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1 1 D I R E I T O E M P R E S A R I A L C O N T R A T O S E M P R E S A R I A I S Profª Maria Bernadete Miranda

2 2 ÍNDICE CONTRATOS EMPRESARIAIS CAPÍTULO I DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 1.Introdução ao direito das obrigações Direito das obrigações Conceito de obrigação Elementos essenciais da obrigação Elementos constitutivos da obrigação Diferença entre direito real e direito obrigacional Classificação das obrigações Natureza da obrigação Cláusula penal Extinção das obrigações Pagamento Espécies de pagamento Novação Compensação Transação Compromisso... 27

3 3 17.Confusão Remissão CAPÍTULO II DIREITO DOS CONTRATOS 1. Origem etimológica Conceito Princípios gerais dos contratos Princípios básicos dos contratos Contrato consigo mesmo Contrato como fonte das obrigações Contratos mercantis e contratos civis Classificação dos contratos Formação e lugar dos contratos Contratos entre presentes Contratos entre ausentes Oferta ao público Vícios nos contratos Defeitos na formação dos contratos Extinção e rescisão dos contratos CAPÍTULO III COMPRA E VENDA MERCANTIL 1. Conceito... 42

4 4 2. Elementos essenciais Pessoas intervenientes Classificação Obrigações do comprador Obrigações do vendedor Modalidades de compra e venda Compra e venda com reserva de domínio Alienação fiduciária em garantia CAPÍTULO IV MANDATO MERCANTIL 1. Conceito Pessoas intervenientes Classificação Obrigações do mandatário Obrigações do mandante Extinção do mandato CAPÍTULO V COMISSÃO MERCANTIL 1. Conceito Classificação Obrigações do comissário Obrigações do comitente... 54

5 5 CAPÍTULO VI REPRESENTANTES COMERCIAIS 1. Conceito Registro do representante comercial Pessoas proibidas de exercerem a representação comercial Remuneração Requisitos essenciais do contrato de representação Deveres do representante Deveres do representado Rescisão do contrato pelo representado Rescisão do contrato pelo representante Considerações finais CAPÍTULO VII MÚTUO MERCANTIL 1. Conceito Classificação Obrigações do mutuário Direitos do mutuante Extinção do mútuo mercantil... 62

6 6 CAPÍTULO VIII FIANÇA MERCANTIL 1. Conceito Classificação Características Extinção da fiança mercantil CAPÍTULO IX PENHOR MERCANTIL 1. Conceito Classificação Características Obrigações e direitos do credor pignoratício Extinção do penhor mercantil CAPÍTULO X DEPÓSITO MERCANTIL 1. Conceito Características Classificação Espécies de depósito Obrigações do depositante Obrigações do depositário... 72

7 7 7. Extinção do depósito mercantil CAPÍTULO XI CONTA CORRENTE 1. Conceito Classificação Características Encerramento da conta Extinção da conta corrente CAPÍTULO XII ABERTURA DE CRÉDITO 1. Noções gerais Extinção da abertura de crédito CAPÍTULO XIII DESCONTO BANCÁRIO 1. Noções gerais CAPÍTULO XIV ANTECIPAÇÃO BANCÁRIA 1. Noções gerais... 81

8 8 CAPÍTULO XV CARTAS DE CRÉDITO 1. Noções gerais CAPÍTULO XVI OPERAÇÕES DE CÂMBIO 1. Câmbio Mercado de câmbio Estrutura do mercado de câmbio Divisões do mercado de câmbio Contrato de câmbio CAPÍTULO XVII ARRENDAMENTO MERCANTIL OU LEASING 1. Conceito Pessoas intervenientes Classificação Modalidades do leasing Custos do arrendamento mercantil Obrigações do arrendador Obrigações do arrendatário Extinção do arrendamento mercantil... 95

9 9 CAPÍTULO XVIII SEGURO 1. Conceito Sociedades seguradoras Corretores de seguros Co-seguro Resseguro Divisão do contrato de seguro Sujeitos da operação de seguro Classificação Instrumentos contratuais Obrigações do segurador Obrigações do segurado Nulidade e anulabilidade do contrato de seguro Extinção do seguro CAPÍTULO XIX LOCAÇÂO NÃO RESIDENCIAL 1. Conceito Ponto comercial Lei de luvas Classificação Elementos essenciais

10 10 6. Condições à renovação Legitimidade ativa Legitimidade passiva Exceções à renovação Documentos que deverão instruir a inicial Direitos do locatário Direitos do locador CAPÍTULO XX FRANCHISING 1. Conceito Franchisor ou franqueador Franchisee ou franqueado Classificação Características Tipos de franquia Oferta de franquia Obrigações do franqueador Critérios de comercialização Requisitos do contrato Vantagens do franchising Desva ntagens do franchising Extinção do franchising

11 11 CAPÍTULO XXI SHOPPING CENTER 1. Conceito Classificação Estrutura formal dos shopping centers O empreendedor O administrador O lojista Obrigações dos lojistas Obrigações do administrador Associação de lojistas Valor do aluguel Renovação e denúncia vazia Natureza jurídica do contra do shopping center CAPÍTULO XXII CARTÃO DE CRÉDITO 1. Noções gerais Formas de se obter o cartão de crédito Requisitos do cartão de crédito Modalidades de cartões de crédito Efeitos entre o emissor e o titular Relações entre emissor e fornecedor

12 12 7. Relações entre o titular do cartão e o fornecedor Responsabilidade em caso de furto, roubo ou perda do cartão Natureza jurídica Extinção do cartão de crédito CAPÍTULO XXIII JOINT VENTURE 1. Conceito Formas de joint venture Joint ventures em função da natureza da atividade a ser desenvolvida Principais passos para a formação de uma joint venture Elaboração do contrato de joint venture Referências Bibliográficas

13 13 CAPÍTULO I DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES O direito é o ordenamento das relações sociais. Somente existe o direito porque existe a sociedade., assim, não existe direito para um único homem isolado, o direito existirá quando este único homem receber a visita de um semelhante. Desta forma o homem irá se relacionar com outro homem. Dentro desta sociedade ou mesmo fora dela, o homem sempre atribui valores a tudo que o circunda, pois vive em um mundo de valores. Desta forma o homem que tem fome dará valor a comida, o que tem sede a bebida, o que não tem um lugar para morar a uma moradia, aquele que é abastado ao lazer, esporte, etc. A relação jurídica irá se estabelecer justamente a partir desta escala de valores do ser humano na sociedade. A todo momento estamos praticando esta ou aquela ação em razão dos valores que atribuímos as coisas, trabalhamos, compramos, vendemos, alugamos etc. A obrigação nada mais é do que uma relação jurídica, e a todo instante estamos comprando ou vendendo, alugando ou emprestando alguma coisa, isto é feito através de um impulso onde nos comprometemos a fazer algo em favor de alguém, recebendo, quase sempre, algo em troca. Destro deste contexto, podemos colocar as obrigações de cunho não jurídico, como as obrigações morais, religiosas, ou de cortesia.

