O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

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1 CÓDIGO CIVIL LEI N o , DE 10 DE JANEIRO DE 2002 Institui o Código Civil. c Publicada no DOU de O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Parte Geral Livro I Das Pessoas Capítulo I TÍTULO I DAS PESSOAS NATURAIS Art. 1 o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. c Arts. 3 o a 5 o e 972 a 980 deste Código. DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE c Art. 7 o, caput, da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. c Arts. 542, 1.779, e deste Código. c Art. 7 o, caput, da da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). c Arts. 877 e 878 do CPC. Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I os menores de dezesseis anos; c Arts , V, 1.690, 1.747, I, e deste Código. c Arts. 402 a 410 da CLT. c Arts. 60 a 69 do ECA. II os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discer nimento para a prática desses atos; c Arts , I, e 1.769, I, deste Código. III os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. c Arts. 104, 166, I, 198, I, e 1.767, II, deste Código. c Arts. 8 o, 9 o, 82, I, 98, 405 e 701 do CPC. c Art. 30, 5 o, do Dec. lei n o 891, de (Lei de Fiscalização de Entorpecentes). Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; c Arts. 666, 1.634, V, 1.690, 1.747, I, e deste Código. II os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; c Art , III, deste Código. III os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV os pródigos. c Arts. 104, 171 e 1.767, V, deste Código. c Arts. 8 o, 9 o, 82, I, 98 e 701 do CPC. c Art. 30, 5 o, do Dec. lei n o 891, de (Lei de Fiscalização de Entorpecentes). Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. c Arts. 231 e 232 da CF. c Lei n o 6.001, de (Estatuto do Índio). c Art. 50, 2 o, da Lei n o 6.015, de (Lei dos Registros Públicos).

2 Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. c Arts e 1.860, parágrafo único, deste Código. c Art. 73 da Lei n o 4.375, de (Lei do Serviço Militar). c Arts. 1 o e 13 da Lei n o 9.307, de (Lei da Arbitragem). Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; c Art. 148, parágrafo único, e, do ECA. II pelo casamento; c Arts e segs. deste Código. III pelo exercício de emprego público efetivo; IV pela colação de grau em curso de ensino superior; V pelo estabelecimento civil ou comer cial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. c Arts , e deste Código. Art. 6 o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. c Arts. 22 a 39 deste Código. c Arts e do CPC. c Arts. 77 a 88 da Lei n o 6.015, de (Lei dos Registros Públicos). c Súm. n o 331 do STF. Art. 7 o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Art. 8 o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir se ão simultaneamente mortos. Art. 9 o Serão registrados em registro público: c Lei n o 6.015, de (Lei dos Registros Públicos). I os nascimentos, casamentos e óbitos; c Arts e segs. deste Código. c Art. 18 da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). II a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; c Art. 5 o, parágrafo único, I, deste Código. III a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; c Art e segs. deste Código. IV a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. c Arts. 7 o e 22 a 39 deste Código. Art. 10. Far se á averbação em registro público: I das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabele ci mento da sociedade conjugal; II dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação; III Revogado. Lei n o , de

3 Capítulo II DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intrans missíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. c Art. 5 o da CF. Art. 12. Pode se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. c Arts. 20 e 402 a 405 deste Código. Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial. c Lei n o 9.434, de (Lei de Remoção de Órgãos e Tecidos). Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruís tico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. c Lei n o 9.434, de (Lei de Remoção de Órgãos e Tecidos). Parágrafo único. O ato de disposição po de ser livremente revogado a qualquer tempo. Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. c Art. 57, 8 o, da Lei n o 6.015, de (Lei dos Registros Públicos). Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. c Art. 5 o, X, da CF. c Arts. 12, 927 e segs. deste Código. c Súm. n o 403 do STJ. Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma. c Art. 5 o, X, da CF. Capítulo III DA AUSÊNCIA c Art. 9 o, IV, deste Código. Seção I Da Curadoria dos Bens do Ausente Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear lhe á cura dor. c Arts a do CPC. c Art. 29, VI, da Lei n o 6.015, de (Lei dos Registros Públicos). c Art. 94, III, f, da Lei n o , de (Lei de Recuperação de Empresas e Falências).

