RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL

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1 2awww RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL Nome da tecnologia: Manejo de Açaizais Nativos para Produção de Frutos nas Várzeas do Estuário Amazônico Ano de avaliação da tecnologia: 2012 Unidade: Embrapa Amazônia Oriental Equipe de Avaliação: Coordenação Membros da Equipe Jair Carvalho dos Santos Ana Laura dos Santos Sena Enilson Solano Silva Daniel Fonseca Silva João Baía Brito Belém-PA, março de

2 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 1.- IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1. Nome/Título MANEJO DE AÇAIZAIS NATIVOS PARA PRODUÇÃO DE FRUTOS NAS VÁRZEAS DO ESTUÁRIO AMAZÔNICO 1.2. Objetivo Estratégico PDE/PDU Objetivo Estratégico PDE/PDU X Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Inclusão da Agricultura Familiar Segurança Alimentar Nutrição e Saúde Sustentabilidade dos Biomas Avanço do Conhecimento Não se aplica 1.3. Descrição Sucinta O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira nativa da Amazônia que se destaca entre os diversos recursos vegetais pela sua abundância e por produzir importante alimento para as populações locais, além de se constituir na principal fonte de matéria-prima para as agroindústrias de polpa/suco de açaí e de palmito no Brasil. Apresenta sua maior concentração no estuário amazônico, como uma espécie endêmica componente da floresta nativa ou em formas de maciços naturais conhecidos como açaizais. A Região Norte é responsável pela maior parte da produção de açaí no Brasil, segundo dados do IBGE, com destaque para o Estado do Pará (Tabela 1). Observase que, no período analisado, a produção extrativa vem aumentando. Tabela 1. Produção vegetal extrativa de Açaí 2005 a 2011 Produção Localização geográfica Pará Norte Brasil Fonte: IBGE, As pesquisas com açaizeiro na Amazônia relacionadas com o manejo e a domesticação da espécie foram iniciadas a partir dos anos 1980, devido à forte 2

3 pressão de demanda por palmito de açaí, atendida por extração predatória e, posteriormente, à pressão da demanda por fruto, considerado fonte de alimentos funcionais, tornando esses produtos cada vez mais escassos. Esse cenário gerou como conseqüência a alta do preço no mercado dada a rigidez da oferta frente à demanda crescente, sobretudo do suco, ou vinho de açaí. Convém ressaltar que, ao longo desses anos, o suco de açaí foi conquistando novas fronteiras de mercado, atendendo não apenas ao mercado local, mas, também, às outras regiões do país e, ainda, ao mercado internacional, principalmente para os Estados Unidos, países da União Européia e Japão. Por serem as áreas nativas as principais fontes de produção, os estudos com manejo de açaizais foram intensificados, destacando-se os esforços da Embrapa Amazônia Oriental na coleta de dados agronômicos sobre manejo e coleta de germoplasma, e do Museu Paraense Emílio Goeldi, realizando os primeiros ensaios experimentais e apropriando etnoconhecimentos. Neste contexto, essa avaliação objetiva identificar os impactos socioeconômicos e ambientais da utilização de tecnologias relacionadas ao sistema de manejo de açaizais nativos comparativamente ao sistema tradicional de extração de frutos de açaí em áreas de várzeas da Amazônia, que ocorrem especialmente nos estados do Pará e Amapá, podendo ser também considerado o uso da tecnologia em áreas úmidas às margens de cursos d`água nos demais estados da Amazônia Brasileira, onde ocorrem açaizais espontâneos. No sistema tradicional, não manejado, as plantas de açaí e de outras espécies espontâneas se distribuem na área de maneira irregular, favorecendo a competição por espaço e luz, o que prejudica o desempenho de crescimento e produtivo. Nessas áreas, existem cerca de 500 plantas em produção por hectare, com uma média de três cachos/planta, perfazendo cachos por hectare, que produzem 300 rasas de frutos, medida regional que corresponde a 20 litros ou 14 quilogramas de frutos. As plantas que se tornam demasiadamente altas representam riscos para a integridade física dos trabalhadores, ao proceder-se a subida para coleta de cachos. Em função disso, cerca de 100 desses açaizeiros altos são descartados e utilizados para extração de palmito, anualmente, em cada hectare (Nogueira et al, 2005). O sistema de manejo que incorpora tecnologia busca aumentar a população de açaizeiros nos espaços adequados e reduzir o excesso de plantas, onde isso ocorrer, e consiste, basicamente, na eliminação das plantas de outras espécies consideradas de baixo valor comercial. Os espaços livres surgidos são ocupados por mudas de açaizeiros, transplantadas das proximidades (germinação espontânea), e de mudas de outras espécies nativas, visando manter um padrão mínimo de biodiversidade. Com o desbaste das plantas de açaí excessivas dentro das touceiras, efetua-se a venda de aproximadamente palmitos, por hectare, no primeiro ano de manejo. Após quatro anos ou mais, tem-se um novo açaizal, no qual o número de estipes em produção será aumentado para 900, com uma produção de cachos/ha e 600 rasas de frutos. Com o descarte anual de palmeiras muito altas, obtém-se 200 palmitos, dobrando em relação ao sistema não manejado (Nogueira et al, 2005). Visando ampliar a análise relativa à tecnologia manejo de açaizais nativos, foi estabelecida análise comparativa (Quadro 1) entre o manejo de açaizais nativos e o sistema tradicional evidenciando as vantagens e desvantagens dos dois sistemas. 3

