MPB0491 AVALIAÇÃO DOS PACIENTES TRATADOS PARA HEPATITE C COINFECTADOS OU NÃO COM O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)
|
|
- Adelina Gentil Sabala
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 XVII Encontro de Iniciação Científica XIII Mostra de Pós-graduação VII Seminário de Extensão IV Seminário de Docência Universitária 16 a 20 de outubro de 2012 INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável MPB0491 AVALIAÇÃO DOS PACIENTES TRATADOS PARA HEPATITE C COINFECTADOS OU NÃO COM O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) MIRELLA MEDEIROS MONTEIRO MARCELA CRISTINE MARQUES lelloca@hotmail.com RESIDÊNCIA MÉDICA - CLÍNICA MÉDICA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ ORIENTADOR(A) WALNEI FERNANDES BARBOSA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
2 AVALIAÇÃO DOS PACIENTES TRATADOS PARA HEPATITE C COINFECTADOS OU NÃO COM O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) 1 Mirella Medeiros Monteiro. 2 Marcela Cristine Marques Moraes. 3 Walnei Barbosa. 4 Resumo Objetivo: O presente estudo tem como objetivo avaliar a casuística inistuticional de pacientes HCV coninfectados ou não com HIV e demonstrar a resposta terapêutica e os efeitos colatareis observados durante o tratamento. Metodologia: Tratase de um estudo retrospectivo descritivo. Foram avaliados todos os pacientes portadores de Hepatite C mono e coinfectados com o HIV que foram tratados no período de junho de 2004 a setembro de 2011, no Serviço de Ambulatório de Hepatites/Cirrose da Policlínica de Taubaté-SP de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde.Resultados:Dos 62 pacientes tratados para hepatite C, 59 foram incluídos para a análise. A maioria era do sexo masculino. Quarenta e nove (83%) indivíduos eram HCV monoinfectados; 10 (17%), HIV/HCV coinfectados. Dos pacientes HCV monoinfectados, 65,3% eram genótipo tipo 1 e 34,6% apresentaram genótipo tipo 3. Dos pacientes HIV/HCV coinfectados, 80% tinham genótipo tipo 1 e 20% mostrou genótipo tipo 3. Observou-se que a resposta virológica sustentada foi de 34,3%, 41,2% e 50% nos pacientes HCV GEN 1 monoinfectados, HCV GEN 3 monoinfectados e HIV / HCV coinfectados, respectivamente. Os efeitos colaterais mais prevalentes foram os sintomas semelhantes aos da gripe. Conclusões:A maioria dos pacientes era monoinfectado pelo HCV. Houve a prevalência do genótipo tipo 1 seguido pelo genótipo tipo 3. Apenas um paciente foi portador do genótipo tipo 2. A resposta virológica sustentada foi de 50% nos doentes coinfectados, 34,3% nos pacientes monoinfectados HCV-GEN1 e 41,1% nos monoinfectados HCV- GEN 2 e 3. Os pacientes tiveram boa tolerância ao tratamento,sendo o efeito colateral mais comum os sintomas semelhantes ao da gripe. Palavras-chave:Vírus da Imunodeficiência Humana, hepatite C, tratamento. EVALUATION OF PACIENTS TREATED FOR HEPATITIS C IN HCV MONO- INFECTED AND IN HIV-HCV CO-INFECTED PACIENTS Key words: Human Immunodeficiency Virus, hepatitis C, treatment. 1 XIII Mostra de Pós Graduação da Universidade de Taubaté. 2 Médica residente do Hospital Universitário de Taubaté. mirellammonteiro@hotmail.com 3 Médica residente do Hospital Universitário de Taubaté. marcela_med91@hotmail.com 4 Professor doutor do departamento de clínica médica do serviço de gastroenterologia da Faculdade de Medicina de Taubaté. wfbarbosa@uol.com.br
3 SUMÁRIO RESUMO SUMÁRIO...2 LISTA DE ABREVIATURAS...3 INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 18
4 LISTA DE ABREVIATURAS AIDS: Síndrome da Imunodeficiência adquirida HIV: vírus da imunodeficiência humana MS: Ministério da Saúde SUS: Sistema Único de Saúde OMS: Organização Mundial da Saúde UNITAU: Universidade de Taubaté HCV: vírus da hepatite C HCV-GEN 1: genótipo tipo 1 do vírus C HCV-GEN 2:genótipo tipo 2 do vírus C HCV-GEN 3: genótipo tipo 3 do vírus C PEG-IFN: interferon peguilado RBV: ribavirina INF convencional: interferon convencional PCR: reação de cadeia polimerase HCV-RNA: carga viral do vírus C, decteável pelo PCR RVS: Resposta virológica sustentada
5 1. INTRODUÇÃO Estima-se que aproximadamente 3% da população mundial esteja infectada pelo vírus da hepatite C (HCV), o que representa cerca de 180 milhões de indivíduos com infecção crônica e sob risco de desenvolver complicações da doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é considerado um país de endemicidade intermediária para hepatite C, com prevalência de infecção situada entre 2,5% e 10% i. A magnitude, a diversidade virológica, o padrão de transmissão, a evolução clínica, a complexidade diagnóstica e terapêutica da hepatite viral C impõem a necessidade de estabelecer políticas específicas no campo da saúde pública por parte dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, quando indicado, é fundamental para evitar a progressão da doença e suas complicações, como hepatocarcinoma e cirrose hepática ii. Os principais genótipos da hepatite C (tipos 1, 2 e 3) apresentam distribuição global: entre eles, os genótipos 1a e 1b são os mais comuns, representando 60% das infecções no mundo. No Brasil, predomina o genótipo 1, com exceçao da regiao Sul onde a maioria dos pacientes sao HCV-GEN 3 iii. O vírus da imunodefiência humana (HIV) e o vírus da hepatite C (HCV) compartilham algumas rotas de transmissão, e por isso, a coinfecção é um fenômeno comum em diferentes grupos de risco, como pessoas que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993 e usuários de drogas injetáveis. Cerca de 20% dos indivíduos HIV positivo são coinfectados com o HCV, ao passo que essa prevalência aumenta sobremaneira (75%) entre os usuários de drogas iv. Os dois vírus interagem sinergicamente e exacerbam o curso das infecções v,vi.estudos mais recentes mostraram que os pacientes HCV crônicos evoluem de forma mais severa quando coinfectados pelo HIV. A infecção pelo HIV exacerba as manifestações produzidas pelo HCV e aumenta o risco de progressão para cirrose, insuficiência hepática, carcinoma hepatocelular e transplante de fígado, piorando, assim, o prognóstico desses pacientes vii,viii. Ademais, desde que a síndrome da imunodeficiência se tornou uma doença crônica pela alta eficácia da terapia antiretroviral, doenças hepáticas relacionadas ao HCV tem sido a maior causa de morbimortalidade entre os pacientes HIV positivo 6. Por esses motivos, uma adequada abordagem terapêutica contra o vírus C se faz necessária e tem importante impacto na sobrevida desses pacientes. Entre os pacientes HIV/HCV coinfectados, a terapia anti- HCV pode reduzir e até erradicar o vírus C e reduzir a progressão da fibrose hepática. Entretando, uma variedade de complexidades, incluindo a relutância dos próprios pacientes em inicar a terapia anti-hcv, o aumento da hepatotoxicidade pelos antiretrovirais, as interações entre as drogas e os efeitos colaterais desta terapia, tem sido alguns desafios para a conscientização da população infectada 4.
