AUDITORIA INTEGRADA DE ACOMPANHAMENTO NA OPERAÇÃO CARRO PIPA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AUDITORIA INTEGRADA DE ACOMPANHAMENTO NA OPERAÇÃO CARRO PIPA"

Transcrição

1 RELATÓRIO DE AUDITORIA N SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL - SEDEC/MI - AUDITORIA INTEGRADA DE ACOMPANHAMENTO NA OPERAÇÃO CARRO PIPA Julho/2014

2

3 abril/2014 AUDITORIA INTEGRADA na OPERAÇÃO CARRO-PIPA RESUMOS DOS FATOS ENCONTRADOS Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno RELATÓRIO DE AÇÃO DE CONTROLE Nº PROGRAMA/AÇÃO DE GOVERNO 2040 Gestão de Riscos e Resposta a Desastres/ 22BO Ações de Defesa Civil RAZÕES PARA REALIZAÇÃO DA AÇÃO Tendo em vista os fatos veiculados, em 1º/12/2013 no programa Fantástico, da rede de televisão Rede Globo, em que foi exibida reportagem por meio da qual foram feitas denúncias relacionadas aos programas de combate à seca na região Nordeste, com repercussão nacional. Assim, os trabalhos foram realizados na sede do Centro de Controle Interno do Exército CCIEx, em Brasília/DF, no período de 20/01/2014 a 28/02/2014, com a participação de integrantes do CCIEx, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao serviço público federal, objetivando o acompanhamento preventivo dos atos e fatos de gestão, ocorridos no período de abrangência do trabalho, qual seja, 01/01/2013 a 31/12/2013, quanto a: 1. Planejamento, execução e controle da operação; 2. Força de trabalho empregada; 3. Critérios de seleção de pipeiros; 4. Sistema GCDA; 5. Ações de fiscalização do exército; 6. Pagamento dos pipeiros; 7. Aferição dos resultados e avaliação de desempenho; 8. Denúncias veiculadas em mídia nacional; 9. Prestação de contas. VALOR AUDITADO (pagamentos em 2013) R$ ,68 UNIDADE AUDITADA Comando do Exército Ministério da Defesa (MD) UNIDADE EXECUTORA Coordenação-Geral de Auditoria da Área de Integração Nacional, em conjunto com o Centro de Controle Interno do Exército - CCIEx Auditoria Integrada, Processo CGU nº / Os exames realizados demonstram que o Exército tem realizado a Operação Carro-Pipa de forma satisfatória. Entretanto, foram verificadas discrepâncias de desempenho entre as Organizações Militares, que apontam a possibilidade de melhorias em sua atuação. A seguir, é apresentado resumo das principais análises. Da forma de contratação dos pipeiros O Exército tem tomado providências para a alteração da forma de contratação de pipeiros para seleção por Credenciamento, em sintonia, com posições do TCU e AGU, restando, ainda, 8 (oito) Organizações Militares aderirem. Das OME que estão operando nessa modalidade, ao se analisar os procedimentos que estão sendo utilizados pelo Exército, nos editais publicados, verifica-se o atendimento às orientações emanadas pelos órgãos citados. Do sistema Quanto a alimentação do sistema, foi constatado que, em geral, o nível de inserção tem boa aderência, considerando que 77,8% das OME tiveram divergência de até 5%. Por outro lado precisão razoável só foi observada em apenas 29,6% dos casos, afetando a confiabilidade das informações do sistema, com destaque para a 7º G A C RO que alcançou alto nível de precisão na inserção de dados no sistema. A despeito dos problemas apresentados, em especial pela sua utilização apenas pela intranet, da necessidade de melhorias, e inconsistências encontradas, atualmente, o sistema opera satisfatoriamente na linguagem e banco de dados atuais. O sistema foi um avanço, considerando o volume de dados que são trabalhados na Operação Pipa, que obriga o emprego de um sistema de informação para o seu gerenciamento, já que ficaria inviável a produção de informação por meio de técnicas manuais ou mesmo com o uso de planilhas eletrônicas. As informações produzidas nas OME devem, obrigatoriamente, serem repassadas ao escalão superior para acompanhamento e o GCDA contribui para realização deste trabalho. Os relatórios gerenciais gerados no GCDA oferecem visão objetiva e consolidada de todos os dados por OME ou Estado, de forma on-line ao escalão superior. Quanto ao lançamento de informações da Operação Pipa pelas OME, algumas destas não conseguem cumprir, no prazo estabelecido, o lançamento dos dados da produção de pipeiros, em geral, devido ao grande volume de informações geradas pelo número excessivo de municípios atendidos e do efetivo disponível na OME para realizar este trabalho. Tais atrasos, por vezes, geram dados incompletos que prejudicam a totalidade da consolidação dos dados da operação, tornando as informações não confiáveis. A oportunidade de integração do GCDA com o sistema GPIPABRASIL visa buscar, além da atualização dos dados básicos (mananciais, pontos de abastecimento, motoristas e veículos), a otimização do lançamento dos dados da produção do pipeiro no GCDA, pois os dados relativos a confirmação do serviço executado pelo pipeiro serão registrados no sistema GPIPABRASIL por meio da leitura do cartão do beneficiário e do pipeiro no módulo embarcado para rastreamento instalado no carro-pipa. Desta forma, os dados da entrega registrados no GPIPABRASIL serão importados no GCDA, não necessitando mais o lançamento dos tickets pelas OME. Vale salientar que a operacionalização do sistema GPIPABRASIL não só vai reduzir o trabalho de lançamento dos dados da distribuição de água no GCDA, resolvendo a questão do atraso na atualização dos dados levantados anteriormente, como também, evitará a distribuição dos tickets nos pontos de abastecimento e sua conferência pelas OME, pois os mesmos não serão mais necessários. E, ainda, reduzirá o efetivo empregado na fiscalização da Operação Pipa. De qualquer forma, conclui-se que o GCDA, por si só, ainda, não atende a toda a necessidade da OCP e não integra as informações de uma maneira gerencial que permita a exclusão de outras formas de controle. Do desempenho das fiscalizações das OME Quanto ao desempenho das OME, foi verificada elevada variabilidade das mesmas nas fiscalizações realizadas em Destaca-se a efetividade da atuação da 19º BC, que realizou 262 fiscalizações, em 63 municípios, registrando 63 ocorrências, sendo que, destas, 13 foram resolvidas, 33 viraram notificação e 17 resultaram em rescisão contratual. Ainda, foi observada falta de padronização dos relatórios de fiscalização das OME. Na pontuação empregada para avaliar o conteúdo, verificou-se que há espaço para relevantes melhorias. Do desempenho da operação na entrega de água Ao se avaliar o volume de distribuição de água por pessoa-mês, verificou-se que há tendência de concentração do coeficiente ao redor de 0,60, que significa que a operação está atingindo seus

4 resultados, entretanto há dispersão na atuação das OMEs que aponta a extremos de valores altos e baixos. Tal situação demonstrada indica a possibilidade, a ser investigada, da existência de deficiências de entrega de água nessas regiões, bem como, no outro extremo, desperdício de água ou a utilização para outros fins que não os estabelecidos para o programa. Quanto às pesquisas de opinião, de uma forma geral, em que pese a formulação das questões terem variado, podem-se observar três grandes tópicos abordados: qualidade da água distribuída, regularidade no abastecimento e quantidade de água distribuída. Ao se consolidar os dados das pesquisas, conclui-se que a pesquisa de opinião da população foi favorável à atuação do exército e efetividade da Operação- Pipa, nos quesitos citados, havendo apenas alguns casos pontuais de problemas. Já quanto a metodologia empregada nas pesquisas, foram verificadas divergências dos enunciados das questões e da forma de consolidação das pesquisas que resultou não se alcançar todo o benefício advindo desse levantamento. Da situação dos controles internos Foram observadas fragilidades nos controles internos nos processos de pagamentos dos pipeiros, com diferenças relevantes entre os documentos de comprovação encaminhados. Deve-se destacar o 4º Batalhão de Comunicações que apresentou controles satisfatórios. Ainda, na análise dos processos de pagamento de pipeiros, constatou-se a criação de controles diferentes da distribuição de Tickets, que não proporcionam o mesmo nível de segurança, quanto à existência de manipulações que a troca física do tíquete evita, para o apontador atestar a entrega da água distribuída pelo pipeiro na sua localidade. Além disso, foram constatadas impropriedades pontuais, como o valor pago a maior por aumento de tanque sem comprovação Quanto ao Relatório de Prestação de Contas, o mesmo está em conformidade com a Portaria Interministerial nº 01/MI/MD. Entretanto, o demonstrativo trimestral relativo ao exercício de 2013 apresentou algumas inconformidades. Da diversidade de desempenho geral das OME Após consolidar os dados de desempenho apresentados em todos os assuntos em planilha única, é possível verificar, de forma ampla, a elevada diversidade de atuação entre as OME. Como exemplo de boas práticas, cita-se o 19º BC, que obteve a qualidade dos controles internos acima da média (3ª lugar), divergência de preenchimento do GCDA de apenas 0,07%, elevado números de ocorrências (63) para 262 trabalhos de fiscalização, a melhor pontuação na qualidade de seus relatórios de fiscalização, bem como obteve adequado índice de distribuição de água no valor de 0,61. No outro extremo, menciona-se o 59º BIMTZ, que obteve a qualidade dos controles internos abaixo da média (24º lugar), divergência de preenchimento do GCDA de 52,06%, somente uma ocorrência em suas 96 fiscalizações, além de baixa qualidade de seus relatórios de fiscalização (21º em 23). Ocorre que, em que pese haver sistema de informação, bem como normas e diretrizes do Exército para OCP, ainda não são suficientes para garantir padronização de procedimentos e nivelamento do desempenho de suas organizações militares. Das Denúncias Em 1º/12/2013 o programa Fantástico, da rede de televisão Rede Globo, exibiu reportagem por meio da qual foram feitas várias denúncias relacionadas aos programas de combate à seca na região Nordeste, com repercussão nacional. Em função disso, foram solicitadas as providências tomadas pelo exército na apuração dos fatos. Quanto à utilização de tanques de combustível para transporte de água, o pipeiro que aparece na matéria do Fantástico, apresentou Alvará de Licença Sanitária emitido pela Vigilância Sanitária de Alagoas, tendo sido descredenciado. Ainda, o CMNE determinou aos comandantes das 6ª, 7ª e 10ª Regiões Militares que realizassem gestões junto aos Governos Estaduais, com o propósito de solicitar que as Vigilâncias Sanitárias fizessem, em parceria com as OME, a vistoria de todos os tanques dos caminhões-pipa atualmente contratados pelo Programa. Além disso, determinou que tal medida fosse adotada por ocasião dos novos credenciamentos de pipeiros. Quanto ao descumprimento do roteiro de entrega de água por pipeiro, por determinação do Comandante Militar do Nordeste, o Comandante da OME instaurou uma sindicância para apuração dos fatos, que teve seu prazo prorrogado. Quanto à epidemia de diarreia em Alagoas, sindicância demonstrou que as mortes ocorridas no estado de Alagoas foram em locais diversos àqueles beneficiados com o programa de distribuição de água pelo Exército. Ainda, verificou-se que no município de Palmeira dos Índios, que foi um dos mais afetados pelo surto, toda água distribuída pelo programa nessa localidade é tratada e fornecida pela Companhia de Água e Saneamento de Alagoas (CASAL). Quanto ao servidor do exército contratado como pipeiro, foi instaurada uma sindicância para apuração dos fatos, cujo processo ainda encontra-se em andamento, com seu prazo de conclusão prorrogado.

5 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO Unidade Auditada: SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL - SEDEC Município - UF: Brasília - DF Relatório nº: UCI Executora: SFC/DIINT - Coordenação-Geral de Auditoria da Área de Integração Nacional RELATÓRIO DE AUDITORIA Senhor Coordenador-Geral, Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço nº , apresentamos os resultados dos exames realizados, em função da Auditoria Integrada de Acompanhamento na Operação Carro-Pipa, no período de 06/01/2014 a 28/02/2014. I ESCOPO DO TRABALHO Os trabalhos foram realizados na sede do Centro de Controle Interno do Exército CCIEx, em Brasília/DF, no período de 20/01/2014 a 28/02/2014, com a participação de integrantes do CCIEx, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao serviço público federal, objetivando o acompanhamento preventivo dos atos e fatos de gestão ocorridos no período de abrangência do trabalho, qual seja, 01/01/2013 a 31/12/2013. Nenhuma restrição foi imposta aos nossos exames, realizados por amostragem, sobre as áreas: 1. Planejamento, execução e controle da operação; 2. Força de trabalho empregada; 3. Critérios de seleção de pipeiros; 4. Sistema GCDA; 5. Ações de fiscalização do exército; 6. Pagamento dos pipeiros; 7. Aferição dos resultados e avaliação de desempenho; 8. Denúncias veiculadas em mídia nacional; 9. Prestação de contas. 1

6 II RESULTADO DOS EXAMES 1 GESTÃO DO SUPRIMENTO DE BENS/SERVIÇOS 1.1 CONVÊNIOS DE OBRAS, SERVIÇOS E DE SUPRIMENTO AVALIAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS INFORMAÇÃO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO - CONTEXTO NORMATIVO Fato Com o intuito de contextualizar a aderência da Operação Carro-Pipa (OCP) no que tange ao Princípio da Legalidade, segue abaixo o arcabouço normativo apontado como suporte para essa Operação: a. Constituição Federal (...) Art As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 1º - Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas. b. Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999 (...) Art. 16. Cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, integra as referidas ações de caráter geral a participação em campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social. c. Lei nº , de 6 de janeiro de 2003 Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Programa Permanente de Combate à Seca PROSECA, com os seguintes objetivos: I realização de estudo detalhado de todas as disponibilidades hídricas locais do Semi-árido do Nordeste; II identificação de alternativas de complementação da demanda hídrica do Semi-árido do Nordeste; III implementação de ações imediatas destinadas à eliminação do déficit hídrico do Semi-árido setentrional do Nordeste; IV implementação de projeto permanente de utilização otimizada e sustentada dos recursos hídricos locais do Semi-árido do Nordeste; d. Decreto nº 7.257, de 4 de agosto de

7 Art. 1º O Poder Executivo federal apoiará, de forma complementar, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública, provocados por desastres. Art. 2º Para os efeitos deste Decreto, considera-se: (...) II - desastre: resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais ou ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais; (...) Art. 7º O reconhecimento da situação de emergência ou do estado de calamidade pública pelo Poder Executivo Federal se dará mediante requerimento do Poder Executivo do Estado, do Distrito Federal ou do Município afetado pelo desastre. 1º O requerimento previsto no caput deverá ser realizado diretamente ao Ministério da Integração Nacional, no prazo máximo de dez dias após a ocorrência do desastre, devendo ser instruído com ato do respectivo ente federado que decretou a situação de emergência ou o estado de calamidade pública (...) (...) 2º Após avaliação das informações apresentadas no requerimento a que se refere o 1o e demais informações disponíveis no SINDEC, o Ministro de Estado da Integração Nacional reconhecerá, por meio de Portaria, a situação de emergência ou estado de calamidade, desde que a situação o justifique e que tenham sido cumpridos os requisitos estabelecidos na Medida Provisória nº 494, de 2010, e neste Decreto. e. Portaria Interministerial nº1/mi/md, de 25 de julho de 2012 Art. 1º Fica estabelecida mútua cooperação técnica e financeira entre os Ministérios da Integração Nacional e da Defesa para a realização de ações complementares de apoio às atividades de distribuição emergencial de água potável, prioritariamente às populações rurais atingidas por estiagem e seca na região do semiárido nordestino e região norte dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, sendo denominada Operação Carro-Pipa. (...) Art. 5º São atribuições do Ministério da Integração Nacional, por intermédio da Sedec: I - estabelecer diretrizes gerais para o funcionamento da Operação; II - avaliar e aprovar o Plano de Trabalho e o Termo de Referência apresentados pelo Comando do Exército, efetuando, por meio de Termo de Cooperação, a transferência ao Comando do Exército dos recursos financeiros previstos para a execução desta Portaria Interministerial, na forma estabelecida no cronograma de desembolso; III - indicar ao Comando do Exército os Municípios em condições de ser incluídos na OCP; IV - informar aos Governos Estaduais os Municípios que deverão ter sua necessidade de água potável atendida por estas Unidades da Federação, devido à limitação da capacidade operacional do Comando do Exército; V - suspender e excluir Municípios da Operação, informando ao Comando do Exército, para as providências decorrentes; VI - prestar informações aos interessados; VII - apurar denúncias de irregularidades; 3

8 VIII - supervisionar as ações da Operação; IX - manter cadastro atualizado dos Municípios inclusos, suspensos e excluídos; X - avaliar a efetividade da Operação; XI - analisar as prestações de contas da execução física do objeto; XII - exercer, em conjunto com o Comando do Exército, a atividade normativa, o controle e a fiscalização sobre a execução desta Portaria Interministerial. Art. 6º São atribuições do Ministério da Defesa, por intermédio do Comando do Exército: I - receber da Sedec as indicações de Municípios, avaliar as possibilidades de atendimento e informar àquela Secretaria quais Municípios serão atendidos pelo Comando do Exército; II - realizar o planejamento para a distribuição emergencial de água potável aos Municípios indicados pela Sedec; III - manter cadastro atualizado dos Municípios que deverão ser incluídos, suspensos e excluídos; IV - prestar contas à Sedec dos recursos utilizados; V - disponibilizar o acesso aos Sistemas de Gestão e Controle da Operação e bancos de dados da Operação à Sedec, por meio da rede mundial de computadores (Internet); VI - operar e manter atualizado o Programa de Gestão e Controle de Distribuição de Água (GCDA), permitindo o acesso de qualquer órgão, via rede mundial de computadores (Internet), para fins de acompanhamento e emissão de relatórios gerenciais em tempo real; VII - realizar vistoria e fiscalização das condições dos carros-pipa contratados, da quantidade de água distribuída, das distâncias percorridas e da execução dos Planos de Trabalho dos pipeiros; VIII - adquirir equipamentos, softwares e materiais necessários à realização da Operação, devidamente especificados no Plano de Trabalho aprovado, com recursos descentralizados pela Sedec; IX - manter cadastro atualizado dos mananciais, do quantitativo de pessoas atendidas por localidade e dos locais para o abastecimento; X - contratar pipeiros e outros serviços terceirizados de mão de obra, necessários para a Operação, com recursos descentralizados pela Sedec; XI - elaborar relatórios e Planos de Trabalho; XII - apurar denúncias de irregularidades; XIII - manter e capacitar recursos humanos necessários à execução das ações da Operação; XIV - emitir parecer sobre inclusão, suspensão e exclusão de Municípios, quando solicitado pela Sedec; XV - informar à Sedec a existência de irregularidades e de quaisquer eventos que dificultem ou interrompam o curso normal da execução da Operação; XVI - fornecer à Sedec informações referentes à Operação; XVII - monitorar e fiscalizar o rastreamento dos carros-pipa por meio de GPS e enviar os dados ao MI, conforme especificações definidas pela Sedec. Ressalta-se, ainda, que o Exército editou a Diretriz de Planejamento de Ações Subsidiárias nº 1, de 24 de março de Essa legislação visa a orientar o Comando Militar do Nordeste (CMNE) no planejamento e na execução das atividades ligadas à distribuição emergencial de água potável no semiárido brasileiro. 4