4 Quadro 1. Análise comparativa entre o Manejo de Açaizais Nativos e o Sistema Tradicional com as suas respectivas tendências e oportunidades. Sistema Tradicional Sistema Manejado Fonte: Elaboração dos autores. VANTAGENS Não necessita de investimento Não necessita de capacitação profissional adicional Não há perda de biodiversidade Demanda menos tempo de trabalho na propriedade VANTAGENS Incremento de produtividade e de renda Maior facilidade de acesso a linhas de crédito Gera maior número de empregos Valorização da propriedade Maior segurança alimentar Maior dedicação dos produtores ao trabalho Facilidade na comercialização (barganha de preço e logística) Maior produção e produtividade DESVANTAGENS Menor produtividade Torna-se obsoleto em função da tecnologia alternativa Perda de competitividade Gera menor número de empregos Subutilização do recurso natural e da propriedade Menor produção e produtividade Dificuldade de acesso a linhas de crédito DESVANTAGENS Perda de biodiversidade Necessidade de investimento 1.4. Ano de Lançamento: Ano de Início de adoção: Abrangência Nordeste Norte Centro Oeste Sudeste Sul AL AC X DF ES PR BA AM X GO MG RS CE AP X MS RJ SC MA X PA X MT SP PB RO X PE RR X PI TO RN SE 4

5 1.7. Beneficiários Agricultores familiares Pequenos proprietários de agroindústrias Médios proprietários de agroindústrias Associações Sindicatos Cooperativas 2. - IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA A avaliação dos impactos do emprego do conjunto de tecnologias representado pelo sistema de manejo de açaizais nativos, recomendado pela Embrapa Amazônia Oriental, foi realizado sob as óticas econômica, social e ambiental, utilizando-se a abordagem incremental, ao se comparar os resultados com e sem a tecnologia, ou seja, com e sem o manejo tecnificado, conforme verificado nos próximos itens. Essa avaliação buscou abranger, de forma sistêmica, o contexto da cadeia produtiva, sendo, no entanto, enfocado cada segmento individualmente, de acordo com a intensidade do impacto gerado pelo uso efetivo da tecnologia. Dessa forma, verificou-se os efeitos da tecnologia nos segmentos de insumos produtivos, de produção primária, agroindústria, transportes, comércio e serviços, especificamente para a geração de empregos ou trabalho remunerado. Nos casos das avaliações com enfoque econômico e ambiental, as análises consideraram apenas os efeitos no segmento primário. A Figura 1 apresenta a estrutura básica da cadeia produtiva de açaí, identificando os diversos segmentos e atores referenciados neste Documento. AMBIENTE ORGANIZACIONAL E INSTITUCIONAL MAPA, MMA, Governos Estaduais, Governos Municipais, EMBRAPA, Universidades, EMATERs, ANVISA, IBAMA, BNDES, BASA, SUDAM, SUFRAMA, IEPA, IDAM, ONGs, SEBRAE FORNECEDORES DE INSUMOS A G R I C U L T O R E S E X T R A T I V I S T A S AGROINDÚSTRIAS DE FRUTOS ASSOCIAÇÕES/ COOPERATIVAS INTERMEDIÁRIOS VAREJISTAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS, FÁRMACOS E COSMÉTICOS FEIRAS LIVRES MERCADO EXTERNO (Importadores, Processadores, Consumidores) Mercado Interno (Consumidore s) Figura 1. Fluxograma do funcionamento da cadeia produtiva do açaí no Brasil. Fonte: Santos et al. (2009). 5

6 Nesse contexto, o Quadro 2 apresenta os impactos econômicos, sociais e ambientais da adoção do manejo de açaizais, bem como seu nível de intensidade, nos elos da cadeia produtiva do açaí. Os níveis de impacto foram distribuídos em: impacto alto; impacto médio; impacto baixo e; impacto não evidenciado. Quadro 2. Impactos econômicos, sociais e ambientais na cadeia produtiva do açaí. Elos da cadeia Fornecedores de Insumos Extrativistas Agricultores Associações/ Cooperativas Intermediários Agroindústria de Frutos Varejistas Indústria de Alimentos, Fármacos e Cosméticos Feiras Livres Mercado Externo (importadores, processadores e consumidores) Mercado Interno (consumidores) Impactos Econômicos Sociais Ambientais Impacto alto: aumento Impacto médio: geração Impacto baixo: os da renda por vender de empregos devido ao equipamentos utilizados mais aumento das vendas não geram resíduos significativos Impacto não Impacto não Impacto não evidenciado evidenciado Impacto alto: aumento substancial da renda familiar. Impacto alto: aumento das receitas com crescimento do número de associados Impacto alto: aumento da renda Impacto alto: aumento das receitas Impacto alto: aumento da renda Impacto médio: aumento das receitas devido à maior comercialização de produtos e derivados Impacto alto: aumento na renda dos feirantes Impacto médio: aumento das receitas das exportações Impacto médio: geração de renda através da comercialização do açaí fruto e de seus produtos derivados evidenciado Impacto alto: geração de empregos na colheita e debulha e transporte do açaí Impacto médio: geração de empregos para a administração das cooperativas e associações Impacto alto: aumento do número de ocupações para intermediar a comercialização entre produtores e compradores Impacto alto: aumento da geração de empregos Impacto alto: aumento do número de empregos gerados Impacto médio: aumento do número de empregos gerados Impacto alto: aumento no número de empregos Impacto médio: geração de emprego nos segmentos exportadores, disponibilidade dos produtos derivados do fruto do açaí no mercado Impacto alto: aumento do número de empregos diretos e indiretos; aumento da segurança alimentar, disponibilidade dos produtos derivados do Impacto médio: perda de biodiversidade em razão do adensamento das áreas de várzea com plantas de açaí Impacto não evidenciado Impacto não evidenciado Impacto alto: aumento na geração de resíduos Impacto médio: aumento na geração de resíduos Impacto médio: aumento na geração de resíduos Impacto alto: aumento na geração de resíduos Impacto não evidenciado Impacto não evidenciado 6