4 Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes. Art. 24. O juiz, que nomear o curador, fixar lhe á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores. c Arts a deste Código. Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador. c Art deste Código. 1 o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. 2 o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos. 3 o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador. Seção II Da Sucessão Provisória Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. c Art. 28, 1 o, deste Código. c Art do CPC. Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: c Art , 1 o, do CPC. I o cônjuge não separado judicialmente; II os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; III os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; c Art deste Código. IV os credores de obrigações vencidas e não pagas. c Art , 2 o, do CPC. Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder se á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. c Art do CPC. 1 o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê la ao juí zo competente. 2 o Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder se á à arrecadação dos bens do ausente pela forma esta belecida nos arts a Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União. c Art. 33 deste Código. c Art do CPC. Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. c Art do CPC. 1 o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo se os bens que lhe deviam caber sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia. c Art. 34 deste Código. 2 o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.

5 Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína. Art. 32. Empossados nos bens, os sucessores provisórios ficarão representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas. Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente. Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos. Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria. Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar se á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo. c Art deste Código. Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de esta be lecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono. Seção III Da Sucessão Definitiva Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas. c Art. 6 o deste Código. c Art , II, do CPC. Art. 38. Pode se requerer a sucessão definitiva, também, provando se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele. c Art , III, do CPC. Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo. Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando se ao domínio da União, quando situados em território federal. c Arts e deste Código. c Art do CPC. Capítulo I TÍTULO II DAS PESSOAS JURÍDICAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: I a União; II os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III os Municípios; IV as autarquias, inclusive as associações públicas; c Inciso IV com a redação dada pela Lei n o , de V as demais entidades de caráter público criadas por lei. c Art , I, deste Código.

6 Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código. c Art. 12, I e II, do CPC. c Art. 20 da Lei n o 4.717, de (Lei da Ação Popular). c Art. 5 o do Dec. lei n o 200, de , dispõe sobre organização da Administração Federal. Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. c Arts. 21, XXIII, c, 37, 6 o, e 173, 5 o, da CF. c Arts. 186 a 188, e 927 a 954 deste Código. c Art. 70, III, do CPC. c Lei n o 4.619, de , dispõe sobre a ação regressiva da União sobre seus agentes. c Arts. 121 a 126 da Lei n o 8.112, de (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I as associações; c Arts. 53 a 61 deste Código. II as sociedades; c Arts. 981 a deste Código. III as fundações; c Arts. 62 a 69, e deste Código. c Art. 11 da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). IV as organizações religiosas; V os partidos políticos; c Incisos IV e V acrescidos pela Lei n o , de VI as empresas individuais de responsabilidade limitada. c Inciso VI acrescido pela Lei n o , de (DOU de ), para vigorar 180 (cento e oitenta) dias após a sua publicação. 1 o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. 2 o As disposições concernentes às associações aplicam se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. 3 o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. c Parágrafo único transformado em 2 o e 1 o e 3 o acrescidos pela Lei n o , de Art. 45. Começa a existência legal das pes soas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. c Arts. 967, 985, 986, 998 e deste Código. c Art. 114 da Lei n o 6.015, de (Lei dos Registros Públicos). c Lei n o 8.934, de (Lei do Registro Público de Empresas Mercantis). Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. Art. 46. O registro declarará: c Art. 120 da Lei n o 6.015, de (Lei dos Registros Públicos). I a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; II o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; III o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e ex trajudicialmente; c Art deste Código.

