A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.. Como leciona Nelson Nery Junior: Possuidor direto. Proteção contra o possuidor indireto. Nos casos de convivência simultânea de posse direta e indireta, o possuidor direito (vg. Usufrutuário, credor pignoratício, locatário), tem proteção possessória interdital contra o possuidor indireto (v.g. nu-proprietário, dono da coisa empenhada, locador), caso sua posse seja molestada indevidamente, com atos de turbação ou mesmo de esbulho. Jornada I STJ 76: O possuidor direto tem direito de defender a sua posse contra o indireto, e este contra aquele. No tocante à devolução do imóvel pelo locatário, há ação própria de despejo, a teor do artigo 5º da Lei 8.245/91. (Lei do Inquilinato) Da Composse Nos termos do artigo do Código Civil: Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.. Composse. Área comum pro indiviso. Turbação. É cabível ação possessória intentada por compossuidores para combater turbação ou esbulho praticado por um deles, cercando fração da gleba comum. (STJ, 4ª. T. REsp. n TO, Rel. Ruy Rosado de Aguiar, v.u., j , DJU ). 4
5 Da Posse Justa e da Posse Injusta A posse justa é a que não for violenta, clandestina ou precária, nos termos do artigo do Código Civil. De outra banda, posse injusta é aquele que é violenta, clandestina ou precária. Será violenta quando adquirida pela força (física, moral, natural); clandestina, quando às ocultas daquele que tem interesse em conhecê-la; precária, aquela havida com abuso de confiança, aquele que recebe a coisa, com dever de restituição e não o faz Da Posse de Boa-fé e da Posse de Má-fé A posse de boa-fé se dá quando o possuidor ignora vício, ou obstáculo que impede a aquisição da coisa, nos termos do artigo do Código Civil. Importa trazer à lume o que preceitua o parágrafo único do artigo do Código Civil, a saber: Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção. O conceito de justo título é aquele título que seria hábil a transferir o domínio, caso fosse firmado pelo verdadeiro proprietário. Justo título. Jornada IV STJ 302: Pode ser considerado justo título para posse de boafé o ato jurídico capaz de transmitir a posse ad usucapionem, observado o disposto no CC 113. Nos termos do artigo do Código Civil: A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente., ou seja, tomando ciência de algum vício, desde o momento da contestação da posse, o possuidor passa a ser de má-fé. Se a posse iniciou injusta, com violência, clandestinidade ou precariedade, mantém-se o mesmo caráter, relativamente aos adquirentes, a teor do artigo do Código Civil: Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida.. Jornada III STJ 327. É cabível a modificação do título da posse interversio possessionis na hipótese em que o até então possuidor direto demonstrar ato exterior e inequívoco de oposição ao antigo possuidor indireto, tendo por efeito a caracterização do animus domini Da Posse e da Detenção Nos termos do artigo do Código Civil Brasileiro (CCB): Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. Parágrafo único. 5
6 Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário.. Neste sentido, não tem posse aquele que se limita a deter a coisa, em nome de outro, como no caso do empregado, que cuida de um imóvel. É mero detentor. É fâmulo da posse, ou seja, servidor da posse. Detenção. Conversão em posse. Jornada IV STJ 301: É possível a conversão da detenção em posse, desde que rompida a subordinação, na hipótese de exercício em nome próprio dos atos possessórios Posse Ad Interdicta e Posse Ad usucapionem O possuidor, em regra, tem posse ad interdicta, ou seja, poderá utilizar-se dos interditos possessórios (manutenção de posse, reintegração de posse ou interdito proibitório) para defender a sua posse. A posse também pode ser ad usucapionem, ou seja, posse prolongada que poderá dar causa à usucapião Posse Nova e Posse Velha A posse nova é a aquela dentro de ano e dia, enquanto a posse velha é de mais de ano e dia. Nos termos do artigo 924 do Código de Processo Civil: Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da seção seguinte, quando intentado dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho; passado esse prazo, será ordinário, não perdendo, contudo, o caráter possessório.. Assim, quando dentro de ano e dia, ou seja, posse nova caberá liminar para as ações possessórias; ultrapassando este prazo, a ação é de força velha, portanto, não sendo lícito à parte o requerimento de liminar Da Aquisição da Posse Da Teoria Objetiva de Ihering Tendo o Código Civil se filiado à teoria de Ihering, nos termos do artigo do CCB, tem-se que: Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. A posse é o corpus Quem pode adquirir a posse Nos termos do artigo do Código Civil Brasileiro (CCB), tem-se que: A posse pode ser adquirida: I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação; bem como a posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres, a teor do artigo do CCB. 6
7 O herdeiro, desde a abertura da sucessão (morte do autor da herança), é possuidor e proprietário dos bens e direitos que compõem a herança. Pode-se adquirir a posse pelo constituto possessório, nos termos do artigo 1.267, em seu parágrafo único, do Código Civil Brasileiro, a saber: Subentende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico. É o que ocorre quando o proprietário de um apartamento vende para terceiro, e, continua na posse deste bem, locando o imóvel deste terceiro Dos Efeitos da Posse Do Direito aos Interditos Possessórios É o direito de ajuizar ações possessórias. Conforme o artigo do Código Civil Brasileiro: O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. Neste sentido, em havendo turbação de sua posse, ou seja, a agressão contra a posse, sem ter sido privado da posse, o interdito cabível é a Ação de Manutenção de Posse. Em sendo caso de esbulho, que significa a perda da posse, caberá Reintegração de Posse, que é o interdito que buscar recuperar a posse perdida, com o fito de restituí-lo. Por último, em sendo ameaçada a posse, tem-se o Interdito Proibitório, sendo de natureza preventiva. O parágrafo primeiro do artigo do Código Civil Brasileiro autoriza a autotutela, a saber: 1 o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse Da Percepção dos Frutos Conforme preceituam os artigos e do Código Civil Brasileiro, o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto durar a boa-fé, aos frutos percebidos; por seu turno, o possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tendo direito somente às despesas da produção e custeio. 7
