Canto Folclórico Minhoto: dados preliminares de um Estudo de Caso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Canto Folclórico Minhoto: dados preliminares de um Estudo de Caso"

Transcrição

1 Canto Folclórico Minhoto: dados preliminares de um Estudo de Caso André Araújo 1, Filipa Lã 2, e Johan Sundberg 3 Universidade de Aveiro Aveiro Portugal Instituto de Etnomunicologia Centro de Estudos em Música e Dança paa@estsp.ipp.pt (1. Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Instituto Politécnico do Porto, Porto, Portugal; 2. Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal; 3. Department of Speech, Music and Hearing, KTH, Stockolm, Sweden) Resumo O trabalho apresentado é resultado de um estudo piloto com vista à caracterização acústica, fisiológica e funcional da voz cantada no Estilo Folclórico do Minho. Foi realizada uma gravação multicanal a uma cantadeira de 65 anos, sem educação vocal formal e com mais de 30 anos de experiência em canto folclórico Minhoto. Extraíram-se medidas acústicas, electroglotográficas e aerodinâmicas de diferentes tarefas de voz falada e cantada. Os dados obtidos comprovam a produção vocal em intensidades elevadas que parecem estar combinadas com um alto grau de fonação comprimida e com fenómenos específicos de ressonância. Palavras-chave canto, folclore do Minho, acústica, pressão subglótica, fonação comprimida. I. Introdução Durante o século XX, o Minho constituiu um dos nichos mais representativos dos Ranchos Folclóricos Portugueses, grupos artísticos que combinam a música, a dança e a iconografia na representação das actividades rurais. São vários os autores que se têm dedicado ao estudo das características da música folclórica Portuguesa, apresentando-as essencialmente de uma perspectiva etnomusicológica, histórica e musical, compilando o repertório existente, interpretando as diferentes formas musicais e descrevendo os diferentes estilos interpretativos existentes. Entre estes estudos destacam-se os de Michel Giacometti e Fernando Lopes Graça, que durante décadas recolheram e editaram registos audiográficos de canto folclórico em meios rurais [1]. Contudo, e ao contrário do que tem acontecido noutros países, são inexistentes estudos nesta área artística, em que o fenómeno vocal associado a pratica deste estilo musical tenha sido descrito e compreendido, tendo em conta as especificidades e exigências vocais dos pontos de vista fisiológico, funcional (i.e. aerodinâmico) e acústico. As condições associadas à performance e à colocação de voz própria de cada estilo vocal são factores que colocam alguns estilos de canto, especialmente nãoclássicos, num nível elevado de risco vocal, com impacto frequente na saúde e eficiência vocais [2], o que corrobora a necessidade de estudar este aspecto em estilos folclóricos. A. Estilos Folclóricos Internacionais A grande maioria dos estudos científicos que procuram compreender o desempenho vocal em contextos performativos que nao-clássicos focam-se essencialmente em géneros musicais como o pop, jazz, blues [3], teatro musical [4] e belting [5], e fazem uso de metodologias pouco adaptadas ao estudo do desempenho vocal cantado num contexto artístico e performativo real. Adicionalmente, os estudos encontrados que concernem especificamente repertório folclórico focam-se apenas no folclore dos EUA (country music), da Croácia, da Estónia, da Bulgária, do Brasil (sertanejo) e da Mongólia. Estes debruçam-se essencialmente sobre aspectos funcionais e acústicos da fonação, não tendo em conta aspectos aerodinâmicos determinantes na qualidade da voz cantada [6]-[17]. Dos estilos estudados apenas os da Estónia e da Bulgária se referem a vozes femininas, e só os últimos se baseiam em dados e tecnologias de análise recentes. No Quadro 1 estão apresentados os diversos estilos folclóricos sobre os quais se encontrou publicações em revistas internacionais da especialidade. Estudos anteriores têm comparado diferentes estilos de canto, tendo como base principal de comparação o canto clássico. Parâmetros como a Pressão Subglótica, o quociente de contacto das pregas vocais e a análise do espectro de longa duração (LTAS), têm sido os mais usados, demonstrando genericamente haver uma maior eficiência vocal no canto clássico em relação aos outros estilos.

2 Quadro 1. Resumo dos estudos publicados acerca da produção vocal em estilos folclóricos internacionais. Origem Ano Estilo(s) Amostra Métodos/Medidas Observações Bulgária Estónia Croácia 2007 Teshka and Leka E.U.A Brasil Mongolia Klapa, Ojkanje and Tarankanje Country 1 cantora (profissional) 2 cantoras (gravação com 50 anos) 12 cantores (profissionais) 6 cantores (profissionais) 2009 Sertanejo 10 cantores 2001 Kargyraa 1 cantor Análise de afinação de formantes (injecção de uma corrente acústica de banda larga). EGG. Filtragem inversa (F1, F2, F3) e LTAS LTAS Comportamento respiratório, Psub, filtragem inversa do fluxo (quociente de encerramento e glottal compliance), SPL, F0, LTAS e frequências formantes (F1-F4) Análise do vibrato (extensão e grau) Filtragem inversa do fluxo, análise acústica espectral, quimografia Afinação de formantes (F1:H2) na maioria das vogais. Sem diferenças de ressonância importantes entre as qualidades Teshka (voz forte e projectada) e Leka (voz mais lírica e mais suave). Fase de encerramento das pregas vocais mais longaem Teshka do que em Leka, mas ambas em registo modal. F0 do canto situa-se entre 200 e 300 Hz. Tendência para Tendency to aglomerar ou aproximar a F1 e a F2 em vogais cantadas. Ausência da formante do cantor. Klapa: voz tipo fala; menor intensidade vocal; inclinação do LTAS mais acentuada; picos espectrais a 0.6 e 1.1 khz. Ojkanje: voz gritada; maior intensidade; inclinação média do LTAS; picos espectrais a 0.6 e 1.1 khz; formante do falante/actor (2.2<3.8 khz); afinação de formantes (F1:H2). Tarankanje: voz comprimida; qualidade nasal; inclinação do LTAS extremamente plana; picos espectrais a 0.7 e 1.5 khz Volumes pulmonares reduzidos para cantar com movimentos predominantes da caixa torácica; presses subglóticas altas (35<50 cm H2O); maior nível de fonação comprimida ao cantar tons agudos; quocientes de encerramento muito elevados (0.5 to 0.6 ou maiores) no canto em intensidade forte em tons agudos; sem estratégias de ressonância específicas que incluam F1, F2 e F3; formante do falante/actor (3<4 khz). O grau do vibrato varia entre 5.0<6.56 Hz e a extensão do vibrato varia entre 0.54<0.95 semitons (sem diferenças estatísticas comparando com o estilo lírico); sem regularidade identificada no espectrograma em termos da frequência de oscilação. F0 baixa (70 < 100 Hz); combinação da vibração das pregas vocais com a das pregas ventriculares; tom extremamente grave (metade do encontrado no registo modal); espectro muito denso e rico em harmónicos, facilitador da realização de overtone singing. Quanto aos géneros musicais folclóricos, os estudos possuem predominantemente um carácter exploratório, comparando estes estilos vocais com a voz falada e recorrendo a maioritariamente a amostras pequenas ou estudos de caso. Os resultados têm demonstrado que existe uma considerável aproximação aos mecanismos vocais usados na fala, com algumas excepções ao nível das frequências formantes que por vezes parecem aproximar a voz cantada da voz gritada [8]. A descrição de voz gritada é seguramente um dos indícios de que a fisiologia utilizada no acto de cantar é mais abrangente do que a que usualmente encontramos nas actividades de voz cantada mais reconhecidas a nível comercial. O recurso a mecanismos menos usuais, como é o caso dos cantos da Mongólia, onde as pregas vestibulares são recrutadas na fonação em conjunto com as pregas vocais, é um bom exemplo disso. A globalidade dos mecanismos utilizados no canto apenas se encontra descrita de forma mais detalhada no estilo Country, considerando aspectos respiratórios, fonatórios e de ressonância. Todos os restantes estudos se focam em aspectos mais específicos, o que limita qualquer tentativa abrangente de comparação. Ainda assim, um dos mecanismos mais descritos é o tipo de fonação, que é caracterizado pela Pressão Subglótica e medidas relacionadas com o padrão vibratório das pregas vocais, como o quociente de encerramento. Um dos padrões mais frequentes parece ser uma Pressão Subglótica elevada e uma fase de encerramento longa, o que está na origem de uma fonação comprimida (pressed phonation). Este padrão é percebido como voz tensa e tem influência na forma como a energia dos harmónicos produzidos na fonte glótica é configurada, pelo que condiciona também os possíveis fenómenos de ressonância realizados no trato vocal [18]. Uma outra característica que se destaca entre os estilos folclóricos internacionais relaciona-se com as estratégias de ressonância utilizadas para alcançar o timbre característico de cada estilo de canto. O exemplo mais comum é a afinação de formantes (formant tuning), um processo de estudo complexo que revela o controlo da ressonância de forma a fazer coincidir uma determinada formante (filtro) com um harmónico específico (fonte glótica) num conjunto de tons. Este fenómeno é frequente no canto clássico, onde há evidência de diferentes estratégias utilizadas dependendo da gama de tons e da tipologia vocal [19]. No canto folclórico a afinação mais descrita foi entre a primeira formante (F1) e o segundo harmónico (H2), presente no canto da Bulgária [6] e da Croácia [8]. Note-se que esta estratégia está definida como sendo possível pelo facto de, no caso das mulheres, ser utilizada uma gama de frequência relativamente grave para a voz cantada. Por exemplo, na Bulgária a tessitura