6 2. OBJETIVOS O presente estudo tem como objetivo avaliar a casuística institucional de pacientes HCV coinfectados ou não com HIV e demonstrar a resposta terapêutica e os efeitos colaterais observados durante o tratamento. 3. METODOLOGIA
7 Trata-se de um estudo retrospectivo em que foram incluídos todos os pacientes HCV coinfectados ou não pelo HIV no período de junho de 2004 a setembro de Necessariamente, os pacientes foram submetidos ao protocolo de terapia recomendado pelo Ministério da Saúde (MS) ix tendo pelo menos seis meses de seguimento clínico pós-tratamento. Os critérios de exclusão adotados foram: presença de qualquer outra coinfecção viral (por exemplo, vírus da hepatite B), presença de patologias imunossupressoras que não a infecção por HIV, pacientes em uso de medicações imunomoduladoras ou em uso de terapia anti-neoplásica, idade menor que 18 anos, pacientes tratados para o vírus C que não seguiram as recomendações do protocolo do Ministério da Saúde e pacientes que tinham o prontuário médico incompleto, sem as informações básicas necessárias. Os pacientes foram divididos em três diferentes grupos: (1) HCV genótipo 1; (2) HCV genótipos 2 e 3; (3) HCV qualquer genótipo coinfectado com HIV. O estudo foi realizado no Ambulatório de Hepatites/Cirrose da Policlínica de Taubaté, uma instituição pública de nível secundário, na qual os atendimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os dados foram colhidos dos prontuários médicos dos pacientes.o trabalho foiaprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Taubaté. 3.1 Protocolos de tratamento e seguimento clínico O esquema recomendado para o tratamento dos pacientes portadores de hepatite crônica C com genótipo 1 é a associação de interferon peguilado (PEG-IFN) e ribavirina (RBV), durante 48 a 72 semanas: PEG-IFN alfa-2a, 180mcg, SC, 1 vez por semana ou PEG-IFN alfa-2b, 1,5mcg/kg, SC, 1 vez por semana, ambos associados à RBV 15mg/kg/dia. O esquema recomendado para o tratamento da hepatite crônica C genótipo 2 ou 3, na inexistência de fatores preditoresde baixa RVS, é a associação de interferon (IFN) convencional e RBV, durante 24 semanas: INF convencional alfa-2a ou alfa-2b, 3MUI, SC, 3 vezes por semana associado a RBV 15mg/kg/dia, VO (dose diária dividida de 12 em 12 horas). Os pacientes com hepatite crônica C genótipo 2 ou 3 que apresentam os fatores preditores de baixa resposta (escore METAVIR F3; e/ou manifestações clínicas de cirrose hepática; e/ou carga viral superior a UI/mL) ao tratamento com INF convencional devem receber PEG-IFN. O esquema recomendado para o tratamento da hepatite crônica C em pacientes coinfectados HIV/HCV, independentemente do genótipo do HCV, é o uso de PEG-IFN associado a RBV durante 48 a 72 semanas: PEG-IFN alfa-2a, 180mcg, SC, 1 vez por semana ou PEG-IFN alfa- 2b, 1,5mcg/kg, SC, 1 vez por semana, ambos associados a RBV 15mg/kg/dia, VO (dose diária dividida de 12 em 12 horas). O protocolo de seguimento clínico baseia-se na fase do tratamento em que o paciente se encontra, sendo as consultas ambulatoriais mais precoces quanto mais no
8 início da terapia anti-hcv. No primeiro mês, retornos ambulatoriais a cada 15 dias. No primeiro trimestre, a cada mês. A partir de então, a cada seis semanas, se não houver necessidade de avaliações mais frequentes pelos efeitos adversos da terapêutica. A monitorização por exames complementares também deve ser regular, com a mesma periodicidade das consultas: hemograma e transaminases a cada 2 a 4 semanas; CD4 e carga viral no paciente HIV positivo a cada 2 meses e o PCR HCV/RNA nas semanas 4/12/24, ao final do tratamento e 6 meses após o término da terapia. Em relação à resposta terapêutica, os pacientes foram classificados em quatro grupos: (1) Resposta virológica sustentada (RVS): definida como HCV-RNA indetectável na 24ª semana de seguimento após o término do tratamento; (2) Nulo de resposta: definido como o indivíduo que não apresenta resposta virológica parcial, ou seja, queda de pelo menos 2 Logs do valor do HCV-RNA pré-tratamento na 12ª semana ; (3) Recidivantes: definido como a presenca de HCV-RNA indetectável ao final do tratamento e HCV-RNA detectável 24 semanas após o término do tratamento; (4) Escape Virológico - Break through : definidos como pacientes que mantiveram HCV- RNA detectável durante todo o tratamento (mesmo na presença de redução da carga viral); Quanto à biópsia hepática, todas foram avaliadas quanto ao grau de atividade e a extensão da fibrose pelo escore METAVIR 2, o qual mede a necro-inflamação numa escala de 0 até 3, e a fibrose numa escala de 0 até 4, com máximo de 7 pontos. 3.2 Análise estatística Tabelas de frequências simples e percentuais, com cálculo de medidas descritivas como média foram utilizadas para as análises. 4. RESULTADOS Sessenta e dois pacientes foram tratados para hepatite C no período de junho de 2004 a setembro de Respeitando os critérios de inclusão e exclusão adotados, cinquenta e nove foram analisados no presente estudo. Os pacientes excluídos apresentaram os seguintes motivos: anemia severa não responsiva a eritropoetina e a redução das doses das medicações (um paciente), leucopenia severa não resposiva ao uso da Filgastrina (um paciente) e anemia associada a distúrbio psiquiátrico - depressão grave (um paciente). A média de idade encontrada foi de 44 anos.
9 A maioria dos pacientes era do sexo masculino. Quarenta e nove (83%) individuos eram HCV monoinfectados e apenas dez (17%) eram HIV/HCV coinfectados. Dos pacientes HCV monoinfectados, trinta e dois (65,3%) eram genótipo tipo 1 e dezessete (34,7%) apresentaram genótipos tipo 2 e 3. Dos dez (17%) pacientes HIV/HCV coinfectados, oito (80%) tinham genótipo tipo 1 e apenas dois (20%) mostrou genótipo tipo 3. Tabela 1 TABELA 1 Características dos pacientes PACIENTES Sexo Número Porcentagens (%) Masculino 42 71,2 Feminino 17 28,8 Grupos Número Porcentagens (%) HCV ,2 HCV 2/ ,8 HCV / HIV Característica Média Idade (anos) 44 Sete (21,8%) pacientes HCV-GEN 1 monoinfectados mantiveram-se com HCV- RNA dectável durante todo o tratamento (escape virológico) e 10 (31,2%) foram nulos de resposta. Após 6 meses, observou-se que 11 (34,3%) tiveram resposta virológica sustentada (RVS) e quatro (12,7%) pacientes recidivaram. Em relação a biópsia hepática, prevaleceu o escore de METAVIR A2F2 em dez (31,2%) pacientes, seguido pelo escore A1F2 em oito (25%) pacientes. - Tabela 2 TABELA 2 Características do grupo HCV genótipo 1 GRUPO HCV GENÓTIPO 1 Número Porcentagem (%) Atividade inflamatório (A) E Grau de fibrose (F) A1F1 0 0 A1F A1F3 2 6,2 A2F1 5 15,6 A2F ,2 A2F3 2 6,2
10 A3F1 2 6,2 A3F2 2 6,2 A3F3 1 3,3 Resposta ao tratamento Escape virológico ( break through ) 7 21,8 Nulo de resposta 10 31,2 Recidivante 4 12,7 Resposta virologica sustentada (RVS) 11 34,3 Entre os pacientes HCV-GEN 2 e 3 monoinfectados, observou-se que 41,2% tiveram resposta virológica sustentada (RVS) e quatro (23,5%) pacientes foram nulos de resposta. Dois (11,8%) pacientes recidivaram a infecção e quatro (23,5%) permaneceram com carga viral detectável durante todo o tratamento (escape virológico). Nesse grupo de pacientes HCV-GEN 2 e 3 monoinfectados, a prevalência do escore METAVIR A1F2 foi de 23,8%, seguida pelo escore A2F1 com 17,6% -Tabela 3. TABELA 3 Características do grupo HCV genótipos 2 e 3 GRUPO HCV GENÓTIPOS 2 e 3 Número Porcentagem (%) Atividade inflamatório (A) E Grau de fibrose (F) A1F1 1 5,9 A1F2 4 23,8 A1F3 1 5,9 A2F1 3 17,6 A2F2 2 11,7 A2F3 2 11,7 A3F1 0 0 A3F2 2 11,7 A3F3 2 11,7
11 Resposta terapêutica Escape virológico break through 4 23,5 Nulo de resposta 4 23,5 Recidivantes 2 11,8 Resposta virologica sustentada (RVS) 7 41,2 Já entre os pacientes HIV/HCV coinfectados, oito (80%) eram HCV-GEN 1 e dois (20%) eram HCV-GEN 3. Ao final da terapêutica, dois (20%) continuaram com HCV-RNA positivo (escape virológico) e três (30%) foram nulos de resposta. Após seis meses do final do tratamento, cinco (50%) pacientes permaneceram com carga viral indetectável (RVS) e nenhum paciente HIV/HCV coinfectado apresentou recidiva. Em relação ao escore METAVIR, a maioria dos pacientes coinfectados HCV/HIV (40%) foi classificado como METAVIR A1F1, seguido pelo METAVIR A1F2 em 20% dos casos (Tabela 4). O valor de CD4 desse grupo variou de 350 a 863 células/mm 3 e todos apresentaram carga viral indetectável para o HIV. TABELA 4 Características do grupo HCV / HIV GRUPO HCV / HIV Número Porcentagem (%) Genótipo , Atividade inflamatório (A) E Grau de fibrose (F) A1F A1F A1F A2F A2F A2F3 0 0 A3F1 0 0
12 A3F2 0 0 A3F Resposta terpêutica Nulo de resposta 3 30 Recidivantes 0 0 Resposta virologica sustentada (RVS) 5 50 Escape virológico break through 2 20 O Gráfico 1 sumariza os resultados encontrados nos três grupos em relação a resposta ao tratamento.