8 Da Perda e Deterioração da Coisa O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa; o possuidor de má-fé, responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante, com fundamento legal nos artigos e do Código Civil Brasileiro Do Direito à Indenização quanto às Benfeitorias O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis; enquanto ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias, a teor dos artigos e do Código Civil Brasileiro Da Perda da Posse Perde-se a posse quando cessa o poder sobre o bem, embora contra a vontade do possuidor, ou seja, cessa de fato o exercício, pleno ou não, de alguns dos poderes inerentes à propriedade, nos termos dos artigos 1.196, e do Código Civil Brasileiro. 7. Do Direito Real de Propriedade 7.1. Da Conceituação O artigo do Código Civil Brasileiro aduz que o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa (jus utendi, fruendi e abutendi), e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. (direito de sequela) 7.2. Da Constitucionalização do Direito Civil Os parágrafos havidos no artigo do Código Civil Brasileiro, decorrem do fenômeno da constitucionalização do Direito Civil, que passa pela função social da propriedade, bem como a aplicação do princípio da boa-fé, como se pode verificar: 1 o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. 8
9 2 o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem. 3 o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente. 4 o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. 5 o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores Dos Elementos da Propriedade A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las. A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais, os potenciais de energia hidráulica, os monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais, nos termos dos artigos e do CCB. Nos termos do artigo do CCB, pertencem ao proprietário: Os frutos e mais produtos da coisa pertencem, ainda quando separados, ao seu proprietário, salvo se, por preceito jurídico especial, couberem a outrem Da Aquisição da Propriedade em Geral Bens Móveis Nos bens móveis a aquisição da propriedade pode se dar: a) Pela Usucapião, a teor dos artigos e do Código Civil Brasileiro: Artigo 1.260: Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade. 9
10 STJ, Súmula n. 193: O direito de linha telefônica pode ser adquirido por usucapião. Artigo Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, produzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé. Apelação cível. Ação de usucapião. Bem móvel. Posse do veículo há mais de cinco anos. Propriedade reconhecida. Animus domini caracterizado. Desnecessidade de justo título e boa-fé. Apelo improvido. ( ) EMENTA: Apelação cível. Ação de usucapião. Bem móvel. Arrendamento mercantil. Posse do veículo há mais de cinco anos. Propriedade reconhecida. Animus domini caracterizado. Prescrição qüinqüenal. Código Civil, art. 206, 5º, I. Regra de transição do art do Código Civil. Termo inicial a contar da data de entrada em vigor do novo diploma legal. Precedentes. Verba honorária advocatícia mantida, com incidência de correção monetária a partir da sentença. Apelo improvido; parcialmente provido o recurso adesivo, vencida a revisora. (Apelação Cível Nº , Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Breno Pereira da Costa Vasconcellos, Julgado em 26/11/2009) b) Pela Tradição/Entrega A aquisição da propriedade de bens móveis se dá pela tradição, pela entrega do bem. Se alguém adquire um livro, somente com a entrega do livro, passa a ser proprietário do bem, conforme artigo do Código Civil Brasileiro: A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição Dos Bens Imóveis Da Usucapião Como forma de aquisição da propriedade está a Usucapião. A usucapião pode ser classificada em: a) Usucapião Extraordinária (artigo do CCB): Art Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo. 10
11 b) Usucapião Ordinária (artigo do CCB): Art Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos. Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico. Neste a lei exige boa-fé, bem como justo título (é aquele título que seria hábil a transferir o domínio, caso fosse firmado pelo verdadeiro proprietário). c) Usucapião Especial Rural e Urbana c.1) Rural (artigo 191 da Constituição Federal c/c artigo do CCB): Art Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. Art Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. c.2) Urbana (artigo 183 da Constituição Federal c/c artigo do CCB): Art Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil. 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. Art Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para 11
12 sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 1 o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil. 2 o O direito previsto no parágrafo antecedente não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. Jornada IV STJ 314: Para efeitos do CC 1240, não se deve computar para fins de limite de metragem máxima, a extensão compreendida pela fração ideal correspondente à área comum, Posse sobre área superior aos limites legais. Jornada IV STJ 313: Quando a posse ocorre sobre área superior aos limites legais, não é possível a aquisição pela via da usucapião especial, ainda o pedido restrinja a dimensão do que se quer usucapir. Art A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 1 o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez Do Registro de Título O Registro do Título transfere a propriedade de bens imóveis, a saber: Art Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. 1 o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel. 2 o Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel. Art O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo. 12
13 Por Acessão A teor do artigo do Código Civil, a acessão pode dar-se: I - por formação de ilhas; II - por aluvião; (Depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas) III - por avulsão; (Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro) IV - por abandono de álveo; (Leito do rio enxuto, sem água) V - por plantações ou construções. Das Construções e Plantações Art Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário. Art Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé. Art Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boafé, terá direito a indenização. Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, mediante pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver acordo Da Perda da Propriedade Conforme preceitua o artigo do CCB: Além das causas consideradas neste Código, perde-se a propriedade: I - por alienação; II - pela renúncia; III - por abandono; IV - por perecimento da coisa; V - por desapropriação. 13
