Modelagem da Expansão e Revisão Tarifária de uma Empresa Elétrica Regulada no Brasil

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1 Modelagem da Expansão e Revisão Tarifária de uma Empresa Elétrica Regulada no Brasil R. G. de Abreu, T. S. de Carvalho, H. Arango, J. P. G. de Abreu, B. D. Bonatto UNIFEI Universidade Federal de Itajubá Av. BPS n. 1303, Cx. Postal 50, Pinheirinho, Tel. (35) , CEP Itajubá-MG, Brasil C. M. V. Tahan USP Universidade de São Paulo - Avenida Prof. Luciano Gualberto, 158 Travessa 3 Butantã CEP: , São Paulo SP Resumo O presente trabalho visa estudar o modelo de regulação tarifária e a aplicação do FATOR X na divisão dos ganhos que aparecem nos anos de revisão tarifária, devido à evolução produtiva das empresas e a expansão do mercado. O principal objetivo é estudar, dentro de um cenário proposto, qual o valor ideal para o FATOR X e como deve ser aplicado para que o valor agregado à sociedade seja maximizado. Para tal objetivo foi utilizado o modelo de mercado TAROT Tarifa Otimizada, permitindo assim analisar de forma fiel os ganhos de produtividade de uma empresa neste cenário. Palavras-chaves Fator X, Regulação do setor elétrico, Valor econômico agregado, Tarifas, Maximização do valor social. I. INTRODUÇÃO O principal objetivo do agente regulador do setor elétrico é a maximizar o valor social gerado [1]-[3]. Na busca deste objetivo, a ANEEL tem se empenhado para aperfeiçoar seu modelo de Gestão Baseada no Valor, atuando com reajustes anuais de tarifas, e revisões tarifárias a cada período de quatro anos, fechando o ciclo tarifário, assim evitando que as empresas acumulem valores excessivos e que repassem uma parte justa desses valores aos consumidores. Sabe-se que a criação desse valor deve-se tanto à evolução produtiva da empresa quanto ao crescimento do mercado. Assim, torna-se necessário a determinação de um valor justo, para que no momento da revisão tarifaria o Fator X seja aplicado de forma a satisfazer o consumidor e ao mesmo tempo incentive a evolução produtiva da empresa. O presente trabalho propõe um modelo onde o Fator X é aplicado anualmente, ao invés de ser aplicado a cada revisão tarifária, para o rateio dos ganhos acumulados pela a empresa no período de um ano, com o objetivo de aumentar o valor social gerado. Rafael Gouvêa de Abreu, abreu_rafa@hotmail.com, Túlio Sallum de Carvalho, tusallum@yahoo.com, Hector Arango, harango@uol.com.br, José Policarpo Gonçalves de Abreu, polica@unifei.edu.br, Benedito Donizeti Bonatto, bonatto@unifei..edu.br, Tel , Fax , Carlos Márcio Vieira Tahan, cmvtahan@pea.usp.br, Tel , Fax Este trabalho contou com o suporte em parte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais FAPEMIG. (*) EVA É uma marca registrada por Stern & Stewart. Através de simulações feitas no modelo TAROT Tarifa Otimizada consegue-se obter resultados finais confiáveis ao submeter duas empresas distintas, com relação ao investimento na rede, a um cenário proposto e a diferentes valores para o Fator X aplicado anualmente, assim podendose comparar quantitativamente e qualitativamente o valor agregado à sociedade. II. A APLICAÇÃO DO FATOR X O cálculo do Fator X pela a ANEEL é feito através do modelo de empresa de referência. Esse cálculo é baseado apenas na evolução produtiva da empresa, não levando em conta a expansão do mercado, ou seja, considerando que o consumo de energia é uma atividade inelástica, assim, talvez, se baseando em dados que não refletem a realidade. Agência tem o objetivo de oferecer um valor que satisfaça ambas as partes e ao mesmo tempo aumente o valor social gerado. Esse valor é repassado para o consumidor em forma de uma redução no aumento da tarifa e para o investidor através do EVA Valor Econômico Agregado. Neste trabalho, com a intenção de encontrar o valor do Fator X para qual o EWA é maximizado, propõe-se três percentagens de rateio, X=0, X=0,5 e X=1, esta última onde todo o valor agregado pela empresa é repassado para o consumidor. III. O MODELO DO SETOR ELÉTRICO Para simular os casos em questão, utilizou-se o modelo TAROT, que está representado de forma simplificada no diagrama da Fig. 1. Este modelo expressa de forma simples os fluxos econômicos de uma empresa de distribuição, baseando-se em uma estrutura de gastos operacionais que discrimina os custos relacionados às vendas, às perdas técnicas e à depreciação do investimento. Nota-se em (3) que os gastos de produção são uma função direta do (e), que representa a relação entre o investimento (B) e a energia vendida. Com o diagrama partindo da utilidade da energia vendida expressa em (1), que é uma função da avidez do cliente (a), e sendo a receita igual a esta energia vendida () multiplicada pela tarifa, obtêm-se o ECA, que exprime o excedente do consumidor, subtraindo-se da utilidade a receita. Ao longo do diagrama são subtraídos os gastos operacionais (3) além dos impostos e da remuneração do capital, restando assim o valor agregado pela empresa, ou seja, o EVA.