13 N ú m e r o Escape virológico d e p a c i e n t e s HCV 1 HCV 2 e 3 HIV / HCV Nulos de resposta Resposta virológica sustentada Recidivantes Gráfico-1: Comparação do HCV-RNA dos 3 gruposdurante o acompanhamento clínico. Sobre os efeitos colaterais observados nos pacientes que fizeram uso da RBV e do PEG-IFN, (HCV GEN1 monoinfectados e HIV/HCV coinfectados), quatorze pacientes (33,3%) negaram qualquer sintoma em relação às medicações. Os sintomas semelhantes ao da gripe flu-like - (cefaleia, febre, fadiga e mialgia) foram as queixas predominantes, dos quais dezenove pacientes (45,2%) os referiram principalmente logo após o uso do PEG-IFN. Os pacientes HCV-GEN3 monoinfectados que fizeram tratamento com a RBV e o IFN convencional manifestaram menos efeitos colaterais. Os sintomas semelhantes ao da gripe também foram as queixas mais comuns em sete pacientes (41,1%), seguido por tosse e dispneia, em dois (11,7%) pacientes. Do total, seis (35,2%) pacientes permaneceram assintomáticos. A Tabela 5 resume os principais efeitos colaterais observados durante o tratamento. TABELA 5 Efeitos colaterais mais encontrados nos três grupos Grupo HCV GEN 1 Grupo HCV GEN 2 e 3 Grupo HIV/HCV Porcentagens Porcentagens Porcentagens Número (%) Número (%) Número (%) Sintomas semelhantes ao da gripe 15 46,8 7 41,1 4 40
14 Alopecia 2 6,25 1 5,9 0 0 Náuse / Vômito 4 12,5 1 5, Trombocitopenia e neutropenia 2 6, Anemia 1 3, Distúrbio psiquiátrico 1 3, Perda de Peso 4 12, Rash cutâneo 2 6, Tosse e dispneia 1 3, ,7 0 0 Ausência de sintomas 10 31,2 6 35, DISCUSSÃO O estudo avaliou sessenta e dois pacientes HCV coinfectados ou não pelo HIV no período de junho de 2004 a setembro de Todos os pacientes foram submetidos ao protocolo de terapia recomendado pelo Ministério da Saúde 2 tendo pelo menos seis meses de seguimento clínico pós-tratamento. Pela análise dos dados obtidos, pode-se observar que 71,2% dos pacientes eram do sexo masculino e 28,8%, do sexo feminino. A média de idade dos pacientes deste estudo foi de 44 anos. Estes números estão de acordo com as estatísticas do Ministério
15 da Saúde 2, em que mais da metade dos pacientes acometidos pela doença são homens e a maior incidência ocorre na faixa etária de 30 a 59 anos 10. Em relação aos genótipos do HCV, sabe-se que o tipo 1 é o mais comum, representando 60% das infecções no mundo. No Brasil, de forma semelhante, são encontrados principalmente os genótipos 1, 2 e 3 com predominância do genótipo 1 sobre genótipos não-1 (com exceção da região Sul, na qual encontramos umpredomínio do genótipo 3), com distribuição de 60% e 40%, respectivamente 9,11,17,18. Nesse estudo, em conformidade com as estatísticas globais, a maioria dos pacientes (67,8%) HCV coinfectados ou não pelo HIV foram classificados como sendo do genótipo 1. Segundo Sulkowski et al 4, cerca de 10 a 30% dos indivíduos que vivem com o HIV são coinfectados com o HCV, sendo que entre usuários de drogas injetáveis a prevalência da associaçao HIV/HCV alcança 75%. No presente estudo, dez (16,9%) eram pacientes HIV/HCV coinfectados o que está de acordo com as referências mundias. A cura espontânea após quadro de hepatite C em pacientes HCV monoinfectados varia de 14% a 45%, ao passo que na presença de coinfecção com HIV esses valores diminuem sobremaneira (5%) principalmente quando a contagem de CD4 está baixa 4. Vicent et al 8 oberservaram que os níves de HCV-RNA aumentam com a queda das células CD4, sugerindo que a imunodeficiência causada pelo HIV permite o aumento da replicação do HCV. Nosso estudo corroborou esses achados, uma vez que todos os pacientes HIV/HCV coinfectados, tinham CD4 maior que 350 céls/mm 3 e carga viral para o HIV indetectável apresentando boa resposta ao tratamento instituído. De acordo com Bisceglie et al 13, a RVS na população mundial com HCV-GEN 1 monoinfectada é 40 a 50% e do HCV-GEN 3 é 80%. As publicações sobre tratamento do HCV em pacientes HIV/HCV coinfectados, a maioria composta de estudos observacionais, tem apontado taxas de RVS variando de 17,6% a 50,0%. 20,21,22 Os resultados encontrados no presente estudo são inferiores aos esperados em relação ao grupo monoinfectado uma vez que a RVS para os pacientes HCV-GEN 1 foi de 34,3%; HCV-GEN 2 e 3, 41,2%. Os pacientes coinfectados HIV/HCV tiveram resposta semelhante ao encontrado na literatura (50%). Como pode-se notar, a RVS nos pacientes HCV monoinfectados tanto GEN 1 quanto GEN 3 foi menor que a RVS dos pacientes HIV/HCV coinfectados. Essa discordância pode ser justificada pelos altos valores de CD4 existentes desde o início do tratamento dos pacientes coinfectados, assim como pelo Programa de Saúde instituído na cidade de Taubaté em que o tratamento para o HCV é conduzido por um hepatologista e o tratamento do HIV, por um infectologista, aumentando a adesividade do paciente aos esquemas propostos. Segundo Andriulli et al 15, as características associadas ao sucesso terapêutico são o genótipo viral não-1, a carga viral baixa (< UI/mL), a ausência de fibrose, a atividade inflamatória inexistente ou mínima e a ausência de obesidade. Os genótipos 2 e 3, quando associados com carga viral elevada (> UI/mL) e comprometimento histológico significativo (METAVIR F3) implicam predição de pior resposta ao tratamento com IFN convencional. Neste estudo, nos pacientes HCV-GEN 1 monoinfectados, prevaleceu o escore de METAVIR A2F2 em 31,2%, seguido pelo escore A1F2 em 25% dos pacientes, somando-se um total de 56,2%. Nos pacientes
16 HCV-GEN 2 e 3 monoinfectados, a prevalência dos escores A1F2 e A2F1 foi de 41,4%. Este dado revela que mesmo o METAVIR dos pacientes HCV-GEN 1 sendo de gravidade inferior ao dos pacientes HCV-GEN2 e 3, a RVS dos pacientes HCV-GEN 1 foi inferior (34,3%) àquela apresentada pelos pacientes HCV-GEN 2 e 3 (41,2%), corroborando o fato de ser o GEN 1 o de maior gravidade quando comparado aos GEN 2 e 3. Não foi possível avaliar a presença de obesidade nos pacientes por falta de dados nos prontuários analisados. Carter et al 14 demostraram queas recidivas são mais comuns em doentes infectados pelos genótipos HCV-GEN 1 e mais frequentes na presença de coinfecção pelo HIV. Do total de pacientes que recidivou o HCV neste estudo, 66,7% eram pacientes HCV GEN 1, 33,3% eram pacientes HCV GEN 2 e 3 e não houve recidiva nos doentes HCV/HIV coinfectados. O estudo conduzido por Vicent et al 8 mostrou queos efeitos colaterais são observados em torno de 80% dos pacientes que recebem PEG-IFN, IFN convencional e RBV para o tratamento da hepatite C. McGovern et al 16 apontaram que esses efeitos adversos observados em pacientes coinfectados HIV/HCV com uso da RBV e PEG-IFN foram similares aos pacientes HCV monoinfectados por qualquer tipo de genótipo e incluem sintomas semelhanetes aos da gripe (cefaleia, mialgia, fadiga, febre), perda ponderal, náusea e vômito, tosse e dispneia, alopecia. De acordo com o Protocolo do Ministério da Saúde 2, entre os principais eventos adversos do uso de INF, destacam-se as alterações hematológicas (anemia, trombocitopenia e neutropenia), além de sintomas que se assemelham aos da gripe e sintomas psiquiátricos. A tabela abaixo demonstra como deve ser feito o manejo dos pacientes que apresentam alteraçoes hematológicas durante o tratamento com IFN + RBV, de acordo com o Protocolo do Ministério da Saúde 2. Tabela 6 Tabela 6 -Manejo de complicações resultantes do tratamento