9 #/Fato# Desta feita, o CMNE elaborou a Ordem de Serviço nº 1, de 20 de janeiro de Tal instrumento legal tem como objetivo principal padronizar os procedimentos a serem adotados, em todas as fases da Operação, por todos os Comandos subordinados ao CMNE e pelas OMEs (Organizações Militares Executoras) INFORMAÇÃO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO - ETAPAS DE PLANEJAMENTO Fato A Operação Carro-Pipa (OCP) é uma das ações do Programa Emergencial de Distribuição de Água, e consiste na distribuição de água potável pelo Exército Brasileiro às populações atingidas pela estiagem e seca na região do semiárido nordestino e região norte dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. Por meio da Portaria Interministerial 1, de 25 de julho de 2012, o Ministério da Integração Nacional (MI) e o Ministério da Defesa (MD) pactuaram mútua cooperação técnica e financeira para a realização de ações complementares de apoio às atividades de distribuição de água potável às populações atingidas. As atividades de cooperação compreendem a distribuição complementar de água potável para consumo humano, preferencialmente por meio de carros-pipa e tratorespipa, às populações rurais e urbanas atingidas pela estiagem, com prioridade para os municípios que se encontram em situação de emergência ou estado de calamidade pública, devidamente reconhecida pelo Governo Federal. Solicitação de inclusão dos municípios na operação De acordo com a Portaria Interministerial nº1/mi/md, a inclusão de municípios na Operação Carro-Pipa é solicitada diretamente à Secretaria Nacional de Defesa Civil Sedec (órgão central do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil Sinpdec) por intermédio dos seus órgãos de defesa civil ou pela prefeitura municipal, quando não houver órgão municipal de defesa civil. Para a inclusão do município na OCP é necessário o encaminhamento à Sedec dos seguintes documentos para avaliação e posterior aprovação da inclusão: a) ofício do órgão municipal de defesa civil ou da Prefeitura Municipal, solicitando a inclusão do Município; b) ata da reunião da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil Comdec, do Conselho Municipal para o Desenvolvimento Sustentável ou órgão correspondente, contendo informações sobre a solicitação de inclusão de localidades, o número de pessoas a serem atendidas, os mananciais ou pontos de captação de água e as rotas a serem percorridas; c) documentação referente à decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública, para reconhecimento do Governo Federal; 5

10 d) relatório técnico contendo a descrição do cenário atingido pela estiagem ou seca; o número estimado de pessoas afetadas diretamente pelo evento adverso; e, o número estimado de pessoas que necessitam de assistência, bem como, levantar informações necessárias para subsidiar o planejamento da logística de distribuição da água potável. No que tange ao relatório técnico citado acima, o Anexo E à Ordem de Sv Nr 001 E4 / CMNE cita os elementos essenciais a serem informados e traz a lume um quadro resumo de informações a ser preenchido pelo município: Quadro Resumo das Informações do Município Fonte: Anexo E à Ordem de Sv Nr 001 E4 / CMNE Vale ressaltar que cabe aos municípios o controle da potabilidade da água a ser distribuída e das condições estruturais e sanitárias das cisternas/reservatórios de água dos pontos de abastecimentos. Após a avaliação dos documentos supramencionados, a Sedec indicará ao Comando do Exército os municípios em condições de serem incluídos na OCP. Instituição da COMDEC Com a inscrição na Operação realizada, o município recém-incluído deverá instituir uma coordenadoria municipal de defesa civil (Comdec) no prazo de 90 (noventa) dias e cadastrá-la na Sedec, caso não haja constituído anteriormente, que será o órgão apoiador da Operação no município. O Apêndice 2 ao Anexo D à OS nº 001 E4 / CMNE estabelece os cargos mínimos dos representantes da comissão em comento: Quadro Composição da COMDEC - Modelo Fonte: Apêndice 2 ao Anexo D à OS nº 001 E4 / CMNE 6

11 É imprescindível o efetivo envolvimento da COMDEC no apoio ao Exército Brasileiro em todos os processos da Operação Pipa, pois os seus integrantes vivenciam o problema da seca no seu cotidiano e estão em contato direto com as comunidades. Com isso, os militares que participam da Operação devem buscar, a todo instante, o máximo de aproximação possível com aquele Órgão, buscando sensibilizar seus membros a desenvolverem as seguintes ações: 1) coordenar seus integrantes para o atendimento das demandas inerentes à Operação Pipa, particularmente no que concerne ao levantamento prévio das localidades a serem atendidas, das pessoas das comunidades que tenham condições de atuar como Apontadores, da existência de mananciais públicos na região e das condições das cisternas e reservatórios; 2) realizar o levantamento prévio das quantidades de famílias a serem atendidas em cada ponto de distribuição de água; 3) promover a ampla participação da comunidade na fiscalização das condições de salubridade e da frequência com que a água está sendo distribuída; 4) elaborar e implementar o plano de contingência para o caso de interrupção da distribuição de água; 5) elaborar o plano de ação anual para estabelecer o calendário de atividades da COMDEC para tratar de assuntos referentes à Operação Pipa; 6) Selecionar e capacitar recursos humanos para a coordenação das atividades inerentes à Operação Pipa; 7) implantar um bancos de dados e elaborar mapas que apresentem as localidades em que a Operação Pipa esteja em execução; 8) verificar e informar aos Fiscais do Exército se o volume de água distribuído está atendendo às demandas locais conforme preconizado na Diretriz ( 20 l água / homem/ dia ); 9) propor à autoridade competente a decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Defesa Civil ( CONDEC ); e 10) manter atualizados os formulários de Avaliação de Danos ( AVADAN ) e de Notificação Preliminar de Desastre ( NOPRED ). Planejamento da distribuição de água A Organização Militar Executora (OME) que atenderá a região afetada pela estiagem/seca levanta, em conjunto com a Comdec ou prefeitura, os seguintes dados para fins de planejamento da distribuição de água potável: a) localização dos mananciais ou pontos de captação de água potável; b) atestado de salubridade da água; c) localidades para abastecimento; 7

12 d) definição do responsável pelo controle dos recebimentos dos carros-pipa (conhecido como apontador ou controlador); e) número de pessoas a serem atendidas na região; e, f) distâncias entre os mananciais ou pontos de captação de água potável e as localidades que devem ser abastecidas. Nessa fase de planejamento, há a etapa Execução de Reconhecimento, que consiste na confirmação e detalhamento das informações para a concepção do Plano de Trabalho. O trabalho desencadeado nesta fase é disciplinado pelo Anexo A à Ordem de Serviço nº 001 E4 / CMNE, onde é detalhada todas as variáveis fundamentais para o êxito da Operação naquele município. O modelo de relatório gerado pela OME, após o reconhecimento, evidencia inúmeras informações, dentre elas, os seguintes quadros: Quadro Cronograma de atividades Fonte: Anexo A à OS nº 001 E4 / CMNE Quadro Levantamento das fontes ou mananciais de água: Fonte: Anexo A à OS nº 001 E4 / CMNE Quadro Localidades para distribuição de água: A INFORMAÇÃO AQUI CONTIDA FOI SUPRIMIDA, EM FUNÇÃO DE SIGILO, NA FORMA DA LEI. Fonte: Anexo A à OS nº 001 E4 / CMNE Assim como evidencia a distância entre cada localidade e os mananciais. Com base nas informações elencadas no relatório em comento, é confeccionado o Plano de Trabalho (PT), pela OME. O PT é calculado para um período de 30 dias, e é baseado nas demandas dos municípios apoiados por cada OME considerando: a) a quantidade de pessoas atendidas e volume de água a ser fornecida, para posterior definição da quantidade de carros-pipa necessários por município/região atendida; e b) a distância entre as fontes de água e os postos de abastecimentos, considerando o Momento de Transporte o tipo de estrada, se pavimentada ou não. É válido ressaltar que é levado em consideração o percurso percorrido pelo carro-pipa carregado, ou seja, entre o manancial ou ponto de captação e a localidade de 8

13 abastecimento. Assim, de forma resumida, os recursos empregados na área fim da Operação utilizam os seguintes parâmetros: a) base de 20 litros de água/pessoa/dia; b) quantidade de pessoas atendidas na localidade; c) distância entre o manancial ou outra fonte de água até a localidade atendida; d) quantidade de carros-pipa e número de viagens para distribuição de água (quantidade de carradas ) necessária para o atendimento da população; e e) Momento de Transporte - MT (tipo de estrada). As estimativas para as ações de coordenação, fiscalização e execução contidas no Plano de Trabalho Mensal da Operação são remetidas pelas OME diretamente ao Comando Militar do Nordeste (CMNE), com o prazo de 20 (vinte) dias de antecedência para o período considerado. O CMNE as repassa à Divisão de Ações Subsidiárias da 2ª Subchefia do Coter, que consolida as necessidades e solicita a realização do destaque à Sedec, que por sua vez descentraliza o crédito orçamentário. Cabe registrar, contudo, que eventuais créditos suplementares ou a transposição de recursos entre naturezas de despesas poderão ser solicitados ao Coter, via CMNE, desde que justificados. A aludida solicitação de crédito, acompanhada de sua memória de cálculo, encontra-se amparada Anexo H à OS nº 001 E4 / CMNE, como se segue: Quadro Cálculo das necessidades de recursos: 9

14 #/Fato# Fonte: Anexo H à OS nº 001 E4 / CMNE Uma vez aprovado o Plano de Trabalho, é realizado um Termo de Cooperação entre o MI e o EB e realizadas as transferências dos recursos financeiros previstos para a execução da Operação ao Comando do Exército, na forma estabelecida no cronograma de desembolso INFORMAÇÃO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO - EXECUÇÃO DA OPERAÇÃO CARRO-PIPA Fato A execução, pelo Exército Brasileiro, da Operação Carro-Pipa (OCP) consiste em complementar a distribuição de água realizada pelos estados e municípios. A execução da operação consiste, resumidamente, na desinfecção, transporte e distribuição de água potável por intermédio da contratação de carros-pipas pelas Organizações Militares Executoras (OME). A OME executa a contratação do pipeiro após a aprovação do Plano de Trabalho e do Termo de Cooperação e ainda após a transferência dos recursos orçamentários do COTER para as OME. Do cadastramento dos Carros-Pipa Cada OME possui um cadastro dos carros-pipas. O cadastramento dos carros-pipas é regulamentado, no âmbito do Exército Brasileiro, por intermédio do Anexo B à Ordem de Serviço nº 001-E4/CMNE. Ao realizar o cadastro do carro-pipa são observados aspectos relacionados à situação legal do veículo, condições mecânicas do veículo, condições físicas do tanque e da bomba d'água e a habilitação do motorista que realizará o transporte. Nesse momento de cadastro é realizada a medição da cubagem do tanque de transporte de água, sua higienização e fixação ao veículo. A figura a seguir apresenta a ficha cadastro com os dados do pipeiro que as OME utilizam a fim de efetuar o referido cadastro. 10

15 Figura Modelo da Ficha de Cadastro de Carro-Pipa Fonte: Anexo B à Ordem de Serviço nº 001-E4/CMNE Da verificação da água coletada e distribuída Após o cadastramento, e antes de ser abastecido, o tanque ou reservatório do veículo deve ser desinfectado pelo motorista do carro-pipa. A atividade de desinfecção do tanque ou reservatório de água consta do Anexo I à Ordem de Serviço nº 001- E4/CMNE. O responsável pela desinfecção utiliza como material para tal atividade sabão neutro, água sanitária a 2,5% e escovão (utilizado somente para essa ação). Cabe à OME solicitar às Secretarias de Saúde dos estados ou municípios o laudo de análise físico-química da água coletada nos mananciais que foram identificados pela equipe de reconhecimento da OCP, conforme os critérios estabelecidos na Portaria do Ministério da Saúde nº 1469, de 29 Dez A apresentação do referido laudo que atesta a condição de potabilidade da água do manancial é condição imprescindível para a coleta e distribuição da água do manancial. Cabe a OME, também, o cadastramento dos pontos de coleta de água, conforme modelo da ficha cadastro seguinte. 11

16 Figura Modelo da Ficha do Ponto de Coleta de Água Fonte: Apêndice 2 ao ANEXO I à OS nº 001 E4 / CMNE A avaliação sanitária das cisternas que armazenarão a água distribuída é competência da prefeitura municipal/comdec. Da contratação de Pessoa Física (Pipeiro) A União, por intermédio do Exército Brasileiro, celebra um contrato com a Pessoa Física (pipeiro) cujo objeto é a execução do serviço de transporte e distribuição de água potável, em veículo do qual o contratado seja proprietário ou legítimo possuidor. O prazo de vigência do contrato é de 30 (trinta) dias contados a partir da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado, mediante celebração de termo aditivo, até o limite de 12 (doze) meses, desde que haja a previsão de continuidade dos repasses para atendimento da situação regulada pela Portaria Interministerial nº 07 MI/MD, de 25 de julho de Em se tratando de uma contratação em situação de emergência, ou de calamidade pública, o prazo de vigência do contrato passa a ser de 180 (cento e oitenta) dias a partir da data que ocasionou a situação emergencial, e enquanto perdurarem as condições que autorizaram a celebração do contrato nesta modalidade, desde que haja a previsão de continuidade dos repasses para atendimento da situação regulada pela Portaria Interministerial nº 07 MI/MD, de 25 de julho de Da distribuição da água Após a contratação dos carros-pipa, compete à OME elaborar o planejamento da distribuição da água. Tal planejamento é efetuado por meio de uma planilha de distribuição de água, conforme modelo a seguir, na qual são indicados os pipeiros contratados, as localidades de descarga, a quantidade de viagens por localidade, os dias do mês em que será efetuada a entrega para cada apontador (cidadão responsável pelo recebimento da água em sua cisterna que distribui aos demais residentes daquela localidade). 12

17 Quadro Planilha de Distribuição de água A INFORMAÇÃO AQUI CONTIDA FOI SUPRIMIDA, EM FUNÇÃO DE SIGILO, NA FORMA DA LEI. Fonte: Cartilha Operação-Pipa III Simpósio Operação Pipa 2008 (COTER-CMNE) Cada apontador recebe da OME o cronograma que detalha os dias que aquela localidade será contemplada com o abastecimento de água e junto recebe também uma quantidade de tíquetes correspondente ao número de entregas de água, denominada carrada, para os próximos trinta dias. O referido tíquete é o documento que comprova a entrega da água pelo pipeiro naquela localidade, uma vez que compete ao apontador, ao receber a água em sua cisterna, entregar ao pipeiro um tíquete mediante recibo. A OME controla a distribuição dos tíquetes por intermédio de uma planilha que contém entre seus dados o nome do pipeiro, os controladores, o número de viagens, e o número do tíquete que cada controlador recebeu, conforme modelo a seguir: Quadro Modelo de Planilha de Distribuição de Tíquete A INFORMAÇÃO AQUI CONTIDA FOI SUPRIMIDA, EM FUNÇÃO DE SIGILO, NA FORMA DA LEI. Fonte: Apd 2 ao ANEXO L à OS nº 001 E4 / CMNE Da mesma forma, o pipeiro recebe um calendário com o fornecimento de água que deverá executar em um determinado mês, no qual constam as localidades que o pipeiro deverá atender naquele mês, a distância percorrida na carrada, assim como a quantidade de carradas e os dias em que as mesmas ocorrerão, conforme exemplo a seguir: Quadro Calendário de Fornecimento de água Fonte: DIEx nº 242-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER 13

18 Do Cálculo de pagamento do serviço prestado pelo carro-pipa contratado A fim de definir o valor a ser pago ao pipeiro pelo serviço prestado, elaborou-se um critério que é denominado de Unidade de Medida de Transporte (UMT). A referida unidade de medida é resultante do produto do volume transportado pelo pipeiro (V), da distância do manancial ao ponto de distribuição (D), da quantidade de viagens (carradas) realizadas (Q) e de um índice multiplicador (I) que tem por referência a condição do tipo de rodovia utilizado, conforme tabela abaixo: Quadro Índices multiplicadores por tipo de rodovia Fonte: Anexo C à OS nº 001 E4/CMNE Dessa forma, a UMT é obtida da seguinte forma: A fim de exemplificar, suponha que um carro-pipa de litros (10 m³) que tenha realizado 30 viagens no mês e abasteceu uma localidade distante 35 km do manancial, terá realizado um UMT de: UMT = 10 m³ x 35 km x 30 viagens x I UMT = x I Considerando que o tipo de rodovia utilizada por esse pipeiro seja uma estrada 100% sem asfalto (chão), o índice multiplicador utilizado seria 0,49, dessa forma o valor a ser pago pelo serviço prestado seria: UMT = x R$ 0,49 UMT = R$ 5.145,00 O pagamento efetuado ao pipeiro é controlado por meio da planilha de pagamento de pipeiro, na qual todos os dados utilizados para definir a UMT são descritos, ou seja, o volume transportado pelo pipeiro (m³), a distância do manancial ao ponto de distribuição (km), a quantidade de viagens (carradas) realizadas e o índice multiplicador (momento), conforme o modelo a seguir: Quadro Modelo da Planilha de Pagamento de Pipeiro A INFORMAÇÃO AQUI CONTIDA FOI SUPRIMIDA, EM FUNÇÃO DE SIGILO, NA FORMA DA LEI. Fonte: Apd 3 ao ANEXO L à OS nº 001 E4 / CMNE Da pesquisa de opinião junto às populações atendidas As equipes de fiscalização das OME são orientadas a aplicar pesquisas junto às populações atendidas a partir do 3º mês que o município está sendo atendido pela OCP. As equipes são, também, orientadas a ouvirem no mínimo 100 (cem) pessoas em cada 14

19 #/Fato# município e devem aplicar o questionário em, pelo menos, três municípios dentro da sua área de cobertura. Abaixo, é apresentado um modelo de pesquisa dirigida ao público externo atendido. Além da pesquisa de opinião, voltada ao público externo, um outro questionário é dirigido às Organizações Militares Executoras, com o intuito de levantar informações sobre a descentralização dos recursos, benefícios para a tropa advindos da participação na OCP, entre outros aspectos administrativos INFORMAÇÃO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO - FISCALIZAÇÃO Fato A Diretriz de Planejamento de Ações Subsidiárias nº 01/2009, de 24/03/2009, do Comando de Operações Terrestres, estabelece que as regras específicas de procedimentos para a realização e fiscalização da operação Carro-Pipa são encargos do Comando Militar do Nordeste (CMNE). As fiscalizações são realizadas em níveis hierárquicos. No primeiro nível estão as Organizações Militares Executoras (OME), que são responsáveis pela fiscalização da execução da operação carro-pipa nos municípios. Essas OMEs fiscalizam todos os municípios participantes da operação pelo menos uma vez por mês. Os próximos níveis hierárquicos se referem às Regiões Militares (RM) e ao próprio CMNE. As fiscalizações realizadas por esses entes visam avaliar os procedimentos de coordenação, execução e fiscalização das OMEs, tendo por base as orientações gerais expedidas pelo CMNE. Ainda, a fim de avaliar a atuação das equipes de fiscalização das OMEs, são realizadas fiscalizações in loco em localidades selecionadas aleatoriamente com o objetivo de verificar a boa e regular execução da Operação. 15