2 Somando-se o valor agregado ao consumidor (ECA) com o valor agregado à empresa (EVA) totaliza-se o valor agregado à sociedade como um todo, o EWA (4), que é o foco deste trabalho. U b = a. E. E (a) = avidez do consumidor (1) E G = ee + p + db B Utilidade (E) ( a T E = 0) () b Onde: B e = (3) E EWA = ECA + EVA (4) entre o investimento e a energia vendida (e), em uma economia hipotética onde a inflação é nula, assim, não havendo um aumento da tarifa anualmente. Para tal cenário são aplicados diferentes valores para o Fator X, consequentemente havendo uma redução da tarifa devido a um repasse do EVA para o consumidor. 1) Caso 1: Regulação com o Fator X nulo TABELA I. REGULAÇÃO COM FATOR X NULO Anos Avidez e Tarifa EVA EWA 1,5 0,60,5 911, , ,00 0,50,5 1537, , ,50 0,40,5 138, ,79 Receita ECA ) Caso : Regulação com o Fator X = 0,5 Para tal cenário foi necessário a aplicação de uma fórmula (5) que calcule o valor da tarifa para que metade do EVA seja repassada para o consumidor. Custos Operacionais b EVA T0 T0 ( a + Tz ) + + Tz a = 0 (1 t) (5) EBIT NOPAT Impostos TABELA II. REGULAÇÃO COM FATOR X = 0,5 Anos Avidez E Tarifa EVA EWA 1,5 0,60 1,95 455, , ,00 0,50 1,87 768,78 3, ,50 0,40 1, ,4 3188,81 EVA Remuneração do Capital 3) Caso 3: Regulação com o Fator X = 1 Para tal cenário foi necessário a aplicação de uma fórmula (6) que calcule o valor da tarifa que leve o EVA a zero. Fig. 1. Diagrama de fluxos econômicos de uma empresa de distribuição. IV. APLICAÇÕES DO MODELO A. Para uma empresa com investimento constante Para uma análise quantitativa, o modelo proposto é aplicado a uma empresa que mantém seus investimentos constantes ao longo do ciclo tarifário e está submetida a um cenário onde o mercado cresce gradativamente, representado por um aumento na avidez (a), e a empresa evolui sua produção, esta representada por uma diminuição da relação p T 0 = e + k & (6) & TABELA III. REGULAÇÃO COM FATOR X = 1 Anos avidez e Tarifa EVA ECA 1,5 0,60 1,67 0, , ,00 0,50 1,51 0,00 748, ,50 0,40 1,40 0, ,35

3 Nota-se, pela Fig.., que o Caso 3 resultou em menores valores de tarifa durante todo o ciclo tarifário, mas fica claro que no final do quarto ano a tarifa seria comum aos três casos propostos, devido a uma revisão tarifária onde o EVA é levado a zero, levando os casos 1 e para o mesmo valor de 3. O Caso 3 certamente favorece o consumidor, que recebe todo o excedente do valor agregado através de uma redução na tarifa. Fig. 4. Gráfico das variações do EWA durante o ciclo tarifário para uma Para uma melhor análise da variação do EWA o gráfico da Fig. 5. ilustra as diferenças percentuais entre os EWA de cada caso com relação ao caso 1, onde o Fator X = 0. Fig.. Gráfico das variações da tarifa durante o ciclo tarifário para uma Já na Fig. 3. Nota-se que no Caso 1 a empresa obtém um maior valor agregado durante todo o ciclo, o que de fato acontece no modelo atual, favorecendo a empresa de distribuição, que retém todo o excedente de capital. Fig. 5. Gráfico das variações percentuais do EWA durante o ciclo tarifário para uma B. Para uma empresa com investimento proporcional Supondo agora uma empresa que tem a relação entre seu investimento na rede e a energia vendida constante, o que caracteriza uma empresa ideal, e submetida ao mesmo cenário da empresa anterior. Notam-se alterações entre os resultados anteriores para os mesmos valores de Fator X aplicado. Para tais simulações foi utilizada a mesma formulação referente à empresa anterior. Fig. 3. Gráfico das variações do EVA durante o ciclo tarifário para uma Analisando o valor agregado à sociedade ilustrado na Fig. 4, que é de fato o foco do estudo, tem-se uma variação muito pequena entres os três casos, mas ainda constata-se uma elevação do EWA no Caso 3 com relação aos demais casos. 1) Caso 1: Regulação com Fator X nulo TABELA IV. REGULAÇÃO COM FATOR X NULO 1,5 0,60,5 660, , ,00 0,50,5 1051,88 137,19