17 Fonte: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções, Neste presente estudo, foi observado que nos pacientes que fizeram uso da RBV e do PEG-IFN, (HCV GEN 1 monoinfectados e HIV/HCV coinfectados), 33,3% negaram qualquer sintoma em relação as medicações; os sintomas semelhantes ao da gripe foram as queixas predominantes (45,2%) principalmente após o uso do PEG-IFN. Os pacientes HCV-GEN 3 monoinfectados que trataram com a RBV e IFN convencional manifestaram menos efeitos colaterais. Os sintomas semelhantes ao da gripe também foram as queixas mais comuns (41,1%) e 29,4% desses pacientes permaneceram assintomáticos. Foi constatado um caso de distúrbio psiquiátrico (crises de choro) em paciente em uso do PEG-IFN. Observou-se um caso de anemia (Hb<10g/dl), que teve resposta ao uso de eritropoetina; e 4 casos de neutropenia (neutrófilos < 500/mm 3 ) que reverteram após uso da Filgastrina (G-CSF). Dos três casos excluídos do presente estudo, um se tratava de uma anemia severa não responsiva a eritropoetina e a redução das drogas (IFN + RBV) e outro, a uma anemia associada a distúrbio psiquiátrico - depressão grave. 5. CONCLUSÕES Dos cinquenta e nove pacientes estudados, a maioria era monoinfectado pelo HCV. Houve a prevalência do genótipo tipo 1, seguido pelo genótipo tipo 3. Apenas um
18 paciente foi portador do genótipo tipo 2. A resposta virológica sustentada foi de 50% nos doentes HIV/HCV coinfectados e variou de 34% a 42% nos monoinfectados. Os pacientes tiveram boa tolerância ao tratamento e os efeitos colaterais mais prevalentes foram os sintomas semelhanrtes aos da gripe. REFERÊNCIA i WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Hepatitis C Geneva : WHO, disponível em: (acessado em 02 de abril 2012)
19 ii BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções. Brasília, iii CAMPIOTTO, S. et al. Geographic distribution of hepatitis C virus genotypes in Brazil. Braz. J. Med. Biol. Res. [S.l.], v. 38, p. 1, p. 41-9, iv SULKOWSKI, M. S. et al. Viral hepatitis and HIV coinfection. J. Hepatology, {S.1}, V.48, P ,2008. v GERMANO, F. N. et al. Efeito limitado da infecçao por HCV nos níveis de espressao de APOBEC3G e 3F em indivíduos monoinfectados e coinfectados pelo HIV. vi GERMANO, F. N. et al. Efeitos da coinfecçao HIV/HCV nas quasiespecies de HCV em pacientes infectados atendidos em um serviço de DST/AIDS no Sul do Brasil. vii PUOTI, M. et al. Hepatocellular carcinoma in HIV-infected patients : epidemiological features, clinical presentation and outcome. AIDS, V.23, Pf1-7, viii VICENT Lo Re III et al Management Complexities og HIV/HCV coinfection in the twenty-first century. Clin Liver Dis. Ago/2008; 12(3): 587 ix CAMPIOTTO, S. et al. Geographic distribution of hepatitis C virus genotypes in Brazil. Braz. J. Med. Biol. Res. [S.l.], v. 38, p. 1, p. 41-9, GLOBAL surveillance and control of hepatitis C. Report of a WHO Consultation organized in Collaboration with the Viral Hepatitis Prevention Board, Antwerp, Belgium. Journal of Viral Hepatology, [S.l.], v. 6, p , FOCACCIA, R. et al. Demographic and anthropometrical analysis and genotype distribution of chronic hepatitis C patients treated in public and private reference centers in Brazil. Braz. J. Infect. Dis., [S.l.], v. 8, n. 5, p , GONVERS, J. J. et al. Treatment of hepatitis C in HCV moni-infected and in HIV- HCV co-infected patients : an open-labelled comparison study. Swiss Med Wkly. 2010;140:w DiBISCEGLIE, A. M. et al. Predictors of a sustained virologic response following treatment with peginterferon and ribavirin for chronic hepatitis C virus infection. Acessado em 28 de agodto de 2012, em 14 CARTER, M. et al. Depois do tratamento para o VHC as recidivas em doentes coinfectados VIH/VHC são frequentes.clinical Infectious Diseases, 6 Nov ANDRIULLI, A. et al. Meta-analysis: the outcome of anti-viral therapy in HCV genotype 2 and genotype 3 infected patients with chronic hepatitis. Aliment Pharmacol. Ther., [S.l.], v. 28, n. 4, p. : , 15 Aug McGOVERN, H. B. et al. Clinical trials in treatment of chronic hepatitis C virus infection in HIV-infected patients. Jun 2012
20 17. TANURI A., Swanson P., Devare S., Berro O. J., Savedra A., Costa L. J. HIV-1 Subtypes Among Blood Donors from Rio de Janeiro, Brazil. J Acquir Immune Defic Syndr Hum Retrovirol 1999; 20: SPINA A. M. M., Souza A. T., Gushiken E. K. K., Ferraz M. Corvino S. M., et al. Hepatitis C virus genotypes in the state of Sao Paulo, Brazil.Simpósio de Hepatite C e vírus relacionados 2005: Montreal, Canadá. 20. BOCHET M., De Torres M., Valantin M. Efficacy and tolerance of interferon plus ribavirin for chronic hepatitis C in HIV infected patients [abstract]. In: 8th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections. Chicago, LANDAU A., Batisse D., Piketty C., Jian R., Kazatchkine M. Lack of interference between ribavirin and nucleoside analogues in HIV/HCV coinfected individuals undergoing concomitant anti-retroviral and anti-hcv combination therapy. AIDS. 2000;14: PEREZ-OLMEDA M., Soriano V., Asensi V., Morales D., et al. The HCV/HIV Spanish Study Group. Treatment of chronic hepatitis C in HIVinfected patients with interferon alpha-2b plus ribavirin. AIDS Res Hum Retroviruses. 2003;19:
MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C
MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C HEPATITE C PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EDUARDO C. DE OLIVEIRA Infectologista DIVE HCV HCV RNA vírus família Flaviviridae descoberta do HVC (1989) Vírus da hepatite não
Leia maisdoi: / v58n3p
doi: 10.20513/2447-6595.2018v58n3p54-58 54 ARTIGO ORIGINAL Hepa Cibele Silveira Pinho 1. Lúcia Libanez Bessa Campelo Braga 2. José Milton de Castro Lima 3 Hyppolito 4. Flávia Siqueira Furtado Mello 1.