3 utilizada para canto solista varia num intervalo de quinta (tipicamente entre Ré 4 [294 Hz] e Lá 4 [440 Hz]) ou em 8 semitons em canções de grupo em uníssono [6]. Emissões vocais em tessituras mais altas necessitariam de outras estratégias mais compatíveis com a relação de proximidade natural entre formantes e harmónicos [19]. A formante do cantor, um reconhecido fenómeno de ressonância que se identifica no canto clássico, não foi identificada em nenhum dos estilos folclóricos que a procuraram: Estónia, Croácia e E.U.A. Esta estratégia é geralmente encontrada em cantores clássicos do género masculino ou em contraltos (género feminino). Por definição, trata-se de uma aglomeração das formantes F3, F4 e F5, e encontra-se como um pico de energia localizada na região dos 2-3 kkz. É especialmente utilizada no canto clássico como forma de sobrepor a voz do cantor solista ao som da orquestra, sem a necessidade de amplificação [18]. Os mecanismos fisiológicos responsáveis por este fenómeno não são totalmente claros, apontando-se a altura do palato, a posição da língua, a tensão da faringe e a configuração do esfíncter ariepiglótico como possíveis explicações. O desenvolvimento desta estratégia é conseguido através do treino formal e trata-se de uma característica específica do canto clássico, pelo que também não tem sido encontrada noutros estilos não clássicos. Não foram encontrados para nenhum dos estilos dados que revelem qual o processo de aprendizagem para o canto folclórico, pelo que uma das possibilidades mais fortes é a aprendizagem em contexto natural, pela própria experiência, enquanto fenómeno social e de dinâmica de grupo. No entanto, a maioria dos estudos define o cantor estudado como profissional. Se alguns dos estudos, como os do canto Country e da Croácia, deixam claros quais os critérios (anos de experiência e retorno financeiro) para assim serem definidos, nos restantes é difícil perceber se são considerados apenas critérios de domínio vocal, ou também aspectos relacionados com experiência, reconhecimento e com o retorno financeiro da actividade. B. Estilo Folclórico Português: Alto Minho Na tradição do canto folclórico Português, especialmente na região entre Douro e Minho, encontrase um repertório polifónico maioritariamente realizado por mulheres. O canto era tradicionalmente utilizado em actividades ao ar livre, associadas a tarefas agrícolas (pe. colheitas de cereais ou vindimas) ou em festividades religiosas (pe. procissões, peregrinações ou romarias). As mulheres que usualmente cantam neste estilo, habitualmente a solo, são conhecidas por cantadeiras e reconhecidas pelas suas características vocais, que normalmente incluem ser capaz de cantar tons agudos em forte intensidade [20]. Com a evolução do processo de folclorização em Portugal, o canto folclórico, que tradicionalmente era cantado a capela, foi integrado em apresentações formais e associado a performances musicais onde se inclui uma tocata diversificada em instrumentos, a dança e o traje [20]. Neste contexto, é muito provável que tenha ocorrido uma modificação do modo de cantar devido ao acompanhamento musical, que, além de condicionar vários aspectos harmónicos e musicais, entra em competição com as vozes do canto, como acontece usualmente com a concertina. Outro factor que pode ter influenciado a forma de cantar foi a introdução de meios de amplificação nas actuações, que embora fundamental para estas, usualmente não é encontrada nos ensaios. Vários estudos têm sido realizados a nível etnomusicológico ao longo dos anos e muitas são já as variáveis identificadas que influenciam e influenciaram o desenvolvimento da actividade dos grupos folclóricos e etnográficos em Portugal [1] [21]. Contudo, neste estudo pretende-se observar de forma clara e objectiva a performance vocal das cantadeiras na actualidade, e não analisar as diferenças e evoluções que se terão acontecido desde os cantos ancestrais que lhes deram origem. Desta forma, os fenómenos sociais, políticos e culturais que estão inerentes a esta evolução foram considerados e valorizados, como forma de enquadramento da temática, mas não serão aqui explorados de forma extensiva, de forma a evitar um afastamento do âmbito real do estudo. Considera-se no entanto importante dar ênfase a um aspecto que poderá interferir com o fenómeno vocal: a autenticidade do folclore representado. É possível caracterizar os grupos folclóricos de acordo com o grau de autenticidade com que representam as tradições das suas regiões, ao nível da música, dança e trajar. No entanto, desde os mais puros, com repertório e interpretações baseados em recolhas etnográficas genuínas até aos mais artificiais, com influência tradicional mas sem rigor etnográfico, todos implicam a existência de uma performance vocal que não está estudada e todos competem por representação num mercado do espectáculo que apesar de limitado é bem definido [21]. Esta competição é um dos factores que, a nível local, regional, nacional ou internacional, justifica tanto influências mútuas como diferenças acentuadas. Assim, torna-se difícil, senão impossível, assumir que uma determinada região apresente consistência na forma como se apresenta a nível folclórico, pelo que inevitavelmente a forma de cantar da cantadeira e a sua qualidade de voz poderão sofrer influências de acordo com o tipo de grupo em questão. Da mesma forma, considera-se que processos de influência musical induzidos pela cultura musical existente em gerações mais recentes, pela formação formal que possa ocorrer ou pela participação em outros tipos de grupos musicais, nomeadamente grupos corais, entre outros aspectos, podem interferir com a performance vocal que encontramos actualmente.

4 Independentemente, das características mais ou menos variáveis que possam ser apresentadas pelas cantadeiras, para muitos grupos a cantadeira continua a ser um dos mais importantes símbolos de qualidade e autenticidade. Apesar de hoje ser frequente encontrar homens a cantar em Ranchos, os cantadores, é a voz das cantadeiras que continua a marcar a diferença, chamando a atenção da audiência pelas suas qualidades vocais. Destacam-se aqui a voz aguda, a intensidade forte, alguma possível rouquidão, por vezes a desafinação e especialmente a tensão elevada [20], factores que contribuem para uma frequente redução na inteligibilidade do texto cantado. Para além das características vocais do ponto de vista estilístico, é importante perceber que dimensões o fenómeno do canto folclórico pode ter considerando a voz cantada como uma actividade de risco, tal como demonstrado em estudos anteriores [2]. Estima-se a existência de cerca de grupos de carácter folclórico ou etnográfico em todo o país [21]. Num estudo preparatório ao actual, realizado pelos mesmos autores, foram identificados todos os grupos folclóricos e etnográficos existentes no distrito de Viana do Castelo através dos dez municípios que dele fazem parte: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira. No total foram identificados 95 grupos. Cerca de 85% foram contactados para levantamento de dados e estima-se a existência de 190 cantadeiras solistas, e 500 cantadeiras em coros, que normalmente alternam entre o canto e a dança. Quanto aos homens os números rondam os 125 cantadores solistas, embora num número mais reduzido de Ranchos (pois em alguns grupos os homens não cantam) e com menor repertório mesmo naqueles em que participam, e 230 cantadores em coros, que normalmente coincidem com os tocadores pelo facto de haver menos dançadores em excesso (o que não acontece com as mulheres). Vários grupos afirmaram haver historial de cantadeiras com problemas de voz, principalmente em fases de muitas actuações, como no Verão, e da necessidade de fazer ajustes nas actuações quando isto acontece. Assim, apesar de não haver ainda informação suficientemente abrangente para fazer um retrato preciso da situação desta região, considera-se haver evidência suficiente para justificar o estudo aprofundado deste tema, no sentido de contribuir para uma prática vocal saudável. C. Objectivos do Estudo Está descrito o impacto negativo que alguns estilos de canto podem ter ao nível da saúde vocal, principalmente estilos como o belting, usado em teatro musical, devido aos níveis elevados de Pressão Subglótica utilizada e o recurso a fonação comprimida [2]. Neste sentido tornase pertinente estudar o folclore português, de forma a contribuir para as boas práticas na área do canto e da saúde e reabilitação vocal. O presente projecto pretende ser pioneiro ao investigar as práticas vocais particulares do repertório vocal folclórico do Minho, recorrendo a tecnologia avançada de análise da produção vocal. Este trabalho, de carácter descritivo e exploratório, representa parte do estudo piloto realizado no âmbito de uma investigação mais alargada, pelo que se apresenta na forma de um estudo de caso. O objectivo deste estudo é caracterizar aspectos fonatórios do estilo de canto de folclore do Minho, mais propriamente do distrito de Viana do Castelo. II. Metodologia Para sujeito do estudo foi seleccionada uma cantadeira de 65 anos, sem educação vocal formal e com mais de 30 anos de experiência em canto folclórico Minhoto, residente no distrito de Viana do Castelo. Relativamente ao historial clínico não foram detectados dados pertinentes com possível influência na voz, nomeadamente com respeito a perturbações da voz, fala e audição, patologia respiratória, digestiva ou hormonal. Foi realizada uma gravação multicanal durante a produção de diferentes tarefas vocais, num estúdio acusticamente tratado. A gravação foi realizada em quatro sinais: (i) áudio, (ii) electrolaringografia, (iii) fluxo e (iv) pressão oral. Foi utilizado equipamento tecnológico de análise vocal constituído por uma combinação entre o electrolaringógrafo de Fourcin (UK) e o interface MS-110 da Glottal Enterprises (USA), que permite avaliar, de uma forma objectiva e não-invasiva, aspectos relacionados com a produção vocal artística. A cantadeira realizou as seguintes tarefas: (i) cantar uma canção folclórica da sua preferência, canção livre, (ii) cantar uma canção representativa do repertório minhoto, canção standard, (Ó Rosinha do Meio) com letra normal e (iii) substituindo a mesma pela repetição sucessiva da sílaba /pae/, canção standard /pae/, (iv) falar de forma espontânea, fala livre, (v) produzir em modo de voz falada a letra da canção previamente descrita (Ó Rosinha do Meio), fala standard e (vi) sustentar vogais (/a/, /i/ e /u/) cantadas em tons graves, médios e agudos. Neste estudo preliminar foi realizada a análise de: (i) Pressão Subglótica, (ii) espectrografia de longo termo (LTAS long term average spectrum), (iii) equivalent sound level (Leq) a 30 cm, (iv) alpha ratio (α), (v) a relação entre os picos dos dois primeiros harmónicos medida no no LTAS (H1-H2 LTAS ) e (vi) estabilidade fonatória ciclo-a-ciclo (jitter). A análise dos sinais foi realizada usando diferentes softwares: Soundswell signal workstation (Hitech Development, Solna, Sweden), Speech Studio e Praat (Paul Boersma, University of Amsterdam, The Netherlands).

