Professora Marília Cardoso. Redação 1
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- Vanessa Machado Regueira
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3 Atenção! As pesquisas revelam grande número de indecisos e segundo turno nas eleições. O agente de polícia precisa assegurar a integridade dos acusados, conforme manda a lei, e que o devido processo legal seja cumprido. O acusado negou participação no programa e que o telefonema do traficante tivesse alguma relação com a CPI. Exemplo 1: A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens. Por essa razão, a justiça não mais assume publicamente a parte de violência que está ligada a seu exercício. Exemplo 2: A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências. Primeiro, deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata. Segundo, sua eficácia é atribuída à sua fatalidade não à sua intensidade visível. Terceiro, a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro. Quarto, a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens. Por essa razão, a justiça não mais assume publicamente a parte de violência que está ligada a seu exercício. 3
4 Proposta 3 João foi preso em flagrante com 450 comprimidos de ecstasy na noite de uma segundafeira. Após ser conduzido à delegacia de polícia, teve o Auto de Prisão em Flagrante lavrado pelo delegado. João ficou detido até a tarde de terça-feira, quando foi encaminhado para audiência de custódia. Tendo em vista o caso hipotético acima, redija texto dissertativo que responda, de forma fundamentada, às seguintes questões: Qual crime João cometeu? A prisão em flagrante legitima a manutenção da segregação de João? A prisão em flagrante poderia ser convertida pelo Delegado? Qual a previsão normativa e o objetivo das audiências de custódia? 4
5 Proposta 4 O ministro Toffoli observou que o acordo de colaboração premiada é um negócio jurídico processual personalíssimo, que não pode ser impugnado por terceiros, ainda que venham a ser mencionados. Afirmou que o acordo é um benefício de natureza personalíssima cujos efeitos não são extensivos a corréus, pois seu objetivo é a colaboração para que se obtenha provas em determinado processo. Segundo ele, o acordo não vincula o delatado nem afeta sua situação jurídica, pois o que poderá atingir eventual corréu são as imputações posteriores, constantes do depoimento do colaborador. Disponível em: Considerando que o texto acima tem caráter meramente motivador, redija, de forma fundamentada, um texto dissertativo acerca da delação premiada. Seu texto deve conter, necessariamente: comentários a respeito da previsão legal para a delação premiada; requisitos da delação premiada na lei do crime organizado; observações sobre seu valor probatório e a possibilidade de subsidiar, sozinha, uma condenação. 5
6 Proposta 5 Redija, de forma fundamentada, um texto dissertativo acerca da interceptação telefônica. Seu texto deve conter, necessariamente: previsão legal da intercepção telefônica e seus requisitos; possibilidade de prorrogação e de utilização como prova emprestada; o papel da autoridade policial e a possiblidade de acesso pelo advogado. 6
7 Decreto sobre o uso de algemas chega em boa hora A República Federativa do Brasil, formatada em indissolúvel Estado Democrático de Direito, está assentada em algumas vigas-mestras, dentre as quais o primado da dignidade da pessoa humana, cuja base positiva está estampada no art. 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988 e também no art. 5º, I e II do Pacto de San José da Costa Rica. Essa verdadeira garantia espraia-se para todos os campos e searas que formam o Estado brasileiro, alcançando não somente os cidadãos no gozo da liberdade plena, mas também aqueles sujeitos a regime de prisão seja processual ou de caráter punitivo. É justamente nessa perspectiva que o Poder Executivo promulgou o Decreto nº 8858/2016 regulamentando o art. 199 da Lei de Execuções Penais (Lei Federal 7210/84), uma vez que a matéria até então era tratada apenas por meio da Súmula Vinculante nº 11, do Supremo Tribunal Federal. O veículo normativo em tela disciplina o uso de algemas, oferecendo diretrizes a serem observadas em ordem a assegurar condições mínimas ao tratamento digno dos presos. A norma traz em seu texto a indicação de que o item de segurança carcerária (algemas) será empregado quando houver resistência do detido, justo receio de fuga ou de perigo à integridade dele próprio ou de terceiros, seja causada pelo preso ou outrem, devendo tal determinação ser feita por escrito e de maneira fundamentada. Outra disposição importante do decreto diz respeito à proibição de uso de algemas em mulheres presas em trabalho de parto, no trajeto da parturiente entre o presídio e o nosocômio, bem como quando a mulher se ache internada em virtude de pós-parto. Essa observação, para além de importante, segue o endereçamento dado ao tema pela ONU nas chamadas Regras de Bangkok (65ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas do ano 2010) que versa sobre as Regras Mínimas para Mulheres Presas. De fato, vem em boa hora a promulgação do decreto por parametrizar, de maneira linear, o uso e aplicação de algemas em todo o território nacional. Com essa iniciativa digna de elogio, o Poder Público a um só tempo traz novos mecanismos que garantem a dignidade do cidadão custodiado e também possibilitam uma maior fiscalização e punição daqueles que eventualmente venham a vilipendiar tão cara garantia. Daniel Bialski Disponível em: 7
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