ATRATIVIDADE DA CARREIRA DOCENTE NO BRASIL E NO MUNDO: CAMINHOS E POSSIBILIDADES

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1 ATRATIVIDADE DA CARREIRA DOCENTE NO BRASIL E NO MUNDO: CAMINHOS E POSSIBILIDADES Resumo OLIVEIRA, Janna Érica Paz Linhares - UFPI jannaerica@hotmail.com SOARES, Juliana Gomes da Silva- UFPI julisamupsi@hotmail.com SOUSA, Raimundo Nonato UFPI nonattosousa@hotmail.com Eixo Temático: História da Educação Agência Financiadora: não contou com financiamento Este artigo é um estudo bibliográfico realizado como requisito da disciplina História da Educação do Mestrado em Educação da Universidade Federal do Piauí-UFPI. O estudo teve como objetivo identificar os principais aspectos de valorização do magistério associado com as políticas que os países têm desenvolvido para atrair e reter estes profissionais. Por ser um estudo teórico, a metodologia empregada foi a bibliográfica, onde foi feito uma revisão sobre o tema que trata da questão da atratividade da carreira docente no Brasil no mundo. O estudo foi feito com base principalmente nos relatórios publicados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico-OCDE (2006), OECD ( 2004, 2005), Gatti et al (2009) e Vegas,, Pritchett e Experton (1999) sobre a atratividade da carreira docente. O estudo, portanto trata-se de uma pesquisa exploratória. Os dados da OCDE (OECD em inglês - Organization for Economic Cooperation and Development), Vegas, Pritchett e Experton (1999) e Gatti et al (2009) são importantes porque oferecem um retrato das dificuldades que os países têm de atrair professores qualificados e tem auxiliado os governos no desenho de políticas públicas de melhoria do ensino e aprendizagem e na reestruturação da carreira docente. Como resultado da análise destes três relatórios pode-se destacar que os países precisam desenvolver políticas mais sistemáticas de valorização da profissão e dá uma ênfase maior no processo de avaliação do desempenho do profissional da educação. Embora salários atrativos sejam importantes para atrair mais pessoas para a profissão, a percepção que se tem é que é preciso mais do que um salário atrativo. Professores colocam uma ênfase muito forte na qualidade da relação professor-aluno, professor e colegas de trabalho e condições de trabalho adequadas. Palavras-Chave: Atratividade. Formação de professores. Salário. Qualidade. Condições de trabalho.

2 3980 Introdução A OCDE vem desde 1992 publicando um relatório intitulado Education at a glance (Educação de relance) que traz estatísticas sobre a educação nos países onde tem-se feitos estudos sistemáticos sobre o desenvolvimento educacional. No entanto, só a partir de 1995 é que a questão salarial veio como um item dos pontos estatísticos. Os relatórios de 2004 e 2006 são aqui usados para fazer algumas reflexões e analises quando são levantadas as questões da atratividade da profissão nestas últimas décadas. Um estudo de Vegas,, Pritchett e Experton (1999) patrocinado pelo World Bank, traz também informações sobre o tema no contexto da Argentina. Assim, as informações a seguir foram resultado das discussões que os textos supracitados trazem sobre está temática. Em 2005, a Organization for Economic Cooperation and Development- OECD lançou o relatório Final de uma pesquisa feita em 25 países intitulada: Teacher matters: attracting, developing and retaining effective teachers. Aqui no Brasil, este relatório foi publicado de forma simplicada em 2006 com o título: Professores são importantes: atraindo, desenvolvendo e retendo professores eficazes. Este relatório confirmou o que se esperava das nações pesquisadas: há uma demanda muito alta por profissionais de qualidade na docência e que nas próximas décadas teremos falta de profissionais nas diversas áreas do conhecimento. O trabalho realizado pela OCDE recebeu apoio da Aspen Institute Education and Society Program, que logo em seguida realizou um Seminário em Bellagio, na Itália nos quais estiveram presentes os países como Austrália, Canadá, Inglaterra, Japão e Suécia, Singapura, Suíça e Estados Unidos, um total de oito países, a fim de aprofundar o estudo da OCDE e levantar questões que tinha norteado este estudo. O resultado do Seminário confirmou o que havia sido identificado neste estudo: nos próximos 15 anos a maioria das nações terá muitos estudantes ingressando na profissão docente com um perfil diferente dos docentes dos anos 60 e 70 onde uma minoria das populações étnicas e mulheres tinham acesso às profissões de prestígios e se conformavam com a sala de aula e um salário, relativamente modestos por toda a sua vida (OECD, 2005, OCDE, 2006). Outro resultado identificado é que as futuras gerações de professores terão muitas opções de trabalho com melhores salários, melhores status e condições melhores de trabalho, assim, estas gerações não irão procurar por uma carreira docente até o fim de suas vidas, mas