4 4 17,50 0,40,5 1509, ,06 ) Caso : Regulação com o Fator X = 0,5 TABELA V. REGULAÇÃO COM FATOR X = 0,5 1,5 0,60,05 330, ,0 3 15,00 0,50,00 55, , ,50 0,40 1,94 754, ,13 3) Caso 3: Regulação com o Fator X = 1 TABELA VI. REGULAÇÃO COM FATOR X = 1 1,5 0,60 1,85 0, , ,00 0,50 1,75 0, , ,50 0,40 1,65 0, ,81 Fig. 7. Gráfico das variações do EVA durante o ciclo tarifário para uma Nota-se uma menor variação do EWA entre os casos, para esta empresa, com o EWA maximizado no Caso 3, como mostra a Fig. 8., e com um resultado final menor do que o da empresa anterior. O Caso 3 continua com menores valores de tarifa ao longo do ciclo, conforme apresentado na Fig. 6., mas nota-se um acréscimo com relação à empresa anterior, provavelmente devido ao fato de a empresa anterior estar sobre-investida, ou seja, com gastos maiores do que o necessário. Fig. 8. Gráfico das variações do EWA durante o ciclo tarifário para uma Fig. 6. Gráfico das variações da tarifa durante o ciclo tarifário para uma Para a análise do EVA nota-se uma considerável redução com relação à empresa anterior, mas mantendo-se a empresa como favorecida com relação ao consumidor no Caso 1. Fig. 9. Gráfico das variações percentuais do EWA durante o ciclo tarifário para uma

5 V. CONCLUSÕES De acordo com os resultados obtidos o repasse total do EVA, ou seja, o Fator X = 1 maximiza o valor social gerado, mas que na prática causaria outro problema que seria a falta de incentivo para que a empresa otimizasse seus gastos, causando consequentemente um aumento da tarifa devido a um aumento no custo de operação. No entanto, como já mostrado em trabalhos anteriores, sabe-se que o valor agregado à empresa no final de cada ano, EVA, é uma função não só da otimização dos gastos da empresa, mas também de uma evolução do mercado. Assim sendo, seria no mínimo justo que o valor referente ao aumento do consumo fosse repassado para o consumidor em forma de uma redução tarifária. Seria uma decisão precoce dizer que a aplicação do Fator X = 0,5 é um valor ideal para a maximização do valor social, devido à complexidade de todos os elementos que não foram contabilizados neste trabalho para o cálculo justo do repasse à empresa e da porcentagem referente ao consumidor. Não obstante, a proposta do modelo de um repasse anual dos ganhos, leva a outras reflexões com relação à situação econômica do país, sendo talvez vantajoso em momentos de crise que o dinheiro agregado, seja compartilhado pelos agentes na proporção que maximize a criação de valor social. Outro aspecto a ser levado em consideração é certamente a viabilidade da aplicação do modelo, onde o trabalho realizado pela ANEEL seria provavelmente quadriplicado para com o levantamento dos gastos de cada empresa. Neste caso, também seria bem provável que houvesse uma maior transparência por parte da empresa com relação a seus gastos, devido a uma frequente monitoração por parte da agência. REFERÊNCIAS [1] H. Arango, J. P. G. de Abreu, B. D. Bonatto, C. M. V. Tahan, N. Kagan e M. R. Gouvêa, Regulação da Distribuição de Energia Elétrica no Brasil: Reflexões sobre o Fator X, Artigo submetido à VIII Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica, Blumenau-SC, a 5 de agosto de 009. [] H. Arango, J.P.G. de Abreu, B.D. Bonatto, C.M.V. Tahan, N. Kagan e M.R. Gouvêa, O Impacto Econômico da Qualidade de Energia e sua Regulação Ótima, VIII Conferência Internacional de Aplicações Industriais, Poços de Caldas MG, Brasil, 17 a 0 de agosto de 008. [3] H. Arango, J.P.G. de Abreu, B.D. Bonatto, C.M.V. Tahan, N. Kagan e M.R. Gouvêa, Introduzindo a qualidade no modelo econômico do mercado elétrico, VII Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica, Santos - SP, 05 a 08 de Agosto de 007.

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