14 14 O direito das obrigações é um direito aplicável a todas as pessoas, sejam elas empresárias ou civis. Nos dizeres de Waldemar Ferreira 1, não difere, com efeito, essencialmente, a obrigação comercial da civil. A essência é sempre a mesma ; É assim porque: em verdade, o comerciante outro não é senão a mesma pessoa, natural ou jurídica, apta para o exercício de direitos e obrigações de ordem privada, a praticar, habitual e profissionalmente, a atividade mercantil. Isso significa que a distinção essencial do comerciante do não-comerciante é a atividade profissional. Mais adiante ele termina dizendo não é o Direito Civil... direito comum a comerciantes e não-comerciantes. O que a uns e outros é comum é o Direito das Obrigações. 2. DIREITO DAS OBRIGAÇÕES O Direito das Obrigações compreende o conjunto de normas que tratam das relações jurídicas entre devedor e credor. Tais normas regulam a responsabilidade que o devedor tem, perante o credor, de cumprir determinada prestação de natureza econômica, garantindo seu compromisso mediante seu patrimônio. O vocábulo obrigação, deriva do Latim Obligatio, Obligationis, que significa ato de obrigar; o fato de estar obrigado a; dever; preceito; lei. Vínculo jurídico em que uma pessoa está obrigada a dar, a fazer ou não fazer alguma coisa, em proveito de outra 2. 1 Ferreira Valdemar, Instituições de direito comercial, 4ª ed., vol. 3, 1947, p.6 2 Grande enciclopédia larrouse cultural, Nova Cultural, vol.17, p.4272.

15 15 3. CONCEITO DE OBRIGAÇÃO - Obrigação é a relação jurídica estabelecida entre devedor e credor e cujo objeto consiste em prestação de dar, fazer ou não fazer alguma coisa. Para Silvio Rodrigues, obrigação é o vínculo de direito pelo qual alguém (sujeito passivo) se propõe a dar, fazer ou não fazer qualquer coisa (objeto), em favor de outrem (sujeito ativo) 3. Assinala Washington de Barros Monteiro que obrigação é a relação jurídica, de caráter transitório, estabelecida entre devedor e credor e cujo objeto consiste numa prestação pessoal econômica, positiva ou negativa, devida pelo primeiro ao segundo, garantindo-lhe o adimplemento através de seu patrimônio 4. Obrigação é a relação jurídica entre credor e devedor, cujo objeto consiste em uma prestação pessoal econômica, positiva ou negativa. Positiva uma obrigação de compra e venda. Negativa a obrigação em que dois vizinhos limítrofes comprometem-se a não levantar um muro entre seus dois imóveis. A obrigação sempre tem caráter transitório, ela nasce com a finalidade de extinguir-se. Satisfeito o credor, amigável ou judicialmente a obrigação deixa de existir. No Direito Romano quando havia o descumprimento da obrigação, quem respondia era a pessoa do devedor, atualmente quando há o descumprimento da obrigação, quem responde é o patrimônio do devedor e não mais a sua pessoa. O objeto da obrigação, sempre será um valor econômico 3 Rodrigues Silvio, Direito civil, vol.2, 2000, p.3. 4 Monteiro, Washington de Barros, Curso de direito civil, vol.4, 1997, p.8.

16 16 O Direito das Obrigações dá o suporte econômico para a sociedade, porque é por meio dele que circulam os bens e as riquezas. 4. ELEMENTOS ESSENCIAIS DA OBRIGAÇÃO O conceito de obrigação apresenta três elementos essenciais: credor, devedor e objeto da obrigação que é a prestação devida por uma à outra parte. O credor será o sujeito ativo, que se situa como beneficiário, isto é, em favor de quem a prestação deve ser cumprida. O devedor será o sujeito passivo, aquele que se obriga a realizar a prestação. O objeto da obrigação consiste no ato ou fato que cabe ao devedor, sujeito passivo prestar. Daí dar-se ao objeto o nome de prestação, podendo esta ser positiva quando o devedor se obrigar a dar ou fazer alguma coisa e negativa, quando esse se constitui no dever de não fazer, ou abster-se de alguma coisa. 5. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA OBRIGAÇÃO a) vínculo jurídico; b) as partes na relação obrigatória; c) a prestação. a) Vínculo jurídico - porque é regulado por lei e vem acompanhado de sanção. Se o devedor que legalmente se obrigou, deixar de efetuar o pagamento, o credor poderá obter a satisfação de seu crédito através da execução patrimonial do inadimplente. O devedor que descumpre a obrigação sujeita-se a ressarcir o prejuízo causado (Art do Código Civil e Art. 389 do Novo Código Civil)). O devedor se obriga e seu patrimônio responde.

17 17 b) As partes na relação obrigatória Em toda relação obrigacional existem duas partes determinadas ou determináveis: sujeito ativo (credor) e sujeito passivo (devedor). Sujeito ativo ou credor - Tem a expectativa de obter do devedor o desempenho da obrigação. Na hipótese de inadimplemento pode colher judicialmente no patrimônio do devedor, recursos para a satisfação de seu direito. Sujeito passivo ou devedor - Tem o dever de colaborar com o credor, fornecendo-lhe a prestação devida. O devedor deve dar, fazer ou não fazer alguma coisa em favor de outrem c) Prestação - A prestação consiste em dar, fazer ou não fazer alguma coisa. A prestação tem sempre um conteúdo patrimonial, porque, caso contrário, seria impossível reparar perdas e danos, no caso de descumprimento. Obrigação é o vínculo de direito pelo qual um sujeito passivo fica obrigado a dar, fazer ou não fazer alguma coisa em favor de um sujeito ativo, sob pena de, se o não fizer, espontaneamente, seu patrimônio responder pelo equivalente. 6. DIFERENÇA ENTRE DIREITO REAL E DIREITO OBRIGACIONAL Ao estudarmos as obrigações estamos dentro do campo do direito patrimonial, que se dividem em: a) Direito Real; b) Direito Pessoal ou Obrigacional. a) Direito Real é aquele direito que recai diretamente sobre a coisa. Atribui a uma pessoa prerrogativas sobre um bem, como o direito de propriedade (direito sobre uma coisa). Relação entre pessoa e coisa.