7 Fonte: elaboração dos autores. fruto do açaí no mercado Estudos realizados pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP, 2011), sobre as cadeias de comercialização do açaí nas Regiões de Integração do Estado do Pará, revelaram que a produção de açaí dessas regiões foi de ,12 toneladas, estimadas para Dentre as regiões produtoras destaca-se a do Tocantins que produziu toneladas, o que corresponde a 53,53% do total produzido no Estado do Pará. Com relação à soma dos valores comercializados nos mercados local, regional e nacional (Tabela 1), observa-se que os maiores volumes de capital foram gerados pela região do Tocantins, que totalizou R$ ,50, seguida pela região do Marajó, com um total de R$ ,00. Essas duas regiões foram responsáveis por 94,44% do total arrecadado com a comercialização da produção do açaí em todo o Estado, que foi da ordem de R$ ,00. Tabela 1 - Valor bruto da produção de açaí nas regiões de integração do Estado do Pará (em milhões R$), estimado para Região de Integração Mercado Local Regional Nacional Total Tocantins 492,4 420,0 432, ,5 Marajó 359,0 163,5 167,9 690,4 Guamá 51,4 22,4 14,3 88,1 Baixo Amazonas 12, ,7 Caeté 8,2 4,0 4,5 16,7 Xingu 2,1 0,16 0 2,26 TOTAL Fonte: Elaboração dos autores, com base em dados constantes em IDESP (2011). Tomando como base a região do Tocantins, que é a mais representativa do Estado, e analisando os dados do IDESP (2011) em relação aos canais de comercialização, constata-se na Figura 2 que, o valor bruto de arrecadado pelos produtores foi de foi de R$ 192,9 milhões; pelo varejo rural de R$ 151,6 milhões; pela indústria de beneficiamento local de R$ 140,8 milhões e; pelo atacado local, de R$ 7,1 milhões. Totalizando uma receita de R$ 492,4 milhões nas vendas do açaí nessa importante região, que representa 37% do total gerado, sob a ótica da oferta. 7

8 Figura 2 Valor bruto da produção, em R$, pela ótica da oferta na comercialização do açaí da RI Tocantins, estado do Pará, estimado para Considerando a arrecadação estadual - R$ 420 milhões, originados da venda do açaí, que representa 31% do total gerado, tiveram destaque os setores da agroindústria (indústria de beneficiamento estadual), cujo valor bruto foi na ordem de R$ 381,9 milhões; e o setor do varejo urbano estadual, com R$ 21,2 milhões. No mercado nacional foram gerados R$ 432,3 milhões, que representa 32% do total gerado; sendo o varejo urbano nacional o principal setor responsável pelas vendas, com R$ 411 milhões. Portanto, segundo o IDESP (2011) a economia do açaí gerada a partir da Região de Integração Tocantins foi responsável por cerca de R$ 1,3 bilhão, com um produto regional atingindo diversos setores que dinamizam a economia regional, estadual e nacional. Ainda para a Região de Integração Tocantins, em levantamento de campo, identificou-se que a aquisição de mais de 70% da produção do açaí proveniente dos municípios de Abaetetuba e Igarapé Miri é feita por empresas de médio e grande porte. No município de Igarapé Miri destacam-se DAPANCOL, VALE DO AÇAI e COOPFRUT. Além dessas, outras empresas com sede em Belém, Tomé Açú e Castanhal também adquirem parte da produção, entre as quais podem ser citadas CAMTA, BONY, SÃO PEDRO, SANTA HELENA, FLY, YAMADA, BOUTHHOUSE, AÇAI DO PARÁ, PARÁ MIX, AMAZON FRUT, NO FRUTAS, BELAIAÇA E RAJA FRUTAS. Pequenas firmas localizadas nos municípios de Moju, Tailândia, Tucuruí e Marabá também compram uma parcela menor da produção de açaí de Abaetetuba e Igarapé-Miri. Uma parte das empresas anteriormente citadas, além de comercializarem a produção de açaí e derivados no mercado nacional, também exportam para os Estados Unidos, Itália, Holanda, Inglaterra, Japão e Canadá. Da produção industrial 8

9 in-natura 90% é destinada ao mercado interno e externo, ou seja, apenas 10% é comercializado no Estado do Pará (Figura 3). Figura 3. Destino da produção de açaí. Região de Integração Tocantins. Fonte: Idesp, 2010a. Para avaliação econômica, tomou-se como referência os resultados dos anos anteriores, buscando identificar as variações para 2012 em termos de rendimento, preços de produtos e de insumos, custo e área manejada. Lembrando que o impacto econômico dessa tecnologia ocorre, de forma expressiva, apenas pelo incremento de produtividade, o que foi considerado nessa avaliação. Na avaliação social, utilizou-se da ferramenta Ambitec Social para identificar os impactos da tecnologia nos aspectos qualitativos de emprego, de renda, de saúde e de gestão e administração. Na quantificação adicional de emprego, adotou-se a abordagem sistêmica e as informações de informantes-chave para estimação. O impacto sobre a geração de emprego nos diversos segmentos (insumos, produção agroextrativa, comércio, serviços e indústria) resulta do aumento da produção primária e que se propaga ao longo da cadeia. Na abordagem ambiental, utilizou-se da metodologia Ambitec para avaliar aspectos de eficiência tecnológica, de conservação e recuperação ambiental, identificando índices de impacto ambiental, de acordo com a classe de produtor avaliada. Por já existir uma base de avaliação, construída nas avaliações de anos anteriores, utilizou-se da estratégia metodológica de obter os dados e informações para 2012, a partir de informantes-chave, representados por técnicos de secretarias de agricultura, técnicos da EMATER, presidentes de associações de produtores e representantes de agroindústrias que processam açaí, com destacada experiência e conhecimento da tecnologia e dos segmentos ou da cadeia produtiva, definindo uma atualização das informações pré-existentes. 9