3 3981 apenas por um tempo limitado, visto que as condições de trabalho, isso inclui uma remuneração digna, não permitem uma velhice e aposentadoria tranqüilas. Outro resultado tem relação com a qualidade de ensino oferecido, pois na maioria dos países onde foram realizados os estudos, Estados Unidos, México, Brasil, Argentina, por exemplo, foram apontados baixos desempenho dos professores, ou seja, há professores, mas professores sem a necessária qualificação para as mudanças que vem ocorrendo no contexto educacional nos países onde foram identificadas tais demandas. Assim, os países vêm desenvolvendo programas que são políticas de compensação para superar esses baixos desempenhos. No Brasil, o Plano de Desenvolvimento da Educação, PDE é uma das políticas educacionais que procura superar as dificuldades identificadas pelos indicadores educacionais de nosso país. O Contexto Educacional dos Estados Unidos: No child left behind program Nos Estados Unidos foi implementado o Programa de compensação denominado No child left behind (Nenhuma criança fora da escola) que tinha como principal meta incluir as minorias étnicas, de baixa renda e corrigir o baixo desempenho das crianças que fracassavam nas séries iniciais. Este programa foi resultado de outro relatório que influenciou o rumo das reformas educacionais nos Estados Unidos no final dos anos 80, chamado A Nation at Risk (Uma nação em risco) que apontava como elementos que tornavam a educação de péssima qualidade a falta de rigor nas expectativas de aprendizagem, e a necessidade de melhorar a formação em serviço e a remuneração e o recrutamento e de professores. Tais indicadores foram suficientes para o desenho da política educacional do No child left behind. Assim, o foco do programa supracitado adotou normas que tratavam do rendimento de todas as crianças, medido por testes anuais em cada uma das séries do Ensino Fundamental nas áreas temáticas do núcleo de artes, da leitura, linguagem e matemática. Ciência passa a ser incluída em Outro aspecto do programa, considerado determinante para o seu aprimoramento, era que cada Estado deveria disponibilizar dados dos grupos e de subgrupos de alunos de acordo com a raça, etnia, sexo, idioma proficiência em Inglês, condição de migrante e condição socioeconômica. Estes dados seriam para uso posterior para avaliar e fazer encaminhamentos do programa como também definir normas para promoção dos estudantes e responsabilizar as escolas pelo mau desempenho do aluno.

4 3982 Em 2005, o programa exige que todos os professores sejam "altamente qualificado, que entre outras coisas, deveriam ter competência no conteúdo acadêmico das áreas em que eles ensinam. Para o Programa, embora havendo políticas diferenciadas de recrutamento e sua formação continuada, havia forte ênfase no estabelecimento de competências e habilidades consideradas primordiais para a aceitação do Professor em início de carreira (OECD, 2004). Uma tendência que o programa tentava corrigir era que alguns Distritos escolares localizados em comunidades urbanas eram capazes de oferecer salários mais altos e melhores condições de trabalho do que os distritos situados nas comunidades que serviam a crianças desfavorecidas, dos quais uma proporção elevada muitas vezes eram minorias. Assim, recrutar professores mais qualificados para estas comunidades teria que oferecer melhores condições como salários mais elevados, turmas menores, novos e melhores materiais e uma maior influência sobre as decisões da escola. O que o programa não contava era que já havia uma cultura prevalecente que de acordo com uma pesquisa da época, em média, os professores (a maioria, brancos), preferiam trabalhar em escolas com grande concentração de renda relativamente alta, que concentrasse baixo índice de minorias étnicas, alunos com bom desempenho, que por sua vez, havia menos problemas disciplinares e mais apoio parental (OECD, 2004). A partir do Relatório da OCDE com base na análise do programa No child left behind, a profissão docente atrai menos que outras profissões que exigem formação superior. Nos Estados Unidos, um professor da escola pública típica ensina pelo menos 40 horas por semana, passando um tempo significativo fora da sala de aula preparando as aulas. Embora haja muitas diferenças na jornada de trabalho, em comparação com outras profissões, o salário médio anual mostra professores ganhando significativamente menos do que outras profissões com requisitos de entrada semelhantes. Alguns dados revelam que, apesar dos Estados Unidos ter melhorado na última década, há uma demanda muito grande de profissionais para educação. As áreas onde há que mais falta de profissionais são matemática e ciências. Outra área que precisa de profissionais qualificados é informática. Assim, recrutar profissionais nestas áreas é o grande desafio para o Ministério de Educação dos Estados Unidos para o presente momento. (OCDE, 2004). O abandono da profissão tem causado a diminuição da força de trabalho na área educacional nos Estados Unidos na última década. As estatísticas revelam que em 2000 e