18 18 b) Direito Pessoal ou Obrigacional é aquele que atribui a alguém a faculdade de exigir de outrem determinada prestação de cunho econômico, como o direito de exigir o pagamento de uma nota promissória (direito contra uma pessoa). Relação entre duas pessoas. Direito das Obrigações cuida dos direitos pessoais ou obrigacionais, isto é, do vínculo ligando um sujeito ativo (credor) a um sujeito passivo (devedor) por força do qual o primeiro pode exigir do segundo o fornecimento de uma prestação consistente em dar, fazer ou não fazer alguma coisa. 7. CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES As obrigações dividem-se em: a) Obrigações de dar ou restituir - Se referem à obrigação de entregar alguma coisa à alguém. A coisa a ser entregue poderá ser certa (determinada ou específica), quando for individualizada, por exemplo: esta mesa, este livro (Art. 863 do Código Civil e Art. 233 do Novo Código Civil). Poderá também ser incerta (indeterminada ou genérica), quando indicada apenas pelo gênero, pelo peso ou pela quantidade, pó exemplo: uma mesa, dois livros, cinco cavalos, etc (Art. 874 do Código Civil e Art. 243 do Novo Código Civil).

19 19 Em regra, a obrigação incerta ou genérica versa sobre coisas fungíveis, e a obrigação certa ou determinada, sobre coisas infungíveis, que não podem ser trocadas por outras, ainda que mais valiosas. b) Obrigações de fazer aquelas que se referem à obrigação de prestar um serviço, como fazer uma pintura ou uma casa, fazer a escrituração contábil de uma pessoa jurídica, etc. Na obrigação de fazer, o cumprimento da obrigação assumida, consiste em efetuar a prestação, isto é, em realizar o trabalho, o serviço ou a ação comprometida para com o credor. Conseqüentemente, o direito assegurado ao credor é ver executado esse trabalho, esse serviço, esse ato a que o devedor se obrigou (Art. 878 do Código Civil e Art. 247 do Novo Código Civil). c) Obrigações de não fazer Se referem a uma abstenção obrigatória, como por exemplo: não revelar um segredo ou não abrir outro estabelecimento comercial no mesmo bairro com o mesmo ramo de atividade. A obrigação de não fazer consiste em uma omissão a que o devedor se obriga e cuja prestação é justamente a abstenção da prática do fato que ele se comprometeu de não praticar. É, portanto, uma obrigação negativa (Art. 882 do Código Civil e Art. 250 do Novo Código Civil). d) Obrigações simples São aquelas onde existe somente um credor, um devedor e um objeto.

20 20 e) Obrigações Complexas São aquelas em que há mais de um credor ou devedor, ou mais de um objeto. f) Obrigações Cumulativas São aquelas em que há duas ou mais obrigações e o devedor somente irá se exonerar quando estiver cumprido todas, (vocábulo e ). g) Obrigações Alternativas São aquelas em que há duas ou mais obrigações, mas o devedor se exonera escolhendo e cumprindo apenas uma delas, (vocábulo ou ), (Art. 884 do Código Civil e Art. 252 do Novo Código Civil). h) Obrigações Facultativas São aquelas onde há somente uma obrigação estipulada, mas a lei ou o contrato permitem que o devedor se exonere entregando uma outra prestação. i) Obrigações Divisíveis São aquelas em que o devedor poderá cumprir a obrigação por partes (Art. 889 do Código Civil e Art. 257 do Novo Código Civil). j) Obrigações Indivisíveis São aquelas em que o devedor não pode executar a obrigação por partes (Art. 891 do Código Civil e Art. 258 do Novo Código Civil). l) Obrigações Solidárias São aquelas em que há mais de um credor ou mais de um devedor, cada um com direito ou obrigação pela dívida toda.

21 21 São aquelas em que um dos vários credores tem o direito de receber o crédito por inteiro, ou qualquer dos vários devedores poderá ser obrigado a pagar integralmente o débito. Quando a solidariedade ocorre entre credores, recebe o nome de solidariedade ativa e quando entre devedores, solidariedade passiva (Art. 896 do Código Civil e Art. 264 do Novo Código Civil). m) Obrigações de Resultado São aquelas que somente considera-se cumprida com a obtenção de um determinado resultado. n) Obrigações de Meio São aquelas em que o devedor é obrigado a empenhar-se para conseguir um certo resultado, estando cumprida a obrigação, mesmo que este não venha a ser alcançado, por exemplo um advogado em relação ao seu cliente. 8. NATUREZA DA OBRIGAÇÃO A natureza da obrigação pode ser: pessoal, personalíssima e material. Obrigação Pessoal É aquela que, apesar de assumida pelo devedor, poderá ser cumprida por uma terceira pessoa. Obrigação Personalíssima É aquela que somente poderá ser cumprida pelo devedor, por exemplo: a prestação de alimentos. Obrigação Material É aquela que consiste na entrega de um determinado bem.

22 22 9. CLÁUSULA PENAL Cláusula penal, ou pena convencional, vem a ser uma convenção que as partes por vezes acrescentam a uma obrigação principal para o caso de inexecução dessa obrigação ou de alguma cláusula especial nela inserida, ou, ainda, simplesmente para compensar mora no adimplemento da obrigação. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal (Art. 916 do Código Civil e Art. 408 do Novo Código Civil). 10. EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES A obrigação se extingue quando a prestação é realizada pelo devedor. A extinção das obrigações pode verificar-se de dois modos: pelo cumprimento da prestação, ou pela sua anulação ou substituição por uma outra obrigação. No primeiro caso teremos como modo de extinção da obrigação o pagamento, e no segundo, teremos a novação, a compensação, a confusão e a remissão. 11. PAGAMENTO Entendemos por pagamento o cumprimento da prestação por parte do devedor e, portanto uma das causas da extinção da obrigação. Qualquer interessado na extinção da obrigação poderá pagá-la, portanto é indiferente que seja o pagamento efetuado pelo próprio sujeito passivo da obrigação (devedor) ou por terceiro que tenha interesse na solução da obrigação. Há, porém, uma diferença a salientar-se: quando o pagamento é feito pelo próprio devedor, a dívida se extingue definitivamente, e quando feito por um terceiro interessado, ela apenas se extingue com relação ao credor, uma vez que, por força da sub-rogação