14 ASSINALE VERDADEIRA OU FALSA V OU F 1.( ) Adquirirá o domínio da coisa móvel o que a possuir como sua, com justo título, sem interrupção nem oposição durante 5 (cinco) anos. 2.( ) O proprietário do veículo furtado pode reavê-lo de quem o detiver, ainda que este esteja de boa-fé 3.( ) Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias úteis e necessárias e não lhe assiste o direito de retenção pelo valor delas. 4.( ) O direito à percepção dos frutos do bem sobre o qual existe usufruto é do nuproprietário. 5.( ) A hipoteca abrange as acessões do imóvel. 6.( ) O dono do imóvel hipotecado não pode constituir sobre ele nova hipoteca em favor de outro credor. 7.( ) Aquele que desfruta de servidão de trânsito pode defendê-la por ação possessória. 8.( ) Qualquer condômino pode, unilateralmente, instituir direito real de garantia sobre a totalidade da coisa comum. 9.( ) O usufruto é transmissível causa mortis. 10.( ) Adquire-se a propriedade móvel com o título translativo respectivo. 11.( ) O usufrutuário não é obrigado a pagar as despesas ordinárias de conservação dos bens no estado em que os recebeu. 12.( ) A hipoteca pode ser, excepcionalmente, adquirida via usucapião. 13.( ) O reivindicante obrigado a indenizar benfeitorias ao possuidor de boa-fé poderá optar entre o valor atual e o custo da benfeitoria 14.( ) Na hipoteca, garante a obrigação principal tudo que possa ser extraível da coisa hipotecada, como valor econômico. 15.( ) O princípio do numerus clausus não é aplicavel na área dos direitos reais. 14
15 16.( ) Na constituição do penhor industrial, a tradição efetiva da coisa empenhada é desnecessária. 17.( ) O credor anticrético tem direito de excutir a coisa dada em anticrese. 18.( ) O direito de superfície é usucapível na forma da usucapião extraordinária. 19.( ) O usufruto em favor de pessoa jurídica é perpétuo se ela perdurar por mais de 100 (cem) anos. 20.( ) O possuidor direto pode defender sua posse contra o possuidor indireto. 21.( ) O exercício de alguns dos poderes inerentes à propriedade, com a utilização da violência, configura de imediato posse injusta. 22.( ) A enfiteuse de terrenos de marinha está vedada no ordenamento jurídico brasileiro. 23.( ) A usucapião de imóvel se adquire com o registro da sentença concessiva no Registro de Imóveis. 24.( ) A servidão não usada durante 10 (dez) anos contínuos é passível de extinção. 25.( ) Todo direito de propriedade é perpétuo. 26. ( ) O usufruto e a superfície são direitos reais vitalícios, extinguindo-se com a morte do titular. 27. ( ) A promessa de compra e venda de imóvel, com a cláusula de arrependimento e registrada no Registro de Imóveis, concede ao promitente comprador direito real à aquisição do imóvel. Quanto à aquisição da propriedade imóvel, considerando o novo Código Civil e as seguintes assertivas, 28. ( ) É de 20 (vinte) anos o prazo para a aquisição da propriedade imóvel, independentemente de título e boa-fé, desde que o possuidor, sem interrupção e nem oposição, possua como seu o imóvel. 29. ( ) O prazo para aquisição da propriedade imóvel, independentemente de título e boa-fé, desde que o possuidor, sem interrupção e nem oposição, possua como seu o imóvel, é reduzido a 15 (quinze) anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia, ou nele houver realizado obras ou serviços de caráter produtivo. 30. ( ) Adquire a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por 10 (dez) anos, sendo esse prazo reduzido a 5 (cinco) anos se o imóvel houver sido adquirido onerosamente, com base em registro constante do cartório respectivo, cancelada posteriormente, desde que 15
16 os possuidores nele tiverem estabelecido sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico. 31. ( ) São suficientes 5 (cinco) anos ininterruptos para o possuidor que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, adquira o domínio de área em zona rural não superior a cinqüenta hectares, desde que a possua como sua e sem oposição, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nele sua moradia. 32. ( ) Aquele que possuir, como sua, área urbana até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por 5 (cinco) anos ininterruptos, e sem oposição, utilizando-a para sua moradia e de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja, durante o qüinqüídio, proprietário de mais de um imóvel urbano ou rural. 33. De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito do usufruto, do uso e da habitação, assinale a opção correta. A) O usufruto é direito real que, a título gratuito ou oneroso, autoriza uma pessoa a retirar, temporariamente, de coisa alheia todas as utilidades para atender às próprias necessidades e às de sua família. B) Pode-se transferir o usufruto por alienação. C) O uso é o direito real temporário de ocupação gratuita de casa alheia, para moradia do titular e de sua família. D) A habitação é direito real limitado, personalíssimo, temporário, indivisível, intransmissível e gratuito. 34. A respeito da posse, assinale a opção correta. A) Sendo possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade, não é possível adquirir posse mediante representação. B) possuidor pode intentar ação de esbulho contra quem tenha praticado tal ato, mas não pode intentá-la contra o terceiro que tenha recebido a coisa esbulhada, ainda sabendo que o era, por não ser o terceiro uma parte legítima para figurar no polo passivo da demanda. C) A posse direta não anula a indireta; portanto, o possuidor direto poderá defender a sua posse, ainda que seja contra o possuidor indireto. D) A posse de boa-fé só perde esse caráter quando do trânsito em julgado da sentença proferida em ação possessória. 16