7 c Art. 12 do CPC. IV se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; V se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; VI as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. c Arts a deste Código. Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo. Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude. Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear lhe á administrador provisório. Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patri mo nial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. c Art deste Código. c Art. 28 do CDC. c Art. 18 da Lei n o 8.884, de (Lei Antitruste). Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua. c Arts a e a deste Código. c Súm. n o 435 do STJ. 1 o Far se á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução. 2 o As disposições para a liquidação das sociedades aplicam se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado. 3 o Encerrada a liquidação, promover se á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica. Art. 52. Aplica se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. c Art. 5 o, V e X, da CF. c Arts. 11 a 21 deste Código. c Súm. n o 227 do STJ. Capítulo II DAS ASSOCIAÇÕES c Arts. 44, 2 o, e 1.155, parágrafo único, deste Código. Art. 53. Constituem se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. Parágrafo único. Não há, entre os asso ciados, direitos e obrigações recíprocos. Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: I a denominação, os fins e a sede da associação; II os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III os direitos e deveres dos associados; IV as fontes de recursos para sua manutenção; V o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos; c Inciso V com a redação dada pela Lei n o , de VI as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução; VII a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. c Inciso VII acrescido pela Lei n o , de Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais. Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.

8 Parágrafo único. Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto. c Art. 61 deste Código. Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. c Caput com a redação dada pela Lei n o , de Parágrafo único. Revogado. Lei n o , de Art. 58. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto. Art. 59. Compete privativamente à assembleia geral: c Caput com a redação dada pela Lei n o , de I destituir os administradores; II alterar o estatuto. c Incisos I e II com a redação dada pela Lei n o , de III e IV Suprimidos. Lei n o , de Parágrafo único. Para as deliberações a que se re fe rem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembleia especialmente con vo cada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores. c Parágrafo único com a redação dada pela Lei n o , de Art. 60. A convocação dos órgãos delibe rati vos far se á na forma do estatuto, garantindo a um quinto dos associados o direito de promovê la. c Artigo com a redação dada pela Lei n o , de Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes. 1 o Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em restituição, atua lizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da associação. 2 o Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do seu patri mônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União. Capítulo III c Arts , parágrafo único, e 1.799, III, deste Código. DAS FUNDAÇÕES c Art. 11 da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá la. c Art. 65 deste Código. c Arts. 114 e 120 da Lei n o 6.015, de (Lei dos Registros Públicos). Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. c Art deste Código. Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é obrigado a transferir lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão regis tra dos, em nome dela, por mandado judicial.

9 Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz. Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo insti tui dor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público. c Arts a do CPC. Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas. 1 o Se funcionarem no Distrito Federal, ou em Território, caberá o encargo ao Ministério Público Federal. c O STF, por unanimidade de votos, julgou procedente a ADIN n o , para declarar a inconstitucionalidade deste parágrafo, sem prejuízo da atribuição ao Ministério Público Federal da veladura pelas fundações federais de direito público, funcionem, ou não, no Distrito Federal ou nos eventuais Territórios (DJ de ). 2 o Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público. c Lei n o 8.625, de (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público). Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma: I seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação; II não contrarie ou desvirtue o fim desta; III seja aprovada pelo órgão do Ministério Público, e, caso este a denegue, poderá o juiz supri la, a requerimento do interessado. Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná la, se quiser, em dez dias. Art. 69. Tornando se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a ex tinção, incorporando se o seu patri mônio, salvo disposição em contrário no ato cons titutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante. c Art do CPC. TÍTULO III Do Domicílio Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. c Arts. 94 a 98, 100, I a III, e 111 do CPC. c Arts. 7 o, 10 e 12 da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). c Art. 127 do CTN. Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternada men te, viva, considerar se á domicílio seu qual quer delas. c Art. 94, 1 o, do CPC. Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem. c Art. 94, 1 o, do CPC. Art. 73. Ter se á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. c Art. 94, 2 o, do CPC. c Art. 7 o, 8 o, da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). Art. 74. Muda se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar. Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem. Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I da União, o Distrito Federal; II dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