23 23 que se opera, a dívida continua subsistente entre o devedor principal e o terceiro interessado que efetuou o pagamento ao credor. Para que o pagamento seja válido, deverá ser feito diretamente ao próprio credor, daí aquele velho ditado de que quem paga mal, paga duas vezes. Portanto, o Código, exige de modo geral, para a validade do pagamento, que seja ele feito à própria pessoa em favor da qual existir a obrigação, isto é, pessoalmente ao credor. Essa regra, porém, não tem caráter absoluto, pois o próprio artigo admite transigência, validando o pagamento feito a quem de direito represente o credor. Quanto à prova do pagamento o devedor tem o direito de receber quitação regular., que mencionará sempre, o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor ou o de quem por ele pagou, bem como o tempo e o lugar do pagamento. Se o credor se recusar a dar a quitação, poderá o devedor reter o pagamento até que aquela lhe seja dada. O pagamento deverá ser efetuado, em princípio, no domicílio do devedor, a não ser a as partes tenham convencionado diversamente, ou se contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias (Art. 930 do Código Civil e Art. 304 do Novo Código Civil). 12. ESPÉCIES DE PAGAMENTO a) Pagamento Real Também chamado de pagamento puro e simples, e aquele em que a obrigação se extingue pelo cumprimento da prestação por parte do devedor. Tendo o devedor assumido a obrigação de dar ou fazer alguma coisa,

24 24 realiza essa prestação sem nenhuma restrição. A obrigação se extingue pelo fato de haver o devedor cumprido na época oportuna a prestação devida. b) Pagamento por Consignação Esta espécie de pagamento vem a ser um direito atribuído ao devedor para libertar-se de sua obrigação em determinadas circunstâncias e em certos casos, com o depósito judicial da coisa devida. O pagamento, a par de ser uma obrigação do devedor, é também um direito que lhe assiste, para livrar-se de uma obrigação quando chegar a hora do vencimento, a fim de não incorrer nos ônus do inadimplemento. Desse modo, se surgirem circunstâncias que impeçam, dificultem ou embaracem o pagamento direto, normal, assiste ao devedor o direito de efetuá-lo por outra forma, que alcance o mesmo resultado, ou seja, que op deixe a salvo das conseqüências do inadimplemento. Essa forma vem a ser, então, o pagamento por consignação, que nada mais é do que o depósito judicial ou o depósito em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e formas legais (Art. 972 do Código Civil e Art. 334 do Novo Código Civil). c) Pagamento com Sub-rogação Sub-rogação significa substituição. A sub-rogação não extingue propriamente a obrigação, mas sim faz substituir o sujeito da obrigação. No pagamento com sub-rogação, um terceiro, e não o primeiro devedor efetua o pagamento, substituindo o devedor originário da obrigação, de forma que passa a dispor de todos os direitos, ações e garantias que tinha o primeiro. Torna-se evidente que, quando alguém paga o débito de outrem, fica com o direito de reclamar do verdadeiro devedor o que foi pago e que esse crédito goze

25 25 das mesmas garantias originárias, não havendo, portanto, prejuízo algum para o devedor, que no lugar de pagar o que deve a um, deverá pagar o valor devido a outro (Art. 985 do Código Civil e Art. 346 do Novo Código Civil). d) Pagamento por Imputação O devedor poderá estar obrigado a várias prestações da mesma natureza a um só credor. Estando todas as prestações vencidas e líquidas, desejando satisfazer apenas uma, poderá indicar ao credor qual a que deseja pagar. É uma forma de pagar um ou mais débitos, quando há vários, do mesmo devedor, em relação ao mesmo credor (Art. 991 do Código Civil e Art. 352 do Novo Código Civil). e) Dação em Pagamento Será extinta a obrigação, se o credor consentir em receber, em vez da coisa que constituía o objeto da obrigação, uma outra diversa. Se o credor consentir, a obrigação poderá ser extinta, substituindo-se o seu objeto, dando algo em pagamento, que não estava originalmente na obrigação (Art. 995 do Código Civil e Art. 356 do Novo Código Civil). 13. NOVAÇÃO A novação é a substituição de uma obrigação por outra. Operando-se pela substituição do sujeito ativo ou do sujeito passivo ou do objeto da obrigação. Em qualquer desses casos, surge uma nova relação jurídica, que extingue e substitui a anterior.

26 26 A obrigação antiga, não se converterá em uma nova, mas será extinta, sendo substituída por uma outra (Art. 999 do Código Civil e Art. 360 do Novo Código Civil). 14. COMPENSAÇÃO A compensação é a extinção de uma obrigação pela recíproca equivalência de débitos entre os contratantes. A compensação é matéria de defesa, e somente poderá ser alegada quando se confrontarem débitos líquidos e vencidos. Se extingue a obrigação, por serem duas pessoas ao mesmo tempo credora e devedora uma da outra (Art do Código Civil e Art. 368 do Novo Código Civil). 15. TRANSAÇÃO A transação ocorre quando as partes fazem concessões recíprocas, para evitar ou terminar um litígio, por exemplo: o credor entende que a dívida é de R$ 200,00 (duzentos reais), ao passo que o devedor entende que é somente de R$ 100,00 (cem reais). Terminam fazendo um acordo, na base de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), (Art do Código Civil). No Novo Código Civil, encontramos o instituto da Transação no Título VI que diz respeito as várias espécies de contrato, no Art. 840, e não mais regulamentado como efeitos da obrigação.

27 COMPROMISSO O compromisso ocorre quando as partes, de comum acordo, escolhem um árbitro particular para resolver as suas divergências, em vez de recorrerem ao Judiciário. Chama-se compromisso porque as partes assumem o compromisso de respeitar a decisão deste árbitro. O compromisso constava no Código Civil do Art ao Art , que foram revogados pela Lei nº 9.307/ CONFUSÃO A confusão ocorre quando o devedor e o credor passam a ser uma só pessoa, extinguindo-se a obrigação. Teríamos a confusão quando em uma mesma pessoa, recaírem as qualidades de credor e devedor, por exemplo, A deve R$ ,00 (dez mil reais) para B ; porém B morre e A é o seu único herdeiro (Art do Código Civil e Art. 381 do Novo Código Civil). 18. REMISSÃO A remissão é o ato pelo qual o credor dispensa graciosamente o devedor de pagar a dívida. É um ato bilateral, pois depende da concordância do devedor. A remissão pode ser total ou parcial, podendo produzir os mesmos efeitos que a transação (Art do Código Civil e Art. 385 do Novo Código Civil).