5 , 85 por cento dos profissionais com um a três anos de experiência, deixaram a profissão. Esse dado provoca uma demanda pela uma força de trabalho do profissional de área. O Contexto Educacional Argentino: Reformas dos anos 90 para atrair, formar e reter bons profissionais No sistema educativo argentino, de acordo com Vegas, Pritchett e Experton (1999) tem havido reformas significativas em anos muito recentes. Em 1992, com o passar da Ley de los Servicios Transferencia Educativos, o sistema foi descentralizado para o nível provincial. Embora cada governo provincial tenha o seu próprio ministério da educação responsável pela gestão do sistema da província educação, o Ministério Nacional de Educação e Cultura (NMCE) continua a ter um papel importante no financiamento e nas políticas de avaliação e formação de professores. Em 1993, uma Lei Federal do Ministério de Educação foi aprovada. Nesta Lei se estabelecia uma nova estrutura para o sistema educativo argentino. A Educação Argentina passa a ser dividida em três níveis: educación inicial (pré-escola), educación geral Básica (primário e secundário inferior), e educación polimodal (secundário). Além disso, os conteúdos curriculares para cada nível foram desenvolvidos a fim de favorecer os processos de avaliação do Ministério. Esta Lei também estabeleceu 10 anos de educação obrigatória (VEGAS, PRITCHETT E EXPERTON, 1999). Outra Lei aprovada foi a Lei do Ensino Superior no ano de Esta Lei passava a responsabilidade para as províncias a educação não universitária, incluindo as instituições de formação de professores e o ensino Universitário como responsabilidade do governo federal. A partir dessas leis aprovadas, iniciam-se avaliações anuais tanto de professores quanto de estudantes de suas habilidades e competencias. Surge a partir dessas avaliações um programa de formação continuada de professores (Red Federal de Formación Continua Docente) com o objetivo único de atualizar as novas competências dos professores exigidas pelos novos contéudos curriculares (VEGAS, PRITCHETT E EXPERTON,1999). Essas mudanças afetaram a estrutura da carreira docente quanto as exigencias para entrada no magistério e ao processo de formação continuada. Mas um aspecto muito importante que foi negligenciado nas reformas diz respeito a questão salarial da profissão, e isto, tem um peso muito grande no processo de atrair mais jovens para a profissão. No relatório da OCDE (2005, 2006), a remuneração tem um peso significativo na hora de atrair futuros profissionais. De acordo com com os dados, na Argentina o salário do professor tem