17 35. Em 2/7/2008, Renato teve de desocupar sua casa, que fora invadida por Glauber e Walter. Duas semanas após o fato, Renato procurou um advogado para se informar a respeito da providência jurídica que poderia ser adotada nessa situação. Com base no que dispõe o atual Código Civil, é correto afirmar que Renato, na situação hipotética apresentada, A) pode utilizar-se do desforço imediato para defesa da sua posse. B) deve pleitear a manutenção da posse, em razão do tempo ocorrido desde a turbação. C) tem direito à reintegração da posse, por tratar-se de esbulho. D) tem direito de requerer medida assecuratória ante a violência iminente. 36. Quanto aos direitos reais, assinale a opção correta. A) Se for constituído o usufruto em favor de duas pessoas, o direito de usufruto da que vier a falecer acrescerá automaticamente à parte do sobrevivente. B) O titular de um direito real de habitação pode alugar o imóvel gravado e, com isso, obter renda para a sua subsistência ou de sua família. C) É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado; contudo, podem os contratantes validamente firmar convenção acessória que autorize o vencimento antecipado do crédito hipotecário, se o imóvel for alienado. D) O penhor é um contato real que, para se aperfeiçoar, depende da tradição do bem, ou seja, não dispensa a transferência efetiva da posse da coisa empenhada para o credor, ainda que se trate de penhor mercantil ou de veículos.stão QUESTÃO No que se refere aos institutos da posse e da propriedade, assinale a opção correta. A) Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções, com direito a indenização se procede de boa-fé. B) A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi havida. C) Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias e úteis, não lhe assistindo o direito de retenção pela importância das benfeitorias necessárias. D) Caracteriza usucapião a posse, por cinco anos, de coisa móvel, desde que comprovada a boa-fé do possuidor.quest36 ESTÃO Quanto ao instituto da posse, a lei civil estabelece que A) a posse pode ser adquirida por terceiro sem mandato, independentemente de ratificação do favorecido. B) o possuidor de má-fé tem direito à indenização pelas benfeitorias necessárias, assistindo-lhe o direito de retenção pela importância destas. 17
18 C) é assegurado ao possuidor de boa-fé o direito à indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis. Quanto às voluptuárias, estas, se não forem pagas, poderão ser levantadas, desde que não prejudiquem a coisa. D) obsta à manutenção ou à reintegração da posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. 39. Por meio de uma promessa de compra e venda, celebrada por instrumento parti cular registrada no cartório de Registro de Imóveis e na qual não se pactuou arrependimento, Juvenal foi residir no imóvel objeto do contrato e, quando quitou o pagamento, deparou-se com a recusa do promitente-vendedor em outorgar-lhe a escritura definitiva do imóvel. Diante do impasse, Juvenal poderá (A) requerer ao juiz a adjudicação do imóvel, a despeito de a promessa de compra e venda ter sido celebrada por instrumento particular. (B) usucapir o imóvel, já que não faria jus à adjudicação compulsória na hipótese. (C) desistir do negócio e pedir o dinheiro de volta. (D) exigir a substituição do imóvel prometi do à venda por outro, muito embora inexisti sse previsão expressa a esse respeito no contrato preliminar Passando por dificuldades financeiras, Alexandre instituiu uma hipoteca sobre imóvel de sua propriedade, onde reside com sua família. Posteriormente, foi procurado por Amanda, que estaria disposta a adquirir o referido imóvel por um valor bem acima do mercado. Consultando seu advogado, Alexandre ouviu dele que não poderia alienar o imóvel, já que havia uma cláusula na escritura de insti tuição da hipoteca que o proibia de alienar o bem hipotecado. A opinião do advogado de Alexandre (A) está incorreta, porque a hipoteca instituída não produz efeitos, pois, na hipótese, o direito real em garantia a ser instituído deveria ser o penhor. (B) está incorreta, porque Alexandre está livre para alienar o imóvel, pois a cláusula que proíbe o proprietário de alienar o bem hipotecado é nula. (C) está incorreta, uma vez que a hipoteca é nula, pois não é possível instituir hipoteca sobre bem de família do devedor hipotecário. (D) está correta, porque em virtude da proibição contratual, Alexandre não poderia alienar o imóvel enquanto recaísse sobre ele a garantia hipotecária. 18
1. Direito das coisas 2. Posse 3. Classificação da Posse 4. Ações ou Interdito possessórios 5. Propriedade
CURSO EXTENSIVO FINAL DE SEMANA OAB 2012.2 Disciplina DIREITO CIVIL Aula 07 EMENTA DA AULA 1. Direito das coisas 2. Posse 3. Classificação da Posse 4. Ações ou Interdito possessórios 5. Propriedade GUIA
Leia maisAula 04 Direitos Reais
Propriedade: A propriedade consiste no direito real que confere ao seu titular a maior amplitude de poderes sobre a coisa. De acordo com os termos do artigo 1.228. do Código Civil, o proprietário tem a
Leia maisPRÁTICA CIVIL E PROCESSUAL LEGALE
BEM IMOVEL Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I -os direitos reais sobre imóveis e as ações
Leia maisCÓDIGO CIVIL - LEI Nº
CÓDIGO CIVIL - LEI Nº 10.406/2002 - Art. 1.229 151 conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. 5º - No caso do parágrafo antecedente, o
Leia maisConteúdo: Direito das Coisas: Posse: Conceito de Possuidor; Teorias da Posse; Natureza Jurídica; Composse; Detenção. - DIREITO DAS COISAS
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Reais) / Aula 16 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Direito das Coisas: Posse: Conceito de Possuidor; Teorias da Posse; Natureza Jurídica; Composse;
Leia maisDIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I
DIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Direito das Coisas; Introdução; Conceito e Distinção entre Direitos Reais e Pessoais; Conteúdo; Regime Constitucional dos Direitos
Leia maisTurma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça
Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (III) Propriedade
Leia mais1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS Conceitos iniciais 1.1 Conceito de direito das coisas. A questão terminológica 1.2 Conceito de direitos reais. Teorias justificadoras e caracteres. Análise preliminar
Leia maisObs1: O possuidor direto pode fazer uso dos interditos possessórios contra o possuidor indireto e vice-versa.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Reais) / Aula 17 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Posse: Classificação; Formas de Aquisição. I) POSSE (cont.): 7. Classificação da Posse:
Leia maisProva de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC
Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como
Leia maisDireito das coisas. O direito das coisas é tratado no livro III da parte especial do código civil, dividido em duas temáticas.