28 28 CAPÍTULO II DIREITO DOS CONTRATOS 1. ORIGEM ETIMOLÓGICA - A origem etimológica do vocábulo contratos é proveniente do Latim Contractus, contrahere, que significa, ajuste, convenção, pacto ou transação. * Acordo entre duas ou mais pessoas para um fim qualquer. * Acordo, trato em que duas ou mais pessoas assumem certos compromissos ou obrigações, ou asseguram entre si algum direito CONCEITO - Contrato é o acordo de vontade entre duas ou mais pessoas com a finalidade de adquirir, resguardar, modificar, transferir ou extinguir direitos (Art. 81 Código Civil). Clóvis Beviláqua entende por contrato o acordo de vontade de duas ou mais pessoas com a finalidade de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direito 6. Para Maria Helena Diniz, contrato é o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial 7. 5 Grande Enciclopédia Larousse Cultura, Nova Cultural, vol. 7, p Beviláqua, Clóvis. Código civil anotado, vol. 4, anot. Ao artigo Diniz, Maria Helena, Curso de direito civil brasileiro, vol. 3, p. 30.

29 29 3. PRINCÍPIOS GERAIS DOS CONTRATOS A validade do contrato exige acordo de vontades, agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei. (Art. 82 Código Civil e Art. 104 do Novo Código Civil). 4. PRINCÍPIOS BÁSICOS DOS CONTRATOS São considerados princípios básicos dos contratos: a) Autonomia da vontade - Significa a liberdade das partes de contratar, de escolher o tipo e o objeto do contrato e de dispor o conteúdo contratual de acordo com os interesses a serem auto-regulados. b) Supremacia da ordem pública - Significa que a autonomia da vontade é relativa, sujeita à lei e aos princípios da moral e da ordem pública. c) Obrigatoriedade do contrato- Significa que o contrato faz lei entre as partes. Dever da veracidade Pacta Sunt Servanda - os contratos devem ser cumpridos. Ninguém é obrigado a tratar, mas se o faz, é obrigado a cumprir. Pode calar-se ou falar. Mas se fala, e falando promete, a lei o constrange a cumprir tal promessa. 5. CONTRATO CONSIGO MESMO O contrato pressupõe a intervenção de duas ou mais pessoas. Pode ocorrer, porém, um contrato consigo mesmo, mas apenas de forma aparente, quando a

30 30 mesma pessoa intervém de um lado em nome próprio, e de outro como mandatário de outrem, ou como mandatário dos dois lados. Seria uma só pessoa representando duas partes, lembrando que partes não se confunde com pessoa. 6. CONTRATO COMO FONTE DAS OBRIGAÇÕES RELAÇÃO JURÍDICA Devedor e Credor (partes) Obrigações - (são conseqüências) 7. CONTRATOS MERCANTIS E CONTRATOS CIVIS Contrato é a convenção estabelecida entre duas ou mais pessoas para constituir, regular ou extinguir entre elas uma relação jurídica patrimonial. CONTRATOS MERCANTIS - São aqueles praticados pelos comerciantes no exercício de sua profissão. Os contratos comerciais são sempre onerosos, pois tendo invariavelmente o comerciante intuito de lucro nas operações que pratica, não se admite que possam existir contratos comerciais a título gratuito. Em geral os contratos comerciais versam sobre bens móveis admitindo-se que, por tradição, os imóveis pertencem sempre ao campo do Direito Civil. CONTRATOS CIVIS - São aqueles praticados por qualquer pessoa capaz.

31 31 8. CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS Os contratos se classificam: a) QUANTO À NATUREZA UNILATERAIS - Aqueles em que somente uma das partes assume a obrigação. Exemplo: Comodato, Mútuo, Depósito, Mandato, Doação. BILATERAIS OU SINALAGMÁTICOS - Aqueles em que ambas as partes assumem obrigações. Exemplo: Compra e Venda, Troca, Locação, etc. GRATUITOS - Aqueles onde somente uma das partes é beneficiada. Exemplo: Doação pura e simples. ONEROSOS - Ambas as partes visam as vantagens correspondentes às respectivas prestações. Exemplo: Locação, Compra e Venda, etc. COMUTATIVOS - Contratos onerosos em que as prestações de ambas as partes são certas. Cada uma das partes recebe, ou entende que recebe, uma contraprestação mais ou menos equivalente. Exemplo: Compra e Venda. ALEATÓRIOS - Contratos onerosos nos quais a prestação de uma ou de ambas as partes fica na dependência de um caso fortuito, de um risco. As partes se arriscam a uma contraprestação inexistente ou desproporcional. Exemplo: Seguro, Jogo, Aposta. PARITÁRIOS São aqueles em que as partes estão em pé de igualdade, escolhendo o contratante e debatendo livremente as cláusulas.

32 32 ADESÃO - Aquele em que um dos contratantes é obrigado a tratar nas condições que lhe são oferecidas e impostas pela outra parte, sem direito de discutir ou modificar cláusulas. Exemplo: Bancários, Seguro. b) QUANTO AO MODO PRINCIPAIS - Existem por si mesmo sem dependência de outro. Subsistem de forma independente. Exemplo: Locação. ACESSÓRIOS - Os que acompanham o contrato principal e cuja finalidade é a segurança e a garantia da obrigação principal. Exemplo: Fiança, Penhor. c) QUANTO À FORMA REAIS - Aqueles que só se completam pela entrega da coisa que lhe serve de objeto. Exemplo: Depósito, Doação, Mútuo, Penhor. CONSENSUAIS - Tornam-se perfeitos pelo simples acordo das partes. Consideram-se formados pela simples proposta e aceitação. Exemplo: Sociedades, Locação, etc. SOLENES - Aqueles para os quais se exigem formalidades especiais e que dão ao ato um caráter solene. Exemplo: Escrituras de Compra e Venda de Imóvel. ESCRITOS - Só podem ser contraídos mediante escritura pública ou particular. Exemplo: Sociedade. VERBAIS - Podem ser celebrados por simples acordo verbal. Exemplo: Sociedade em Conta de Participação.