10 3. - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS 3.1- Avaliações dos Impactos Econômicos Os impactos econômicos, do conjunto de tecnologias representado pelo sistema de manejo, foram quantificados e analisados considerando-se o efeito do emprego da tecnologia no aumento da produtividade das áreas de extração de açaí, por ser o principal e mais expressivo efeito resultante. Os demais impactos são não existentes ou pouco expressivos. Não houve alteração significativa no comportamento dos preços do fruto de açaí entre 2009 e 2010, mas, em 2011, em razão da diminuição da quantidade de açaí fruto no período de safra, ocorreu aumento nos preços. Para 2012, os preços apresentaram comportamento ainda ascendente. Ressalta-se que foi considerado o preço médio de safra que é quando os produtores realizam a maior parte de suas vendas. Os custos adicionais da tecnologia refletem os acréscimos de despesas com a maior produção, tratos culturais e apropriam ainda, e quando pertinente, uma parte dos investimentos efetuados na etapa inicial e que são rateados ao longo dos anos de produção. O percentual de participação da Embrapa (50%) considera as ações de outras instituições, como o Museu Emílio Goeldi, na geração de pesquisa e de outras instituições governamentais, não-governamentais e empresas privadas, como a EMATER e agroindústrias que participam das etapas de treinamento e organização dos produtores. Em relação à área de adoção, foi feito ajuste, com base nos dados e informações apropriados. Tipo de Impacto: Incremento de Produtividade Tabela Aa - Ganhos Líquidos Unitários Ano Unidade de Medida (UM) Rendimento Anterior - kg/um Rendimen to Atual - kg/um Preço Unitário - R$ Custo Adiciona l R$ (A) (B) (C) (D) Ganho Unitário - R$/UM E = { ((B - A) x C) - D} 1999 Hectare ,52 600,00 128, ,53 666,12 261, ,54 794,15 123, ,58 882,23 97, , ,67 515, , ,86 977, , , , , ,70 935, , , , ,78 800, , , , , , , , , , , , , ,01 * O custo adicional foi ajustado, no período de 2000 a 2007, de acordo com a variação do salário mínimo, com base no valor do ano de Os rendimentos anterior e atual foram ajustados no período de 2004 a 2009, considerando as estatísticas de rendimento (de 2003 a 2009) da Secretaria de Agricultura do Estado do Pará (SAGRI-Pa). 10

11 Tabela Ba - Benefícios Econômicos na Região Ano Participação Embrapa - % Ganho Líquido Embrapa R$/UM Unidade de Medida (UM) Área de Adoção - UM Benefício Econômico R$ (F) G = (E x F)/100 (H) I = (G x H) ,00 Hectare , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Tipo de Impacto: Redução de Custos Tabela Ab- Ganhos Unitários de Redução de Custos Tabela Ab- Ganhos Unitários de Redução de Custos Ano Unidade de Medida UM Custos Anterior - Kg/UM (A) Tabela Bb- Benefícios Econômicos na Região Custo Atual Kg/UM (B) Economia Obtida R$/UM C=(B-A) Ano Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/kg E=(CxD) Área de Adoção: Unidade de Medida - UM Área de Adoção/UM (F) Benefício Econômico - R$ G=(ExF) % % % % % %

12 Tipo de Impacto: Expansão da Produção em Novas Áreas Tabela Ac - Ganhos Unitários de Renda Ano Unidade de Medida - UM Renda com Produto Anterior R$ (A) Tabela Bc- Benefícios Econômicos na Região Renda com Produto Atual R$ (B) Renda Adicional Obtida R$ C=(B- A) Ano Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/UM E=(CxD) Área de Expansão: Unidade de Medida - UM Área de Expansão Quant./UM (F) Benefício Econômico - R$ G=(ExF) % % % % % % 0 0 Tipo de Impacto: Agregação de Valor Tabela Ad- Ganhos Unitários de Renda por Agregação de Valor Ano Unidade de Medida - UM Renda com Produto sem Agregação - R$/UM (A) Tabela Bd - Benefícios Econômicos na Região Renda com Produto com Agregação - R$/UM (B) Renda Adicional Obtida R$ C=(B- A) Ano Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/UM E=(CxD)/100 Unidade de Medida - UM Área de Adoção/UM (F) Benefício Econômico - R$ G=(ExF) % % % % % %

13 3.2.- Análise dos Impactos Econômicos Os dados da tabela Aa revelam os ganhos líquidos unitários proporcionados pela tecnologia. Com relação ao rendimento anterior, percebe-se que desde o ano de 2009 houve uma estabilidade de produção, ficando em kg/ha de fruto. Já o rendimento atual (com a tecnologia) a partir de 2010 estabilizou em kg/ha de fruto. Nesse particular, percebe-se que a tecnologia proporcionou um incremento de 100% a partir do ano de No que tange ao preço unitário do quilo do fruto, observa-se um comportamento crescente do mesmo. O aumento do preço do açaí estimulou a utilização da tecnologia que resultou no crescimento da produção, sendo que esse fenômeno se deu em resposta às condições favoráveis de mercado. A causa desse aumento de preço foi a forte expansão da demanda em níveis nacional e internacional, provocada pela divulgação das características funcionais do açaí, especialmente por apresentar alto teor de antocianina, um reconhecido antioxidante. Por sua vez, no que diz respeito ao custo adicional da tecnologia, ajustado de conformidade com a variação do salário mínimo, com base no valor do ano de 1999, este vem apresentando comportamento ascendente, com a mão-de-obra representando o principal fator no custo de produção. O custo adicional por hectare em 2012 ficou na faixa de R$ 1.279,99. Ainda na tabela Aa, os ganhos unitários proporcionados pela tecnologia também revelaram-se crescentes ao longo dos anos, fruto da maior adoção da inovação tecnológica. No ano de 2012 os ganhos líquidos por hectare alcançaram a marca de R$ 2.752,01, o que demonstra a elevada viabilidade econômica da tecnologia. Os dados da tabela Ba revelam os benefícios econômicos na região proporcionados pelo Manejo de Açaizais. A participação da Embrapa foi estimada em 50%, em função da participação massiva de outros atores no processo de criação e de transferência da tecnologia. Com relação aos ganhos líquidos da Embrapa (calculados por meio do ganho unitário e do percentual de participação da Embrapa), no ano de 2012, eles foram de R$ 1.376,01 por hectare. Para esse mesmo ano, o benefício econômico total para a região, levando em consideração uma área de adoção de hectares, foi de R$ ,00 milhões. Esse impacto econômico no ano de 2012 pode ser considerado como um valor expressivo, considerando-se o período relativamente curto de geração da tecnologia e, ainda, o fato de ser uma atividade com base extrativa, embora a tecnologia de manejo a converta para um caráter agroextrativo, por haver plantio de enriquecimento com plantas produtivas. Por fim, é importante reiterar que esse impacto econômico se refere apenas ao setor primário ou agroextrativo, não tendo sido, ainda, apropriado os efeitos sobre os demais elos da cadeia, o que caracteriza que o impacto econômico deva ser maior que o valor aqui estimado. No que tange à área de adoção da tecnologia, o Manejo de Açaizais é uma das de maior adoção em que a Embrapa Amazônia Oriental atuou como líder na sua geração. Em uma década e meia, transcorreu o processo de concepção, geração, transferência e rápida/contínua adoção. De 1999 a 2012 houve elevado crescimento, de 560%, nessa adoção, saindo de ha para ha. Os benefícios econômicos gerados pela adoção da tecnologia foram também observados em estudo realizado no ano de 2011, na comunidade de Santana, no município de Abaetetuba, em que foi feita análise comparativa da viabilidade econômica do sistema de manejo de açaizais recomendado pela Embrapa 13