OAB - EXTENSIVO Disciplina: Direito Civil Prof. Brunno Giancolli Data: 19/10/2009 Aula nº. 05 TEMAS TRATADOS EM AULA Direito Reais Direito das coisas. O direito das coisas é tratado no livro III da parte
Leia maisDO CONCEITO DE USUCAPIÃO
DO CONCEITO DE USUCAPIÃO Conceito: Usucapião é modo de aquisição da propriedade (ou outro direito real), que se dá pela posse continuada, durante lapso temporal, atendidos os requisitos de lei. LOCALIZAÇÃO
Leia maisUSUCAPIÃO INSTRUÇÕES PARA PETIÇÃO INICIAL
USUCAPIÃO INSTRUÇÕES PARA PETIÇÃO INICIAL PODER JUDICIÁRIO ĬSUMÁRIO I L. A espécie de Usucapião pág 3 II. O(s) autor(es) e seus documentos pág 4 III. O imóvel usucapiendo pág 6 IV. Antecipação de perícia
Leia maisUNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES
2007/1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES Disciplina: DIREITO CIVIL V Curso: DIREITO Código CR PER Co-Requisito Pré-Requisito 111111111111111111111111111111111111111
Leia maisa palavra é feminina porque vem do latim usus + capere, ou seja, é a captação/tomada/aquisição pelo uso.
1 a palavra é feminina porque vem do latim usus + capere, ou seja, é a captação/tomada/aquisição pelo uso. é modo de aquisição da propriedade pela posse prolongada sob determinadas condições. OUTRO CONCEITO:
Leia maisO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
1 - MP2220/2001 CNDU - http://www.code4557687196.bio.br MEDIDA PROVISÓRIA No 2.220, DE 4 DE SETEMBRO DE 2001. CNDU Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA
Leia maisAções Possessórias. Grace Mussalem Calil 1 INTRODUÇÃO
Ações Possessórias 131 INTRODUÇÃO Conceito: Grace Mussalem Calil 1 Há duas principais teorias sobre a posse: a Subjetiva de Savigny e a Objetiva de Ihering. Para Savigny, a posse é o poder físico sobre
Leia maisNOVO CÓDIGO CIVIL LEI NO 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002
NOVO CÓDIGO CIVIL LEI NO 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 Augusto Polese Paulo Hajime Arimori Priscila Negrão Taís Jeane Ortolan CADASTRO TERRITORIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ENGENHARIA CARTOGRÁFICA
Leia maisA previsibilidade legal da evicção consiste numa garantia de segurança do adquirente.
12 - EVICÇÃO O termo evicção traduz idéia de perda, ser vencido, perder e ocorre quando o adquirente de um bem perde a posse e a propriedade do mesmo em virtude de ato judicial ou administrativo que reconhece
Leia maisNOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO Esp. Andrea M. L. Pasold O (ou A, como preferem muitos doutrinadores a também o novo código civil) usucapião é também chamado de prescrição aquisitiva, por ser um direito
Leia maisDO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total
DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA
Leia maisPropriedade X Posse Propriedade é matéria de direito e posse é matéria de fato.
DIREITOS REAIS Posse = corpus = conduta de dono (art.1196 C.C. Teoria Objetiva de Ihering) Propriedade X Posse Propriedade é matéria de direito e posse é matéria de fato. Excepcionalmente um proprietário
Leia maisTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO ESCOLA DA MAGISTRATURA
61 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO ESCOLA DA MAGISTRATURA PALESTRA TEMA: O DIREITO DAS COISAS NO NOVO CÓDIGO CIVIL Palestrante: Noé de Medeiros São Paulo, abril de 2003. Obs.: o texto desta
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba)
PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba) Altera a Lei n o 6.015, de 31 de dezembro de 1973, a fim de prever o registro de legitimação de posse e de ocupação urbanas no Registro de Títulos e
Leia maisUsufruto e direitos reais de garantia
Usufruto e direitos reais de garantia Usufruto O usufruto pode recair sobre todo o patrimônio do nu-proprietário ou sobre alguns bens, móveis ou imóveis, e abrange não apenas os bens em si mesmos, mas
Leia mais1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na
1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na qual este reivindicava a propriedade do veículo adquirido
Leia maisPRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS
PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco
Leia maisUsucapião. É a aquisição do domínio ou outro direito real pela posse prolongada. Tem como fundamento a função social da propriedade
Usucapião É a aquisição do domínio ou outro direito real pela posse prolongada Tem como fundamento a função social da propriedade!1 Requisitos da posse ad usucapionem Posse com intenção de dono (animus
Leia maisAdministrar uso do FGTS no consórcio de imóvel
Administrar uso do FGTS no consórcio de imóvel Quais são as possibilidades de uso do FGTS no consórcio? Oferta de lance em consórcio de imóvel residencial O consorciado poderá utilizar até 100% do saldo
Leia maisDOS BENS. BENS CORPÓREOS = Aquele que tem existência: física, material.
DOS BENS CONCEITO: Bens são coisas materiais ou concretos, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetível de apropriação. COISA É O GÊNERO DO QUAL O BEM É ESPÉCIE. A classificação dos bens é feita
Leia maisCONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO
CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO Autor: Graciel Marques Tarão 1. Conceito Contrato de empréstimo é o contrato pelo qual uma das partes entrega um bem à outra, para ser devolvido em espécie ou gênero.