20 Diante do exposto na Diretriz supracitada, o CMNE publicou a Ordem de Serviço 001- E4/CMNE, de 30/9/2010, por meio da qual são descritos os aspectos a serem verificados pelas Organizações Militares Executoras por ocasião das fiscalizações nas prefeituras municipais, nos carros-pipa, pipeiros e nos apontadores. O Ordem de Serviço supracitada também apresenta aspectos de caráter geral, entre as quais destacam-se: 1) Toda denúncia será investigada e o denunciante, quando identificado, será informado sobre os resultados das averiguações realizadas. 2) Visitas de Fiscalização da Operação por parte de membros da Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC) só poderão ser realizadas se devidamente autorizadas pelo Escalão Superior e, após a sua conclusão, a OME deverá remeter ao CMNE um relatório sucinto das atividades realizadas. 3) Especial atenção deve ser dispensada aos componentes das Equipes de Fiscalização, os quais deverão ser orientados sobre os procedimentos a serem adotados no cumprimento da Missão. Ofertas de apoio de Prefeitos, Autoridades Municipais, Políticos, Pipeiros, principalmente em comemorações particulares, confraternizações ou similares, deverão ser recusadas. 4) Os militares participantes da Operação devem ser escolhidos de forma criteriosa, procurando realizar um rodízio dos componentes das Equipes de Fiscalização. A seguir são apresentados os aspectos a serem verificados durante a fiscalização de cada um dos atores citados na Ordem de Serviço: Da fiscalização nas Prefeituras De acordo com a Portaria Interministerial 1/MI/MD, de 25/07/2012, a atuação das prefeituras na Operação Carro-Pipa ocorre preponderantemente por meio das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil (COMDEC). Aqueles municípios que não possuem uma COMDEC devem instituí-las no prazo de noventa dias a partir da inclusão do município na operação, sob pena de serem suspensos caso não o façam. Nesse sentido, a fiscalização realizada nas prefeituras verifica principalmente a atuação desse órgão municipal. Diante do exposto, de acordo com a Ordem de Serviço 001-E4/CMNE, os procedimentos de fiscalização nas prefeituras são os seguintes: 1) Verificar se estão sendo realizadas as Reuniões periódicas dos membros da COMDEC para tratar de assuntos inerentes à Operação, com os respectivos registros em Ata. 2) Verificar a designação Oficial dos integrantes da COMDEC em documento lavrado pela Prefeitura. 3) Verificar a existência do laudo de constatação da potabilidade dos mananciais. 4) Verificar se o Município está ciente de suas obrigações no contexto da Operação Carro-Pipa, conforme Decreto nº 7.257, de 04/08/2010, o qual dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil. 5) Entregar uma lista com os procedimentos a serem cumpridos pela COMDEC. O quadro a seguir apresenta a lista de verificação com alguns aspectos observados nas fiscalizações nas prefeituras: 16

21 Quadro Aspectos verificados na fiscalização nas prefeituras Fonte: Apd 2 ao ANEXO K à OS nº 001 E4 / CMNE Da fiscalização dos Pipeiros e Carros-Pipa O art.6º da Portaria Interministerial 1/MI/MD estabelece que é atribuição do Ministério da Defesa realizar vistoria e fiscalização das condições dos carros-pipa contratados, da quantidade de água distribuída, das distâncias percorridas e da execução dos Planos de Trabalho dos pipeiros. De acordo com a Ordem de Serviço 001-E4/CMNE, os procedimentos de fiscalização dos pipeiros e carros-pipas são os seguintes: Pipeiros: 1) Checar a documentação de cadastramento do pipeiro e sua CNH, a qual deve ser, no mínimo, categoria C. 2) Verificar se por ocasião da contratação de pipeiros está sendo atribuído prioridade para os autônomos do Município. 3) Verificar se não está havendo troca do motorista do carro-pipa. 4) Verificar se o pipeiro apresenta indícios de ingestão de bebida alcoólica. Carros-Pipa: 1) Conferir pneus, freios, estado de conservação e vedação. 2) Verificar a pintura interna do tanque (tinta BEMA para uso marítimo, na cor branca 3) Conferir a documentação do veículo, os extintores e as placas. 4) Verificar a potabilidade da água transportada, por meio do emprego do kit de verificação (nível de cloro, Ph, ácido cianúrico e dureza cálcica). 5) Caso o manancial não possua bomba, verificar se a do caminhão está em bom estado de funcionamento. 6) Verificar a existência dos adesivos de identificação da Op Pipa, distribuídos pelo CMNE. 17

22 A figura abaixo apresenta o modelo de adesivo a ser utilizado nos carros-pipa: Figura Modelo de adesivo Fonte: Apd 3 ao ANEXO K à OS nº 001 E4 / CMNE Já a figura abaixo apresenta a lista de verificação com alguns aspectos observados nas fiscalizações dos carros-pipa: Quadro Aspectos verificados na fiscalização nos Carros-Pipa Fonte: Apd 2 ao ANEXO K à OS nº 001 E4 / CMNE Dos Apontadores O apontador é um cidadão que recebe água em sua cisterna e que posteriormente a distribui aos demais residentes daquela localidade. Ele não é o dono daquela água, mas somente o responsável pela distribuição no local. No processo de fiscalização do apontador são verificados os seguintes aspectos: 1) A distribuição da água à população conforme preconizado na Diretriz do CMNE. 2) O nível de conhecimento do Apontador com relação às suas atribuições. 3) O controle efetivo sobre a distribuição da água. 4) Se está de posse da planilha de distribuição de água e dos tickets. 5) As reais necessidades de recebimento de água. 18

23 Já a figura abaixo apresenta a lista de verificação com alguns aspectos observados nas fiscalizações das localidades e dos pontos de distribuição: Quadro Aspectos verificados na fiscalização das localidades e pontos de distribuição Fonte: Apd 2 ao ANEXO K à OS nº 001 E4 / CMNE #/Fato# INFORMAÇÃO FORÇA DE TRABALHO EMPREGADA NA OPERAÇÃO Fato Do mapeamento da força de trabalho A Portaria Interministerial nº 01/MI/MD, de 25/07/2012, dispõe sobre a mútua cooperação técnica e financeira para a realização de ações complementares de apoio às atividades de distribuição de água potável às populações atingidas por estiagem e seca na região do semiárido nordestino e região norte dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, denominada Operação Carro-Pipa. De acordo com o normativo supracitado, são atribuições do Ministério da Defesa na Operação Carro-Pipa, entre outras: realizar o planejamento para a distribuição emergencial de água potável; manter cadastro atualizado dos municípios que deverão ser incluídos, suspensos e excluídos; prestar contas à Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) dos recursos utilizados; operar e manter atualizado o Programa de Gestão e Controle de Distribuição de Água (GCDA); contratar pipeiros e outros serviços terceirizados de mão de obra; realizar vistoria e fiscalização das condições dos carrospipa contratados, da quantidade de água distribuída, das distâncias percorridas e da execução dos Planos de Trabalho dos pipeiros; manter cadastro atualizado dos mananciais, do quantitativo de pessoas atendidas por localidade e dos locais para o abastecimento; elaborar relatórios e Planos de Trabalho; apurar denúncias de irregularidades; emitir parecer sobre inclusão, suspensão e exclusão de municípios, quando solicitado pela Sedec. Para desempenhar essas atribuições o Exército emprega militares do efetivo profissional (EP), que é formado pelas pessoas que optaram pela carreira militar por intermédio do engajamento. Dessa forma, não são empregados militares que prestam o serviço militar obrigatório pelo período de um ano. 19

24 Em relação a força de trabalho disponível nas OM, o efetivo empregado na Operação é dividido em dois grupos: equipes com efetivo fixo e variável. Equipes com efetivo fixo: equipes de planejamento ou administração e apoio, compostas pelos militares da Sala da Operação Carro-Pipa e pelos militares da Tesouraria e do Setor Financeiro. Equipes com efetivo variável: constituídas pelos militares designados para realizar as fiscalizações in loco, operacionalizar as implantações ou exclusões dos municípios, entrega de tíquetes, prestação de contas ou resolver problemas pontuais (sindicâncias, tratar com as autoridades locais, busca de mananciais alternativos etc). O número de militares empregados depende da quantidade de municípios atendidos, fruto da intensidade da seca, que tem impacto direto na população atendida, no número de pontos de abastecimento (PA), no número de pipeiros contratados, nas distâncias percorridas e nos mananciais existentes. Depende, ainda, das distâncias dos municípios atendidos até a sede da OM. Há casos de municípios que distam até 900 km da sede da OME. A Diretriz do Comando do CMNE estabelece que cada OME fiscalize, pelo menos, uma vez por mês cada município apoiado. Essa imposição reflete diretamente no efetivo empregado pela OME nas fiscalizações. Em relação ao perfil das equipes observa-se o seguinte: As equipes de administração e apoio são compostas por oficiais e sargentos com experiência nas áreas administrativas e de gestão financeira. São orientados pelas Inspetorias de Contabilidade e Finanças de suas Regiões Militares e pelas respectivas equipes de Assessoria Jurídica. As equipes das OME de fiscalização no terreno são compostas por oficiais e sargentos que não possuem vínculo com a administração da Operação Carro-Pipa, de forma a evitar qualquer influência/relação dos militares responsáveis pela contratação, pagamento e administração com os pipeiros e mantendo a isenção das ações fiscalizatórias. Já em relação à alocação dos recursos humanos tem-se o seguinte: Equipe de Apoio diretamente envolvida: Militares envolvidos nas atividades de Aquisição, Contratos, Licitação e pagamentos (10 militares - Oficiais, Subtenentes e Sargentos). A administração financeira é feita pelo pessoal do QCP da OME (sem nenhum acréscimo no efetivo) sendo que, além das atividades normais da unidade, devem gerenciar um volume muito significativo de recursos. Equipe Administrativa: Militares envolvidos na administração da Operação (5 a 10 militares, variável em função dos encargos de cada OME), ressaltando-se que toda OME envolvida mantém uma Sala da Operação Carro-Pipa, com pessoal e material exclusivo para realizar a gestão operacional do processo de distribuição de água. Equipes de Fiscalização: Como explicado anteriormente, o número de militares empregados depende de diversos fatores, refletindo na sua alocação. A título de exemplo, uma OME com 30 municípios atendidos disponibiliza semanalmente em 20

25 #/Fato# média 10 equipes de fiscalização composta por 2 militares cada, podendo ser Oficiais e/ou Sargentos, além de Cabos e Soldados. Existe a imposição (Diretriz do Comando do CMNE) que as OME devem fiscalizar pelo menos uma vez por mês cada município sob sua responsabilidade. Além das equipes de fiscalização, as OME disponibilizam equipes para entrega de tíquetes, implantação de municípios, resolver situações específicas nos municípios, realizar sindicâncias INFORMAÇÃO CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS PIPEIROS Fato Dos critérios de seleção de pipeiros O credenciamento é a modalidade de contratação que vem sendo empregada por 19 Organizações Militares Executoras (OME) na Operação Carro-Pipa (OCP). De acordo com o Comando de Operações Terrestres (COTER), oito organizações militares ainda não utilizam essa modalidade de contratação, realizando contratações por dispensa. Ambas as modalidades têm por finalidade suprir as necessidades do programa emergencial de coleta, transporte e distribuição de água no semiárido brasileiro. Da seleção por Credenciamento A OME elabora um edital de credenciamento e seus anexos com todas as regras que serão utilizadas no processo. O referido edital é publicado no Diário Oficial da União (DOU). Nesse edital constam as datas do processo de credenciamento. O credenciamento, propriamente, inicia-se com a entrega de documentos para fins de habilitação jurídica, qualificação técnica e comprovação de regularidade fiscal e trabalhista. Para tanto, o interessado deve comparecer à OME no período previsto no edital de credenciamento a fim de realizar a entrega da documentação exigida e preencher um requerimento para credenciamento. Por ocasião do momento da entrega da documentação, o interessado não precisa apresentar o veículo, apenas a documentação. Após os credenciamentos, é elaborada uma ata de julgamento do credenciamento, onde constam os seguintes dados: nome do motorista, CPF do motorista, o resultado da vistoria técnica (aprovado/reprovado), resultado da documentação (aprovado/reprovado) e por fim um campo especificando o motivo da reprovação, se for o caso. No momento de entrega da documentação o interessado tem acesso a um quadro com os lotes de trabalho disponíveis e quantos credenciados já foram aprovados para cada lote. Nesse momento, o candidato deve informar o lote de trabalho para o qual ele pretende se candidatar. A vistoria do veículo é realizada em um segundo momento, mediante agendamento telefônico. No dia agendado para a vistoria veicular, o interessado, devidamente identificado, deve conduzir seu veículo até a OME e apresentar toda a documentação pertinente ao veículo. A vistoria consiste em uma avaliação do veículo e uma avaliação do tanque/reservatório. O candidato que tiver seu veículo reprovado na vistoria poderá, 21

26 ainda assim, sanar as pendências apontadas e providenciar o agendamento de nova vistoria a fim de participar do sorteio da demanda inicial. Para tanto, a nova vistoria deve ser realizada dentro do período de credenciamento previsto no edital. Ao final das vistorias é elaborada uma ata de exame de vistoria técnica, na qual constam os seguintes dados: nome do motorista, CPF do motorista, marca/modelo do veículo, placa, a situação (aprovado ou reprovado) e por fim um campo especificando o motivo da reprovação, se for o caso. Do Sorteio dos credenciados O sorteio é realizado por intermédio de uma audiência pública previamente comunicada aos interessados e divulgada na imprensa escrita. Por ocasião do sorteio, o candidato credenciado concorre ao lote de trabalho previamente escolhido pelo mesmo quando do credenciamento. Os lotes de trabalho são dimensionados de forma que um caminhãopipa atenda o referido lote, sendo vedada a participação de credenciado pessoa física em mais de um lote. O credenciado pessoa jurídica deve credenciar um motorista e um caminhão de sua frota por lote, sendo vedada a indicação desse motorista ou caminhão em outro lote. Cabe destacar que é vedado ao credenciado realizar a contratação de terceiros para a execução do serviço. Ao surgimento da necessidade de distribuição de água no lote sorteado o credenciante deve distribuí-lo ao credenciado de acordo com a classificação do sorteio, ou seja, o primeiro colocado no sorteio é o primeiro a ser convocado a prestar o serviço. Cabe ressaltar que naqueles lotes em que houver somente um interessado não haverá sorteio. Ao final do período de três meses de prestação de serviço ocorre um rodízio entre os interessados classificados no lote. Esse procedimento visa a permitir que todos os interessados classificados possam prestar o serviço, de forma que não ocorra o favorecimento de determinados prestadores de serviço em detrimento dos demais. Das considerações adicionais sobre o Credenciamento Ao término do ciclo de contratação, ou seja, após a totalidade dos prestadores de serviço terem prestado o seu serviço, todos poderão ser novamente contratados, dando início a um novo ciclo de contratação. Caso nesse interregno ocorra a inclusão de novos credenciados a prestar o serviço no lote, esses serão incluídos na lista de classificação do lote, em ordem sequencial, exceto quando ocorrer de mais de um credenciado, em um mesmo momento, se habilitar a prestar o serviço. Nesse caso, ocorrerá um novo sorteio a fim de definir a ordem de preferência entre eles. Após a realização do sorteio de todos os lotes de trabalho daquela OME, será verificado se não houve interessado em algum dos lotes. Caso tal fato seja verificado, será facultado aos credenciados não contemplados de qualquer lote, concorrer à demanda remanescente, seguindo os mesmos critérios já descritos. Caso surja alguma nova necessidade de prestação de serviço que configure o surgimento de um novo lote de trabalho, após o sorteio da demanda inicial, será elaborado um aditamento ao edital, que será publicado em jornal de grande circulação e na imprensa oficial, sendo facultado a todos os credenciados que não estejam executando o serviço requererem seu credenciamento nesta nova oferta. Contudo, caso esta nova necessidade não se configure em um novo lote de trabalho, a OME realizará um sorteio dentre os 22

27 credenciados do município que apresentou essa nova necessidade. Aquele credenciado que for sorteado terá seu contrato recalculado. Eventualmente ocorrendo a necessidade da troca de manancial do lote, os credenciados serão direcionados para outro manancial e terão seus contratos recalculados em decorrência da nova rota. Também, caso algum lote de trabalho venha a ficar inativo, devido ao término da necessidade de abastecimento da localidade, será facultado ao credenciado requerer seu credenciamento em outro lote. Da dispensa de licitação Atualmente, 8 OME ainda utilizam, por diversos motivos, a dispensa de licitação. Contudo, segundo informado pelo Exército, as mesmas já estariam tomando as providências necessárias a fim de que possam passar a contratar por intermédio de inexigibilidade de licitação por credenciamento. Nessa modalidade de contratação, dispensa de licitação, os pipeiros preenchem um cadastro na OME, a fim de se habilitarem a prestar o serviço. Dessa forma, passam a compor uma lista de espera, ou seja, serão contratados de acordo com a demanda, quer seja pela inclusão de um novo município, quer seja pela inclusão de nova localidade a ser abastecida dentro de um município já atendido pela OCP. Outra possibilidade para contratar um pipeiro que consta dessa lista de espera é o descredenciamento de algum pipeiro que já estivesse prestando o serviço ao programa em decorrência do cometimento por parte dele de alguma irregularidade. Da análise do critério de seleção Credenciamento A utilização da seleção por Credenciamento ancora-se na admissão tanto pelo Tribunal de Contas da União TCU quanto pela doutrina especializada do credenciamento em situações em que se verificar a inviabilidade de competição, tal como a analisada, em que a Administração Pública almeja contratar todos que se interessem pela prestação do serviço e, enquadrando-se nas exigências fixadas no edital, habilitem-se para tanto. É oportuno citar, ainda, o Parecer nº 019/2012/DECOR/CGU/AGU, de 4/05/2012, em Advogado da União se manifesta, conforme a transcrição: ponho-me a favor da contratação direta, por meio do sistema de credenciamento, dos serviços de coleta, transporte e distribuição de água potável a serem executados na órbita da "Operação Pipa", levada a efeito pelas unidades do Exército Brasileiro situadas na Região Nordeste. Deve-se ressaltar que Administração Pública não pretenderia excluir da contratação qualquer dos interessados, obtendo-se, portanto, um processo isonômico em que a contratação não caracteriza uma "escolha" ou "preferência" da Administração por uma entre diversas alternativas. Dessa forma, conforme, PLIV e LBCLC, em Sistema de Credenciamento. Hipótese de Inexigibilidade de Licitação. Requisitos e Precauções, o credenciamento seria: (...) procedimento administrativo, através do qual a Administração, constatando que, para o satisfatório atendimento de um certo interesse público, a contratação de apenas um interessado não é suficiente, pois o fim almejado somente será satisfatoriamente atendido pelo maior número possível de 23