14 Amazônia Oriental e o praticado pelos produtores (Santos, Sena e Homma, 2011) mostrou resultados econômicos positivos para os dois sistemas. Os dados coletados em campo revelaram que, o sistema de manejo indicado pela pesquisa agropecuária apresentava custo total de produção maior que o praticado pelos produtores, respectivamente de R$ ,44 e R$ ,67. Contudo, a receita líquida também foi maior no sistema recomendado pela Embrapa, R$ ,66, contra R$ 7.794,33, do sistema usado pelos produtores. A remuneração da mão de obra familiar (dh) também foi superior para o sistema indicado pela Embrapa Amazônia Oriental, de R$ 116, 88, em relação ao sistema praticado pelos produtores, de R$ 70,66. Entre as conclusões desse estudo, merecem destaque: os dois sistemas de produção analisados apresentaram eficiência e viabilidade econômica; os dois sistemas de produção considerados apresentaram efeitos sociais positivos, com geração de emprego no interior das unidades familiares e fora destas e apropriação, por parte da família, de significativa parcela da renda gerada pelas atividades; a atual situação de mercado favorável à comercialização do açaí, em que os preços apresentam tendência ascendente no curto e médio prazos; no sistema de manejo praticado pelos produtores, foi observada a ocorrência de maior raleamento de outras espécies nativas e maior adensamento de açaizeiros, o que sinaliza a necessidade de serem executadas pesquisas para avaliação mais profunda dos impactos ambientais dessa ação nas áreas de várzeas Fonte de dados Tabela Número de consultas realizadas por município Produtor Produtor Patronal Municípios Estado Familiar Total Pequeno Médio Grande Comercial Abaetetuba (Ilha PA Campopema) Abaetetuba (Ilha PA Jarumã) Abaetetuba (Furo do PA gato) Abaetetuba PA (Comunidade Santana) Igarapé Miri PA Diversos PA 5 Total 40 Tendo em vista que a avaliação para o ano de 2012 foi definida a partir das avaliações de anos anteriores, acrescentando-se os dados obtidos com outros produtores, o quantitativo de consultas realizadas corresponde ao número de produtores consultados em anos anteriores, adicionado dos informantes-chave e dos produtores entrevistados em

15 4.- AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS Avaliação dos Impactos A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Social (x) sim ( ) não Tabela - Impactos sociais aspecto emprego Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Capacitação Sim Oportunidade de emprego local qualificado Sim Oferta de emprego e condição do trabalhador Sim Qualidade do emprego Sim * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial ). Na análise do aspecto emprego os indicadores apontam para impactos positivos da tecnologia em relação a esse indicador, tendo como referência o sistema tradicional de extração de açaí sem manejo da área. A transferência da tecnologia implicou na realização de treinamentos de nível básico, com participação expressiva dos agricultores (extrativistas), resultando na capacitação de vários produtores e trabalhadores rurais locais. Esses trabalhadores, melhor qualificados pelos treinamentos, passaram a ter condições de aproveitar as oportunidades adicionais de emprego que a adoção da tecnologia de manejo, por parte dos proprietários de áreas de açaizais, possibilitou gerar. Nesse contexto, verificou-se um pequeno aumento no indicador capacitação (0,40). Em relação à oportunidade de emprego local qualificado e da oferta de emprego e condição do trabalhador, também, houve um pequeno aumento da demanda de ocupação de mão-de-obra para trabalhadores com origem local e na propriedade de respectivamente 0,50 e 0,60, porém sem a necessidade de qualificação específica para realização da atividade. Com o emprego da tecnologia, a produtividade da terra é dobrada para a produção de fruto, o que não ocorre com a mão-de-obra, pela impossibilidade de mecanização no processo de coleta, exigindo, dessa forma, maior demanda de trabalhadores em relação ao sistema não manejado.em relação à qualidade de emprego, a adoção da tecnologia não trouxe alterações em relação à situação anterior, pois não necessita de uma mão-de-obra com um perfil muito diferenciado da que já vinha sendo utilizada para o desenvolvimento das atividades Tabela - Impactos sociais aspecto renda Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Geração de Renda do estabelecimento Sim Diversidade de fonte de renda Sim Valor da propriedade Sim * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) Com relação ao aspecto renda, o crescimento da produção causado pela tecnologia leva ao aumento na geração de renda nas propriedades, com a mesma área de produção, sem que a variação agregada de oferta resulte em redução nos preços, tendo em vista que a expansão da demanda tem sido maior do que a de oferta na cadeia do açaí. O aumento na rentabilidade da extração de açaí-fruto e palmito resulta, naturalmente, em maior valor das propriedades que praticam o 15