6 3984 diminuído ao longo dos tempos. Entre 1989 e 1997 houve declínio no salario do professor. Somente entre 1994 e 1997 é que houve um nivelamentos, tornando o salario do professor compativel com algumas outras profissões que exigem a mesma formação (VEGAS, PRITCHETT E EXPERTON, 1999) Ao comparar com os países de economia sólida, como Estados Unidos, Coréia do Sul, Finlândia Vegas, Pritchett e Experton (1999) afirma que a média do salario do professor na Argentina está muito abaixo em relação ao tanto de horas trabalhadas por ano. O baixo salário pode explicar porque muitos professores trabalham tanto na iniciativa privada e setor público como também a maioria ser do sexo feminino. No censo de 1994 constatou-se que 70% dos professores da Argentina, de um total de professores, trabalhavam nas escolas públicas. A partir desse censo pode se perceber também, que em algumas regiões os professores ganhavam mais, no entanto, os resultados do desempenho dos alunos não era superior as das regiões onde o professor era pouco remunerado. Assim, novos estudos em andamento irão tentar alterar a estrutura de remuneração com base nas experiências de outros países que assim procederam e deu certo como Finlândia, Coréia do Sul, entre outros(vegas, PRITCHETT E EXPERTON,1999) Para Vegas, Pritchett e Experton (1999) uma boa saída para a baixa atração da profissão docente e a retenção destes professores estaria na melhoria substancial do salário do professor por regiões. Para o contexto do país, um piso salarial para profissão para todo o país não seria uma política para melhor atrair os jovens para a profissão. A razão para tal orientação é que o mercado de trabalho tem variado substancialmente entre as províncias não havendo a necessidade de um piso salarial nacional para a remuneração do professor. Atrelada a esta discussão sobre um piso salarial por regiões ou um piso salarial nacional está o debate da qualidade do corpo docente nos níveis primário e secundário. Pelos indicadores educacionais, há falta de professores com formação universitária e o perfil dos que estão entrando e saindo dos cursos de licenciatura de acordo com o censo já citado, os altos percentuais de professores substitutos encontrados parecem sugerir que o sistema de ensino público está cada vez mais contando com professores que não recebem o benefício de estabilidade no emprego. Esta questão deve ser explorada em pesquisas futuras.

7 3985 A Atratividade da Carreira Docente no Brasil Aqui no Brasil, o estudo da OCDE (2006), serviu de espelho para o desenvolvimento do estudo da Atratividade da carreira docente no Brasil, tendo em vista que muito dos achados no relatório da OCDE, refletem aqui no Brasil quando diz respeito à procura, por parte dos jovens, pela profissão do professor. Assim, em 2009 é publicado o resultado final do Estudo realizado pela Fundação Carlos Chagas sob a responsabilidade da professora pesquisadora Dra. Bernadete Gatti. Entre outras coisas, o estudo destaca: a atratividade da carreira docente; fatores ligados à atratividade das carreiras profissionais; fatores ligados à atratividade da carreira docente; o perfil dos alunos de cursos de formação de professores; escassez de docentes em futuro próximo; como atrair, formar e manter bons professores; percepções sobre o ser professor e sobre o trabalho docente; docência como possibilidade de escolha. O estudo destaca que no Brasil há muito que a falta de interesse pela profissão docente por parte dos jovens tem uma relação com a desvalorização da profissão docente ligada diretamente com a trajetória de baixa remuneração do magistério. Assim, desde 2007 tem havido uma diminuição na demanda pelas licenciaturas e no número de formandos como também na mudança de perfil do público que busca a docência. (GATTI ET AL, 2009; GATTI E BARRETTO, 2009.) Essa falta de interesse pela profissão docente está presente também em países onde historicamente o magistério tem sido valorizado através de políticas de incentivo e uma boa remuneração. A Finlândia, por exemplo, tem tido dificuldades para atrair docentes mais qualificados, de acordo com O relatório da OCDE (2006). Esse país tem um índice bastante satisfatório de uma educação de qualidade com condições de trabalho de alta qualidade e uma profissão bastante valorizada pela sociedade. (GATTI ET AL, 2009; GATTI E BARRETTO, 2009.) Na primeira parte do estudo, elencam-se alguns fatores ligados a falta de atratividade da profissão docente. Estes fatores estão ligados as mudanças ocorridas no mundo do trabalho desde a década de 80. Estas mudanças alteraram as formas e as relações de trabalho nos diversos campos de trabalho como a educação. Estas transformações envolvem aspectos de natureza objetivas e subjetivas. Do ponto de vista objetivo, têm-se as condições históricas, sociais e materiais. Assim, cada país tem um retrato que exibe suas peculiaridades no