28 interessados, reconhece a hipótese de inexigibilidade de licitação e credencia todos os interessados que atendam às condições estabelecidas em regulamento específico. Nesse sentido, haveria quatro requisitos que autorizariam a pré-qualificação do tipo credenciamento: convocação de todos os que satisfaçam às condições exigidas para a contratação: há participação no certame aberta ao público tanto de pessoas físicas como de pessoas jurídicas satisfação do objeto na forma definida no edital: as diferenças de cunho pessoal entre os selecionados para a prestação do serviço não seriam relevantes para o interesse público; definição de preço razoavelmente uniforme: os valores dos pagamentos que serão realizados em retribuição aos serviços prestados são as fixadas em tabela e de acordo com o mercado, assegurando, assim. a necessária uniformidade no tocante ao preço; impessoalidade na definição da demanda: desde que seja utilizada sistemática objetiva e imparcial de escolha do credenciado que será contratado, como o sorteio. Por fim, o Tribunal de Contas da União por meio da Decisão Plenária n 656/1995, proferida no Processo TC /95-8, publicada no DOU de , manifesta, pelo Ministro-Relator, alguns requisitos para o regime de credenciamento, que deveriam ser observados pelo órgão consulente para conferir juridicidade às futuras contratações: i. ampla divulgação, quer através do Diário Oficial da União, ou de jornais de grande circulação (...); ii. fixação de critérios e exigências mínimas para que os interessados possam se credenciar, sem condições que importem restrição indevida de acesso ao sistema; iii. fixação de forma criteriosa da tabela de preços; iv. vedação de sobretaxa ou cometimento a terceiros da tarefa de promover o credenciamento (intermediação do serviço); v. estabelecimento de hipóteses de descredenciamento, quando o credenciado descumprir regras e condições para o atendimento; vi. permitir o credenciamento, a qualquer tempo, de qualquer interessado; vii. possibilidade de denúncia do ajuste a qualquer tempo pelo credenciado, bastando notificar a Administração com a antecedência fixada no termo; viii. possibilidade de denúncia de irregularidades pelos usuários, verificadas na prestação dos serviços ou faturamento; ix. fixar regras que devam ser observadas pelo usuário no atendimento (proibição de assinatura de fatura ou guia em branco, por exemplo). Ao se analisar os procedimentos que estão sendo utilizados pelo exército, nos editais publicados, conforme exposto nesse ponto, verifica-se o atendimento aos requisitos mencionados. #/Fato# INFORMAÇÃO SISTEMA GCDA - DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA (GCDA) Fato 24

29 Do objetivo do sistema O objetivo do sistema é auxiliar as atividades de cadastro, controle e fiscalização de distribuição de água do Programa Emergencial do Governo Federal no semiárido brasileiro, conhecida pelo Exército como Operação Pipa. Este trabalho engloba às atividades tanto das OM executoras (aquelas responsáveis pela contratação de pipeiros e acompanhamento direto ao atendimento à população) quanto das OM fiscalizadoras (responsáveis pelo gerenciamento tático-financeiro da Operação, tais como o COTER, CMNE, Regiões Militares e Brigadas). Dos componentes do sistema A seguir, são descritos os componentes do GCDA, separados por tipos de funcionalidade que agregam melhorias nos processos administrativos, de apoio, de planejamento, de execução e controle da Operação Pipa. Quadro Componentes do GCDA: Módulo Existentes Funcionalidades Relatórios Disponíveis Cadastro dos dados básicos Apoio da Operação Módulo responsável por realizar toda a operação relativa a manutenção dos dados básicos do sistema, tais como: a) OM Executoras ou Fiscalizadoras, com informações de seus gestores; b) Pontos de coleta e abastecimento de água com informações das localidades dos municípios atendidos e seus líderes comunitários; c) Prestadores do serviço de distribuição de água (pipeiros) com seus respectivos veículos (carros-pipa); d) Integrantes das Comissões Municipais de Defesa Civil (COMDEC) dos municípios atendidos; e) Itinerários de distribuição de água com informações do local de captação e descarga da água, bem como, a distância percorrida e as condições das estradas; Módulo responsável pelo apoio do planejamento das atividades da Operação: a) Consultas para instrução de equipes de fiscalização das OME com informações sobre municípios, pontos de coleta e abastecimento de água, itinerários, prestadores de serviço, carros-pipa, líderes comunitários, COMDEC, etc; b) Geração de contratos de prestação de serviço, em formato aberto (OpenOffice), com os seus respectivos termos aditivos e de rescisão, utilizando informações do BD do GCDA. c) Meio para prover orientações sobre o posicionamento geográfico dos pontos de coleta e abastecimento de água, sede da OM e municípios atendidos, por meio do georreferenciamento destes pontos no Google Maps; d) Recursos para subsidiar os G Cmdo, GU e OM Executoras com informações sobre o total de população atendida, volume distribuído, carros-pipa contratados, municípios implantados, recursos descentralizados por natureza de despesa, cisternas, entre outras; e) Recursos para produção de informações consolidadas em todos os escalões, de acordo com o perfil de usuário; f) Geração de indicadores de desempenho e metas para os gestores do Programa Emergencial, tais como: volume 1. Relatório parametrizado para cada cadastro básico; 2. Comissão Municipal 3. Dados do ponto de abastecimento e controlador por município. 1. Dados georreferenciados de Mananciais; 2. Dados georreferenciados de pontos de abastecimento; 3. Quadro Resumo da Distribuição de Água por Estado; 4. Quadro Resumo da Distribuição de Água por OM; 5. População Atendida por Tipo de Reservatório nas Localidades; 6. Municípios Atendidos por OM; 7. Municípios Atendidos por Situação; 8. Planilha Mensal do COTER; 9. Planilha Semanal do COTER. 25

30 Execução e controle Controle Orçamentário Controle de Perfis Administração do GCDA Fonte: Sistema GCDA distribuído x necessidade mensal por município; recursos descentralizados x recursos solicitados; percentagem utilizada x percentagem prevista por ND do total de recursos descentralizados por OM; g) Registro histórico dos dados da Operação Pipa; h) Avaliação da capacidade operacional das OM executoras, considerando fatores que podem contribuir para a sobrecarga das mesmas e o efetivo disponível para execução das atividades do Programa. Tal recurso auxilia as Regiões Militares na designação de OM executoras para o atendimento de municípios recém-incluídos. Módulo responsável pelo registro e controle das atividades executadas na Operação: a) Controle dos trâmites de municípios que, progressivamente, obedece ao ciclo a seguir: recémincluído, em reconhecimento, em execução, temporariamente suspenso, aguardando recurso e finalizado; b) Controle de efetivo de militares empregado na Operação Pipa; c) Controle de vigência de contratos, gestores, trâmite de municípios, habilitação de motoristas, licenciamento de veículos, entre outros; d) Controle de ocorrências da Operação Pipa; e) Manutenção de uma relação de pipeiros com restrições para contratação; f) Registro da execução mensal da distribuição de água realizada com carro-pipa e a conseguinte geração das planilhas de pagamentos de pipeiros. Para o cálculo do valor do serviço prestado pelo pipeiro tem como base, para cada itinerário cumprido: o número de viagens realizadas, a distância percorrida, as condições das estradas, o volume de água transportado e o custo do serviço estabelecido em contrato; g) Geração de recibos de pagamento a autônomo com o cálculo automático dos descontos obrigatórios e do valor líquido a ser pago ao pipeiro e aditamentos ao BI da OM contratante dos pagamentos efetuados à pessoa física; h) Controle do prazo de operação de acordo com o recurso disponível descentralizado por OME: i) Controle de pendências de atualização dos dados do GCDA e envio de alertas aos gestores das OME; j) Conformidade mensal dos cadastros de produção do pipeiro e solicitação de recursos no GCDA. Módulo responsável por facilitar o acompanhamento orçamentário da Operação Pipa: a) Controle do envio, aprovação e consolidação das solicitações de recursos decorrentes do levantamento das necessidades, por ND, para atender os municípios implantados nas OM Executoras; b) Verificação se os valores solicitados, por ND, estão seguindo a percentagem média definida pelo CMNE; c) Geração de indicadores de desempenho e metas dos recursos financeiros. Módulo de controle da sessão do usuário, tais como: permissão de acesso, visão dos dados e tempo de permanência no sistema. Módulo responsável pela administração de usuários do sistema e de informações publicadas no Portal da Operação Pipa. 1. Quadro Resumo do Trâmite dos Municípios; 2. Relação de Pipeiros por OM; 3. Relação de Pipeiros por Manancial; 4. Carros-pipa Empregados por Município; 5. Planilha de Pagamento de Pipeiro; 6. Recibo de Pagamentos a autônomo; (RPA); 7. Aditamento ao Boletim Interno (BI); 8. Planilha de pagamento mensal com os descontos; 9. Quadro comparativo por ponto de abastecimento da necessidade de distribuição de água e o volume distribuído. 1. Resumo da Execução da Receita e Despesa; 2. Resumo das Solicitações de Recursos Financeiros por OM; 3. Resumo dos Recursos Financeiros Descentralizados por OM; 4. Resumo dos Recursos Financeiros Descentralizados por Estado. 1. Relatório com o histórico das ações críticas realizadas pelos usuários. 1. Relatório de usuários cadastrados, notícias, avisos e documentações. 26

31 Das Medidas de segurança, de integridade e controle dos dados do sistema As medidas de segurança visando preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados do GCDA que incluem recursos de prevenção e proteção das informações, são as apresentadas a seguir: a) Adoção de firewalls e sistemas de detecção de invasão para salvaguardar a rede de dados contra o acesso não autorizado; b) Procedimentos de autorização de acesso aos dados, por meio de senha criptografadas; c) Verificação constante de novas versões para atualização do S.O., BD e Servidor Web, entre outros serviços; d) Acesso à aplicação com o uso de sessões, de acordo com o perfil do usuário, possibilitando restrições no acesso aos dados e do tempo de permanência no sistema; e) Registro das principais operações críticas do GCDA para possibilitar futuras auditorias; f) Segregação de funções para criação de novos usuários e execução de algumas tarefas que exijam acesso restrito; g) Emprego de recursos de validação de dados, quando estes são repassados pela cadeia de comando, ou seja, os dados repassados pelas OME ao COTER (Órgão Central do sistema) são validados em dois níveis, pelas Regiões Militares e CMNE; h) Utilização da ferramenta N-Stalker para verificação de vulnerabilidades no sistema e nos novos módulos desenvolvidos; i) Utilização da ferramenta Openvas para verificar vulnerabilidades encontradas no sistema operacional que hospeda os sistemas; j) Procedimentos de cópias de segurança da base de dados e do código-fonte da aplicação para possíveis restaurações; k) Utilização do software-livre Bácula para rotina diária de backup, afim de manter a integridade dos dados. #/Fato# CONSTATAÇÃO SISTEMA GCDA - EXISTÊNCIA DE ORGANIZAÇÕES MILITARES COM BAIXO NÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA Fato Segundo o Exército, as medidas que visam garantir a alimentação dos dados do Sistema de Gestão e Controle de Distribuição de Água - GCDA são as destacadas abaixo: a) Utilização de meios de conscientização da importância do sistema para os operadores do GCDA e gestores da Operação Pipa das OM Executoras, tais como: treinamento, simpósios, suporte ao usuário e visitas de inspeção; b) Emprego de avisos de orientação aos operadores do GCDA e de um quadro de conformidade para verificar se as obrigações das OME foram cumpridas no mês de trabalho; c) Emprego de recursos que realizam uma varredura no sistema, a fim de encontrar pendências de atualização dos dados do GCDA das OME, para que as mesmas 27

32 alertem os operadores do sistema para saná-las no prazo exíguo. Caso essas pendências não sejam resolvidos no prazo estabelecido pelo sistema, o GCDA envia para seus gestores de solicitação para resolução das pendências; d) Utilização de recursos que facilitam a operacionalização do sistema no que se refere a execução de tarefas semelhantes e repetitivas, por exemplo: A OME ao definir o prazo de funcionamento da Operação Pipa no GCDA, este atualiza automaticamente todos os municípios atendidos pelas OME para 'Em execução', bem como, coloca-os em 'Aguardando recurso' ao final do período; e) Uso de um calendário de obrigações pelas OME para envio semanal e mensal de quadros-resumo com os dados da Operação Pipa; f) Emprego de cores 'em vermelho' para dados sensíveis do GCDA que mereçam atenção especial ou quando estes estão desatualizados. Para se verificar o alcance e efetividade dessas medidas, foram realizados os testes apresentados a seguir. O GCDA possui dois relatórios (Módulo Relatórios) que consolidam as seguintes informações alimentadas no sistema: quantidade de municípios atendidos; quantidade de Carros Pipas mobilizados, população assistida; e volume de água Distribuído (m3). Os relatórios são: QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR ESTADO: informações consolidadas por Estado e OM; e QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR OM, informações consolidadas por Região Militar, e por OM. Ainda, há relatório disponível do sistema, registrado como Planilha Mensal do COTER que atende às exigências da Portaria Interministerial nº 1/MI/MD, de 25/07/2012, contendo dados gerenciais mensais, por município. Ocorre que, ao se analisar a consistências dos dados de quantidade de municípios atendidos, quantidade de Carros Pipas mobilizados, e volume de água Distribuído (m3) entre os quadros resumos e a planilha mensal, constatou-se divergências, surgindo a suspeita que os quadros e a planilha tinham origens independentes. Ao se indagar os técnicos responsáveis pelo sistema, lotados 5º Centro de Telemática de Área (CTA), sediado em Recife (PE), confirmou-se que as planilhas eram produzidas paralelamente ao sistema por conterem informações que necessitavam de maior precisão e confiabilidade. Assim, adotando-se as planilhas mensais como referência, avaliou-se o nível de alimentação pelas diferenças percentuais das 3 (três) citadas variáveis, para os meses de maio e novembro, alçando-se o resultado a seguir: 28

33 Quadro Nível de alimentação do GCDA por OME Ord OM RM Divergência 1 7º G A C - RO 7ª 0,0000% 2 19º BC 6ª 0,0690% 3 1ª CIA INF 6ª 0,1558% 4 10ª CIA E CMB 7ª 0,1742% 5 16º RC MEC 7ª 0,2913% 6 31º BIMtz 7ª 0,3796% 7 4º B COM 7ª 0,6609% 8 14º B Log 7ª 0,9708% 9 17º G A C 7ª 1,4024% 10 4º BE Cnst 6ª 1,7011% 11 14º BIMtz 7ª 2,6052% 12 72º B I MTZ 7ª 2,6502% 13 7º B E CMB 7ª 2,7257% 14 35º B I 6ª 2,8927% 15 40º B I 10ª 3,0681% 16 1º B E CNST 7ª 3,1288% 17 16º B I MTZ 7ª 3,3985% 18 28º B C 6ª 3,4587% 19 23º B C 10ª 3,6771% 20 71º B I MTZ 7ª 3,8305% 21 15º B I MTZ 7ª 4,1250% 22 10º D SUP 10ª 5,6277% 23 4º BPE 7ª 5,8857% 24 25º B C 10ª 7,2523% 25 59º BIMtz 7ª 52,0554% 26 55º B I 6ª 52,8881% 27 PQ R MNT/10ª RM 10ª 57,4220% Fonte: QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR ESTADO, QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR OM, e o relatório disponível do sistema, registrado como Planilha Mensal do COTER. No formato de gráfico tem-se: Figura Percentual de Divergência de Dados GCDA por OME 60,0000% 40,0000% 20,0000% 0,0000% % de Divergência de Dados GCDA Fonte: QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR ESTADO, QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR OM, e o relatório disponível do sistema, registrado como Planilha Mensal do COTER. Ainda, estabelecendo-se níveis de gravidade, quanto à divergência, obtém-se o seguinte resultado: 29

34 Quadro Nível de Gravidade da falta de alimentação do GCDA por OME Divergência Divergência OME % Normal 0 a 1 % 8 29,6 Baixa 1 a 5% 13 48,1 Alta 5 a 50 % 3 11,1 Grave Acima 50% 3 11,1 Fonte: QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR ESTADO, QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR OM, e o relatório disponível do sistema, registrado como Planilha Mensal do COTER. Figura Nível de Gravidade da falta de alimentação do GCDA por OME Nível de Gravidade da Divergência Normal 30% Grave 11% Baixa 48% Alta 11% Fonte: QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR ESTADO, QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR OM, e o relatório disponível do sistema, registrado como Planilha Mensal do COTER. Quando se analisa por Região Militar, obtém-se o seguinte gráfico: Figura Nível de Gravidade da falta de alimentação do GCDA por RM 100% 80% 60% 40% 20% Grave Alta Baixa Normal 0% 6ª RM 7ª RM 10ª RM Fonte: QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR ESTADO, QUADRO RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR OM, e o relatório disponível do sistema, registrado como Planilha Mensal do COTER. Pelo exposto, obtêm-se as seguintes conclusões: A 7º G A C RO alcançou o melhor nível de precisão na inserção de dados no sistema; As OME 55º B I e a PQ R MNT/10ª RM tiveram a mais alta divergência porque não inseriram dados em novembro. Já, em maio, essas OME preencheram 5,7762% e 14,8840% respectivamente; As 8 (oito) melhores OME ranqueadas apresentaram níveis de inserção de dados aceitáveis; 30

35 #/Causa# #/ManifestacaoUnidadeExaminada# #/Fato# As OME da 10ª RM obtiveram o resultado menos satisfatório, com todas suas OME situadas na porção inferior do Ranking; Em geral, o nível de inserção tem boa aderência, considerando que 77,8% das OME tiveram divergência de até 5%, entretanto precisão razoável só é esperada em apenas 29,6% dos casos, afetando a confiabilidade das informações do sistema. Manifestação da Unidade Examinada Por meio do Ofício nº 11961/2014/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 13 maio de 2014, foi realizada a seguinte solicitação: 2. Os elementos consignados neste relatório derivam dos exames realizados e das oportunidades de interlocução com os gestores responsáveis dessa Unidade. A fim de que o relatório final de auditoria possa registrar de forma completa as informações sobre a gestão da Operação, solicito a análise da peça ora encaminhada e apresentação, se for o caso, de esclarecimentos adicionais no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento deste expediente. 3. Em caso de concordância com o inteiro teor deste relatório, solicito manifestação formal de Vossa Senhoria no sentido de ratificar o documento em questão. Em resposta, por meio do Ofício nº 384-A3.3/A3/GabCmtEx, de 3 de julho de 2014, do Gabinete do Comandante do Exército Brasileiro, foi encaminhada a seguinte manifestação: 1. Cumprimentando cordialmente Vossa Excelência, passo a tratar do Relatório Preliminar de Auditoria Integrada de Acompanhamento na Operação Carro-Pipa, conforme Ofício nº 11961/2014/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 13 de maio de Sobre o assunto, incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar à Controladoria-Geral da União, o que faço por intermédio de Vossa Excelência, que ratifica o parecer exarado no documento supracitado. Análise do Controle Interno Não há o que se analisar, considerando que o Comando do Exército Brasileiro ratificou o relatório. #/AnaliseControleInterno# Recomendações: Recomendação 1: Que o Exército apresente plano de ação para atuação junto às OME com baixo nível de inserção dados no GCDA com vistas a promover a adequada atualização do sistema. 31