16 manejo. A variação nas fontes de renda, no entanto, quase não é afetada, por não haver a geração de novos produtos comercializáveis. O aumento na capacidade produtiva da área e, conseqüentemente, na geração de renda, influencia na valorização da propriedade. O indicador geração de renda demonstrou impacto positivo (0,80) proporcionando um aumento de renda nas propriedades, especialmente para os componentes segurança e montante. O indicador diversidade de fonte de renda também sofreu impacto positivo (0,30) em função da receita com a venda de fruto e do palmito. Por fim, o indicador valor da propriedade obteve um impacto positivo de 0,80, pelo fato de o açaí ser uma cultura perene e trazer benefícios futuros ao proprietário Tabela - Impactos sociais aspecto saúde Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Saúde ambiental e pessoal Sim Segurança e saúde ocupacional Sim Segurança alimentar Sim * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) No aspecto saúde, a tecnologia apresentada obteve leve impacto negativo nos aspectos segurança e saúde ocupacional (-0,20), pois demanda mais tempo de trabalho na várzea para o manejo do sistema, aumentando a exposição dos trabalhadores ao ambiente geralmente muito úmido desse ecossistema, o que intensifica os riscos de contrair doenças e de ser atingido por animais peçonhentos. Os indicadores segurança e saúde ocupacional mantiveram-se inalterados (0,00) Por outro lado, a tecnologia tem ligeiro impacto positivo na segurança alimentar, pois o aumento de produção significa maior disponibilidade para consumo familiar, por ser o açaí um dos componentes básicos da dieta das famílias de extrativistas, considerando-se que parte dessa produção é comercializada, visando à geração de renda monetária usada na aquisição de outros produtos e serviços necessários às famílias Tabela - Impactos sociais aspecto gestão e administração Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Dedicação e perfil do responsável Sim Condição de comercialização Sim Reciclagem de resíduos Sim Relacionamento institucional Sim *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) No aspecto gestão e administração, o manejo estabelecido pela tecnologia requer maior dedicação do responsável, resultando em impacto positivo para esse indicador (0,60). O aumento significativo da produção com a tecnologia tende a ter impacto positivo nas condições de comercialização (0,25), por aumentar a quantidade comercializada, o que pode resultar em maior poder de barganha, em termos de negociação de preços e outras condições de venda, ao produtor. O impacto na reciclagem não é alto (0,20), pois não se altera muito o aproveitamento dos resíduos em relação à condição anterior. No entanto, os produtores de açaí aproveitam a madeira para a construção de barracos, abrigo para 16

17 animais e cercas; o cacho para vassouras rústicas, a semente para adubo orgânico e as folhas para cobertura de casas, depósitos e outras dependências. A tecnologia tem impacto positivo sobre o relacionamento institucional (0,40) devido ao estreitamento das relações entre agricultores e a Embrapa, além de órgãos de assistência técnica e organizações não-governamentais Análise dos Resultados: Índice de Impacto Social Tipo 1 Tipo 2 Geral O índice de impacto social geral foi de 1,16 (numa escala que vai de -15 a +15). Os índices de impacto social para os tipos 1 e 2 indicam que a tecnologia, representada pelo sistema de manejo de açaizais, apresenta benefícios sociais adicionais em relação ao sistema tradicional, com valores positivos. Isso se deve ao efeito do aumento da produção, que se reflete na maior geração de renda e oportunidade de emprego aos familiares e aos trabalhadores locais. A participação desses trabalhadores em treinamentos sobre a aplicação da tecnologia traz um certo avanço na qualificação da mão-de-obra, o que permite remuneração adicional, pela diferenciação desses trabalhadores. Verifica-se, ainda, expectativa de melhoria da gestão da atividade pelos produtores, devido aos treinamentos de que participam e o aumento na produção e na renda que possibilitam maior dedicação à atividade. O índice tipo 1 (produtor familiar) obteve 1,10 pontos e foi ligeiramente inferior ao índice tipo 2 (produtor patronal) que obteve 1,22. O índice um pouco maior para produtores empresariais (Tipo 2) se deve a maior capacidade de geração de emprego e pela maior possibilidade de obter ganhos na comercialização com o uso de poder de barganha, devido ao maior volume de produção. Os indicadores mostram, como desvantagem, um pequeno decréscimo no aspecto de saúde pelo maior tempo de trabalho e, conseqüente, maior exposição ao ambiente úmido de várzeas. Com relação às evidencias empíricas dos impactos sociais, observou-se que tanto os produtores patronais quanto os trabalhadores, procuram regularmente alguma forma de capacitação para se aprimorarem na técnica do manejo (isso influi também no relacionamento institucional, pois geralmente as instituições públicas participam desse processo). Produtores com conhecimento sobre as técnicas de manejo tendem a receber maior retorno dos investimentos realizados na propriedade. A geração de renda no estabelecimento é claramente notada, pois a grande maioria dos produtores já possui o próprio veículo automotor (rabetas, barcos e lanchas), telefone celular, televisão por assinatura, microondas e outros equipamentos que demonstram acumulação de riqueza. Verificou-se também maior investimento, por parte dos produtores, na educação dos filhos, em razão da melhoria de seu nível de renda. Essas mudanças, resposta unânime dos entrevistados, só foram possíveis graças ao rendimento auferido com a expansão de áreas manejadas com o açaí. No que tange à valoração da propriedade, verificou-se 17