Leia maisHepatites. Introdução
Hepatites Introdução As hepatites virais são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. As hepatites B e C são etiologias de grande relevância na população com cirrose hepática, sendo
Leia maisAvanços Atuais no Manejo da Hepatite C
Avanços Atuais no Manejo da Hepatite C Impacto e Tratamento da Hepatite C Crônica A Hepatite C Crônica Progride Lentamente Hepatite C Aguda Hepatite Crônica 50 85% 10 30 anos Cirrose 20 30% Descompensação
Leia maisCOINFECÇÃO HEPATITE-HIV: DA EPIDEMIOLOGIA AO TRATAMENTO
COINFECÇÃO HEPATITE-HIV: DA EPIDEMIOLOGIA AO TRATAMENTO Murilo Masanobu Tomiyoshi 1 ; Lucas Yuji Igarashi 2 ; Simone Martins Bonafé 3 RESUMO: Este resumo tem o objetivo de informar, atualizar e melhorar
Leia maisSecretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde
Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Secretaria de Vigilância em
Leia maisProtocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções Portaria SCTIE/MS nº 13 de 13 de março de 2018
apresenta Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções Portaria SCTIE/MS nº 13 de 13 de março de 2018 Raquel Lima Médica Infectologista DIAF/SES-SC Hepatite C * De modo geral,
Leia maisIinibidores de Protease : quando indicar, o que esperar e quais os problemas NÓDULOS HEPÁTICOS. Luiz Guilherme Costa Lyra
Iinibidores de Protease : quando indicar, o que esperar e quais os problemas NÓDULOS HEPÁTICOS Luiz Guilherme Costa Lyra Hospital São Rafael Salvador Bahia Brasil Tratamento da Hepatite Crônica C Genótipo
Leia maisTRATAMENTO DA HEPATITE C - GENÓTIPO 2
TRATAMENTO DA HEPATITE C - GENÓTIPO 2 II WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA CURITIBA, 04 A 05 DE MAIO DE 2007 LEILA MM BELTRÃO PEREIRA MD PhD PROFESSORA TITULAR DE GASTROENTEROLOGIA FCM
Leia maisJADIR RODRIGUES FAGUNDES NETO Gerência DST-AIDS e Hepatites virais
JADIR RODRIGUES FAGUNDES NETO Gerência DST-AIDS e Hepatites virais Conflitos de Interesse Não tenho Meta 90/90/90 em 2020 Diagnóstico Tratamento (Adesão + Retenção+ Vinculação) Supressão viral 90% 90%
Leia maisGuia Prático para o Manejo dos Efeitos Adversos de PegIntron
Guia Prático para o Manejo dos Efeitos Adversos de PegIntron Practical Guidelines of Toxicity Management Rafael Schmerling Hospital São José Beneficência Portuguesa de São Paulo Peg-Interferon Primário
Leia maisTratamento da Hepatite Crónica C em doentes infectados pelo VHC e co- -infectados pelo VHC e VIH
Tratamento da Hepatite Crónica C em doentes infectados pelo VHC e co- -infectados pelo VHC e VIH José Miguel Bravo Pinheiro Braga Tese de Mestrado Artigo de Investigação Médica Orientador: Professor Dr.
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais
Leia maisTRATAMENTO DA HEPATITE VIRAL B HBeAg (+) e HBeAg (-) CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO
TRATAMENTO DA HEPATITE VIRAL B HBeAg (+) e HBeAg (-) CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO 2 bilhões infecção passada ou atual pelo HBV [1] 350 400 milhões
Leia maisGOVERNADOR CLÁUDIO LEMBO. Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, Morumbi - CEP Fone: Nº 62 - DOE de 01/04/06 seção 1 p.
Diário Oficial Estado de São Paulo GOVERNADOR CLÁUDIO LEMBO Poder Executivo Seção I Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 62 - DOE de 01/04/06 seção
Leia maisTratamento da co-infecção HIV-HVC Fernando L Gonçales Jr Disciplina de Infectologia-FCM-UNICAMP
Tratamento da co-infecção HIV-HVC Fernando L Gonçales Jr Disciplina de Infectologia-FCM-UNICAMP Prevalência da HVC entre pacientes HIV(+) Published or presented 1990-2001 Canada: 69% Germany: 13.8 52%
Leia maisAPLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B. Maio
APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B Maio - 2009 BIOLOGIA MOLECULAR & HEPATITE B INFECÇÃO CRÔNICA PELO VÍRUS B Afeta mais de 300 milhões de indivíduos em todo o mundo.
Leia maisPREVALÊNCIA DE HEPATITE C EM PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO EM CAMPINA GRANDE, PB
PREVALÊNCIA DE HEPATITE C EM PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO EM CAMPINA GRANDE, PB Maria Franncielly Simões de Morais 1 Egberto Santos Carmo 1 1 Universidade Federal de Campina
Leia maisTratamento da hepatite B: Ainda existe espaço para os IFNs?