Leia maisDireito das Obrigações I 2.º ano A 6 de Janeiro de 2015 2 horas (Correção)
I Bento e Carlos celebraram um contrato-promessa de compra e venda de um imóvel. De acordo com o disposto no art. 410.º, n.º 2, o contrato-promessa deve ser celebrado sob a forma escrita, uma vez que o
Leia maisFérias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual
Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem
Leia maisDIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO 3ᴼ Ano Turmas A e B Prof. Ms: Vânia Cristina Teixeira CORREÇÃO PROVA 3ᴼ BIM Examine as proposições abaixo, concernentes à desapropriação, e assinale a alternativa correta: I. Sujeito
Leia maisDireito de Família. Consuelo Huebra
Direito de Família Consuelo Huebra Casamento A lei só admite o casamento civil, mas o casamento religioso pode produzir efeitos civis na forma dos arts.1515 e 1516, C.C. Parentesco Natural pessoas que
Leia maisDireito das Coisas I - Posse e Propriedade
2.9 Aquisição da posse 2.9.1 Teorias explicativas A aquisição envolve exatamente os aspectos de a pessoa chegar ao bem e de exercer um poder de dominação sobre o mesmo. Para a teoria subjetiva, a aquisição
Leia maisGABARITO DIREITOS REAIS Professora Priscila
GABARITO DIREITOS REAIS Professora Priscila 01) Assertiva falsa de acordo com o 2º do art. 1420 do CC: Art. 1.420. Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens
Leia maisProf. Gustavo Eidt. www.facebook.com/gustavoeidt gustavoeidt@yahoo.com.br
Prof. Gustavo Eidt www.facebook.com/gustavoeidt gustavoeidt@yahoo.com.br DOS BENS Conceito: bens são as coisas materiais ou imateriais, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetíveis de apropriação.
Leia maisDIREITO IMOBILIÁRIO. Introdução. Terminologia. 1. Direito Imobiliário:
Introdução. Terminologia. 1. Direito Imobiliário: Nas palavras de Hércules Aghiarian 1 o direito imobiliário é o direito da coisa em movimento. 1.1. Direito das Coisas ou Direitos Reais: Direito da Coisa
Leia maisEm regra, todos os créditos podem ser cedidos (art. 286 CC) a) Créditos de natureza personalíssima;
Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 11 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: V- Transmissão das Obrigações: 1. Cessão de Crédito. V - Transmissão das Obrigações: 1. CESSÃO
Leia maisAções Possessórias e seus aspectos práticoscom base no CPC vigente e no novo CPC. Aula 1. Pedro Kurbhi
Ações Possessórias e seus aspectos práticoscom base no CPC vigente e no novo CPC Aula 1 Pedro Kurbhi 19 a 22 de outubro de 2015 Plano de Curso 19/10 segunda-feira - Posse: conceito, características, classificação,
Leia maisCONTRATO DE LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL
DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS É o ato de vontade que, por se conformar com os mandamentos da lei e a vocação do ordenamento jurídico, confere ao agente os efeitos por ele almejados. ELEMENTOS ESTRUTURAIS I -ESSENCIAIS
Leia maisEstabelecimento Empresarial
Estabelecimento Empresarial É a base física da empresa, que consagra um conjunto de bens corpóreos e incorpóreos, constituindo uma universalidade que pode ser objeto de negócios jurídicos. É todo o complexo
Leia maisOBJETIVO. Conhecer as formas de aquisição e perda da propriedade móvel.
PROPRIEDADE OBJETIVO Conhecer as formas de aquisição e perda da propriedade móvel. n Introdução As formas de aquisição e perda da propriedade móvel estão tratadas nos capítulos III e IV do livro do direito
Leia maisEMPRÉSTIMO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo
1. Referência legal do assunto Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo EMPRÉSTIMO Negócio jurídico pelo qual uma pessoa entrega uma coisa a outra, de forma gratuita, obrigando-se esta a devolver
Leia maisCÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO
CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO A selecção dos textos legislativos disponibilizados no sitio Home Page Jurídica (www.euricosantos.pt)
Leia maisPROCEDIMENTO ESPECIAL - Ação de Usucapião. Projeto monitoria acadêmica Estefânia Côrtes AÇÃO DE USUCAPIÃO
PROCEDIMENTO ESPECIAL - Ação de Usucapião Projeto monitoria acadêmica Estefânia Côrtes AÇÃO DE USUCAPIÃO PROCEDIMENTOS ESPECIAIS LIVRO IV Arts. 941 a 945 CPC. Da ação de usucapião de terras particulares
Leia maisNoções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt
PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida
Leia maisLição 5. Formação dos Contratos
Lição 5. Formação dos Contratos Seção II Da Formação dos Contratos Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias
Leia maisContratos financeiros
Contratos financeiros Dos vários contratos financeiros existentes, dois merecem especial destaque: o leasing e o factoring. LEASING OU LOCAÇÃO FINANCEIRA O leasing, ou a locação financeira, é o contrato
Leia maisDIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS 1 Rosivaldo Russo
DIREITO CIVIL DIREITO DAS COISAS 1 Rosivaldo Russo DIREITO DAS COISAS 1196 a 1510 CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS a) Pessoais: Relações entre pessoas, abrangendo o sujeito ativo, o passivo e a prestação que
Leia maisUSUFRUTO. 1) Conceito:
USUFRUTO 1) Conceito: O usufruto é um dos chamados direitos reais sobre coisa alheia. Para Sílvio de Salvo Venosa 1 usufruto é um direito real transitório que concede a seu titular o poder de usar e gozar
Leia maisQuestão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:
PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação
Leia maisCOMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003 Dispõe sobre a concessão de uso especial para fins de moradia prevista pelo 1º do art. 183 da Constituição Federal e dá outras providências.