8 3986 desenvolvimento da profissão docente. Do ponto de vista subjetivo, tem-se as maneiras como os indivíduos percebem a profissão e a si mesmos no contexto do trabalho. Embora o estudo apresente fatores que apresentam semelhanças nos diversos contextos em que se originam, há, no entanto, singularidades nos seus significados. A Profissão, é uma palavra de construção social que remete às questões socioeconômicas e culturais de um país em um dado momento, o que afeta as opções profissionais e torna relevante analisar a representação social das profissões. As mudanças no mercado de trabalho, e a sua relação com a formação profissional exigida, e as representações sociais das profissões, associadas a status e salário, são fatores que certamente influenciam a atratividade para a escolha entre as diferentes áreas de trabalho (GATTI ET AL, 2009, p. 10). Ainda nos fatores a atratividade para a carreira docente, as representações sociais dos estudantes acerca da profissão docente têm um peso significativo quando se precisa entender a lógica que sustenta a escolha profissional destes sujeitos. Pelo estudo, a atratividade pela profissão docente é mesclada por fatores extrínsecos e intrínsecos que se combinam. Assim, temos motivações assentadas em valores altruístas e a busca por uma estabilidade no emprego público. Quando assentadas mais em motivações intrínsecas, a procura e escolha da profissão docente estão fortemente ancoradas na imagem de si e na experiência cotidiana tais como: amor pelas crianças, pela profissão, pelo dom, o amor pelo saber, etc. o estudo ainda destaca que: A literatura disponível na área da formação de professores tem analisado questões que, direta ou indiretamente, mantêm relação com a discussão sobre a atratividade da carreira docente, como a massificação do ensino, a feminização no magistério, as transformações sociais, as condições de trabalho, o baixo salário, a formação docente, as políticas de formação, a precarização e a flexibilização do trabalho docente, a violência nas escolas, a emergência de outros tipos de trabalho com horários parciais. Um aspecto que merece destaque diz respeito ao aumento das exigências em relação à atividade docente na atualidade. O trabalho do professor está cada vez mais complexo e tem exigido uma responsabilidade cada vez maior. As demandas contemporâneas estabelecem uma nova dinâmica no cotidiano das instituições de ensino que se reflete diretamente sobre o trabalho dos professores e sua profissionalidade. (GATTI Et al, 2009, p. 12)

9 3987 No contexto dos fatores da atratividade da profissão docente, a pesquisa ainda coloca como fatores da atratividade o desejo dos jovens de serem agentes de transformação social. O desejo de desempenhar um papel na educação também aparece no estudo de Valle (2006), em que os professores interrogados, na sua maioria, se vêem como agente de transformação social e procuram orientar-se segundo algumas circunstâncias conjunturais, que combinam valores de natureza intrínseca (claramente privilegiados nas lógicas de integração e de profissionalização) com valores exógenos, estes relacionados sobretudo com o dever comunitário, o valor social. A autora também analisou as expectativas dos professores diante da possibilidade de exercer outra profissão e verificou que, mais de dois terços, se diziam satisfeitos e não pretendiam abandonar a docência e um terço estaria pronto a deixar o magistério se tivesse outra oportunidade profissional. Algumas características da profissão motivaram esses professores a escolher o magistério: o fato de ser uma profissão adequada e desejável às mulheres, horários flexíveis, liberdade de ação na sala de aula, a estabilidade, as perspectivas que proporciona ( É um mercado em expansão ), as facilidades de acesso (baixas exigências de formação) e, principalmente, seu prestígio em relação às ocupações manuais (com afirmações como: O ensino ainda é valorizado, Os salários continuam atraentes se compararmos com outras profissões ). (GATTI et al, 2009, p.11) Estes fatores são, no entanto, atravessados por dilemas que operam no momento em que os jovens revelam porque decidiram escolher a profissão docente. Por um lado há o interesse demonstrado em ser professor, tornando-se um agente de mudanças sociais, mas ao mesmo tempo, o espaço onde se desenvolverá este sonho, é um lugar desestimulante, provocando dessa forma, um conflito interior desse futuro profissional. Outro aspecto apontado que tem gerado desinteresse pela profissão docente são as condições de trabalho e a valorização da profissão. Pelo estudo da OCDE (2005, 2006) para a profissão atrair de fato mais profissionais, há a necessidade de se melhorar as condições de trabalho e de salário. Por exemplo, o estudo revela que nos últimos 20 anos os vencimentos dos profissionais dessa área têm diminuído de forma acentuada quando comparada a outras profissões que exigem os mesmos níveis de educação e formação. No relatório Final Gatti et al (2009, p.16) ao fazer uma análise das condições de trabalho dos professores e o perfil desses profissionais assim sintetiza: A OCDE confirmou que a preocupação não só em atrair, mas também manter os professores na profissão docente prevalece entre as nações. De acordo com o relatório, existem duas grandes preocupações em relação à carreira docente que são inter-relacionadas: uma diz respeito à escassez quantitativa de professores, especialmente em algumas áreas, e a outra inquietação é de natureza qualitativa, ou seja, existe a preocupação com o perfil do profissional em termos de background