36 CONSTATAÇÃO SISTEMA GCDA - PROBLEMAS DE INSTABILIDADE DO SISTEMA E NECESSIDADE DE MELHORIAS Fato Da pesquisa de opinião do GCDA No exercício de 2013, foi realizada, pela 5ª CTA, pesquisa de opinião sobre o GCDA, junto a seus usuários, cujos resultados consolidados estão dispostos a seguir: Quadro Consolidação da pesquisa de opinião sobre o GCDA Funcionalidades do Sistema 8,2 1 Todas as funcionalidades solicitadas estão presentes no sistema. 8,5 2 As funcionalidades do sistema foram suficientes e adequadas para atender ao exercício de suas funções e atividades com produtividade. 8 3 Os relatórios gerados pelo sistema continham todos os dados necessários. 8,4 4 O sistema apresenta tempo de resposta satisfatório. 8 Conteúdo, Apresentação, Navegabilidade e Acessibilidade 8,7 1 A forma de navegação e interação com o sistema é adequada e atende suas necessidades. 8,3 2 Atalhos/funcionalidades visíveis, fáceis de encontrar 8,8 3 Conteúdo e clareza das informações prestadas pelo sistema 8,7 4 O sistema apresenta respostas (mensagens) claras quando ocorrem erros. 8,8 Credibilidade 8,4 1 Confiabilidade do sistema fornecido 8,7 2 Grau de satisfação geral dos usuários com o sistema 8 Treinamento 7,7 1 O tempo de treinamento foi suficiente. 7,6 2 A forma do treinamento foi adequada. 7,8 Atendimento (Suporte Técnico) 8,8 1 Disponibilidade para atender a dúvidas 8,6 2 Quando recorreu ao atendimento, a resolução do problema foi satisfatória, atendendo suas necessidades. 8,9 Estabilidade/ Infra-Estrutura 6,9 1 O sistema esteve disponível sempre que precisou e se manteve estável. 6,9 Informações Técnicas 8,3 1 Suas necessidades e expectativas foram atendidas. 8,2 2 Prazo de entrega praticado para solução de problemas 8,4 3 Atendimento de novos requisitos 8,2 Equipe do Projeto 8,8 1 Apresentação pessoal e postura do militar. 8,8 2 Cordialidade, educação e atenção por parte do militar no atendimento. 9 3 Conhecimento profissional (conhecimento dos assuntos tratados). 9 4 Cumprimento de prazo na ativação/prestação dos serviços. 8,6 5 Cumprimento de data e horário agendados para a prestação do apoio. 8,8 6 Satisfação de sua OM, de forma geral, em relação ao apoio prestado. 8,5 Fonte: DIEx nº 585-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER Média Final 8,3958 As notas finais representam a média das respostas obtidas em mesmo formulário. Em formato de gráfico, a consolidação dos quesitos pode ser visualizado como a seguir: 32

37 Figura Consolidação da pesquisa de opinião sobre o GCDA 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 8,2 8,7 8,4 7,7 8,8 6,9 8,3 8,8 Fonte: DIEx nº 585-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER Das conclusões da pesquisa Dessa forma, constata-se que os quesitos pior avaliados foram a estabilidade do sistema e o treinamento, tendo-se verificadas as seguintes fragilidades no sistema: Instabilidade do sistema: sendo a forma de acesso pela intranet, há OMs que frequentemente ficam sem acesso ao GCDA, em função da sua Intranet oscilar bastante e cair com freqüência, deixando o sistema, muitas vezes, inoperante, desestimulando o seu uso. Soma-se que o desempenho piora nos períodos de pagamento. Ainda, foi reportado que outra causa da instabilidade é o GCDA, por razões de segurança, depender do VPN (Virtual Private Network) para o seu acesso, sendo que esse Sistema também não é estável. Por fim, foram relatados problemas pontuais de instabilidade em determinadas operações, como, por exemplo, quando da confirmação do lançamento dos abastecimentos realizados, em municípios com muitas comunidades, o sistema não gravaria os dados. Impossibilidade de navegação pela internet: a falta de conexão fora da unidade prejudica o andamento das atividades no sistema. O acesso ao sistema fora da OM ou em qualquer computador, proporcionaria flexibilidade, já que a equipe de coordenação realiza atividades de campo (municípios e manancial). Dificuldade na importação de dados: foi reportado o grande tempo despendido no preenchimento do sistema, com relatos de que há planilha que demora 30 minutos para ser preenchida. Assim, deveria haver ferramentas que contribuíssem para a importação de dados sem digitação. Apenas considerando que devem ser preenchidas mais de planilhas de pagamentos de pipeiros, pode-se avaliar o impacto do benefício de tais recursos. Impossibilidade de produção do Recibo de Pagamento de Autônomo (RPA) pelo próprio sistema. O RPA é o documento comprobatório da realização da despesa junto ao pipeiro. Provoca retrabalho sendo necessária a adoção de planilhas que, posteriormente, terão seus dados lançados no GCDA. Falta de constância dos treinamentos e problemas na solução de dúvidas quanto à utilização do sistema. Foram sugeridos estágios ou cursos de capacitação semestralmente ou anualmente para os operadores do sistema, maior tempo de treinamento, bem como atualizações e uma melhor troca de informações com os desenvolvedores do sistema. 33

38 Ainda, sobre a melhoria das funcionalidades, são sugeridas as seguintes: i. Inserção simultânea das rotas e da distribuição da água, bem como do Ponto de Abastecimento; ii. Vinculação pipeiro ao carro-pipa: quando o pipeiro entrar na lista de restrição, vincular ao caminhão. Assim, tanto o motorista quanto o veículo ficariam impossibilitados de serem contratados novamente por outra OM. iii. Quanto a relatórios, foram sugeridos: com coordenadas geográficas; por município; com dados de cadastramento do motorista, com telefones; em Excel ou outro formato de planilha; nº de distribuição: que fossem expostos todos os dados referentes à distribuição do mês; melhoria nas informações de gestão e controle, como, por exemplo, um modelo de relatório das equipes de fiscalização, capaz de gerar planilhas com dados estatísticos sobre consumo de combustível, distância percorrida, eventos realizados, etc. iv. Geração da Planilha de Distribuição de Água (Cronograma) direto no sistema; v. Criação do módulo de acompanhamento da fiscalização realizada pela OME onde seriam lançados os principais dados alvos de inspeção referentes a: situação das COMPDEC S, Pontos de Abastecimento, Carros Pipas e Mananciais. Isso proporcionaria ao Comando da Operação ter uma visão On line de todo o contexto da Operação Carro Pipa. vi. Implantação, no módulo cadastro-veículo, de uma ferramenta que possibilite a ativação e a desativação de carro pipa, tendo em vista que se encontram muitos carros ativos no sistema sem que os mesmos estejam trabalhando, devido os proprietários terem trocado de veículo. Ocorre que o proprietário fica com duas ou mais placas vinculado ao seu nome, sendo que o mesmo só trabalha com o veículo atual. Como resultado, ficam ativos muitos carros pipa com a data do CRLV vencida no sistema. vii. Considerando que, ao se cadastrar um novo Motorista ou Caminhão pode aparecer uma mensagem indicando que o carro pipa ou o motorista está cadastrado em outra UG, nesses casos, ser acrescentado a essa mensagem o e o telefone da UG que o mesmo está vinculado, facilitando o contato para consultas. viii. Automatização de distribuição sugerida para cada localidade, com permissão de alteração, caso a quantidade de carrada distribuída não seja igual a sugerida, considerando que o GCDA possui os dados relativos a quantidade de pessoas e a capacidade do carro pipa. Exemplo: a localidade Sitio Poços possui 25 pessoas e o pipeiro que atende tem um pipa de litros, então: a quantidade de carradas previstas é igual a 25 (pessoas) X 20 (litros) X 30 (dias) / (litros) = 02 (duas) carradas. 34

39 ix. Criação de atalhos para agilizar a utilização do sistema e a entrada de dados. Por exemplo: ao distribuir a produção na planilha e clicar no botão CADASTRAR, o sistema cadastra a produção normalmente, só que para se GERAR PAGAMENTO tem que voltar para outra janela para se executar a geração de pagamento. Logo, se ao lado do cadastro houvesse o atalho GERAR PAGAMENTO ao lado do botão CADASTRO, ganharia-se tempo. x. Desenvolvimento do Módulo de Credenciamento, disponibilizando ferramenta de controle a ser utilizada pela Equipe de Contratação (Credenciamento) da OM, de forma que uma vez lançados os dados do Credenciador no Sistema, este já adotasse como default os dados inseridos e evitasse o retrabalho. Da conclusão sobre o sistema A despeito dos problemas apresentados, em especial pela sua utilização apenas pela intranet, e da necessidade de melhorias, atualmente, o sistema opera satisfatoriamente na linguagem e banco de dados atuais. O sistema foi um avanço, considerando o volume de dados que são trabalhados na Operação Pipa, que obriga o emprego de um sistema de informação para o seu gerenciamento, já que ficaria inviável a produção de informação por meio de técnicas manuais ou mesmo com o uso de planilhas eletrônicas. As informações produzidas nas OME devem, obrigatoriamente, serem repassadas ao escalão superior para acompanhamento e o GCDA contribui para realização deste trabalho. Os relatórios gerenciais gerados no GCDA oferecem visão objetiva e consolidada de todos os dados por OME ou Estado, de forma on-line ao escalão superior, tais como: quantidade de municípios atendidos, população assistida, carrospipa contratados, volume de água distribuída, distância percorrida, total dos recursos financeiros solicitados e descentralizados, todos os dados por OME ou estado. Como contribuição do GCDA para melhoria da operação, destacam-se: a) Base de dados centralizada; b) Disponibilidade e manutenção on-line dos dados; c) Utilização de recursos para refinamento de consultas (filtros); d) Georeferenciamento dos mananciais e pontos de entrega de água; e) Geração de contratos, termo aditivos e distratos seguindo um modelo padronizado e utilizando informações da base de dados do GCDA; f) Geração da planilha de pagamento de pipeiro; g) Relatórios gerenciais consolidados acessíveis para apoio a tomada de decisão; h) Emprego de recursos que agilizam a preparação da distribuição de água para o mês subseqüente; i) Recurso para solicitação, envio e aprovação dos recursos financeiros; Por outro lado, quanto ao lançamento de informações da Operação Pipa pelas OME, algumas destas não conseguem cumprir, no prazo estabelecido, o lançamento dos dados da produção de pipeiros, em geral, devido ao grande volume de informações geradas pelo número excessivo de municípios atendidos e do efetivo disponível na OME para realizar este trabalho. Tais atrasos, por vezes, geram dados incompletos que prejudicam a totalidade da consolidação dos dados da operação, tornando as informações não confiáveis. 35

40 #/Fato# Atualmente, a cada ciclo mensal de distribuição de água, as OME realizam o trabalho de distribuição de tickets nos pontos de abastecimento dos municípios atendidos, para que estes sejam entregues pelos controladores aos pipeiros, após cada abastecimento de água em sua cisterna. Ao final do mês, os pipeiros de posse desses tickets de distribuição de água, se dirigem às OME vinculadas para comprovação da execução da sua planilha de entrega de água. Nesta ocasião, os tickets são contabilizados e conferidos pelas OME que, por sua vez, lançam no GCDA a produção mensal dos pipeiros com base nas informações dos mesmos. Para execução deste trabalho, as OME demandam um grande esforço e tempo para distribuição, conferência e lançamento dos tickets no GCDA, devido a motivos apresentados anteriormente. A oportunidade de integração do GCDA com o sistema GPIPABRASIL visa buscar, além da atualização dos dados básicos (mananciais, pontos de abastecimento, motoristas e veículos), a otimização do lançamento dos dados da produção do pipeiro no GCDA, pois os dados relativos a confirmação do serviço executado pelo pipeiro serão registrados no sistema GPIPABRASIL por meio da leitura do cartão do beneficiário e do pipeiro no módulo embarcado para rastreamento instalado no carropipa. Desta forma, os dados da entrega registrados no GPIPABRASIL serão importados no GCDA, não necessitando mais o lançamento dos tickets pelas OME. Vale salientar, que a operacionalização do sistema GPIPABRASIL, não só vai reduzir o trabalho de lançamento dos dados da distribuição de água no GCDA, resolvendo a questão do atraso na atualização dos dados levantados anteriormente, como também, evitará a distribuição dos tickets nos pontos de abastecimento e sua conferência pelas OME, pois os mesmos não serão mais necessários. E, ainda, reduzirá o efetivo empregado na fiscalização da Operação Pipa. De qualquer forma, conclui-se que o GCDA, por si só, ainda não atende a toda a necessidade da OCP e não integra as informações atinentes à OCP de uma maneira gerencial que permita a exclusão de outras formas de controle. #/Causa# Manifestação da Unidade Examinada Por meio do Ofício nº 11961/2014/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 13 maio de 2014, foi realizada a seguinte solicitação: 2. Os elementos consignados neste relatório derivam dos exames realizados e das oportunidades de interlocução com os gestores responsáveis dessa Unidade. A fim de que o relatório final de auditoria possa registrar de forma completa as informações sobre a gestão da Operação, solicito a análise da peça ora encaminhada e apresentação, se for o caso, de esclarecimentos adicionais no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento deste expediente. 3. Em caso de concordância com o inteiro teor deste relatório, solicito manifestação formal de Vossa Senhoria no sentido de ratificar o documento em questão. Em resposta, por meio do Ofício nº 384-A3.3/A3/GabCmtEx, de 3 de julho de 2014, do Gabinete do Comandante do Exército Brasileiro, foi encaminhada a seguinte manifestação: 36

41 #/AnaliseControleInterno# 1. Cumprimentando cordialmente Vossa Excelência, passo a tratar do Relatório Preliminar de Auditoria Integrada de Acompanhamento na Operação Carro-Pipa, conforme Ofício nº 11961/2014/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 13 de maio de Sobre o assunto, incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar à Controladoria-Geral da União, o que faço por intermédio de Vossa Excelência, que ratifica o parecer exarado no documento supracitado. #/ManifestacaoUnidadeExaminada# Análise do Controle Interno Não há o que se analisar, considerando que o Comando do Exército Brasileiro ratificou o relatório. Recomendações: Recomendação 1: Que o Exército apresente medidas visando melhoria na estabilidade do sistema, com sua disponibilização consistente e diária aos operadores. Recomendação 2: Que o Exército avalie a oportunidade e conveniência de habilitar o sistema a ser acessado pela internet. Recomendação 3: Que o Exército apresente medidas que resultem em melhorias na disponibilização de ferramentas que facilitem a importação de dados. Recomendação 4: Que o Exército habilite o GCDA a produzir do Recibo de Pagamento de Autônomo (RPA). Recomendação 5: Que o Exército apresente plano anual de treinamento, bem como estabeleça mecanismo de solução de dúvidas, buscando manter de forma sistemática nivelamento de conhecimento dos operadores do sistema. Recomendação 6: Que o Exército avalie a conveniência e oportunidade da inserção das seguintes funcionalidades no sistema: a) Inserção simultânea das rotas e da distribuição da água, bem como do Ponto de Abastecimento; b) Vinculação pipeiro ao carro-pipa; c) Quanto a relatórios, sua produção: com coordenadas geográficas; por município; com dados de cadastramento do motorista, com telefones; em Excel ou outro formato de planilha; no de distribuição, de forma que fossem expostos todos os dados referentes à distribuição do mês; com melhoria nos de gestão e controle, como, por exemplo, um modelo de relatório das equipes de fiscalização, capaz de gerar planilhas com dados estatísticos sobre consumo de combustível, distância percorrida, eventos realizados, etc. 37

42 d) Geração da Planilha de Distribuição de Água (Cronograma) direto no sistema; e) Criação do módulo de acompanhamento da fiscalização realizada pela OME onde seriam lançados os principais dados alvos de inspeção referentes a: situação das COMPDEC S, Pontos de Abastecimento, Carros Pipas e Mananciais; f) Implantação, no módulo cadastro-veículo, de uma ferramenta que possibilite a ativação e a desativação de carro pipa; g) Informação de e o telefone da UG, nos casos de mensagens que indiquem que o carro pipa ou o motorista está cadastrado em outra UG; h) Automatização de distribuição sugerida para cada localidade, com permissão de alteração, caso a quantidade de carrada distribuída não seja igual a sugerida; i) Criação de atalhos para agilizar a utilização do sistema e a entrada de dados; j) Desenvolvimento do Módulo de Credenciamento, disponibilizando ferramenta de controle a ser utilizada pela Equipe de Contratação (Credenciamento) da OM, de forma que uma vez lançados os dados do Credenciador no Sistema, este já adote como default os dados inseridos CONSTATAÇÃO SISTEMA GCDA - FRAGILIDADE DOS DADOS E DO GERENCIAMENTO DO GDCA Fato Do escopo dos trabalhos Por meio de ferramentas institucionais voltadas para o cruzamento de informações entre bancos de dados da Administração Pública, foram realizados testes para indicação de possíveis fragilidades de controle nas atividades tanto da Operação Carro-Pipa como de outras atividades afins de outros Órgãos e Entidades da Administração. Dos dados do sistema GDCA Para definição dos testes, inicialmente foram solicitados os dados disponíveis no Sistema GDCA, por meio da Solicitação de Auditoria /006, de 29/01/2014, na qual foram solicitadas as planilhas a seguir, com os respectivos dados: a) Pontos de Abastecimento (PAs): nome do PA; localidade; município; unidade da federação; código do município; tipo de reservatório; quantidade de cisternas; volume total das cisternas; número de pessoas atendidas; latitude; longitude. b) Planilha sobre os Mananciais: nome do manancial; tipo do manancial; município; unidade da federação; capacidade do manancial; latitude; longitude. 38