Leia mais12.6.9 Servidão administrativa, requisição e ocupação provisória, 275
1 O universo dos direitos reais, 1 1.1 Relação das pessoas com as coisas, 1 1.2 Direitos reais e direitos pessoais, 4 1.3 Divagações doutrinárias acerca da natureza dos direitos reais, 11 1.4 Situações
Leia maisArt. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
Código Civil Parte Especial - Arts. 1196 a 1296 LIVRO III Do Direito das Coisas TÍTULO I Da posse CAPÍTULO I Da Posse e sua Classificação Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato
Leia mais2ª Fase Direito Civil
2ª Fase Direito Civil Professor Fabio Alves fabio@ferreiraecamposadv.com CONTRATOS E CDC PRINCÍPIOS AUTONOMIA DA VONTADE PACTA SUNT SERVANDA BOA-FÉ OBJETIVA 1 Formação dos contratos Proposta e Aceitação
Leia maisA Nova Usucapião MARIA CELESTE PINTO DE CASTRO JATAHY 1 INTRODUÇÃO DA LEGISLAÇÃO
87 A Nova Usucapião MARIA CELESTE PINTO DE CASTRO JATAHY 1 INTRODUÇÃO A Lei 12.424, de 16 de junho de 2011, ao introduzir o art. 1240-A no Código Civil, instituiu uma nova modalidade de usucapião no direito
Leia mais- Espécies. Há três espécies de novação:
REMISSÃO DE DÍVIDAS - Conceito de remissão: é o perdão da dívida. Consiste na liberalidade do credor em dispensar o devedor do cumprimento da obrigação, renunciando o seu direito ao crédito. Traz como
Leia mais14/06/2013. Andréa Baêta Santos
Tema: DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO Questões de Registro de Imóveis 14/06/2013 1. Na certidão em relatório Oficial deve sempre se ater ao quesito requerente? formulado o pelo Não, pois sempre que houver
Leia maisREGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
1 REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Cleiton Graciano dos Santos 1 RESUMO: Este artigo trata sobre o Regime de Bens no novo Código Civil brasileiro, apresentando os principais aspectos do assunto,
Leia maisAULA 9 POSSE E PROPRIEDADE
AULA 9 POSSE E PROPRIEDADE O direito das coisas é o complexo das normas reguladoras das relações jurídicas concernentes aos bens corpóreos suscetíveis de apropriação pelo homem. O Código Civil divide a
Leia maisLegislação e tributação comercial
6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).
Leia maisRio de Janeiro, 26 de julho de 2011.
Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011. Ementa: Direito Administrativo e tributário. Desapropriação de imóvel urbano Responsabilidade pelo pagamento da dívida de IPTU e Compensação com o valor a ser recebido
Leia mais18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas
18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos
Leia maisDIREITO CIVIL Espécies de Contratos
DIREITO CIVIL Espécies de Contratos Espécies de Contratos a serem estudadas: 1) Compra e venda e contrato estimatório; 2) Doação; 3) Depósito; 4) Mandato; 5) Seguro; 6) Fiança; 7) Empréstimo (mútuo e comodato);
Leia mais3-Considere: 2-Alexandre é agente diplomático do Brasil na Austrália. Citado em
MATERIAL DE REVISÃO DIREITO CIVIL BANCA: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS A) Bens 1-Considere as seguintes hipóteses: I. Na reforma da residência de Otávio, foi retirada toda a lareira da sala para pintura das paredes
Leia maisDireitos Reais De Garantia - introdução
Direitos Reais De Garantia - introdução Desde a Lei das XII Tábuas, o devedor respondia por suas dívidas com o próprio corpo ao credor (submetendo-se à escravidão, etc.) Com a evolução do direito, e, na
Leia maisCOMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3
COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA COMPANHIA CAPÍTULO I OBJETIVOS DO PLANO Cláusula 1.ª
Leia maisPenhor, Hipoteca e Anticrese
Penhor, Hipoteca e Anticrese Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Departamento de Direito Civil Professor Doutor Antonio Carlos Morato Classificação Direitos de Garantia Penhor (art. 1.225,
Leia maisProcessos de Regularização de Imóveis
Processos de Regularização de Imóveis Prof. Weliton Martins Rodrigues ensinar@me.com www.vivadireito.net 5 5.1. Copyright 2013. Todos os direitos reservados. 1 2 A aquisição da propriedade é forma pela
Leia mais14. TRIBUTOS EM ESPÉCIE Impostos sobre a Transmissão ITBI e ITCMD
14. TRIBUTOS EM ESPÉCIE Impostos sobre a Transmissão ITBI e ITCMD 1 - Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) Compete privativamente aos Estados a instituição
Leia maisTABELA DE CORRESPONDÊNCIA CÓDIGO CIVIL/1916 E CÓDIGO CIVIL/2002
TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CÓDIGO CIVIL/1916 E CÓDIGO CIVIL/2002 PARTE GERAL DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1º............. sem correspondência LIVRO I DAS PESSOAS TÍTULO I DA DIVISÃO DAS PESSOAS DAS PESSOAS
Leia maisDIREITO CIVIL DIREITO REAL - ÍNDICE Danilo D. Oyan
DIREITO CIVIL DIREITO REAL - ÍNDICE Danilo D. Oyan 1 O UNIVERSO DOS DIREITOS REAIS, 19 1.1 Relação reais e direitos pessoais, 23 1.2 Direitos reais e direitos pessoais, 23 1.3 Divagações doutrinárias acerca
Leia maisA responsabilidade do inquilino pelo pagamento do IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano, relativo ao imóvel locado.