5 III. Resultados e Discussão A primeira medida de fonte glótica é a Pressão Subglótica extraída na prova de canto standard /pae/. Na Fig.1 é possível observar a distribuição da Frequência Fundamental em função da Pressão Subglótica durante a realização da tarefa de canção standard /pae/. Verifica-se uma relação linear positiva moderada (R 2 = 0,59), o que significa que a Pressão Subglótica aumenta com a Frequência Fundamental. A variação encontrada é entre 20 e 30.5 cm H 2 O, com uma média de 24.6 cm H 2 O. Estes valores são extremamente elevados, o que se considera justificável pelo facto de se tratar de uma produção em intensidade forte. masculinas, os nossos valores são mais baixos. Neste estudo, como no nosso, também se encontrou uma relação linear positiva entre os valores de Pressão Suglótica e os da Frequência Fundamental. Resultados similares aos nossos foram ainda descritos para o estilo heavy belting, realizado por uma cantora em condições semelhantes, como pode ser observado na Fig.3 [5]. Fig. 3. Média da Pressão Sugblótica obtida em diferentes estilos de belting na tarefa de canto em /pae/ e em sequências de diminuendo. Fonte: Sundberg, Thálen e Popeil [5] Fig. 1. Dispersão da Pressão Subglótica (Psub) versus a Frequência Fundamental (F0) na tarefa de canto livre /pae/ Quando comparados com dados publicados por Thalén e Sundberg [3], também de uma voz feminina em forte intensidade, os nossos resultados apresentam níveis superiores de Pressão Subglótica, ficando acima de produções voluntariamente produzidas em modo de fonação comprimida, como demonstrado na Fig. 2. A segunda medida em análise é proveniente do sinal acústico e denomina-se de jitter. Esta medida que pretende analisar a estabilidade fonatória, e consecutivamente a qualidade vocal, foi extraída na prova de canto standard /pae/ em segmentos estáveis de pelo menos 2.5 segundos, excluindo vibrato. Devido à inexistência de uma norma para a voz cantada comparou-se os resultados com os obtidos no mesmo sujeito em vocais sustentadas em diferentes tons. Fig. 4. Dispersão do jitter local versus a Frequência Fundamental (F0) na tarefa de canto livre /pae/ Fig. 2. Comparação dos da dispersão da Pressão Subglótica versus a Altura Tonal na tarefa de canto livre /pae/, com os dados de Thálen e Sundberg [3] relativos a diferentes tipos de fonação (comprimida, neutra, fluida e soprosa). Se comparados com os dados apresentados por Cleveland et al. [10], acerca do estilo country, em vozes Os resultados, apresentados na Fig. 4, mostram que o jitter nas vogais sustentadas apresenta valores baixos e a dispersão obtida no canto é semelhante, pelo que a possível existência de rouquidão descrita neste estilo [20] não parece ter manifestação na regularidade dos ciclos glóticos do sujeito em estudo.

6 Fig. 5. Perfil de gama de Frequência Fundamental apresentado pela cantadeira nas diferentes tarefas vocais: extensão vocal obtida por glissandos (rectângulo cinzento); canção livre (rectângulo com linha preta); canção standard, Ó Rosinha do Meio (rectângulo com linha cinzenta); fala livre (rectângulo com linha preta tracejada); e fala standard, leitura da letra da canção Ó Rosinha do Meio (rectângulo com linha cinzenta tracejada). Comparando os valores de jitter com outros estudos podemos observar que esta medida varia entre 0.32 e 0.37 (para /i/ e /a/, respectivamente) [22] enquanto que os nossos valores são geralmente menores, variando para os mesmos tons (aproximadamente 250 Hz) entre 0.24 e 0.22 para as mesmas vogais. Isto significa que os valores de jitter, para além de normais e aceitáveis, mostram que não há uma aperiodicidade relevante nas vogais sutentadas na nossa cantadeira. Considerando os valores encontrados nas vogais da voz cantada (média = 0.26, mínimo = 0.15 e máximo = 0.34), apesar de serem perceptivamente avaliados como contendo algum grau de rouquidão, os níveis são igualmente aceitáveis. Os valores são próximos dos encontrados para o teatro musical (ou belting) (0.280, ) e country (0.320, ). O soul (0.430, ), o jazz (0.440, ) e a ópera (0.520, ) tiveram valores ligeiramente superiores e o pop (1.13, ) obteve os valores mais altos [23]. Estes valores de referência foram extraídos de gravações comerciais que incluíam segmentos em vibrato. O vibrato, frequente no canto clássico, pode ser o suficiente para influenciar esta medida de perturbação. O facto de termos seleccionado segmentos sem vibrato pode ser a razão pela qual obtivemos valores mais baixos de jitter e deverá ser uma questão a explorar em investigações futuras. Os dados que iremos apresentar de seguida dizem respeito a medidas acústicas no sentido de comparar as diferentes tarefas de voz falada e voz cantada. Para dar início a esta comparação apresenta-se a Fig. 5, onde está patente a distribuição de tons encontrada nas diferentes tarefas solicitadas. A extensão vocal da cantadeira atingiu as três oitavas, estando as tarefas de fala localizadas na região inferior da extensão e as de canto numa região mais alta, ao nível da segunda oitava. A fala livre foi a tarefa que apresentou a gama tonal mais alargada, com cerca de duas oitavas, enquanto que a gama menor foi encontrada no canto standard. A Frequência Fundamental média mais baixa foi observada na fala standard e a mais alta no canto livre. Note-se ainda que os valores encontrados são superiores aos descritos para o canto da Bulgária, também realizado por mulheres. Os dados relativos à Frequência Fundamental expressos na Fig. 5 estão também apresentados no Quadro 2, juntamente com os valores de intensidade, em Leq a 30 cm, de Alpha e de (H1-H2) LTAS. Os resultados mostram diferenças claras entre as diferentes provas, destacando-se a de canto livre pelos tons elevados que atinge (659.3 Hz) e pela elevada intensidade comprovada pelo Leq (89.5 db). Neste aspecto também o canto standard atingiu um valor elevado (83.8 db). Estes valores mostram que o canto folclórico do Minho, aqui representado por uma única cantadeira, tem níveis de intensidade comparáveis aos apresentados no canto clássico (ref=88.1 db) ou da broadway (ref=87.9 db) [24]. Comparando com o belting, percebe-se que estes podem atingir níveis ainda superiores, pelos 95 db [5]. Quadro 2. Medidas acústicas das diferentes tarefas de fala e canto Fala Canto Livre Standard Livre Standard F0 media [Hz] F0 mínima [Hz] F0 máxima [Hz] Leq [db] Alpha [db] H1-H2 LTAS Os dados apresentados na Fig. 6, representam o LTAS das diferentes tarefas de fala e canto e estão em concordância com os valores de Leq. A tarefa que mais se destaca é a de canto livre com um pico espectral na região de 1 a 1.5 khz, o qual se manifesta também no canto standard, embora com menos expressão. Esta configuração está em concordância com os valores de alpha (Quadro 2) que sendo positivos mostram que há