10 3988 acadêmico, gênero, conhecimentos e habilidades. Apontam-se dois indicadores como os mais utilizados para medir a extensão da escassez de professores e a falta de demanda para essa formação: as taxas de vacância, normalmente avaliadas pelo número de vagas de professor não preenchidas nas escolas e pelo número de vagas difíceis de preencher, e, a escassez oculta, que se registra quando o ensino é exercido por pessoas não plenamente qualificadas a ensinar para determinado nível escolar ou disciplina. Além desses dois indicadores, considera-se também o envelhecimento da força de trabalho docente: a proporção de docentes próximos da aposentadoria. Nos países da OCDE, 26% dos professores do ciclo inicial do ensino fundamental e 31% do ciclo final do ensino fundamental e do ensino médio têm mais de 50 anos de idade e muitos estarão aposentados nos próximos anos. Gatti et al (2009, p.18) ainda no seu relatório final também delineia as formas como os países podem atrair, formar e manter bons professores. Os pesquisadores recorrem então ao Relatório da OCDE (2005, 2006) para detalhar as estratégias que alguns países estão usando para alcançar estes objetivos. Na Inglaterra, por exemplo, a formação inicial de professores sofreu nos últimos anos uma reformulação que envolveu diversas estratégias, por exemplo: redefinição de normas para autorização e reconhecimento de instituições formadoras com base em dimensões que estabelecem critérios que envolvem desde a forma de seleção dos estudantes para ingressar nos cursos até a adequação dos programas para atender às necessidades individuais dos estudantes e o trabalho conjunto com as escolas da educação básica, entre outros aspectos. Em 1994, a Inglaterra criou a Teacher Training Agency, que, a partir de 2005, passou a chamar Training and Development Agency for Schools (TDA). Trata-se de um organismo público que assumiu a gestão e a supervisão da formação inicial e da formação permanente com o objetivo de melhorar a qualidade da educação nas escolas. Esse organismo desenvolve ações visando o aprimoramento da formação docente com a intenção de atrair professores qualificados e comprometidos com seu trabalho. A Training and Development Agency for Schools tem a função de identificar, designar e avaliar as instituições responsáveis pela formação inicial com base em critérios e padrões estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação, assegurando, assim, o cumprimento do currículo nacional nas instituições responsáveis pela formação inicial. [...] A Noruega, um dos países da Europa com melhores níveis educativos, adotou políticas que têm tornado a docência uma carreira atrativa. Nos últimos anos, ela tem buscado melhorar a competitividade dos salários dos professores e as condições de trabalho, tem dado às províncias, aos municípios e às escolas maior responsabilidade na seleção e contratação de professores, tem procurado valorizar e manter nas escolas os bons professores e tem oferecido maior apoio aos professores principiantes por meio de programas de iniciação à docência. Embora estas iniciativas sejam bastante proveitosas e tenha mostrado avanços significativos na valorização do magistério, as mesmas estão ancoradas em um contexto específico destes países e com um quadro de políticas educacionais bastante avançadas em termos de melhorar a imagem da profissão docente. Já nos países da America Latina, essas