43 c) Planilha sobre os Controladores (Apontadores): nome do controlador; apelido do controlador; CPF do controlador; localidade; município; unidade da federação; ponto de abastecimento. d) Planilha sobre as Comissões Municipais (COMDEC): nome dos integrantes da comissão municipal; CPF dos integrantes da comissão municipal; município; unidade da federação. e) Planilha sobre os Motoristas (Pipeiros): nome do motorista; CPF do motorista; restrição (S/N); município atendido (um registro para cada município), unidade da federação. f) Planilha sobre os Veículos (Carros-Pipa): placa do veículo; motorista; capacidade do tanque, CPF do motorista. g) Planilha sobre as Rotas: nome do PA (um registro por PA, caso haja mais de um); localidade; município; UF; manancial; distância (do PA à localidade); momento de transporte. h) Planilha sobre os Grupos de Rotas: descrição; município; unidade da federação; rota (manancial-origem ao PAdestino). i) Planilha sobre a Distribuição: nome do motorista; rota (um registro por rota, quando houver); mês; ano; quantidade de viagens; valor. j) Planilha sobre o Pagamento dos Pipeiros: nome do contratado (pipeiro); período (mês); ano; veículo; itinerário; valor. As planilhas supracitadas foram encaminhadas à equipe de auditoria por meio do documento DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. Os dados solicitados relativos às planilhas Distribuição e Pagamento dos Pipeiros foram fornecidos em uma só planilha, contendo as informações agrupadas, com o nome Distribuição e Pagamento dos Pipeiros, contendo: nome do motorista; CPF; ano; mês, placa do veículo, rota; quantidade de viagens; valor. Dos dados complementares Foram utilizados os seguintes bancos de dados/tabelas: Cartão de Pagamentos da Defesa Civil (CPDC), fornecido pelo Banco do Brasil, contendo todas as operações realizadas com os Cartões dos estados e municípios (ref. jan-2014); Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), fornecido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e contendo dados sobre todos os veículos do país (ref. dez-2012); Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), fornecido pela Secretaria da Receita Federal, contendo dados de todas as pessoas físicas cadastradas (ref. nov-2013); Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), fornecido pela Secretaria da Receita Federal, contendo dados de todas as pessoas jurídicas cadastradas (ref. jan- 2014); Consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI Gerencial), com os parâmetros abaixo: 39

44 A INFORMAÇÃO AQUI CONTIDA FOI SUPRIMIDA, EM FUNÇÃO DE SIGILO, NA FORMA DA LEI. Da análise dos dados do GDCA Primeiramente, foi analisada a consistência dos dados, de forma a garantir que o cruzamento dos dados fornecidos com os de outras bases não gerasse informações incorretas. A partir de uma seleção prévia de determinados subconjuntos dos dados do GDCA fornecidos, após operações de formatação e padronização, os dados foram comparados aos das bases complementares. O resultado das verificações encontra-se listado abaixo, de acordo com a planilha analisada. (1) Com relação à planilha de Pontos de Abastecimento (PA), com registros, foi verificado que: a) Há diversos registros sem o preenchimento de latitude e longitude (aprox , mais de 50% dos registros); b) Há diversos registros com preenchimento incorreto de latitude e longitude (em uma primeira análise, foram identificados aprox. 1200), havendo tanto erros de notação quanto de formatação e também de coordenadas fora da região do PA; c) Dos registros cujas coordenadas foram consideradas válidas (aprox ), em mais de deles o volume (capacidade) do PA estava preenchido com zero; d) Em mais de registros cujas coordenadas foram consideradas válidas a quantidade de cisternas estava preenchida com zero. 40

45 Em vista do grande número de PAs cujas coordenadas geográficas não estavam em condições de uso para cruzamento de informações (e cálculo de distâncias), esta análise foi descartada neste primeiro trabalho. Deve ser destacado que a referência ao município, nesta tabela dos PAs e nas demais, está sendo feita pelo nome e não por meio de um código universal (como IBGE ou cód. SIAFI). Ao longo dos trabalhos de análise, foi desenvolvida uma solução para, de maneira semiautomática, a partir do nome e UF, identificar os municípios pelo código IBGE. A tabela resultante deste esforço encontra-se disponível para eventual uso na melhoria do GDCA. (2) Com relação à planilha dos Mananciais, com registros, foi verificado que: a) Há 382 registros sem o preenchimento de latitude e longitude (aprox. 35% dos registros); b) 662 registros estão com preenchimento zero na capacidade; c) Os registros cuja capacidade está preenchida apresentam valores aparentemente incoerentes (variam de 1 a , presume-se que se trate de indicação de metros cúbicos); d) Há alguns registros com preenchimento incorreto de latitude e longitude; e) Há alguns registros cujo município não pôde ser identificado, ou com preenchimento, no mesmo campo, com o nome de mais de um município; f) Há alguns registros cuja UF está preenchida com UF diferente da correspondente ao município. Em vista do grande número de Mananciais cujas coordenadas geográficas e capacidades não estavam em condições de uso para cruzamento de informações (e cálculo de distâncias ou de UMT), esta análise foi descartada neste primeiro trabalho. Deve ser destacado que a referência ao município não está sendo feita de forma unificada, isto é, não é feita em uma tabela única. Por causa disso, podem ser percebidas ocorrências de município com múltiplas grafias no nome, ou até a ocorrência do mesmo município com UF diferente. Embora isso ocorra, por vezes, na mesma planilha, a inconsistência foi detectada ao se comparar os municípios da tabela dos Mananciais com os da tabela dos PAs. Esse problema do cadastro dos municípios tem impacto na análise de todas as planilhas onde o município é um dos campos e não será repetidamente apontado a seguir. (3) Com relação à planilha dos Controladores (Apontadores), com registros, foi verificado que: a) Há 321 registros duplicados; b) Há apontadores responsáveis por mais de um PA; c) Apesar da existência de um campo para registro de apelido, em muitos casos o apelido foi preenchido ao final do nome, entre parênteses; d) Os registros são feitos pelo nome, sem nenhum tipo de identificador (como CPF ou RG), o que torna muito difícil qualquer uso confiável da planilha para geração de informações a partir de cruzamento de dados; e) Há aprox. 390 municípios diferentes na planilha, o que não é compatível com os aprox. 900 municípios diferentes que existem na planilha dos PAs; f) Há aprox PAs na planilha, o que não é compatível com os aprox PAs diferentes que existem na planilha dos PAs. 41

46 Em vista da dificuldade em cruzar informações utilizando o nome como parâmetro, as análises relativas aos Controladores foram descartadas neste primeiro trabalho. Deve ser destacado que a falta de um referencial confiável para identificação da pessoa leva à existência de registros duplicados e também à fragilização da confiabilidade quanto aos diversos casos observados de cadastros de homônimos em municípios vizinhos. (4) Com relação à planilha das Comissões Municipais, com registros, foi verificado que: a) Há 94 registros duplicados; b) Os registros são feitos pelo nome, sem nenhum tipo de identificador (como CPF ou RG), o que torna muito difícil qualquer uso confiável da planilha para geração de informações a partir de cruzamento de dados; c) Há aprox. 640 municípios diferentes na planilha, o que não é compatível com os aprox. 900 municípios diferentes que existem na planilha dos PAs, ou com os aprox. 390 municípios diferentes na planilha dos Controladores; d) Há aprox. 20 casos de homônimos em municípios diferentes. Em vista da dificuldade em cruzar informações utilizando o nome como parâmetro, as análises relativas aos integrantes das Comissões Municipais foram descartadas neste primeiro trabalho. (5) Com relação à planilha sobre os Motoristas (Pipeiros), com registros, foi verificado que: a) Há alguns motoristas cujo campo do nome está preenchido com alguma informação adicional, por ex.: (LG) PRSM, (M&A) GJMN, (M&P) TLA e (W.S) JAS ; b) 201 Pipeiros cadastrados também figuram como recebedor de recurso na base do CPDC (este tema será aprofundado na análise da tabela de pagamentos); c) Há apenas 20 motoristas com marcação de restrição; d) Há três motoristas cujos números do CPF não existem na base da Secretaria da Receita Federal (SRF): Quadro Motoristas cujos números do CPF não existem na base da SRF Nome_Motorista Restricao Municipio ARAV N CAMPO SALES EJS N MIRANTE PPS N LAVRAS MANGABEIRA Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. DA e) Há 710 nomes de motoristas cuja grafia não corresponde exatamente à da base da Secretaria da Receita Federal (SRF), por ex.: 42

47 Quadro Motoristas cuja grafia não corresponde exatamente à da base da SRF Nome_Motorista Municipio Nome na base da SRF ADS DOM INOCENCIO - PI ADS AFMF OURICURI AFMF ANM SAO RAIMUNDO RNM NONATO DB PICUÍ AB Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. f) Há 26 nomes de motoristas cuja grafia não apresenta nenhuma correspondência à da base da SRF e, portanto, cuja identidade deve ser confirmada: Quadro Motoristas cuja grafia não apresenta nenhuma correspondência à da base da SRF Nome_Motorista Nome na base da SRF ASR AMSB AGPF BBF DBC EAC EJS FJBS FOF FEMG GTS GCF GGM GSS JPG JCM JCBL JNNA LBS MFS AOS DTC AJAC JFL JLC RLS ABS RKSS GMSF SMMFR MFS MARF FNS JAAJ RPD WBM CR GPC FFS AD 43

48 Nome_Motorista Nome na base da SRF NRF RHP RES SB SPLC VFS GMS WS JEOS LRCN SPOC JS Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. (6) Com relação à planilha dos Veículos (Carros-Pipa), com registros, foi verificado que: a) Há aprox. 260 cadastros de veículos cuja placa registrada não está em formato válido, por ex.: 0000, JOD437, 565+, \'1980 e CXA-647 ; b) Há aprox. 140 cadastros de veículos cuja capacidade registrada é zero; c) Há aprox. 160 cadastros de veículos cuja placa, embora no formato válido, não consta no cadastro do Renavam; d) Há quatro CPFs da tabela veículos que não foram encontrados na base da SRF: os três sem correspondência, já apontados no item (5), e o número ***145318**, com nome Z ARQUIVO DE CARRO PIPAS (há 189 veículos em nome deste motorista, com placas e capacidades distintas); e) Há uma empresa, dona de quatro veículos, em que um dos veículos tem como motorista Z ARQUIVO DE CARRO PIPAS ; f) Há 22 veículos cujo CPF do motorista, embora correto de acordo com a base da SRF, não foi encontrado na planilha dos Motoristas (Pipeiros), o que reforça a percepção de problemas na estratégia de entrada, validação e armazenamento dos dados do GDCA; g) veículos estão registrados com proprietários do tipo Pessoa Física. Dentre estes, em casos o proprietário é o próprio motorista. Nos demais casos não há coincidência entre motorista e proprietário; h) Em apenas três casos, entre os citados, em que pese a coincidência entre o CPF informado e o CPF no registro do documento, o nome do proprietário (de acordo com a base SRF) não coincide com o nome do motorista: Quadro Motoristas com mesmo CPF informado e do registro do documento, mas com nomes diferentes, de acordo com a base SRF Placa_do_Veiculo Motorista Nome na base da SRF MYY0939 EAC RLS MXX8366 FEMG SMMFR HUD8785 NRF GMS Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. i) Há três veículos na planilha cujo cadastro no Renavam está marcado como inconsistente : 44

49 Quadro Veículos cujo cadastro no Renavam está marcado como inconsistente : Placa Motorista Proprietário BLI7127 IPN IPN HOM1564 CRH LAC KHU6809 DPS ENN Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. j) Há 1007 veículos cujo proprietário é do tipo Pessoa Jurídica. Dentre estes, 53 Pessoas Jurídicas são donas de 2 veículos e 38 são donas de três ou mais. Excluídas as Financiadoras, 7 empresas são donas de cinco ou mais veículos, de acordo com a tabela: Quadro Quantidades de veículos por Pessoa Jurídica CNPJ RazaoSocial NomeResponsavel Qtdd. veículos COL - CENTRO WF 31 OESTE LOGISTICA LTDA REFRESCOS AGFF 9 GUARARAPES LTDA COMERCIAL DE TNJ 6 VEICULOS DE NIGRIS LTDA AGUAS CLARAS RLRFL 6 COMERCIO DE BEBIDAS LTDA W P S PINTO WPSP COMPREBEM NCDP 5 COMERCIO E TRANSPORTES LTDA SANTOS & JD 5 SANCHES S/C LTDA - ME Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. Deve ser salientado que a base de dados do Renavam disponível para a equipe de auditoria encontra-se desatualizada (ref. dez-2012). (7) Com relação à planilha das Rotas, com registros, foi verificado que: a) Há 28 registros com valores aparentemente inconsistentes: 21 rotas com distância zero, duas com distância de aprox. 400 km, uma com 600 km, uma com distância km e três com km; b) Há 144 registros duplicados; c) Da mesma forma que o já relatado problema com o registro dos municípios, aparentemente não há cadastro que garanta a unicidade dos demais dados, tais como: Nome do PA e localidade, pois há PAs na planilha de Rotas cuja correspondência na planilha dos PAs não foi encontrada. Em vista da ausência, em grande percentual dos registros, da informação sobre as coordenadas geográficas nos PAs e nos mananciais, da informação sobre a capacidade dos veículos e dos reservatórios nos PAs, as análises envolvendo a 45

50 conferência dos valores de distância e de adequação do volume do abastecimento nas rotas foram descartadas neste primeiro trabalho. Deve ser destacado que a falta de referenciais confiáveis para identificação de localidades, PAs, mananciais, etc. leva à existência de registros duplicados e diminui a confiabilidade dos registros, de maneira geral. É necessária a organização dos cadastros das propriedades dos registros, de preferência com o uso de tabelas auxiliares, referenciadas por meio de numeração (identificador único, chave primária). (8) Com relação à planilha dos Grupos de Rotas, com registros, foi verificado que: a) Há Grupos de Rotas; b) Há 414 registros duplicados. Pelos motivos expostos no item anterior, as análises envolvendo a conferência dos valores de distância e de adequação do volume do abastecimento nos Grupos de Rotas foram descartadas neste primeiro trabalho. Deve ser observado que apenas pouco mais de 40% das Rotas estão contempladas na planilha dos Grupos de Rotas. (9) Com relação à planilha Distribuição e Pagamento dos Pipeiros, com registros, todos relativos a pagamentos no ano de 2013, foi verificado que: a) Há 761 Pipeiros (de um total de 7.601, nesta mesma planilha) que não estão na planilha dos Motoristas; b) Há 639 veículos (de um total de 7.524, nesta mesma planilha) que não estão na planilha dos Veículos ou que não correspondiam a número de placa em formato válido; c) Há 410 registros duplicados, por exemplo: Quadro Registros duplicados na planilha Distribuição e Pagamento dos Pipeiros Ano Mês Veiculo Rota Viagens Valor HHUP257 AÇUDE CABRAL- >SALITRE III , HHUP257 AÇUDE ,18 CABRAL- >SALITRE III Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. Essas 410 duplicidades devem ser verificadas embora, neste caso, não representem necessariamente problema, pois há a possibilidade de pagar-se, no mesmo mês, mais de uma vez por igual quantidade de viagens. d) Há registros de pagamentos com quantidade de viagens aparentemente exagerada, por exemplo: 46

51 Quadro Pagamentos com quantidade de viagens aparentemente exagerada NomeMotorista Ano Mês Veiculo Rota Viagens Valor VLS R KGF0281 POÇO DO ESTÁDIO - MISSÃO VELHA- >DISTRITO DE JAMACARU 2 VLS R KGF0281 POÇO DO ESTÁDIO - MISSÃO VELHA- >DISTRITO DE JAMACARU 2 VLS R KGF0281 POÇO DO ESTÁDIO - MISSÃO VELHA- >DISTRITO DE JAMACARU 2 Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/ , , ,4 e) Há registro de pagamentos para os CPFs cuja correspondência não foi encontrada na base de SRF/MF: Quadro Pagamentos para os CPFs cuja correspondência não foi encontrada na base de SRF/MF: Nome_Motorista Veículo Total receb. ARAV HOM ,88 EJS KDH ,85 PPS HUK ,50 Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. f) Há 61 Pipeiros que receberam acima de R$ 150 mil em 2013 de acordo com a tabela, sendo os maiores recebedores: Quadro Pipeiros que receberam acima de R$ 150 mil em 2013 Nome_Motorista Veiculo sum(valor) VNB JRS ,04 PSG HVD ,55 AES MYT ,44 JMS LWL ,95 FES LWP ,80 MCGM HWF ,20 PRCM GVJ ,30 Fonte: DIEx nº 461-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 05/02/2014. Da análise dos dados do SIAFI Da consulta ao SIAFI Gerencial, já citada, foi extraída planilha com os pagamentos de 2013 consolidados por CPF, mês a mês. Em que pese o esperado descompasso entre o registro espelhado na planilha Distribuição e Pagamento dos Pipeiros e o registro do pagamento no SIAFI, algumas verificações indicaram necessidade de análise mais aprofundada: 47

52 a) Há CPFs na tabela (supostamente Pipeiros); b) Há 22 nomes registrados com a grafia diferente da utilizada na tabela da SRF; c) 172 motoristas receberam recursos tanto da Operação Carro-Pipa quanto do CPDC em Destes, os 22 na tabela abaixo receberam acima de R$150 mil no total de 2013 (48 receberam entre R$100 mil e R$150 mil, 68 entre R$50 mil e R$100 mil, e 34 receberam menos de R$ 50 mil, no somatório das fontes): Quadro Pipeiros que receberam acima de R$ 150 mil em 2013, considerando OCP e CPDC. Nome PIPA2013 CPDC2013 SOMA2013 LAC , , ,16 BJS , , ,05 WLRC , , ,69 RAS , , ,12 MSL , , ,50 JCCA , , ,76 AGS , , ,54 MBS , , ,79 OFN , , ,88 JSS , , ,66 JCS , , ,04 ASM , , ,24 GFS , , ,14 MMLA , , ,20 LASL , , ,03 RMN , , ,69 AFS , , ,76 MOP , , ,91 VMS , , ,37 JCS , , ,70 ASC , , ,20 COS , , ,12 Fonte: SIAFI Gerencial e tabelas do Cartão de Pagamentos da Defesa Civil (CPDC), fornecido pelo Banco do Brasil d) Foram encontrados 558 CPFs na tabela de Distribuição e Pagamento dos Pipeiros que deveriam ter recebido pagamento em 2013, mas que não estavam na tabela SIAFI GERENCIAL Complemente-se com a informação de que há 335 CPFs na tabela SIAFI GERENCIAL 2013 (ou seja, receberam pagamento) que não foram encontrados na tabela Distribuição e Pagamento dos Pipeiros. Isso indica há incorreção em uma das duas tabelas, ou em ambas; e) Observe-se que a informação da tabela Distribuição e Pagamento dos Pipeiros, já apresentada, não é compatível com a informação disponível por meio da tabela do SIAFI Gerencial, que indica que apenas 26 pessoas teriam recebido acima de R$ 150 mil (saliente-se que não há nenhuma coincidência 48