10 III do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; IV das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas direto rias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. c Art. 109, 1 o a 4 o, da CF. c Art. 100, IV, do CPC. 1 o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. c Súm. n o 363 do STF. 2 o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver se á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela cor responder. c Art. 88, I, e parágrafo único, do CPC. Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença. c Art. 7 o, 7 o, da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). c Art. 98 do CPC. Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve. Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. c Arts. 95 e 111 do CPC. c Súm. n o 335 do STF. Capítulo I Seção I Livro Ii Dos Bens TÍTULO ÚNICO Das Diferentes Classes de Bens Dos Bens Considerados em Si Mesmos Dos Bens Imóveis Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. c Art deste Código. Art. 80. Consideram se imóveis para os efeitos legais: I os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; c Art deste Código. II o direito à sucessão aberta. c Arts e deste Código. Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: I as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; II os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reem pre garem. c Art. 84 deste Código. Seção II Dos Bens Móveis Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico social. Art. 83. Consideram se móveis para os efeitos legais:

11 I as energias que tenham valor econômico; II os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; c Art deste Código. III os direitos pessoais de caráter patri mo nial e respectivas ações. c Arts. 233 a 965 deste Código. Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. c Art. 81, II, deste Código. Seção III Dos Bens Fungíveis e Consumíveis Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. c Art. 579 deste Código. Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação. Seção IV c Arts. 257 a 263, 314, 504, 1.199, a e deste Código. Dos Bens Divisíveis Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. Seção V Dos Bens Singulares e Coletivos Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham desti na ção unitária. Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. Capítulo II Dos Bens Reciprocamente Considerados Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. c Arts. 233, 287 e 364 deste Código. Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso. Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. Art. 96. As benfeitorias podem ser vo luptuárias, úteis ou necessárias. c Arts a e 1.922, parágrafo único, deste Código. 1 o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. 2 o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. 3 o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore. c Arts a deste Código. Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. c Arts a deste Código.

12 Capítulo III c Arts. 20 e 26 da CF. c Art. 1 o da Lei n o 4.717, de (Lei da Ação Popular). c Dec. lei n o 25, de , organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. c Dec. lei n o 9.760, de (Lei dos Bens Imóveis da União). Dos Bens Públicos Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. Art. 99. São bens públicos: I os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Art Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalie náveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. Art Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. c Arts. 183, 3 o, e 191, parágrafo único, da CF. c Arts a deste Código. c Art. 200 do Dec. lei n o 9.760, de (Lei dos Bens Imóveis da União). c Súm. n o 340 do STF. Art O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. Capítulo I Livro Iii Dos Fatos Jurídicos TÍTULO I Do Negócio Jurídico Disposições Gerais Art A validade do negócio jurídico requer: I agente capaz; c Arts. 3 o, 4 o, 166, I, e 171, I, deste Código. II objeto lícito, possível, determinado ou determinável; c Art. 166, II e III, deste Código. III forma prescrita ou não defesa em lei. c Art. 166, IV, deste Código. c Art. 51 do CDC. Art A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum. c Arts. 87, 88, 171, I, e 889 a 895 deste Código. Art A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado. c Arts. 121 a 130 deste Código. Art A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. c Arts. 183 e 212 deste Código.

13 Art Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. c Arts. 114, 1.225, e deste Código. c Art. 366 do CPC. c Art. 26 da Lei n o 6.766, de (Lei do Parcelamento do Solo). Art No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato. Art A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. Art O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa. Art Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas con subs tanciada do que ao sentido literal da linguagem. c Arts. 819 e deste Código. c Arts. 46 a 48 e 51 do CDC, sobre interpretação dos contratos. c Art. 4 o da Lei n o 9.610, de (Lei de Direitos Autorais). Art Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa fé e os usos do lugar de sua celebração. Art Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam se estritamente. c Arts. 392, 424 e 819 deste Código. Capítulo II Art Os poderes de representação conferem se por lei ou pelo interessado. Da Representação Art A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado. c Art. 213, parágrafo único, deste Código. Art Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo. c Arts. 171 a 184 deste Código. Parágrafo único. Para esse efeito, tem se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em quem os poderes houverem sido subestabele cidos. Art O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos atos que a estes excederem. Art É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou. c Arts. 171 a 184 deste Código. Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear se a anulação prevista neste artigo. c Arts. 3 o a 5 o deste Código. Art Os requisitos e os efeitos da representação legal são os estabelecidos nas normas respectivas; os da representação voluntária são os da Parte Especial deste Código. Capítulo III Da Condição, do Termo e do Encargo Art Considera se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. c Arts. 126, 127 e deste Código. Art São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes. c Art. 51 do CDC.