11 3989 políticas assumiriam contorno e nuances diferenciadas pelas características e evolução da valorização do magistério. Ao citar um estudo de Fanfine (2007) os pesquisadores apontam a heterogeneidade da profissão aqui no Brasil. Nos estudos que tem desenvolvido sobre a condição docente em países da América Latina, chama a atenção para o fato de a atividade docente possuir uma heterogeneidade crescente. Um conjunto de fatores combinados tem favorecido não só a heterogeneidade do corpo docente como também graus crescentes de desigualdade. Ele considera que a heterogeneidade e a desigualdade no magistério constituem fenômenos objetivos que estão na base de uma série de conseqüências no plano da subjetividade e nas práticas individuais e coletivas dos docentes. (FANFINE, 2007, p. 19). E ainda que a heterogeneidade tem contribuído para aumentar as possibilidades de fracasso das políticas públicas, bem como para manter. os cursos de formação distantes das transformações requeridas ao ofício docente (FANFINE, 2007, p. 19). O resultado da pesquisa revelou entre outros aspectos que: que se sabe muito pouco da atratividade da carreira docente no Brasil; que os achados não podem ser generalizados devido a heterogeneidade do Brasil, portanto, somente hipóteses e constatações podem ser levantadas; as razões para a escolha da profissão estão impregnadas de aspectos negativos e positivos da profissão. Como exemplo de aspectos negativos, sempre há uma associação com a remuneração. Como exemplo de aspectos positivos, são citados os valores mais altruístas dos jovens pesquisados. A pesquisa ainda pode listar algumas representações que os jovens têm acerca da profissão: As percepções dos alunos sobre o ser professor e sobre o trabalho do professor não divergem muito entre os alunos da escola pública e da particular. - A profissão docente envolve, para os estudantes pesquisados, uma dificuldade intrínseca, pois exige ouvir e fazer o outro se envolver no processo de aprendizagem. - Os alunos reconhecem a complexidade da docência e associam a ela aspectos negativos e positivos. - Em geral, ser professor é trabalhar muito, ser mal remunerado e ter nenhum ou quase nenhum reconhecimento social. - Os jovens destacam que a desvalorização social da docência é excessiva no caso brasileiro. - Os estudantes, de modo geral, acreditam que os docentes da escola privada são mais motivados e mais bem remunerados. - Os jovens das escolas públicas idealizam o professor da escola particular. - Na percepção dos estudantes, os alunos da escola privada são mais educados e os da pública são mais difíceis. - A maioria dos jovens enaltece a profissão docente, como uma profissão bonita, uma função nobre, porque vêem nela um trabalho fundamental para a formação do indivíduo. - Os alunos percebem que uma característica forte da docência está na dependência do outro para alcançar

12 3990 suas metas profissionais e, nesse sentido, a realização pessoal do professor depende também do sucesso do aluno. Quando isso se realiza, o trabalho torna-se, de fato, gratificante. - Os alunos concluem que, para ser professor, é preciso gostar muito do que faz, amar a profissão e, especialmente, ser muito paciente. Há os que enxergam a docência não como profissão, mas como sacerdócio, uma missão em resposta a uma vocação. (GATTI et al, 2009, p. 41). A pesquisa finaliza ao destacar que embora os jovens da classe C e D falem de opção, talvez essa opção se dê por descarte por se tratar de cursos baratos, aligeirados, de fácil acesso não só do ponto de vista econômico, mas também das exigências de natureza acadêmica. Conclusão Da análise destes três relatórios podemos destacar que os países precisam desenvolver políticas mais sistemáticas de valorização da profissão e uma ênfase no processo de avaliação do desempenho do profissional da educação. Embora salários atrativos sejam importantes para atrair mais pessoas para a profissão, a percepção que se tem é que é preciso mais do que um salário atrativo. Jovens que aspiram a profissão de professor colocam uma ênfase muito forte na qualidade da relação professoraluno, professor e colegas de trabalho e condições de trabalho adequadas. REFERÊNCIAS OECD. Organisation For Economic Cooperation And Development. Teachers matter: attracting, developing and retaining effective teachers. Synthesis report. Paris: OCDE, 2005 OECD. Organisation For Economic Cooperation And Development. Teachers matter: attracting, developing and retaining effective teachers. Background report for the USA Disponível em: < Acessado em 20 de jun. de OCDE. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Professores são importantes: atraindo, desenvolvendo e retendo professores eficazes. São Paulo: Moderna, VEGAS, Emiliana; PRITCHETT, Lant and EXPERTON, William. Attracting and retaining qualified teachers in Argentina: impact of the structure and level of compensation, World Bank, Disponível em: < Acessado em 20 de jun. de 2011.

13 3991 GATTI, B. A. BARRETTO, E. S. S. Professores: aspectos de sua profissionalização, formação e valorização social. Relatório de Pesquisa, DF: UNESCO, GATTI, B. A. et al. Atratividade da carreira docente no Brasil: relatório final de pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Fundação Vitor Civita, Disponível em: < Acessado em: dia 20 de junho de 2011.

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