7 uma contribuição das frequências acima de 1 khz para o nível global de intensidade da voz. Este fenómeno é inverso ao que se verifica nas tarefas de fala, onde se observa um declínio progressivo do espectro ao longo das gamas de frequências, típico da perda de energia que acompanha a sequência de harmónicos. Fig. 6. Espectrogramas de longo termo (LTAS) das tarefas de fala livre, fala standard, canto livre e canto standard Como demonstrado anteriormente o estilo belting partilha algumas características com a nossa cantadeira ao nível da fonte glótica. Dados semelhantes foram também encontrados nas curvas de LTAS, nomeadamente no que respeita ao pico localizado na região dos 1.5 khz, como pode ser observado na Fig. 7, extraída do estudo de Sundberg e col. [5]. Na figura é claro que os subtipos brassy, heavy, ringy e nasal belting apresentam um pico na mesma região. efeito de afinação de formantes, amplificando a respectiva gama de frequências. No presente estudo não se reuniram as condições técnicas necessárias ao estudo de fenómenos de afinação de formantes. Contudo, considerando a possibilidade de afinação de F1:H2 já descrita no canto da Bugária, mas apenas possível devido à gama de tons do canto ser relativamente grave [6], pensamos que neste caso seria difícil um efeito semelhante. Outras estratégias de ressonância poderiam justificar os resultados obtidos, nomeadamente as descritas no belting: F2:H3 e F2:H5. Mesmo sem dados específicos sobre a afinação de formantes podemos recorrer às medidas de H1-H2 LTAS para melhor compreender este fenómeno. Estas são compatíveis com uma fonação comprimida nas tarefas de canto [3] e apresentam valores negativos, o que pode significar que, no canto, há um aumento da energia na região da H2 que pode ser justificado por um fenómeno de ressonância. Esta interpretação é também suportada pelos resultados de alpha previamente apresentados. Os fenómenos de ressonância no canto do Minho são, assim, um campo de pesquisa que necessita de ser explorado. Uma última particularidade pode ser apontada, neste caso quanto às tarefas de fala, visto que ambas apresentam um pico espectral na região dos 4.5 khz. Estas podem ser interpretadas como um agrupamento de formantes (formant cluster), respectivamente da F4 e F5, correspondendo à Formante do Actor, um indicador de qualidade/projecção vocal [25]. No entanto, esta Formante apenas está descrita e demonstrada para vozes masculinas, nomeadamente no canto da Croácia [8], e normalmente é encontrada entre 3 e 4 khz. Este é também um aspecto que necessita de ser mais explorado no futuro. VII. CONCLUSÃO Fig. 7. Espectrogramas de longo termo (LTAS) das tarefas de canto em vários estilos de canto belting (brassy, heavy, ringy, speechlike e nasal) e canto clássico. Fonte: Sundberg, Thálen e Popeil [5] O primeiro platô localizado entre os 300 e os 500 Hz das tarefas de canto pode ser explicado pela gama de Frequência Fundamental, cujas médias variam entre os 386 e os 430 Hz, como apresentado no Quadro 2. Os picos localizados a khz podem ser justificados por dois factores: a) a fonação comprimida, que seria responsável pelo aumento da energia do H2, ou b) um O presente estudo de caso, enquanto teste piloto, permitiu uma caracterização preliminar dos parâmetros de voz presentes no canto feminino do folclore do Minho. Os dados recolhidos serão futuramente analisados através do método de filtragem inversa, o que permitirá a extracção de medidas suplementares que facilitarão a interpretação e corroboração das conclusões apresentadas. As medidas a analisar incluem: (i) quociente de amplitude normalizada (NAQ), (ii) quociente de encerramento (Qclosed), (iii) maximum flow declination rate (MFDR) e (iv) a relação entre os dois primeiros harmónicos medida no glotograma de fluxo (H1-H2). Verificaram-se diferenças entre as várias de tarefas de fala e canto que deverão ser exploradas no futuro em grupos amostrais de maiores dimensões. Encontraram-se ainda semelhanças com outros estilos de canto

8 folclórico, como os da Bulgária, da Croácia e o Country, mas também com estilos comerciais como o belting. Há evidências do uso de tons agudos, intensidade forte e fonação comprimida/tensa, pelo que os aspectos de saúde vocal das cantadeiras devem ser tidos em especial consideração. A existência de alta incidência de perturbações da voz associadas a estilos não-clássicos com características similares às encontradas justifica o desenvolvimento de investigações orientadas a esta realidade, na região do Minho, em Portugal. A aparente presença de fenómenos de ressonância específicos deste estilo justifica ainda a necessidade de adoptar métodos suplementares de recolha e análise de dados para que possam ser correctamente identificados e descritos. Este conhecimento é fundamental para uma intervenção junto desta população, respeitando e promovendo as características vocais que mais identificam o estilo folclórico do Minho. Referências [1] J. S. Carvalho, "A Nação Folclórica: projecção nacional, política cultural e etnicidade em Portugal," Revista Transcultural de Música, vol. 2, [2] D. J. Phyland, J. Oates, and K. M. "Greenwood, Selfreported voice problems among three groups of professional singers," Journal of Voice, vol. 13, no. 4, pp , [3] M. Thalén, and J. Sundberg, "Describing different styles of singing: A comparison of a female singer's voice source in 'Classical', 'Pop', 'Jazz' and 'Blues'". Logopedics Phoniatrics Vocology, vol. 26, no. 2, pp , [4] E. Björkner, "Musical Theater and Opera Singing Why So Different? A Study of Subglottal Pressure, Voice Source, and Formant Frequency Characteristics", Journal of Voice, vol. 22, no. 5, pp , [5] J. Sundberg, M. Thalén, and L. Popeil, "Substyles of Belting: Phonatory and Resonatory Characteristics," Journal of Voice, in press. [6] N. Henrich, et al., "Resonance strategies used in Bulgarian women's singing style: A pilot study," Logopedics Phoniatrics Vocology, vol. 32, no. 4, pp , [7] N. Henrich, et al. "What do we know about Bulgarian women's folk singing?," in Proceedings of 9th Pan- European Voice Conference, [8] P. Boersma, and G. Kovacic, "Spectral characteristics of three styles of Croatian folk singing," The Journal of the Acoustical Society of America, vol. 119, no. 3, pp. 1805, [9] G. Kovačić, P. Boersma, and H. Domitrović, "Long-term Average Spectra in Professional Folk Singin Voices: a comparison of the Klapa and Dozivacki Styles," in Proceedings of Phonetic Sciences, [10] T. F. Cleveland, et al., "Estimated subglottal pressure in six professionalcountry singers," Journal of Voice, vol. 11, n. 4, pp , [11] T. F. Cleveland, J. Sundberg, and R.E. Stone, "Long- Term-Average Spectrum Characteristics of Country Singers During Speaking and Singing," Journal of Voice, vol. 15, no. 1, pp , [12] J. D. Hoit, et al., "Respiratory function during speaking and singing in professional country singers," Journal of Voice, vol. 10, no. 1, pp , [13] R. E. Stone, T.F. Cleveland, and J. Sundberg, "Formant Frequencies in Country Singers' Speech and Singing," Journal of Voice, vol. 13, no. 2, pp , [14] J. Sundberg, et al., "Voice source characteristics in six premier country singers," Journal of Voice, vol. 13, no. 2, pp , [15] J. Ross, "Formant frequencies in Estonian folk singing," Journal of the Acoustical Society of America, vol. 91, no. 6, pp , [16] A. A. Bezerra, et al., "The Characterization of the Vibrato in Lyric and Sertanejo Singing Styles: Acoustic and Perceptual Auditory Aspects," Journal of Voice, vol. 23, no. 6, pp , [17] P. Å. Lindestad, et al., "Voice Source Characteristics in Mongolian 'Throat Singing' Studied with High-Speed Imaging Technique, Acoustic Spectra, and Inverse Filtering," Journal of Voice, vol. 15, no. 1, pp , [18] J. Sundberg, The science of the singing voice, Illinois: Northern Illinois University Press, [19] N. Henrich, J. Smith, and J. Wolfe, "Vocal tract resonances in singing: Strategies used by sopranos, altos, tenors, and baritones," Journal of the Acoustical Society of America, vol. 129, no. 2, pp , [20] B. Muszkalska, "'Voz desafinada' - the 'Out-of-tune Voice' in Portuguese Polyvocal Songs," Transcultural Music Review,vol 5, [21] J. Vasconcelos, "Estéticas e políticas do folclore," Análise Social, vol. XXXVI, no , pp , [22] M. Brockmann, et al., "Reliable Jitter and Shimmer Measurements in Voice Clinics: The Relevance of Vowel, Gender, Vocal Intensity, and Fundamental Frequency Effects in a Typical Clinical Task," Journal of Voice, vol. 25, no. 1, pp , [23] C. J. Butte, et al., "Perturbation and Nonlinear Dynamic Analysis of Different Singing Styles," Journal of Voice, vol. 23, no. 6, pp , [24] R. E. Stone, et al., "Aerodynamic and acoustical measures of speech, operatic, and Broadway vocal styles in a professional female singer," TMH-QPSR, vol. 43, no. 1, pp , [25] I. V. Bele, "The Speaker's Formant," Journal of Voice, vol. 20, no. 4, pp , 2006.