14 c Súm. n o 60 do STJ. Art Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados: I as condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas; II as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita; III as condições incompreensíveis ou contraditórias. Art Têm se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolu ti vas, e as de não fazer coisa impossível. Art Subordinando se a eficácia do negócio jurídico à condição sus pensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. c Arts. 131, 199, I, 234, 509,1.809 e deste Código. c Art. 6 o, 2 o, da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). Art Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis. Art Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido. c Art. 474 deste Código. Art Sobrevindo a condição resolu tiva, extingue se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa fé. Art Reputa se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo imple mento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu im plemento. Art Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá lo. Art O termo inicial suspende o exer cício, mas não a aquisição do direito. c Arts. 125 e deste Código. c Art. 6 o, 2 o, da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). Art Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam se os prazos, excluído o dia do começo, e incluí do o do vencimento. c Art. 184 do CPC. c Art. 10 do CP. c Art. 798 do CPP. c Art. 775 da CLT. 1 o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar se á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil. c Art. 175 do CPC. c Leis n os 662, de , 6.802, de , e 7.466, de , dispõem sobre feriados nacionais. 2 o Meado considera se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia. 3 o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência. c Lei n o 810, de , define o ano civil. 4 o Os prazos fixados por hora contar se ão de minuto a minuto. Art Nos testamentos, presume se o prazo em favor do herdeiro, e, nos contratos, em proveito do devedor, salvo, quanto a esses, se do teor do instrumento, ou das circunstâncias, resultar que se estabeleceu a benefício do credor, ou de ambos os contratantes. c Art deste Código. Art Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exequíveis desde logo, salvo se a execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo. c Arts. 331 e 939 deste Código.

15 Art Ao termo inicial e final aplicam se, no que couber, as disposições relativas à condição suspensiva e resolutiva. Art O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. c Arts. 125 e 131 deste Código. c Art. 6 o, 2 o, da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redação da ementa alterada pela Lei n o , de ). Art Considera se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico. Capítulo IV Dos Defeitos do Negócio Jurídico Seção I Do Erro ou Ignorância c Art. 178, II, deste Código. Art São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio. c Art. 171, II, deste Código. c Art. 404, II, do CPC. Art O erro é substancial quando: I interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais; II concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante; c Arts , 1.557, e deste Código. III sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico. Art O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante. Art A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta. Art O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstân cias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada. c Art deste Código. Art O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade. Art O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá la na conformidade da vontade real do manifestante. Seção II c Art. 178, II, deste Código. Art São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa. c Arts. 171, II, e 180 deste Código. c Art. 404, II, do CPC. Do Dolo Art O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo. Art Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando se que sem ela o negócio não se teria celebrado. c Art. 766 deste Código. Art Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou. c Arts. 402 a 405 deste Código.

16 Art O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos. c Arts. 275 a 285 e 402 a 405 deste Código. Art Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá lo para anular o negócio, ou reclamar indenização. Seção III Da Coação c Art. 178, I, deste Código. Art A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens. c Arts. 171, II, e deste Código. c Art. 404, II, do CPC. c Art. 146 do CP. Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação. Art No apreciar a coação, ter se ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela. Art Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial. Art Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos. c Arts. 275 a 285 e 402 a 405 deste Código. Art Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto. c Arts. 402 a 405 deste Código. Seção IV Do Estado de Perigo c Art. 178, II, deste Código. Art Configura se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. Parágrafo único. Tratando se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias. c Art. 171, II, deste Código. Seção V Da Lesão c Arts. 178, II, e 884 a 886 deste Código. Art Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 1 o Aprecia se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico. 2 o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. c Art. 171, II, deste Código. Seção VI Da Fraude Contra Credores c Arts. 178, II, e deste Código. c Arts. 593 e 813, II, b, e III, do CPC. c Art. 185 do CTN. c Art. 216 da Lei n o 6.015, de (Lei dos Registros Públicos).

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