Tratamento da hepatite B: Ainda existe espaço para os IFNs? Rosângela Teixeira Ambulatório de Hepatites Virais AHEV/IAG/HC/UFMG Declaração de potencial conflito de Interesse Atividades de pesquisa clínica:
Leia maisRELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS
RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico
Leia maisNEW ERA IN THE TREATMENT OF CHRONIC HEPATITIS C VIRUS IN PATIENTS NAÏVE NOVA ERA NO TRATAMENTO DA HEPATITE C CRÔNICA EM PACIENTES NAÏVE
NEW ERA IN THE TREATMENT OF CHRONIC HEPATITIS C VIRUS IN PATIENTS NAÏVE NOVA ERA NO TRATAMENTO DA HEPATITE C CRÔNICA EM PACIENTES NAÏVE UNITERMOS HEPATITE C CRÔNICA; ANTIVIRAIS DE AÇÃO DIRETA. Leonardo
Leia maisBRAZIL The New Hepatitis C Treatment Protocol
BRAZIL The New Hepatitis C Treatment Protocol Paulo Roberto Lerias de Almeida Hospital Nossa Senhora da Conceição - Pôrto Alegre Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul Ministério da Saúde DISCLOSURE
Leia maisHepatites Crônicas e Tumores Hepáticos
Hepatites Crônicas e Tumores Hepáticos 1 Introdução as hepatites crônicas estão catalogadas entre as enfermidades hepáticas que ocorrem mais freqüentemente e em certas áreas tropicais, podendo atingir
Leia maisImportância atual da IL28B: Carcinogênese, HCV, HBV
Importância atual da IL28B: Carcinogênese, HCV, HBV VI WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Centro de Convenções David Carneiro - Pestana Hotel 3 e 4 de agosto de 2012 - Curitiba - PR Brasil
Leia maisControle da hepatite C no pós-transplante hepático
Controle da hepatite C no pós-transplante hepático II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba - 2007 Rosângela Teixeira História natural da hepatite C recorrente após o TX 2-6% Colestática
Leia maisPAINEL DE DISCUSSÃO: PACIENTES DIFÍCEIS DE TRATAR
PAINEL DE DISCUSSÃO: PACIENTES DIFÍCEIS DE TRATAR Abordagem da Hepatite C: Genótipo 3 Maria Patelli J.Souza Lima PUC-Campinas Prevalência relativa de cada genótipo ¹Messina JP et al. HEPATOLOGY 2015;61:77-87
Leia maisHEPATITE C & INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Maio Curitiba
HEPATITE C & INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Maio - 2009 Curitiba HEPATITE C & IRC Prevalência de anti-hcv (+) em pacientes com IRC em diálise 70% 60% 61% 50% 40% 35% 30% 20% 10% 24% 17% 11% 9% 0% 1987 1990
Leia maisCaso Clínico Genótipo 3
Caso Clínico Genótipo 3 Hamilton Bonilha de Moraes Instituto de Vacinação e Infectologia de Piracicaba Ex-Presidente da Sociedade Paulista de Infectologia São Paulo, 24 de outubro de 2015 Caso Clínico
Leia maisTÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013
TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADE
Leia maisAVALIAÇÃO DO HEMOGRAMA EM PACIENTES TRATADOS PARA HEPATITE C 1 RESUMO
ARTIGO ORIGINAL AVALIAÇÃO DO HEMOGRAMA EM PACIENTES TRATADOS PARA HEPATITE C 1 EVALUATION OF BLOOD CELL COUNT IN PATIENTS TREATED FOR CHRONIC HEPATITIS C AT FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ
Leia maisArtigo Original. Resumo. Summary
Artigo Original Efeitos colaterais do tratamento da hepatite C com interferon peguilado e ribavirina em pacientes acompanhados no Centro de Especialidades Médicas do CESUPA (CEMEC) em Belém - PA Side effects
Leia maisPCDT Hepatite C e Coinfecções
PCDT Hepatite C e Coinfecções Elisa A B Cattapan Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais 20-21 de Julho de
Leia maisQuando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo
Quando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo Metas de tratamento da hepatite B crônica Melhora na qualidade de vida e sobrevida Evitando a progressão da doença
Leia maisO QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS?
HEPATITES ABORDAGEM PRÁTICA O QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS? SINTOMAS Variáveis Ictericia fraqueza Cansaço NA MAIORIA DAS VEZES NADA HISTÓRIA NATURAL DA HEPATITE HEPATITE A Transmissao fecal-oral Mais
Leia maisVale a pena tratar o Imunotolerante na Hepatite Crônica B? Patrícia LofêgoGonçalves HUCAM-UFES
Vale a pena tratar o Imunotolerante na Hepatite Crônica B? Patrícia LofêgoGonçalves HUCAM-UFES Introdução Fases da infecção pelo VHB Considerações sobre tratamento da hepatite crônica B Razões para não
Leia maisHepatites e Infecção pelo HIV
Hepatites e Infecção pelo HIV Sirlene Caminada Programa Estadual de Hepatites Virais- Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac Coordenadoria de Controle de Doenças- SES-SP HEPATITE C
Leia maisCoinfecção VIH / VHC O crescente protagonismo do VHC
Coinfecção VIH / VHC O crescente protagonismo do VHC A infecção pelo Vírus da Hepatite C (VHC) é actualmente um problema major de saúde pública estimando-se que, no mundo, estejam infectados cerca de 170
Leia mais5/21/2016 HÁ ESPAÇO NO TRATAMENTO DA HEPATITE C AGUDA COM AS NOVAS DROGAS ORAIS? Lourianne N. Cavalcante. Hepatite C Aguda
XX WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO IX SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTAL BRASIL/INGLATERRA RECIFE 19 a 21 DE MAIO DE 2016 Hepatite C Aguda HÁ ESPAÇO NO TRATAMENTO
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é
Leia maisICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo
ICAP Journal Club O Journal Club do ICAP foi criado para informar as equipes e os parceiros do ICAP sobre a literatura científica mais recente, fornecendo um resumo sucinto e uma análise crítica de estudos
Leia maisRECOMENDAÇÕES DA SBH e SBI PARA TRATAMENTO DA HEPATITE C NO BRASIL COM NOVOS DAAs
RECOMENDAÇÕES DA SBH e SBI PARA TRATAMENTO DA HEPATITE C NO BRASIL COM NOVOS DAAs Grau de recomendação segundo a força de evidência científica: A Recomendação baseada em estudos experimentais ou observacionais
Leia maisHIV-HEPATITES VIRAIS. Prof. Heloisa Ramos Lacerda de Melo Professora Infectologia UPE e UFPE Presidente Sociedade Pernambucana de Infectologia
HIV-HEPATITES VIRAIS Prof. Heloisa Ramos Lacerda de Melo Professora Infectologia UPE e UFPE Presidente Sociedade Pernambucana de Infectologia Prevalência da co-infecção HIV- VHB em vários estudos Cidade
Leia maisRetratamento da hepatite C crônica: estado atual
Retratamento da hepatite C crônica: estado atual XV Workshop Internacional de Hepatites Virais de Pernambuco IV Simpósio de Transplante Hepático e Hipertensão Porta Recife - 2011 Rosângela Teixeira RVS:
Leia maisHEPATITE B INTRODUÇÃO À PATOLOGIA
INTRODUÇÃO À PATOLOGIA O vírus da Hepatite B (VHB) é o agente etiológico da Hepatite B vírica, uma das doenças infecciosas mais frequentes a nível mundial. A infecção aguda pelo VHB pode ter uma apresentação
Leia maisWhat are the options in Latin America
What are the options in Latin America Carlos Eduardo Brandão, MD, PhD Professor Associado de Clínica Médica Livre Docente em Clínica Médica e Gastroenterologia Universidade Federal do Estado do Rio de
Leia maisAlexandre Naime Barbosa MD, PhD Professor Doutor - Infectologia
Alexandre Naime Barbosa MD, PhD Professor Doutor - Infectologia Encontro de Ligas de Infectologia/SP Associação Paulista de Medicina - APM Mai/2016 - São Paulo - SP - Brasil O material que se segue faz
Leia mais1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009
1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES REGIONAIS DE HEPATITES VIRAIS Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 CADEIA DE TRANSMISSÃO DOS VÍRUS Depende:
Leia maisCaso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente
Caso Clínico 1 Mulher, 36 anos. Final Nov 2015- febre, adenomegalia cervical, cefaleia, náuseas. Relação sexual desprotegida nos últimos 30 dias. Anti HIV+ CD4+ 1.830 cel/mm³ (47%); CD8+ 904 cel/mm³ (23.2%);
Leia maisHepatite C: Resultados na vida real (Hepatitis C: Real Life Results)
Hepatite C: Resultados na vida real (Hepatitis C: Real Life Results) XXII Workshop de Hepatites Virais de Pernambuco Sexta-feira - 11/05/2016 11:30h as 11:45h André Castro Lyra # Prof. Associado e Livre
Leia maisDISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN
DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN Luan Caio Andrade de Morais*; Universidade Federal da Paraíba; luancaio_7@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal
Leia maisHepatite delta: Tratamento O grande desafio
VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Monotemático de hepatite B Hepatite delta: Tratamento O grande desafio Dra. Cirley Lobato UFAC Curitiba, Agosto 2012 Terapia da Hepatite D Maiores
Leia maisJ. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi: / jhbs.v5i1.902.p
J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.902.p.31-36.2017 ARTIGO ORIGINAL Jéssica Chaves 1, Betânia Andres Tomilin 1, Davi Brun 1 1 1, Karine Pilletti 1, Maria Luiza Krummenauer
Leia maisCARACTERIZAÇÃO DA RESPOSTA VIROLÓGICA SUSTENTADA NA TERAPÊUTICA DA HEPATITE C CRÓNICA PELA AVALIAÇÃO À 4ª SEMANA
228 N. MARQUES ET AL GE Vol. 14 Artigo Original / Original Article CARACTERIZAÇÃO DA RESPOSTA VIROLÓGICA SUSTENTADA NA TERAPÊUTICA DA HEPATITE C CRÓNICA PELA AVALIAÇÃO À 4ª SEMANA N. MARQUES, J. E. SERRA,
Leia maisCARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA INFECÇÃO POR HIV/AIDS EM INDIVÍDUOS ACOMPANHADOS NO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA INFECÇÃO POR HIV/AIDS EM INDIVÍDUOS ACOMPANHADOS NO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB Catarina Alves de Lima Serafim¹; Leônia Maria Batista²; Luciana Lucena
Leia maisPerfil clínico-epidemiológico dos portadores do vírus da hepatite C no município de Anápolis - GO no período de 2013 a 2014
Artigo original Perfil clínico-epidemiológico dos portadores do vírus da hepatite C no município de Anápolis - GO no período de 2013 a 2014 Clinical-epidemiological profile of hepatitis C virus carriers
Leia maisPERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande
Leia maisENTECAVIR (ETV) ALFAPEGINTERFERON A (PegIFN) CID 10 B18.0; B18.1 Apresentação 300mg. 0,5mg
HEPATITE VIRAL B E COINFECÇÕES Portaria SCTIE/MS nº 43 07/12/2016 Medicamento TENOFOVIR (TDF) ENTECAVIR (ETV) ALFAPEGINTERFERON A (PegIFN) CID 10 B18.0; B18.1 Apresentação 300mg 0,5mg Alfapeginterferona
Leia maisVI WIAH Curitiba, Junho de 2012
VI WIAH Curitiba, Junho de 2012 Mário Reis Álvares-da-Silva, MD, PhD Professor Adjunto Pós-Doutor de Hepatologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Professor Livre-Docente de Gastroenterologia pela
Leia mais20/12/2012 NOTA TÉCNICA
Data: 20/12/2012 NOTA TÉCNICA 56/2012 Medicamento X Material Solicitante Procedimento Juiz Almir Prudente dos Santos Cachoeira de Cobertura Minas Refere-se ao Processo nº. 009712001663-5 TEMA: interferon
Leia maisEstudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais
Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Heryka Fernanda Silva Barbosa¹; Marcello Otake Sato² ¹Aluna do curso de Medicina; Campus
Leia maisPERÍODO DE INCUBAÇÃO. (Intervalo entre a exposição do hospedeiro ao agente e o início dos sintomas clínicos da doença)
Hepatite C é uma doença infecciosa viral e contagiosa, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), possui caráter inflamatório e alta capacidade de cronificação (70 a 85% dos casos), porém pode ser tanto sintomática,
Leia maisHEPATITES Testes Moleculares
Responsável Técnico: Ariovaldo Mendonça - CRMMG 33477 / Inscrição CRM 356 - MG Av. das Nações, 2.448 - Distrito Industrial - Vespasiano/MG CEP: 33200-000 - Tel.: 31 3228.6200 atendimento@hermespardini.com.br
Leia maisTratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal
Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal Rosângela Teixeira Faculdade de Medicina da UFMG Declaração de conflito de interesse Não tenho conflito de interesse relativo a esta apresentação
Leia maisMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE C
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE C RESUMO CAPELETI, Mariangela 1 CARBONE, José Marcelo 2 BANDEIRA. Thiago 3 PEDER, Leyde Daiane 4 SILVA, Claudinei M. 5 A hepatite C é uma doença
Leia maisInquérito epidemiológico *
ETAPA de MITIGAÇÃO Diagnóstico, vigilância e tratamento Inquérito epidemiológico * A preencher pelo Delegado de Saúde da área do hospital ou pelo Delegado de Saúde de residência do doente em colaboração
Leia maisHepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT
Hepatites Virais Hepatites Inflamação do fígado Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Sinais clínicos: Náuseas, dor abdominal,
Leia maisArtigos Originais Original Articles
Artigos Originais Original Articles Hepatite B Revisão casuística de uma consulta de Medicina Interna Hepatitis B Casuistic review of Internal Medicine outpatient consultations Marta N. Silva *, Patrícia
Leia maisGrupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite
Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite Carlos Varaldo - Presidente do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite. - Membro do Comitê de Ética em Pesquisas em Seres Humanos FIOCRUZ - Membro
Leia maisAvaliação da efetividade do tratamento de pacientes coinfectados. HCV-HIV com as terapias combinadas interferon
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL Avaliação da efetividade do tratamento de pacientes coinfectados HCV-HIV com as terapias combinadas interferon + ribavirina e peginterferon
Leia maisDesafios atuais e o futuro na co-infecção. É possivel eliminar a co-infecção no Brasil
Desafios atuais e o futuro na co-infecção. É possivel eliminar a co-infecção no Brasil Deborah Crespo Coordenadora Estadual de IST-AIDS do Pará HEPATITES VIRAIS - Casos confirmados Notificados no Sistema
Leia maisHepatite C: Tratamento com Inibidores de Protease de 1 a Geração Manejo das Complicações: ANEMIA, MANIFESTAÇÕES ANORRETAIS E CUTÂNEAS
Hepatite C: Tratamento com Inibidores de Protease de 1 a Geração Manejo das Complicações: ANEMIA, MANIFESTAÇÕES ANORRETAIS E CUTÂNEAS Cláudio G. de Figueiredo Mendes Serviço de Hepatologia Santa Casa do
Leia maisGUIA DE RECOMENDAÇÕES PARA TRATAMENTO DA HEPATITE C DAS SOCIEDADES BRASILEIRAS DE HEPATOLOGIA E INFECTOLOGIA
GUIA DE RECOMENDAÇÕES PARA TRATAMENTO DA HEPATITE C DAS SOCIEDADES BRASILEIRAS DE HEPATOLOGIA E INFECTOLOGIA 2015 Apresentação A todos profissionais de saúde, com especial referência aos hepatologistas
Leia maisINCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA
INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana
Leia maisAplicação de métodos nãoinvasivos
Aplicação de métodos nãoinvasivos no acompanhamento do enxerto no pós-transplante hepático Dr. Paulo Roberto Abrão Ferreira Prof. Afiliado da Disciplina de Infectologia UNIFESP Médico do CRT DST Aids de
Leia maisHepatite C Casos Clínicos