18 que uma propriedade manejada possui um valor muito maior do que uma não manejada. A condição de comercialização é outro fator que merece destaque. Os produtores começaram a exigir dos órgãos públicos competentes, melhorias na infraestrutura portuária e rodoviária da região. Eles também começam a se organizar em cooperativas, sindicatos e etc. para aumentar o volume comercializado e consequentemente conseguir melhores preços e condições de pagamento. Por fim, ficou evidente que o manejo de açaizais colaborou na redução nas desigualdades e vulnerabilidades sociais Impactos sobre o Emprego Número de empregos gerados ao longo da cadeia: A metodologia para o cálculo do número de empregos gerados ao longo da cadeia levou em consideração a relação de emprego por hectare manejado (7 hectares equivalem a um novo emprego, ou seja, cada hectare gera 0,88 emprego) e a área de doção da tecnologia que no ano de 2012 ficou em hectares. Portanto a multiplicação da relação de emprego por hectare (0,88) pela área de adoção (56.000) revela o número total de empregos gerados ao longo da cadeia (49.280). Usando-se a mesma metodologia de cálculo para o ano de 2011 (54.000*0,88) tem-se o valor de empregos. A estimativa do incremento anual de empregos é realizada pela subtração do número de empregos gerados em 2012 com os de 2011, ou seja, menos é igual ao incremento anual de empregos adicionais. Estima-se que a cada sete hectares manejados resulte em um emprego adicional no segmento extrativo, mesmo considerando a sazonalidade da produção. No segmento de batedores de açaí, mini-indústrias artesanais que processam açaí na Amazônia, a produção adicional de quatro hectares tem potencial de criar um emprego a mais. Para esses dois segmentos, que são os que mais geram ocupação econômica, o manejo de 56 mil hectares de açaizais em 2012 resultou em aproximadamente empregos adicionais ao longo da cadeia (com e sem a tecnologia - manejo), sendo gerados 880 empregos adicionais no referido ano em decorrência direta da tecnologia. Informações coletadas durante pesquisa de campo revelaram que, nos municípios de Igarapé Miri e Abaetetuba, a necessidade de mão-de-obra na safra do açaí (julho a dezembro) é muito grande, mais que o dobro da necessidade da entressafra. Os produtores desses municípios, após implantarem o manejo, precisam contratar mais trabalhadores para conseguir realizar a colheita. Estima-se que a cada 10 ha de açaí manejado são necessários dois novos trabalhadores para atender o crescimento da demanda, de acordo com os entrevistados. Segundo pesquisa do IDESP (2010b), a mão-de-obra ocupada na produção e coleta de açaí na Região de Integração Guamá era basicamente familiar, em média cinco ocupações por unidade produtiva, mas com possibilidade de crescimento, podendo chegar a até 20 ocupações, na época da safra. Para a Região de Integração Baixo Amazonas, os trabalhadores ocupados na produção e coleta de açaí eram também, em sua quase totalidade, formados por membros da família dos proprietários da unidade produtiva. O número de ocupações 18

19 variava de uma a cinco pessoas, sendo que, no momento da safra, havia a contratação de um ou dois trabalhadores. (IDESP, 2011). Na Região de Integração Tocantins, as atividades relacionadas à produção de açaí também era predominantemente familiar, com a geração de cinco ocupações em média (IDESP, 2010a) Fonte de dados Tabela Número de consultas realizadas por município Produtor Produtor Patronal Municípios Estado Familiar Total Pequeno Médio Grande Comercial Abaetetuba (Ilha PA Campopema) Abaetetuba (Ilha PA Jarumã) Abaetetuba (Furo do PA gato) Abaetetuba PA (Comunidade Santana) Igarapé-Miri PA Diversos PA 5 Total 40 Tendo em vista que a avaliação para o ano de 2012 foi definida a partir das avaliações de anos anteriores, acrescentando-se os dados obtidos com outros produtores, o quantitativo de consultas realizadas corresponde ao número de produtores consultados em anos anteriores, adicionado dos informantes-chave e dos produtores entrevistados em AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Avaliação dos impactos ambientais A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC (X ) sim ( ) não Alcance da Tecnologia Como descrito em item anterior, o aumento de preços do açaí fruto, como resposta a relação oferta-demanda, e a forte atuação do Banco da Amazônia, após a criação do Programa Prodex (apoio ao extrativismo) resultaram na forte expansão do manejo em áreas de açaizais nativos de várzeas no Estado do Pará (assim como do Amapá), ao longo das décadas de 1990 e Estima-se que entre 80% e 90 % das áreas de açaizais de várzeas estejam sendo conduzidas com a prática de manejo tecnificado. Essas várzeas se localizam no estuário dos rios que desembocam no Oceano Atlântico. 19

20 Eficiência Tecnológica Tabela Eficiência Tecnológica Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Uso de agroquímicos/insumos químicos e ou Não materiais Uso de energia Não Uso de recursos naturais Sim Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial O emprego dessa técnica de manejo não utiliza insumos modernos, como adubos e fertilizantes, devido à deposição de nutrientes pelas águas barrentas dos rios, mantendo a alta fertilidade dos solos de várzeas, e pela ausência, ainda, de agentes bióticos que se caracterizem como pragas aos açaizais. Não se faz necessária a utilização de recursos energéticos adicionais pela adoção da tecnologia, da mesma forma, não é preciso empregar novos recursos naturais tendo em vista que a prática de manejo é utilizada em áreas tradicionalmente exploradas. Essas situações valem para ambos os sistemas (manejado e tradicional). A exploração de recursos como solos, e floresta nativa (açaizais) ocorre, mas de forma semelhante nos dois tipos de sistema Conservação Ambiental Tabela Conservação Ambiental para AMBITEC Agro Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Atmosfera Não Capacidade produtiva do solo Sim Água Sim Biodiversidade Sim *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) Tanto o sistema tradicional como o sistema proposto não resultam em emissão de gases de efeito estufa, por não necessitarem de realização de queima de materiais ou outra forma de emissão. De maneira semelhante, ambos não representam riscos à capacidade produtiva dos solos, devido à reposição natural de sedimentos ricos em nutrientes pelos rios barrentos e por não preconizarem a retirada de espécies nativas protetoras da ação erosiva dos movimentos das águas fluviais ou outras formas de erosão. Apesar de o sistema de manejo de açaizais nativos ter como pressuposto básico o estabelecimento de uma floresta de várzea diversificada, que possa propiciar aos produtores ribeirinhos, maior rentabilidade na exploração dos açaizais nativos, ocorre a retirada de indivíduos, o que resulta na redução do total de espécies no stand final. Dessa forma, o resultado negativo sobre a biodiversidade está presente, como efeito dos tratos culturais de desbaste de plantas de menor interesse econômico e enriquecimento com açaizeiros. Convém ressaltar, que existe o risco de essas práticas de desbaste e de enriquecimento serem efetuadas de forma mais intensa que o recomendado, o que prejudicaria mais fortemente a biodiversidade da área, podendo, ainda, reduzir a proteção do solo contra efeitos erosivos das águas. 20