33 33 d) QUANTO AO MODELO OU CERTAS MODALIDADES NOMINADOS - Aqueles que tem uma denominação específica em direito e regulamentação própria. Exemplo: Compra e Venda, Troca, Doação. INOMINADOS - Contratos resultantes de variadas combinações entre as partes, não tem denominação própria. Exemplo: Todo e qualquer contrato desde que seja lícito. 9. FORMAÇÃO E LUGAR DOS CONTRATOS Os contratos consensuais formam-se com a proposta e a aceitação; os reais com a entrega da coisa e os formais coma realização da solenidade. O proponente ou policitante propõe e o aceitante ou oblato aceita, de modo expresso ou tácito (Art do Código Civil). Manifestação Expressa - Quando a manifestação da vontade se revela através de propósito deliberado de uma das partes, de externar o seu pensamento em determinado sentido. Pode se revelar através: da palavra escrita ou oral; por meio de gestos, etc. Manifestação Tácita - O consentimento é tácito quando provém de ato do agente, incompatíveis com a decisão contrária. Correspondem a manifestações indiretas da vontade. 10. CONTRATOS ENTRE PRESENTES É aquele em que a proposta ou oferta é feita e a aceitação é imediata.

34 34 Considera-se também entre presentes o contrato celebrado por meio telefônico, e os contratos celebrados em salas de Chat, na Internet (Art do Código Civil e Art. 428 do Novo Código Civil). 11. CONTRATOS ENTRE AUSENTES É aquele em que a parte a quem é dirigida a proposta não manifesta imediatamente a sua vontade, declarando se aceita ou se a recusa. Na hipótese de formação de contratos entre ausentes, reputa-se constituído o contrato no momento em que o oblato (isto é, a parte que recebeu a proposta) manifesta através da expedição de correspondência, aceitando o contrato proposto sem condição nem (Art. 127 do Código Comercial). O aceitante poderá, após o envio da aceitação, retratar-se, desde que a retratação chegue ao proponente antes ou conjuntamente com a aceitação (Art do Código Civil e Art. 433 do Novo Código Civil). Os contratos celebrados por meio de faz, ou outro meio similar, são contratos celebrados entre ausentes, sendo-lhes plenamente aplicável o Art. 127 do Código Comercial, embora apenas se refira a correspondência epistolar. CONSENSO - Significa dizer, um acordo entre as partes. DISSENSO - Significa dizer, divergências ou não ajuste perfeito entre as partes. CONTRAPROPOSTA - Significa dizer, que o aceitante introduz alterações na proposta, fazendo adições ou restrições; neste caso o aceitante passa a ser proponente e vice versa.

35 35 RETRATAÇÃO - Será uma declaração lícita do policitante para obstar os efeitos da proposta. Somente se torna eficaz chegando ao conhecimento do aceitante antes ou juntamente com a proposta (Art , IV do Código Civil e Art. 428, IV do Novo Código Civil). Ou, será uma declaração lícita do aceitante, para obstar os efeitos da aceitação. Somente se torna eficaz chegando ao conhecimento do proponente antes ou juntamente com a aceitação (Art do Código Civil e Art. 433 do Novo Código Civil). LUGAR DOS CONTRATOS Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar onde foi proposto (Art do Código Civil e Art. 435 do Novo Código Civil). 12. OFERTA AO PÚBLICO A proposta pode não ser dirigida a uma pessoa determinada, mas sim a toda uma coletividade, no sentido de contratar. Seria a hipótese de anúncios pagos na televisão, em jornais, em revistas, nos sites da Internet, onde o proponente fornece número de telefone para que o pedido seja feito ou fornece cupom no próprio anúncio ou oferta na tela do computador. Esse pedido tem a natureza jurídica de aceitação à proposta feita por meio do anúncio e como tal deve ser tratada. Assim, se forem preenchidos os requisitos do Art. 127 do Código Comercial, isto é, caso alguém manifeste sua vontade no sentido de contratar antes da proposta feita ao público ser retirada, o proponente ficará vinculado juridicamente aos termos da sua proposta. Portanto, se o contrato for consensual, ele estará perfeito no

36 36 momento em que ocorrer a remessa da aceitação. Uma vez formulada a oferta ao público, o anunciante fica vinculado à sua proposta. 13. VÍCIOS NOS CONTRATOS Nos contratos, o consentimento deve ser voluntário, isto é, desprovido de qualquer ato que se venha interpretar de forma negativa como ameaça, medo, violência, fraude, dolo, etc. Os vícios que invalidam o consentimento são: erro, dolo, coação, simulação e fraude. a) Erro - Falsa noção ou falsa idéia. provém do não conhecimento da verdadeira natureza do objeto; a vontade se desvia ou não é real. Erro essencial ou substancial, vicia o contrato podendo gerar nulidade (Art. 86 do Código Civil e Art.138 do Novo Código Civil). b) Dolo - Dolus (latim) astúcia, engano, ardil, esperteza, manha. Assenta-se na má fé e na indução ao erro. Ações dolosas objetivam o não cumprimento da promessa. O agente quer o resultado ilícito, contrário ao direito (Art. 92 do Código Civil e Art. 145 do Novo Código Civil). Objetivo da conduta - conduzir em erro a parte contrária. c) Coação - Coactio, Cogere, (latim) constranger, forçar, impor, obrigar, violentar, restringir a liberdade do querer. Qualquer emprego de forma física ou simples ameaça de mal físico, material ou moral para que alguém faça ou deixe de fazer alguma coisa.