53 #/Fato# com os 61 pagamentos acima de R$ 150 mil levantados na tabela Distribuição e Pagamento dos Pipeiros ): Quadro Pipeiros que receberam acima de R$ 150 mil em 2013, segundo SIAFI Gerencial Fonte: SIAFI Gerencial Nome PIPA2013 RSO ,24 MGSB ,36 GBO ,67 JCCA ,44 MAA ,86 JAC ,31 DRG ,34 GJS ,02 JCAS ,36 RAS ,03 JSLS ,28 JGS ,88 AAS ,12 RPA ,00 RAS ,81 LPG ,75 PRCM ,13 FSD ,59 MBM ,22 WBN ,38 GCG ,00 PRL ,11 JAA ,38 JVS ,54 LFB ,11 O recebimento por meio do CPDC ocorre quando o pipeiro está prestando serviço a Estados e Municípios. Nesse sentido, é importante aprofundar a análise dessa situação visando verificar se não houve pagamento pelo mesmo serviço a partir de duas fontes diferentes (Exército e CPDC). #/Causa# Manifestação da Unidade Examinada Por meio do Ofício nº 11961/2014/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 13 maio de 2014, foi realizada a seguinte solicitação: 2. Os elementos consignados neste relatório derivam dos exames realizados e das oportunidades de interlocução com os gestores responsáveis dessa Unidade. A fim de que o relatório final de auditoria possa registrar de forma completa as informações sobre a gestão da Operação, solicito a análise da peça ora encaminhada e apresentação, se for o caso, de esclarecimentos adicionais 49

54 #/AnaliseControleInterno# no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento deste expediente. 3. Em caso de concordância com o inteiro teor deste relatório, solicito manifestação formal de Vossa Senhoria no sentido de ratificar o documento em questão. Em resposta, por meio do Ofício nº 384-A3.3/A3/GabCmtEx, de 3 de julho de 2014, do Gabinete do Comandante do Exército Brasileiro, foi encaminhada a seguinte manifestação: 1. Cumprimentando cordialmente Vossa Excelência, passo a tratar do Relatório Preliminar de Auditoria Integrada de Acompanhamento na Operação Carro-Pipa, conforme Ofício nº 11961/2014/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 13 de maio de Sobre o assunto, incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar à Controladoria-Geral da União, o que faço por intermédio de Vossa Excelência, que ratifica o parecer exarado no documento supracitado. #/ManifestacaoUnidadeExaminada# Análise do Controle Interno Não há o que se analisar, considerando que o Comando do Exército Brasileiro ratificou o relatório. #/AnaliseControleInterno# Recomendações: Recomendação 1: Que sejam incluídos no sistema GDCA: a) Funcionalidade que critique o preenchimento incorreto de latitude e longitude, como: o não preenchimento, erro de notação, erro de formatação e inclusão de coordenadas fora da região do PA; b) Funcionalidade que critique o preenchimento incorreto dos campos volume (capacidade) do PA e quantidade de cisternas, capacidade dos mananciais, capacidade do carro-pipa, como zero ; c) Referência ao município/uf, na tabela dos PA s e nas demais, por meio de um código universal (como IBGE ou cód. SIAFI) e não apenas pelo nome; d) Indicação da unidade de medição no campo capacidade dos mananciais, bem como nos demais onde não houver; e) Funcionalidade que critique, na planilha dos Controladores: registros duplicados; a existência de apontadores responsáveis por mais de um PA; f) campo de CPF do Controlador, dos integrantes das Comissões Municipais; g) Funcionalidade que critique, na planilha das Comissões Municipais, registros duplicados; h) novo campo na planilha sobre os Motoristas para acomodar a necessidade de se incluir informações adicionais quanto aos nomes; i) Funcionalidades que garantam que os campos Pipeiros e Veículos, da planilha Distribuição e Pagamento dos Pipeiros, sejam vinculados às planilhas dos Motoristas e dos Veículos; j) Funcionalidade que critique as distâncias das rotas com valores extremos que alcançam até km; k) Funcionalidade que critique, na planilha das Rotas, de Grupo de Rotas e Distribuição e Pagamento dos Pipeiros, registros duplicados; 50

55 l) Funcionalidade que critique, na planilha dos Veículos, placas registradas em formato válido; m) Funcionalidade que garanta a unicidade dos nomes dos PAs e das localidades. Recomendação 2: Que sejam realizadas apurações quanto à existência de: a) Motoristas cujos números do CPF não existem na base da Secretaria da Receita Federal (SRF); b) Motoristas cuja grafia não apresenta nenhuma correspondência à da base da SRF, confirmando sua identidade; c) Registros, na tabela de veículos, com nome Z ARQUIVO DE CARRO PIPAS ; d) CPFs, na tabela de veículos, que não foram encontrados na planilha dos Motoristas (Pipeiros); e) Pagamentos com quantidade de viagens exagerada; f) Pagamentos para CPFs sem registro na base da SRF/MF; g) Pagamentos para pipeiros acima de R$150 mil; h) Pagamentos exorbitantes conjuntos tanto da Operação Carro-Pipa quanto do CPDC em 2013, verificando se se não houve pagamento pelo mesmo serviço a partir de duas fontes diferentes; i) Pipeiros cadastrados que também figuram como recebedor de recurso na base do CPDC CONSTATAÇÃO AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DO EXÉRCITO - VARIABILIDADE DE DESEMPENHO DAS OMEs NAS FISCALIZAÇÕES REALIZADAS EM 2013 Fato Por meio da Solicitação de Auditoria (SA) nº /001, foi solicitado apresentar quadro com as ações de fiscalização realizadas pelo Exército, no exercício de 2013, quanto a: data, perfil das equipes, escopo de atuação e respectivos relatórios, por nível hierárquico de atuação. Não foi encaminhado o escopo de atuação das fiscalizações. No que concerne aos outros campos, cada Organização Militar apresentou os mesmos campos de preenchimento, entretanto foram adotados critérios diferentes para seu preenchimento. Apesar disso, os dados foram consolidados a fim de dar visibilidade da distribuição das fiscalizações realizadas. Ainda, na mesma SA, foi solicitado quadro com o registro das penalidades e sansões administrativas aplicadas aos pipeiros como advertências, multas e rescisões contratuais, em função de irregularidades constatadas em sua atuação. Com base nas respostas a essas solicitações, foi elaborado quadro que demonstra o desempenho das equipes de fiscalização envolvidas: Quadro Desempenho das equipes de fiscalização do Exército Ord RM OME Rel Mun Rel/Mun Ocorr Ocorr/mun Rel/Ocorr 1 6ª 28º B C , ,11 0,1 2 6ª 35º B I ,27 6 0,08 3,2 3 6ª 19º BC , ,00 4,2 4 7ª 1º B E CNST , ,52 7,8 51

56 Ord RM OME Rel Mun Rel/Mun Ocorr Ocorr/mun Rel/Ocorr 5 7ª 7º B E CMB , ,94 8,8 6 10ª PQ R MNT/10ª RM , ,32 9,6 7 7ª 14º BIMtz ,71 5 0,36 10,4 8 6ª 4º BE Cnst , ,00 11,3 9 7ª 10ª CIA E CMB ,64 7 0,64 13, ª 25º B C , ,12 14,0 11 7ª 17º G A C , ,64 14, ª 40º B I , ,32 15,8 13 7ª 16º B I MTZ , ,63 15,8 14 7ª 4º B COM ,89 3 0,17 17,3 15 7ª 7º G A C - RO ,94 3 0,17 17,7 16 6ª 55º B I , ,44 17,7 17 7ª 15º B I MTZ , ,68 19,2 18 7ª 71º B I MTZ , ,79 33,3 19 7ª 72º B I MTZ , ,51 42,3 20 6ª 1ª CIA INF ,57 5 0,71 61,0 21 7ª 16º RC MEC ,87 7 0,08 69,6 22 7ª 59º BIMtz ,40 1 0,03 96, ª 10º D SUP ,84 7 0,28 185, ª 23º B C ,25 5 0,11 239,8 25 7ª 14º B Log ,14 0 0,00 Sem ocor 26 7ª 31º BIMtz ,46 0 0,00 Sem ocor 27 7ª 4º BPE ,36 0 0,00 Sem ocor Fonte: DIEx nº 315-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER e DIEx nº 325-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER e Em que: Rel: quantidades de relatórios produzidos em 2013; Mun: quantidades de municípios atendidos em 2013; Rel/mun: indicador da intensidade dos trabalhos por município em 2013; Ocorr: quantidade de ocorrências em 2013; Ocorr/mun: indicador de densidade dos achados por município em 2013; Rel/ocorr: indicador da eficiência da fiscalização em obter achados, em Ainda, é possível produzir os mesmos dados por RM: Quadro Desempenho das equipes de fiscalização do Exército, por RM RM Rel Mun Rel/Mun Ocorr Ocorr/mun Rel/Ocorr 6ª , ,67 6,9 7ª , ,41 23,6 10ª , ,59 32,4 Total , ,52 20,1 Fonte: DIEx nº 315-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER e DIEx nº 325-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER e Para se analisar a gravidade as penalidades aplicadas em função das ocorrências, montase a seguinte tabela: Quadro Penalidades aplicadas em função das ocorrências Ord OME RESOLV PA NOT ADV MULTA DESCR SUS/MULTA RESC Total 1 19º BC Pq R Mnt / º BC º BIMtz º BIMTZ º BE CMB º BI

57 Ord OME RESOLV PA NOT ADV MULTA DESCR SUS/MULTA RESC Total 8 17 GAC º BIMtz º BIMtz º BI º BEC BEC º BC ª Cia E Cmb º D SUP R C MEC º BI º BIMtz ª CIA INF º BC º B COM GAC º BI Mtz º B Log º BI Mtz º B P E 0 Fonte: DIEx nº 315-DIV AC SBS/2ª SCH/ Em que: RESOLV: resolvido; PA: processo administrativo em andamento NOT: notificado; ADV: advertência; MULTA: multa; DESCR: descredenciar após o contrato; SUS/MULTA: suspensão e multa; RESC: rescisão contratual. Com base nessas 3 (três) planilhas, obtém-se as seguintes conclusões: Verifica-se grande divergência de atuação entre as OME, considerando que, por exemplo, o 28º B C que fez 7 trabalhos de fiscalização, produzindo 51 ocorrências, sendo que 48 advertências e 3 processos administrativos em andamento, enquanto o 23º B C realizou 1199 fiscalizações para apenas 5 ocorrências, em que pese terem resultado em rescisão contratual. Destaca-se a efetividade da atuação da 19º BC, que realizou 262 fiscalizações, em 63 municípios, registrando 63 ocorrências, sendo que, destas, 13 foram resolvidas, 33 viraram notificação e 17 resultaram em rescisão contratual. As OME 71º B I MTZ, 10º D SUP, e 10º D SUP realizaram a expressiva quantidade de mais de 1000 fiscalizações, cada uma, entretanto não houve resultados proporcionais a essa magnitude de atuação. Há 3 casos de OME que realizaram menos fiscalizações que municípios: 28º B C, 35º B I, 31º BIMtz, demonstrando uma cobertura deficiente. A 4º BE Cnst demonstrou grande intensidade de atuação, com resultados, considerando que em apenas 8 municípios realizou 181 trabalhos de fiscalização, que resultou em 15 rescisões contratuais. Por outro lado, tem-se que a 1ªCIA INF que realizou 305 trabalhos em 7 municípios, com resultados mais discretos, tendo 5 ocorrências, em que todas resultaram em notificação. 53

58 Ainda, a PQ R MNT/10ª RM ressaltou-se pela sua densidade de achados, considerando que registrou 63 ocorrências em apenas 19 municípios, resultado de expressivo número de fiscalizações (603), destacando-se entre as OME de sua região. Observa-se que as OME, em geral, que notificam, não advertem, e vice-versa, trazendo outro indício de diversidade de atuação. Por fim, entre as regiões, a 6ª RM, em geral, teve mais eficiência em seus resultados nas fiscalizações realizadas. #/Fato# #/Causa# Manifestação da Unidade Examinada Por meio do Ofício nº 11961/2014/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 13 maio de 2014, foi realizada a seguinte solicitação: 2. Os elementos consignados neste relatório derivam dos exames realizados e das oportunidades de interlocução com os gestores responsáveis dessa Unidade. A fim de que o relatório final de auditoria possa registrar de forma completa as informações sobre a gestão da Operação, solicito a análise da peça ora encaminhada e apresentação, se for o caso, de esclarecimentos adicionais no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento deste expediente. 3. Em caso de concordância com o inteiro teor deste relatório, solicito manifestação formal de Vossa Senhoria no sentido de ratificar o documento em questão. Em resposta, por meio do Ofício nº 384-A3.3/A3/GabCmtEx, de 3 de julho de 2014, do Gabinete do Comandante do Exército Brasileiro, foi encaminhada a seguinte manifestação: 1. Cumprimentando cordialmente Vossa Excelência, passo a tratar do Relatório Preliminar de Auditoria Integrada de Acompanhamento na Operação Carro-Pipa, conforme Ofício nº 11961/2014/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 13 de maio de Sobre o assunto, incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar à Controladoria-Geral da União, o que faço por intermédio de Vossa Excelência, que ratifica o parecer exarado no documento supracitado. #/ManifestacaoUnidadeExaminada# Análise do Controle Interno Não há o que se analisar, considerando que o Comando do Exército Brasileiro ratificou o relatório. #/AnaliseControleInterno# Recomendações: Recomendação 1: Que o exército realize levantamento e análise das causas da grande diversidade de resultados demonstrada pelas equipes de fiscalização, apresentando avaliação e medidas que permitam melhorar a eficiência desses trabalhos. 54

59 INFORMAÇÃO AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DO EXÉRCITO - TIPOS DE OCORRÊNCIAS ENCONTRADOS NAS FISCALIZAÇÕES REALIZADAS EM 2013 Fato Com base no anexo da DIEx nº 325-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER, de 31/01/2014, monta-se planilha com os motivos geradores das ocorrências, para se entender a origem das penalidades: Quadro Origem das penalidades Tipo de ocorrência (específico) RESOLV PA NOT ADV MULTA DESCR SUS/MULTA RESC Total % Veículo em más condições ,92% Cronograma não previsto ,05% Documentação irregular ,05% Tanque inapropriado ,05% Não entregou água ,63% Motorista não cadastrado ,42% Recebimento de tíquete sem a entrega da água ,78% Atraso na entrega ,36% Participou de protesto ,45% Notificação sobre utilização de cloro ,81% Manancial não cadastrado ,60% Localidade não prevista ,75% Veiculo não cadastrado ,75% Má qualidade da água ,33% Ausência de laudo ,48% Pediu exclusão 7 7 1,48% Entrega de água particular sem ocultar o adesivo ,06% Sem adesivo ,06% Cisterna suja ,85% Trabalha na prefeitura ,85% Cisterna com peixes ,42% Estrada ruim 1 1 0,21% Indício de estar alcoolizado 1 1 0,21% Mancial em colapso 1 1 0,21% Uso de bomba d água 1 1 0,21% Total geral ,00% Fonte: DIEx nº 325-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER Ainda, consolidando em tipo geral de ocorrência: Quadro Tipo de origem das penalidades Tipo de ocorrência (geral) Total % PIPEIRO ,3% VEÍCULO ,4% ÁGUA 36 7,6% APONTADOR 7 1,5% ACESSO 1 0,2% Total % Fonte: DIEx nº 325-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER 55

60 O respectivo gráfico: Figura Tipo de origem das penalidades Tipos Gerais de Ocorrências PIPEIRO VEÍCULO ÁGUA APONTADOR ACESSO Fonte: DIEx nº 325-DIV AC SBS/2ª SCH/COTER Conclui-se que 90,7 % das ocorrências resultam de problemas ligados ao pipeiro e ao veículo, sendo que o veículo em más condições representam 19,9% do total. #/Fato# CONSTATAÇÃO AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DO EXÉRCITO - FALTA DE PADRONIZAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO DAS OMEs Fato Com o intuito de avaliar a qualidade dos relatórios de fiscalização elaborados no âmbito da Operação Carro-Pipa, a CGU solicitou ao Exército, por meio da SA nº /010, de 6/2/2014, o envio de 3 relatórios por cada uma das 27 Organizações Militares Executoras, perfazendo um total de 81 documentos. Desse montante, não puderam ser avaliados os relatórios encaminhados pelo 28º Batalhão de Caçadores, pelo 17º Grupo de Artilharia de Campanha, pelo 31º Batalhão de Infantaria Motorizado e pela 10ª Companhia de Engenharia de Combate, uma vez que os arquivos enviados apresentaram problemas quanto aos seus formatos ou quanto ao conteúdo dos documentos. Após a análise dos relatórios restantes, constatou-se que as OMEs possuem metodologias próprias de fiscalização, as quais apresentam consideráveis variações quanto à abrangência e à profundidade das informações a serem conferidos no momento das vistorias, não sendo verificada a existência de um padrão de qualidade nos trabalhos realizados. Com isso, a ausência de critérios predefinidos propiciou o aumento da discricionariedade das fiscalizações pelas OMEs, prejudicando a uniformidade dos trabalhos realizados pelo Exército. Além do mais, devido a essa escassez de orientações formais, conclusões distintas podem ser extraídas de cenários semelhantes, quando avaliados por diferentes fiscais. Entretanto, verificou-se a ocorrência de certa homogeneidade nas principais informações constantes dos relatórios analisados, os quais abrangeram os seguintes assuntos: 56

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1, DE 25 DE JULHO DE 2012

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1, DE 25 DE JULHO DE 2012 MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1, DE 25 DE JULHO DE 2012 MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL GABINETE DO MINISTRO DOU de 26/07/2012 (nº 144, Seção 1,

Leia mais

SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL. Panorama da atuação de Proteção e Defesa Civil em Situações de Seca e Estiagem

SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL. Panorama da atuação de Proteção e Defesa Civil em Situações de Seca e Estiagem SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL Panorama da atuação de Proteção e Defesa Civil em Situações de Seca e Estiagem Base Legal Lei nº 12.340/2010 - Dispõe sobre as transferências de recursos

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME DOU de 27/08/2015 (nº 164, Seção 1, pág. 73) GABINETE DA MINISTRA PORTARIA Nº 81, DE 25 DE AGOSTO DE 2015 Altera as Portarias nº 754, de 20 de outubro

Leia mais

Promoção de Arquivamento nº 09/2015/PRM/STA Ref: IC nº 1.26.003.000097/2013-91

Promoção de Arquivamento nº 09/2015/PRM/STA Ref: IC nº 1.26.003.000097/2013-91 AO NÚCLEO DE APOIO OPERACIONAL À PFDC NA PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 5º REGIÃO Promoção de Arquivamento nº 09/2015/PRM/STA Ref: IC nº 1.26.003.000097/2013-91 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TOMADA DE CONTAS ANUAL AGREGADA TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 71000.002060/2007-90

Leia mais

Assessoria de Imprensa e Comunicação

Assessoria de Imprensa e Comunicação PORTARIA 74/06 - SMG Assessoria de Imprensa e Comunicação Dispõe sobre os critérios e procedimentos para valoração e apuração dos pontos relativos à capacitação e participação em atividades realizadas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º A Auditoria Interna do IF Sudeste de Minas Gerais, está vinculada ao Conselho Superior,

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 5 Decreto nº 6.260, de 20 de novembro de 2007 DOU de 20.11.2007 Dispõe sobre a exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre

Leia mais

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Publicado no DOE(Pa) de 02.04.13. Institui o Programa de Parcerias Público-Privadas PPP/PA e regulamenta o Conselho Gestor de Parcerias Público- Privadas do Estado

Leia mais

INDAIAL SANTA CATARINA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 001/2010

INDAIAL SANTA CATARINA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 001/2010 INDAIAL SANTA CATARINA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 001/2010 DISPÕE SOBRE APROVAÇÃO DO BENEFÍCIO ALIMENTAÇÃO. O Conselho Municipal de Assistência Social de Indaial, no uso de suas

Leia mais

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO 1/15 A Coordenadoria do Sistema de Controle Interno do Município, considerando: - O volume de recursos recebidos pelo Município a título de repasse de outros entes da Federação via Convênio ou Contrato

Leia mais

Presidência da República

Presidência da República Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.340, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2010. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sobre as transferências de recursos

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta

Leia mais

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal 1. Onde localizar os procedimentos para inscrição

Leia mais

PORTARIA SMS Nº 001/2013. A Secretária de Saúde do município de Salgueiro, no uso de suas atribuições legais:

PORTARIA SMS Nº 001/2013. A Secretária de Saúde do município de Salgueiro, no uso de suas atribuições legais: PORTARIA SMS Nº 001/2013 EMENTA: Dispõe sobre o Programa de Qualificação Profissional, no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Salgueiro, para todos os cargos previstos no ANEXO II da Lei Municipal

Leia mais

Presidência da República

Presidência da República Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.880, DE 9 DE JUNHO DE 2004. Institui o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar - PNATE e o Programa de Apoio

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 7 DE 23 DE ABRIL DE 2010

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 7 DE 23 DE ABRIL DE 2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 7 DE 23 DE ABRIL DE 2010 Estabelece as normas para que os Municípios, Estados e o Distrito Federal

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2007 PROCESSO Nº

Leia mais

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL TERMO DE REFERÊNCIA

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL TERMO DE REFERÊNCIA MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL TERMO DE REFERÊNCIA 1. INTRODUÇÃO A 2ª Conferência Nacional de Proteção e Defesa Civil 2ª CNPDC está em andamento, tendo

Leia mais

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO 01/06 1 DOS OBJETIVOS 1.1 Definir normas para elaboração dos contratos de aquisição de materiais, prestação de serviços gerais e prestação de serviços e obras de engenharia. 1.2 Normatizar os procedimentos

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015.