21 Recuperação Ambiental Tabela Recuperação Ambiental Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Recuperação Ambiental Não * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial Quando comparado ao sistema tradicional, o sistema de manejo de açaizais, em razão de privilegiar a seleção de espécies nativas e por não provocar grandes mudanças no ambiente florestal, não apresenta diferença relevante em termos de impacto ambiental Qualidade do Produto Tabela Qualidade do Produto Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (*) Geral Qualidade do produto Não *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial Capital Social Tabela Capital Social Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Capital Social Não *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial Índice de Impacto Ambiental Tipo 1 Tipo 2 Geral Os índices de impacto ambiental definidos indicam que o sistema de manejo de açaizais apresenta desempenho ambiental ligeiramente negativo em relação ao sistema tradicional. Isso se deve ao efeito dos tratos culturais de desbaste de plantas de menor interesse econômico e enriquecimento com açaizeiros. Não se verifica diferença entre os sistemas de agricultura familiar e empresarial, devido à semelhança entre os sistemas de manejo para essas duas categorias de produtores. O índice final ficou negativo de -0,04 pontos (em uma escala que vai de -15 a +15). O aspecto que influenciou para que esse índice fosse negativo foi a biodiversidade (com média geral de -0,30). Essa pequena disfunção é um alerta para as instituições de pesquisa e órgãos públicos no sentido de melhorar as ações de assistência e acompanhamento dos açaizais manejados para que não ocorra a 21

22 retirada indiscriminada de indivíduos além do recomendado/necessário. Essa ações deverão se concentrar na conscientização ambiental e gestão dos recursos naturais existentes. Com relação às evidencias empíricas, percebeu-se, por ocasião de visitas em áreas de produção nos municípios de Igarapé-Miri e Abaetetuba, a existência de dois sistemas de manejo distintos para a prática de exploração de açaizais nativos. No primeiro, observado em áreas tradicionais de exploração, segue-se o que preconiza a pesquisa, onde o arranjo espacial das plantas é ordenado e o padrão de biodiversidade do ecossistema é mantido. No segundo, observado em áreas mais recentes de exploração, observam-se cultivos mais intensivos, predominando fortemente plantas de açaizeiros e eliminação quase que total de outras espécies, o que segundo informações de técnicos e produtores, já vem afetando o equilíbrio das áreas, com reflexos na qualidade dos frutos e na produtividade das plantas naqueles locais Fonte de dados Tabela Número de consultas realizadas por município Produtor Produtor Patronal Municípios Estado Familiar Total Pequeno Médio Grande Comercial Abaetetuba (Ilha PA Campopema) Abaetetuba (Ilha PA Jarumã) Abaetetuba (Furo do PA gato) Abaetetuba PA (Comunidade Santana) Igarapé-Miri PA Diversos PA 5 Total 40 Tendo em vista que a avaliação para o ano de 2012 foi definida a partir das avaliações de anos anteriores, acrescentando-se os dados obtidos com outros produtores, o quantitativo de consultas realizadas corresponde ao número de produtores consultados em anos anteriores, adicionado dos informantes-chave e dos produtores entrevistados em

23 6.- AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E POLÍTICO-INSTITUCIONAL Impactos sobre o Conhecimento Tabela Impacto sobre o Conhecimento Indicadores Se aplica (Sim/Não) Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Nível de geração de novos conhecimentos Grau de inovação das novas técnicas e métodos gerados Nível de intercâmbio de conhecimento Diversidade dos conhecimentos aprendidos Patentes protegidas Artigos técnico-científicos publicados em periódicos indexados Teses desenvolvidas a partir da tecnologia Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais Impactos sobre Capacitação Tabela Impacto sobre Capacitação Indicadores Se aplica (Sim/Não) Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Capacidade de se relacionar com o ambiente externo Capacidade de formar redes e de estabelecer parcerias Capacidade de compartilhar equipamentos e instalações Capacidade de socializar o conhecimento gerado Capacidade de trocar informações e dados codificados Capacitação da equipe técnica Capacitação de pessoas externas Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais. 23

24 Impactos Político-Institucional Tabela Impacto Político-Institucional Indicadores Se aplica (Sim/Não) Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Mudanças organizacionais e no marco institucional Mudanças na orientação de políticas públicas Relações de cooperação público-privada Melhora da imagem da instituição Capacidade de captar recursos Multifuncionalidade e interdisciplinaridade das equipes Adoção de novos métodos de gestão e de qualidade Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais Análise Agregada dos Impactos sobre o Conhecimento, Capacitação e Político-institucionais Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais Fonte de Dados - Não se aplica 7.- AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS GERADOS Os dados da tabela 7.1 revelam os resultados integrados dos impactos gerados. Os resultados conjugados das avaliações demonstram que a inovação tecnológica, representada pelo sistema de manejo tecnificado de açaizais nativos, apresenta diferentes desempenhos conforme a abordagem. Do ponto de vista econômico, o resultado positivo foi muito expressivo, apresentando benefício de R$ 77 milhões, no ano de 2012, sendo que esse efeito se refere apenas ao segmento primário ou agroextrativo, não sendo apropriado os reflexos sobre os demais elos da cadeia. O ganho unitário por hectare ficou em torno de R$ 2.752,01, o que demonstra o excelente retorno econômico da tecnologia. Por sua vez, a área de adoção é de hectares. Segundo a SAGRI (2011) a área com açaí em 2010 era de ha, ou seja, 77,13% da área plantada de açaí no estado do Pará utilizava a técnica do manejo de açaizais. 24

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