37 37 Para anular o ato é necessário que a coação seja injusta. Viciado o consentimento pela coação, nulo é o contrato. (Condição - saúde, idade e demais circunstâncias que possam influir na vítima), (Art. 98 do Código Civil e Art. 151 do Novo Código Civil). d) Simulação - Simulatio (latim), fingimento ou artifício, é a declaração fictícia da vontade que também se traduz pela má-fé e dolo. Por meio da simulação tem-se a intenção de enganar, ludibriar, com aparência de verdades e legítimo o que é falso (Art. 102 do Código Civil). Art. 147, II - Anulável ato jurídico por simulação Art Poderão demandar nulidade dos atos simulados, os terceiros lesados pela simulação (Ação Anulatória de Simulação) e) Fraude - Fraudare (latim), falsear ou ocultar a verdade com intenção de prejudicar ou enganar. É o artifício, a manobra com objetivo de fraudar terceiros. Fraude à lei - jeitinho brasileiro com o intuito de fugir à incidência da lei e seus efeitos. Fraude contra credores - É o artifício malicioso empregado para prejudicar terceiros despidos de quaisquer garantias reais. Característica da fraude - basta que o devedor tenha consciência de que seu ato irá prejudicar ou trazer prejuízos a terceiros. Os atos viciados por fraude são anuláveis por meio da Ação Pauliana, onde os bens transferidos fraudulentamente retornam ao patrimônio do credor (Art. 106 do Código Civil e Art. 158 do Novo Código Civil).

38 DEFEITOS NA FORMAÇÃO DOS CONTRATOS Os defeitos apresentados na formação dos contratos serão nulos ou anuláveis. NULIDADE - Nulo é o contrato que atenta contra norma de ordem pública ou que não tenha os pressupostos ou requisitos do ato jurídico ou negócio jurídico (Art. 82 do Código Civil e Art. 166 do Novo Código Civil). A nulidade pode limitar-se apenas a uma cláusula. * Nulidade Absoluta - pode ser arguida a qualquer tempo por qualquer pessoa. ANULABILIDADE - Anulável é o contrato celebrado por pessoa relativamente incapaz, ou viciado por erro, dolo, coação ou simulação (Art. 129, nº 4 do Código Comercial, Art. 147 do Código Civil e Art. 171 do Novo Código Civil). * Nulidade Relativa - Somente os interessados diretos podem alegar a anulação do ato, enquanto não ocorrer a prescrição. * São nulos de pleno direito, os contratos comerciais: a) quando neles interfere pessoa absolutamente incapaz (Art. 129, nº 1 do Código Comercial, Art. 145, I do Código Civil e Art. 166, I do Novo Código Civil). b) quando ilícito ou impossível seu objeto (Art. 129, nº 2 do Código Comercial, Art. 145, II do Código Civil e Art. 166, II do Novo Código Civil). c) quando não se revestem de forma prescrita em lei (Art.124 do Código Comercial, Art. 145, III do Código Civil e Art. 166, IV do Novo Código Civil).

39 39 d) quando não se revestirem de solenidades consideradas pela lei como essenciais para a sua validade (Art. 124 do Código Comercial, Art. 145, IV do Código Civil e Art. 166, V do Novo Código Civil). e) quando, taxativamente, a lei os considerar como tais ou lhes negar efeitos (Art. 288 do Código Comercial, Art. 145, V do Código Civil e Art. 166, VII e Art do Novo Código Civil). * São anuláveis os contratos comerciais: a) quando neles interfere pessoa relativamente incapaz (Art. 147, I do Código Civil e Art. 171, I do Novo Civil). b) quando eivados de vício resultante de erro, dolo, coação, simulação ou fraude (Art. 129, nº 4 do Código Comercial, Art. 147, II do Código Civil e Art. 171, II do Novo Código Civil). 15. EXTINÇÃO E RESCISÃO DOS CONTRATOS O contrato extingue-se normalmente pela sua execução cumprimento, assim como eles nascem, também se extinguem. Há várias formas pelas quais os contratos se extinguem. A forma normal de extinção do contrato é pelo cumprimento das obrigações por eles geradas. O credor atestará o pagamento por meio de quitação regular (Art. 940 do Código Civil e Art. 320 do Novo Código Civil). a) Quitação - Vale qualquer que seja a forma do contrato. Se determinado ato foi através de escritura pública, vale a quitação por instrumento particular (Art segunda parte do Código Civil).

40 40 b) Distrato - Mútuo Acordo - deve ter a mesma forma do contrato (Art do Código Civil e Art.472 do Novo Código Civil). É o acordo entre as partes, a fim de extinguir vínculo contratual anteriormente estabelecido. É um novo contrato com a finalidade de dissolver o anterior. * Efeitos - O distrato somente produz efeitos para o futuro, não retroage aos efeitos anteriores, isto é, o distrato equivale a uma revenda, uma transferência da propriedade.. * Ex Nunc - Somente para a frente. c) Denúncia Unilateral - Ocorre nos contratos por tempo indeterminado (não se admite contratos perpétuos) Nos contratos indeterminados as partes não estipulam sua duração. A extinção pode se dar a qualquer tempo, por iniciativa de uma das partes. Em alguns contratos por tempo indeterminado, a extinção pela vontade de uma das partes deve ser precedida de notificação, chamada aviso prévio, dada com certa antecedência (Art. 473 do Novo Código Civil). d) Inadimplemento - O prejudicado pode pleitear a resolução do contrato em juízo. Nos contratos bilaterais está sempre implícita uma cláusula resolutiva em caso de inadimplemento. * A parte lesada pelo inadimplemento pode requerer a rescisão do contrato com perdas e danos (Art. 119, único, Art. 1092, único do Código Civil e Art. 474, Art. 475 do Novo Código Civil). e) Inexecução involuntária - Descumprimento advindo de dificuldade fora do comum, como caso fortuito ou força maior. O inadimplente responderá também por perdas e danos.

41 41 f) Pacto comissório - As partes podem estabelecer uma cláusula resolutiva expressa. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, ou exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos (Art , Art. 119 único do Código Civil e Art. 474, Art. 475 do Novo Código Civil). * Não se pagando o preço até certo dia, o vendedor poderá, desfazer o contrato. * Resolvendo-se o contrato de pleno direito, pelo descumprimento. g) Exceção do Contrato não Cumprido Nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, poderá exigir o implemento do outro (Art do Código Civil e Art. 476 Novo Código Civil). h) Resolução por Onerosidade Excessiva Quando a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com vantagem para a outra parte, poderá o devedor pedir a resolução do contrato (Art. 478 do Novo Código Civil). i) Resolução Para indicar a extinção do contrato pelo descumprimento. O devedor não pode cumprir a obrigação, ou quando uma das partes aufere mais vantagens do que a outra. j) Resilição Para a dissolução ou ruptura do contrato por vontade de um ou dos dois contratantes.