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015. MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015. O CONSELHO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições legais, resolve: Art. 1 Aprovar as

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012 SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2º Semestre de 2012 COORDENAÇÃO GERAL Diretor Geral Prof. Adalberto Miranda Distassi Coordenadoria Geral de Estágios Prof. Ricardo Constante Martins Coordenador

Leia mais

-0> INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012.

-0> INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012. -0> INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012. Dispõe sobre os critérios e os procedimentos para promoção, organização e participação da ANAC em eventos internos e externos. A DIRETORIA DA AGÊNCIA

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 014/2012

EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 014/2012 EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 014/2012 O Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas CAA/NM torna público que estão abertas inscrições para

Leia mais

PORTARIA Nº 27, DE 14 DE JULHO DE 2015

PORTARIA Nº 27, DE 14 DE JULHO DE 2015 PORTARIA Nº 27, DE 14 DE JULHO DE 2015 Dispõe sobre a adesão de instituições de ensino e programas de residência ao Projeto Mais Médicos para o Brasil enquanto das instituições supervisoras. O SECRETÁRIO

Leia mais

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO 1ª PARTE LEIS E DECRETOS Sem alteração. 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO PORTARIA Nº 813, DE 28 DE SETEMBRO DE 2012. Aprova as Normas para a Realização das Atividades de Auditoria e

Leia mais

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES

Leia mais

DECRETO Nº 15.114,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

DECRETO Nº 15.114,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DECRETO Nº 15.114,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 Disciplina a celebração de convênios e operações de crédito com previsão de ingresso de recursos financeiros que beneficiem órgãos e entidades da Administração

Leia mais

MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) Presidência da República Controladoria-Geral da União MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) MERENDA ESCOLAR O Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE, conhecido como Merenda

Leia mais

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistencia Social SNAS Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP Cadastro Nacional das Entidades de Assistência

Leia mais

PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 26 DE JANEIRO DE 2010

PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 26 DE JANEIRO DE 2010 Edição Número 18 de 27/01/2010 Ministério da Educação Gabinete do Ministro PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 26 DE JANEIRO DE 2010 Institui e regulamenta o Sistema de Seleção Unificada, sistema informatizado

Leia mais

Procedimentos referentes ao Gerenciamento do Sistema CGU-PAD a serem adotados no âmbito da Corregedoria-Geral da União

Procedimentos referentes ao Gerenciamento do Sistema CGU-PAD a serem adotados no âmbito da Corregedoria-Geral da União ANEXO I DA PORTARIA Nº 293, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2008 (Alterado pela Portaria 147 de 31/01/2011). Procedimentos referentes ao Gerenciamento do Sistema CGU-PAD a serem adotados no âmbito da Corregedoria-Geral

Leia mais

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) Presidência da República Controladoria-Geral da União Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) O PETI é um programa do Governo Federal que

Leia mais

PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011)

PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011) PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011) Dispõe sobre as competências da Secretaria de Infraestrutura de Tecnologia da

Leia mais

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação.

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação. Normas de regulamentação para a certificação de atualização profissional de título de especialista e certificado de área de atuação Em decorrência do convênio celebrado entre a Associação Médica Brasileira

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ANHEMBI MORUMBI

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ANHEMBI MORUMBI EDITAL 03/2014 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ANHEMBI MORUMBI A Pró-reitora de Pesquisa, por meio da Coordenadoria de Pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi torna público o

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA

PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA 1 Solicitação de Abertura do Processo de Homologação 1.1 Os fornecedores interessados em ter seus materiais

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES Art. 1º - O Estágio Curricular, baseado na lei nº 6.494,

Leia mais

Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.

Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 379, de 19/10/2006 Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Leia mais

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) Considerando: 1) A importância dos mananciais e nascentes do Município para o equilíbrio e a qualidade ambiental,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Mensagem de veto Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015. A PRESIDENTA

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO PELA EDUCAÇÃO - MPEDUC ESCOLA COM PARTICIPAÇÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO PELA EDUCAÇÃO - MPEDUC ESCOLA COM PARTICIPAÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO PELA EDUCAÇÃO - MPEDUC ESCOLA COM PARTICIPAÇÃO APRESENTAÇÃO O Ministério Público pela Educação MPEDUC é um projeto que foi desenvolvido em parceria pelo Ministério Público Federal/Procuradoria

Leia mais

GABINETE DO MINISTRO

GABINETE DO MINISTRO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.007, DE 9 DE OUTUBRO DE 2013. Altera a Portaria MEC nº 168, de 07 de março de 2013, que dispõe sobre a oferta da Bolsa-Formação no âmbito do Programa Nacional de Acesso

Leia mais

IV FÓRUM ÉTICO LEGAL EM ANÁLISES CLÍNICAS

IV FÓRUM ÉTICO LEGAL EM ANÁLISES CLÍNICAS IV FÓRUM ÉTICO LEGAL EM ANÁLISES CLÍNICAS Brasília, 08 de junho de 2010. Cumprimento de Contratos das Operadoras com os Laboratórios Clínicos. DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL - DIDES Gerência de

Leia mais

RESOLUÇÃO SMF Nº 2712 DE 13 DE MARÇO DE 2012.

RESOLUÇÃO SMF Nº 2712 DE 13 DE MARÇO DE 2012. RESOLUÇÃO SMF Nº 2712 DE 13 DE MARÇO DE 2012. Altera o Regulamento de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria Municipal de Fazenda. A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições

Leia mais

EDITAL PF no. 008/2015 CONVOCAÇÃO DE INTERESSADOS À SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA PESSOA FÍSICA

EDITAL PF no. 008/2015 CONVOCAÇÃO DE INTERESSADOS À SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA PESSOA FÍSICA EDITAL PF no. 008/2015 CONVOCAÇÃO DE INTERESSADOS À SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA PESSOA FÍSICA O CONASS: O Conselho Nacional de Secretários de Saúde é uma entidade

Leia mais

UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA (UAUDI) Conceitos & Normativos

UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA (UAUDI) Conceitos & Normativos UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA (UAUDI) Conceitos & Normativos Exercício 2015 Auditoria Interna Unidade de Auditoria Interna - CEFET/RJ Normativos: Portaria nº 07, de 15/01/2001: cria a Unidade de Auditoria

Leia mais

RESOLUÇÃO CONAMA n o 379, de 19 de outubro de 2006 Publicada no DOU nº 202, de 20 de outubro de 2006, Seção 1, página 175 e 176

RESOLUÇÃO CONAMA n o 379, de 19 de outubro de 2006 Publicada no DOU nº 202, de 20 de outubro de 2006, Seção 1, página 175 e 176 RESOLUÇÃO CONAMA n o 379, de 19 de outubro de 2006 Publicada no DOU nº 202, de 20 de outubro de 2006, Seção 1, página 175 e 176 Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal

Leia mais

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e; RESOLUÇÃO CSA 02/2009 REFERENDA A PORTARIA DG 02/2008 QUE APROVOU A INSERÇÃO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS NÃO OBRIGATÓRIOS NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS OFERTADOS PELAS FACULDADES INTEGRADAS SÉVIGNÉ.

Leia mais

GERÊNCIA DE ORIENTAÇÕES, NORMAS E PROCEDIMENTOS GONP SETOR DE ORIENTAÇÃO - SEOR

GERÊNCIA DE ORIENTAÇÕES, NORMAS E PROCEDIMENTOS GONP SETOR DE ORIENTAÇÃO - SEOR GERÊNCIA DE ORIENTAÇÕES, NORMAS E PROCEDIMENTOS GONP SETOR DE ORIENTAÇÃO - SEOR Orientação Técnica n 006/2014 Assunto: Procedimento Relativo à Gestão da Frota do Município do Recife Legislação: Instrução

Leia mais

18/09/2013 UNN-OP-P0XX Versão 1.1, 18/09/2013 Página: 1 de 7. Nome: Política de Transportes. Aprovação - CEO. Nome: Depto.: Nome: Raimundo Expedito

18/09/2013 UNN-OP-P0XX Versão 1.1, 18/09/2013 Página: 1 de 7. Nome: Política de Transportes. Aprovação - CEO. Nome: Depto.: Nome: Raimundo Expedito Versão 1.1, 18/09/2013 Página: 1 de 7 Código do Documento CO-P0XX Nome: Política de Transportes Autor Data: (dd/mm/aaaa) Aprovação - COO Data: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: Karen Ribeiro Operações

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 01350.000002/2007-76 UNIDADE AUDITADA

Leia mais

Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento dos sistemas e demais aplicações informatizadas do TJAC.

Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento dos sistemas e demais aplicações informatizadas do TJAC. Código: MAP-DITEC-001 Versão: 00 Data de Emissão: 01/01/2013 Elaborado por: Gerência de Sistemas Aprovado por: Diretoria de Tecnologia da Informação 1 OBJETIVO Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento

Leia mais

MANUAL DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIDORES TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO UFES 2015 SUMÁRIO

MANUAL DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIDORES TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO UFES 2015 SUMÁRIO MANUAL DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIDORES TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO UFES 2015 SUMÁRIO 1. Apresentação O Programa de Avaliação de Desempenho constitui um processo pedagógico, coletivo

Leia mais

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Preparado por Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues Versão: 1.1 Renata Rossi de Oliveira Aprovado por 17/09/12 Nome do Projeto:

Leia mais

REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA

REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA BARRETOS 2010 REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA Art. 1 - O Programa de Monitoria da Faculdade Barretos, destinado a alunos regularmente matriculados, obedecerá às normas

Leia mais

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA A Monografia Final consiste em pesquisa individual orientada, em qualquer área do conhecimento no âmbito do Curso de Graduação, constituindo atividade

Leia mais

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS A Secretaria Municipal de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente convida os Órgãos Públicos

Leia mais

Regulamento do 20º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal

Regulamento do 20º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal Regulamento do 20º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal A Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap) torna público o regulamento do 20º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal.

Leia mais

Organograma do Pronatec/CEDAF 2014

Organograma do Pronatec/CEDAF 2014 Organograma do Pronatec/CEDAF 2014 Supervisor Financeiro Coordenação Geral Apoio Administrativo Supervisor de TI Apoio Financeiro Orientador Pedagógico Apoio Administrativo Avaliação dos Cursos Coordenação

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 1/2008 (BRA/03/032)

PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 1/2008 (BRA/03/032) PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 1/2008 (BRA/03/032) SELECIONA PROFISSIONAL, COM O SEGUINTE PERFIL: CONSULTOR (Consultor por Produto - Serviços Não Continuados) Consultor Especialista em Projetos

Leia mais

REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO

REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO ACORDO DE PARCERIA ENTRE A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA E A UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA E A UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS

Leia mais

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011 RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011 Dispõe sobre o exercício da fiscalização dos atos de gestão pelo Tribunal de Contas e dá outras providências. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições

Leia mais

Relatório de Auditoria Exercício de 2013

Relatório de Auditoria Exercício de 2013 Relatório de Auditoria Exercício de 2013 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Controladoria-Geral da União Banco Intern. para Reconstrução e Desenvolvimento BIRD Projeto 7632-BR Belo Horizonte/MG, 2015 PRESIDÊNCIA

Leia mais

Instrução Normativa nº 008, de 08 de agosto de 2014.

Instrução Normativa nº 008, de 08 de agosto de 2014. Instrução Normativa nº 008, de 08 de agosto de 2014. O diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo - IDAF, usando das atribuições que lhe confere o artigo 48 do

Leia mais

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARANÁ decretou e eu PREFEITO MUNICIPAL sanciono a presente LEI: SEÇÃO I.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARANÁ decretou e eu PREFEITO MUNICIPAL sanciono a presente LEI: SEÇÃO I. LEI Nº 2927/2014 Estabelece o Regime de Diárias e Adiantamentos do Poder Legislativo, normas para o pagamento de despesas e revoga a Lei nº. 2.887/2014. A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARANÁ decretou

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA AGE N.º 10, DE 20 DE MAIO DE 2010.

INSTRUÇÃO NORMATIVA AGE N.º 10, DE 20 DE MAIO DE 2010. AUDITORIA GERAL DO ESTADO ATOS DO AUDITOR-GERAL INSTRUÇÃO NORMATIVA AGE N.º 10, DE 20 DE MAIO DE 2010. Estabelece normas de organização e apresentação das prestações de contas de convênios que impliquem

Leia mais

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015.

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. O PRESIDENTE

Leia mais

Informações básicas para Doação a Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente 2014/2015

Informações básicas para Doação a Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente 2014/2015 Informações básicas para Doação a Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente 2014/2015 Antes de enviar um Projeto, saiba que Rio Paranapanema No caso dos Conselhos Municipais dos Direitos

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA (RN) RN - 006/01

RESOLUÇÃO NORMATIVA (RN) RN - 006/01 RESOLUÇÃO NORMATIVA (RN) RN - 006/01 EMITENTE Presidência Aprovada pela Diretoria REUNIÃO DE 01/06/2005 Revisão Nº 01 Aprovada pela Diretoria REUNIÃO DE 10/01/2007 ASSUNTO Contratação de Prestação de Serviços

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

CAPITULO I DO OBJETIVO

CAPITULO I DO OBJETIVO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 144, DE 10 DE JULHO DE 2012 (Publicada no D.O.U em 04/09/2012) Estabelece diretrizes para implementação da Política Nacional

Leia mais

2º O envio de alunos da Universidade do Estado do

2º O envio de alunos da Universidade do Estado do UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 026/2011-CONSUNIV DISPÕE sobre as normas gerais de intercâmbio acadêmico dos discentes regularmente matriculados na Universidade do

Leia mais

Apresentação. Módulos integrantes

Apresentação. Módulos integrantes Apresentação O Sistema de Informações Gerenciais de Acompanhamento de Projetos (SIGAP) tem por objetivo organizar informações referentes ao acompanhamento da execução de projetos de cooperação técnica

Leia mais

Dispõe sobre a redução do valor global das gratificações de encargos especiais nos casos em que menciona e dá outras providências.

Dispõe sobre a redução do valor global das gratificações de encargos especiais nos casos em que menciona e dá outras providências. DECRETO Nº 25.826, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1999. Publicado no D.O. nº 237, de 15 Dez 99, Pág, 04 e 05 e 06 e Transcrito no Boletim da SEDEC nº 179, de 15 Dez 99. Dispõe sobre a redução do valor global das

Leia mais

QUESTIONÁRIO DO MERENDA ESCOLAR. MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

QUESTIONÁRIO DO MERENDA ESCOLAR. MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) Este questionário tem por objetivo orientar a participação do cidadão na gestão pública a partir do controle das despesas públicas efetuadas e da oferta de sugestões aos órgãos do governo, para que estes

Leia mais

LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007.

LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007. LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007. Dispõe sobre a criação do Instituto Escola de Governo e Gestão Pública de Ananindeua, e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE ANANINDEUA estatui, e eu

Leia mais

PORTARIA Nº 114, DE 19/9/2007

PORTARIA Nº 114, DE 19/9/2007 CÂMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentação e Informação PORTARIA Nº 114, DE 19/9/2007 Aprova normas para padronização, instalação e controle de programas de computador no âmbito da Câmara dos Deputados.

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa DECRETO Nº 49.377, DE 16 DE JULHO DE 2012. (publicado no DOE n.º 137, de 17 de julho de 2012) Institui o Programa

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS I. Dos Procedimentos: Visando dar cumprimento ao item de número 05 do PAINT/2009, devidamente aprovado pelo Conselho Superior desta Instituição,

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CMAS RESOLUÇÃO CMAS Nº 16, DE 26 DE SETEMBRO DE 2011

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CMAS RESOLUÇÃO CMAS Nº 16, DE 26 DE SETEMBRO DE 2011 CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CMAS RESOLUÇÃO CMAS Nº 16, DE 26 DE SETEMBRO DE 2011 Resolução CMAS nº 16, 26 de setembro de 2011, revoga a Resolução CMAS nº 01/2002 e define os parâmetros para

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS ABORDAGEM Conceitos relacionados ao tema; Legislação aplicável à execução; Modelo de gestão e processo adotado pela Fundep. O que é o SICONV? CONCEITOS

Leia mais

A Transferência de Recursos do OGU foi Simplificada. Conte com a parceria da CAIXA nos projetos do seu município.

A Transferência de Recursos do OGU foi Simplificada. Conte com a parceria da CAIXA nos projetos do seu município. A Transferência de Recursos do OGU foi Simplificada. Conte com a parceria da CAIXA nos projetos do seu município. As novas regras e o papel da CAIXA na transferência de recursos da União. A CAIXA na Transferência

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO PLANO DE AUDITORIA DE LONGO PRAZO (PALP) 2015-2018 Sumário: 1 INTRODUÇÃO... 4 2 AUDITORIAS DE CONFORMIDADE (OU DE REGULARIDADE)... 5 2.1 Atos de nomeação e admissão, respectivamente, para cargos efetivos

Leia mais