DIA MUNDIAL DE ENFRENTAMENTO DAS HEPATITES VIRAIS Hepatite C Casos Clínicos Dr. Bernardo Machado de Almeida Hospital de Clínicas UFPR H. Municipal São José dos Pinhais Curitiba, 28 de julho de 2014 Para
Leia maisDIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE
Hospital do Servidor Público Municipal DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE ERIKA BORGES FORTES São Paulo 2011 ERIKA BORGES FORTES DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE Trabalho
Leia maisO MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa
O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O
Leia maisO TRATAMENTO DA HEPATITE C E SEU IMPACTO NO PORTADOR DA DOENÇA HEPATITIS C TREATMENT AND ITS IMPACT ON THE DISEASE
O TRATAMENTO DA HEPATITE C E SEU IMPACTO NO PORTADOR DA DOENÇA HEPATITIS C TREATMENT AND ITS IMPACT ON THE DISEASE 1 Jaline Jobim Campos, 2 Lúcia Azambuja Saraiva Vieira RESUMO: A Hepatite C é uma doença
Leia maisANÁLISE DA CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4+, CD8+ E CARGA VIRAL EM RELAÇÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PORTADORES DE HIV
ANÁLISE DA CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4+, CD8+ E CARGA VIRAL EM RELAÇÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PORTADORES DE HIV Jakeline Ap. Matzech Acadêmica do curso de Farmácia do Centro Universitário da Fundação
Leia maisGRAVIDEZ E INFECÇÃO VIH / SIDA
GRAVIDEZ E INFECÇÃO VIH / SIDA CASUÍSTICA DA MATERNIDADE BISSAYA BARRETO CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA 1996 / 2003 Eulália Galhano,, Ana Isabel Rei Serviço de Obstetrícia / MBB Maria João Faria Serviço
Leia maisDissertação de mestrado
Dissertação de mestrado Salvador (Bahia), 2017 Tratamento da leishmaniose cutânea com tamoxifeno e antimônio pentavalente: estudo piloto e análise in situ Camila Sampaio Ribeiro Professor-orientador: Paulo
Leia maisENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 7. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 7 Profª. Lívia Bahia Doenças Sexualmente Transmissíveis Hepatites Virais As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes
Leia maisCOMO PREVENIR RECIDIVA DO HBV NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO
COMO PREVENIR RECIDIVA DO HBV NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO LEILA M M BELTRÃO PEREIRA Prof. Titular de Gastroenterologia FCM Presidente do Instituto do Fígado e Transplantes de Pernambuco IFP Universidade
Leia maisHEPATITE CRÔNICA C NO PACIENTE RENAL CRÔNICO
HEPATITE CRÔNICA C NO PACIENTE RENAL CRÔNICO Dirce B. de Lima Prof.ª Adjunta Disciplina de DIP, FCM - UERJ Doutora em Medicina - DIP - UFRJ Coordenadora da Disciplina de DIP 2005-06 Gustavo A. P. Magalhães
Leia maisPERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL)
PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL) Maria Bárbara Galdino Silva barbaragaldiino@gmail.com Karine Maria Moreira Almeida
Leia maisInfluenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP
Nº1 - Agosto de 2009 Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP O início da primeira pandemia do século XXI, desencadeada pela circulação entre os seres humanos de um novo vírus da influenza A (H1N1) foi
Leia maisTHAÍS MOREIRA BARCELOS ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DE PACIENTES COM HEPATITE C, ATENDIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
THAÍS MOREIRA BARCELOS ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DE PACIENTES COM HEPATITE C, ATENDIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA TUBARÃO 2015 THAÍS MOREIRA BARCELOS ADESÃO AO TRATAMENTO
Leia maisHepatite alcoólica grave: qual a melhor estratégia terapêutica
Hepatite alcoólica grave: qual a melhor estratégia terapêutica Liana Codes, PhD Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, UFBA Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Português, Salvador
Leia maisCarvalho, A. C. et al.
PESQUISA Perfil genotípico da hepatite c em um laboratório público do estado do Piauí Profile genotypic hepatitis c in a laboratory public state Piauí Perfil genotípica hepatitis c en un laboratorio pública
Leia maisIDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO OLYSIO. APRESENTAÇÕES Cápsulas duras de 150 mg de simeprevir em blíster com 28 cápsulas. USO ORAL USO ADULTO
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO OLYSIO simeprevir sódico cápsulas APRESENTAÇÕES Cápsulas duras de 150 mg de simeprevir em blíster com 28 cápsulas. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada cápsula dura contém 154,4
Leia maisTreatment of B and C Hepatitis in Chronic Renal Patients Revisiting the Literature
50 Gilmar A. de Souza Gaz. méd. Bahia 2006;76:Suplemento 1:S50-S55 Tratamento das Hepatites C e B nos Pacientes Renais Crônicos Revisitando a Literatura Treatment of B and C Hepatitis in Chronic Renal
Leia maisTratamento da hepatite C crônica em pacientes com genótipo 3 com a combinação de sofosbuvir associado a daclatasvir, associados ou não a ribavirina
Tratamento da hepatite C crônica em pacientes com genótipo 3 com a combinação de sofosbuvir associado a daclatasvir, associados ou não a ribavirina Parecer técnico sobre a necessidade de extensão do tratamento
Leia maisQUEM SÃO OS INDIVÍDUOS QUE PROCURARAM A AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO PÓS-CHIKUNGUNYA? ESTUDO TRANSVERSAL
QUEM SÃO OS INDIVÍDUOS QUE PROCURARAM A AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO PÓS-CHIKUNGUNYA? ESTUDO TRANSVERSAL Yãnsley André Sena Tavares (1); Dayane Cristine Sousa Santiago (2); Águida Maria Alencar Freitas
Leia maisCURADA A HEPATITE C PODE SER ATUE JÁ 8,5 MILHÕES DE PESSOAS NA EUROPA TÊM HEPATITE C CRÓNICA 1
8,5 MILHÕES DE PESSOAS NA EUROPA TÊM HEPATITE C CRÓNICA 1 ~75% DOS DOENTES PODEM NÃO SABER QUE ESTÃO INFETADOS 2 60 70% DOS CASOS DE CARCINOMA HEPATOCELULAR NA EUROPA SÃO CAUSADOS PELA HEPATITE C 2 86.000
Leia maisCusto Benefício Tratar F0-F1
Custo Benefício Tratar F0-F1 Maria Cássia Mendes-Correa Faculdade de Medicina da USP Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais - SVS Ano Prevalência
Leia maisAnálise de agrupamento dos estados brasileiros com base nas taxas de incidência de Aids nos anos de 1990 a 2008
Análise de agrupamento dos estados brasileiros com base nas taxas de incidência de Aids nos anos de 1990 a 2008 Luiz Matheus Barbosa Santos 1 Mateus Aguiar Florentino 2 Nádia Giaretta Biase 3 1 Introdução
Leia maisInquérito epidemiológico *
Doença pelo novo vírus da gripe A(H1N1) Fase Pandémica 5 - OMS Inquérito epidemiológico * A preencher pelo Delegado de Saúde designado pelo Delegado de Saúde Regional da área do Hospital de Referência
Leia maisENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8 Profª. Lívia Bahia HIV/AIDS A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS, do inglês acquired immune deficiency syndrome) é causada
Leia maisPERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1
PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 TEIXEIRA, Giselle 2 ; BOSI, Greice 2 ; FONTOURA, Ethiene 2 ; MUSSOI, Thiago 2 ; BLASI,
Leia maisII FÓRUM DE HIV E HEPATITES VIRAIS DA SOCIEDADE PAULISTA DE INFECTOLOGIA. 24 de Outubro de 2015
II FÓRUM DE HIV E HEPATITES VIRAIS DA SOCIEDADE PAULISTA DE INFECTOLOGIA 24 de Outubro de 2015 Tratamento de HCV genótipo 1 em não cirróticos Jorge Senise Ambulatório de Hepatites Virais da EPM - UNIFESP
Leia mais