42 42 CAPÍTULO III COMPRA E VENDA MERCANTIL 1. CONCEITO Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro (Art do Código Civil e Art. 481 do Novo Código Civil). Fábio Ulhoa Coelho, nos ensina que no direito privado brasileiro, a compra e venda pode ser civil, ou ao consumidor. Entre os da primeira espécie, encontra-se a compra e venda mercantil. Para ser mercantil comprador e vendedor devem ser empresários; em decorrência, a coisa objeto de contrato deve ser uma mercadoria e o negócio deve se inserir na atividade empresarial de circulação de bens. 8 No direito brasileiro a compra e venda é mercantil, quando celebrada por dois empresários. O antigo Código Comercial de 1850, em seu artigo 191, determinava três elementos caracterizadores, para a elaboração deste contrato: a) que uma das partes deveria ser comerciante (comprador ou vendedor); b) que as coisas compradas deveriam ser destinadas à revenda ou aluguel; c) que as coisas deveriam ser móveis ou semoventes (mercadorias). 2. ELEMENTOS ESSENCIAIS São elementos essenciais do contrato de compra e venda: a) Preço é a quantia estabelecida no contrato, que o comprador se obriga a pagar ao vendedor. Sem o preço, o contrato será nulo de pleno direito, sine pretio 8 Coelho, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, São Paulo, Saraiva, vol.3, 2002, p.55.

43 43 nulla venditio. O preço deve estar estabelecido sempre em moeda corrente do país, isto é, um valor em dinheiro, que poderá ser pago à vista ou em prestações. Necessariamente deverá ser um preço certo, mas não é necessário que seja determinado, pois poderá ser indeterminado, como nos casos de vendas à taxa de mercado, bolsa, etc. b) Coisa No comércio todas as coisa móveis ou semoventes, podem ser objeto de venda, não sendo necessário ser uma coisa presente, isto é, existente no momento da contratação, podendo ser uma coisa futura. A venda de coisa futura é questão muito discutida em direito, afirmando-se que é uma venda condicional, simplesmente uma promessa, mas admitida em nosso direito. Fechado o negócio, se o vendedor de coisas futuras, não cumprir com a obrigação assumida, responderá pela inexecução do contrato, devendo indenizar o comprador pelos prejuízos decorrentes. c) Consentimento o contrato de compra e venda se forma, pelo consenso das partes. Realizado o acordo, forma-se o contrato, não podendo haver arrependimento. É a convergência de vontades sobre a coisa, o preço e as demais condições do negócio, devendo coincidir sobre a coisa que forma o objeto do contrato. 3. PESSOAS INTERVENIENTES Vendedor é aquele que se obriga a entregar a coisa com animus de transferência. Comprador é aquele que se obriga a pagar o preço, pela forma convencionada.

44 44 4. CLASSIFICAÇÃO Bilateral firmado o acordo de vontades nascem obrigações para ambas as partes; Consensual o contrato se forma pela simples manifestação de vontade das partes; Oneroso ambas as partes têm obrigações patrimoniais; Comutativo cada uma das partes recebe, ou entende que recebe, uma contraprestação mais ou menos equivalente; Típico ou nominado está regulado por lei. 5. OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR São obrigações do comprador: a) pagar o preço (Art. 198 do Código Comercial); b) receber a coisa (Art. 197 do Código Comercial); c) devolver a duplicata de fatura, se aplicável ao contrato (Art.219 do Código Comercial). 6. OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR São obrigações do vendedor: a) Entregar a coisa vendida (Art. 197 do Código Comercial); b) Responder pela evicção (Art. 209 do Código Comercial); c) responder pelos vícios redibitórios (Art. 210 do Código Comercial). 7. MODALIDADES DE COMPRA E VENDA São modalidades de compra e venda: a) Pura e simples comprar para revender. b) Atacado e varejo são as vendas em grande ou em pequena quantidade.

45 45 c) Pagamento adiantado, à vista, à prazo ou à prestações são as formas de pagamento ajustadas no contrato. d) Amostras a mercadoria vendida deve corresponder a amostra oferecida (Art. 484 do Novo Código Civil). e) Vendas Condicionais são aquelas subordinada a um determinado evento. São consideradas vendas condicionais: A retrovenda é aquela onde o vendedor se reserva o direito de recobrar, em certo prazo, a coisa que vendeu (imóvel) restituindo o preço e despesas do comprador; (Art. 505 do Novo Código Civil). A venda a contento é aquela que se refere aos gêneros somente aceitos depois de provados, medidos, pesados ou experimentados; (Art. 509 do Novo Código Civil). O pacto de melhor comprador cláusula que desfaz a venda, se dentro de certo prazo aparecer oferta melhor. O pacto comissório cláusula que desfaz a venda, se o preço não for pago até determinada data, voltando a coisa ao domínio do vendedor. Mercadoria em trânsito condição que as mercadorias cheguem a determinado porto ou lugar em data fixada. A venda em consignação comerciante recebe mercadoria em depósito, e, após um prazo fixado, paga as que conseguir revender, devolvendo as restantes. A venda à termo a entrega da coisa se dará posteriormente, em um prazo convencionado, assumindo as partes a oscilação de preços. São contratos regulados pelas Bolsas de Mercadorias e Bolsas de Valores; (Art. 486 do Novo Código Civil).

46 46 É aquela venda em que se estipula determinado prazo para a entrega da coisa e o pagamento do preço. f) Fornecimento o vendedor se compromete a fornecer mercadorias, e o comprador a recebê-las de modo contínuo e periódico, nas condições e prazos fixados. g) Assinatura é uma variante do contrato de fornecimento, onde o comprador irá contratar um fornecimento continuado durante um determinado período, por exemplo: jornais, revistas, etc. 8. COMPRA E VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO A compra e venda com reserva de domínio é uma modalidade especial do contrato de compra e venda. O vendedor transfere ao comprador a posse da coisa, mas conserva a propriedade sobre a mesma (Art. 521 do Novo Código Civil). Ocorre a compra e venda com reserva de domínio, nas vendas à prazo, ou em prestações, porém quitado o preço, a propriedade passa automaticamente para o comprador (Art. 524 do Novo Código Civil). Se o comprador não pagar as prestações devidas, o vendedor poderá pleitear: a) a resolução e reintegração de posse, devolvendo as prestações pagas, deduzida a eventual desvalorização do objeto; mas se o comprador pagou mais de 40% do preço total, poderá reaver a coisa se pagar as prestações vencidas, mais juros e custas. b) a ação de cobrança das prestações vencidas e vincendas, pois o atraso de uma prestação acarreta o vencimento antecipado das demais.

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