Características espectrais típicas do canto folclórico do Alto Minho

Características espectrais típicas do canto folclórico do Alto Minho Características espectrais típicas do canto folclórico do Alto Minho André Araújo INET-MD Instituto de Etnomusicologia, centro de estudos em música e dança Instituto Politécnico do Porto / Portugal andrearaujo@eu.ipp.pt

Leia mais

mecanismo humano de produção de fala mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13

mecanismo humano de produção de fala mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13 AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13 ajf@fe.up.pt.:31:. mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13 ajf@fe.up.pt.:32:. modo de articulação fluxo periódico de ar por vibração das pregas vocais sons

Leia mais

Uma abordagem fonética e acústica da técnica vocal

Uma abordagem fonética e acústica da técnica vocal - Uma abordagem fonética e acústica da técnica vocal COMUNICAÇÃO Marcos Sfredo Universidade de Brasília - marcos.sfredo@gmail.com Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar uma abordagem da técnica

Leia mais

Palavras-chave: Acústica - Fonética - Música

Palavras-chave: Acústica - Fonética - Música Canto belting em inglês e português: Ajustes do trato vocal, características acústicas, perceptivo-auditivas, descrição fonológica e fonética das vogais Palavras-chave: Acústica - Fonética - Música INTRODUÇÃO:

Leia mais

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra Tecnologias de apoio diagnóstico da voz Mara Carvalho / Filipe Abreu Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra 27 de Setembro de 2007 Índice

Leia mais

Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz

Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz Autores: EDYANNE MYRTS TAVARES LINO DOS SANTOS, JONIA ALVES LUCENA, ANA NERY BARBOSA DE ARAÚJO, ZULINA SOUZA DE LIRA, ADRIANA DE OLIVEIRA

Leia mais

Registros vocais no canto aspectos perceptivos, acústicos, aerodinâmicos e fisiológicos da voz modal e da voz de falsete

Registros vocais no canto aspectos perceptivos, acústicos, aerodinâmicos e fisiológicos da voz modal e da voz de falsete Registros vocais no canto aspectos perceptivos, acústicos, aerodinâmicos e fisiológicos da voz modal e da voz de falsete Palavras chaves: qualidade da voz, acústica, percepção auditiva Objetivo: investigar

Leia mais

Diferenças entre o Português Europeu e o Português Brasileiro: Um Estudo Preliminar sobre a Pronúncia no Canto Lírico

Diferenças entre o Português Europeu e o Português Brasileiro: Um Estudo Preliminar sobre a Pronúncia no Canto Lírico Diferenças entre o Português Europeu e o Português Brasileiro: Um Estudo Preliminar sobre a Pronúncia no Canto Lírico Marilda Costa, Luis M.T. Jesus, António Salgado, Moacyr Costa Filho UNIVERSIDADE DE

Leia mais

Voz ressoante em alunos de teatro: correlatos perceptivoauditivos e acústicos da emissão treinada Y-Buzz de Lessac

Voz ressoante em alunos de teatro: correlatos perceptivoauditivos e acústicos da emissão treinada Y-Buzz de Lessac Voz ressoante em alunos de teatro: correlatos perceptivoauditivos e acústicos da emissão treinada Y-Buzz de Lessac Palavras-chave: treinamento da voz; acústica da fala; percepção-auditiva Introdução e

Leia mais

Relação entre características objectivas da voz cantada e seus atributos artísticos e estéticos

Relação entre características objectivas da voz cantada e seus atributos artísticos e estéticos FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Relação entre características objectivas da voz cantada e seus atributos artísticos e estéticos Relatório final de PDI 2010/2011 Vítor Filipe Maia Baptista

Leia mais

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS Autores: Márcia Menezes, Maysa T. Ubrig-Zancanella, Maria Gabriela B. Cunha, Gislaine Cordeiro e Kátia Nemr

Leia mais

Tecnologia de Apoio em Tempo-Real ao Canto

Tecnologia de Apoio em Tempo-Real ao Canto Projecto FCT PTDC/SAU-BEB/1099/2008 Tecnologia de Apoio em Tempo-Real ao Canto Abordagem acerca de parâmetros qualitativos e perceptivos João Filipe Terleira de Sá Ferreira /12/2011 Página 1 Índice 1.

Leia mais

Características acústicas das vogais e consoantes

Características acústicas das vogais e consoantes Características acústicas das vogais e consoantes APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com http://fonologia.org/acustica.php Fonética acústica A Fonética acústica é um ramo da Fonética

Leia mais

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS Palavras Chave: Voz, Terminologia, Recursos Vocais. INTRODUÇÃO: Os avanços nos métodos de avaliação da voz mudaram

Leia mais

AVALIAÇÃO ESPECTRAL DE FRICATIVAS ALVEOLARES PRODUZIDAS POR SUJEITO COM DOWN

AVALIAÇÃO ESPECTRAL DE FRICATIVAS ALVEOLARES PRODUZIDAS POR SUJEITO COM DOWN Página 235 de 511 AVALIAÇÃO ESPECTRAL DE FRICATIVAS ALVEOLARES PRODUZIDAS POR SUJEITO COM DOWN Carolina Lacôrte Gruba Marian Oliveira (Orientadora) Vera Pacheco Audinéia Ferreira da Silva RESUMO As fricativas

Leia mais

INTÉRPRETES DE SAMBA-ENREDO E CANTORES DE PAGODE: COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS VOCAIS E DA CONFIGURAÇÃO DO TRATO VOCAL

INTÉRPRETES DE SAMBA-ENREDO E CANTORES DE PAGODE: COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS VOCAIS E DA CONFIGURAÇÃO DO TRATO VOCAL INTÉRPRETES DE SAMBA-ENREDO E CANTORES DE PAGODE: COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS VOCAIS E DA CONFIGURAÇÃO DO TRATO VOCAL Descritores: voz, laringe, diagnóstico INTRODUÇÃO A voz cantada é uma área recente

Leia mais

- Compreender os movimentos e articulações do corpo humano no contexto das artes;

- Compreender os movimentos e articulações do corpo humano no contexto das artes; Actividade urricular Prática Técnico-Profissional Geral ódigo - Tipo Nuclear Nível - 1 Ano 1º Semestre 2ºréditos - 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo) 1. ompetências - Relacionar a fisiologia

Leia mais

Critérios Específicos de Avaliação do 1º ano Educação Artística Artes Visuais Domínios Descritores Instrumentos de Avaliação

Critérios Específicos de Avaliação do 1º ano Educação Artística Artes Visuais Domínios Descritores Instrumentos de Avaliação Critérios Específicos de do 1º ano Educação Artística Artes Visuais - Observar os diferentes universos visuais utilizando um vocabulário específico e adequado. -Mobilizar a linguagem elementar das artes

Leia mais

APOSTILA DE TEORIA MUSICAL 01

APOSTILA DE TEORIA MUSICAL 01 EMT - Ranildo Lopes - Teoria Musical IMAIL: ranildope@bol.com.br 1 ESCOLA DE MÚSICA DE TERESINA DIREÇÃO PROF. AURÉLIO MELO COORD. ADMINISTRATIVA - LUCINEIDE COORD. PEDAGÓGICA PAULO DANTAS ORGANIZADOR PROF.

Leia mais

AS VOZES DO PERFORMER

AS VOZES DO PERFORMER AS VOZES DO PERFORMER Ana Sacramento INTRODUÇÃO A caracterização vocal da personagem, como qualquer outro processo de representação com características performativas, tem subjacente uma base técnica, que,

Leia mais

Currículo da Oferta de Escola Música

Currículo da Oferta de Escola Música Departamento de Expressões Currículo da Oferta de Escola Música Competências Específicas As competências específicas a desenvolver na disciplina de Música são aqui apresentadas em torno de quatro grandes

Leia mais

PARTE I Geografi a do Minho

PARTE I Geografi a do Minho PARTE I Geografi a do Minho I.2 Dados fundamentais, por concelho I.2.2. Economia A tabela 7 sumaria os principais indicadores económicos, por concelho, relativos a população empregada, sociedades sediadas,

Leia mais

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos Biofísica Aulas Teóricas (20 de Maio de 2010) Temas: A Voz e o Ouvido Humanos A voz humana Definição No seu sentido mais restrito a voz corresponde aos sons produzidos pela vibração das cordas vocais.

Leia mais

Conservatório de Música Dom Dinis CURSO LIVRE DE CANTO PLANO DE ESTUDOS

Conservatório de Música Dom Dinis CURSO LIVRE DE CANTO PLANO DE ESTUDOS Conservatório de Música Dom Dinis CURSO LIVRE DE CANTO PLANO DE ESTUDOS Junho de 2015 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 A VOZ E O CANTO 4 CONTEÚDOS GERAIS 5 ESPECÍFICOS 7 COMPETÊNCIAS 8 PLANO ANUAL 10 TRIMESTRAL 12

Leia mais

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Página 47 de 315 PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Tássia da Silva Coelho 13 (UESB) Vera Pacheco 14 (UESB) RESUMO Este trabalho visou a avaliar a configuração

Leia mais

Relação entre características objetivas da voz cantada e seus atributos artísticos e estéticos.