A responsabilidade do inquilino pelo pagamento do IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano, relativo ao imóvel locado. RONALDO MARTON Consultor Legislativo da Área III Tributação, Direito Tributário MARÇO/2006
Leia maisDA EVICÇÃO Rosinete Cavalcante da costa
DA EVICÇÃO Rosinete Cavalcante da costa Mestre em Direito: Relações Privadas e Constituição (FDC) Professora da Faculdade de Ensino Superior de Linhares (FACELI) Professora da Faculdade Batista de Vitória-ES
Leia maisMINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2013
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2013 Dispõe sobre as regras e procedimentos a serem adotados pelos Órgãos Setoriais
Leia maisDIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO
DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO SUMÁRIO 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA 2. TEORIA DA EMPRESA 3. ATIVIDADE EMPRESARIAL 4. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 5. ATIVIDADE RURAL 6. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL REGULAR X
Leia maisDO DEPÓSITO. O depósito, no direito brasileiro, tem por objeto coisa móvel, não se admitindo o depósito de imóveis. VOLUNTÁRIO NECESSÁRIO
DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE CONTRATO DO DEPÓSITO O depósito é o contrato pelo qual uma pessoa - depositário - recebe, para guardar, um objeto móvel alheio, com a obrigação de restituí-lo quando o depositante
Leia maisApresentação: Leandro Ibagy. Vitória, mar/2010
Apresentação: Leandro Ibagy Vitória, mar/2010 Ao proteger excessivamente o locatário, restringindo a reprise, ninguém mais se interessava adquirir imóveis para destiná-los a locação. Nível de aquisição
Leia maisPara extinção das dívidas e/ou saldos devedores do contrato com fundamento no art. 7º da MP nº 496/2010:
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Extinção de dívidas do contrato Compra do imóvel com base no art. 12 da Lei nº 11.483/2007 Substituição do beneficiário do contrato de compra e venda ou cessão de direitos Emissão
Leia mais- Crédito trabalhista: obrigação solidária do adquirente e alienante;
Aula de 02/03/15 5. ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL - Conceito: corresponde ao conjunto de bens reunidos pelo empresário (individual ou sociedade empresária) para a realização de sua atividade econômica; -
Leia maisLegislação Territorial Constituição Federal de 1988. Camila Cavichiolo Helton Douglas Kravicz Luiz Guilherme do Nascimento Rodrigues Samara Pinheiro
Legislação Territorial Constituição Federal de 1988 Camila Cavichiolo Helton Douglas Kravicz Luiz Guilherme do Nascimento Rodrigues Samara Pinheiro 01. Como a propriedade é tratada pela constituição brasileira?
Leia mais11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum
11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Formas de aquisição da propriedade imóvel Alexandre Ferreira Classificação: Adquire-se a propriedade de forma originária e derivada: Originária Quando desvinculada de qualquer relação
Leia maisii. Fase da Proposta/Oferta:
Turma e Ano: Delegado Civil (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 3 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitor: Marcelo Coimbra 1) Teoria Geral dos Contratos: a. Natureza Jurídica do Contrato (Aula
Leia maisO ITBI e a Transmissão de Posse
O ITBI e a Transmissão de Posse Introdução Compete aos Municípios instituir imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física,
Leia maisProcessos de Regularização de Imóveis
Processos de Regularização de Imóveis Prof. Weliton Martins Rodrigues ensinar@me.com www.vivadireito.net 3 Copyright 2013. Todos os direitos reservados. 1 2 A aquisição da propriedade é forma pela qual
Leia mais- Direito do promitente. - Concessão de uso especial para fins de moradia - Concessão de direito real de uso
Direitos Reais Rol taxativo previsto no artigo 1225 Direitos reais de gozo ou fruição - Propriedade - - - - - - - - - - - - único sobre coisa PRÓPRIA - Superfície - Servidões - Usufruto - Uso - Habitação
Leia maisLei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS. Juliana Pereira Soares
Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS Art. 2º da Lei 11.795/08: Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são
Leia maisSumário PALAVRAS PRÉVIAS (À GUISA DE APRESENTAÇÃO DA 10ª EDIÇÃO)... 15 PREFÁCIO... 19 APRESENTAÇÃO... 21 INTRODUÇÃO... 23
Sumário PALAVRAS PRÉVIAS (À GUISA DE APRESENTAÇÃO DA 10ª EDIÇÃO)... 15 PREFÁCIO... 19 APRESENTAÇÃO... 21 INTRODUÇÃO... 23 Capítulo I DIREITOS REAIS... 27 1. Conceito... 27 2. Características Fundamentais
Leia maisRelato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais
Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação
Leia maisObjeto: O direito real de uso pode recair sobre bens móveis ou imóveis.
Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 23 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (IV) Direitos Reais
Leia maisCONTRATO DE COMODATO DE IMÓVEL
1/5 CONTRATO DE COMODATO DE IMÓVEL Pelo presente instrumento particular de contrato, que tem de um lado FUNDAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA, pessoa jurídica de direito privado, de fins não lucrativos, reconhecida
Leia maisDIREITO CIVIL EXERCÍCIOS SUCESSÕES DISCURSIVAS:
DIREITO CIVIL EXERCÍCIOS SUCESSÕES DISCURSIVAS: 1. Capacidade para suceder é a aptidão da pessoa para receber os bens deixados pelo de cujus no tempo da abertura da sucessão. Considerando tal afirmação
Leia maisSERVIDÃO ADMINISTRATIVA
Direito Administrativo Aula 06 Professora Giovana Garcia SERVIDÃO ADMINISTRATIVA Definição: é direito real público que autoriza à Administração usar da propriedade imóvel, particular ou pública, limita
Leia maisLei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução
Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2015.0000421989 ACÓRDÃO
fls. 243 Registro: 2015.0000421989 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1114351-72.2014.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante BROOKFIELD SÃO PAULO EMPREENDIMENTOS
Leia maisAULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)
AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-
Leia mais