Relação entre características objetivas da voz cantada e seus atributos artísticos e estéticos. FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Relação entre características objetivas da voz cantada e seus atributos artísticos e estéticos. Vítor Filipe Maia Baptista Fonseca Almeida Mestrado Integrado

Leia mais

UMA INTRODUÇÃO À ACÚSTICA DA VOZ CANTADA

UMA INTRODUÇÃO À ACÚSTICA DA VOZ CANTADA UMA INTRODUÇÃO À ACÚSTICA DA VOZ CANTADA Maurílio Nunes Vieira Departamento de Física/ICEx/UFMG e-mail: maurilio@fisica.ufmg.br Resumo: Este artigo é dedicado àqueles não-familiarizados com as ciências

Leia mais

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Física Acústica Aula 8 Energia transportada pelas ondas Ondas transportam energia. Intensidade I de uma onda: Potência transportada por unidade de área perpendicular

Leia mais

detecção de voz cantada em sinais de áudio polifônicos

detecção de voz cantada em sinais de áudio polifônicos detecção de voz cantada em sinais de áudio polifônicos Aplicações, Abordagens e Desafios Shayenne Moura 23. April 2018 Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo o problema Detecção

Leia mais

1ª Série. 2MUT041 CANTO CORAL I Montagem e Apresentação de Repertório coral de estilos e gêneros variados.

1ª Série. 2MUT041 CANTO CORAL I Montagem e Apresentação de Repertório coral de estilos e gêneros variados. 1ª Série 2MUT050 ATIVIDADES DE PRÁTICA DE ENSINO I Participação na elaboração de planos de ensino de música.observação e participação de situações reais de ensino de música. Elaboração e análise de material

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC) Departamento de Música (DEMUS)

Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC) Departamento de Música (DEMUS) 1 Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC) Departamento de Música (DEMUS) Curso de Licenciatura em Música DISCIPLINAS ELETIVAS / EMENTAS Análise Musical

Leia mais

Cursos do Conservatório Vocacionais. Cursos Profissionais

Cursos do Conservatório Vocacionais. Cursos Profissionais Cursos do Conservatório Vocacionais Piano, Canto, Violino, Guitarra, Saxofone, Harpa e de um modo geral todos os instrumentos de orquestra. Cursos Profissionais A Escola Profissional das Artes da Madeira

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SOM Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SOM Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SOM Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Jazz e Música Moderna 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade

Leia mais

Tecnologia de Apoio em Tempo-Real ao Canto - Relação entre parâmetros perceptivos da voz cantada com fenómenos acústicos objectivos.

Tecnologia de Apoio em Tempo-Real ao Canto - Relação entre parâmetros perceptivos da voz cantada com fenómenos acústicos objectivos. Instituto Politécnico do Porto Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo Tecnologia de Apoio em Tempo-Real ao Canto - Relação entre parâmetros perceptivos da voz cantada com fenómenos acústicos objectivos.

Leia mais

VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: PRELIMINARES DE UMA ANÁLISE DE CONFIGURAÇÃO FORMÂNTICA

VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: PRELIMINARES DE UMA ANÁLISE DE CONFIGURAÇÃO FORMÂNTICA Página 27 de 315 VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: PRELIMINARES DE UMA ANÁLISE DE CONFIGURAÇÃO FORMÂNTICA Luiz Carlos da Silva Souza 7 (UESB/Fapesb) Vera Pacheco 8 (UESB) RESUMO Este

Leia mais

CORRELATOS ACÚSTICOS DOS AJUSTES SUPRAGLÓTICOS DE QUALIDADE VOCAL

CORRELATOS ACÚSTICOS DOS AJUSTES SUPRAGLÓTICOS DE QUALIDADE VOCAL 8.00.00.00-2 LINGÜÍSTICA, LETRAS E ARTES 8.01.00.00 7 - LINGÜÍSTICA CORRELATOS ACÚSTICOS DOS AJUSTES SUPRAGLÓTICOS DE QUALIDADE VOCAL PERPÉTUA COUTINHO GOMES Curso de Fonoaudiologia- Faculdade de Ciências

Leia mais

Planificação Anual Música 3.º Ciclo

Planificação Anual Música 3.º Ciclo Planificação Anual Música 3.º Ciclo Domínios Objetivos Gerais Organizadores da Aprendizagem Desenvolvimento de competências no domínio de práticas vocais e instrumentais diferenciadas; Desenvolvimento

Leia mais

Ondas Sonoras. Profo Josevi Carvalho

Ondas Sonoras. Profo Josevi Carvalho Ondas Sonoras Profo Josevi Carvalho INTRODUÇÃO É o ramo da Física que interpreta o comportamento das ondas sonoras audíveis frente aos diversos fenômenos ondulatórios. ONDA SONORA: Onda mecânica, longitudinal

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TÉCNICAS ÁUDIO Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TÉCNICAS ÁUDIO Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular TÉCNICAS ÁUDIO Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Jazz e Música Moderna 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

O treino vocal com o uso da faixa elástica e da bola suiça na otimização do ensino-aprendizagem do canto lírico (1ª parte)

O treino vocal com o uso da faixa elástica e da bola suiça na otimização do ensino-aprendizagem do canto lírico (1ª parte) O treino vocal com o uso da faixa elástica e da bola suiça na otimização do ensino-aprendizagem do canto lírico (1ª parte) Moacyr Costa Filho Universidade de Aveiro / UFBA - moacyrsc@hotmail.com Filipa

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 019/2016-CEPE/UNESPAR. Considerando o art. 7º, incisos I, II e VII do Regimento Geral da Unespar;

RESOLUÇÃO Nº 019/2016-CEPE/UNESPAR. Considerando o art. 7º, incisos I, II e VII do Regimento Geral da Unespar; RESOLUÇÃO Nº 019/2016-CEPE/UNESPAR Convalida as alterações e prazos de vigência da matriz curricular do curso de Composição e Regência do campus Curitiba I - EMBAP. Considerando o art. 7º, incisos I, II

Leia mais

PARTE II Empresas TIC do Minho (2003)

PARTE II Empresas TIC do Minho (2003) PARTE II Empresas TIC do Minho (2003) II.2. Caracterização por concelho II.2.2. Análise por sectores de actividade As tabelas 16 e 17 mostram os resultados da análise das 613 empresas TIC do Minho por

Leia mais

Ficha de Unidade Curricular - Curso de Teatro 2009/2010

Ficha de Unidade Curricular - Curso de Teatro 2009/2010 Ficha de Unidade Curricular - Curso de Teatro 2009/2010 Unidade Curricular Designação: Oficina de Voz I Área Científica: MV Ciclo de Estudos: 1º Carácter: Obrigatória Semestre: 1º ECTS: 3 Tempo de Trabalho:

Leia mais

MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DO RUÍDO AMBIENTE - ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO INTERVALO DE TEMPO E DA ALTURA DE MEDIÇÃO

MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DO RUÍDO AMBIENTE - ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO INTERVALO DE TEMPO E DA ALTURA DE MEDIÇÃO MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DO RUÍDO AMBIENTE - ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO INTERVALO DE TEMPO E DA ALTURA DE MEDIÇÃO Silva M. (1) (2), Leite J. (2), Lemos L. (1), Lopes S. (1) (2), Pinho P.G. ( (1) Departamento de

Leia mais

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Física Acústica Aula 8 Energia transportada pelas ondas Ondas transportam energia. Intensidade I de uma onda: Potência transportada por unidade de área perpendicular

Leia mais

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Benjamin Pereira dos Santos Siqueira benjamin_bps@hotmail.com Joyce Alvarenga de Faria joyce_alvar@hotmail.com Priscila Lemos Kallás Prof.

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina MUS4563T1 - Fisiologia da Voz

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina MUS4563T1 - Fisiologia da Voz Curso null - null Ênfase Identificação Disciplina MUS4563T1 - Fisiologia da Voz Docente(s) Wladimir Farto Contesini de Mattos Unidade Instituto de Artes Departamento Departamento de Música Créditos 4 60

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB 3661 AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB INTRODUÇÃO Francisco De Oliveira Meneses (UESB/ FAPESB) Vera PACHECO (UESB) As oclusivas são sons consonânticos

Leia mais

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S D E O L I V E I R I N H A ( ) E S C O L A B Á S I C A D E O L I V E I R I N H A ( )

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S D E O L I V E I R I N H A ( ) E S C O L A B Á S I C A D E O L I V E I R I N H A ( ) P R O G R A M A Ç Ã O C U R R I C U L A R DO 6 0 A N O COMPETÊNCIAS GERAIS ORG. APRENDIZAGEM COMP. ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO MUSICAL SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM -Mobilizar saberes culturais, científicos e

Leia mais

VOGAL [A] PRETÔNICA X TÔNICA: O PAPEL DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL E DA INTENSIDADE 86

VOGAL [A] PRETÔNICA X TÔNICA: O PAPEL DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL E DA INTENSIDADE 86 Página 497 de 658 VOGAL [A] PRETÔNICA X TÔNICA: O PAPEL DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL E DA INTENSIDADE 86 Jaciara Mota Silva ** Taise Motinho Silva Santos *** Marian Oliveira **** Vera Pacheco ***** RESUMO:

Leia mais

Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional,

Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional, Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional, ensinam-me as verdadeiras lições da vida. Aos meus grandes mestres,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 016/2016-CEPE/UNESPAR. Considerando o art. 7º, incisos I, II e VII do Regimento Geral da Unespar;

RESOLUÇÃO Nº 016/2016-CEPE/UNESPAR. Considerando o art. 7º, incisos I, II e VII do Regimento Geral da Unespar; RESOLUÇÃO Nº 016/2016-CEPE/UNESPAR Convalida as alterações e prazos de vigência da matriz curricular do curso Superior de Instrumento do campus Curitiba I - EMBAP. Considerando o art. 7º, incisos I, II

Leia mais

Nota sobre as estatísticas apresentadas no Relatório

Nota sobre as estatísticas apresentadas no Relatório ANEXO ESTATISTICO NOTA SOBRE AS ESTATISTICAS APRESENTADAS NO RELATORIO Nota sobre as estatísticas apresentadas no Relatório Estrutura do Anexo Estatístico A estrutura do Anexo Estatístico no presente relatório,

Leia mais

PARTE I Geografi a do Minho

PARTE I Geografi a do Minho PARTE I Geografi a do Minho I.2 Dados fundamentais, por concelho I.2.1. População Os indicadores concelhios foram obtidos de dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), incluindo o Census 2001 (www.ine.pt).

Leia mais

P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz. Ficha resolvida

P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz. Ficha resolvida P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz Ficha resolvida 1. Numa onda estacionária numa coluna fechada numa das extremidades a) O número de nodos é sempre inferior ao número de antinodos b)

Leia mais

Antes de prosseguir, um parêntesis...

Antes de prosseguir, um parêntesis... Antes de prosseguir, um parêntesis... Quando uma pessoa não ouve por problemas na cóclea, faz-se um implante cóclear. O aparelho de implante coclear não é um amplificador de som. Trata-se de um estimulador

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 018/2016-CEPE/UNESPAR. Considerando o art. 7º, incisos I, II e VII do Regimento Geral da Unespar;

RESOLUÇÃO Nº 018/2016-CEPE/UNESPAR. Considerando o art. 7º, incisos I, II e VII do Regimento Geral da Unespar; RESOLUÇÃO Nº 018/2016-CEPE/UNESPAR Convalida as alterações e prazos de vigência da matriz curricular do curso de Licenciatura em Música do campus Curitiba I - EMBAP. Considerando o art. 7º, incisos I,

Leia mais

Curso de Formação em Ensino e Prática Vocal na Fala e no Canto (integrado nas 3 as Jornadas de Ciência Vocal da Universidade de Aveiro)

Curso de Formação em Ensino e Prática Vocal na Fala e no Canto (integrado nas 3 as Jornadas de Ciência Vocal da Universidade de Aveiro) Curso de Formação em Ensino e Prática Vocal na Fala e no Canto (integrado nas 3 as Jornadas de Ciência Vocal da Universidade de Aveiro) Departamento de Comunicação e Arte Universidade de Aveiro 19 a 23

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL 6.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL 6.º ANO DE EDUCAÇÃO MUSICAL 6.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO PERFIL DO ALUNO ATINGIR NO FINAL DE CICLO O aluno canta a solo e em grupo, com intencionalidade expressiva, canções em diferentes tonalidades

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. EDITAL SEPLAG/UEMG Nº. 08 /2014, de 28 de novembro de 2014

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. EDITAL SEPLAG/UEMG Nº. 08 /2014, de 28 de novembro de 2014 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL SEPLAG/UEMG Nº. 08 /01, de 8 de novembro de 01 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA PROVIMENTO DE CARGOS DA CARREIRA DE PROFESSOR DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE

Leia mais

Como medimos nosso SPL!

Como medimos nosso SPL! Como medimos nosso SPL! Descrevemos aqui a nossa técnica utilizada para medir o nível máximo de pressão sonora linear de uma caixa acústica autoamplificada, considerando informações precisas, repetíveis

Leia mais

CHORALIS Emanuel Martinez (Curitiba 05/06/2001)

CHORALIS Emanuel Martinez (Curitiba 05/06/2001) CHORALIS Emanuel Martinez (Curitiba 05/06/2001) S DA DA i ny pytzz f diminuendo p crescendo (tutti) O Dynnn---------mm MS mf cresc... dim.p Sempre piano X a vy C p sempre o-----------------a (grito) a-u

Leia mais

1ª Série. 2MUT041 CANTO CORAL I Montagem e Apresentação de Repertório coral de estilos e gêneros variados.

1ª Série. 2MUT041 CANTO CORAL I Montagem e Apresentação de Repertório coral de estilos e gêneros variados. 1ª Série 2MUT050 ATIVIDADES DE PRÁTICA DE ENSINO I Participação na elaboração de planos de ensino de música.observação e participação de situações reais de ensino de música. Elaboração e análise de material

Leia mais

2008/2009. Os Encantos da Princesa do Lima. Pré - projecto: nº3;elsa Montenegro Nº7. Autores (as): Andrea Nobre nº2;andreia Novo.

2008/2009. Os Encantos da Princesa do Lima. Pré - projecto: nº3;elsa Montenegro Nº7. Autores (as): Andrea Nobre nº2;andreia Novo. Agrupamento vertical de escolas de Monte da Ola 2008/2009 Autores (as): Andrea Nobre nº2;andreia Novo nº3;elsa Montenegro Nº7 Pré - projecto: Os Encantos da Princesa do Lima E B 2,3 /S De Monte da Ola

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES EDUCAÇÃO MUSICAL PLANIFICAÇÃO PERIÓDICA 7º ANO 2016/2017 1.º Período Temas Conteúdos/Conceitos

Leia mais

AGRUPAMENTO ESCOLAS PROFESSOR CARLOS TEIXEIRA

AGRUPAMENTO ESCOLAS PROFESSOR CARLOS TEIXEIRA AGRUPAMENTO ESCOLAS PROFESSOR CARLOS TEIXEIRA Código 150502 EDUCAÇÃO MUSICAL: A Música é uma forma do conhecimento cuja linguagem é o som. A experiência musical viva e criativa é a base de todas as aprendizagens.

Leia mais

PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL DAS FRICATIVAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO

PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL DAS FRICATIVAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO Página 291 de 499 PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL DAS FRICATIVAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO Audinéia Ferreira-Silva (CAPES/UESB) Vera Pacheco (UESB) Luiz Carlos Cagliari (UNESP) RESUMO Neste trabalho, nosso objetivo

Leia mais

Um estudo sobre a emissão cantada e falada de vogais em cantores líricos brasileiros

Um estudo sobre a emissão cantada e falada de vogais em cantores líricos brasileiros Um estudo sobre a emissão cantada e falada de vogais em cantores líricos brasileiros Rita de Cássia Fucci Amato Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Música Carlos Gomes e-mail:

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O O COMPORTAMENTO VOCAL DIANTE DO EFEITO LOMBARD EM MULHERES COM DISFONIA FUNCIONAL Autora: Marina Carpintéro Lauer Orientadora: Dra.Mara Behlau Co-orientadora: Ms. Ana Lúcia Spina Ano: 2006 Resumo: Avaliar

Leia mais

Metas de Aprendizagem: Educação Musical (2º Ciclo)

Metas de Aprendizagem: Educação Musical (2º Ciclo) Metas de Aprendizagem: Educação Musical (2º Ciclo) Domínio: Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação Subdomínio: Interpretação e Comunicação Meta Final 1) O aluno canta a solo e em grupo,

Leia mais

Exp 8. Acústica da Fala

Exp 8. Acústica da Fala Exp 8. Acústica da Fala 1. Objetivos Estudar o modelo fonte-filtro da produção da fala; Medir os formantes e relacionar com manobras articulatórias em vogais e ditongos; Utilizar espectrografia de banda

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL - 6.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL - 6.º ANO DE EDUCAÇÃO MUSICAL - 6.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO PERFIL DO ALUNO ATINGIR NO FINAL DE CICLO O aluno canta a solo e em grupo, com intencionalidade expressiva, canções em diferentes tonalidades

Leia mais

Licenciatura Ciência da Informação Unidade Curricular de Metodologia da Investigação

Licenciatura Ciência da Informação Unidade Curricular de Metodologia da Investigação Licenciatura Ciência da Informação Unidade Curricular de Metodologia da Investigação Junho 2013 Autores Francisco Azevedo Stigliano João Manuel Freixo Rodrigues Leite Tiago Jorge Marinho da Silva 2 Resumo

Leia mais

MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS PRODUZIDAS PELA FONAÇÃO REVERSA

MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS PRODUZIDAS PELA FONAÇÃO REVERSA MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS PRODUZIDAS DESCRITORES: Voz; Espectrografia; Fonoterapia. PELA FONAÇÃO REVERSA INTRODUÇÃO A fonação reversa (FR) é uma das técnicas usadas no tratamento fonoterapêutico

Leia mais

½-NÁRIO. DEPARTAMENTO DE Eletrônica & SISTEMAS

½-NÁRIO. DEPARTAMENTO DE Eletrônica & SISTEMAS ½-NÁRIO DEPARTAMENTO DE Eletrônica & SISTEMAS Prof. Hélio M. de Oliveira, DES Sintetizadores Eletrônicos (teclados digitais): dos sintetizadores analógicos ao Yamaha DX7 Graduação & PPGEE Março 2010.1

Leia mais

PARTE II Empresas TIC do Minho (2003)

PARTE II Empresas TIC do Minho (2003) PARTE II Empresas TIC do Minho (2003) II.2. Caracterização por concelho II.2.1. Análise por dimensão e volume Nesta secção caracteriza-se o conjunto das 613 esas identifi cadas como TIC (ou a partir das

Leia mais

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Planificação Anual da Disciplina de Voz 10º ano Curso Técnico Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação Departamento de Ciências Sociais e Humanas Ano Letivo

Leia mais

p TPP = (6.1) e a rajada de perda de pacote é medida pela Comprimento Médio da Rajada (CMR ) que é dada por

p TPP = (6.1) e a rajada de perda de pacote é medida pela Comprimento Médio da Rajada (CMR ) que é dada por 6 Perdas de Pacotes O problema de perda de pacotes em rajadas nas redes IP e redes móveis é um dos fatores mais importantes a serem considerados na análise de sistemas de reconhecimento de voz distribuídos.

Leia mais

ria em indivíduos duos com problemas de gaguez

ria em indivíduos duos com problemas de gaguez Tecnologias de apoio à fluência oratória ria em indivíduos duos com problemas de gaguez Joaquim Matos / José Lopes Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da

Leia mais

CURCEP 2015 ACÚSTICA

CURCEP 2015 ACÚSTICA CURCEP 2015 ACÚSTICA FÍSICA B PROF.: BORBA INTRODUÇÃO É o segmento da Física que interpreta o comportamento das ondas sonoras audíveis frente aos diversos fenômenos ondulatórios. ONDA SONORA: Onda mecânica,

Leia mais

FÍSICA. Oscilação e Ondas. Acústica. Prof. Luciano Fontes

FÍSICA. Oscilação e Ondas. Acústica. Prof. Luciano Fontes FÍSICA Oscilação e Ondas Acústica Prof. Luciano Fontes ACÚSTICA = É o estudo das ondas sonoras. Ondas sonoras são mecânicas, longitudinais e tridimensionais; Ondas sonoras não se propagam no vácuo; VELOCIDADE

Leia mais

Percepção Auditiva. PTC2547 Princípios de Televisão Digital. Guido Stolfi 10 / EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67

Percepção Auditiva. PTC2547 Princípios de Televisão Digital. Guido Stolfi 10 / EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67 Percepção Auditiva PTC2547 Princípios de Televisão Digital Guido Stolfi 10 / 2015 EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67 Som e Percepção Auditiva Fisiologia do Ouvido Humano Acústica Física Mascaramento Voz Humana

Leia mais

QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Relatório de avaliação da implementação da Directiva Quadro da Água

QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Relatório de avaliação da implementação da Directiva Quadro da Água QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Janeiro de 2016 Índice Enquadramento... 3 Resultados do de planeamento... 3 RH1... 4 RH2... 4 RH3... 5 RH4... 6 RH5... 6 RH7... 8 RH8... 8 Panorama

Leia mais

VI SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS. Luiz Carlos da Silva Souza** (UESB) Priscila de Jesus Ribeiro*** (UESB) Vera Pacheco**** (UESB)

VI SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS. Luiz Carlos da Silva Souza** (UESB) Priscila de Jesus Ribeiro*** (UESB) Vera Pacheco**** (UESB) 61 de 119 UMA ANÁLISE DE F0 DAS VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO 1 Luiz Carlos da Silva Souza** Priscila de Jesus Ribeiro*** Vera Pacheco**** RESUMO: Este trabalho tem por objetivo fornecer

Leia mais

TÍTULO: DESVANTAGEM VOCAL EM CANTORES POPULARES PROFISSIONAIS E AMADORES COM E SEM TREINAMENTO

TÍTULO: DESVANTAGEM VOCAL EM CANTORES POPULARES PROFISSIONAIS E AMADORES COM E SEM TREINAMENTO 16 TÍTULO: DESVANTAGEM VOCAL EM CANTORES POPULARES PROFISSIONAIS E AMADORES COM E SEM TREINAMENTO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FONOAUDIOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Critérios de Avaliação de Educação Artística - 1º ano Ano letivo: 2018/2019

Critérios de Avaliação de Educação Artística - 1º ano Ano letivo: 2018/2019 Critérios de Avaliação de Educação Artística - 1º ano Ano letivo: 2018/2019 APRENDIZAGENS ESSENCIAIS DESCRITORES DE DESEMPENHO PERFIL DO ALUNO DOMÍNIOS Níveis de Avaliação DRAMÁTICA/ TEATRO Identifica,

Leia mais

O segundo workshop trata das questões da duração: pulso, métrica, andamento, agógica, sistemas rítmicos.

O segundo workshop trata das questões da duração: pulso, métrica, andamento, agógica, sistemas rítmicos. WorkShow O CÓDIGO MUSICAL Um curso dividido em 5 workshops, para todos - músicos, atores, bailarinos e demais, que pretendam desvendar os segredos da linguagem musical e suas aplicações nos mais diversos

Leia mais

A Pirâmide dos rendimentos em França

A Pirâmide dos rendimentos em França Raul da Silva Pereira A Pirâmide dos rendimentos em França 1. Já Adam Smith notou que havia em França «maior desigualdade na distribuição da riqueza» do que na América do Norte. Quase dois séculos volvidos

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SOM Ano Lectivo 2010/2011

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SOM Ano Lectivo 2010/2011 Programa da Unidade Curricular INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SOM Ano Lectivo 2010/2011 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Comunicação e Multimédia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade

Leia mais

AGRUPAMENTO ESCOLAS PROFESSOR CARLOS TEIXEIRA Código EDUCAÇÃO MUSICAL:

AGRUPAMENTO ESCOLAS PROFESSOR CARLOS TEIXEIRA Código EDUCAÇÃO MUSICAL: EDUCAÇÃO MUSICAL: A Música é uma forma do conhecimento cuja linguagem é o som. A experiência musical viva e criativa é a base de todas as aprendizagens. As vivências e os pensamentos musicais dos alunos

Leia mais

Estudo da Produção de Oclusivas do Português Europeu

Estudo da Produção de Oclusivas do Português Europeu Estudo da Produção de Oclusivas do Português Europeu Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para obtenção do Grau de Mestre em Ciências da Fala e da Audição Marisa Lobo Lousada Orientador: Professor

Leia mais

Re-síntese Concatenativa de Voz Cantada

Re-síntese Concatenativa de Voz Cantada Re-síntese Concatenativa de Voz Cantada Nuno Fonseca 1, Aníbal Ferreira 2, Ana Paula Rocha 3 1 DEI/CIIC/ESTG, Instituto Politécnico de Leiria 2 Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 3 LIACC, Faculdade

Leia mais

2.1. Resultados do tratamento de informação

2.1. Resultados do tratamento de informação C. Seguros de Acidentes de Trabalho em Portugal Mortalidade e Remaridação 1. Enquadramento A estimação de parâmetros adequados para o provisionamento das pensões decorrentes de Acidentes de Trabalho tem

Leia mais

Grelhas de observação e Registo

Grelhas de observação e Registo Grelhas de observação e Registo Legenda - AM (Aprendizagens Musicais): - T (Técnica) - C (Conceitos) - A (Artística) - PD (Produção e Difusão) Legenda - AS (Aprendizagens Sociais): - A (Autonomia Pessoal

Leia mais

PLANO CURRICULAR DE DISCIPLINA CANTO CURSO BÁSICO DE INSTRUMENTO- CANTO CURSO DE FORMAÇÃO MUSICAL

PLANO CURRICULAR DE DISCIPLINA CANTO CURSO BÁSICO DE INSTRUMENTO- CANTO CURSO DE FORMAÇÃO MUSICAL PLANO CURRICULAR DE DISCIPLINA CANTO CURSO BÁSICO DE INSTRUMENTO- CANTO CURSO DE FORMAÇÃO MUSICAL ANO LETIVO 2017-2018 PLANO CURRICULAR DE DISCIPLINA 1- INTRODUÇÃO: A prática vocal desenvolvida no Conservatório

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Expressões e Tecnologias Planificação Anual de Educação Musical 5º ano Ano Letivo 2016/2017

Leia mais

SÉRIE HARMÔNICA. As notas do contraponto são formadas com intervalos de repouso e/ou tensão,

SÉRIE HARMÔNICA. As notas do contraponto são formadas com intervalos de repouso e/ou tensão, 1 SÉRIE HARMÔNICA Texto: Prof. Dirso Anderle SESC/2001 As notas do contraponto são formadas com intervalos de repouso e/ou tensão, consonantes e/ou dissonantes entre as linhas (vozes) da melodia e as linhas

Leia mais